quarta-feira, 28 de dezembro de 2022

AO ENTRAR QUE VENHA COM DEUS... AO SAIR QUE DEUS TE ACOMPANHE…

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 29/12/2022

ANO A


Lc 2,22-35

Comentário do Evangelho

O menino será um sinal de contradição

Ao fazer a narrativa da apresentação do menino no Templo, Lucas estabelece um contraste. Por cinco vezes ele insiste em que os pais do menino agiam em cumprimento da Lei. Porém, o centro da narrativa é a fala de Simeão que anuncia que o menino será um sinal de contradição. O menino que foi submetido à Lei, crescendo e ficando cheio de sabedoria e graça, libertará a todos do jugo desta Lei e de qualquer outra forma de opressão. O amadurecimento do amor liberta e cria novas relações, justas e fraternas, entre todos os homens e mulheres.
José Raimundo Oliva
Oração
Pai, que teu Filho Jesus seja para mim motivo de crescimento e de promoção, levando-me, a conhecer-te sempre mais e a aderir ao teu Reino de amor.
Fonte: Paulinas em 29/12/2012

Comentário do Evangelho

O resgate do primogênito

Um dos traços característicos de Lucas é que ele não se preocupa com a exatidão geográfica, histórica e cultural. Esse desinteresse está presente em nosso relato hoje. Originalmente, os costumes da apresentação e purificação da mãe são distintos; Lucas parece confundi-los. A prescrição para a purificação da mulher que deu à luz encontra-se em Lv 12, 1ss. Lucas modifica Lv 12, 6 - não é só a mulher que deve ser purificada, mas "eles" (cf. Lc 2,22). A prescrição quanto à consagração ou apresentação do primogênito ao Senhor encontra-se em Ex 13, 1.11-12. O nosso relato se baseia em 1Sm 1,22-28. O Filho primogênito tinha que ser resgatado ao completar um mês do seu nascimento, mediante o pagamento de um ciclo de prata a um membro de uma família sacerdotal (Nm 3, 47-48; 18,5-16). Lucas omite toda a menção do resgate do primogênito e transforma a cerimônia numa simples apresentação do menino no Templo de Jerusalém. O Antigo Testamento é iluminado pelo Novo e chega à sua plenitude.
Pe. Carlos Alberto Contieri
Oração
Pai, dá-me a graça de ser piedoso e justo como as pessoas envolvidas no mistério da encarnação de teu Filho Jesus. Sejam elas para mim fonte de perene inspiração.
Fonte: Paulinas em 29/12/2014

Vivendo a Palavra

A família de Jesus, era como tantas outras: seguindo a Lei, o filho Primogênito é levado ao Templo, para ser consagrado ao Senhor e oferecer o sacrifício – no caso, própria dos pobres: um par de rolas. Mas os sinais não se faziam esperar e o velho Simeão sabia que estava realizada a antiga promessa.
Fonte: Arquidiocese BH em 29/12/2012

Vivendo a Palavra

Ao consagrar o filho primogênito, José e Maria queriam simbolizar a entrega ao Senhor do melhor que eles tinham. Simeão e Ana profetizam a respeito da Criança e seus pais, sem compreender, guardavam tudo no coração. Também nós devemos consagrar ao Pai o nosso tempo, o nosso pensar e agir, nossas aspirações e o cuidado que dedicarmos aos companheiros da caminhada.
Fonte: Arquidiocese BH em 29/12/2014

Vivendo a Palavra

Jesus não veio abolir a Lei, mas dar-lhe pleno cumprimento. Não se limitou às ofertas rituais de um casal de pombos, mas entregou a própria Vida à obra do Pai Eterno, realizando a visão profética de Simeão. Também para nós, Igreja de Jesus, cumprir apenas a letra da Lei seria muito pouco!
Fonte: Arquidiocese BH em 29/12/2016

VIVENDO A PALAVRA

A família de Jesus, era como tantas outras do seu e de todos os tempos: seguindo a Lei, o Filho primogênito é levado ao Templo, para ser consagrado ao Senhor e oferecer o sacrifício – no caso, uma oferta própria dos pobres: um par de rolas. Mas os sinais não se faziam esperar e o velho Simeão sabia que estava realizada a antiga promessa.
Fonte: Arquidiocese BH em 29/12/2018

VIVENDO A PALAVRA

Jesus não veio abolir a Lei. Veio para dar-lhe pleno cumprimento. Não se limitou às ofertas rituais de um casal de pombos, mas entregou a própria Vida à obra do Pai Eterno, realizando a visão profética de Simeão. Também para nós, Igreja de Jesus, cumprir apenas a letra da Lei é muito pouco! Peçamos ao Pai querido que nos ilumine para discernir e cumprir o verdadeiro Espírito da Lei do Amor.
Fonte: Arquidiocese BH em 29/12/2020

