quarta-feira, 30 de abril de 2025

COLETÂNEA DE HOMÍLIAS DIÁRIAS, COMENTÁRIOS E REFLEXÕES DO EVANGELHO DO DIA, DE ANOS ANTERIORES - 30/04/2025

ANO C


Jo 3,16-21

Comentário do Evangelho

A vida eterna nos é dada pela fé em Jesus Cristo

Como continuação do diálogo com Nicodemos, o texto nos dá uma interpretação excepcional de todo o mistério da encarnação e da redenção: é por amor que Deus enviou o seu Filho único ao mundo (cf. v. 16a). E a finalidade de sua vinda é a oferta da vida eterna para os que creem nele (v. 16b; ver também: 1Jo 4,9). O final do quarto evangelho é um locus theologicum: “… estes (sinais) foram escritos para crerdes que Jesus é o Filho de Deus e para que, crendo, tenhais a vida eterna em seu nome” (20,31). A vida eterna é dada pela fé em Jesus Cristo. A vida eterna é comunhão de vida com o Pai e o Filho. No capítulo 17 esta explicação é dita nestes termos: “A vida eterna é esta: que conheçam a ti, o Deus único e verdadeiro, e aquele que enviaste, Jesus Cristo” (17,3). O dom do amor, da vida eterna, da salvação, precisa ser recebido como tal. Não crer é ato da liberdade do ser humano e possibilidade de fechar-se ao dom gratuitamente oferecido por Deus à nossa humanidade.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, instrui-me, por teu Espírito, a respeito da pessoa e da missão de Jesus, e leva-me a aderir ao teu Filho, sempre com maior radicalidade.
Fonte: Paulinas em 10/04/2013

Comentário do Evangelho

O mundo é o lugar da manifestação do amor de Deus por toda a humanidade

O evangelho deste dia é o último trecho do diálogo catequético-batismal de Jesus com Nicodemos. Trata-se de uma apresentação genial da razão da encarnação e da redenção: o amor de Deus é a causa preexistente da encarnação do Verbo eterno; a morte gloriosa de Jesus para a salvação do mundo é o gesto do amor de Deus por toda a humanidade, revelado no seu Filho unigênito. Nosso mundo não é, na visão cristã, um vale de lágrimas, nem estamos num desterro. O mundo é o lugar da manifestação do amor de Deus por toda a humanidade, o lugar em que o Verbo “armou a sua tenda” (Jo 1,14). Pela fé no Filho de Deus é dada aos que creem a vida eterna, a participação na vida divina. A vida eterna é comunhão de vida com o Pai e o Filho (cf. Jo 17,3). A vida eterna precisa ser recebida como dom do amor incomensurável de Deus por toda a humanidade. É Deus que, por seu Filho, nos introduz e nos faz participar da sua vida divina. A fé, contudo, está subordinada à liberdade do ser humano. Ao invés da Luz, os homens podem preferir as trevas (cf. Jo 1,4-5.9-11).
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, instrui-me, por teu Espírito, a respeito da pessoa e da missão de Jesus, e leva-me a aderir ao teu Filho, sempre com maior radicalidade.
Fonte: Paulinas em 30/04/2014

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

A luz veio ao mundo


Jesus conversa com Nicodemos e lhe fala do grande amor de Deus para com o mundo. Deus ama o mundo que ele criou e a prova de seu amor está em seu Filho, que ele enviou até nós para nos salvar a todos. Jesus não veio condenar o mundo, mas salvá-lo. O olhar de Jesus sobre o mundo é um olhar positivo.
Ele não olha o mundo como algo mau, ruim, desprezível, que é preciso evitar, do qual é preciso se afastar. Ao contrário, ele vem morar conosco e vem salvar o que no mundo é considerado mau, ruim e desprezível. Ele vem à procura das pessoas desprezadas e consideradas pecadoras, das que estão no último lugar. Ele é a luz que ilumina o mundo e na sua luz podemos ver o valor de nossas obras. Se praticamos o mal, fugimos da luz para ocultar as nossas obras.
Se praticamos o bem, não temos medo de nos expor, mesmo quando não somos compreendidos. Cristo se aproxima de nós e na sua luz pode-se ver a verdade da nossa vida. Afinal, nossa vida não é feita só de mentiras! Pela graça de Deus, somos o que somos.
Cônego Celso Pedro da Silva,
Fontes: Catequisar e Comece o Dia Feliz em 10/04/2024

Vivendo a Palavra

Muitos veem no versículo inicial de hoje o resumo de toda Bíblia – a história da nossa salvação: “Deus amou de tal forma o mundo, que entregou o seu Filho único, para que todo o que nele acredita não morra, mas tenha a vida eterna”. Que esta certeza se incorpore ao nosso ser e seja anunciada aos irmãos!
Fonte: Arquidiocese BH em 10/04/2013

Vivendo a Palavra

Chegamos ao cerne do anúncio de Jesus: o Pai nos ama a tal ponto que nos enviou seu Filho Unigênito. Todos que nele acreditam estão salvos. Nisto se resume toda a Lei, a Profecia e a Sabedoria das Escrituras Sagradas. Fica para nós a missão de testemunhar para o mundo a Boa Notícia: o Reino do Céu já chegou. Ele está em nós!
Fonte: Arquidiocese BH em 30/04/2014

VIVENDO A PALAVRA

Chegamos hoje ao núcleo da mensagem de Jesus: «Deus amou de tal forma o mundo, que entregou o seu Filho único, para que todo o que nele acredita não morra, mas tenha a vida eterna.» Seria tão bom se nós, pelo testemunho de vida, anunciássemos ao mundo apenas isto: Deus é Amor, que nos entregou seu Filho único e nos quer vivos, com Ele e para sempre!
Fonte: Arquidiocese BH em 11/04/2018

VIVENDO A PALAVRA

Chegamos ao cerne do anúncio de Jesus: o Pai nos ama a tal ponto que nos enviou seu Filho Unigênito. Todos que nele acreditam estão salvos. Nisto se resume toda a Lei, a Profecia e a Sabedoria das Escrituras Sagradas. Fica para nós a missão de testemunhar para o mundo a Boa Notícia: o Reino do Céu já chegou. Ele está dentro de nós!
Fonte: Arquidiocese BH em 22/04/2020

Reflexão

A vinda de Jesus ao mundo é a grande manifestação do amor misericordioso de Deus, que não quer a morte do pecador, mas que ele se converta e viva, e por isso manda o seu próprio Filho, não para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele, ou seja, pelo mistério de sua paixão, morte e ressurreição, todas as pessoas que querem viver segundo a luz, realizando as obras de Deus, e fugir das obras das trevas, fugir do pecado e das suas consequências, deixam de ser escravas do pecado e da morte e tornam-se livres, filhos e filhas de Deus, para viver segundo a graça e caminhar na esperança de que viverá eternamente junto de Deus.
Fonte: CNBB em 10/04/2013 e 30/04/2014

Reflexão

O amor de Deus não é abstrato, genérico. Deus ama de modo concreto e extremo. Ele entregou “seu Filho único” ao mundo para salvar o mundo. A 1ª Carta de João põe em destaque esse ato grandioso do Pai: “Nisto se tornou visível o amor de Deus entre nós: Deus enviou seu filho único ao mundo, para podermos viver por meio dele” (1Jo 4,9). O apóstolo Paulo louva o Pai e aponta os benefícios da encarnação de Jesus: O Pai, “que não poupou seu próprio Filho, mas o entregou por nós, como não nos agraciaria em tudo junto com ele?” (Rm 8,32). Jesus vem, não como juiz, mas como luz dos homens. Ele é a luz, isto é, a vida plena. Escolher a luz é escolher a vida; é abraçar a salvação. Escolher as trevas é não crer em Jesus. Há pessoas que preferem as trevas em lugar da luz.
(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 11/04/2018

Reflexão

Com o objetivo de dar um protetor aos trabalhadores e um sentido cristão ao trabalho, o papa Pio XII instituiu, em 1955, a memória litúrgica de São José Operário. Inseriu-a no contexto da festa dos trabalhadores, universalmente comemorada a 1º de maio. “Nesta memória de São José se reconhece a dignidade do trabalho humano, como dever e aperfeiçoamento do homem, exercício benéfico de seu domínio sobre o mundo criado, serviço à comunidade, prolongamento da obra do Criador e como contribuição ao plano da salvação” (Missal Romano). Sobre São José como modelo dos trabalhadores, o papa Francisco, na carta encíclica Laudato Si’, escreve: “Também ele nos pode ensinar a cuidar, pode motivar-nos a trabalhar com generosidade e ternura para proteger este mundo que Deus nos confiou” (n. 242).
(Dia a dia com o Evangelho 2019 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 01/05/2019

