domingo, 19 de setembro de 2021

BOM DIA! BOA TARDE! BOA NOITE! Oração da noite, Oração da manhã e Oração do entardecer - Deus te abençoe!



Oração da Noite

Boa noite Pai.
Termina o dia e a ti entrego meu cansaço.
Obrigado por tudo e… perdão!!
Obrigado pela esperança que hoje animou meus passos, pela alegria que vi no rosto das crianças;
Obrigado pelo exemplo que recebi daquele meu irmão;
Obrigado também por isso que me fez sofrer…
Obrigado porque naquele momento de desânimo lembrei que tu és meu Pai; Obrigado pela luz, pela noite, pela brisa, pela comida, pelo meu desejo de superação…
Obrigado, Pai, porque me deste uma Mãe!
Perdão, também, Senhor!
Perdão por meu rosto carrancudo; Perdão porque não me lembrei que não sou filho único, mas irmão de muitos; Perdão, Pai, pela falta de colaboração e serviço e porque não evitei aquela lágrima, aquele desgosto; Perdão por ter guardado para mim tua mensagem de amor;
Perdão por não ter sabido hoje entregar-me e dizer: “sim”, como Maria.
Perdão por aqueles que deviam pedir-te perdão e não se decidem.
Perdoa-me, Pai, e abençoa os meus propósitos para o dia de amanhã, que ao despertar, me invada novo entusiasmo; que o dia de amanhã seja um ininterrupto “sim” vivido conscientemente.
Amém!!!

Oração da manhã

Bom-dia, Senhor Deus e Pai!
A ti, a nossa gratidão pela vida que desperta, pelo calor que
cria vida, pela luz que abre nossos olhos.
Nós te agradecemos por tudo que forma nossa vida, pela terra, pela água, pelo ar, pelas pessoas. Inspira-nos com teu Espírito Santo os pensamentos que vamos alimentar,as palavras que vamos dizer, os gestos que vamos dirigir,a comunicação que vamos realizar.
Abençoa as pessoas que nós encontramos, os alimentos que vamos ingerir.
Abençoa os passos que nós dermos, o trabalho que devemos fazer.
Abençoa, Senhor, as decisões que vamos tomar, a esperança que vamos promover,a paz que vamos semear,a fé que vamos viver, o amor que vamos partilhar.
Ajuda-nos, Senhor, a não fugir diante das dificuldades, mas a abraçar amor as pequenas cruzes deste dia.
Queremos estar contigo, Senhor, no início, durante e no fim deste dia.
Amém.

Oração do entardecer

Ó Deus!
Cai à tarde, a noite se aproxima.
Há neste instante, um chamado à elevação, à paz, à reflexão.
O dia passa e carregam os meus cuidados.
Quem fez, fez.
Também a minha existência material é um dia que se passa,
uma plantação que se faz, um caminho para algo superior.
Como fizeste a manhã, à tarde e a noite, com seus encantos,
fizeste também a mim, com os meus significados, meus resultados.
Aproxima de mim, Pai, a Tua paz para que usufrua desta
hora e tome seguras decisões para amanhã.
Que se ponha o sol no horizonte, mas que nasça
em mim o sol da renovação e da paz para sempre.
Obrigado, Deus, muito obrigado!
Amém!

A Voz do Pastor, 19/09/2021 com o Cardeal Orani João Tempesta


Canal do Youtube: WebTV Redentor

Publicado em 16 de set. de 2021

25º Domingo Do Tempo Comum
COR LITÚRGICA: VERDE

Anúncio do Evangelho (Mc 9,30-37)

 O Senhor esteja convosco.
 Ele está no meio de nós.
 PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
 Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 30Jesus e seus discípulos atravessavam a Galileia. Ele não queria que ninguém soubesse disso, 31pois estava ensinando a seus discípulos. E dizia-lhes: “O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens, e eles o matarão. Mas, três dias após sua morte, ele ressuscitará”.
32Os discípulos, porém, não compreendiam estas palavras e tinham medo de perguntar. 33Eles chegaram a Cafarnaum. Estando em casa, Jesus perguntou-lhes: “O que discutíeis pelo caminho?”
34Eles, porém, ficaram calados, pois pelo caminho tinham discutido quem era o maior.
35Jesus sentou-se, chamou os doze e lhes disse: “Se alguém quiser ser o primeiro, que seja o último de todos e aquele que serve a todos!”
36Em seguida, pegou uma criança, colocou-a no meio deles e, abraçando-a, disse: 37“Quem acolher em meu nome uma destas crianças, é a mim que estará acolhendo. E quem me acolher, está acolhendo, não a mim, mas àquele que me enviou”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

Homilia | Quer ser grande? Seja pequeno! (25.º Domingo do Tempo Comum) - Padre Paulo Ricardo


Canal do Youtube: Padre Paulo Ricardo

Publicado em 18 de set. de 2021

Os discípulos finalmente voltam de viagem e, ao entrar em casa, em Cafarnaum, se embaraçam com a pergunta do Senhor: “Que discutíeis pelo caminho?”, pois tinham debatido qual deles era o maior. O que Jesus lhes diz em seguida é não só surpreendente como contra-intuitivo, porque não diz, repreendendo-os: “Que ninguém queira ser o primeiro”, mas exortando-os: “Se alguém quiser ser o primeiro, que seja o último de todos e aquele que serve a todos”. Assista à meditação do Padre Paulo Ricardo sobre o Evangelho deste domingo, e descubra hoje por que o caminho da verdadeira grandeza e felicidade está em tornar-se pequeno, rebaixando-se com Cristo e fazendo-se, como Ele, tudo para todos e servo de todos os irmãos.

Homilia Diária | De nada serve rezar sem nenhuma atenção (Sábado da 24.ª Semana do Tempo Comum) - Padre Paulo Ricardo


Canal do Youtube: Padre Paulo Ricardo

Publicado em 17 de set. de 2021

Nos três tipos de terreno em que o semeador da parábola lança a semente, isto é, em que Deus busca plantar a sua palavra de vida e salvação, vemos não apenas três tipos de almas, mas os três estados que uma mesma alma, no decorrer de sua biografia espiritual, pode encontrar-se: negligente e preguiçosa, como um caminho de terra batida; inconstante e preocupada, como um terreno pedregoso; iludida com o canto de sereia deste mundo, como um campo recoberto de abrolhos. E você? Em que tipo de terreno tem recebido as inspirações da graça? Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para este sábado, dia 18 de setembro, e medite conosco mais uma página do santo Evangelho!