Reflexão

Quem espera no Senhor jamais será decepcionado, pois ele sempre cumpre as suas promessas. Deus prometeu durante todo o Antigo Testamento a vinda do Messias e muitos em Israel acreditaram nessa promessa, vivendo na esperança da sua chegada. O canto de Simeão nos mostra esta esperança e a alegria da realização da promessa, assim como os elementos principais da missão messiânica de Jesus, que será um sinal de contradição para o povo, pois será libertação para o pobre e condenação para aqueles que não acreditam nele e na sua palavra, de modo que não se convertem.
Fonte: CNBB em 29/12/2012 e 29/12/2014

Reflexão

Em obediência à Lei, Maria vai ao Templo para o rito de sua purificação e para consagrar o filho. O Espírito Santo coordena o encontro de Maria, José e o Menino com o velho Simeão. Este era representante dos profetas que encerravam o tempo do Antigo Testamento na espera do Messias. “Movido pelo Espírito Santo”, Simeão vai ao Templo, pega nos braços a criança e, num canto de agradecimento, pro- clama que Deus cumpriu suas promessas enviando o Salvador, não só para Israel, mas para todas as nações. O pai e a mãe do Menino ficam admirados com o que veem e ouvem a respeito dele. Simeão os abençoa e, com chocante realismo, diz a Maria: “Este menino será um sinal de contradição… Quanto a você, uma espada vai atravessar a sua alma”.
(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 29/12/2018

Reflexão

Em obediência à Lei, Maria vai ao Templo para o rito de sua purificação e para consagrar o filho. O Espírito Santo coordena o encontro de Maria, José e o menino com o velho Simeão. Este era representante dos profetas que encerravam o tempo do Antigo Testamento na espera do Messias. “Movido pelo Espírito Santo”, Simeão vai ao Templo, pega nos braços a criança e, num canto de agradecimento, proclama que Deus cumpriu suas promessas enviando o Salvador, não só para Israel, mas também para todas as nações. O pai e a mãe do menino ficam admirados com o que veem e ouvem a respeito dele. Simeão os abençoa e, com chocante realismo, diz a Maria: “Este menino será um sinal de contradição… Quanto a você, uma espada vai atravessar a sua alma”.
Oração
Ó Jesus Menino, foste apresentado ao Senhor pelo “justo e piedoso” Simeão. Incentiva-nos a viver em comunhão com Deus e a participar da vida litúrgica da Igreja. Ensina os líderes religiosos a ser hospitaleiros e amáveis com todos os que vão a tua procura na comunidade cristã. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))
Fonte: Paulus em 29/12/2020

Reflexão

Depois de Jesus ter nascido, os pais levam-no ao templo de Jerusalém, conforme previa a Lei, e lá ofertam um par de rolas ou dois pombinhos, o que revela a condição social da família. Os pais cumprem a Lei, pois pertencem a um povo e a uma religião, e o Filho é verdadeiramente humano. No templo, encontra-se Simeão, homem justo e piedoso, o qual se alegra por ver o Messias que vem do Senhor e, tomando o menino nos braços, confirma a profecia a respeito do Filho e da Mãe. Jesus, primogênito de Maria, é resgatado segundo a Lei. O povo de Israel considerava o primogênito como propriedade de Deus. Jesus pertence a Deus e cumpre a vontade do Pai para a salvação de toda a humanidade, abrindo assim a universalidade da missão do Messias. Por ser Mãe, Maria sofrerá as consequências alegres e as dores do Filho.
Oração
Ó Jesus Menino, foste apresentado ao Senhor pelo justo e piedoso Simeão. Incentiva-nos a viver em comunhão com Deus e a participar da vida litúrgica da Igreja. Ensina os líderes religiosos a ser hospitaleiros e amáveis com todos os que vão a tua procura na comunidade cristã. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2021 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)
Fonte: Paulus em 29/12/2021

Reflexão

Em obediência à Lei, Maria vai ao Templo para o rito de sua purificação e para consagrar o filho. O Espírito Santo coordena o encontro de Maria, José e o menino com o velho Simeão. Este era representante dos profetas que encerravam o tempo do Antigo Testamento na espera do Messias. “Movido pelo Espírito Santo”, Simeão vai ao Templo, pega nos braços a criança e, num canto de agradecimento, proclama que Deus cumpriu suas promessas enviando o Salvador, não só para Israel, mas também para todas as nações. O pai e a mãe do menino ficam admirados com o que veem e ouvem a respeito dele. Simeão os abençoa e, com chocante realismo, diz a Maria: “Este menino será um sinal de contradição… Quanto a você, uma espada vai atravessar a sua alma”.
(Dia a dia com o Evangelho 2022)

Meditação

“Agora, Senhor, conforme a tua promessa, podes deixar teu servo partir em paz...”. Lucas conta a idade de Ana, a profetisa, mas não diz a idade de Simeão. Tendo visto o Salvador, ele está pronto para morrer, não por ter vivido muito, mas por ter tido uma vida cheia, principalmente pela chegada do Prometido. O tamanho de nossa vida também não se mede pelos anos vividos, poucos ou muitos, mas pelo que dela fizermos, pelo quanto de Deus nela houver. Certamente que a vida vivida com Deus é muito mais prazerosa.
Oração
Ó Deus invisível e todo-poderoso, que dissipastes as trevas do mundo com a vinda da vossa luz, volvei para nós o vosso olhar, a fim de que proclamemos dignamente a maravilhosa natividade do vosso Filho Unigênito. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Meditando o evangelho

