sábado, 6 de janeiro de 2018

Sugestão de repertório para a Epifania do Senhor - Baixe as partituras das músicas para serem tocadas

Listamos algumas sugestões de canções para serem cantadas na Santa Missa da Epifania do Senhor

Preparamos para a Epifania do Senhor, 8 de janeiro, uma sugestão de repertório para os ministérios de música das comunidades e paróquias.



Sugestão de repertório para a Epifania do Senhor.
Foto: Daniel Mafra/cancaonova.com

Entrada: Venimus adorare eum – CD ‘JMJ Novo amanhecer’) /Partitura

Ato: Senhor, que vieste salvar /Partitura

Glória: Glória a Deus nas alturas (Amor e Adoração) /Partitura

Aclamação: Aleluia (Flavinho) /Partitura

Ofertas: Oh, vinde! Adoremos /Partitura

Santo: Santo, Santo, Santo (Amor e Adoração) /Partitura

Comunhão: Ouro, incenso e mirra (Fátima Souza) – CD ‘Um novo Natal’ /Partitura

Final: Emanuel (Padre Delton) – CD ‘JMJ Novo amanhecer’ /Partitura

Confira a Sugestão de melodia do Salmo 71 para a Epifania do Senhor

Ministérios de música e salmistas, confiram a melodia do Salmo 71 para a Epifania do Senhor

O Canal da Música disponibiliza, toda semana, a melodia e a cifra do Salmo para os ministérios de música e salmistas. Neste domingo, 8 de janeiro, a liturgia reflete o Salmo 71.

— “As nações de toda a terra hão de adorar-vos, ó Senhor!”, resposta ao Salmo responsorial 71.


Liturgia de Domingo – 08/01/2017


Sugestão de melodia do Salmo 71 para a Epifania do Senhor.
Foto: DanielMafra/cancaonova.com

Ouça o Salmo 71


Responsório (Sl 71)

— As nações de toda a terra hão de adorar-vos, ó Senhor!
— As nações de toda a terra hão de adorar-vos, ó Senhor!

— Dai ao Rei vossos poderes, Senhor Deus,/ vossa justiça ao descendente da realeza!/ Com justiça ele governe o vosso povo,/ com equidade ele julgue os vossos pobres.
— Nos seus dias a justiça florirá/ e grande paz, até que a lua perca o brilho!/ De mar a mar estenderá o seu domínio,/ e desde o rio até os confins de toda a terra!
— Os reis de Társis e das ilhas hão de vir/ e oferecer-lhe seus presentes e seus dons;/ e também os reis de Seba e de Sabá/ hão de trazer-lhe oferendas e tributos./ Os reis de toda a terra hão de adorá-lo,/ e todas as nações hão de servi-lo.
— Libertará o indigente que suplica,/ e o pobre ao qual ninguém quer ajudar./ Terá pena do indigente e do infeliz,/ e a vida dos humildes salvará.

Baixe e Ouça o Playback (música) - Salmo 71 - 07 DE JANEIRO DE 2018



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* Salmo 71 *

Confira as cifras do Salmo Dominical - Salmo 71 - 07 DE JANEIRO DE 2018


Epifania do Senhor

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* Salmo 71 *

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Baixe e Ouça o Salmo Dominical - Salmo 71 - 07 DE JANEIRO DE 2018


* Salmo 71 *
Epifania do Senhor
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Ficha técnica:
 Interpretação: Suiany Tamires
 Melodia: Fabiana Pieczarka
 Backing Vocal: Edinho Bebop
 Instrumental: Edson Pieczarka Jr (Teco)

 Divulgação e Apoio: Rafael de Angeli
(Banda Canal da Graça)
& Portal da Música Católica

Saiba mais sobre Suiany Tamires (e/ou entre em contato):
 Facebook: fb.com/suianyt

Disponível para
iOS e Android!
Uma coprodução do PMC com o
aplicativo POCKET TERÇO:

Terços, Liturgia Diária, Orações,
Músicas Católicas e Intercessão



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* Salmo 71 *

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 07/01/2018

ANO B


Solenidade da Epifania do Senhor

ANO B – Branco

"Em Jesus, a salvação é oferecida a todos"