Reflexão

O amor de Deus não é abstrato, genérico. Deus ama de modo concreto e extremo. Ele entregou “seu Filho único” ao mundo para salvar o mundo. A 1ª Carta de João põe em destaque esse ato grandioso do Pai: “Nisto se tornou visível o amor de Deus entre nós: Deus enviou seu Filho único ao mundo, para podermos viver por meio dele” (1Jo 4,9). O apóstolo Paulo louva o Pai e aponta os benefícios da encarnação de Jesus: O Pai, “que não poupou seu próprio Filho, mas o entregou por nós, como não nos agraciaria em tudo junto com ele?” (Rm 8,32). Jesus vem, não como juiz, mas como luz dos homens. Ele é a luz, isto é, a vida plena. Escolher a luz é escolher a vida; é abraçar a salvação. Escolher as trevas é não crer em Jesus. Há pessoas que preferem as trevas em lugar da luz.
Oração
Senhor Jesus, luz do mundo, nosso coração se enche de gratidão por nos revelares o imenso amor de Deus por nós: “Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho único” para nos salvar. Concede-nos a graça de caminharmos sempre em busca da tua verdade e da tua luz. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))
Fonte: Paulus em 22/04/2020

Reflexão

Deus está profundamente comprometido com o ser humano a ponto de entregar seu Filho único para que todos tenham acesso à vida plena. Nosso Deus não é castigador ou rancoroso, ao contrário, ele é amoroso e compassivo. Contudo, o texto que nos ilumina hoje deixa bem claro que a salvação ou a condenação está nas mãos do próprio ser humano. São as escolhas feitas por cada pessoa e suas consequências que mostram se estamos caminhando sob a luz ou em plena escuridão. Nossas palavras podem, sim, revelar nossas opções; entretanto, são nossas atitudes que revelam a verdade mais profunda do nosso coração. Nesse sentido, fica muito claro que não somos manipulados por Deus, mas caminhamos com ele e temos total responsabilidade sobre aquilo que fazemos. Cabe, sim, a nós escolher se a nossa vida será luz ou trevas, e não podemos culpar Deus ou outras pessoas por aquilo que é nossa responsabilidade.
(Dia a dia com o Evangelho 2022)
Fonte: Paulus em 27/04/2022

Reflexão

Este breve trecho pode ser considerado o resumo do quarto Evangelho: “Deus amou de tal modo o mundo, que enviou seu Filho único para que sejamos salvos por ele”. Toda a história da salvação está direcionada também para este ponto: por supremo ato de amor, Deus nos envia seu Filho, que, em atitude de extremo amor, morre por nós na cruz. Diante de Jesus, cuja vida é totalmente doada em favor da humanidade, as pessoas precisam tomar posição. Ou escolhem a luz e a vida, colocando-se a favor de Jesus, ou, pelo contrário, escolhem as trevas, e se posicionam contra Jesus. Através de nosso testemunho cristão, Jesus quer continuar sendo luz que aponta o caminho da salvação para o mundo todo.
(Dia a Dia com o Evangelho 2023)
Fonte: Paulus em 19/04/2023

Reflexão

O amor de Deus não é abstrato, genérico. Deus ama de modo concreto e extremo. Ele entregou “seu Filho único” ao mundo para salvar o mundo. A primeira carta de João põe em destaque esse ato grandioso do Pai: “Nisto se tornou visível o amor de Deus entre nós: Deus enviou seu Filho único ao mundo, para podermos viver por meio dele” (1Jo 4,9). O apóstolo Paulo louva o Pai e aponta os benefícios da encarnação de Jesus: o Pai, “que não poupou seu próprio Filho, mas o entregou por nós, como não nos agraciaria em tudo junto com ele?” (Rm 8,32). Jesus vem, não como juiz, mas como luz dos homens. Ele é a luz, isto é, a vida plena. Escolher a luz é escolher a vida; é abraçar a salvação. Escolher as trevas é não crer em Jesus. Há pessoas que preferem as trevas em lugar da luz.
(Dia a dia com o Evangelho 2024)
Fonte: Paulus em 10/04/2024

Reflexão

«A luz veio ao mundo»

Fr. Damien LIN Yuanheng
(Singapore, Singapura)

Hoje, diante de opiniões que sugere a vida moderna, pode parecer que a verdade já não existe —a verdade sobre Deus, a verdade sobre os temas relativos ao gênero humano, a verdade sobre o matrimônio, as verdades morais e, por último, a verdade sobre mim mesmo.
A passagem do Evangelho de hoje identifica a Jesus Cristo como «o caminho, a verdade e a vida» (Jo 14,6). Sem Jesus só encontramos desolação, falsidade e morte. Só há um caminho, e só um que leve ao céu, que se chama Jesus Cristo.
Cristo não é uma opinião a mais. Jesus Cristo é a autêntica Verdade. Negar a verdade é como insistir em fechar os olhos diante da luz do Sol. Você goste ou não, o Sol sempre estará aí; mas o infeliz escolheu livremente fechar seus olhos diante do Sol da verdade. De igual forma, muitos se consomem em suas carreiras com uma tremenda força de vontade e exigem empregar todo seu potencial, esquecendo que tão somente podem alcançar a verdade sobre si, caminhando junto a Jesus Cristo.
Por outro lado, segundo Bento XVI, «cada um encontra seu próprio bem assumindo o projeto que Deus tem sobre ele, para realizá-lo plenamente: no entanto, encontra em tal projeto sua verdade e, aceitando esta verdade, se faz livre (cf. Jo 8,32)» (Encíclica "Caritas in Veritate"). A verdade de cada um é uma chamada a converter-se no filho ou na filha de Deus na Casa Celestial: «Porque esta é a vontade de Deus: tua santificação» (1Tes 4,3). Deus quer filhos e filhas livres, não escravos.
Em realidade, o “eu” perfeito é um projeto comum entre Deus e eu. Quando buscamos a santidade, começamos a mostrar a verdade de Deus em nossas vidas. O Papa disse de uma forma muito bonita: «Cada santo é como um raio de luz que sai da Palavra de Deus» (Exortação apostólica "Verbum Domini").

Pensamentos para o Evangelho de hoje

«Ó mensagem plena de felicidade e beleza! Ele quer fazer de nós seus irmãos, e, ao levar a Sua humanidade ao Pai, atrai a si todos aqueles que já são da sua raça» (São Gregório de Nissa)

- «Se na criação o Pai nos deu a prova do seu imenso amor dando-nos a vida, na paixão e morte do seu Filho deu-nos "a prova das provas": veio para sofrer e morrer por nós» (Francisco)

- «O amor de Deus para com Israel é comparado ao amor dum pai para com o seu filho. Este amor é mais forte que o de uma mãe para com os seus filhos. Deus ama o seu povo, mais que um esposo a sua bem-amada (Is 62,4-5); mesmo as piores infidelidades; e chegará ao mais precioso de todos os dons: «Deus amou de tal maneira o mundo, que lhe entregou o seu Filho Único” (Jo 3,16)» (Catecismo da Igreja Católica, nº 219)
Fonte: Evangeli - Evangelho - Feria em 19/04/2023 10/04/2024

Reflexão

«Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho único, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna»

Rev. D. Manel VALLS i Serra
(Barcelona, Espanha)