LUZ DAS NAÇÕES

A cena da apresentação do menino Jesus no templo e o rito de purificação de Maria são ricos em detalhes que evidenciam a identidade do Salvador. Revestem-se de um conjunto de elementos proféticos, pelos quais a existência de Jesus se pautará.
Ele foi apresentado como pobre. Seus pais ofereceram um casal de rolinhas ou dois pombinhos, como era previsto para as família mais pobres Aliás, toda a vida de Jesus transcorrerá na pobreza.
Com o rito de oferta, o Messias tornava-se uma pessoa consagrada ao Pai. Esta será uma marca característica de sua existência. Não se pertencerá a si mesmo; todo seu ser estará posto nas mãos do Pai, por cuja vontade se deixará guiar.
O velho Simeão definiu a missão do Messias Jesus: ser luz para iluminar as nações e manifestar a glória de Israel para todos os povos. Por meio de Jesus, a humanidade poderia caminhar segura, sem tropeçar no pecado e na injustiça, e, assim, chegar ao Pai.
Por outro lado, o Messias Jesus estava destinado a ser sinal de contradição. Quem tivesse a coragem de acolhê-lo, seria libertado de seus pecados. Mas para quem se recusasse aderir a ele, seria motivo de queda. Portanto, Jesus seria escândalo para uns, e ressurreição para outros.
Esta cena evangélica retrata, assim, o que Jesus encontraria pela frente.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Senhor Jesus, possa tua luz brilhar em minha história e ajudar a me reerguer da prostração a que o pecado me reduziu.
Fonte: Dom Total em 29/12/2014 e 29/12/2018

Oração
Ó Deus invisível e todo-poderoso, que dissipastes as trevas do mundo com a vinda da vossa luz, volvei para nós o vosso olhar, a fim de que proclamemos dignamente a maravilhosa natividade do vosso Filho unigênito.
Fonte: Dom Total em 29/12/2014

Meditando o evangelho

CUMPRINDO A LEI

O cumprimento da Lei mosaica, referente à purificação da mãe, quando do nascimento do seu primogênito, teve um valor altamente simbólico na vida de Jesus.
A liturgia da apresentação tornava o recém-nascido consagrado a Deus. Logo, sua propriedade particular. No caso de Jesus, a apresentação serviu para evidenciar um dado fundamental de sua identidade: a condição de Filho de Deus. Donde a santidade de que se revestia sua pessoa. Por isso, Simeão pode proclamá-lo como "luz para iluminar as nações". Esta luminosidade provinha de sua filiação divina, de sua santidade.
Sua presença no templo de Jerusalém reforçava sua comunhão com o Pai. A casa de Deus era também sua casa. Aquele era seu mundo por excelência, já que era Filho e devia obediência ao Pai. No futuro, haveria de lançar severas críticas contra o Templo, transformado em antro de ladrões, despojado de suas finalidades peculiares.
A oferta de Maria e José manifestava, claramente, que eram pobres. Um casal de rolas ou duas pombinhas era a menor das ofertas, por ser acessível a todos, mesmo os mais carentes. Jesus foi apresentado ao Pai, como pobre. Esta pobreza contrastava com a riqueza e o esplendor do ambiente. Embora a casa do Pai tivesse sido descaracterizada, ele continuava a ser, como sempre, o mesmo protetor dos pobres. E entre estes, o seu próprio Filho.
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total)
Oração
Espírito de amor ao Pai, consagra-me inteiramente a ele que é o centro da minha existência, para que, como Jesus, minha vida seja toda dedicada ao serviço do seu Reino.
Fonte: Dom Total em 29/12/2016

Meditando o evangelho

PALAVRAS PROFÉTICAS

A cerimônia de apresentação do menino Jesus no templo e o cumprimento dos preceitos religiosos, referentes aos primogênitos, trouxe surpresas para a família de Nazaré. As palavras do velho Simeão, nome que significa “Deus ouviu”, tinham sabor profético e  serviram para que Maria e José desde logo tomassem consciência da real identidade e missão de seu filho Jesus.
Como o profeta do passado, Jesus estava destinado a ser “luz para iluminar todos os povos”. Seu testemunho de vida e sua pregação haveriam de dissipar as trevas do erro e oferecer um acesso seguro para o Pai. Ninguém mais precisaria vagar em busca de Deus, correndo o risco de cair nas armadilhas da idolatria e das falsas religiosidades.
Entretanto, o menino Jesus haveria de ser um “sinal de contradição” e “causa de queda e de elevação de muitos em Israel”. Pondo às claras as maquinações perversas dos inimigos de Deus, provocaria reações violentas por parte das forças do anti-Reino. Ao “desvendar os pensamentos de muitos corações” não permitiria que o mal assumisse aparência de bem, a injustiça se acobertasse com a capa da justiça, nem que a mentira passasse por verdade.
Sendo assim, ao mesmo tempo em que seria motivo de crescimento e descoberta do verdadeiro rosto de Deus para uns, levaria outros a se revelarem muito mais malignos do que à primeira vista pareciam. Nisto consistiria o “sinal de contradição”.

