domingo, 22 de setembro de 2013

NOVENA DAS ROSAS DE SANTA TERESINHA DO MENINO JESUS


0RAÇÃO 

Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo, eu Vos agradeço todos os favores, todas as graças com que enriquecestes a alma de Vossa serva Santa Terezinha do Menino Jesus, durante os 24 anos que passou na terra e, pelos méritos de tão querida Santinha, concedei-me a graça que ardentemente Vos peço (faça o pedido da graça que deseja) - se for conforme a Vossa Santíssima vontade e para salvação de minha alma. Ajudai minha fé e minha esperança, ó Santa Terezinha, cumprindo mais uma vez sua promessa de que ninguém Vos invocaria em vão, fazendo-me ganhar uma rosa, sinal de que alcançarei a graça pedida.

"Reza-se em seguida 24 vezes:

"Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo, assim como era no princípio, agora e sempre, por todos os séculos e séculos, amém." Santa Terezinha do Menino Jesus, rogai por nós.

Rezar 1 Pai-Nosso, 1 Ave Maria


NOVENA A SANTA TERESINHA DO MENINO JESUS



Introdução ( todos os dias).

Em nome do Pai...

Canto: Abre, Senhor, os meus lábios pois quero entoar a canção que vem da fonte da vida e toma o meu coração. Abre,Senhor, os meus lábios e toma o meu coração.

ORAÇÃO: Deus Pai de ternura infinita, Cristo Jesus, Cordeiro de vida eterna, Espirito Santo, amor do Pai e do Filho, imploramo-vos as luzes e devoção necessárias para louvar o vosso nome, na vida e santidade de vossa serva Santa Teresinha do menino Jesus. Que o amor , por vós derramado na vida desta filha do Carmelo e da Igreja, possa espalhar-se generosamente em nossa vida e na vida daqueles(as) por quem rezaremos esta novena. Amém.

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Cardeal Stanislaw Rilko envia carta agradecendo os bispos brasileiros pela JMJ Rio 2013


O Cardeal polonês Stanislaw Rilko, presidente do Pontifício Conselho para os Leigos, enviou O Presidente do Pontifício Conselho para os Leigos, Cardeal Stanislaw Rylko, enviou nesta quarta-feira, 18, uma carta ao presidente da CNBB, Cardeal Raymundo Damasceno Assis, agradecendo o trabalho desenvolvido pela Conferência na preparação e realização da Jornada Mundial da Juventude Rio 2013 e “a todos os que se empenharam para o bom êxito da Jornada Mundial da Juventude 2013”.

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O Arcebispo Müller fala da teologia da libertação

O Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, Dom Gerhard Müller, falou recentemente sobre a teologia da libertação e expressou as suas opiniões sobre esta corrente teológica da Igreja Católica.

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O Papa Francisco explica como é a sua vida de oração

O Papa Francisco compartilhou numa recente entrevista como é a sua vida de oração cotidiana. Além da Missa e do Rosário diários, o Santo Padre contou que prefere a Adoração ao Santíssimo pelas tardes e explicou que para ele a oração é sempre "memoriosa".

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O que o Papa Francisco realmente disse sobre o aborto e os homossexuais na nova entrevista

Nesta quinta-feira 19 de setembro, 16 revistas jesuítas em todo o mundo publicaram uma extensa entrevista feita no mês de agosto ao Papa Francisco pelo Padre Antonio Spadaro, SJ, diretor da revista La Civiltá Cattolica –uma publicação jesuíta que é revisada pela Secretaria de Estado do Vaticano– cujo conteúdo foi manipulado por diversos meios de comunicação tentando apresentar o Santo Padre como oposto à luta pró-vida e pró-família, concretamente nos temas do aborto e da homossexualidade.

Santuário de Aparecida se unirá em oração a outros santuários do mundo em outubro


APARECIDA, 20 Set. 13 / 03:53 pm (ACI).- Segundo informação divulgada pelo portal A12, o Santuário Nacional de Aparecida participará da "Jornada Mariana" promovida nos dias 12 e 13 de outubro, pelo Pontifício Conselho para a Nova Evangelização com o tema: "Bem-aventurada aquela que acreditou".

Pensamento do Papa está por cima de ideologias de esquerda ou direita, dizem peritos

foto Grupo ACI

MADRI, 20 Set. 13 / 03:54 pm (ACI/Europa Press).- Peritos consideram que o pensamento do Papa Francisco está por cima do fato de ser de esquerda ou de direita, coincidem em que a entrevista concedida a Civiltà Cattolica pode ajudar a conhecer melhor o Pontífice, a ver o seu tom "fresco" e "espontâneo", e advertem que não pode ser valorizada como uma encíclica, nem se vê nela descontinuidade com os seus predecessores.

O Papa frente ao aborto: "Nossa resposta é um sim decidido e sem hesitações à vida"

Íntegra do discurso aos ginecologistas católicos hoje


VATICANO, 20 Set. 13 / 02:58 pm (ACI).- O Papa Francisco reiterou nesta manhã a sua clara postura ante a "cultura do descartável" do aborto, que procura a eliminação dos seres humanos mais frágeis, e disse que "a nossa resposta a esta mentalidade é um ‘sim’ decidido e sem hesitações à vida" que é sempre sagrada e inviolável.