Hoje, o Evangelho nos convida novamente a percorrer o caminho do apóstolo Tomé, que vai da dúvida à fé. Nós, como Tomé, nos apresentamos diante do Senhor com nossas dúvidas, mas Ele da mesma forma vem buscar-nos: «Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho único, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna» (Jo 3,16).
Na manhã do dia de Páscoa, durante a primeira aparição, Tomé não estava. «Depois de oito dias», no entanto sua rejeição a acreditar, Tomé se une aos outros discípulos. A indicação é clara: longe da comunidade não se conserva a fé. Longe dos irmãos, a fé não cresce, não amadurece. Na Eucaristia de cada domingo reconhecemos sua Presença. Se Tomé mostra a honestidade de sua dúvida é porque o Senhor não lhe concedeu inicialmente o que sim teve Maria Madalena: não só escutar e ver ao Senhor, mas sim tocá-lo com suas próprias mãos. Cristo vem ao nosso encontro, sobretudo, quando nos reencontramos com os irmãos e quando com eles celebramos a repartição do Pão, ou seja, a Eucaristia. Então nos convida a “tocar o seu costado”, quer dizer, a penetrar no mistério insondável de sua vida.
O passo da incredulidade à fé tem suas etapas. Nossa conversão a Jesus Cristo —o passo da escuridão à luz— é um processo pessoal, mas necessitamos da comunidade. Alguns dias depois da Semana Santa, todos nós sentimos urgidos a continuar com Jesus em seu caminho à Cruz. Agora, em pleno tempo pascoal, a Igreja nos convida a entrar com Ele à nova vida, «Mas quem pratica a verdade se aproxima da luz, para que suas ações sejam manifestadas, já que são praticadas em Deus» (cf. Jo 3,21).
Nós também devemos sentir hoje pessoalmente o convite feito por Jesus a Tomé: «Não seja incrédulo, e sim fiel» (Jn 20,27). porque a vida se vai nisso, já que «Quem crê nele não será condenado, mas quem não crê já está condenado, porque não acreditou no nome do Filho único de Deus» (Jo 3,18).
Fonte: Evangeli - Evangelho - Feria em 19/04/2023 e 10/04/2024

Reflexão

Cristo, único salvador, é o Messias, o mesmo Filho de Deus, disposto a sofrer conosco

REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)

Hoje continuamos escutando a conversa que —de noite— teve aquele mestre judeu, Nicodemos, doutor da Lei, com Jesus Cristo. Uma conversa íntima e profunda. Nicodemos sente sinceramente a atração de Jesus: Ele é algo novo que irrompe na nossa história; somente alguém que viesse de parte de Deus poderia fazer aqueles milagres.
Nicodemos, como judeu convencido, confia na Lei de Moises. Porém, como o resto do povo de Israel, espera pelo Messias-Salvador. Jesus descobre-lhe verdades insuspeitadas. Entre elas que o Messias é o mesmo Filho de Deus, de quem proveem a salvação do mundo. Somente um Deus que estivesse disposto a sofrer conosco —sendo um de nós— podia oferecer, de nossa parte, um sacrifício realmente agradável a Deus para nossa salvação. Sabemos que este Filho Deus existe e que é Jesus Cristo. Não nos deram outro nome pelo qual seremos salvos.
—Jesus, confesso que és Deus e, porque és Deus, confio-te minha eterna salvação.
Fonte: Evangeli - Evangelho Master - Feria em 10/04/2024

Recadinho

O que é mais fácil? Ver as qualidades ou os defeitos dos outros?! - Por que será que temos tanta facilidade em ressaltar sempre em primeiro lugar os defeitos de nossos irmãos? - Fazemos a experiência de colocar em paralelo os defeitos e também as qualidades dos outros? - Comentemos o dito popular de que “as aparências enganam”. - Aproveitemos para manifestar, com nossos exemplos, a bondade que vai em nosso coração.
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 30/04/2014

Meditação

A grande mensagem do cristianismo é essa: Deus nos ama e quer a salvação e a felicidade de todos pela participação na vida divina. Temos essa participação pelo poder do Filho de Deus encarnado, que nos une a si e nos faz seus irmãos. Isso constitui nossa felicidade, satisfaz todos os nossos anseios, muito acima de tudo quanto poderíamos esperar. Só Deus nos pode amar assim.
Oração
Imploramos, ó Deus, a vossa clemência, ao recordar cada ano o mistério pascal que renova a dignidade humana, e nos traz a esperança da ressurreição: concedei-nos acolher sempre com amor o que celebramos com fé. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: a12 - Reze no Santuário - Deus Conosco em 19/04/2023

Meditação

“Deus amou tanto o mundo, que entregou o seu Filho unigênito...”. Fomos criados por amor, e por amor somos salvos. O Pai não nos oprime, nada nos impõe: apenas quer nosso bem. E o quer tanto que, para nos libertar do mal que nos domina, entregou seu Filho como a suprema prova de amor. Estamos diante do amor infinito do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Não tem sentido não aceitar esse amor que nos é oferecido, e que nos pode dar felicidade.
Oração
SENHOR, ao comemorar cada ano os mistérios pelos quais renovastes a dignidade original da pessoa humana e lhe destes a esperança da ressurreição, imploramos humildemente a vossa clemência, a fim de vivermos sempre com amor o que celebramos com fé. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
Fonte: a12 - Reze no Santuário - Deus Conosco em 10/04/2024

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

A luz veio ao mundo


Hoje, Jesus explica a Nicodemos que Deus nos ama tanto que o Pai do céu enviou o seu Filho à terra para nos dar a vida eterna. Realmente, há 2.000 anos em Belém nasceu Jesus da Virgem Maria. Jesus Cristo, quando começou a pregar, disse que Ele vinha do Pai e que ao Pai havia de regressar… Mas quer regressar conosco!
- Jesus traz-nos uma grande esperança, que é como uma grande luz que ilumina o nosso caminho nesta vida.
Fonte: Family Evangeli - Feria em 10/04/2024

Comentário do Evangelho

O FILHO SALVADOR

Jesus Cristo veio ao mundo para trazer salvação à humanidade mergulhada no pecado, e incapaz de ver-se livre desta trágica situação. De nada adiantaria submetê-la ao julgamento e à condenação. Já a persistência no pecado não dava margens para dúvidas: o relacionamento com Deus estava rompido. Era necessário alguém para ajudá-la a por fim a esta inimizade antiga com o Criador. E nisto consistiu a missão de Jesus!
O caminho da salvação passa pela fé no Salvador. Crer, neste caso, não se limita a confessar, com os lábios, que Jesus salva, mas requer, também, que assimilemos o seu modo de ser. Ou seja, a total submissão à vontade de Deus, expressa na vivência no amor entranhado ao próximo, sem jamais deixar-se levar pelo egoísmo. Como na vida de Jesus o Reino de Deus foi o objetivo absoluto, o mesmo deve ser para todos os cristãos. O Reino deverá pautar todas as suas ações.
A salvação de Jesus apresenta-se como uma proposta, a qual pode ser acolhida ou recusada. Jesus mesmo experimentou a rejeição sistemática por parte dos seus contemporâneos, embora muitos se tornassem discípulos dele, e acolhessem com fé suas palavras. A atitude hostil de muitos não intimidou o Mestre. Ele continuou a ser a luz, apontando, para toda a humanidade, o caminho da salvação.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Espírito de Deus, conduze-me a uma fé sempre mais entranhada a Jesus, que veio para nos trazer luz e salvação.
Fonte: Dom Total em 30/04/2014, 11/04/2018 27/04/2022

Oração
Imploramos, ó Deus, a vossa clemência, ao recordar cada ano o mistério pascal que renova a dignidade humana e nos traz a esperança da ressurreição: concedei-nos acolher sempre com amor o que celebramos com fé. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Dom Total em 30/04/2014

Meditando o evangelho

A MISSÃO DO FILHO

O processo de formação para o discipulado requer a compreensão da identidade de Jesus e da sua missão. A fé consiste na adesão ao Mestre assim com se nos apresenta. Quanto mais adequada for esta compreensão, tanto mais profundo será o compromisso da fé. Eis por que Jesus pôs-se a instruir Nicodemos a este respeito.
O Filho é a expressão perfeita do amor do Pai pela humanidade, que o ofereceu como prova de amor. A origem divina de Jesus dá credibilidade às suas palavras, pois seu testemunho reporta-se diretamente a Deus. Ele não é um simples intermediário entre o Pai e a humanidade. É a encarnação do amor de Deus.
A missão terrena de Jesus consistiu em colocar-se inteiramente a serviço da salvação da humanidade, propiciando-lhe a vida eterna. Ele a resgata do poder do pecado e da morte, abrindo-lhe perspectivas novas de comunhão com Deus. Por seu ministério destruiu-se o muro de separação erguido entre o Criador e a criatura, refazendo-se a amizade inicial.
Não compete a Jesus ser o juiz da humanidade, condenando-a por seus pecados. Cabe-lhe, sim, ser seu salvador. Mesmo que a humanidade prefira as trevas em detrimento da luz, a missão do Filho de Deus permanece inalterada. O gesto de recusar a luz já traz em si o germe da condenação, porém não tolhe ao ser humano a possibilidade de converter-se para a luz. Jesus é infinitamente paciente. e espera que o ser humano se decida em favor dele.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Pai, instrui-me, por teu Espírito, a respeito da pessoa e da missão de Jesus, e leve-me a aderir ao teu Filho, sempre com maior radicalidade.
Fonte: Dom Total em 01/05/2019 22/04/2020

