terça-feira, 19 de agosto de 2025

AO ENTRAR QUE VENHA COM DEUS... AO SAIR QUE DEUS TE ACOMPANHE…

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 19/08/2025

ANO C


Mt 19,23-30

Comentário do Evangelho

O Desafio da Riqueza e a Promessa de Recompensa


Jesus, ao falar novamente com seus discípulos, aborda o tema do apego às riquezas. Ele usa a metáfora do camelo tentando passar pelo buraco de uma agulha, uma tarefa impossível, para ilustrar a dificuldade de um rico alcançar o Reino dos Céus. As riquezas podem se tornar um obstáculo à salvação, pois podem gerar confiança excessiva em si mesmo, afastando a pessoa de Deus. Além disso, elas podem ser fruto da ganância e da corrupção, resultando em exploração e injustiça.
Diante disso, os discípulos questionam quem, então, poderá ser salvo, sugerindo que a salvação poderia depender das forças humanas. No entanto, Jesus esclarece que a salvação é uma dádiva divina, algo que Deus realiza. Em contraste com o apego aos bens materiais, Pedro pergunta sobre a recompensa daqueles que deixam tudo para seguir a Cristo. Jesus responde prometendo duas bênçãos: uma para os Doze apóstolos, que terão a função de juízes em um mundo renovado conforme as antigas promessas, e outra para todos os discípulos, que receberão cem vezes mais e a vida eterna. Assim, aqueles que, neste mundo, são considerados os mais poderosos e ricos, terão dificuldades em alcançar a salvação, enquanto os discípulos, que muitas vezes são marginalizados, ocuparão o primeiro lugar no Reino dos Céus.
https://catequisar.com.br/liturgia/o-desafio-da-riqueza-e-a-promessa-de-recompensa/

Comentário do Evangelho

É mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no Reino de Deus


Jesus se dirige aos discípulos e retoma o tema do apego às riquezas. Assim como é impossível um camelo, um dos maiores animais da região, passar pelo buraco de uma agulha, menor abertura encontrada, da mesma forma será um rico entrar no Reino dos Céus. Nas riquezas, o ser humano pode colocar sua confiança e sua segurança, e desviar o olhar de Deus. Elas podem ser fruto da ganância e da corrupção, e conduzir à exploração e à opressão dos outros. Com isso, os discípulos perguntam quem então poderia ser salvo, como se a salvação fosse uma conquista humana. Na verdade, ela é realização e dom de Deus. Em contraposição ao apego às riquezas, Pedro indaga o Mestre sobre a recompensa de quem abandona tudo para segui-lo. Jesus lhe responde apresentando duas promessas: uma aos Doze, de que serão juízes de Israel em um mundo vindouro renovado, confirmando as profecias do Antigo Testamento; e outra dirigida a todos os discípulos, de que receberão cem vezes mais e a vida eterna. Assim os ricos, que no mundo ocupam os primeiros lugares, serão os últimos a obter a salvação, enquanto os discípulos, pobres e desprezados, serão os primeiros.
Pe. Jackson Câmara Silva, INJ, ‘A Bíblia dia a dia 2025’, Paulinas.
Fontes: https://www.facebook.com/ParoquiaSantaCruzCampinas e https://www.comeceodiafeliz.com.br/evangelho/e-mais-facil-um-camelo-passar-pelo-buraco-de-uma-agulha-do-que-um-rico-entrar-no-reino-de-deus-19-08-2025

Reflexão

O número dos apóstolos de Cristo foi sempre interpretado de modo simbólico, à luz das doze tribos de Israel. No Evangelho de hoje, vemos algo que justifica e reforça essa interpretação: Jesus anuncia que, após sua glorificação, os doze apóstolos sentarão ao seu lado para julgar as doze tribos de Israel. Indiretamente, Jesus demonstra qual é a recompensa que seus seguidores, desde os apóstolos e as primeiras comunidades até nós, hoje, receberão por viver segundo os preceitos evangélicos: cem vezes mais. A única riqueza que o discípulo de Cristo é convidado a buscar é o Reino de Deus. Abandonando tudo o que nos impede de praticar o Evangelho (e aqui não se trata apenas de bens materiais, mas autoridade, prestígio e tantas outras coisas), seremos vistos como pobres para o mundo, mas encontraremos a verdadeira riqueza.
(Dia a Dia com o Evangelho 2025 - PAULUS)
https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/19-terca-feira-10/

Reflexão

«Dificilmente um rico entrará no Reino dos Céus (...) Quem, pois, poderá salvar-se?»

Rev. D. Fernando PERALES i Madueño
(Terrassa, Barcelona, Espanha)

Hoje, contemplamos a reação que suscitou entre os ouvintes o diálogo do jovem rico com Jesus: «Quem, pois, poderá salvar-se?» (Mt 19,25). As palavras do Senhor dirigidas ao jovem rico são manifestamente duras, pretendem surpreender, despertar as nossas sonolências. Não se tratam de palavras isoladas, acidentais no Evangelho: repete vinte vezes este tipo de mensagem. Devemos recordá-lo: Jesus adverte contra os obstáculos que implicam as riquezas, para entrar na vida...
E, no entanto, Jesus amou e chamou homens ricos, sem lhes exigir que abandonassem as suas responsabilidades. A riqueza em si mesma não é má, a não ser que a sua origem tenha sido adquirida de forma injusta, ou o seu destino, que se utilize de forma egoísta sem ter em conta os mais desfavorecidos, se fecha o coração aos verdadeiros valores espirituais (onde não há necessidade de Deus).
«Quem, pois, poderá salvar-se?». Jesus responde: «Para os homens isso é impossível, mas para Deus tudo é possível». (Mt 19,26). «Senhor, tu conheces bem as habilidades dos homens para atenuar a tua Palavra. Tenho que o dizer, Senhor ajuda-me! Converte o meu coração».
Depois do jovem rico ter ido embora, entristecido pelo seu apego às suas riquezas, Pedro tomou a palavra e disse: «Concede, Senhor, à tua Igreja, aos teus Apóstolos que sejam capazes de deixar tudo por Ti».
«Quando o mundo for renovado e o Filho do Homem se sentar no trono de sua glória?» (Mt 19,28). O Teu pensamento dirige-se para esse “dia”, até esse futuro. Tu és um homem com tendência para o fim do mundo, para a plenitude do homem. Nesse tempo, Senhor, tudo será novo, renovado, belo.
Jesus Cristo diz-nos: «Vós que deixastes tudo pelo Reino, vos sentareis com o Filho do Homem... Recebereis cem vezes mais do que tiveres deixado... E herdareis a vida eterna...» (cf. Mt 19,28-29).
O futuro que Tu prometes aos teus, aos que te seguiram renunciando a todos os obstáculos... É um futuro feliz, é a abundância da vida, é a plenitude divina.
«Obrigado, Senhor. Conduz-me até esse dia!».