Você sabia que:


O Espírito Santo é "Consolador" porque sua missão é a de acompanhar e fortalecer aos cristãos em sua luta quotidiana por ser fiéis aos desígnios de Deus.

TERÇOS – VÍDEOS

TERÇO DA DIVINA PROVIDÊNCIA
 

TERÇO DE CURA E LIBERTAÇÃO
 

TERÇO DA FÉ
 

TERÇO DO ESPÍRITO SANTO
 

TERÇO DA LIBERTAÇÃO CANTADO - JOÃO GREGÓRIO

TERÇO DA MISERICÓRDIA - VÍDEOS






"Quando rezarem este Terço junto aos agonizantes, Eu me colocarei entre o Pai e a alma agonizante, não como justo Juiz, mas como Salvador misericordioso".

JESUS, EU CONFIO EM VÓS!!!

LITURGIA DAS HORAS

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Mensagens diárias prá vc

Terço - Mistérios Gloriosos - Quarta-Feira e Domingo


Terço do Rosário: Mistérios Gloriosos





Oração do Angelus - Padre Antonello - VÍDEO



São Alonso de Orozco - 22 de setembro


AFONSO DE OROZCO
Presbítero da Ordem de Santo Agostinho, Santo
(1500-1591)

Nasceu em Ortopesa, Toledo (Espanha). Era o ano de 1500 e seus pais, católicos fervorosos, puseram-lhe o nome de Afonso ou Alonso em honra de Santo Ildefonso, que tinha sido defensor da virgindade de Maria.Estudou em Talavera de la Reina e serviu como menino de coro na Catedral de Toledo. Teve a música como grande paixão ao longo da sua vida. Enviado a Salamanca para continuar os seus estudos, sentiu-se atraído pelo ambiente de santidade do convento dos Agostinianos, tendo entrado na Ordem, onde fez os primeiros votos em 1523, sendo prior do convento São Tomás de Vilanova.

Bem-aventurado Inácio de Santhiá - 22 de Setembro

Inácio de Santhiá
Bem-aventurado
(1686-1770)
Lourenço Maurício nasceu no dia 5 de junho de 1686, em Santhiá, província de Vercelli, Itália. Era o quarto de seis filhos, da rica família dos Belvisotti, cristã, bem posicionada e muito conceituada socialmente. Aos sete anos, ficou órfão de pai, mas a sua mãe cuidou para que os filhos recebessem uma excelente instrução por meio de um sacerdote piedoso. Assim, além de uma formação literária invejável, ele cresceu na oração e amadureceu a sua vocação sacerdotal.

São Maurício e companheiros mártires - 22 de Setembro





Hoje Roma, muitas vezes é chamada de Cidade Eterna, onde encontramos a Cátedra de São Pedro, ocupada pelo atual Papa Francisco.

LITURGIA DIÁRIA - O Domingo – Crianças

Dia 22 – MISSA DO 25º DOMINGO DO TEMPO COMUM

Fiéis ao evangelho!

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 22/09/2013

22 de Setembro de 2013

Ano C


Lc 16,1-13

Comentário do Evangelho

É preciso sair do comodismo; o Reino de Deus exige empenho, inteligência, discernimento.

Esta parábola do início do capítulo 16 de Lucas dá continuidade ao capítulo precedente. Em que consiste esta conexão entre os capítulos 15 e 16? É o que podemos chamar de “elemento destoante”. O filho mais jovem admite a seu pai que ele pecou (vv. 18.21) e reconhece não ser mais digno de ser chamado “seu filho” (vv. 19.21). No entanto, sua motivação para voltar para a casa do pai é o desejo da própria preservação. Sua motivação não é estar de novo com o seu pai, mas ter o pão dos empregados do seu pai (cf. v. 17). O capítulo 16 continua o discurso do capítulo 15, mas o auditório é outro; agora se trata dos discípulos (cf. v. 1).
É outra história, a do “administrador injusto ou desonesto” (cf. v. 8). É preciso cuidado para interpretar bem o que a parábola diz, do contrário poderia induzir a erro, considerando que Jesus elogia a desonestidade do administrador. O que é louvada nesta parábola é a habilidade de uma pessoa de empregar meios para alcançar determinado fim; ele utiliza sua inteligência para encontrar o meio de assegurar sua felicidade.
O que preocupa Jesus são os meios para entrar no Reino de Deus – é exatamente isso que a parábola enfatiza. Não quaisquer meios, pois é preciso entrar pela “porta estreita”. A porta que dá acesso ao Reino de Deus é o próprio Jesus. Jesus urge para os discípulos deixarem a passividade e empreenderem tal “sabedoria” a fim de alcançar o seu objetivo, a saber, entrar no Reino de Deus. Assim como o filho mais novo da parábola do pai misericordioso escolhe os meios para salvar a própria vida, da mesma forma o administrador desonesto é louvado por ter-se aplicado em encontrar os meios pelos quais poderia ter a sua vida salva. Não é, reiteramos, elogio à desonestidade, mas ao esforço de buscar os meios para ter a vida salva. Esta é a lição dada aos discípulos e ao leitor do evangelho: é preciso sair do comodismo; o Reino de Deus exige empenho, inteligência, discernimento. A máxima de Santo Inácio de Loyola nos parece bem adequada aqui: “Fazei tudo como se tudo dependesse de nós e espera tudo como se tudo dependesse de Deus.