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Jesus, a presença contagiante...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

O evangelho da Oitava da Páscoa vem mostrando de maneira mais clara e objetiva essa presença de Jesus Vivo em nossas comunidades, e como ela motiva e influencia diretamente a ação pastoral da Igreja, sempre a direcionando para o anúncio e o testemunho. O caminho de Emaús mostra, em um primeiro momento, que rumo tomou a comunidade, marcada pela decepção, frustração, e um profundo desânimo. O que faremos sem Jesus?
O sonho do Novo Reino havia se acabado, o que era Eterno, Imortal e Poderoso, havia sido submetido a uma morte infame, humilhante e vergonhosa. Não há nada mais a fazer a não ser voltar para casa e ficar a espera de um Novo Messias, guardar aquele sonho bom, e a esperança que ele havia despertado no coração dos discípulos.
Mas um estranho se junta a eles nessa estrada de Emaús, que não leva a lugar nenhum, o estranho logo manifesta aquilo que os dois discípulos desanimados transmitem: desânimo e tristeza. Nada pior do que quando em nossas comunidades instala-se o desânimo e a tristeza, diante de projetos pastorais que fracassam, diante de eclesiologias que não se harmonizam com a Vida Paroquial, diante da falta de comunhão, pastores que não pastoreiam, evangelizadores que não evangelizam, profetas que calam a boca…ah que quadro desolador!
Deixamos que esses fracassos humanos ofusquem a presença da Vida Plena, Jesus, sua Graça Operante e Santificante, seu ato Salvífico, que nos redime e nos revigora, olhamos a instituição e não sentimos o seu Coração bater, uma Igreja sem alma e sem dinamismo, nossos olhos velados pelo desânimo e tristeza, anda com o Senhor, dialoga com Ele nessa caminhada, ouve sua Palavra proclamada na liturgia, vê e toca no Jesus presente na Eucaristia, mas não o percebe.
Ora, de onde vem tanto desânimo senão de uma má compreensão da Palavra Libertadora? A Palavra é viva e eficaz e até a celebramos, mas não permitimos que a Palavra se torne ação concreta em nossa vida pessoal e na vida em comunidade. Teorizamos a Palavra, nos encantamos com ela, a achamos belíssima, mas não identificamos a sua Fonte que é o Senhor, há quem confunda a Santa Palavra com alguma ideologia…nascida da carne e não do Espírito.
O Verbo Encarnado faz ferver o coração dos discípulos que finalmente se abrem para ouvi-la, o quadro não havia mudado, o enredo ainda trazia a tristeza, mas agora algo mudou no coração dos dois companheiros e irmãos de caminhada: descobriram que não estavam mais sozinhos, que Jesus caminhava com eles. A Palavra proclamada pelo próprio Senhor, aponta para sua presença real no partir do pão.
Palavra e Eucaristia, a porta que se abre no mistério da Fé, para mostrar e revelar a presença real de Jesus que caminha com a sua Igreja desde a sua origem até o presente e assim será até o final dos tempos. Ter Fé é saber enxergar nas ações da Comunidade o AGIR de Jesus, manifestado nas ações e pensamentos humanos, que chegarão um dia à sua plenitude, percorrendo os mesmos caminhos de Jesus de Nazaré, que não excluem o fracasso e a derrota, mas que o olhar da Fé consegue descortinar o novo Horizonte para onde caminha e hão de chegar todos os que creem...
Os discípulos compreenderam que tudo isso estava ali diante deles, como uma feliz possibilidade, e por isso voltaram correndo para a Comunidade, lugar por excelência onde Jesus tornou possível viver a aventura da Fé, celebrada e vivida...

2. Quem pratica a verdade se aproxima da luz
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)

Jesus conversa com Nicodemos e lhe fala do grande amor de Deus para com o mundo. Deus ama o mundo que ele criou e a prova de seu amor está em seu Filho, que ele enviou até nós para nos salvar a todos. Jesus não veio condenar o mundo, mas salvá-lo. O olhar de Jesus sobre o mundo é um olhar positivo. Ele não olha o mundo como algo mau, ruim, desprezível, que é preciso evitar, do qual é preciso se afastar. Ao contrário, ele vem morar conosco e vem salvar o que no mundo é considerado mau, ruim e desprezível. Ele vem à procura das pessoas desprezadas e consideradas pecadoras, dos que estão no último lugar. Ele é a luz que ilumina o mundo e na sua luz podemos ver o valor de nossas obras. Se praticamos o mal, fugimos da luz para ocultar as nossas obras. Se praticamos o bem, não temos medo de nos expor, mesmo quando não somos compreendidos. Cristo se aproxima de nós e na sua luz pode-se ver a verdade da nossa vida. Afinal, nossa vida não é feita só de mentiras! Pela graça de Deus, somos o que somos.
Fonte: NPD Brasil em 11/04/2018

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Um Deus de Amor
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Todo capítulo 3 de São João relata a conversa entre Jesus e Nicodemos, um catequizando, que como já vimos ontem, estava a procura de algo mais, e que pelo jeito decidiu-se por Jesus porque aceitou aprofundar seus conhecimentos e o desafio de ouvir ensinamentos sobre outra realidades celestiais, que requerem a abertura da Fé. Vejamos a aula de hoje...
Primeira coisa que Jesus lhe explica: Deus não está brabo com o mundo e nem premeditando alguma vingança contra os maus, expectativa que havia no judaísmo, e que fora inclusive anunciada nas pregações rigorosas de João Batista, Deus ama a humanidade e por isso lhe dá seu único Filho Jesus.
Segundo ponto da aula de catequese, com o melhor de todos os mestres: a Fé em Jesus Cristo dá ao fiel uma nova e inédita expectativa, a Vida Eterna, que de um modo geral não era crença dos Judeus que ainda acreditavam na bênção prometida a Abraão, e que seriam dadas nesta vida terrena: descendência numerosa e terra prometida. A catequese de Jesus muda o foco, agora o horizonte é outro, e o que há além desse horizonte é uma Pátria celestial, que é oferecido ao homem não por algum líder como Moisés, mas pelo, próprio Filho de Deus, bastando Nele Crer. Nicodemos aprende que o Deus da Aliança – Pai de Jesus, não aquele Deus que condena e que pune, mas é o Deus que Ama e quer salvar a todos, não só ao seu povo de Israel.
Terceiro e último ponto dessa maravilhosa aula de catequese noturna, exclusiva para o nosso Nicodemos: O homem que crê nesta nova realidade de uma Vida que vai além da morte, já a tem em si e se compromete com ela, vivendo esta nova dinâmica na qual é inserido pela Graça oferecida por Jesus, sendo algo que ainda se espera na sua plenitude, mas ao mesmo tempo algo que já chegou em Jesus Cristo. Portanto, em Cristo a Luz Divina tornou-se acessível ao homem, mediante a Fé.
Se a nossa catequese cristã não conduzir o catequizando á experimentar essa nova realidade Celestial, oferecida concretamente em Jesus Cristo, continuaremos a ver entristecidos nossos adolescentes comemorando com entusiasmo o Dia da Crisma, porque a partir de então não precisarão mais vir á Igreja...