Mt 2,1-12

Ambientação

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: Irmãos e irmãs, nós celebramos hoje a manifestação de Jesus a todos os povos, representados pelos magos provenientes de terras distantes. Eles seguiram a estrela até Belém, onde encontraram o Menino Deus e ofereceram-lhe presentes: ouro, incenso e mirra. Nesta celebração, em profunda adoração ao Pai, com os magos e com todos os que reconhecem e adoram o Senhor, ofereçamos também nossos dons, que agora não serão mais ouro, incenso e mira, mas o próprio Jesus Cristo, imolado e recebido em comunhão no seu Corpo e Sangue.

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: A festa da Epifania é a grande convocação que Deus faz, a fim de que todas as nações e raças encontrem forças para tornar humano e fraterno o nosso mundo. E em Jesus Cristo essa expectativa toma corpo e alma, aparecendo como proposta oferecida a todos. Respeitando, ainda, o clima de Natal, celebramos então a manifestação do Senhor e de sua luz que ilumina todos os povos do universo, lembrando o dom da graça e da ternura de Deus que se manifestam em todas as nações e culturas, simbolizadas pela visita dos três reis do oriente.

INTRODUÇÃO DO WEBMASTER: Entre todas as orientações que o Concílio Vaticano II encaminhou ou pôs em relêvo, uma das mai simportantes e significativas é indubitavelmente o apelo à unidade fundamental da família humana. A humanidade tende a um universalismo até agora nunca atingido e que produzirá um novo tipo de homem, cuja cultura não será mais limitada à da sua civilização e cujos meios técnicos serão patrimonio de todos. Este dinamismo impressionante é tão característico da esperança contemporânea, que os que manifestam exclusivismo racial, nacional ou cultural são considerados ultrapassados. Visando ao universalismo os povos caminharão à tua luz e sempre haverá uma estrela no céu...

O EXEMPLO DOS MAGOS

"Onde está o Rei dos judeus que acaba de nascer? Vimos a sua estrela no Oriente e viemos adorá-Lo" (Mt 2, 2).

Com estas palavras, os Magos, que vieram de terras distantes, nos dão a conhecer o motivo da sua longa caminhada: adorar o Rei recém-nascido. Ver e adorar são duas ações que sobressaem na narração evangélica: vimos uma estrela e queremos adorar.
Estes homens viram uma estrela, que os pôs em movimento. A descoberta de algo incomum, que aconteceu no céu, desencadeou uma série inumerável de acontecimentos. Não era uma estrela que brilhou exclusivamente para eles, nem possuíam um DNA especial para a descobrir. Como justamente reconheceu um Padre da Igreja, os Magos não se puseram a caminho porque tinham visto a estrela, mas viram a estrela porque se tinham posto a caminho (cf. João Crisóstomo). Mantinham o coração fixo no horizonte, podendo assim ver aquilo que lhes mostrava o céu, porque havia neles um desejo que a tal os impelia: estavam abertos a uma novidade.
Os Magos nos dão, assim, o retrato da pessoa que crê, da pessoa que tem nostalgia de Deus; o retrato de quem sente a falta da sua casa: a pátria celeste. Refletem a imagem de todos os seres humanos que não deixaram, na sua vida, anestesiar o próprio coração. Esta nostalgia santa de Deus brota no coração crente, porque sabe que o Evangelho não é um acontecimento do passado, mas do presente. A nostalgia santa de Deus permite-nos manter os olhos abertos contra todas as tentativas de restringir e empobrecer a vida. A nostalgia santa de Deus é a memória crente que se rebela contra tantos profetas de desgraça. É esta nostalgia que mantém viva a esperança da comunidade crente que implora, semana após semana, com estas palavras: "Vinde, Senhor Jesus!"
[...] A nostalgia de Deus tira-nos para fora dos nossos recintos deterministas, que nos induzem a pensar que nada pode mudar. A nostalgia de Deus é a disposição que rompe com inertes conformismos, impelindo a empenhar-nos na mudança que anelamos e precisamos. A nostalgia de Deus tem as suas raízes no passado, mas não se detém lá: vai à procura do futuro. Impelido pela sua fé, o crente "nostálgico" vai à procura de Deus, como os Magos, nos lugares mais recônditos da história, pois está seguro, em seu coração, de que lá o espera o Senhor. Vai à periferia, à fronteira, aos lugares não evangelizados, para poder encontrar- se com o seu Senhor; e não o faz, seguramente, numa atitude de superioridade, mas como um mendigo que se dirige a alguém aos olhos de quem a Boa Nova é um terreno ainda a explorar.
[...] Os Magos sentiram nostalgia, não queriam mais as coisas usuais. Estavam habituados, dominados e cansados dos Herodes do seu tempo. Mas lá, em Belém, havia uma promessa de novidade, uma promessa de gratuidade. Lá estava a acontecer algo de novo. Os Magos puderam adorar, porque tiveram a coragem de caminhar e, prostrando- se diante do pequenino, prostrando-se diante do pobre, prostrando-se diante do inerme, prostrando-se diante do insólito e desconhecido Menino de Belém, lá descobriram a Glória de Deus.
Papa Francisco
(Homilia , 06/01/2017)