Vivendo a Palavra

A qual dos senhores eu sirvo? A Deus ou ao mundo? O que tenho feito com as pequenas coisas – os dons e bens que recebi do Pai – mostra a minha fidelidade a Deus e aos Irmãos, ou estou ajuntando tesouros que a traça rói e a ferrugem consome? A resposta não está nas nossas palavras, mas no nosso jeito de viver.

Meditação

Você se considera uma pessoa rica? - Em que consiste sua riqueza? - Qual é a maior riqueza que você possui? - Você tem responsabilidade na administração de bens de outros? - Como se comporta?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R

REFLEXÕES DE HOJE


22 de SETEMBRO – DOMINGO


XXV DOMINGO COMUM - Lc 16,1-13


“Não podeis servir a Deus e ao Dinheiro”

As palavras do profeta Amós (I leitura) e as de Jesus convidam-nos a refletir sobre a amarga realidade das coisas que hoje em dia é muito difícil poder fugir e na qual nos encontramos continuamente lutando contra todo tipo de manifestação sua: a realidade da injustiça, da maldade, da corrupção, da desonestidade. Ora, se a própria Bíblia cita, em vários livros, episódios de opressão, de exploração, é porque estes sempre foram uma constante na história da humanidade e não é de admirar que ainda hoje experimentemos algo igual.
Estranhamente, no Evangelho de hoje, Jesus fala de uma pessoa corrupta para ensinar algo útil para a nossa vida de cristãos. Mas como é possível elogiar um homem que se apropria indevidamente de bens alheios e faz amigos à custa do patrão?
“Havia um homem rico que tinha um administrador, e este foi acusado...”: é assim que começa a parábola do Evangelho deste domingo, o relato de um administrador que, durante anos, cometia fraudes contra o seu patrão, até que não conseguiu mais. É uma história que se repete desde há muito tempo até hoje, semelhante a tantas histórias dos nossos dias que continuamente lemos nos jornais e escutamos nos telejornais: histórias de fraudes e furtos, arquitetadas com perfeição, por pessoas, talvez muito notáveis, que roubam grandes quantias de dinheiro, prejudicando grandes e pequenos. Não é uma novidade, e digamos logo, nem mesmo é raro: é cada vez mais comum ouvir e ver casos assim; mas sempre chega o momento da verdade, quando são descobertas as fraudes. Começa a caça ao ladrão, que obviamente, nunca está sozinho e faz de tudo para escapar. Desonestidade, engano, fraude: é a lógica do “mundo”, a lógica dos espertalhões que não têm escrúpulos em enriquecer às custas dos mais pobres; contra essa lógica, só aparentemente vencedora, a liturgia repropõe as palavras duras do profeta Amós, o “pastor, cultivador de sicómoros” chamado por Deus a admoestar todos, pertencentes às altas classes da cidade da Samaria que exploravam os pobres e oprimiam os fracos.
A parábola fala precisamente de um homem rico que soube que seu empregado o estava roubando, e, por isso, ele exige uma prestação de contas antes de demitir tal empregado; este, por sua vez, com muita esperteza, raciocina: ‘vou ser demitido, não tenho como me defender. Como vou me sustentar? Não posso encarar um trabalho braçal e tenho vergonha de pedir esmolas. Já sei o que vou fazer. Vou diminuir as dívidas que as pessoas têm com meu patrão; assim, elas ficam-me devendo este favor e por isso, vão- me ajudar com algo enquanto eu estiver desempregado’.
Muito espertinho o empregado! Na época, a cobrança de juros era proibida pela Lei, assim, para obter o máximo dos outros, os vendedores diminuíam medidas para ganhar mais, aumentavam pesos quando vendiam, adulteravam balanças, compravam os pobres com um par de sandálias (ou hoje com uma prótese dentária ou um exame de vista), nada diferente do que existe por aí em todos os âmbitos da sociedade. Então, aquele empregado resolve reduzir as contas devidas ao seu valor real, perdendo os juros para o patrão e fazendo amigos para si mesmo. Usou o presente para providenciar o futuro.
Jesus com esta parábola constata: “realmente, os filhos 'deste mundo' são mais espertos em seus negócios do que os filhos da luz”. Somo filhos da luz, seguimos a luz do mundo que é Jesus; mas, muitas vezes, como cristãos, faltam-nos a prontidão e o zelo daquele administrador da parábola em vez de ficarmos lamentando e reclamando.
Por isso, Jesus com base nessa verdade, dá três orientações com relação ao uso do dinheiro. Primeiramente, que devemos usar o dinheiro em favor do nosso próximo. Os bens que Deus confia a nossa administração não devem ser gastos de maneira egoísta em vista de uma “boa vida”, mas devem ser usados conforme à vontade de Deus. Ou seja, sendo uma bênção para o outro. Jesus fala de dinheiro, mas aí devemos incluir tudo o que é bem terreno: as nossas capacidades, talentos, educação recebida etc. Tudo deve ser administrado fielmente e não pode ser esbanjado para nos engrandecer e para o bem da nossa pessoa. A maneira como nos relacionarmos com o dinheiro contará muito para o nosso bem espiritual.
Em segundo lugar, ele nos ensina que em tudo o que fizermos devemos ter bem claro na mente a honestidade: quem é fiel, quem é honesto no pouco, será no grande. Quem é desonesto nas pequenas coisas, também o será nas grandes; não podemos nos enganar e pensar que nas grandes coisas nos comportaremos de modo diferente. Até mesmo nas mínimas coisas da nossa vida, devemos ser honestos, principalmente com Deus.
Por fim, Jesus nos alerta para o perigo do dinheiro atrapalhar a nossa relação com Deus. Pois, estando envolvidos somente com o lucro, corremos o risco de o colocarmos no lugar de Deus, já que não se pode servir ao mesmo tempo a dois senhores.
Às vezes, pensamos que ser cristãos significa ser ingénuos; que o cristão deve rejeitar as espertezas do mundo, deve opor-se aos compromissos do mundo e às astúcias da sociedade, deve evitar a ambiguidade e a vida dupla dos prepotentes: numa palavra deve ser simples. É! Mas devemos entender que não podemos ser ingénuos. Jesus não elogia quem age de maneira desonesta, mas ele nos convida a usarmos da esperteza como aquele empregado desonesto que viu que aqueles bens estavam prestes a acabar e descobriu que com eles poderia buscar valores mais duradouros, como os amigos que fazemos quando praticamos o amor ao próximo.
Não podemos servir absolutamente a dois senhores, devemos escolher: ou Cristo ou o dinheiro; e é uma escolha radical, uma escolha urgente, ontem e hoje mais do que ontem, exatamente porque no nosso tempo, prevalece a cultura do ter e a mentalidade que vale mais quem tem. Portanto, o ser discípulo de Cristo, não admite compromissos nem acomodações; e se, como filhos da luz, escolhemos segui-lo, como Ele devemos fazer-nos dom de amor ao próximo, aquele próximo que um dia nos acolherá nas moradas eternas.