Oração
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Pai, que teu Filho Jesus seja para mim motivo de crescimento e de promoção, levando-me, a conhecer-te sempre mais e a aderir ao teu Reino de amor.
Fonte: Dom Total em 29/12/2020

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

1. São Tomás Becket
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Depois do Natal, a liturgia celebra Santo Estêvão, São João Evangelista, os Santos Inocentes e, hoje, São Tomás Becket. Este santo testemunha que o Menino foi de fato causa de queda e de reerguimento para muitos. Cristão, amigo do príncipe, viveu uma vida pouco edificante, até ser nomeado arcebispo de Cantuária por seu amigo, que se tornara rei. Foi o início de sua conversão. Morreu assassinado por ordem do mesmo rei, enquanto celebrava a Eucaristia.
Fonte: NPD Brasil em 29/12/2018

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. A Esperança que brota da Fé, não decepciona...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

A igreja ensina que toda criança de pais cristãos deverá ser batizada nos primeiros meses de vida, pois o batismo é uma consagração da criança a Deus, era costume entre os judeus a apresentação do primogênito no templo quando a mesma era circuncidada, uma espécie de batismo que marcava a criança como propriedade de Deus e pertencente a ele, além da sua inserção na comunidade. Os avós ou as pessoas idosas, queridas da família, costumam carregar a criança e sonhar com um futuro maravilhoso para ela.
Na comunidade onde Jesus foi apresentado, Simeão e Ana eram os mais idosos e coube a eles recepcionar Maria e José na porta do templo, como faz os irmãos e irmãs da pastoral do batismo. Eles representam toda a comunidade e o povo de Israel, que pode enfim contemplar o prometido de Deus, aquele que veio trazer a salvação a toda humanidade.
Nesta vida sonhamos tantos sonhos, mas parece que quando chega a idade, paramos de sonhar. Simeão e Ana guardavam no coração a esperança de ver o Messias, aqui não se trata de uma esperança humana, mas de uma esperança que brota da fé, essa crença muito viva presente no coração das pessoas simples, de que Deus irá agir e a humanidade encontrará seu verdadeiro caminho e cada ser humano resgatará sua imagem e semelhança do Criador.
Nas palavras proféticas do velho Simeão, aquele menino irá derrubar e erguer muitos em Israel, e os pensamentos de muitos corações serão desvendados. Para reformar uma casa velha, é preciso derrubar para depois reerguer. As lideranças religiosas não aceitaram e não quiseram fazer esta reforma que renova o íntimo do homem, pela ação salvífica realizada por Jesus.
Esta rejeição irá doer e traspassará a alma de Maria como uma espada cortante. Não se trata de um mau agouro, mas de uma verdade presente até hoje em nosso meio quando o evangelho de Cristo e o seu reino de amor e de justiça continuam sendo rejeitados por toda a sociedade.
Hoje em cada criança batizada a Igreja vê renovada sua Esperança, exatamente como Simeão e Ana, somos todos profetas anunciando que o Reino já está em construção em nosso meio, que como Maria teremos de encarar as tribulações e as dores que virão, consequência de quem viver a Fé na Fidelidade, fazendo em sua vida a Santa Vontade de Deus.

2. Meus olhos viram a tua salvação - Lc 2,22-35
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

O Menino foi levado ao Templo para ser apresentado a Deus. Na realidade, um homem e uma mulher apresentaram o Menino-Deus ao mundo. O homem era Simeão e a mulher, Ana. Hoje Simeão canta o Nunc Dimittis. Ele pode partir em paz porque seus olhos viram o Salvador. O Menino em seus braços é luz das nações e glória do povo de Israel. Olhe Israel para a glória que lhe vem de Jesus e os cristãos olhem para Israel, o povo que deu ao mundo a luz!
Fonte: NPD Brasil em 29/12/2020