Pensamentos para o Evangelho de hoje

- «É mais fácil o sol não brilhar ou não aquecer do que um cristão deixar de iluminar. Não inflija uma ofensa a Deus!: se ordenarmos bem a nossa conduta, tudo o resto se seguirá como consequência natural» (São João Crisóstomo)

- «A vocação cristã é antes de tudo um apelo de amor que atrai e remete para algo além de si mesmo, para a sua libertação na entrega de si» (Bento XVI)

- «A Igreja ora para que ninguém se perca: ‘Senhor [...], não permitais que eu me separe de Vós’. Sendo verdade que ninguém se pode salvar a si mesmo, também é verdade que ‘Deus quer que todos se salvem’ (1Tm 2,4) e que a Ele ‘tudo é possível’ (Mt 19, 26)» (Catecismo da Igreja Católica, nº 1058)
https://evangeli.net/evangelho/feria/2025-08-19

Reflexão

O pecado original: uma “perturbação” nas origens

REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)

Hoje, assombrados como os discípulos, voltamos a escutar que para o homem a salvação é impossível. Isto soa como uma afirmação muito rotunda! Mas assim tão radical é o dano com que a “perturbação da criação” nas suas origens nos “salpicou” a todos. As imagens do “Genesis” são eloquentes.
Os nossos primeiros pais, desde um “estar nus sem experimentar vergonha” (a inocência original), passaram a cobrir-se, esconder-se, ter medo e atirar as culpas… Pelo meio está o pecado original: caíram na miragem de acreditar que seriam poderosos como Deus se “manipulassem” a lei moral (a “árvore do conhecimento do bem e do mal”). Trata-se de uma perturbação “moral”, radicada no drama da liberdade humana: somos livres para agir com amor, mas não para inventar o amor. Foi assim que, caricaturizando a lei moral, o “inimigo” conseguiu opor a humanidade a Deus.
—Senhor, Tu és o Caminho, a Verdade e a Vida: concede-me que eu viva de ti, que és o Amor.
https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2025-08-19

Comentário do Evangelho

Desprendimento material e seguimento de Cristo


Hoje Jesus deixa assombrados os seus ouvintes: «Então, quem poderá se salvar?». Outra equação a ser resolvida! As riquezas —por si mesmas— não são o problema, posto que Jesus mesmo é quem nos proporciona os recursos. O problema está no rico, o seja, o que “vai de rico” pela vida.
—E, o que o que acontece com o “rico”? Que seu coração só vê coisas. E as pessoas? Não as vê…, e, se as vê, é para aproveitar-se delas (as trata como competidores ou como fornecedores).
https://family.evangeli.net/pt/feria/2025-08-19

Meditação

A Palavra: dos ouvidos ao coração!

É difícil um rico entrar no Reino dos Céus porque antes de se encher de bens, seu coração já está repleto de si mesmo. Fez-se um deus para si, bastando-se a si mesmo, sem espaço para Deus. A proposta do Reino é ser pobre em espírito, vazio de si, para que Deus e seu Reino sejam o tesouro, a prioridade, que o preenche. Ser prioridade, como para Gedeão: “Vai... sou eu que te envio... Eu estarei contigo”. Ser ou tornar-se esse pobre pode parecer impossível a nós, mas não a Deus, para quem “tudo é possível”. É possível até mesmo viver a perfeição de Jesus, renunciando inteiramente aos bens, dando-os aos pobres, para estar inteiramente a serviço da difusão desse mesmo Reino.
Coleta
Ó Deus, que inspirais e levais à perfeição todo o bom propósito, guiai vossos servos e servas no caminho da salvação eterna. Aos que deixaram tudo e se consagraram totalmente a vós, seguindo a Cristo e renunciando aos bens deste mundo, concedei que sirvam fielmente a vós e a seus irmãos e irmãs em espírito de pobreza e humildade de coração. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=19%2F08%2F2025&leitura=meditacao

COLETÂNEA DE HOMÍLIAS DIÁRIAS, COMENTÁRIOS E REFLEXÕES DO EVANGELHO DO DIA, DE ANOS ANTERIORES - 19/08/2025

ANO C


Mt 19,23-30

Comentário do Evangelho

A salvação é dom de Deus

Este texto dá continuidade ao relato do jovem rico. A riqueza, de fato, é uma ameaça que pode impedir de se entrar no Reino dos céus: “Ninguém pode servir a dois Senhores. Com efeito, ou odiará a um e amará o outro, ou se apegará ao primeiro e desprezará o segundo. Não podeis servir a Deus e ao dinheiro” (Mt 6,24).
Facilmente a riqueza se confunde com a vida verdadeira e obstrui o dom de Deus. À pergunta dos discípulos: “Quem, pois, poderá salvar-se?” (v. 25), uma vez que a salvação é dom de Deus, Jesus pode dizer: “... para Deus tudo é possível” (v. 26). Pedro pergunta pela recompensa do seguimento de Jesus Cristo: “Que haveremos de receber?” (v. 27): participação no juízo do mundo (cf. v. 28; Mt 25,31). O cêntuplo prometido é o reconhecimento, por Deus, do valor inestimável de cada pessoa e a participação na vida divina. Muitos dos que para o mundo são últimos (servos), no Reino dos céus serão os primeiros.
Carlos Alberto Contieri, sj
Fonte: Paulinas em 20/08/2013

Comentário do Evangelho

A salvação é dom de Deus

Em continuidade ao episódio do jovem rico, o evangelho de hoje apresenta que, de fato, a riqueza pode se constituir em um obstáculo intransponível para entrar na comunhão com Deus. O ter pode ser, e é, expressão da idolatria. Ante a intervenção dos discípulos, Jesus responde que tudo está remetido à misericórdia divina, pois a salvação é dom de Deus. Ademais, para Deus nada é impossível (Lc 1,37). A teologia da retribuição contaminou há muito tempo a relação do povo com seu Deus. A pergunta de Pedro a Jesus, “que haveremos de receber, uma vez que deixamos tudo para te seguir?”, é expressão dessa teologia da retribuição. A resposta de Jesus aponta para a escatologia e promete, para os que permanecerem fiéis no seu seguimento, a participação no juízo do mundo. O cêntuplo prometido é o reconhecimento de Deus do valor inestimável de cada pessoa e a participação dela na vida divina. É preciso insistir: cada um deve se esforçar, segundo suas possibilidades, por entrar no Reino dos céus. No entanto, a salvação não é medida por esse esforço, pois ela é dom de um Deus que torna possível o que aos olhos do mundo parece impossível.
Pe. Carlos Alberto Contieri
Oração
Pai, desapega meu coração das coisas deste mundo, livrando-me da ilusão de buscar segurança nos bens acumulados. E reforça minha fé na Providência!
Fonte: Paulinas em 18/08/2015

Vivendo a Palavra

Nosso Mestre volta ao seu tema preferido – o espírito de pobreza. É difícil para um rico entrar no Reino do Pai. Peçamos ao Senhor, que tão generosamente nos cumulou de bens e talentos, que nos ensine o desapego e nos dê coragem e grandeza de alma para colocar tudo a serviço dos irmãos.
Fonte: Arquidiocese BH em 20/08/2013