FONTE: Postado no google+ pelo
Sacerdote de Lisboa

Liturgia comentada

Presta contas! (Lc 16, 1-13)
Esta parábola do administrador desonesto costuma escandalizar muita gente. De fato, uma leitura superficial parece dar a entender que o Mestre faz elogios a um safado. Claro que não! A falta de ética do corrupto – para usar termos bem atuais – era (e é) execrável. Mentira e falsidade jamais receberiam elogios do Mestre da Verdade!
O que Jesus quer ensinar é bem outra coisa: se os fiéis dedicassem por sua salvação (e pela salvação dos outros!) o mesmo empenho e a mesma inteligência que os homens do mundo dedicam a seus negócios escusos e duvidosos, pouca gente se perderia.
Mas não é sobre isto que eu quero refletir hoje. Claro que devemos prestar contas de nossa vida ao seu término. Mas não devemos cair na ilusão de que seremos capazes de acumular tantos méritos, a ponto de podermos apresentar a Deus uma fatura e dele cobrar nosso direito ao céu. A salvação é sempre graça, grátis, dom. Antes, será com trajes de mendigo que nos apresentaremos ao Senhor.
É exatamente disso que falo – um tema tipicamente teresiano - em meu soneto “Balanço”:

Quando chegar ao fim a minha vida,
Toda cheia de curvas e de dobras,
Ah! não contes, Senhor, as minhas obras
A ver se a recompensa é merecida!

Minha justiça é logo corrompida...
Minhas boas ações, apenas sobras...
Eu fui um fariseu: minhas manobras
São ruínas em pó, massa falida...

Quando chegar ao fim destes meus dias,
Sei que terei as minhas mãos vazias
E a túnica bem rota de um mendigo!

E, por saber que tudo logo passa,
Eu me abandono inteiro à tua graça,
Pois só o Amor eu levarei comigo...

Orai sem cessar: “Deus tenha piedade de nós e nos abençoe!” (Sl 67 [66], 1)
Texto de  Antônio Carlos Santini, da Comunidade Católica Nova Aliança.

Liturgia de 22.09.2013 - 25º DTC - Deus ou Dinheiro?

 


22 de setembro – 25º DOMINGO DO TEMPO COMUM

O BOM USO DAS RIQUEZAS: DESAPEGO


I. INTRODUÇÃO GERAL

Num tempo de esbanjamento desbragado; num tempo em que se pretende resolver o desequilíbrio social estimulando o consumo de produtos que mais complicam que ajudam e, além disso, ameaçam o ambiente natural; num tempo de narcisismo alimentado pela insaciável febre de compras e pela alienação induzida pelas mídias individuais, alcançam-nos, oportunamente, as severas advertências do profeta-agricultor Amós e do profeta-carpinteiro Jesus a respeito das riquezas.

II. COMENTÁRIO DOS TEXTOS BÍBLICOS

1. I leitura (Am 8,4-7)

Amós denuncia a injustiça institucionalizada no reino do Norte (Israel). Sua atuação se situa no momento em que já começava a declinar o “século do ouro” de Israel, no tempo de Jeroboão II (por volta de 750 a.C.). Faltavam poucos anos para o reino ser invadido, e o povo, deportado pelos assírios (722 a.C.). Entretanto, porém, reinava a riqueza injusta, fonte de opressão, uns poucos tendo tudo e quase todos tendo quase nada.
O pecado dos “poucos” não é contra tal ou tal mandamento; inclusive, eles observam as festas religiosas – mas com que espírito (cf. Am 8,5)! Pecaminosa é sua atitude global, caricatura da justiça e misericórdia que Deus espera de seu povo. Assim, Amós 8,4-6 é uma censura eloquente, denunciando que os ricos se tornam sempre mais ricos e os pobres, sempre mais pobres. No v. 7 ressoa a ameaça do juízo.