Comentário do Evangelho

Vimos sua estrela no Oriente

Com a solenidade da Epifania do Senhor, encerramos o ciclo do Advento-Natal. Epifania é uma palavra de origem grega que significa, grosso modo, “o que aparece”, “manifestação”. Na antiguidade cristã, no Oriente, provavelmente em Alexandria, era a festa do nascimento de Jesus, celebrada no dia 6 de janeiro, festa à qual se associou a festa do Batismo do Senhor.
O que era uma promessa feita no século VI a.C., de que todos os povos seriam atraídos para a Luz (cf. Is 60,3), torna-se realidade com o nascimento de Jesus Cristo. No Ocidente, a partir de uma forte devoção desenvolvida na Idade Média, a Epifania passou a ser a “festa dos reis magos”, motivando a origem da festa popular denominada de “folia de reis”.
Os magos são atraídos e conduzidos por sua estrela. A solenidade da epifania, associada à visita dos magos do Oriente ao recém-nascido, Jesus de Nazaré, é a festa da universalidade da salvação de Deus. Desde todo o sempre, o Deus criador de todas as coisas quis atrair a si todas as pessoas. O texto deste domingo, do profeta Isaías, é só um exemplo, entre tantos outros. Com o nascimento daquele que é “o Sol de Justiça”, plenitude e razão de toda a criação, Deus reúne em torno do seu Filho único todos os povos. Em Jesus, o Senhor desperta nos povos o desejo de Deus. É essa realidade que São Paulo afirma na carta aos Efésios: “os pagãos são admitidos à salvação […], são beneficiários da mesma promessa” (Ef 2,6). Os “magos” são astrólogos ou astrônomos que viam nos movimentos das estrelas o sinal de um acontecimento importante. A evocação de Nm 24,17 é evidente na menção da estrela seguida pelos magos. O astro ilumina, orienta, está presente em todos os lugares e dá uma intensa alegria; alegria dada aos pastores, quando do anúncio do nascimento de Jesus pelos anjos (cf. Lc 2,10). Olhando para a estrela, chega-se a Deus feito homem. A inclinação diante do menino é o ato de reconhecimento e submissão ao rei, não somente dos judeus, mas de toda a terra. Os presentes oferecidos são a confissão da fé de todos os povos na divindade, na realeza e no sacerdócio do Verbo que assumiu a nossa humanidade. Com São Leão Magno podemos dizer: “instruídos nestes mistérios da graça divina, celebremos com alegria o dia das nossas primícias e o princípio da vocação dos gentios à fé e à salvação”.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, com discernimento e humildade, os magos deixaram-se guiar até Jesus. Concede-me as mesmas virtudes, para que eu siga o caminho que me leva a teu Filho.
Fonte: Paulinas em 05/01/2014

Vivendo a Palavra

Aqueles magos do oriente estavam dispostos a buscar o Rei esperado. E encontraram! Como está a nossa vigília? Ainda estamos a caminho ou já encontramos o nosso Rei? Como Ele se mostra, hoje? Nós O aceitamos nos pobres e sofredores? Temos sido capazes de partilhar com Ele nosso tesouro?
Fonte: Arquidiocese BH em 05/01/2014

VIVENDO A PALAVRA

A notícia da chegada do Prometido Libertador preocupa Herodes. Ele sente-se ameaçado em sua posição. Não sabia ainda que o Reino Messiânico não é deste mundo. Pelos tempos afora, os poderosos continuam temendo a Paz que o Cristo nos trouxe. Sigamos alegres e agradecidos os passos de Jesus.