HOMILIA DIÁRIA - (CANÇÃO NOVA) - Mc 9,30-37 - 19/09/2021


A humildade nos faz alcançar o Reino de Deus

“Jesus sentou-se, chamou os doze e lhes disse: ‘Se alguém quiser ser o primeiro, que seja o último de todos e aquele que serve a todos!’” (Marcos 9,35).


Conteúdo em áudio:

Jesus está anunciando para os Seus discípulos, após atravessar a Galileia, o seu segredo mais profundo, o segredo do significado do seu messianismo ou da sua vida de Messias como Cristo. Porque, mesmo se Pedro e eles tivessem confessado (sobretudo Pedro) que Jesus era o Cristo, o Messias, eles não sabiam o significado profundo do que é ser o Messias, e Jesus disse: “Vou ser entregue nas mãos dos homens, e eles me matarão. Mas, depois de três dias eu hei de ressuscitar”. Os discípulos não compreenderam nada e tinham medo de perguntar. Não compreenderam porque ninguém quer compreender o sofrimento, mas não é o sofrimento pelo sofrimento, Jesus não está anunciando que Ele simplesmente vai sofrer, Ele está dizendo que vai vencer a morte e o sofrimento porque está proclamando a Sua ressurreição. Só queremos chegar na glória, mas não queremos saber da cruz; só queremos saber do resultado, mas não queremos saber da prova.

O Reino de Deus é para quem tem desvantagens neste mundo, mas é muito vantajoso e agraciado aos olhos de Deus

Nenhum corredor chega na final para ser reconhecido e respirar fundo, vencer a prova sem ter passado por ela, sem ter corrido e sem ter, muitas vezes, suado. Ninguém passa nessa vida sem passar pela prova do sofrimento, da dor e da morte. Jesus está anunciando o que vai acontecer com Ele, mas os discípulos não estão interessados ou não estão maduros (melhor dizendo) para compreender o significado da vida e da vida de Jesus, o Filho do Homem. Eles estão discutindo entre eles quem vai ser o maior, quem é o mais importante. Jesus, vendo a imaturidade deles, os acalma e diz: “Entre vós não pode ser assim. Quem quer ser o primeiro, seja o servidor de todos, seja aquele que serve a todos, seja aquele que se coloca abaixo de todos”.
O Reino que Ele veio anunciar não foi o reino dos grandes, dos mais importantes, daqueles que querem ser servidos e agraciados como os melhores. Agraciado é quem serve, é quem é humilde, é quem se coloca no último lugar, é quem lava os pés dos seus irmãos, é quem sabe servir e não quer ser servido, é quem sabe buscar o último lugar e está entre os mais humildes, os mais pobres e sofredores. Agraciado é quem tem o coração de uma criança.
A criança não tinha importância e significado nenhum, é por isso que Jesus pega uma criança, coloca-a em seus braços e abraçando-a diz: “Quem acolher em meu nome uma dessas crianças, é a mim que está acolhendo”. 
Para acolhermos o Reino de Deus, acolhamos nossas crianças, amemos nossas crianças e acolhemos com amor, ternura e afeto. Aprendemos com elas que o Reino de Deus é dos pequenos, dos humildes e dos puros e não de quem quer ser grande, quem quer levar vantagem sobre os outros, quem quer contar sempre vantagens. O Reino de Deus é para quem tem desvantagens neste mundo, mas é muito vantajoso e agraciado aos olhos de Deus.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.

HOMILIA DIÁRIA - (CANÇÃO NOVA) - Lc 8,4-15 - 18/09/2021


O demônio quer tirar a Palavra de Deus do nosso coração

“E o que caiu em terra boa são aqueles que, ouvindo com um coração bom e generoso, conservam a Palavra, e dão fruto na perseverança” (Lucas 8,15).


Conteúdo em áudio:


Que bênção estarmos vivendo o mês da Bíblia, mas a verdade é que todos os dias têm que ser para nós dias da Palavra de Deus, porque ela é semeada todos os dias em nosso coração.
Jesus, o grande semeador do Pai, semeia no meio de nós Sua Palavra e Sua Palavra é vida, é transformação e renovação. É a Sua Palavra que realiza o homem novo e a mulher nova. Se nós não estamos transformados ou estamos nos transformando a cada dia é porque nos falta ter esse coração bom e generoso, que conserve a Palavra de Deus com perseverança.
Se o coração é bom, ele acolhe; se ele é generoso, acolhe com intensidade, e digo mais, se ele conserva a Palavra, se ele guarda a Palavra, se ele luta para permanecer na Palavra, ele dá fruto de perseverança na Palavra de Deus.
Não posso negar que o que dá sentido ao meu ministério, à minha vocação sacerdotal, à minha própria vocação cristã é a Palavra de Deus, é nela que encontro sentido, sabor. E olha que não produzo os frutos que ainda preciso produzir, olha que preciso ser mais intenso, mais dedicado, mas não posso negar os frutos que colho na minha própria vida pessoal, por causa da Palavra de Deus. Sei que muitos até escutam a Palavra, como estou escutando agora, até meditam, mas infelizmente deixam que a palavra se disperse.

Quando chega a provação e a tentação, o coração pega outros rumos

Como Jesus está nos mostrando na parábola de hoje, que não é simplesmente a parábola do semeador mas a palavra da semente da Palavra de Deus, essa semente é lançada, mas deixamos, muitas vezes, o demônio roubar. Porque o que o demônio quer é tirar a Palavra de Deus do nosso coração, ele vem pela distração, ele vem porque somos pessoas desatentas, distraídas, não somos pessoas que, muitas vezes, dão o valor que a Palavra tem, outras vezes até recebemos a palavra com muita alegria, mas não temos uma raiz profunda. Somos, muitas vezes, superficiais e acolhemos a Palavra de Deus com superficialidade, acreditamos, vibramos com a Palavra quando ela é proclamada: “Olha, que beleza! Essa Palavra é para mim”, mas quando chega a provação e a tentação, o coração pega outros rumos, cede à tentação, à provocação, em vez de dar ouvido à Palavra de Deus que caiu no seu coração. Então, aquela palavra morre quando deixo de ouvi-la para ouvir a tentação, porque não tenho raiz profunda no meu coração.
Outras sementes, ou a Palavra, caem no coração que é espinhoso. Ouve, acolhe a Palavra de Deus, mas é tão sufocado com as preocupações da vida, com as paixões, os prazeres e as riquezas da vida que o coração se foca nessas coisas e a Palavra é sufocada pelas preocupações e tensões da vida.
Peçamos realmente para termos um coração bom e generoso, que conserve fielmente a Palavra de Deus, para n’Ele produzirmos os melhores frutos.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 19/09/2021