2. Evangelho (Lc 16,1-13)

O evangelho parece ir na direção oposta da leitura do profeta Amós. Traz o texto conhecido como a “parábola do administrador desonesto”, na qual o dono da fazendo louva a ação pouco escrupulosa de seu administrador! É uma parábola que escandaliza, e é isso que Jesus quer, pois se contasse só coisas com que todo mundo está de acordo ninguém prestaria atenção! Ora, entenda-se bem: Jesus não propõe como modelo tudo o que esse administrador andou fazendo! Só quer ressaltar a sua “prudência” (= previdência), o resto não!
Jesus quer ensinar que a inteligência no uso dos bens deste mundo faz parte do Reino de Deus, em dois sentidos: 1) utilizá-los prevendo a crise (juízo); 2) utilizá-los para fazer amigos para a eternidade (caridade). Inteligente é quem sabe escolher de quem ele será amigo, enquanto ainda tem oportunidade.
Vejamos o texto de perto. Diante da iminente demissão por causa de má administração da fazenda, o administrador comete umas fraudes em favor dos devedores do patrão, para poder contar com o apoio deles na hora em que for posto para a rua. Será um exemplo? Num certo sentido, sim: era um homem que enxergava mais longe que seu nariz. Porém, não o devemos imitar na sua injustiça, mas na sua previdência. Não vem ao caso argumentar que os administradores costumavam definir pessoalmente sua “comissão” dos bens do patrão e que, portanto, esse administrador não foi propriamente injusto, mas apenas desistiu de sua comissão. Jesus mesmo o chama de administrador injusto (16,8). Mas mereceu elogios, até do patrão prejudicado, porque agiu com previdência. Sabia – melhor que aquele fazendeiro estúpido descrito em Lc 12,16-21 – que sua posição era precária, e tomou providências. Sem esconder a imoralidade desse homem, Jesus observa que os “filhos das trevas” são geralmente mais espertos, nos seus negócios, que os filhos da luz. Ter consciência da precariedade das riquezas e utilizar as últimas chances para ganhar amigos para o futuro, eis o que Jesus quis ensinar.
O grande amigo que devemos ganhar para o futuro é Deus mesmo (“ser rico perante Deus”, Lc 12,21). Ganhamo-lo através dos pequenos amigos: seus filhos. A iminência do juízo (Lucas tomava isso bastante literalmente) nos deve levar à prática da caridade. Entenda-se bem: não se trata de fazer caridade para “comprar o céu”, mas para – com os olhos fitos na realidade definitiva que é Deus, Pai de bondade – transformar nossa vida numa prática que combine com ele. Já que sabemos o que é definitivo, ajamos em conformidade: sejamos misericordiosos como Deus é misericordioso (cf. Lc 6,35b-36).
O encontro com os amigos das “moradas eternas” inclui os coxos, cegos, estropiados, os pobres em geral, os que são convidados para o banquete eterno (cf. Lc 14,12-14.15-24). Temos amplas oportunidades de usar o “vil dinheiro” para conquistar esses amigos. Será que o dinheiro é vil? Não há dúvida. Não há um dólar que não seja manchado de opressão e exploração. Através dos bancos que investem minha aplicação compulsória do Imposto de Renda, estou investindo em indústria bélica, em projetos que acabam com o meio ambiente e assim adiante…
O dinheiro participa do sistema que o gera. O fato de eu poder “comer como um padre” participa de uma estrutura em que muitos não podem fazer isso. Então, alimentado como um padre, devo pelo menos fazer tudo o que posso para que os outros possam alimentar-se assim também. Ou estar disposto a não mais comer como um padre, pois esta não é a realidade definitiva. A caridade, pelo contrário, é definitiva e não perece nunca (cf. 1Cor 13).

3. II leitura (1Tm 2,1-8)

A 2ª leitura, extraída da leitura contínua das cartas de Paulo, trata de um tema diferente das outras. Paulo continua a reflexão em torno do anúncio da reconciliação que ele deve proclamar entre os gentios (cf. domingo passado). Nesse espírito, insiste na oração da comunidade, oração de agradecimento e intercessão por todos os homens (cf. também 17º domingo comum). O foco está na comunidade orante, no culto da comunidade, que comporta aspectos de petição, de adoração, de intercessão e de ação de graças. Todos precisam suplicar e devem agradecer, pois Jesus salvou a todos, sendo mediador único, dado em resgate por nós. Essa é a verdade que salva. A comunidade está diante de Deus rezando e agradecendo por todos, elevando suas mãos, purificadas pela prática da caridade, como as mãos do Crucificado.
Nós devemos traduzir nossa busca de unidade e reconciliação no fato de tornar-nos mediadores de todos, assim como Cristo reconciliou a todos, tornando-se mediador, por sua morte salvadora. A última frase (2,8) pode servir de motivação para que a comunidade reze, por exemplo, o Pai-Nosso, com as mãos elevadas ao céu, “sem ira nem rancor”.