Recadinho

Dê alguma exemplo de como Deus se manifesta em sua vida. - Enumere alguns presentes que você oferece a Deus. - Você espera que as graças de Deus venham ou se movimenta em sua busca? - Você reza pedindo que Deus lhe manifeste seus desejos a seu respeito? - Sua vida é uma manifestação da bondade de Deus ao mundo?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 05/01/2014

Comentário do Evangelho

UMA PROCURA SINCERA

A simplicidade dos magos na sua busca do Messias é desconcertante. Bastou uma estrela, identificada como sendo dele, para que se pusessem a caminho. As dificuldades e os empecilhos foram todos relativizados. A falta de pistas consistentes não os amedrontou, nem o fato de terem de se dirigir a um país estrangeiro.
No entanto, revelaram-se tão sinceros quanto ingênuos, pois, dirigiram-se, precisamente, ao terrível rei Herodes, para informar-se sobre o rei dos judeus que acabara de nascer. Este, intuindo tratar-se de um concorrente, poupou a vida dos magos, para garantir uma pista que o levasse ao rei recém-nascido, seu adversário.
Mas os magos, absorvidos no seu projeto de encontrar o rei dos judeus, não perceberem a trama de Herodes. Por isso, seguiram fielmente as informações recebidas. Não importava.
A chegada ao lugar onde estava o Menino Jesus foi o resultado de uma busca sincera. A alegria, que lhes encheu o coração, brotava da consciência de terem seguido a voz interior. Depois de longa caminhada, encontraram, finalmente, o rei dos judeus, pobrezinho e desprovido de sinais exteriores de dignidade. Mesmo assim, prostraram-se para adorá-lo.
Oração
Senhor Jesus, coloca em meu coração o desejo de buscar-te sempre, e, embora em meio a obstáculos, que eu seja conduzido a ti.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Ó Deus, que hoje revelastes o vosso filho às nações, guiando-as pela estrela, concedei aos vossos servos e servas, que já vos conhecem pela fé, contemplar-vos um dia face a face no céu. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Dom Total em 05/01/2014

Meditando o evangelho

GUIADOS PELA ESTRELA!

A intenção dos magos era muito simples. Guiados pela estrela, procuravam o “rei dos judeus”, com a objetivo de prestar-lhe homenagem. Tratava-se de astrólogos orientais que misturavam seus conhecimentos dos astros com a predição do futuro, o qual, segundo eles, os próprios astros comunicavam. Este foi o motivo que os levou à cidade santa de Jerusalém. Entretanto, o desfecho de sua busca foi encontrar o Messias de Israel, salvador da humanidade.
Um texto do Antigo Testamento afirmava: “Surgirá um astro de Jacó e se levantará um cetro em Israel”. A partir disto, passou-se a relacionar o Messias e com a estrela. Tanto assim que um dos muitos pretendentes ao título de Messias ficou conhecido, em Israel, com o apelido de “Filho da Estrela”. Portanto, a estrela apontava para o recém-nascido Messias Jesus, e guiou os magos até o lugar onde ele se encontrava.
As lideranças religiosas de Jerusalém, seguras com a sabedoria que possuíam, não chegavam a perceber o que para os pagãos parecia visível: a presença da salvação na história humana. Quiçá a segurança religiosa que julgavam possuir os tornava pouco atentos aos verdadeiros desígnios de Deus. Os pagãos demonstraram mais sensibilidade. Por isso, foram recompensados com a graça de serem de fato os primeiros a reconhecer o Messias Jesus, mesmo não sendo este o motivo primeiro de sua viagem. Sua busca, portanto, foi recompensa muito além de suas expectativas.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Pai, com discernimento e humildade, os magos deixaram-se guiar até Jesus. Concede-me as mesmas virtudes, para que eu siga o caminho que me leva a teu Filho.