Vivendo a Palavra

O que fará o camelo entrar pelo buraco de uma agulha? Jesus ensina o caminho da conversão: vá, venda, doe e me siga! Pedro indica que já fizera essa jornada e ouve do Cristo a certeza de sua salvação. A receita está posta para que a sigamos, com desprendimento, generosidade e atenção às carências dos irmãos.
Fonte: Arquidiocese BH em 18/08/2015

vIVENDO A PALAVRa

Jesus mostra até que ponto a riqueza pode escravizar uma pessoa. Nem todo rico é reprovado por Deus. Existem alguns que têm dinheiro e situação privilegiada, mas ao mesmo tempo partilham o que possuem com os necessitados ou com instituições filantrópicas. O rico, em termos evangélicos, é aquele que, em vez de confiar em Deus, confia nos bens acumulados; em vez de ajudar o próximo necessitado, explora-o. Desse modo, acaba se tornando autossuficiente em relação a Deus e fechado em relação aos semelhantes. Quem assume essa atitude de espírito caminha na direção contrária da salvação. Entretanto, a misericórdia divina se volta também para ele, pois “para Deus tudo é possível”. Felizes, porém, aqueles que são capazes de abandonar tudo para seguir o Senhor Jesus.
Fonte: Arquidiocese BH em 17/08/2021

Reflexão

A nossa vida é condicionada por muitos fatores que marcam a natureza humana decaída por causa do pecado. Esses fatores, em geral, nos afastam de Deus e nos impedem de viver plenamente a proposta do Evangelho. A maior dificuldade para superarmos esses fatores se encontra no fato de que nós somos seres naturais, portanto submissos às leis da natureza decaída de modo que para nós isso é impossível. Mas Jesus nos diz no Evangelho de hoje: 'Para os homens isso é impossível, mas para Deus tudo é possível'. Somente confiando plenamente na graça divina e procurando corresponder a ela é que poderemos viver o Evangelho apesar das nossas fraquezas e dos desafios que a vida nos impõe.
Fonte: CNBB em 20/08/2013 18/08/2015

Reflexão

Jesus mostra até que ponto a riqueza pode escravizar uma pessoa. Nem todo rico é reprovado por Deus. Existem alguns que têm dinheiro e situação privilegiada, mas ao mesmo tempo partilham o que possuem com os necessitados ou com instituições filantrópicas. O rico, em termos evangélicos, é aquele que, em vez de confiar em Deus, confia nos bens acumulados; em vez de ajudar o próximo necessitado, explora-o. Desse modo, acaba se tornando autossuficiente em relação a Deus e fechado em relação aos semelhantes. Quem assume essa atitude de espírito caminha na direção contrária da salvação. Entretanto, a misericórdia divina se volta também para ele, pois “para Deus tudo é possível”. Felizes, porém, aqueles que são capazes de abandonar tudo para seguirem o Senhor Jesus.
(Dia a dia com o Evangelho 2019 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 20/08/2019

Reflexão

Jesus mostra até que ponto a riqueza pode escravizar uma pessoa. Nem todo rico é reprovado por Deus. Existem alguns que têm dinheiro e situação privilegiada, mas ao mesmo tempo partilham o que possuem com os necessitados ou com instituições filantrópicas. O rico, em termos evangélicos, é aquele que, em vez de confiar em Deus, confia nos bens acumulados; em vez de ajudar o próximo necessitado, explora-o. Desse modo, acaba se tornando autossuficiente em relação a Deus e fechado em relação aos semelhantes. Quem assume essa atitude de espírito caminha na direção contrária da salvação. Entretanto, a misericórdia divina se volta também para ele, pois “para Deus tudo é possível”. Felizes, porém, aqueles que são capazes de abandonar tudo para seguir o Senhor Jesus.
Oração
Ó Jesus, afasta de nós o apego às riquezas. Dizias, em outra ocasião, que ninguém pode servir a dois senhores, a Deus e ao dinheiro. Por isso, queremos renovar nosso desejo de assumir teu modo simples e despojado de viver. Assim, estaremos desimpedidos e idôneos para acudir nossos semelhantes. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2021 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)
Fonte: Paulus em 17/08/2021

Meditação

Quais são os principais perigos da riqueza? - Ela é um bem em si? - O que significam para você partilha e comunhão? - É possível ser dono de reinos deste mundo e querer também o reino dos céus? - Rico ou pobre neste mundo, qual é sua verdadeira riqueza?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário em 20/08/2013

Meditando o evangelho

A SORTE DOS RICOS

Pode soar chocante ouvir de Jesus que um rico dificilmente entrará no Reino dos Céus. Ele que foi sempre tão misericordioso, teria preconceito contra os ricos? Por que, então, fecha-lhes as portas do Reino?
Rico, no pensar de Jesus, é quem transforma os bens deste mundo em autênticos ídolos e fecha seu coração para Deus e para os irmãos; quem ama suas propriedades sobre todas as coisas, e, para protegê-las e fazê-las multiplicar, não hesita em lançar mão de qualquer artifício, mesmo injusto, desonesto, ilegal. A penúria do irmão necessitado não chega a sensibilizá-lo. Só pensa em si mesmo, em suas necessidades e em seus prazeres. Por conseguinte, não existe espaço para a graça atuar em seu coração. Neste caso, tornar-se impossível Deus chegar a ser, de algum modo, senhor de sua vida. Nele, o Reino de Deus não pode acontecer. Seu coração está bloqueado.
Não é Deus quem fecha as portas do Céu para o rico. É este quem se recusa a entrar no Reino e assimilar sua dinâmica. Os apelos de Deus tornam-se inúteis e ineficazes. Embora Jesus deseje que o rico abra mão de seu projeto de vida egoísta e acolha o Reino, ele persiste em sua idolatria. O amor de Jesus não chega a tocá-lo.
É por esta razão que é mais fácil um camelo atravessar o buraco de uma agulha do que um rico entrar no Reino dos Céus.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Senhor Jesus, livra-me da mentalidade dos ricos que recusam o apelo do Reino, por causa da idolatria que lhes corrompe o coração.
Fonte: Dom Total em 18/08/201520/08/2019 e 17/08/2021