2. Não é ele o filho do carpinteiro?
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)

Na festa de São José Operário, queremos nos lembrar dos ensinamentos do Concílio Vaticano II sobre o mundo do trabalho, porque é com o trabalho que sustentamos nossa vida e a vida de nossa família. Exercitamos assim uma caridade autêntica e colaboramos com a criação divina, oferecendo a Deus o nosso trabalho em união com a obra redentora de Cristo. Trabalhando com as suas próprias mãos em Nazaré, juntamente com São José, Jesus conferiu ao trabalho uma dignidade sublime. Temos, pois, o dever de trabalhar fielmente e temos também o direito ao trabalho. A sociedade deve ser organizada de tal forma que não falte a ninguém o trabalho remunerado, e assim o trabalhador possa cultivar dignamente a própria vida material, social, cultural e espiritual, e a dos seus. A atividade econômica não pode ser organizada em prejuízo daqueles que trabalham, sobretudo dos trabalhadores de produção manual. Acontece ainda em nossos dias que os que trabalham estão de algum modo escravizados à própria atividade. O processo produtivo deve ser adaptado às necessidades das pessoas, que nunca devem ser exploradas por interesses mesquinhos. Que São José proteja todos os trabalhadores!
Fonte: NPD Brasil em 01/05/2019

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. A Vocação para o amor... Essência da Vida Humana
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Todo Ser humano deve abrir-se para esta vocação comum a qual foi chamado por Deus para essa existência. O sentido da Vida do homem está no amor. Portanto, Jesus, o Filho de Deus não veio para "forçar a barra" obrigando o homem a reconhecer a Deus. O ato de amor supremo que Deus manifestou no seu Filho Jesus é um convite para o homem olhar para si mesmo, sua vocação a viver um amor da plenitude, olhando para Jesus e o conhecendo melhor, o Ser humano olha para si mesmo e se reconhece como imagem e semelhança de Deus, com uma vocação natural para o amor.
Crer em Jesus não é um projetar-se para fora, mas para dentro, não o aceitá-lo e não acreditar Nele, é contrariar a própria natureza humana, é tirar de si mesmo a Dignidade própria de ser também Filhos de Deus e portanto, irmãos no Senhor.
O homem está inserido dentro de Deus, Ele é a realidade que nos envolve, estamos no útero de Deus, sendo gestados nesta vida para a Plenitude a que Deus nos criou e nos predestinou e que não é um mundo estranho, pois Jesus, que tem em si esses dois mundos e as duas naturezas, a Humana e a Divina, veio até nós e está entre nós. Jesus, Nosso Deus e Senhor, é o Elo com tudo o que somos realmente, segundo o Desígnio Divino.
Por esta razão no evangelho de hoje Jesus nos é apresentado como o Fiel da Balança, o sentido da Vida, a nossa realização como pessoa, depende da nossa Crença Nele, e quem não crer em Jesus já está condenado, a viver uma existência sem nenhuma perspectiva, onde é proibido sonhar com algo de promissor em uma outra Vida, quem não crer em Jesus está negando a Vocação natural para o amor que impulsiona a Vida.
E a Vida de quem não crê, perde então o seu sentido verdadeiro, as dúvidas e incertezas são constantes, muda-se a todo momento de caminho e no final da jornada descobre-se horrorizado que todos os caminhos percorridos pela mera razão, não conduziram a lugar nenhum. Por isso João contrapõe Luz e Trevas, pois quem descobriu o sentido da Vida que está em Cristo, encontrou respostas para mil perguntas sobre a existência humana, encontrou, portanto, a Luz da Verdade que iluminará suas decisões e irá requalificar todas suas obras tornando-as obras da Luz.
Cada dia, cada hora e cada momento desta vida, é uma oportunidade valiosa que Deus nos concede para fazermos essa descoberta. Essa possibilidade termina com a morte biológica, quando devemos estar prontos para Plenificar a nossa existência e seguir em frente, em um processo de continuidade, mas também de descontinuidade. Seremos quem sempre fomos, mas agora em Cristo Jesus, na plenitude da Glória.

2. Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho único... - Jo 3,16-21
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)

Todo sacramento produz seu efeito pela ação de Deus e pela ação do ser humano. O ser humano, inteligente e livre, deve saber o que está fazendo e querer o que o sinal visível significa. Posso jogar toda a água do mundo sobre uma pessoa que não quer ser batizada e ela não estará sendo batizada. Deus respeita a liberdade humana. A água é o sinal sensível do Batismo, e o sinal de que alguém nasceu, ou não, para uma vida nova são suas obras. Suas obras podem ser vistas porque são boas e positivas. Não são más ou negativas. Quem pratica o mal odeia a luz e não se aproxima da luz. No ritual do Batismo, acende-se uma vela no Círio Pascal para dizer que a pessoa batizada é iluminada pela luz de Cristo. A luz que brilha em nós vem da presença de Deus em nossa vida e das boas obras praticadas. O Espírito Santo, que vive em nós, se manifesta em ações concretas de amor. Deixe o Espírito se manifestar em muitos atos de amor expressos na solidariedade fraterna!
Fonte: NPD Brasil em 22/04/2020

HOMILIA

QUEM CRÊ NÃO É JULGADO

Ao contrário do que muitas vezes nós pensamos Jesus não veio ao mundo para condenar as nossas más ações, mas, justamente para nos ajudar a não mais cometê-las. A salvação de Jesus implica, porém, em que nós o acolhamos e não o rejeitemos. No Evangelho de hoje mais uma vez Jesus afirma categoricamente. Ele não nos vai condenar. Antes pelo contrário, somos nós que nos condenamos ao não acreditar nas Suas Palavras: “Quem nele crê não é condenado, mas quem não crê já está condenado.”
“Este é o julgamento: a luz veio ao mundo, mas os homens amaram mais as trevas do que a luz, pois as suas obras eram más.” Quem rejeita a Luz vive nas trevas e é condenado pelas suas próprias obras. Quem não crê em Jesus e dele não se aproxima, rejeita a luz e tem medo de que a verdade seja revelada porque as suas ações são más.
Jesus é a luz enviada pelo Pai não para condenar, mas para nos salvar. Luz que iluminou e continua iluminando através dos missionários de hoje, as nossas mentes, conduzindo-nos a seguir o verdadeiro caminho da verdade e da vida em abundância.
Mas Essa luz é tão forte, penetrante e ofuscante que às vezes fugimos dela, para que ninguém veja a nossa sujeira, representada pela nossa inveja, o nosso egoísmo, a nossa ganância por mais riqueza do que na verdade necessitamos, etc. Então, ficar no escuro, no esconderijo, disfarçado, fugir da igreja, é a sugestão de satanás, para que não sejamos iluminados pela Luz.
É por isso que o mestre disse: “Porquanto todo aquele que faz o mal odeia a luz e não vem para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas.”
Jesus veio iluminar a nossa mente e o nosso caminho a ser seguido. Ele nos mostrou de várias maneiras que longe de Deus não há felicidade. Nos convidou a segui-lo, mostrou-nos que Ele era o Próprio Deus, para que acreditássemos Nele, e tivéssemos um dia a vida eterna. Porém, muitos recusaram assim como hoje continuam recusando o seu convite. É convite por que Ele respeita a nossa decisão, a nossa escolha, o nosso sim ou não. Mas também não nos esqueçamos de rezar pela conversão principalmente daqueles a que dirigimos a palavra de Deus. Peçamos a Jesus que nos perdoe, nos proteja, e ao Espírito Santo que nos ilumine para que possamos levar a Luz para tanto quanto pudermos.
No entanto, se confiamos em Jesus, as nossas boas ações serão evidenciadas porque são elas realizadas em Deus, pelo poder do Seu Espírito Santo. Com efeito, a fé em Jesus Cristo é o meio mais eficaz para que nos aproximemos da luz de Deus. A luz esclarece, a luz tira da ignorância, a luz dá o norte, dá a direção. Jesus é a Luz do mundo, quem nele crer não ficará nas trevas. Ele veio para tirar todos os homens das trevas. Praticar o mal é não crer em Jesus, não se aproximar da Sua Luz, não aderir ao Seu projeto de Salvação. A Palavra de Deus nos assegura tudo isso. Ainda há tempo para que o mundo seja salvo. Ajudemos, portanto, a iluminá-lo com a luz de Deus que recebemos no nosso Batismo.
Você crê em Jesus como Luz para a sua vida? Como é que nós podemos iluminar o mundo com a Luz de Cristo? Qual é a virtude em você que mais revela ao mundo a luz de Jesus? Você tem tido a coragem de ficar debaixo da Luz, embora que a sua verdade seja descoberta? – Qual seria o primeiro passo para você fazer isto?
Fonte: Liturgia da Palavra em 30/04/2014