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. UMA LUZ PARA TODOS
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

“Ao verem a estrela, os magos sentiram uma grande alegria!”
A visão que os astronautas tiveram do espaço sideral foi a mesma, mas cada um reagiu de maneira diferente, afirma uma revista científica, que um russo, ao chegar ao espaço e contemplar os planetas, entre eles a terra como uma bola azul, teria afirmado em seu retorno “estive tão alto e não vi deus algum”, ao contrário de um americano que ao contemplar a beleza da criação presente nas estrelas, planetas e na imensidão do universo, confessou emocionado que diante dessa beleza, é impossível não se perceber a presença de uma força Criadora, que só pode ser Divina.
O mesmo sinal alegrou a um, porque o convenceu da existência de Deus, enquanto que ao outro, Deus estava ausente de tudo isso.
Desde que o mundo é mundo, e o primeiro homem pisou nessa terra, Deus se revelou e continua a se revelar através de sinais, convidando cada ser humano a fazer a experiência da fé, porém, cada homem reage diferente. Nesse evangelho segundo São Mateus, na festa da epifania, podemos perceber nitidamente duas reações diferentes diante do Deus que se revela, o rei Herodes e sua corte, que tinham informações precisas sobre o acontecimento, longe de se alegrarem, ficaram perturbados diante do nascimento de um novo rei, já os Magos, ao verem a estrela, encheram-se de alegria e puseram-se a caminho, atraídos pela luz.
Assim, em nossa vida, podemos também nos deixar mover pela fé, fazendo de Jesus o sentido maior, único e verdadeiro da nossa existência, ou podemos então ignora-lo e ficarmos a vida inteira estacionados no limite da nossa lógica humana. A explicação dos sábios da corte, de que o grande rei teria nascido em Belém, deve ter provocado uma gargalhada em geral, pois Belém era apenas uma referência histórica por causa do Rei Davi, porque na realidade era um vilarejo de pastores, periferia da periferia.
A novidade na economia ou na política, só pode acontecer em Brasília ou nas grandes metrópoles brasileiras, onde está o poder político e econômico, uma viagem em busca de algo realmente importante, e que signifique mudanças na vida do povo, como o nascimento de um grande líder, só pode no sentido periferia – centro, e não o contrário. Em se tratando do messias, que era um tema religioso e político ao mesmo tempo, Jerusalém seria o palco das atenções, e não a pequenina e desprezível Belém.
As estruturas poderosas do mundo têm conhecimento e informações importantes sobre o nascimento do menino, porém, os poderosos não se movem pela fé, mas sim pelo poder e pelo interesse político e econômico. Quando os magos buscam informações no palácio de Herodes, só encontram mentira, hipocrisia e falsidade, dos que conheciam a verdade das profecias.
Quando retomam o caminho de Belém, a estrela reaparece no céu, sinalizando que estão na direção certa. Os interesses escusos dos poderosos, motivados pelo egoísmo, não deixam o homem enxergar o sinal de Deus onipresente. O palácio do grande rei Herodes multiplicou-se pelo mundo inteiro e para eles, Deus é um perigoso concorrente, porém, para pessoas como os Magos, que se movem pela fé, Deus é causa de sua alegria e a razão primeira de sua vida. A força e a salvação que vem de Deus, nos leva a dar a ele o melhor que temos por isso os magos abriram seus cofres, ensinando-nos assim que devemos abrir nossos corações.
A Igreja é o Sacramento da Salvação para toda a humanidade, sua missão ao evangelizar é conduzir todo homem para Deus, como a estrela guiou os magos do oriente. Perguntemo-nos então, se o nosso modo de viver como cristãos em comunidade têm ajudado as pessoas a buscarem a Jesus e a fazerem experiência dele em suas vidas. Será que algumas vezes a “côrte do rei Herodes” não nos atrai mais do que a manjedoura?
José da Cruz é Diácono da
Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP
E-mail jotacruz3051@gmail.com