III. PISTAS PARA REFLEXÃO

A riqueza bem utilizada: nesta e na próxima semana, a liturgia dominical está usando os textos de Amós como “aperitivo” para, depois, se alimentar com as palavras de Jesus. Hoje ouvimos na 1ª leitura uma crítica inflamada de Amós contra os que “compram os pobres por dinheiro”. Mas no evangelho, Jesus conta uma parábola que parece louvar o suborno que um administrador de fazenda comete para “comprar” amigos para o dia em que ele for despachado do seu serviço. Admiramos que Jesus escolheu esse exemplo para explicar que ninguém pode servir a dois senhores: Deus e o dinheiro.
Ninguém pode servir a Deus e ao dinheiro (cf. Lc 16,13). Há pessoas que observam as prescrições do culto, mas interiormente estão longe de Deus (cf. Is 29,13). Observam o sábado e a “lua nova” – festa religiosa tradicional no antigo Israel –, mas interiormente pensam em como explorar, logo depois, os pobres e os oprimidos com uma avareza sem fim: convertem em lucro até o refugo do trigo (Am 8,6; 1ª leitura). Para nada servem seus cultos e orações: Deus não os esquecerá (Am 8,7)! E, quanto aos oprimidos, Deus os levantará (salmo responsorial). As palavras de Amós nos advertem a respeito do vazio da riqueza procurada por si mesma. A riqueza não apenas não nos acompanha (cf. Lc 13,16-21), ela pode tornar-se causa de nossa condenação. Que dizer, então, de uma sociedade que coloca tudo a serviço do lucro?
Aí está a fineza de Jesus. Mostra que nem mesmo um administrador inescrupuloso alveja somente o dinheiro. Esse “filho das trevas” é previdente, larga peixe pequeno para apanhar grande. Diminui o débito dos devedores para lograr a amizade das pessoas, que vai lhe ser muito mais útil que o dinheiro.
A lição para nós é: dar preferência àquilo que combina com Deus e o seu projeto, acima da riqueza material. E o projeto de Deus é: justiça e amor para com os seus filhos, em primeiro lugar os pobres.
A riqueza de nossa sociedade deve ser usada para estarmos bem com os pobres. A riqueza é passageira. Se vivermos em função dela, estaremos algum dia com a calça na mão. Mas se a tivermos investido num projeto de justiça e fraternidade para com os mais pobres, teremos ganho a amizade deles e de Deus, para sempre.
Observe-se que Jesus declara o dinheiro injusto – todo e qualquer dinheiro. Pois, de fato, o dinheiro é o suor do operário acumulado nas mãos daqueles que se enriquecem com o trabalho dele. Todo o dinheiro tem cheiro de exploração, de capital não invertido em bens para os que trabalham. Mas já que a sociedade, por enquanto, funciona com este recurso injusto, pelo menos usemo-lo para a única coisa que supera a caducidade de todo esse sistema: o amor e a fraternidade para com os outros filhos de Deus, especialmente os mais deserdados e explorados. Assim corresponderemos à nossa vocação de filhos de Deus. Não serviremos ao dinheiro, mas o usaremos para servir ao único Senhor.
Pe. Johan Konings, sj
Nascido na Bélgica, reside há muitos anos no Brasil, onde leciona desde 1972. É doutor em Teologia e licenciado em Filosofia e em Filologia Bíblica pela Universidade Católica de Leuven (Lovaina). Atualmente, é professor de Exegese Bíblica na Faje, em Belo Horizonte. Entre outras obras, publicou: Descobrir a Bíblia a partir da liturgia; A Palavra se fez livro; Liturgia dominical: mistério de Cristo e formação dos fiéis – anos A - B - C; Ser cristão; Evangelho segundo João: amor e fidelidade; A Bíblia nas suas origens e hoje. 
E-mail: konings@faculdadejesuita.edu.

22 de setembro: 25º domingo comum

DEUS OU O DINHEIRO?
A história do administrador desonesto não foi contada por Jesus como elogio à desonestidade. O que Jesus elogiou foi a decisão do administrador de fazer amigos.
O versículo 13 dá a chave para compreender a parábola: não é possível servir igualmente a dois senhores, não é possível servir a Deus e ao dinheiro. E então entendemos o elogio de Jesus àquele homem que, por meios até discutíveis, toma o partido dos que estão endividados.
A riqueza, bem sabemos, está na raiz de tantas divisões e guerras. Acumulada nas mãos de poucos, representa a miséria de multidões. Jesus, porém, fala da sabedoria de fazer amigos com a riqueza, de criar relações de fraternidade onde a lógica egoísta do acúmulo cria divisão.
A atitude daquele administrador é louvável, pois representa a atitude de quem reconhece que toda e qualquer riqueza pertence a Deus e só a ele se deve servir.
Fala-se muito hoje num mundo ecologicamente sustentável, em que os efeitos da ganância não releguem aos lixões tantas vidas humanas. Um mundo ecologicamente sustentável é o mundo de amigos que se querem bem, que se respeitam, que vivem com sobriedade e sem a ganância desenfreada de, a todo custo, ter sempre mais.
Somos apenas administradores dos bens do criador e deste mundo nada de material levaremos. A questão então é sempre a mesma para cada um de nós: como administradores, estamos servindo a quem? À riqueza, aos interesses de quem faz dinheiro desonesto, ou a Deus, solidários com seus filhos necessitados e endividados?
Lutemos por um mundo sustentável, pela beleza da criação de nosso Deus. Alarguemos nossas redes de amigos, compartilhando os bens que são de Deus, vivendo com simplicidade. Para não acontecer, como disse são Basílio, que, enterrando nosso ouro, acabemos por enterrar nosso próprio coração.
Pe. Paulo Bazaglia, ssp