ANO B


25º DOMINGO DO TEMPO COMUM

Ano B – Verde

Se alguém quiser ser o primeiro, que seja o último de todos e aquele que serve a todos!” Mc 9,35

Mc 9,30-37

Ambientação

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: A sabedoria de Deus é diferente da sabedoria do mundo. Aquilo que, às vistas da humanidade é sinal de derrota, para Deus é ocasião de interferir no curso da história fazendo de seu Filho, humilhado na cruz, o nome acima de todos. A mensagem cristã é sempre de esperança que brota de uma vida que se doa.

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: Irmãos e irmãs, é sempre o Senhor Ressuscitado que a cada domingo nos chama para o louvor e a ação de graças ao Pai, na força e no poder do Espírito Santo. Formamos aqui o coro da Igreja peregrina que louva e bendiz ao Senhor por suas maravilhas e por sua bênção maior que é seu Filho Jesus. Que esta celebração nos ajude a viver mais intensamente aquilo que o Senhor nos pede, realizando assim a sua vontade em nossas vidas.

INTRODUÇÃO DO WEBMASTER: A primeira leitura trata do drama do justo odiado e cercado de morte pelos ímpios e malvados. Mas ele se considera seguro sob a proteção da mão de Deus. Seus perseguidores zombam dele e querem colocá-lo à prova. No Evangelho, Jesus revela que é ele o justo perseguido, revela também que irá morrer mas que, ao terceiro dia, irá ressuscitar. Ensina que no Reino dos Céus é fácil ocupar o primeiro lugar, basta que aqui, na terra, a gente se coloque em último lugar, servindo a todos, assim como ele mesmo fez, a ponto de dar a própria vida para salvar até quem o estava torturando. A liturgia de hoje apresenta a palavra como luz para nossa vida e nos coloca diante de duas realidades: a "palavra do mundo" e a "palavra de Deus". Denunciando, e ao mesmo tempo pedindo para que tenhamos cuidado com as tentativas de domínio sobre os outros, Jesus nos convida a uma opção de vida que manifeste o que ele mesmo é, tendo nos deixado como testamento: um coração simples e humilde, capaz de amar e acolher a todos, em especial os excluídos, sem necessidade de retribuição e reconhecimento público. Peçamos nessa celebração a graça da fortaleza para não desanimarmos diante dos desafios e provações.

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: A liturgia de hoje apresenta a Palavra de Deus como luz para nossa vida colocando-nos frente à duas realidades: a “palavra do mundo” e a “Palavra de Deus”. Denunciando, e ao mesmo tempo pedindo para que tenhamos cuidado com as tentativas de domínio sobre os outros, Jesus nos convida a conservar um coração simples e humilde. Que o Senhor nos torne capazes de amar e acolher a todos, em especial os excluídos, sem necessidade de retribuição e reconhecimento público.

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: Irmãos e irmãs, é sempre o Senhor Ressuscitado que a cada domingo nos chama para o louvor e a ação de graças ao Pai, na força e no poder do Espírito Santo. Formamos aqui o coro da Igreja peregrina que louva e bendiz ao Senhor por suas maravilhas e por sua bênção maior que é seu Filho Jesus. Que esta celebração nos ajude a viver mais intensamente aquilo que o Senhor nos pede, realizando assim a sua vontade em nossas vidas.

O ÍMPIO NÃO AMA A PALAVRA DE DEUS

Atacar com ultrajes e suplícios, condenar a algum tipo de morte infame, testar para ver até onde vai a paciência, desafiar para descobrir se há uma intervenção do Alto... Eis algumas situações da Primeira Leitura da Santa Missa de hoje! O texto sagrado fala de perseguições sofridas pelo justo e da hostilidade que sofre por aderir à vontade de Deus. Por isso devemos vivenciar corajosamente cada liturgia, participar com fervor da Santa Missa, celebrar o Mistério da Fé com muita confiança num Deus que nunca nos abandona. Tudo o que vivemos e sofremos por amor a Jesus e seu Reino, Ele transforma numa força de salvação pessoal e também para nossa família.
Estamos diante de uma filosofia de vida do homem injusto: para ele, a única perspectiva de vida aparentemente válida, é a vida antes da morte. Nada mais! Seu enfoque consiste em curtir o máximo possível, pois nada existe além dos prazeres desta vida. Sabemos que, para viver uma vida de ócio e prazer, é necessário que alguém pague a conta. É aqui o nascedouro das desigualdades. Alguns privilegiados forçam pessoas a sustentar seu estilo de vida. O justo não pensa assim e se torna obstáculo ao modo de viver do injusto. O que decorre desse modo paradoxal de entender a vida é que o ímpio não suporta o justo. Começa a julgá-lo incômodo e deseja eliminá-lo de seu caminho.
Olhemos para Jesus Cristo: Ele é servo e quis, igualmente serva, a sua Igreja. A Igreja existe como serviço para a comunhão de Deus com a humanidade; do Criador com a criatura. A oposição que sofremos se explica no fato de reprovarmos tudo o que afasta de Deus. Os que desejam viver longe do Senhor, quando desafiados, utilizam o recurso da violência. Foi então que Jesus quis incluir essa atitude corajosa - de denúncia e de anúncio - no rol das bem- -aventuranças: “Felizes vós quando vos insultarem e perseguirem, e disserem todo mal contra vós por causa de mim. Alegrai-vos e exultai, pois será grande vossa recompensa nos céus” (Mt 5,11- 12a).
Jesus surpreende os discípulos numa conversa pouco edificante. Tratavam de um tema que fascina aos seres humanos: quem dentre nós é o maior? Houve muitas respostas; doze, talvez. Cada um querendo convencer aos outros de suas qualidades, arvorando a si mesmo a superioridade sobre o grupo. O que chama à atenção é o papel que Jesus atribui à criança, que coloca no meio deles e abraça. Quem quiser ser grande deverá apossar-se da pequenez da criança. E tem outro ensinamento: a grandeza consiste em agir em nome d’Ele, igual a Ele e por causa d’Ele. Tratemos de honrar a Deus mais que incensar o próprio ego. Jesus acolhe e abraça. Ele vive acolhendo os pequenos e deixando claro que todos são importantes na construção do Reino de Deus. E isso é ser grande!
O Mestre também alerta para que tenhamos cuidado com o poder, com os desejos de grandeza, com as tentativas de domínio sobre os outros, com as artimanhas para angariar privilégios e honrarias, pois são atitudes que revelam uma vida segundo a palavra do mundo. A história de cada um de nós é perpassada por um tremendo embate com as forças das trevas. Lutemos! Duas realidades nos são colocadas e, ambas, nos interpelam: a Palavra de Deus e a palavra do mundo. Busquemos a Deus, busquemos Seu reino, Sua palavra, Sua justiça, e tudo o mais nos será dado por suplemento.
Dom Jorge Pierozan
Bispo Auxiliar de São Paulo