HOMILIA

JESUS NO TEMPLO

A Igreja, hoje, revive o mistério da Apresentação de Jesus no Templo. Revive-o com a admiração da Sagrada Família de Nazaré, iluminada pela plena revelação daquele “Menino” que como a primeira e a segunda leitura acabaram de nos recordar, é o juiz escatológico prometido pelos profetas (cf. Ml 3, 1-3), o “Sumo Sacerdote misericordioso e fiel”, que veio para “expiar os pecados do povo” (Hb 2, 17). Levaram o Menino a Jerusalém, a fim de O apresentarem ao Senhor, conforme o que está escrito na Lei do Senhor” (Lc 2, 22). Conforme a Lei, sobre a mulher gestante incidiam várias exigências a serem cumpridas quando do nascimento da criança. A consagração dos primogênitos era feita no ato da circuncisão, no sexto dia do nascimento (Ex 22,28s; Lv 12,3). A purificação da mãe acontecia trinta e três dias depois da circuncisão.
No Templo de Jerusalém, por ocasião da purificação de Maria, o justo Simeão profetiza sobre o menino Jesus, que será sinal de contradição. Uma das características marcantes de Jesus em seu ministério foi o conflito com as tradições da Lei e com os chefes religiosos. O empenho em libertar os pequenos e humildes oprimidos sob o jugo da Lei levou-o à morte de cruz, momento culminante em que uma espada traspassa a alma de sua mãe.
O Menino, que Maria e José levam com emoção ao Templo, é o Verbo encarnado, o Redentor do homem, da história! Hoje, comemorando o acontecimento que nesse dia teve lugar em Jerusalém, também nós somos convidados a entrar no Templo, para meditar sobre o mistério de Cristo, unigênito do Pai que, com a sua Encarnação e a sua Páscoa, tornou-se o primogênito da humanidade redimida.
Desta maneira, prolonga-se o tema de Cristo luz, que caracteriza as solenidades do Natal e da Epifania. “Luz para iluminar as nações e glória do teu povo, Israel” (Lc 2, 32). Estas palavras proféticas são proferidas pelo velho Simeão, inspirado por Deus quando toma o Menino Jesus nos seus braços. Ele preanuncia ao mesmo tempo em que “o Messias do Senhor” realizará a sua missão como um “sinal de contradição” (Lc 2, 34). Quanto a Maria, a Mãe, também Ela participará pessoalmente na paixão do seu Filho divino (cf. Lc 2, 35).
Por conseguinte, na solenidade do dia de hoje, celebramos o mistério da consagração: consagração de Cristo, consagração de Maria e consagração de todos aqueles que se põem no seguimento de Jesus por amor do Reino. O ícone de Maria que contemplamos enquanto oferece Jesus no Templo, prefigura o ícone da Crucifixão, antecipando também a sua chave de leitura, Jesus, Filho de Deus, sinal de contradição. Com efeito, é no Calvário que alcança o seu cumprimento a oblação do Filho e, unida a esta, também a da Mãe. A mesma espada atravessa ambos, a Mãe e o Filho (cf. Lc 2, 35). A mesma dor, o mesmo amor.
Ao longo deste caminho, a Mãe de Jesus tornou-se Mãe da Igreja. A sua peregrinação de fé e de consagração constitui o arquétipo para a peregrinação de cada batizado. Como é consolador saber que Maria está ao nosso lado, como Mãe e Mestra, no itinerário de nossa vida de batizados! Além do plano afetivo, encontra-se ao nosso lado mais profundamente na eficácia sobrenatural demonstrada pelas Escrituras, pela Tradição e pelo testemunho dos Santos, muitos dos quais seguiram Cristo no caminho exigente dos conselhos evangélicos.
Cada ano, no Tempo Litúrgico do Natal, recorda a imensidão do amor de Deus por nós. É preciso acreditar e viver esse amor e a ele entregar-se sem reservas. Assim como Simeão realizou sua esperança, também nós podermos contar sempre com a presença redentora de Cristo. Deixemos, pois, que Deus nos ame, para que sejamos, de fato, transformados, pois Ele continua amorosamente presente no meio de nós.
Ó Maria, Mãe de Cristo e nossa Mãe, agradecemos-te o cuidado com que nos acompanhas ao longo do caminho da vida, enquanto te pedimos: “Neste dia, volta a apresentar-nos a Deus, nosso único bem, a fim de que a nossa vida, consumida pelo Amor, seja um sacrifício vivo, santo e do teu agrado. Amém!
Padre BANTU SAYLA
Fonte: Liturgia da Palavra em 29/12/2014

REFLEXÕES DE HOJE

DIA 29 DE DEZEMBRO

Fonte: Liturgia Diária Comentada2 em 29/12/2014

HOMILIA DIÁRIA

Jesus está no meio de nós!