2. Vimos a sua estrela no Oriente e viemos adorá-lo
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Epifania significa manifestação. Hoje o Senhor se manifesta a todos os povos. O Evangelho de São Mateus conta que, depois do nascimento de Jesus, chegaram a Jerusalém alguns sábios que vinham do Oriente. São chamados de magos não porque faziam mágicas ou feitiçarias, mas porque estudavam os astros. Eram sábios astrólogos. Conheciam também as profecias de Balaão, um profeta pagão que viu uma estrela sair de Jacó, isto é, do meio do povo de Deus. Os sábios viram essa estrela e a seguiram até chegarem a Jerusalém e encontrarem Herodes no seu palácio. O rei e os seus amigos ficaram muito perturbados quando viram esses outros reis que vinham do Oriente e procuravam o rei dos judeus que acabara de nascer. Chegaram por fim a Belém, onde encontraram o Menino, com Maria sua mãe. Adoraram-no, ofereceram-lhe presentes e voltaram para sua terra sem procurar de novo o rei Herodes. Somente Mateus conta a história dos Reis Magos, e nós os celebramos nesta festa da Epifania, venerando-os como Santos Reis.
Eles não eram judeus. Vinham de outros povos a procura do rei dos judeus. Esse “rei dos judeus” é o Menino Jesus que acabava de nascer. De fato, o povo esperava a vinda do Messias Salvador, mas ainda não sabia que era esse Menino. Os anjos tinham anunciado aos pastores o seu nascimento e eles foram visitá-lo, mas, agora, por que esses reis? Porque o Menino nasceu para todos os povos. Como uma flor, ele brota da raiz judaica de Jessé, mas desponta por cima do universo para ser visto por todas as nações. Quem quiser encontrá-lo, pode! É só seguir a estrela. A estrela pode ser alguém, essa gente boa com quem cruzamos no dia a dia e nos abre caminhos. Descubra primeiro a estrela, depois siga-a e ela mostrará onde está o Menino. Está disponível para todos, como uma criança encantadora que não assusta ninguém. E está com Maria, sua mãe. Maria é a mãe de Jesus. O menino só se encontra com ela. Se alguém deixar Maria de lado, não vai encontrar o verdadeiro Jesus. Os presentes, ouro, incenso e mirra, são ofertados ao rei que é Deus e homem.
O Messias de Israel é salvador de todos os povos. Todos os povos são chamados a ser filhos de Abraão e a participar da herança de Israel. Basta crer no recém nascido de Belém e aceitá-lo. Dizem os Evangelhos que Jesus ensinava, e estes sábios parece que estudavam. Estudar, refletir, buscar conhecimentos faz parte do nosso louvor a Deus, que nos fez seres racionais. Os reis seguiram aquela estrela porque sabiam do que se tratava. Não seguiram qualquer estrela nem voltaram a Herodes. Guiados por Deus, sabiam por onde andar.