Comentário do Evangelho

Jesus se identifica com os pequenos

Jesus, com seus discípulos, havia ampliado sua missão aos territórios gentílicos vizinhos da Galileia, tendo chegado bem ao norte, próximo a Cesareia de Filipe. A partir daí, decide dirigir-se a Jerusalém, ao sul, para proclamar a sua Boa-Nova aos peregrinos que ali chegavam em vista de participar da festa judaica da Páscoa, que se aproximava. Com este propósito Jesus e os discípulos atravessam novamente a Galileia.
Neste contexto, as narrativas de Marcos marcarão o contraste entre a mentalidade dos discípulos e a novidade de Jesus. Os discípulos esperavam de Jesus ações de poder e glória terrena, o que chocava com a proposta do próprio Jesus de humildade e serviço, com a doação da própria vida.
Jesus pressente a repressão e o fim que o esperam em Jerusalém, onde será posto à prova pelos chefes religiosos do Templo. No caminho para a cidade, prepara os discípulos para suportarem o possível desfecho trágico. Assim, fala a eles sobre o Filho do Homem, referindo-se a si mesmo, que será entregue e o matarão. Jesus já havia advertido os discípulos sobre tal expectativa quando tentava desfazer a compreensão de Pedro de que ele seria um messias poderoso e glorioso (primeiro "anúncio da Paixão", cf. 16 set.). E, ainda, repetirá, novamente, sua advertência quando já se aproximavam de Jerusalém (terceiro "anúncio da Paixão", cf. 21 out.).
Com isto Jesus expressa sua fragilidade diante dos poderosos deste mundo, descartando qualquer competição pelo poder. Completa com a menção da ressurreição, aludindo ao dom da vida de amor que não se extingue, porém os discípulos não compreendem e têm medo de perguntar.
Os discípulos estão fixados na ideologia do messias poderoso, um novo Davi que restauraria o reino de Israel, e, esperando de Jesus a ascensão ao poder, disputam qual seria, então, o maior, isto é, quem ocuparia os cargos mais importantes. São os anseios antagônicos à proposta de Jesus que provocam conflitos na comunidade e, de maneira mais ampla, no mundo, onde os ímpios ambiciosos da riqueza e do poder fazem a guerra e semeiam a morte (cf. segunda leitura), tornando-se loucos e frustrados. A vida do ímpio, o qual reprime e mata o justo, pelo qual se sente ameaçado, é bem retratada no capítulo 2 do livro da Sabedoria, de onde foi extraída a primeira leitura da liturgia de hoje.
Jesus chama os Doze e, invertendo os critérios de competição, reafirma a característica essencial do Reino: a humildade e o serviço como concretização do amor. É neste amor que está a realização e a grandeza de cada um. Ao tomar uma criança e abraçá-la, com carinho, Jesus está se identificando com ela. A criança, do ponto de vista de uma sociedade de eficiência e produção, é considerada inútil e marginalizada. Jesus convida a todos a se tornarem crianças, na humildade, na simplicidade, na fraternidade e na abertura para o novo, com esperança e alegria, e, com esta opção, estão acolhendo Jesus e entrando em comunhão com Deus.
José Raimundo Oliva
Oração
Pai, tira do meu coração os ideais mundanos de glória, e coloca-me no verdadeiro caminho para ser glorificado por ti, fazendo-me servidor de todos.
Fonte: Paulinas em 23/09/2012

Vivendo a Palavra

Diante de Jesus, tão humano, os discípulos não compreendiam o anúncio que Ele fazia da própria ressurreição. Era, assim, bem natural que ainda se perguntassem qual deles seria o maior... Mas para nós, Igreja do Ressuscitado, resta a certeza de que o Caminho do Reino é o serviço generoso, a humildade, a alegria.
Fonte: Arquidiocese BH em 23/09/2012 23/09/2018

Reflexão

QUEM É O MAIS IMPORTANTE? O QUE É O MAIS IMPORTANTE?