22 de setembro – 25° DOMINGO COMUM

A ORAÇÃO LEVA AO COMPROMISSO
 A Palavra de Deus é vida e não deve servir para aprisionar as pessoas e aliená-las da realidade à qual pertencem. Jesus afirma categoricamente que, se conhecermos a verdade, ela nos libertará (cf. Jo 8,32).
Em setembro celebramos o mês da Bíblia – para nós, cristãos, fonte de vida e libertação. A Palavra inspirada por Deus, seja do Antigo ou do Novo Testamento, encoraja-nos e nos fortalece nas lutas existenciais do cotidiano.
Em sua primeira carta a Timóteo, o apóstolo Paulo nos ensina que rezar é adentrar no íntimo de Deus e do seu projeto, cujo principal objetivo é salvar a todos os seres humanos. Para o apóstolo dos gentios, rezar não é refugiar-se das responsabilidades do dia a dia, mas sair de si mesmo a fim de atuar com força e de maneira impactante na realidade.
Sabemos que em nossas comunidades há aqueles e aquelas que dispõem de tempo para realizar a sua meditação pessoal, tendo como ponto de partida a Palavra de Deus. Outros a realizam comunitariamente ou ainda em grandes grupos – reza do terço, Apostolado da Oração –, vivendo experiências de oração que têm grande valor para a Igreja e nossas comunidades. Mas o importante é ter consciência de que esses momentos nos ajudam a abastecer as energias para podermos nos empenhar em pôr em prática a Palavra de Deus na caminhada cotidiana.
São Paulo, na leitura de hoje, de forma breve, apresenta-nos o fundamento, o modo e a finalidade da oração. E se meditarmos cada um desses aspectos, verificaremos que a oração tem dimensão política e social e é, acima de tudo, compromisso com a construção do reino de Deus. Reino onde é da vontade do Pai que todos sejam incluídos na possibilidade de vida digna.
Por meio da oração, somos convidados a construir nova terra, alicerçada na amizade e na fraternidade, onde se estabeleça a justiça e a paz; onde não nos será pesado rezar por todos os cristãos, principalmente pelos que ocupam altos cargos na sociedade. Por meio da oração, o Senhor nos ensina que “ser Igreja no mundo é testemunhar que o projeto de Deus está aberto a todos”. Roguemos a Deus seja feita a sua vontade, assim na terra como no céu.
Jorge Alves Luiz,ssp

Aprenda a fazer bom uso do dinheiro que você possui

Trabalhamos honestamente para ganhar um dinheiro injusto, então, façamos bom uso dele para reparar as injustiças que esse mundo comete.
“Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou odiará um e amará o outro ou se apegará a um e desprezará o outro. Vós não podeis servir a Deus e ao dinheiro” (Lc 16,13).
Deus, olhando para nossa condição de seres humanos necessitados dos bens materiais para sobreviver e sabendo que o dinheiro é o meio pelo qual adquirimos esses meios de subsistência na nossa vida humana, está nos mostrando que não podemos servir a Ele e ao dinheiro ao mesmo tempo.
O Evangelho ainda nos chama a atenção: “Se vocês não são fiéis ao uso do dinheiro injusto, quem é que vos confiará o verdadeiro tesouro?”. Primeiro, que o dinheiro é uma coisa suja; você pega uma nota e vê que ele suja as mãos. Eu sei que o dinheiro que a maioria de nós ganha é fruto do suor, do trabalho, da luta, mas até mesmo esse dinheiro é injusto, porque a um se paga bem demais e a outro se paga mal demais.
Alguns ganham bastante dinheiro para não fazer nada, enquanto outros ganham pouquíssimo para fazer quase tudo. O dinheiro é o maior símbolo da injustiça humana, é ele que provoca as injustiças sociais, coloca muitas pessoas no banco da miséria, da fome; é ele que gera as injustiças no mundo. Por este motivo, ninguém pode se vangloriar por tê-lo.
Uma vez que precisamos de dinheiro, precisamos ser justos na administração do que possuímos e não podemos ser amigo dele, escravos, nem podemos ser dominado por ele. Porque é isso que manda a lei do mercado, e as pessoas se sentem melhores do que as outras, porque têm mais dinheiro, porque conquistaram mais bens ou fortunas nesta Terra.
Uma vez que o seu coração se deixa escravizar pela necessidade de ter, de possuir, de ter mais e mais, o seu coração não consegue seguir o Senhor com liberdade, o seu coração só dá a Ele as migalhas, não consegue ser inteiro de Deus.
Meus irmãos, trabalhamos honestamente para ganhar um dinheiro injusto, então, façamos bom uso dele para reparar as injustiças que esse mundo comete.
Deus abençoe você!