Comentários do Evangelho

1 - “OS ÚLTIMOS SERÃO O OS PRIMEIROS!” - Olívia Coutinho

Quando optamos por Jesus, optamos pela vida! Jesus é a fonte de água viva que irriga todo o nosso ser, que nos liberta de tudo aquilo que tenta  nos desviar dos bens eternos!
É priorizando os bens eternos, que estaremos imunizados contra todo e qualquer tipo de sedução arquitetada pelo mundo.
É fazendo um caminho de volta às nossas raízes, que vamos descobrir na nossa essência, o verdadeiro sentido do nosso existir: viemos do Pai e para o Pai retornaremos, o que  deve nos conscientizar de  que não precisamos de tantas coisas, enquanto estamos por aqui, afinal, deste mundo, nada levaremos a não ser o bem que realizamos, este sim, é o único material que precisamos, para construir a  nossa morada no céu!
No evangelho de hoje, Jesus nos alerta sobre os perigos da riqueza. “É mais fácil um camelo entrar pelo buraco de uma agulha, do que um rico entrar no Reino de Deus”. Foi o que Jesus disse aos discípulos logo após o diálogo com um jovem rico que esteve às portas do Reino, mas não entrou, por não conseguir libertar-se dos bens materiais, “coisas,” que não passam pela porta deste reino.
Diante desta afirmação de Jesus, os discípulos mostram-se apreensivos, e Pedro, preocupado quanto ao futuro deles, pergunta a Jesus: “Nós deixamos tudo e te seguimos. O que haveremos de receber?” Tudo indica que os discípulos, mesmo estando juntos do Mestre, não compreendiam bem a dinâmica do Reino, ainda carregavam consigo a mentalidade do mundo, que visa recompensa por tudo que se faz. Os discípulos estavam longe de entender que o Reino De Deus se fundamenta na gratuidade, no amor e na partilha.
No texto, confronta-se a lógica de Deus e a lógica do homem! A lógica do homem, é guardar, acumular, ter mais coisas, ser mais rico, enquanto que a lógica de Deus, é deixar-se, é abandonar-se, é desprender-se, é partilhar!
Fazendo uma contraposição entre os valores do Reino e os valores classificados aos olhos do mundo, Jesus tranquiliza os discípulos garantindo-lhes que nenhum deles ficaria sem  recompensa por terem deixado tudo para segui-Lo: “Todo aquele que tiver deixado casas, irmãos, irmãs, pai, mãe, filhos, campos, por causa do meu nome, receberá cem vezes mais e terá como herança a vida eterna”. Essa tranquilidade que Jesus passou para primeiros discípulos, se estende até nós, discípulos de hoje!
O seguimento à Jesus, exige de nós renúncia, mas em momento algum Ele nos pede para abandonar os nossos entes queridos. O que Jesus nos pede, é que, coloquemos o Reino de Deus como prioridade em nossas vidas, o que devemos abandonar mesmo, é o egoísmo, o comodismo, a nossa mania de grandeza, grandes inimigos que nos distancia de Deus e dos irmãos.
Precisamos abrir as portas do nosso coração, sair de nós mesmo para ir ao encontro do outro.
Do nosso convívio em comunidade, vão surgindo novos irmãos, novas mães, novos pais, valores que ampliam a nossa família, nos trazendo uma valiosa recompensa!
Quem faz opção por Jesus, não está livre de perseguições, pois o seu testemunho incomoda àqueles que se sentem bem instalados, que não querem mudanças, que vive fechado no seu mundo, insensível ao sofrimento do outro.
Um seguidor de Jesus, vai encontrar inúmeros desafios pelo caminho, mas não vai se abater diante às dificuldades, pois a certeza de que Jesus estará sempre com ele, lhe dará a segurança necessária para seguir em frente.
Os primeiros no reino dos céus, são todos aqueles que o mundo despreza, ou seja: os últimos aos olhos do mundo!
FIQUE NA PAZ DE JESUS – Olívia

2 - “Riqueza, concorrente do Reino dos Céus” Diac. José da Cruz

1 ª Leitura - Juízes 6, 11-24ª

Salmo 84(85),9b - “Ele diz palavras de paz ao seu povo, para seus fiéis”

Evangelho - Mateus 19, 23-30

Dá-se a impressão de que o Jovem mencionado no evangelho anterior, ainda estava se afastando muito triste, quando Jesus começou a falar com os Discípulos "Em verdade vos declaro, é difícil um rico entrar no Reino dos Céus...É mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha. Como já refletimos anteriormente, não é proibido ter Fé e ser Rico, o único problema, é que a tal Riqueza é forte concorrente do Reino dos Céus, a riqueza me faz pensar que posso ter tudo e fazer tudo. Tive um amigo de Fábrica muito equilibrado, íntegro e de boa índole, ele acabou fazendo fortuna fácil, por conta da loteria, e algum tempo depois, quando já tinha saído da Fábrica para tocar seu próprio negócio, chegou até mim a informação de que não era mais o mesmo, separara da esposa, deixou a Família para ir embora com uma jovem que dele se enamorou, e ainda aumentou seus rendimentos com alguns negócios ilícitos.
O Dinheiro nos garante tudo, temos todos os desejos alcançados, e desfrutamos de todos os prazeres, mesmo aqueles proibidos, pois nossas ações se baseiam na falsa segurança que o poder econômico nos dá e em um caso assim, o Reino dos Céus nada representa, e a religião não passa der uma prática religiosa sem nenhum comprometimento de nossa vida. Há também ricos que tentam comprar Deus e aliviar suas consciências, participando de projetos sociais ou Filantrópicos, onde fazem uma espécie de investimento a longo prazo para comprar um "lugarzinho" nesse Céu que Jesus promete.
A indagação do Apóstolo Pedro parece meio interesseira: Nós que tudo deixamos para te seguir, o que havemos de ganhar, em outras palavras, que vantagens levamos? Em nosso contexto de uma Sociedade que faz apologia do Consumismo exacerbado, essa pergunta não cai bem, mas no tempo de Jesus a Realidade era outra, Pedro quer saber se estão no caminho certo, se a escolha que fizeram de serem seguidores de Jesus, traria a eles alegria e satisfação interior.
Só pode julgar se as escolhas estão certas ou não, quem tem uma referência segura, e os Discípulos têm em Jesus Cristo a única referência, por ele tudo deixaram e por isso, a alegria que lhes está reservada, ainda nesta vida, não dá para ser dimensionada. Retomando o evangelho anterior, o jovem que no final da história ficou triste, não queria trocar a alegria imediata desse mundo, pela posse dos bens materiais, por uma alegria escatológica, alimentada pela Esperança de algo que ainda virá, e que nem toda riqueza do mundo poder é nos dar...Que os Bens materiais e os poderes desse mundo, nos dá alegrias, isso é indiscutível, o único e maior problema é que lá um belo dia, ela se acaba no Nada....