REFLEXÕES DE HOJE

QUARTA

Fonte: Liturgia Diária Comentada2 em 30/04/2014

HOMILIA DIÁRIA

Em Jesus, o humano se une ao divino e ao eterno

Postado por: homilia
abril 10th, 2013

O tema central do Evangelho de João é a presença do Filho Unigênito de Deus no mundo, para que este seja salvo por Ele. Jesus é o único que desceu do céu para dar a vida eterna a todos que crerem n’Ele.
A salvação, como foi projetada, está associada diretamente à redenção do homem, a qual equivale ao pagamento de um resgate por alguém escravizado e condenado graças à Encarnação do Verbo.
No prólogo do seu Evangelho, João nos mostra como Deus manifestou o Seu amor para conosco. A Palavra que em Gênesis 1,1 criou todas as coisas, veio habitar entre nós tomando a carne humana, pois a Encarnação do Filho de Deus se faz num processo normal de gestação – embora a Sua concepção fosse por ação do Espírito Santo.
A condição humana é assumida por Deus desde o ventre materno de Maria. Em Jesus, o humano se une ao divino e eterno. Quem crê no Senhor participa da Sua condição divina e eterna. Crer em Cristo é unir-se a Ele na prática da Verdade, isto é, de tudo aquilo que está conforme a vontade do Pai. É por isso que Lucas, descrevendo a vida da Igreja primitiva, diz: “Aqueles que abraçaram a fé tinham ‘um só coração e uma só alma’”.
Quer dizer, o homem iluminado pela luz pascal une-se totalmente a Cristo que se fez “um com o Pai”, cumprindo e fazendo a Sua vontade. N’Ele opera-se um contraste, porque assim como Cristo vive, ele também viverá, embora esteja ainda vivendo no Seu corpo mortal. Estabelece-se, destarte, os contrastes: vida e morte, luz e trevas, frequentes no Evangelho de João. Trevas é ausência de luz. Onde chega a luz, as trevas desaparecem. Assim também a vida e a morte. Onde chega a vida, a morte desaparece. Na comunhão com Jesus, na prática da vontade de Deus, na verdade e na justiça, promovendo a vida plena para todos, goza-se da vida eterna.
Ao não encontrar, na terra, quem pudesse pagar, com a própria vida, o preço do resgate do homem de seus pecados, Deus enviou o Seu único Filho para que o fizesse, livrando, assim, a humanidade da condenação eterna. Desta forma, o Senhor dá prova do Seu amor para conosco: “Quando ainda éramos pecadores, Cristo morreu por nós” (Romanos 5,8).
Senhor, dai-me uma fé viva que me faça abandonar as trevas do meu coração e da minha mente, a fim de que, iluminado pela vossa Palavra, eu não morra nos meus pecados, mas tenha a Vida Eterna. Amém.
Padre Bantu Mendonça
Fonte: Canção Nova e10/04/2013

HOMILIA DIÁRIA

Jesus é a maior prova do amor de Deus por nós!

Jesus não é o condenador do Pai, Jesus é o Salvador, que o Pai maravilhoso nos enviou para nos redimir e para nos salvar!

”Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que não morra todo o que nele crer, mas tenha a vida eterna.” (João 3, 16)

A primeira coisa da qual nós queremos tomar posse da Palavra de Deus de hoje é da certeza e da convicção de que Deus nos amou. Sim, realmente o Altíssimo nos amou muito, porque, quando a Palavra diz que Deus amou tanto o mundo, não está se referindo a esse mundo pecaminoso que nos estraga, mas sim ao mundo que somos ”eu e você”, a nós que fazemos parte desse mundo de meu Deus.
Deus não quis ver a Sua obra estragada e perdida; Ele quis resgatá-la tamanho é o Seu amor por cada um de nós. Quando nós tomamos posse do amor que Deus tem por nós, a nossa vida adquire outro sentido e outro sabor! Quando nós temos a convicção do tamanho do amor que Deus tem por nós, a nossa vida assume outra direção. Desse modo, nós sabemos lidar melhor com ela e enfrentar, com outros olhos, a dureza da vida, as decepções do cotidiano, as frustrações com aquilo que quereríamos fazer e não se realizou.
Porque absolutamente nada é mais importante em nossa vida do que esse amor que Deus tem por nós, o qual deve consumir as nossas entranhas. Deve possuir nosso coração e dar direção e meta para a nossa vida: a certeza de que somos amados.
E de que maneira Deus nos amou? Ele nos amou tanto que nos deu Seu único Filho! Sim, Ele nos deu Seu Filho, não para se aventurar no meio de nós, Ele nos deu Seu Filho para nos resgatar e para nos salvar!
Quando eu e você olhamos para Jesus, quando nós encontramos uma cruz, encontramos o Crucificado nela pregado, quando nós encontramos Jesus no Sacrário, quando nós encontramos Jesus na Sua Palavra, nós podemos dizer, melhor ainda, podemos traduzir: Jesus é a maior prova do amor de Deus para comigo, para com você e para com cada um de nós!  Cada gesto de Jesus, cada palavra de Jesus, sobretudo os Seus gestos mais profundos: morrer por nós e ressuscitar para nos dar a vida nova, são os atos profundos do amor de Deus para conosco.
Ali na cruz, Ele estava gritando e expressando com Sua vida o tanto que Deus nos ama. E quando olhamos para esse mesmo Jesus, Nosso Deus amado, encarnado, vivo no meio de nós, estejamos certos de que Ele não está no meio de nós para nos condenar, nem para apontar o dedo para nós, nem para nos dizer que somos errados. Ele está no meio de nós para nos salvar!
Jesus não é o condenador do Pai, Jesus é o Salvador, que o Pai maravilhoso nos enviou para nos redimir e para nos salvar! Quando eu tomo posse da salvação de Jesus em minha vida, o amor de Deus cresce em meu coração, e quando este amor cresce, a minha mente, o meu coração e a minha vida são transformados.
Que hoje eu e você sejamos tocados pela grandeza do amor de Deus por cada um de nós!
Que Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 30/04/2014

HOMILIA DIÁRIA

Não despreze o mundo criado por Deus com tanto amor

Deus ama o mundo criado por Ele, principalmente cada um de nós

“Deus amou tanto o mundo, que deu o Seu Filho unigênito, para que não morra todo que n’Ele crer, mas tenha a vida eterna.” (Jo 3, 16-21)

A primeira afirmação que cai no nosso coração hoje é essa declaração amorosa de Deus para nós. Deus amou tanto o mundo e parece que, muitas vezes, nós desprezamos o mundo, e este mundo a ser desprezado é o mundo do pecado, o que se rebelou contra Deus.
O mundo criado por Deus é amado por Ele, porque nós fazemos parte desse mundo. O Senhor está dizendo que este mundo não é para ser desprezado e tem muitas pessoas que estão desprezando a vida neste mundo. “Ah, a vida neste mundo não vale nada e não tem sentido mais viver”, isso não é verdade. A vida até poderia e pode parecer para alguns sem sentido, mas Deus veio dar sentido para a vida neste mundo.
E o que é dá sentido a vida neste mundo se não vivermos no amor? Por isso, Deus amou tanto este mundo que Ele mesmo deu o Seu maior presente, e nos deu o Seu único Filho (…) para que tendo fé e acreditando n’Ele, nós tenhamos a vida eterna.
É preciso dizer que não é ter vida eterna depois de morrermos, mas é ter vida e a eternidade aqui na terra; ter os elementos da eternidade e os sentidos do sabor dessa eternidade vivendo aqui na terra.
É assim que Deus nos convida a viver! Viver a dimensão da vida Pascal que o Senhor nos trouxe. A vida fica muito sem alento, quando nós achamos que a vida eterna é só depois que morrermos e formos para o Céu. Não! Deus veio santificar este mundo para nós. Ele entra e renova; transforma e implanta o Reino d’Ele no meio de nós, por isso, não despreze este mundo. Despreze as coisas mundanas e não deixe cair na situação do desânimo, ou de achar que nada mais tem jeito (…).
Salvemos o mundo, o planeta, a natureza, a criação e, permitamos ser salvos por Deus; levemos a salvação d’Ele onde quer que estejamos. Deus amou tanto este mundo, amou tanto e ama tanto a nós que Ele nos dá o Seu Filho a cada dia, para que nos dê a vida neste mundo em que vivemos.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 11/04/2018