Postado por: homilia
dezembro 29th, 2012

“Levaram o Menino a Jerusalém, a fim de O apresentarem ao Senhor, conforme o que está escrito na Lei do Senhor” (Lc 2, 22).
Conforme a Lei, sobre a mulher gestante incidiam várias exigências a serem cumpridas quando do nascimento da criança. A consagração dos primogênitos era feita no ato da circuncisão, no sexto dia do nascimento (Ex 22,28s; Lv 12,3). A purificação da mãe acontecia trinta e três dias depois da circuncisão.
No Templo de Jerusalém, por ocasião da purificação de Maria, o justo Simeão profetiza sobre o menino Jesus, que será sinal de contradição. Uma das características marcantes de Jesus em seu ministério foi o conflito com as tradições da Lei e com os chefes religiosos. O empenho em libertar os pequenos e humildes oprimidos sob o jugo da Lei levou-o à morte de cruz, momento culminante em que uma espada traspassa a alma de sua mãe.
A Igreja, hoje, revive o mistério da Apresentação de Jesus no Templo. Revive-o com a admiração da Sagrada Família de Nazaré, iluminada pela plena revelação daquele “Menino” que é o juiz escatológico prometido pelos profetas (cf. Ml 3,1-3), o “Sumo Sacerdote misericordioso e fiel”, que veio para “expiar os pecados do povo” (Hb 2,17).
O Menino, que Maria e José levam com emoção ao Templo, é o Verbo encarnado, o Redentor do homem, da história!
Também nós somos convidados a entrar no Templo, para meditar sobre o mistério de Cristo, Filho Unigênito do Pai que, com a sua Encarnação e a sua Páscoa, tornou-se o primogênito da humanidade redimida.
“Luz para iluminar as nações e glória do teu povo, Israel” (Lc 2, 32). Estas palavras proféticas são proferidas pelo velho Simeão, inspirado por Deus quando toma o Menino Jesus nos seus braços. Ele preanuncia ao mesmo tempo em que “o Messias do Senhor” realizará a sua missão como um “sinal de contradição” (Lc 2, 34). Quanto a Maria, a Mãe, também Ela participará pessoalmente na paixão do seu Filho divino (cf. Lc 2, 35).
O ícone de Maria que contemplamos enquanto oferece Jesus no Templo, prefigura o ícone da Crucifixão, antecipando também a sua chave de leitura, Jesus, Filho de Deus, sinal de contradição. Com efeito, é no Calvário que alcança o seu cumprimento a oblação do Filho e, unida a esta, também a da Mãe. A mesma espada atravessa ambos, a Mãe e o Filho (cf. Lc 2, 35). A mesma dor, o mesmo amor.
Ao longo deste caminho, a Mãe de Jesus tornou-se Mãe da Igreja. A sua peregrinação de fé e de consagração constitui o arquétipo para a peregrinação de cada batizado. Como é consolador saber que Maria está ao nosso lado, como Mãe e Mestra, no itinerário de nossa vida de batizados! Além do plano afetivo, encontra-se ao nosso lado mais profundamente na eficácia sobrenatural demonstrada pelas Escrituras, pela Tradição e pelo testemunho dos santos, muitos dos quais seguiram Cristo no caminho exigente dos conselhos evangélicos.
Cada ano, no Tempo Litúrgico do Natal, recorda-se a imensidão do amor de Deus por nós. É preciso acreditar e viver esse amor e a ele entregar-se sem reservas. Assim como Simeão realizou sua esperança, também nós podermos contar sempre com a presença redentora de Cristo. Deixemos, pois, que Deus nos ame, para que sejamos, de fato, transformados, pois Ele continua amorosamente presente no meio de nós.
Padre Bantu Mendonça
Fonte: Canção Nova em 29/12/2012

HOMILIA

Justo é aquele que coloca em prática a Palavra de Deus

Justo é aquele que coloca em prática a Palavra de Deus! Olhemos para nossa vida e nos perguntemos: Eu conheço Jesus, de fato, ou só da boca para fora?

“Quem diz: ‘Eu conheço a Deus’, mas não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e a verdade não está nele’” (1 João 2,4).

Quando Maria e José levam Jesus ao Templo para Ele ser apresentado diante de Deus encontram um homem cheio do Espírito Santo, um homem já de idade avançada, mas fiel a Deus na idade em que se encontra. Foi fiel toda a vida, foi temente a Deus, foi obediente à Lei de Deus. Simeão fazia parte do povo de Israel, o povo escolhido, o povo chamado a fazer parte da primeira aliança de Deus com os homens.
Deixe-me dizer uma coisa a você: não basta fazer parte do povo de Israel, não basta ter nascido nessa terra, nesse lugar sagrado e escolhido por Deus, não basta dizer: “Sou cristão! Sou batizado! Sou católico!” e assim por diante. Só podemos ser reconhecidos como verdadeiramente tementes a Deus quando colocamos em prática a Palavra e os mandamentos de Deus.
Alguém diz assim: “Olha, eu conheço a Deus desde pequeno! Minha mãe me educou e me ensinou na fé cristão, eu estudei em colégio católico! Fiz catequese, primeira comunhão, crisma!”. A pessoa se sente diplomada nas coisas de Deus, mas ela se não coloca os mandamentos de Deus em prática na sua vida todo o seu conhecimento é estéril e inútil. Isso faz de nós, como diz a Palavra, mentirosos, porque estamos dando um contratestemunho, um contrassenso, falamos do que não vivemos e deixamos de testemunhar aquilo que conhecemos.
Que duro dizer que conhecemos a Palavra de Deus, mas não fazemos o esforço necessário para colocá-la em prática! Por isso continuemos a amar muito Jesus, nos esforcemos para torná-Lo cada vez mais presente em nossa vida!
Na alegria de estarmos neste tempo do Natal, neste tempo de nos rejubilarmos com o nascimento do Senhor, olhemos para a nossa própria vida e nos perguntemos: Eu conheço Jesus, de fato, ou só da boca para fora? Eu procuro ajustar minha vida de acordo com a Palavra de Deus e luto para guardar e viver os Seus mandamentos?
O que faz de você um homem justo, uma mulher justa, não é conhecer tantas coisas sobre Deus, mas sim guardar os Seus preceitos, Suas Leis e Suas ordens até o entardecer da vida, como viveu Simeão, no Templo, esperando o cumprimento das profecias de Deus.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 29/12/2014

HOMILIA DIÁRIA

O amor vence o ódio do nosso coração

Quem é digno de um amor único e sublime terá esse amor. O que não pode haver, no nosso coração, é espaço para o ódio

“Aquele que diz estar na luz, mas odeia o seu irmão, ainda está nas trevas. O que ama o seu irmão permanece na luz e não corre perigo de tropeçar” (1João 2,9).