3 - Pode um rico entrar no reino dos céus? - Helena Serpa

Reflexão Pessoal – Juízes 6, 11-24 – “como um valente guerreiro

Para nós é incompreensível o modo como Deus nos forma, por isso, em certos momentos da nossa vida nós, como Gedeão, também nos perguntamos: “se o Senhor está conosco, por que nos aconteceu tudo isso”? Na verdade, o que nós percebemos é que o Senhor está sempre atento às nossas necessidades, e está feliz conosco porque foi Ele quem nos criou, no entanto Ele quer nos aperfeiçoar para algo muito maior do que nós esperamos da vida. Ele nos exercita para que possamos enfrentar as lutas da nossa existência como um valente guerreiro. Dentro de nós mesmos (as) há uma força que nos é desconhecida porque vem do próprio Deus e Ele quer que nós tomemos consciência disso. Por isso, devemos estar atentos, porque, em tempo de luta, de penúria, quando lutamos pela nossa sobrevivência o anjo do Senhor aparece para nos dar tranquilidade e mesmo que sejamos os últimos, os menores, o Senhor nos garante: “Eu estarei contigo e tu derrotarás os madianistas como se fosse um só homem”. Os madianistas significam os obstáculos e as barreiras que nós precisamos enfrentar. Há um diálogo constante da parte de Deus conosco a fim de que nós possamos assumir a missão que nos é proposta. Ele nos envia, apesar da nossa limitação. Nós, como Gedeão, sempre pedimos um tempo para esclarecer os nossos questionamentos. Gedeão pediu um tempo para fazer a sua oferta e o Senhor também espera que nós ofereçamos a Ele o que temos de melhor, isto é, a nossa confiança. Quando nós ofertamos ao Senhor a nossa vida e colocamos em Suas Mãos tudo o que temos e tudo o que somos, ele nos usa, nos tranquiliza e nos dá a paz. É a paz na adversidade a quietude da certeza da vitória. – Você sabia que dentro de você há uma força que vem do próprio Deus? – Você tem medo de enfrentar os desafios da sua vida? – Você tem sido exercitado pelas provações da vida? – Você já descobriu o que o Senhor tem preparado para você?

Salmo 84 – “O Senhor anunciará a paz para o seu povo.”

A primeira manifestação da presença de Deus na nossa vida é o nosso coração cheio de paz. O Senhor vem sempre nos trazendo a paz, pois ela é fruto da justiça. É justo que tenhamos um coração voltado para Deus, pois somente assim nós experimentamos a verdade, que é o amor de Deus acontecendo em nós. Por isso, é que nós sentimos o nosso coração pacificado e recebemos das mãos de Deus tudo o que é bom.

Evangelho – Mateus 19, 23-30 – “pode um rico entrar no reino dos céus?”

Depois que o “jovem rico” se afastou muito triste porque possuía muitos bens, Jesus explicou para os seus discípulos o motivo porque isto acontecera. “Dificilmente um rico entrará no reino dos céus.” Na maioria das vezes aquele (a) que possui muitos bens vive muito ocupado (a) e preocupado (a) com os seus haveres e não percebe que o reino de Deus acontece na vida das pessoas simples, sem ambição e que não tem apego à vida terrena. O que atrapalha o rico a não se apossar do reino dos céus não é propriamente o dinheiro e os bens que ele possui, mas o seu apego e o valor que ele dá às coisas que ele tem. O rico a quem Jesus se refere é aquela pessoa que coloca a sua confiança e o ideal da sua vida nos bens que tem e não encontra tempo para Deus, pois não se reconhece necessitado de Deus. Ele alimenta-se de suas posses e, porque possui muitos bens, vive em função deles. É aquele que se basta a si mesmo, sente-se farto, independente, sem carência. Deus é o doador dos nossos bens e tudo quanto Ele coloca em nossas mãos há de ter um sentido para a conquista da nossa vida eterna. No entanto, o próprio Jesus disse que para Deus tudo é possível e quando nós colocamos em Suas mãos e a Ele também oferecemos tudo o que possuímos, a nossa vida adquire um significado de justiça e de felicidade. Diante da interrogação dos discípulos em relação a eles que deixaram tudo para segui-Lo, Jesus lhes garante a recompensa de possuírem cem vezes mais daquilo que deixaram e a vida eterna como herança. Deixar casa, irmãos, pai e mãe, campos, etc. significa não ter apego a nada nem a ninguém para ser dependente do Seu Amor e tê-Lo em primeiro lugar na vida. Nós damos o primeiro lugar a Deus a partir dos nossos pensamentos, sonhos, ideais e ações. As coisas que possuímos, os bens que nós adquirimos não devem se tornar obstáculos para seguirmos a Jesus e viver os ensinamentos evangélicos. Para seguir Jesus nós precisamos apenas de um coração rendido e confiante, certos de que Ele tudo providenciará para a nossa caminhada. A nossa recompensa é certa, pode tardar, mas não falhará. A vida eterna precisa ser a nossa meta de chegada, pois se estivermos lutando somente pelas coisas temporais, seremos pessoas frustradas e sempre carentes. Você possui muitos bens? - Os bens que você possui lhe tiram de Deus? – Com o que você se preocupa? – Você tem a vida eterna como meta de chegada? – Você desejaria passar o restante da sua vida como você é hoje?
Helena Serpa

4 - O rico e o Reino do Céu – Sal

“É mais fácil um camelo entrar pelo buraco de uma agulha, do que um rico entrar no Reino de Deus.”
Jesus afirma aos discípulos que dificilmente um rico entrará no Reino dos Céus.
E isto acontece porque o rico acha que ele se basta a si mesmo e não precisa de mais ninguém, principalmente de Deus e não segue seus ensinamentos, principalmente com relação aos necessitados, pois a riqueza lhes endurece o coração.
Os discípulos ficaram muito espantados com a afirmação categórica do Mestre, e ficam preocupados com a salvação da humanidade, achando que ela fica complicada por causa do que Jesus disse. Porém, o Filho de Deus os tranquiliza, dizendo: 'Para os homens isso é impossível, mas para Deus tudo é possível.'
Pedro, o que era o líder do grupo, preocupado com a sobrevivência, interroga Jesus: Nós deixamos tudo e te seguimos. O que haveremos de receber?' E mais uma vez Jesus os tranquiliza, garantindo-lhes a vida eterna, e a provisão necessária à sua sobrevivência na Terra. “E todo aquele que tiver deixado casas, irmãos, irmãs, pai, mãe, filhos, campos, por causa do meu nome, receberá cem vezes mais e terá como herança a vida eterna.”
Por outro lado, não obstante toda esta garantia com respeito ao futuro, Jesus adverte que “Muitos que agora são os primeiros, serão os últimos. E muitos que agora são os últimos, serão os primeiros.
Prezados irmãos. O que Jesus está nos dizendo neste Evangelho? Vejamos. Primeiro Jesus nos tranquiliza, nós que somos anunciadores da sua palavra, que não devemos nos preocupar quanto ao futuro. Tanto em relação à nossa sobrevivência, quanto em relação ao futuro da nossa alma. Porém, Jesus finaliza o seu discurso, mostrando que nem por isso podemos nos acomodar, relaxar, considerando que já estamos salvos por sermos catequistas, padres, freiras etc. Porque se não tomarmos cuidado, poderemos, nós que somos os escolhidos, ser condenados. E outras pessoas que não estão evangelizando hoje, poderão se salvar, a exemplo do que aconteceu a Dimas, o ladrão que foi perdoado no último instante de vida, por Jesus.
Sal.