O mais importante, o maior no reino de Deus não é quem ocupa o cargo de maior prestígio nem quem aparece mais. O maior, o mais importante para Jesus é quem ama mais. Quem está preocupado em ser o melhor, o mais famoso, o mais elogiado perde tempo e não presta atenção no essencial.
No evangelho de hoje, vimos Jesus falando a respeito de momentos fortes e significativos em sua missão, mas os discípulos não entenderam nada. Não entenderam porque estavam preocupados com cargos, funções, privilégios. Eles tinham uma ideia equivocada de Jesus. Pensavam que ele seria um rei como os reis deste mundo – que gostam de ser bajulados, gostam que seus nomes sejam repetidos, gostam de usar roupas especiais, coroas. Mas Jesus não estava pensando em nada disso. Ele estava falando que o Filho do homem, ou seja, ele mesmo, deveria ser morto. E por nossa fé hoje sabemos: ele morreu para nos dar a vida. Entregou sua vida para nos livrar da morte. Não existe sinal de amor mais forte do que esse.
É este o poder que Jesus representa: o poder do amor, da simplicidade. Não é o poder das armas ou dos exércitos. É o poder da vida simples, aparentemente frágil, mas resistente. O poder de Jesus acontece assim: quando tudo parece perdido, surge uma luz. Quando tudo parece seco, deserto, uma semente germina, desabrocha uma flor, cresce um fruto. Parece que a morte venceu, mas não, a vida é que tem a última palavra. É assim o poder de Jesus: ele vai acontecendo aos poucos, no silêncio, na solidão até. E o poder de Jesus vai se manifestando nos sorrisos, nos abraços, nas lágrimas de solidariedade e de alegria, na pouca comida que é partilhada, na vida que é acolhida e criada em meio a lutas e dificuldades.
Quem está preocupado com fama, poder, riqueza fácil, “prosperidade” a qualquer custo não vê as coisas simples, não percebe a grandeza e o poder, a força do amor discreto de Jesus. Sim, o amor de Jesus é discreto, pois quem ama de verdade não quer aparecer por aparecer. Quem ama quer amar, e isso pode até aparecer como bom exemplo, como testemunho. Mas não precisa de muita propaganda, não. Espalha-se por si só, e quem tem Jesus no coração logo percebe: é de verdade, porque é amor.
Pe. Claudiano Avelino dos Santos, ssp
Fonte: Paulus em 23/09/2012

Reflexão

Pistas para a reflexão:

I leitura: A presença do justo sempre incomoda os perversos e corruptos.

II leitura: A inveja e a rivalidade são causas de muitos males na comunidade.

Evangelho: Jesus anuncia novamente sua paixão e convida os discípulos para a humildade e o serviço.
Fonte: Paulus em 23/09/2018

Reflexão

MAIOR É QUEM SERVE

É a segunda vez, no Evangelho de Marcos, que Jesus preanuncia aos discípulos seu sofrimento, morte e ressurreição. Os discípulos, porém, não entendem suas palavras e têm medo de pedir explicações. Além disso, ficam calados diante da pergunta que lhes é feita, pois estavam imaginando um projeto de vida diferente do proposto pelo Mestre.
De fato, ao mostrar a atitude dos discípulos, o evangelho quer falar a cada um de nós. Nós, que nos dizemos seguidores de Jesus, afinal investimos nossas energias, ocupamos nossos pensamentos em quê? O caminho que seguimos é o proposto por ele, ou vivemos em busca de atalhos, acreditando que chegaremos de qualquer modo a um bom destino?
A questão é que atalhos, no discipulado, não existem. E, se existissem, nunca levariam ao mesmo destino de Jesus, pois o caminho que ele propõe é único, sem meios-termos nem variações.
Seu caminho é o do serviço aos menores, e o desejo de ser maior é exatamente o caminho contrário. Não é à toa, portanto, que Jesus põe uma criança no meio dos discípulos: ela é o símbolo dos menores, que precisam ser o centro da atenção dos discípulos.
O que os seguidores de Jesus fazem pelos menores estão fazendo a ele próprio. Acolhendo os pequenos, acolhem a ele e ao Pai, que o enviou.
Aprender com o Mestre exige de cada um de nós, e de nossas comunidades, a atitude fundamental da escuta sem interesses egoístas. Exige a abertura da mente para o caminho de sofrimento e vida nova que é o dele. Pôr–se com ele no caminho de doação da vida, no caminho de serviço aos menores, significa entender suas palavras.É então que começamos a enxergar tantas injustiças e tanto sofrimento de inocentes e questionamos o Mestre para tentar ver o mundo com seus olhos. É então que testemunhamos ao mundo que o sofrimento do Mestre é redentor e que nossa vida também pode ajudar a aliviar o sofrimento de outros.
E infelizmente, se assim não for, mesmo que falemos, não testemunharemos: ficaremos apenas calados, fechados e frustrados em nossa busca vazia de aparecer e ser os maiores.
Pe. Paulo Bazaglia, ssp
Fonte: Paulus em 23/09/2018

Reflexão

NÃO COMPETIR, MAS SERVIR

A sociedade de hoje está assentada sobre a competição. Promovem-se concursos para eleger a mais bela entre as belas do estado, do país e do mundo. Organizam-se campeonatos esportivos para chegar, mediante a eliminação de um time pelo outro, ao campeão mundial. Nas Olimpíadas, atletas de centenas de nações se confrontam com o objetivo de uns derrotarem os outros, e no final os vitoriosos são condecorados com medalhas. Em algumas empresas, dá-se destaque ao operário que obteve melhores resultados no desempenho de sua função. Na escola, os aplausos são endereçados ao aluno mais brilhante. Por falar em desigualdade, no mundo dos negócios existem profissionais que recebem salários gordos e exagerados, enquanto a maioria da população rasteja na pobreza, sobrevivendo com valores imensamente inferiores. E vamos assim reforçando a ideia de que, entre os seres humanos, é normal existir melhores e piores, primeiros e últimos, gente que merece mais e gente insignificante.
Esse é o ritmo das coisas. Essa é a realidade que nos rodeia. Também os discípulos de Jesus eram partidários dessa mentalidade, porque “pelo caminho tinham discutido quem era o maior”. Jesus, conhecedor dos corações humanos, muda o rumo da conversa. Despeja um balde de água fria no calor da discussão. Esse papo dos discípulos não combina com a exigência do Mestre. Na sua comunidade, o esquema é outro. Sabe quem ali é o maior? Aquele que se põe a serviço dos demais: “Quem de vocês quiser ser grande, seja o servidor de vocês. E quem de vocês quiser ser o primeiro, seja o servo de todos” (Mc 10,43-44). O primeiro servidor é o próprio Jesus: “O Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a própria vida em resgate por muitos” (Mc 10,45).
À semelhança de Jesus, o cristão não escolhe a quem servir. Acode ao primeiro que passa necessidade. É urgente fazer o bem. No episódio de hoje, Jesus dá especial atenção a uma criança. Valoriza quem é pequeno e fraco. Na última ceia, ele lava os pés dos apóstolos, sem excluir nenhum. Jesus ama servindo. Servindo, manifesta amor. É assim que as coisas funcionam no reino de Deus: maior é o que serve a todos.
Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp
Fonte: Paulus em 23/09/2018