Amor e ódio são dois sentimentos totalmente opostos, mas que, muitas vezes, ocupam o mesmo espaço dentro do coração de cada um de nós. Podemos olhar a nossa própria história na vida de tantos, situações em que a pessoa jurou amor eterno, mas, depois, aquele amor se inverteu em indiferença, decepção, mágoa e ódio.
Quantos estão fazendo do ódio a sua razão de viver! É verdade que passamos por situações que nos machucam, oprimem e decepcionam, mas é preciso entender que o amor precisa sempre vencer. O amor vence o ódio, supera as decepções e derrota as mágoas.
Existe uma lógica para viver o amor: se eu devotei um grande amor para alguém e aquela pessoa me decepcionou, não posso deixar de a amar. Vou amá-la de forma diferente, pois o amor que tive por ela não foi o amor vivido ou, de fato, celebrado como deveria ser. O amor se revisa, mas jamais se perde. Eu posso ter um amor terno por uma pessoa, amor philos, amor amizade, mas se esse amor não é correspondido, é decepcionado, magoado, machucado, e se perde, eu inverto, na graça de Deus, a ordem. O único amor que não pode faltar é o amor caridade, esse amor é para todos e com todos, inclusive com aqueles que nos machucaram, magoaram, decepcionaram.
Você acha que o amor que Jesus teve por sua Mãe, pelo apóstolo João, pelos que eram mais próximos d’Ele era o mesmo amor que Ele teve por Seus algozes? Ele amou a todos com o amor caridade, que é o amor de Deus, é o amor que nos ajuda a suportar e enfrentar, inclusive, as situações de ódio que, muitas vezes, pervadem o nosso coração.
Quem é digno de um amor especial terá esse amor. Quem é digno de um amor único e sublime terá esse amor. O que não pode haver, no nosso coração, é espaço para o ódio. Ainda que aquela pessoa mereça o pior de nós, tiremos o pior que está em nós, porque não merecemos ter nada de pior em nós. O que temos é o melhor de Deus, e o melhor de Deus em nós é o amor d’Ele presente em nossos corações. Por isso, amemos, pois quem ama não vai tropeçar, não vai correr o risco de ter a sua vida perdida pelos tropeços humanos.
Transformemos aquilo que em nós está magoado e machucado no amor sublime que é de Deus, amemos na proporção que cada um merece o nosso amor, mas jamais deixemos de amar.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 29/12/2018

HOMILIA DIÁRIA

Olhemos para o Senhor e contemplemos a salvação

“Agora, Senhor, conforme a tua promessa, podes deixar teu servo partir em paz; porque meus olhos viram a tua salvação, que preparaste diante de todos os povos: luz para iluminar as nações e glória do teu povo Israel” (Lucas 2,29-32).

No Templo estamos contemplando a alegria que representa o nascimento de Jesus. Sua Mãe O leva para ser apresentado porque Ele é de Deus, pertence a Deus e o Espírito de Deus está sobre Ele. Mas nos chama a atenção o justo, o velho, o idoso, o piedoso, homem de fé Simeão, ele representa todos aqueles que não tiram do Senhor a sua confiança, daqueles que depositam no Senhor toda a sua esperança.
Em meio aos acontecimentos mais duros e drásticos da vida, Simeão nunca tirou os olhos do Senhor. Muitas pessoas já serviram a Deus, já participaram da Igreja, muitas pessoas até participam da Igreja, mas já tiraram os olhos de Jesus.
Muitas pessoas dizem: “Eu acredito em Deus, mas estou decepcionado, magoado, sem esperança, sem confiança”. Decepções, mágoas e insatisfações são as inúmeras causas, mas tem uma que é fundamental: os olhos não estavam fixos no Senhor.

Olhe para o Senhor, contemple a salvação porque Ele está no meio de nós

Estamos no Senhor, mas, ao mesmo tempo, os olhos estão vagueando para todos os lados, estamos buscando outras coisas além do Senhor e, quando isso acontece, a nossa fé se desvia do seu sentido.
Você já parou para conversar com alguém e aquela pessoa não conseguiu estar inteira com você? Você pode olhar nos olhos dela e olhos dela não param em você, os olhos dela estão vagando para todos os lados. Se os olhos estão vagando, imagina a cabeça e o coração partido, dividido, dilacerado, inquieto, preocupado e tenso porque a pessoa não consegue centrar-se naquilo que é o essencial!
Muitas vezes, estamos vivendo uma fé assim também, estamos em Deus, mas o coração está vagando; o coração, a mente, o olhar estão partindo para tudo quanto é lado. Simeão não tirou seus olhos de Deus, é por isso que seus olhos puderam contemplar nos seus próprios braços a salvação do Senhor.
Sei que cada um de nós estamos buscando a salvação, restauração, libertação, luz, iluminação e direção para a nossa vida, mas, se vivermos inquietos e vagando para tudo quanto é lado, vamos perder o sentido essencial. Por isso, digo a você: não tire os olhos de Jesus, não perca o foco do essencial. Olhe para o Senhor, contemple a salvação, contemple Jesus, porque Ele está no meio de nós.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 29/12/2020

HOMILIA DIÁRIA

Abra o seu coração à graça do Espírito Santo

“Agora, Senhor, conforme a tua promessa, podes deixar teu servo partir em paz; porque meus olhos viram a tua salvação, que preparaste diante de todos os povos: luz para iluminar as nações e glória do teu povo Israel” (Lucas 2,29-32).