5 - É mais fácil um camelo entrar pelo buraco de uma agulha ... – Claretianos

Primeira leitura: Juízes 6,11-24ª - Gedeão, vai e livra Israel. Sou eu que te envio.

Salmo responsorial: Salmo 84, 9.11-14 (R. 9b) - O Senhor anunciará a paz para o seu povo.

Evangelho: Mateus 19, 23-30 - É mais fácil um camelo entrar pelo buraco de uma agulha, do que um rico entrar no Reino de Deus.

Esta parábola equivale à do jovem rico: que equivale, neste texto, a seguir a Jesus na pobreza. Com a comparação do camelo e a agulha, Jesus deixa claro o difícil que é o rico renunciar à sua riqueza para partilhá-la com os pobres e fazer-se discípulo do Reino. Os discípulos se surpreendem com tal radicalidade, porque não haviam compreendido ainda que a segurança da comunidade não está na riqueza, mas no Reino de Deus.
Um Reino que é para os pobres, para todos aqueles que se sentem necessitados. Os ricos, os que estão satisfeitos, os que têm tudo sob controle, serão sempre escravos de suas seguranças e não estarão condicionados nem terão o ânimo de buscar a proposta de Jesus. O Reino de Deus é para as pessoas livres que estão dispostas a assumir mudanças e a caminhar em busca dos desafios, sem bagagens que dificultem seu caminhar.
Os ricos gostam de cobrir-se com o manto das aparências e as mil justificativas, para dar as costas à realidade e tranquilizar sua consciência, afogando assim a possibilidade de descobrir em Jesus e na pobreza sua maior riqueza.

Fonte: Liturgia Diária Comentada2 em 20/08/2013

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Riqueza, concorrente do Reino dos Céus
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Dá-se a impressão de que o Jovem mencionado no evangelho anterior, ainda estava se afastando muito triste, quando Jesus começou a falar com os Discípulos "Em verdade vos declaro, é difícil um rico entrar no Reino dos Céus...É mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha. Como já refletimos anteriormente, não é proibido ter Fé e ser Rico, o único problema, é que a tal Riqueza é forte concorrente do Reino dos Céus, a riqueza me faz pensar que posso ter tudo e fazer tudo. Tive um amigo de Fábrica muito equilibrado, íntegro e de boa índole, ele acabou fazendo fortuna fácil, por conta da loteria, e algum tempo depois, quando já tinha saído da Fábrica para tocar seu próprio negócio, chegou até mim a informação de que não era mais o mesmo, separara da esposa, deixou a Família para ir embora com uma jovem que dele se enamorou, e ainda aumentou seus rendimentos com alguns negócios ilícitos.
O Dinheiro nos garante tudo, temos todos os desejos alcançados, e desfrutamos de todos os prazeres, mesmo aqueles proibidos, pois nossas ações se baseiam na falsa segurança que o poder econômico nos dá e em um caso assim, o Reino dos Céus nada representa, e a religião não passa der uma prática religiosa sem nenhum comprometimento de nossa vida. Há também ricos que tentam comprar Deus e aliviar suas consciências, participando de projetos sociais ou Filantrópicos, onde fazem uma espécie de investimento a longo prazo para comprar um "lugarzinho" nesse Céu que Jesus promete.
A indagação do Apóstolo Pedro parece meio interesseira: Nós que tudo deixamos para te seguir, o que havemos de ganhar, em outras palavras, que vantagens levamos? Em nosso contexto de uma Sociedade que faz apologia do Consumismo exacerbado, essa pergunta não cai bem, mas no tempo de Jesus a Realidade era outra, Pedro quer saber se estão no caminho certo, se a escolha que fizeram de serem seguidores de Jesus, traria a eles alegria e satisfação interior.
Só pode julgar se as escolhas estão certas ou não, quem tem uma referência segura, e os Discípulos tem em Jesus Cristo a única referência, por ele tudo deixaram e por isso, a alegria que lhes está reservada, ainda nesta vida, não dá para ser dimensionada.
Retomando o evangelho anterior, o jovem que no final da história ficou triste, não queria trocar a alegria imediata desse mundo, pela posse dos bens materiais, por uma alegria escatológica, alimentada pela Esperança de algo que ainda virá, e que nem toda riqueza do mundo poder é nos dar...Que os Bens materiais e os poderes desse mundo, nos dá alegrias, isso é indiscutível, o único e maior problema é que lá um belo dia, ela se acaba no Nada....

2. Muitos que são primeiros serão últimos, e muitos que são últimos serão primeiros - Mt 19,23-30
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)

O jovem rico não foi capaz de se desfazer dos muitos bens que possuía para seguir livremente a Cristo. Jesus então comentou com os discípulos como é difícil para um rico entrar no Reino dos Céus. Pedro, com sua simplicidade e honestidade, perguntou o que os discípulos iriam receber em troca por terem deixado tudo para seguir Jesus. A resposta foi generosa. Os doze apóstolos vão se sentar em doze tronos e julgar as doze tribos de Israel. Os outros todos receberão cem vezes mais e a vida eterna. Valeu a pena! Mas o que foi que Pedro e seus colegas deixaram? Familiares são pessoas com o mesmo valor em qualquer meio. Bens materiais? Um barco e algumas redes? Não importa o objeto. Importa a relação que temos com ele.
Fonte: NPD Brasil em 17/08/2021

Liturgia comentada

Os primeiros serão os últimos! (Mt 19,23-30)
Quem é o Primeiro? Só pode ser o próprio Jesus Cristo, pois, como escreve o evangelista João, “no princípio era o Verbo”. Primeiro, sim, pois anterior a tudo. Anterior até mesmo à criação do universo! Nada existia, e ele era. E mais: “Nada foi feito sem Ele”. (Cf. Jo 1,3)
Ora, exatamente Ele, o Senhor do Universo – que era o primeiro – fez-se o último de todos, ocupando em definitivo o lugar mais baixo que se possa encontrar. O apóstolo Paulo descreve seu rebaixamento voluntário: “Sendo ele de condição divina, não se prevaleceu de sua igualdade com Deus, mas aniquilou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e assemelhando-se aos homens. E sendo exteriormente reconhecido como homem, humilhou-se ainda mais, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz”. (Fl 2,6-8)
Charles de Foucauld, o santo do deserto marroquino que inspirou o Século XX, também nos recorda essa “descida” de Jesus que tantos preferem esquecer: “Toda a sua vida, ele não fez outra coisa a não ser descer: descer ao se encarnar, descer ao se fazer criancinha, descer ao obedecer, descer ao se fazer pobre, abandonado, perseguido, supliciado, descer ao se pôr no último lugar”.
É óbvio que esse caminho incomoda, choca, colide com todos os ideais do mundo do capital e do consumo, da glória e do poder. Sempre haverá alguém tentando acomodar as exigências do Evangelho às comodidades do sistema. Toda proposta de rebaixamento e humilhação será sempre rotulada de insensatez, mesmo ao preço de ignorar o drama vivido no Calvário.
Mas a voz de S. Inácio de Loyola nos adverte: “Para imitar mais de perto a Cristo, nosso Senhor, e para ser de fato mais semelhante a Ele, eu quero e escolho a pobreza com o Cristo pobre, de preferência à riqueza; os opróbrios com o Cristo carregado de opróbrios, de preferência às honras. Eu desejo passar por um zé-ninguém e passar por louco pelo Cristo, que foi o primeiro a passar como tal, antes que ser julgado um homem sábio e prudente neste mundo”. (3º grau de humildade)
Enfim, quem nos propõe o último lugar é exatamente Jesus, que assim fez na prática. Sendo Deus, se faz homem. Sendo homem, se faz servo, lavando os pés dos discípulos. Desce mais, e morre na cruz como um escravo. Desce ao túmulo. Desce à mansão dos mortos. E, quando parece que esgotou todas as descidas... desce ao altar, sob a forma de pão. Trigo moído, amassado, assado. Tudo para ser nosso alimento...
Aceitaremos descer com Jesus?
Orai sem cessar: “Jesus, manso e humilde de coração, fazei o meu coração semelhante ao vosso!”
Texto de Antônio Carlos Santini, da Comunidade Católica Nova Aliança.
santini@novaalianca.com.br
Fonte: NS Rainha em 20/08/2013