Reflexão

“O que é que vocês discutiam no caminho?” A pergunta de Jesus desconcerta seus discípulos. Como criança arteira que é pega em flagrante fazendo algo indevido, os discípulos ficam sem graça e calados. Discutir é um modo de conversar, porém com os ânimos excitados. Uma espécie de bate-boca. Algo nada exemplar. Pois bem, o tema entre os discípulos era competição: qual deles era o maior no grupo de Jesus? Caminham bem na direção contrária do ensinamento do Mestre. Então, pacientemente, Jesus repete a lição: “Entre vocês, quem quiser ser o maior seja o servidor de todos”. A nova sociedade proposta por Jesus não prevê lugar para dominador e dominados, explorador e explorados. Todos são irmãos e irmãs, filhos do mesmo Pai celeste e regidos pela exigência do serviço fraterno.
Oração
Ó Jesus Mestre, atravessas a Galileia, focado na tua missão de libertar os oprimidos. Teus discípulos, ao invés, estão preocupados em saber qual deles é o maior. Esclareces que, na tua comunidade, maior é o que serve a todos. Dá-nos a graça de entender e praticar tuas sábias exigências. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2021 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)

PONTOS DE REFLEXÃO

I LEITURA Sb 2,12.17-20

Este trecho sapiencial faz parte de uma reflexão mais ampla que tem por protagonistas os “ímpios”. Neles é evidente a falta de Sabedoria. O motivo da sua rejeição total do “justo” consiste no facto de que este, com a sua vida e em particular com a sua “mansidão”, é para os ímpios uma “repreensão” contínua e, consequentemente, uma condenação do seu viver.
Não é fácil de adivinhar a situação ambiental e histórica desta passagem. Todavia, não estamos muito longe da verdade quando pensamos num território da diáspora judaica, ou então do exílio, e portanto na presença do hebreu piedoso, num ambiente onde a voz dos pagãos era forte ou , eventualmente, também de Judeus que tinham abandonado a fé primitiva.
Estamos perante a tentativa de sempre, de querer que os outros sejam como nós . Os “ímpios” foram tomados de um ateísmo prático e chegaram a atribuir a orientação do homem ao acaso, a sua justiça é ditada pela lei do mais forte. Por isso decidem colocar o “justo” à “prova” e persegui-lo, porque cumpre a Torá, Palavra do Senhor, porque a sua vida e as suas palavras são uma “repreensão” contínua do seu comportamento. Dizem com ironia e desprezo que querem “ver” e “observar” se Deus cumpre a sua Palavra e está pronto a “livrá-lo da morte”: Mas, uma tal argumentação é fruto apenas da ignorância e arrogância.
Interroguemo-nos: trata-se mesmo de uma “condenação à morte” do “justo”? Provavelmente o autor desta página sapiencial pretende apresentar um caso emblemático de perseguição, válido em muitas circunstâncias, que já se verificou ou poderia acontecer num futuro não muito distante.

II LEITURA Tg 3,16-4,3

Tiago indica alguns comportamentos e atitudes que não se conciliam com a verdadeira sabedoria. E são indicados os seus limites. É sábio aquele que sabe manter uma “boa conduta” e sabe construir ao seu redor relações fraternas e “pacíficas”, de modo a tornar-se capaz de tratar os próprios inimigos com sentimentos de “compreensão”, “generosidade” e “misericórdia”, usando para todos a medida da “bondade” e da “imparcialidade”, “sem hipocrisia”.
O redator desta página, saindo a descoberto e dirigindo-se à comunidade cristã, compara os contrastes e as lutas presentes nela, ás guerras e aos conflitos que caracterizam as dinâmicas do mundo. A este propósito, explicita com aguda intuição psicológica que todas as divisões têm origem na escuta desconsiderada das paixões, entendidas como desejo forte de posse e de gozo, assentes como sempre na tentação; e do desejo da autossuficiência e do egoísmo. Deste espírito obscurecido e contorcido só podem nascer frutos envenenados, como a cobiça, a violência, a inveja, o rancor, os desencontros, os conflitos e até o modo errado de rezar. A situação de fratura que o homem leva na alma, descrita apenas como “paixões que lutam nos seus membros”, leva inevitavelmente a divisões e lutas sem fim, inclusive na comunidade cristã. Nota-se na linguagem de Tiago, ironia, desgosto e um mal-estar evidente pelo que está a acontecer.

EVANGELHO Mc 9,30-37

A caminhada de fé não é fácil para os discípulos. Experimentaram-no diretamente mais uma vez. Encontrando-se a sós com o Mestre, Ele aproveita para continuar a formação deles, voltando ao tema do messias sofredor. A reação dos Doze é novamente negativa e de rejeição, porque percebem que as consequências não correspondem às suas perspetivas de grandeza e de privilégios.
Continua o itinerário de Jesus com os Seus. Não estamos perante uma simples discrição em sentido geográfico, isto é, uma normal viagem para Jerusalém, mas um percurso com um denso conteúdo teológico. É uma caminhada realizada na plena obediência ao Pai, em direção a esse lugar santo onde se cumprirá a Páscoa, isto é, os mistérios da morte e da ressurreição do Filho do homem. No coração dos discípulos albergam-se ainda a escuridão e a confusão e, sobretudo, muito medo. Começando a perceber a importância dos acontecimentos, eles recusam-se a acolhê-los.
Jesus, como bom Mestre, não Se dá por vencido, e a fim de dispersar em parte as trevas, dá início a um longo diálogo com eles, em que apresenta as novas regras do Seu grupo. No texto de hoje Jesus indica a primeira: o serviço. O Mestre propõe uma premissa irrenunciável: quem não acolher o mistério da Cruz, não saberá entrar na vida e na experiência de Jesus.
Os discípulos, todavia, começam a erguer as primeiras defesas, ao não aceitarem separar-se das suas convicções acerca do Messias. Temos uma clara discussão “no caminho” acerca de quem era o maior. Interrogados diretamente, recusam e envergonham-se de manifestar abertamente o argumento das suas conversas, portanto apanhados em flagrante. Jesus não se dá por vencido e coloca diante dos olhos deles um modelo inesperado, mas certamente de fácil leitura, uma “criança”, considerada, no ambiente palestino, privada não só de prerrogativas comuns, mas até de todos os direitos. Note-se que em aramaico o termo empregado para dizer “criança” e “servo” é o mesmo.
Jesus é exemplo luminosos para nós! Ele leva plenamente a termo a missão profética do servo, manso e humilde de coração, anuncia com as palavras e as obras a salvação aos pobres, coloca-Se no meio dos Seus “como aquele que serve”.
Padre José Granja,
Reitor da Basílica dos Congregados, Braga (Portugal)