Dentro da Oitava do Natal, contemplamos Jesus sendo apresentado no Templo. Hoje, queremos nos voltar para um personagem importante nesse Templo: movido pelo Espírito Santo, Simeão estava ali aguardando a Consolação de Israel.
A Palavra de Deus diz que Simeão era um homem justo e piedoso. Todo homem justo, piedoso e temente a Deus é conduzido pela Sua graça e espera a consolação que vem d’Ele. Você vai ver, ao longo da história de Jesus, o que os evangelistas nos narram: há pessoas religiosas, mas não são tementes a Deus, nem justas, nem obedientes a Ele. São as pessoas religiosas do tempo de Jesus que vão se opor a Ele.

Só contemplamos a presença de Deus no meio de nós quando somos movidos pelo Seu Espírito

É preciso que a nossa religião seja movida pelo sentimento da justiça e da piedade. A piedade é, na verdade, a virtude evangélica que nos coloca na sintonia com Deus, é somente uma alma humilde e devota, que se coloca à luz do Espírito Santo, que é capaz de entrar nos desígnios de Deus. É desse jeito que nós contemplamos, hoje, Simeão, essa figura tão importante. Porque, quando Jesus veio, não foram todos ou uma grande parte que não O reconheceu. E por que Simão reconheceu Jesus? Porque ele era movido pelo Espírito de Deus.
Não era um espírito humano, não eram pretensões humanas que moviam o coração de Simeão, mas era o Espírito do Senhor que estava com ele. Esse mesmo Espírito consolou que ele não morreria sem ter nos braços o Divino Salvador; e quando ele recebe Jesus, ele exulta de alegria, o seu coração é tomado por uma paz e diz: “Agora, posso descansar em paz, porque meus olhos viram, porque meus olhos contemplaram, porque as minhas mãos tocaram em Jesus, o enviado de Deus”.
Simeão é aquele que profetiza que Jesus vai ser causa de queda e de soerguimento em Israel, e que uma espada de dor há de transpassar o coração de Maria. Simeão é profeta, homem do Espírito, profetiza a graça mesmo em meio à dor. Porque, muitas vezes, a profecia de Deus nos coloca diante da realidade; muitos irão aceitar Jesus e muitos não irão aceitá-Lo, mas é preciso acolher a missão que Ele vem realizar.
Que Deus faça de nós homens e mulheres justos e piedosos, tementes a Deus, cheios do Espírito Santo. Só contemplamos Jesus, só contemplamos a presença de Deus no meio de nós quando somos movidos pelo Espírito de Deus. Que a exemplo de Simeão, estejamos abertos à graça do Espírito.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 29/12/2021

Oração Final
Pai Santo, faze-nos cumprir a normalidade das nossas obrigações. Ajuda-nos a seguir o cotidiano da vida, com a alegria que nos vem da certeza de já estarmos andando pelo Caminho do teu Reino de Amor que nos foi anunciado pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 29/12/2012

Oração Final
Pai Santo, dá-nos força para vencer nosso egoísmo e dedicarmos tudo o que temos e somos a Ti, Pai amado, partilhando com os irmãos que colocaste ao nosso lado na caminhada por este planeta encantado, na aventura maravilhosa que é a Vida. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 29/12/2014

Oração Final
Pai Santo, dá-nos força, coragem e um espírito generoso para seguir Jesus. Sabemos que a porta é estreita e o caminho áspero, mas a Esperança nos assegura que o seu ponto final é a plenitude do Reino de Amor. Pelo mesmo Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 29/12/2016

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, faze-nos cumprir a normalidade das nossas obrigações. Ajuda-nos a seguir o cotidiano da vida, com a alegria que nos vem da certeza de já estarmos andando pelo Caminho do teu Reino de Amor que nos foi anunciado pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 29/12/2018

ORAÇÃO FINAL
Pai amado, feliz quem Espera em Ti! Nós Esperamos, e rendemos Graças por isto! Dá-nos força, coragem e espírito generoso para seguir a Jesus. Sabemos que a porta é estreita e o caminho é áspero, mas a Esperança nos assegura que o objetivo final é viver a plenitude do teu Reino de Amor. Pelo mesmo Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 29/12/2020


QUE O MENINO JESUS NASÇA,


TODOS OS DIAS EM SECORAÇÃO.


Ano Novo é tempo de rever prioridades, abraçar sonhos e preservar as coisas boas.


Feliz 2023!