HOMILIA DIÁRIA

Faça de Jesus o grande tesouro da sua vida

Faça de Jesus o tesouro da sua vida, saiba ter um coração livre, desapegado, porque um novo amor vai entrar no seu coração.

“E todo aquele que tiver deixado casas, irmãos, irmãs, pai, mãe, filhos, campos, por causa do meu nome, receberá cem vezes mais e terá como herança a vida eterna.” (Mt 19,29)

Hoje, Jesus está olhando para o coração de cada um de nós e nos perguntando: Qual é a sua disposição em me seguir? Qual é a sua disposição em me servir? O que você é capaz de sacrificar, de renunciar por causa do Reino dos Céus?
Ora, dificilmente um rico entrará no Reino dos Céus. Aqui, a tradução da palavra “rico” é soberbo. Por soberbo faço entender aquele que faz de qualquer bem o orgulho e a riqueza de sua vida e de seu coração, é aquela pessoa que possui pouco ou muito, mas coloca nos bens materiais o valor da sua vida, e não sabe ser rico para Deus.
O Senhor não está condenando as riquezas que nós temos nem os bens que possuímos. O que Ele está nos dizendo é que, quando temos bens para nos apegar, não temos tempo para o Reino de Deus.
É questão de escolha, mas, muitas vezes, a escolha do nosso coração é outra, não é o Reino dos Céus.
Às vezes, no dia do Senhor, vemos as pessoas muito ocupadas com seus negócios e afazeres, atarefadas até nas coisas próprias da casa como lavar um carro o dia inteiro, cuidar disso ou daquilo; elas não têm tempo para o Senhor no dia a dia, não tem tempo para a oração.
Faça de Jesus o tesouro da sua vida, saiba ter um coração livre, desapegado, porque um novo amor vai entrar no seu coração. E quando este for invadido pelo amor divino, você poderá amar melhor as coisas que são de sua responsabilidade, poderá amar mais o seu pai, a sua mãe, os seus filhos ou seja lá quem for. O importante é você já ter o seu lugar garantido na presença de Deus, aquele lugar que ninguém tomará de você.
Faça de Jesus o grande tesouro da sua vida.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 20/08/2013

HOMILIA DIÁRIA

Deus é o verdadeiro tesouro que dá sentido à nossa vida

A maior riqueza é possuir a Deus acima de qualquer coisa. Para entrar no Reino dos Céus, para possuir a vida, é preciso descobrir o grande tesouro, que é Jesus, o tesouro que Deus nos deu.

“Em verdade vos digo, dificilmente um rico entrará no reino dos Céus.” (Mateus 19, 23)

As palavras de Jesus, ditas hoje ao nosso coração, podem parecer muito duras e condenatórias, mas, na verdade, não o são. Elas são exortativas, não são uma sentença. O Senhor não nos diz que um rico não entra no céu. Ele entra, sim, mas é mais difícil e exige muito mais, porque, para entrar no céu, a maior riqueza é possuir a Deus acima de qualquer coisa. Para entrar no Reino dos Céus, para possuir a vida, é preciso descobrir o grande tesouro: este tesouro precioso que é Jesus, o tesouro precioso que Deus nos deu.
Contudo, se você tem outras riquezas e é apegado ao que tem ou ao que quer ter, como vai conseguir encontrar este tesouro!? Como vai conseguir se dedicar a ele? Por essa razão, a exortação de Jesus hoje diz respeito a todos nós, sobretudo aos mais ricos que fazem realmente da riqueza um “deus” para sua vida, vivem tão apegados e tão seguros dos bens que têm e não conseguem levar uma vida mais desprendida e dependente de Deus, de esperar e confiar em Deus.
A riqueza faz os corações humanos soberbos, porque dizem: Eu consegui! Eu adquiri!. E ali é de um “deus” para outro “deus”, é a pessoa que se acha um deus, adorando, venerando e idolatrando o seu deus, ou seja, a riqueza que adquiriu.
No entanto, para ser rico, para Deus, é preciso não se considerar um deus nem considerar nada um deus para você. Quem é Deus? Deus é Aquele que é absoluto e que absolutiza a nossa vida. Portanto, se você se basta e se acha absoluto para si mesmo, você está se divinizando e se fazendo uma divindade. Se você absolutiza a riqueza, os bens materiais e as coisas que possui e concentra sua vida nelas, estas se tornam para você uma divindade. Isso é uma tremenda idolatria, porque os idólatras não entrarão no Reino dos Céus! E o problema do rico é fazer da riqueza uma verdadeira idolatria.
Trabalhe, busque e lute pelo que você precisa conquistar na vida, mas não se apegue a nada, não endeuse nada nem seja dependente de nada do que possui, porque tudo o que possuímos vamos perder querendo ou não! Ao passo que, quem sabe ter, mas sabe ter o bem maior que é Deus, vive aqui e depois na vida eterna com Deus!
Que Deus hoje nos ensine a buscar o tesouro maior que dá sentido à nossa vida!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 18/08/2015

HOMILIA DIÁRIA

Tenhamos o Reino como a nossa grande riqueza

“Em verdade vos digo, dificilmente um rico entrará no Reino dos Céus. E digo ainda: é mais fácil um camelo entrar pelo buraco de uma agulha, do que um rico entrar no Reino de Deus.” (Mateus 19,23-24)

Muitas vezes, as pessoas querem aliviar aquilo que Jesus falou dizendo que não foi isso que Ele disse, mas não podemos dizer que Jesus não disse isso, porque Ele disse: “Dificilmente um rico entrará no Reino dos Céus”.
Não é que os ricos não entrarão no Céu, pelo contrário, olhemos os próprios ricos do Evangelho, José de Arimateia e Zaqueu, que viviam em função de suas riquezas, mas se abriram para a graça de Deus, a riqueza maior da vida deles passou a ser o Reino de Deus.
Não entra no Reino dos Céus quem não tem o Reino dos Céus como a grande riqueza da sua vida. Aqui há uma outra preocupação importante: os sentimentos que as riquezas provocam no coração humano. Seja a pessoa que possui alguns bens, seja a pessoa que possui muitos bens, cuidado com os sentimentos, porque são eles que nos afastam do Reino de Deus.
O primeiro sentimento é a cobiça. O rico é aquele que cobiça ter mais e nunca está satisfeito com o que tem, cobiça até o que o outro tem. Ser mais que o outro, superar o outro é desejar possuir de forma desordenada e nunca se conformar com o que tem.