HOMILIA DIÁRIA

Jesus é a luz que ilumina as trevas do mundo

“Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que não morra todo o que nele crer, mas tenha a vida eterna.” (João 3,16)

Esse é o grande presente e a grande dádiva de Deus para a nossa vida: Ele mesmo se deu a nós. Eu creio que um pai e uma mãe não tenham nada de mais precioso, na vida, do que seus filhos. O que é mais precioso para Deus é o Seu próprio Filho Unigênito.
Unido com o Pai, da mesma natureza d’Ele, o Senhor compartilhou Seu Filho e o deu a nós. Por que Ele nos deu? Primeiro, porque nos ama muito, é prova e declaração de amor, é manifestação maravilhosa de Deus para conosco.
Quando alguém nos manifesta amor, podemos acolhê-lo ou rejeitá-lo, podemos nos abrir para receber o Senhor ou ficarmos indiferentes a Ele. A verdade é que Deus nos amou sem medida e nos ama sem proporção, tamanho é o amor que Ele tem para conosco, seus filhos adotivos. O Pai quis nos resgatar, nos salvar e Ele próprio nos deu seu único Filho para que assim o fizéssemos.
Podemos acolher, abraçar ou podemos não acolher, ficarmos de braços cruzados, indiferentes e rejeitar esse amor que Deus tem para conosco. Ser amado por Deus, acolher o amor d’Ele é acolher Jesus seu único Filho.

Jesus veio para nós como Luz, porque Deus viu a escuridão na qual estávamos submetidos

Jesus veio para nós como Luz, porque Deus viu a escuridão na qual estávamos submetidos, a escuridão na qual se encontrava a nossa alma e o nosso coração, e Jesus é a luz que veio para iluminar as trevas do mundo, as trevas da nossa vida, as trevas que envolvem a nossa alma e o nosso coração. Quem pratica o mal, quem vive no mal e não quer sair dele, odeia Jesus, não O recebe nem acolhe Sua luz.
Podemos até ter praticado algumas obras más, nesta vida, mas podemos sair delas, podemos rejeitá-las e podemos vencer o mal em nós com a luz que é Jesus. Acolhamos aquele que é o nosso Salvador, acolhamos Jesus que veio nos libertar de todo o poder das trevas e da escuridão que o maligno colocou em nossa vida e em nosso coração.
Permitamo-nos ser amados por Deus acolhendo Jesus, Seu único Filho.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 01/05/2019

HOMILIA DIÁRIA

A luz de Jesus ilumina as obscuridades da nossa vida

“Quem pratica o mal odeia a luz e não se aproxima da luz, para que suas ações não sejam denunciadas.” (João 3,20)

A verdade é que: o Filho de Deus, Seu Filho único, foi enviado ao mundo para nos dar a vida. Por que Ele foi enviado? Pelo amor que Deus tem por cada um de nós.
Deus ama tanto a cada um de nós que Sua grande prova de amor por nós foi a de nos dar aquilo que é mais precioso para um pai: o Seu único Filho.
Não tenhamos mais dúvida nenhuma do tamanho do amor que Deus tem por nós. Não podemos ter essa dúvida, pelo contrário, temos de nos preencher desse amor, porque ninguém vive sem amor. Sem amor não há vida e sentido de viver, sem amor não há razão para viver.
Precisamos viver o verdadeiro amor; viver intensamente o amor. É o amor de Deus que precisa estar em tudo aquilo que realizamos. É o amor de Deus que precisa guiar os nossos passos e direcionar o nosso caminhar. Precisamos estar mergulhados neste amor em tudo aquilo que fazemos.

Jesus penetra a nossa alma e traz a luz para as situações mais obscuras da vida

Como encontramos o amor de Deus? Mergulhando a nossa vida em Jesus. Porque Ele é a expressão viva e encarnada, é o amor presente na vida de cada um de nós.
Vivemos o amor de Deus em nós vivendo a vida em Jesus. Jesus que é amor de Deus, é luz. Muitos não se aproximam de Jesus porque n’Ele está a luz, que vem iluminar as trevas do nosso coração, a luz que vem iluminar as coisas obscuras da nossa alma e da nossa vida.
Muitos preferem viver no erro, na mentira, no engano, na ilusão, e não querem se aproximar da luz porque ela denuncia as obras. Denunciar não é fazer publicidade: “Olha, ele cometeu isso”. Não é isso! É denunciar para a nossa própria verdade aquilo que é mentira, denunciar para o nosso próprio interior aquilo que é incoerente.
Jesus penetra a nossa alma e traz a luz para as situações mais obscuras da vida. Por isso, não tenha medo de se aproximar de Jesus, aproxime-se d’Ele com toda a intensidade da sua alma e do seu coração. Deixe que a luz de Deus possa iluminar aquilo que está obscuro, escondido ou que não reconhecemos como trevas em nossa vida.
Para que a nossa vida caminhe na luz precisamos de Jesus. Precisamos de Jesus para que o amor de Deus esteja em nós e a nossa vida seja amor em tudo aquilo que realizarmos.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 22/04/2020

HOMILIA DIÁRIA

Deixe que o amor de Deus cure o seu coração e preencha a sua vida!

“Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que não morra todo o que n’Ele crer, mas tenha a vida eterna. De fato, Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele. Quem n’Ele crê não é condenado, mas quem não crê já está condenado, porque não acreditou no nome do Filho unigênito.” (João 3, 16-18)

Meus irmãos e minhas irmãs, sentir-se e saber-se amado é uma verdade que preenche o nosso coração. Existe remédio e conclusão melhores na nossa vida a se chegar, quando nós nos percebemos amados por alguém? Não. Quando nos sentimos amados por alguém, nos sentimos acolhidos, importantes, especiais, isso cura todas as feridas e preenche o nosso coração.
E essa verdade, que a nível humano nos completa tanto, a nível espiritual e divino também nos faz tocar numa realidade preciosíssima: Deus nos ama. Se chegarmos a essa verdade, ótimo! Pois já chegamos a tudo. E é isto que, hoje, o evangelho começa afirmando para nós: Deus amou tanto o mundo que nos deu o Seu Filho unigênito para morrer por nós, para que nós não fôssemos condenados, e sim salvos.

Esta é a glória e a alegria de Deus: que eu e você nos reconheçamos amados, nos sintamos amados e vivamos como filhos amados

Como seria bom se essa verdade descesse da nossa razão para o nosso coração, se não fosse na nossa cabeça só um conceito, só uma ideia, um pensar: “Deus me ama, Deus ama a todos”; mas que isso fosse realmente carne na nossa carne; que não fosse só um elemento do relato bíblico! Como seria bom se isso não fosse só um ensinamento do Catecismo, da igreja católica; que isso não  fosse somente expresso num dogma, mas que experimentássemos na nossa vida, na nossa carne, o quanto Deus me ama!
Existem barreiras que nos impendem de experimentar essa verdade, e nós sabemos muito bem: é a nossa tendência a olhar só para o lado negativo, só para o lado sombrio da nossa vida. E quando nos deixamos levar por essa tendência negativista, nós caímos naquela mania de nos desvalorizar. E quando não nos valorizamos, fica difícil imaginar que Deus nos ame incondicionalmente. O próprio texto bíblico, no fim da leitura, diz que a Luz se manifestou, a Luz que é Cristo, no Seu amor e na Sua graça, mas os homens amaram mais as trevas, preferiram mais as trevas. E é justamente essa a nossa tendência, a de olhar só para as nossas realidades sombrias e tenebrosas, porque, muitas vezes, temos  dificuldade de olharmos para os nossos aspectos positivos, para aquilo que existe de bom dentro de nós, pois nos olhamos, quase sempre, com julgamentos, com sentimentos de culpa.
Deus não diz que nos ama somente para gerar dentro de nós uma gratidão — ou uma frustação ao pensar: “Deus me ama, mas eu O amo tão pouco”. Não. Deus não nos diz: “Eu te amo”, só para gerar isso em nós, mas a glória e a alegria de Deus é que eu e você vivamos essa experiência concreta de amor; que nós nos sintamos, de fato, amados, felizes, realizados… Pois esta é a glória e a alegria do Pai do Céu: que eu e você nos reconheçamos amados, nos sintamos amados e vivamos como filhos amados.
Então, hoje, peçamos ao Senhor que essa Palavra tire dos nosso coração todas as barreiras, feridas do passado, do desamor; que tire as nossas feridas do negativismo, do pessimismo; que nos tire dessa mania de olhar só para  nosso lado negativo. E deixemos que o amor de Deus cure o nosso coração e preencha toda a nossa vida.
Sobre todos vós, a bênção do Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
Padre Donizete Ferreira
Sacerdote da Comunidade Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 27/04/2022