REFLEXÕES DE HOJE


07 DE JANEIRO-DOMINGO

VEJA AQUI MAIS HOMILIAS DESTE DOMINGO

Liturgia comentada

Vimos sua estrela... (Mt 2,1-12)
Eram outros tempos. Não havia mapas nem GPS. Navegantes e viageiros orientavam-se pelos astros. Na imensidão do deserto, era preciso contemplar as noites estreladas para encontrar um rumo. Ao erguer os olhos para o alto, os viajantes definiam seu caminho terrestre.
O Concílio Vaticano II reconhece que, ao longo da História humana, Deus irradiara uma luz que se reflete “em lampejos daquela Verdade que ilumina a todos os homens”. (Nostra Aetate, 2.) É assim que outros povos, fora do círculo estreito do Povo Escolhido, poderiam perfeitamente ter alguma noção acerca de um Enviado de Deus à humanidade.
Se Israel era portador da Palavra de Deus, que incluía os sonhos dos patriarcas e os oráculos dos profetas, os gentios poderiam entrever luzes divinas refletidas na Criação (cf. Rm 1,19-20). Assim, uma conjunção de astros celestes que se manifestava como uma estrela e brilho excepcional, serviria de “sinal” aos magos que vieram do Oriente.
A reflexão teológica da Igreja sobre este Evangelho sempre se fixou em um ponto central: a salvação que Deus nos oferece em Jesus Cristo tem um caráter universal. Isto é, não é apenas ao Povo Escolhido, ao Israel da Primeira Aliança, que o Filho de Deus é enviado.
Ao celebrar a Epifania do Senhor (termo grego que traduzimos como “manifestação”), a Igreja exalta a dimensão universal da salvação. Ninguém está excluído. Todo nacionalismo ou qualquer sonho de superioridade étnica ou cultural é prontamente abandonado, pois o batismo cristão lança por terra as diferenças humanas (cf. Rm 10,12; Gl 3,28)
Na abertura da Primeira Parte do “Catecismo da Igreja Católica”, uma ilustração reproduz um afresco da catacumba de Priscila, em Roma, do Séc. III. É uma das mais antigas imagens da arte cristã, mostrando a Virgem Maria com o Menino ao colo. A seu lado, um profeta aponta para a estrela com a mão direita, enquanto a esquerda traz um rolo: são os dois “caminhos” de que dispomos para chegar à revelação de Deus – a Criação e a Palavra revelada. Os pastores receberam a Palavra pelos anjos, os magos acharam o caminho pela contemplação da estrela.
Assim, o Salvador está ao alcance de todos. Sem exceção.
Orai sem cessar: “Senhor, em tua luz vemos a luz!” (Sl 36,10)
Texto de Antônio Carlos Santini, da Comunidade Católica Nova Aliança.
santini@novaalianca.com.br
Fonte: NS Rainha em 05/01/2014

HOMILIA

OS VISITANTES DO ORIENTE

Mateus introduz as narrativas da infância de Jesus antes do seu batismo. Tais narrativas - de caráter teológico, com a forma literária do midraxe judaico, na qual se busca o sentido de um acontecimento atual com base nos textos sagrados do Primeiro Testamento - abrangem: a genealogia de Jesus; o anúncio do anjo a José sobre a concepção de Maria por obra do Espírito Santo; a adoração dos magos do Oriente, introduzida com a curta notícia do nascimento de Jesus: "Tendo Jesus nascido em Belém da Judeia, no tempo do rei Herodes"; a fuga da família para o Egito; a matança das crianças em Belém; e o estabelecimento da família em Nazaré.
"Que presente eu devo levar para o grande rei dos judeus, que acabou de nascer?" Esta pergunta deve ter ocupado a mente dos reis magos antes da viagem que fizeram em busca da estrela.
Se eles não sabiam onde nasceria o rei, também não sabiam que ele era de uma família pobre. Então devem ter pensado: "O que eu tenho de melhor para oferecê-lo?"
Você já deve ter passado pela situação de sair para comprar um presente para alguém que não conhece, ou que parece já ter tudo o que quer. Agora imagine sair para comprar um presente para um rei que você não conhece, e que teoricamente (por ser um rei), já tem tudo o que precisa! O que você daria?
Os reis magos saíram de suas casas com o melhor presente que poderiam dar, preparados para encontrar um palácio ou uma mansão. Seguiram a estrela até chegar ao lugar onde o rei dos judeus deveria nascer, e encontraram um estábulo. Lá estava um jovem casal e um bebê recém-nascido. Os reis magos devem ter parado por um momento para contemplar essa cena única na história da humanidade. Naquele momento, eles estavam representando a cada um de nós, na nossa vontade de prestar uma homenagem ao nosso rei, que acabara de nascer.
E os presentes: o melhor ouro, para simbolizar a realeza, o melhor incenso, para simbolizar a divindade e a melhor mirra, para simbolizar a paixão e morte que Ele haveria de sofrer. Observe que os reis magos não deram tudo o que tinham, mas deram o melhor que tinham. E é para esse ponto que nós voltamos: "O que eu posso dar de melhor para o meu Rei Jesus?" Só você sabe o que tem de melhor. Quem merece o seu melhor? Você é criativo? Use sua criatividade para presentear Jesus. Você é bonito? Use sua beleza para presentear Jesus. Você é rico? Use sua riqueza para presentear Jesus. Você é esperto? Use sua esperteza para presentear Jesus.
Pai, com discernimento e humildade, os magos deixaram-se guiar até Jesus. Concede-me as mesmas virtudes, para que eu siga o caminho que me leva a teu Filho.
Padre Bantu Mendonça Katchipwi Sayla
Fonte: Liturgia da Palavra em 05/01/2014