Meditando o evangelho

O SERVIDOR DE TODOS

O testemunho de vida de Jesus, baseado na humildade e no espírito de serviço, não foi suficiente para conscientizar os discípulos a respeito do modo de proceder que lhes estava sendo proposto. Nem mesmo a alusão à sua morte violenta e à sua ressurreição bastou para abrir-lhes os olhos. Entre eles, permanecia um espírito mesquinho de competição. Sua preocupação era saber qual deles seria o maior.
Jesus enunciou, com clareza, uma norma de conduta válida para regular as relações entre eles: quem quisesse ser considerado o primeiro e mais importante de todos, deveria ser capaz de se colocar no último lugar e assumir a condição de servo dos demais. O colocar-se em último lugar deveria resultar de um ato livre, sem nenhum complexo de inferioridade. O fazer-se servidor seria conseqüência da superação do próprio egoísmo, não uma atitude resignada de quem não sabe fazer valer seus direitos. Quebra-se, assim, o ciclo da ambição e fica banida do seio da comunidade a tentação da tirania. O Reino, portanto, tem uma escala de valores que não corresponde àquela do mundo.
A orientação de Jesus exigiu dos discípulos uma reformulação de seus esquemas mentais. Não dava para aplicar ao Reino a visão mundana com que estavam contaminados.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))
Oração
Senhor Jesus, tira do meu coração todo ideal humano de grandeza, e faze-me compreender que ela consiste em fazer-me servidor.

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. SERVIR E ACOLHER
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

No mundo de hoje são servidas e acolhidas apenas as pessoas muito importantes, que detêm algum poder no âmbito social, econômico – político, e até religioso. Jesus inverte este quadro quando coloca no meio dos seus discípulos uma criança que é por ele acolhida e abraçada, para exemplificar o ensinamento de que “quem quiser ser o primeiro, que seja o último e o servo de todos”.
Essa lição, precedida de um exemplo, foi necessária porque os discípulos não compreendem o ensinamento da lógica do Reino, que se fundamenta em uma relação diferente das demais e pelo caminho se questionam quem será entre eles o maior, pensando em uma relação a partir do poder e domínio sobre o grupo.
Podemos nos relacionar com as pessoas segundo a lei, as normas ou o formalismo, tratando-as como cada uma merece ser tratada, mas não é este o modo do justo se relacionar, porque ele pauta suas relações a partir da justiça de Deus, que nunca nos tratou segundo nossas faltas, pois a sua misericórdia e o seu amor são sempre sem medida.
Essa relação justa que sempre compreende e aceita o outro em suas necessidades, desmascara o amor da mediocridade, que não é gratuito e nem incondicional, põe em evidência a frieza das relações formais, marcadas pela aparência e farisaísmo. É um modo de viver que acaba pondo a descoberto toda a maldade que o ímpio traz escondido dentro de si “Eis que este menino foi posto para se revelar os pensamentos íntimos de muitos corações” – dirá o velho Simeão aos pais de Jesus, na apresentação no templo.
Por isso vemos, na primeira leitura, que a presença do justo incomoda porque o seu modo de viver e de se relacionar com as pessoas não segue os padrões normais estabelecidos pelo interesse e conveniência, mas sim segundo a Justiça de Deus. O justo não precisa de nenhuma garantia prévia para agir assim, ele confia totalmente em Deus, que o libertará das mãos dos seus inimigos. Enquanto os homens constroem seus projetos a partir da firmeza das relações com os outros, o justo só precisa e tem necessidade de uma coisa: Deus!
O tema do sofrimento, no segundo anúncio da paixão nos introduz no evangelho desse domingo onde os discípulos não compreendem e têm medo de perguntar.
Jesus, o Mestre de Israel, só fez o bem a todos que o buscaram. Os discípulos esperam talvez por um reconhecimento público o que poderia então dar início a uma “virada” na história. Mas as palavras de Jesus causam um certo desconforto e mal estar entre eles.
A Fé coerente com o evangelho, diante da qual precisamos mudar nossa mentalidade e nosso agir, não é de fácil compreensão. Temos medo de pensar no sofrimento e no transtorno que isso nos irá trazer. Podemos ser alvo de perseguições e incompreensões. A conversão não é um bom negócio para quem colocou sua expectativa de felicidade nos valores do mundo, na fama, no prestígio e no poder.
No tempo de Jesus crianças e mulheres nem eram contados no censo, e ao abraçar uma criança, Jesus está mostrando que os pequenos e sem valor, sem vez e nem voz, são os mais importantes diante de Deus, invertendo a ordem estabelecida, pois estes que nunca são lembrados, que nunca são servidos e acolhidos, são sempre os primeiros no Reino de Deus e quem quiser ser discípulo fiel do Senhor deverá adotar a linha do serviço aos pequenos, para que o seu seguimento seja autêntico.
Para isso temos de contar com a sabedoria que vem de cima que é pura, pacífica, condescendente, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade ou fingimento, como nos ensina Tiago na segunda leitura. Que a nossa Igreja – Assembléia dos que crêem – seja para toda essa massa de excluídos de nossa sociedade, uma porta aberta para acolher e os servir. Assim seja!
José da Cruz é Diácono da
Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP
E-mail jotacruz3051@gmail.com