Não entra no Reino dos Céus quem não tem o Reino dos Céus como a grande riqueza da sua vida

Outro sentimento terrível é a avareza. O amor desordenado aos bens materiais, a valorização da vida a partir das coisas materiais.
O Reino dos Céus é o reino espiritual, onde toda a matéria será vencida, inclusive, essa matéria corporal que nós temos. Veja, como nós temos sentimento de rico! Apegamo-nos às coisas materiais, e possuir ou não possuir coisas materiais causa-nos tormento, preocupação e perturbação. Perder algo material é o fim da vida para muitos de nós, então, esses sentimentos são terríveis.
Outro sentimento de rico, do qual temos que nos precaver, é a justiça, é nos acharmos melhores, porque temos as coisas e não nos preocupamos com aqueles que não as têm, até se orgulhar: “Eu consegui. Eu cheguei lá”, e eles são os coitados. Não têm compaixão pela dor do outro, pelo sofrimento do outro.
Outra preocupação terrível é a opulência. A opulência de possuir as coisas, de gastar as coisas e não estar nem aí para quem não tem. Eu vejo até crianças com o sentimento de rico, que colocam comida no prato e depois a jogam fora, desprezam e quebram as coisas que têm e não estão nem aí. É a opulência da vida, é a pessoa gastar, numa noite, o que muitos a vida inteira não conseguem ganhar um terço, nem um pedaço, e não se preocupam com o que se passa na vida dos outros neste mundo.
O problema do rico, evangelicamente falando, é ter os olhos vendados. Só consegue enxergar os bens, as riquezas, os valores materiais; não abre os olhos para as realidades evangélicas: o amor, a humildade, a fraternidade, a compaixão e o cuidado para  com o outro.
Sejamos ricos de valores evangélicos, para que este mundo material não nos domine.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 20/08/2019

HOMILIA DIÁRIA

Que o Reino de Deus seja a nossa maior riqueza

“Em verdade vos digo, dificilmente um rico entrará no reino dos Céus.” (Mateus 19,23)

Quando ouvimos essa sentença de Jesus, parece que há uma condenação d’Ele para os ricos. Não é verdade! Aqui não é uma condenação, é uma advertência, assim como há uma advertência para os pecadores, para os hipócritas, como há uma advertência para tudo na vida. Quando encontramos uma placa de advertência nas estradas da vida, é para nos alertar que, por este caminho, não chegaremos onde é a nossa meta.
Então, quando encontramos uma placa de advertência no caminho do Reino dos Céus, é porque a Palavra está apontando, é porque Jesus está nos direcionando que não é por ali que nós devemos andar. Então, o rico entrará no Reino dos Céus, desde que a sua maior riqueza não sejam os seus bens materiais, mas sim o Reino de Deus.
E por que dificilmente um rico consegue viver isso? “Porque onde está o seu tesouro, lá está também o seu coração”. (Mateus 6,21) Por isso, dificilmente uma pessoa que coloca o seu coração nos bens e nas riquezas deste mundo, no dinheiro que o mundo oferece, nos prazeres e nas facilidades deste mundo, dificilmente este coração estará atraído e tomado pelo gosto das coisas do Céu. Não é que Deus está excluindo, é que cada um faz a sua escolha de vida.

O rico entrará no Reino dos Céus desde que a sua maior riqueza seja o Reino de Deus

Para ser rico tem que saber administrar suas riquezas, mas a grande riqueza, a grande sabedoria é saber administrar o próprio coração. E é onde nós, muitas vezes, nos perdemos, porque nos iludimos; as riquezas iludem e tomam conta do coração, seja a riqueza possuída, seja a riqueza que a pessoa deseja possuir. Ela desconcerta, deslumbra e direciona o coração humano.
Por isso, para Deus nada é impossível. O que é impossível para os homens, é possível para Deus. O que nós precisamos fazer é permitir que Ele direcione o nosso coração, é dar ao Espírito Santo a chave para que administre a nossa vida, para que não percamos a visão do sobrenatural em meio a todas as realidades temporais que nós administramos nesta vida.
Cuidado, porque as riquezas iludem e os bens enganam! Você coloca um pequeno bem material na mão de uma criança, ela fica deslumbrada com aquilo, ela não consegue mais nem se concentrar em outra coisa. Você coloca um smartphone na mão de uma criança por 20 minutos ou meia hora, o coração dela se concentra naquilo. Nem na missa uma criança hoje consegue ficar! É o exemplo dos adultos que, na missa, não conseguem rezar porque têm muita coisa para cuidar.
Ora, se você só cuida das suas coisas temporais, da sua vida neste mundo, como é que você vai administrar a sua vida futura? E eu sei que muitas pessoas acham que pensar no futuro é ter uma poupança, é ter o dinheiro reservado. Mas onde iremos, na outra vida, se não guardamos, se não poupamos, se não investimos na eternidade?
Onde estiver o seu tesouro, ali estará o seu coração. Que o Reino dos Céus seja o maior tesouro da sua vida!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 17/08/2021

Oração Final
Pai Santo, envia o teu Espírito para ensinar-nos a nos desapegarmos dos bens que a tua Providência nos ofereceu. Que façamos deles instrumentos para aliviar as carências dos irmãos de caminhada – e que o façamos com alegria, sem desejar retornos ou mesmo gratidão. Por Jesus Cristo, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 20/08/2013

Oração Final
Pai Santo, dá-nos espírito de pobre. Faze-nos administradores generosos dos bens e talentos que nos emprestas, para que os coloquemos a serviço dos irmãos e para o bem da comunidade – sem egoísmo nem apego, mas com humildade e movidos pela compaixão. Por Jesus Cristo, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 18/08/2015

oRAÇÃO FINAl
Ó Jesus, afasta de nós o apego às riquezas. Dizias, em outra ocasião, que ninguém pode servir a dois senhores, a Deus e ao dinheiro. Por isso, queremos renovar nosso desejo de assumir teu modo simples e despojado de viver. Assim, estaremos desimpedidos e idôneos para acudir nossos semelhantes. Amém.
Fonte: Arquidiocese BH em 17/08/2021