HOMÍLIA DIÁRIA

Deus Pai procura por novos adoradores

Adorar significa reconhecer que não somos nada, mas que Deus, em nós, é tudo!
”Quando entraram na casa, viram o menino com Maria, sua mãe. Ajoelharam-se diante dele, e o adoraram” (Mateus 2, 11).
Nós hoje celebramos a Epifania do Senhor, para alguns a Festa de Reis, pois celebramos o dia em que aqueles três magos do Oriente saíram e foram ao encontro do Senhor. Foram até Jerusalém, queriam saber quem era o Messias, ou melhor, quem era o Rei dos judeus que acabara de nascer.
O que buscavam aqueles magos? O que buscavam aqueles três homens guiados por uma estrela? Eles buscavam o Rei! Eles buscavam uma luz, eles buscavam uma direção! O fato de eles serem magos nos dá a certeza de que eles eram investigadores, de que eles estudavam, e estudavam muito para conhecer os segredos da Terra, do mar e de todas as coisas. Alguns hoje continuam estes estudos por intermédio da astrologia; e também de outras coisas que não levam a nada, pois algumas pessoas acreditam em horóscopo, algumas pessoas querem saber a sua sorte com a ajuda do zodíaco. Tudo erro, tudo fantasia!
Os magos do Oriente, hoje, nos mostram que é preciso deixar para trás tudo aquilo que é engano e ilusão. E seguir uma única Estrela que há no céu, nos apontando que só existe apenas uma Luz que nos pode salvar. Herodes tentou atrapalhar o caminho desses homens, Herodes tentou atrapalhar o caminho da humanidade ao fingir que, falsamente, iria adorar o Senhor. Mas esses três homens chegaram e encontraram o Menino Jesus deitado em uma manjedoura, com Seu pai e com Sua mãe. Ao virem o Senhor os três reis magos O contemplaram, prostraram-se diante d’Ele e O adoraram.
Quando nós adoramos verdadeiramente a alguém, no sentido pleno e profundo da palavra, significa que não há outro, que não existe outro, somente este é Deus e Senhor, somente Ele merece adoração e prostração; somente Ele nos dá a vida, salvação e libertação. Toda a ciência que estes magos conheciam, naquele momento encontra o sentido pleno na Pessoa de um Menino a quem eles adoram.
O ato de adorar é o gesto místico e religioso mais profundo que existe. Adorar é reconhecer a nossa pequenez, que não somos nada e que o Senhor é tudo! Adorar significa reconhecer a grandeza de Deus e a nossa pequenez. Adorar significa reconhecer que não somos nada, mas que Deus, em nós, é tudo!
Só aqueles que têm humildade de coração, só aqueles que realmente encontram em Deus o refúgio para suas vidas, e que reconhecem n’Ele o Senhor e o Salvador, é que podem adorá-Lo em espírito e verdade. São esses os adoradores pelos quais o Pai procura. E além de Maria e José e os pastores, naquele momento começam a chegar os primeiros adoradores do Senhor: estes três homens que se prostram diante do Senhor para reconhecê-Lo.
Eu e você precisamos ser adoradores somente do Senhor! É hora de abandonarmos ídolos, cultos a pessoas, ídolos do futebol, do rock, da música, ídolos de qualquer espécie! É hora de abandonarmos as fantasias que se criaram em nós por meio de astrologia, de falsas ciências, de falsas filosofias e reconhecer que somente Jesus Cristo é o Senhor da nossa vida.
Adorado, glorificado e exaltado seja o Senhor nosso Deus! Adorado seja o Menino Jesus, Aquele que nasceu para ser o nosso Salvador! O Salvador de toda a humanidade!
Que Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 05/01/2014

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, dá à tua Igreja o dom do despojamento dos tesouros que passam e que a ferrugem corrói. Que o poder desta terra não seja objeto de nosso desejo nem do nosso culto. Faze-nos crianças em espírito, alegres e puras, para herdarmos teu Reino. Por Jesus Cristo, teu Filho que se fez nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo. Amém.