Padre Roger Araújo

Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.Facebook Twitter

LEITURA ORANTE

Lc 16,1-13 - O Mestre louva a criatividade



Preparo-me para a Leitura Orante, fazendo uma rede de comunicação e comunhão em torno da Palavra com todas as pessoas que se neste ambiente virtual. Rezamos em sintonia com a Santíssima Trindade.
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém
Senhor, nós te agradecemos por este dia.
Abrimos, com este acesso à internet,
nossas portas e janelas para que tu possas
Entrar com tua luz.
Queremos que tu Senhor, definas os contornos de
Nossos caminhos,
As cores de nossas palavras e gestos,
A dimensão de nossos projetos,
O calor de nossos relacionamentos e o
Rumo de nossa vida.
Podes entrar, Senhor em nossas famílias.
Precisamos do ar puro de tua verdade.
Precisamos de tua mão libertadora para abrir
Compartimentos fechados.
Precisamos de tua beleza para amenizar
Nossa dureza.
Precisamos de tua paz para nossos conflitos.
Precisamos de teu contato para curar feridas.
Precisamos, sobretudo, Senhor, de tua presença
Para aprendermos a partilhar e abençoar!
Ó Jesus Mestre, Verdade-Caminho-Vida, tem piedade de nós.

1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Leio com atenção o texto de hoje: Lc 16,1-13 que narra a parábola do administrador desonesto.
Jesus disse aos seus discípulos:
- Havia um homem rico que tinha um administrador que cuidava dos seus bens. Foram dizer a esse homem que o administrador estava desperdiçando o dinheiro dele. Por isso ele o chamou e disse: "Eu andei ouvindo umas coisas a respeito de você. Agora preste contas da sua administração porque você não pode mais continuar como meu administrador."
- Aí o administrador pensou: "O patrão está me despedindo. E, agora, o que é que eu vou fazer? Não tenho forças para cavar a terra e tenho vergonha de pedir esmola. Ah! Já sei o que vou fazer... Assim, quando for mandado embora, terei amigos que me receberão nas suas casas."
- Então ele chamou todos os devedores do patrão e perguntou para o primeiro: "Quanto é que você está devendo para o meu patrão?"
- "Cem barris de azeite!" - respondeu ele.
O administrador disse:
- "Aqui está a sua conta. Sente-se e escreva cinqüenta."
- Para o outro ele perguntou: "E você, quanto está devendo?"
- "Mil medidas de trigo!" - respondeu ele.
- "Escreva oitocentas!" - mandou o administrador.
- E o patrão desse administrador desonesto o elogiou pela sua esperteza.
E Jesus continuou:
- As pessoas deste mundo são muito mais espertas nos seus negócios do que as pessoas que pertencem à luz. Por isso eu digo a vocês: usem as riquezas deste mundo para conseguir amigos a fim de que, quando as riquezas faltarem, eles recebam vocês no lar eterno. Quem é fiel nas coisas pequenas também será nas grandes; e quem é desonesto nas coisas pequenas também será nas grandes. Pois, se vocês não forem honestos com as riquezas deste mundo, quem vai pôr vocês para tomar conta das riquezas verdadeiras? E, se não forem honestos com o que é dos outros, quem lhes dará o que é de vocês?
- Um escravo não pode servir a dois donos ao mesmo tempo, pois vai rejeitar um e preferir o outro; ou será fiel a um e desprezará o outro. Vocês não podem servir a Deus e também servir ao dinheiro.

Muitos acham esta parábola desconcertante. Ela diz claramente que o administrador era desonesto. E, no entanto, o patrão o louva. Mais ainda: Jesus o apresenta como modelo. O administrador usa de sua esperteza. Procura cercar-se de amigos. E os faz através dos devedores do seu patrão. O recurso que utiliza é engenhoso e desonesto. O patrão admira o seu engenho. Muitas vezes falta aos cristãos a criatividade. Como diz Jesus noutra passagem: ser "simples como as pombas e prudentes como as serpentes" (Mt 10,16).  O Mestre não louva o erro, o engano, mas a habilidade, a criatividade. Na parábola de Jesus, Deus é o patrão defraudado que nos recebe no seu Reino.

2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim, hoje?
Os bispos na Conferência de Aparecida lembraram: “ Dos que vivem em Cristo se espera um testemunho muito crível de santidade e de compromisso. Desejando e procurando essa santidade não vivemos menos, mas melhor, porque, quando Deus pede mais, é porque está oferecendo muito mais: 
“Não tenham medo de Cristo! Ele não tira nada e nos dá tudo!”(DAp, 352).
E eu me interr
ogo:
Como é meu testemunho?
Sou uma pessoa criativa nas coisas de Deus?

3.Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, espontaneamente, com salmos e concluo com a oração:
“Jesus, Mestre:
que eu pense com a tua inteligência, com a tua sabedoria.
Que eu ame com o teu coração.
Que eu veja com os teus olhos.
Que eu fale com a tua língua.
Que eu ouça com os teus ouvidos.
Que as minhas mãos sejam as tuas.
Que os meus pés estejam sobre as tuas pegadas.
Que eu reze com as tuas orações.
Que eu celebre como tu te imolaste.
Que eu esteja em ti e tu em mim. Amém”.
( Bv. Tiago Alberione)

4.Contemplação (Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Sinto-me discípulo/a de Jesus.
Meu olhar deste dia será iluminado pela presença de Jesus Cristo, acolhido no meu coração e no coração das demais pessoas. Meu olhar estará voltado para todas as oportunidades em que posso anunciar  o amor de Deus.

Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém. 

- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.


Ir. Patrícia Silva
, fsp
Oração Final
Pai Santo, dá-nos uma alma grande para administrarmos os bens que nos emprestas em beneficio dos irmãos. Que não os usemos de forma egoística em proveito próprio; que sejamos generosos, gratuitos, e sirvamos a todos sem discriminações de qualquer espécie. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.