HOMILIA DIÁRIA

Deixe as suas ações serem iluminadas pela vida de Cristo

“Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que não morra todo o que nele crer, mas tenha a vida eterna. De fato, Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele. Quem nele crê não é condenado, mas quem não crê já está condenado, porque não acreditou no nome do Filho unigênito. Ora, o julgamento é este: a luz veio ao mundo, mas os homens preferiram as trevas à luz, porque suas ações eram más.” (João 3,16-19)

Deus nos ama, e nos ama muito! Ele nos ama tanto que o maior ato de amor d’Ele por nós foi ter enviado o Seu Filho Unigênito, Jesus Cristo; foi nos ter revelado o Seu Filho. Jesus é o amor do Pai revelado a nós.
O que mais Deus poderia ter feito para provar que nos ama, depois de ter enviado o Seu Filho Jesus? Tudo nos foi dado por meio de Jesus, a salvação chegou ao seu pleno cumprimento em Jesus Cristo, o plano da salvação tem o seu cumprimento em Jesus Cristo.
E Jesus cumpriu a Sua missão revelando o amor do Pai e nos salvando. Ele veio para nos salvar, não foi para nos condenar, foi para nos salvar que Jesus veio. Portanto, tudo já nos foi dado, a salvação já nos foi garantida em Jesus, já nos foi alcançada por meio d’Ele, sem mérito nenhum de nossa parte, mas somente pela graça de Deus que nos amou e nos salvou.

Quem é iluminado pela vida de Cristo é capaz de ter boas ações

E se tratando do amor e da salvação de Deus, nada mais nos é oculto, tudo já foi revelado. O que era necessário nós sabermos diante da salvação, daquilo que é a salvação de Deus, Ele já nos revelou em Jesus Cristo. Porque Deus nos ama e quer a nossa salvação, quer a nossa felicidade, quer que nós participemos da Sua vida divina. Então, os anseios de salvação que habitavam no nosso coração, os desejos de salvação já nos foram alcançados em Jesus Cristo.
Mas para que isso, de fato, seja alcançado faz-se necessário acreditar no testemunho de Jesus Cristo. O amor e a salvação de Deus são para aqueles que têm fé em Jesus, o Filho de Deus; são para os que acreditam e, acreditando, aproximam-se da luz, que é Jesus Cristo.
Quem acredita em Jesus Cristo se coloca sob a Sua luz, deixa com que as suas ações sejam iluminadas pela vida d’Ele. E quem é iluminado pela vida de Cristo é capaz de ter boas ações. Porque é o próprio Espírito Santo quem nos conduz a realizar boas ações e, como sabemos, seremos julgados segundo as nossas ações, segundo o amor que nós tivermos dado aos nossos irmãos, é por aí que nós seremos julgados. Por isso, Jesus veio para nos dar a salvação, Ele veio para nos ensinar a termos boas ações.
Então, nós só saberemos verdadeiramente amar, se estivermos iluminados pela vida de Cristo, se, de fato, acreditarmos n’Aquele que verdadeiramente nos amou, Aquele que foi verdadeiramente capaz de dar a vida para nos salvar.
Desça sobre você a bênção do Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
Padre Bruno Antônio
Sacerdote da Comunidade Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 19/04/2023

HOMILIA DIÁRIA

Permita que o amor de Deus chegue até o seu coração

“Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que não morra todo o que n’Ele crer, mas tenha a vida eterna.” (João 3,16)

Essa revelação, meu irmão e irmã, foi o que mais de valor a humanidade tem: a presença do Filho de Deus no meio de nós. E esse amor você não encontra num barzinho, numa casa de prostituição, numa jogatina, num estádio de futebol, numa praia… Isso você consegue, mas é algo passageiro. Não estou minimizando o seu lazer, mas estou falando que certos lugares, ou seja, todos os lugares nada vai preencher o seu coração, se não for o amor de Deus por cada um de nós.
Meus irmãos, dentro deste itinerário Pascal que nós estamos vivendo, eu quero trazer para você o seguinte, preste atenção: perante o amor devemos tomar uma decisão — acreditar em Jesus ou recusá-Lo. Meu irmão, minha irmã, nós sabemos que os judeus não acreditaram em Jesus quando Ele veio a esta terra, não acreditaram no amor de Deus. Claro, Deus tem os meios para salvar a todos, mas eles recusaram — “a pedra que os pedreiros rejeitaram, tornou-se a pedra angular” —, ou seja, meu irmão, se eu acredito, aceito, se eu tomo a decisão de trazer Jesus para dentro da minha vida, eu tenho a certeza de uma única coisa: a vida eterna.
Só Jesus pode nos trazer a salvação. O próprio evangelho está nos falando: “Deus amou tanto o mundo que enviou o seu Filho unigênito para que todo que n’Ele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”, ou seja, para termos a vida eterna é preciso acreditar e aceitar Jesus. Quem recusa Jesus está recusando a vida eterna.

Perante o amor, devemos tomar uma decisão: acreditar em Jesus ou recusá-Lo

Será que você vai querer passar por esta situação de não entrar no Céu porque não aceitou Jesus na sua vida? Claro, a experiência de Jesus parte do coração aberto, do coração disponível para acolher a Sua palavra, para colher a Sua verdade, para colher as iniciativas de Deus, porque é Deus que tomou a iniciativa de enviar o seu filho para nós. Não é mérito nosso, e sim amor de um Deus que não quer que ninguém se perca. Deus não quer que você se perca, meu irmão e minha irmã, Ele quer que você encontre a felicidade, mas essa felicidade tem nome e é uma pessoa: Jesus Cristo, o filho de Deus, que foi trazido a este mundo para salvar a todos nós.
O que Deus quer espera de você? Que você O aceite, que você tome a decisão de trazê-Lo para o seu coração e deixá-Lo que Ele te ame. Existe aquela música antiga: “Ninguém te ama como Eu, olhe pra cruz, foi por Ti, porque Eu te amo”, isso não é uma música somente, isso é um fato que aconteceu na humanidade. Ele nos amou, e nos amou profundamente!
Que este amor chegue até o seu coração e seja capaz de mudar a sua vida e a sua história!
Sobre você, desça a bênção do Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
Padre Ricardo Rodolfo
Padre Ricardo Rodolfo é brasileiro, nascido em 15 de junho 1982. Natural de São José dos Campos (SP), é membro da Associação Internacional Privada de Fiéis – Comunidade Canção Nova desde 2009 no modo de compromisso do Núcleo.
Fonte: Canção Nova em 10/04/2024

Oração Final
Pai Santo, que jamais nós nos acostumemos com a Boa Notícia do teu inefável Amor. Que nós conservemos, vida afora, o encantamento da criança que fomos um dia e a gratidão de termos o Cristo, teu Filho Unigênito, se tornado humano como nós em Jesus de Nazaré. Pelo mesmo Cristo Jesus, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 10/04/2013

Oração Final
Pai Santo, o mundo nos tenta com a sedução de suas luzes efêmeras e enganadoras. Ensina-nos, Pai amoroso, a discernir e buscar o essencial para nossa Vida: ouvir e seguir o Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo vive e reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 30/04/2014

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, ensina-nos um jeito simples de viver, de acreditar no Amor e de cuidar dos irmãos que colocaste ao nosso lado na caminhada por este planeta-jardim cheio de encantos. Livra-nos, Pai amado, da pretensão dos muitos saberes deste mundo, para saborear simplesmente a Tua Presença amiga. Pelo Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo. Amém.
Fonte: Arquidiocese BH em 11/04/2018

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, o mundo nos tenta com a sedução de suas luzes, que são brilhantes, mas efêmeras e enganadoras. Ensina-nos, amado Pai, a discernir e buscar a parte essencial para a nossa Vida, que é ouvir e seguir o Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo vive e reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 22/04/2020