2. Quem me acolhe, acolhe Àquele que me enviou - Mc 9,30-37
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Aos discípulos, que discutiam entre si para saber quem dentre eles era o maior, Jesus diz: “Se alguém quiser ser o primeiro, seja o último de todos, aquele que serve a todos!” São Tiago, vendo desordens, maldades, mortes, guerras, brigas, busca de prazeres, mostra à sua comunidade de fé que tudo isso tem origem na inveja, nas rivalidades, na cobiça, nos prazeres desordenados, nas paixões que estão em conflito dentro das pessoas, e a orienta a viver com sabedoria. A sabedoria vem do alto e é pura, pacífica, modesta, conciliadora, cheia de misericórdia e de bons frutos, imparcial e sem fingimento. Os ensinamentos de Jesus e de São Tiago são ensinamentos de sabedoria e, no entanto, o próprio Livro da Sabedoria nos adverte. Se quisermos viver bem, com atitudes pautadas pela justiça, vão armar ciladas contra nós, porque o justo incomoda. Sua maneira de viver se opõe à dos injustos que vão provocá-lo com ofensas e torturas para ver a sua serenidade e paciência. As ameaças contra o justo no Livro da Sabedoria se unem ao segundo anúncio da paixão, morte e ressurreição de Jesus: “O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens, e eles o matarão. Mas, três dias após sua morte, ele ressuscitará”. Jesus é de fato o Filho de Deus? Deus virá defendê-lo? “Se és o Filho de Deus, desce da cruz”, lhe dirão com zombarias. O espetáculo da cruz já era suficiente para mostrar quem ele era. Não era preciso descer da cruz. Não havia necessidade de mais um espetáculo. O grande espetáculo virá no terceiro dia. Ao ouvirem o anúncio da paixão e morte de Jesus, os apóstolos ficaram calados. Não entenderam e tinham receio de perguntar porque tinham receio da resposta. Uma resposta acabara de ser dada a Pedro. Em casa, Jesus sentou-se e conversou com os Doze mostrando-lhes o seu lugar. “Se alguém quiser ser o primeiro, seja o último de todos, aquele que serve a todos!” Seu lugar é o último. Embora exposto em espetáculo aos olhos do mundo, a cruz era o último suplício, o menos desejado, se há suplício desejável. Jesus aponta para o último lugar e propõe uma criança como modelo. Ele sabia que no mundo, e na Igreja, que está no mundo mas não deve ser do mundo, há uma busca frenética pelo primeiro lugar. No Reino de Deus, porém, o pequeno é grande, e o último é o primeiro. Os santos viveram na prática o que aprenderam no Evangelho. Um exemplo da busca do último lugar é dado por Carlos de Foucauld. Disse uma vez o Cardeal Ratzinger que o Irmão Carlos, “buscando o último lugar, encontrou Nazaré. Quis seguir Jesus, que foi silencioso, pobre e trabalhador. Quis realizar literalmente as palavras de Jesus: ‘Quando você for convidado, ocupa o último lugar’. Sabia que mesmo antes de morrer na cruz, nu, não tendo mais nada, Jesus tinha escolhido o último lugar quando vivia em Nazaré”. A Nazaré de Jesus e do Irmão Carlos é hoje onde eu estou e o último lugar é reconhecido pelo serviço que presto aos que são considerados últimos por quem ocupa o primeiro lugar.

REFLEXÕES DE HOJE

23 DE SETEMBRO DOMINGO

Fonte: Liturgia Diária Comentada2 em 23/09/2018

HOMILIA DIÁRIA

Como funciona a pedagogia da ganância?

Postado por: homilia
setembro 23rd, 2012

O que Jesus revelava era um paradoxo, dos inúmeros de sua pregação. O senso comum recusa suas palavras, enquanto sustenta a escalada de privilégios na sociedade. Para Jesus, o justo é aquele que incomoda o injusto, porque vai denunciar o seu agir contrário à legalidade.
O justo ao denunciar os atos errados do injusto acaba por ocasionar sua ira, pois ele não se considera errado, mas sim esperto. Jesus identifica a acolhida de Deus aos empobrecidos, despojados de dignidade, fracos, com o acolhimento que devemos dar às crianças. Aqueles que não têm direitos, dignidade, cidadania, nem quem olhe por eles. Os últimos na escala social, os desprezados, os “improdutivos” eram levados em conta na chegada do Reino de Deus. O fenômeno da padronização de consumidores, na sociedade recente, repercute de forma decisiva sobre os empobrecidos e os “sem nome” na lista da família dos poderosos.
O vestuário, a utilização dos meios de transporte, o lazer, a proteção e seguridade social, a habitação, a escola, o sistema de saúde, demonstram o quão distantes estão os empobrecidos dos recursos disponíveis e da distribuição dos bens sociais. Temos aqui uma democracia eleitoral, mas falta uma democracia participativa na distribuição dos bens sociais; falta democracia na distribuição do trabalho e da produção; falta democratizar as riquezas que certamente existem neste país. A rigor, ainda vivemos sob conceitos da democracia dos filósofos da antiguidade, na Grécia antiga: democracia só para as elites e para os de boa posição na sociedade.
Os “pequenos” são vítimas das desigualdades sociais, por afinidade. O Evangelho, porém, faz gerar novos símbolos que se contraporão às formas de linguagem e aos modelos que sustentam a sociedade consumista, juntamente com os valores desumanos a que se recorrem para justificar a competição desigual e a ganância galopante. Estas têm se transformado em virtudes… Assim é a pedagogia da ganância.
A cobiça pelo dinheiro, prestígio e mando, pode levar a um caminho sem volta, e nos afastar do Cristianismo de maneira irreversível, adverte São Tiago. Uma explicação simples e eficaz da causa dos conflitos na comunidade cristã encontra-se na ambição ou ganância. Com efeito, ninguém rouba, mata ou arruína a vida alheia se não estiver movido por algum tipo de ambição.
Lembrando que São Tiago dirige-se aos cristãos da comunidade de Jerusalém. Os de fora, pagãos, não merecem sua atenção. O apóstolo detecta crimes cometidos no seio da comunidade, sem excluir até mesmo a existência de assassinatos: “sois assassinos e invejosos” (4,2). Não é uma metáfora. Os cristãos praticavam coisas condenáveis, adverte. Isso depois de enumerar a maledicência, a rivalidade, a disputa de poder dentro da comunidade. O desejo de ser mais forte que os demais, de se ter mais poder econômico, de se assegurarem privilégios e poder de mando, são manifestações da ambição e ganância. O problema de tais condutas, inspiradas e patrocinadas pela sociedade, é que o ideal de vida – inclusive o de pessoas cristãs – é contaminado pelo desejo e luta pela posse e acumulação de bens. E não se trata aqui somente de dinheiro e bens imóveis ou financeiros.
No movimento de Jesus os discípulos são envolvidos com questões de suma importância. Trata-se do escândalo da negação de legitimidade para ambiciosos de poder, na comunidade eclesial e fora dela. A discussão dos discípulos, concentrados não em seu ensinamento, mas na repartição dos cargos burocráticos de um hipotético governo, como um exemplo da vida diária. Está na pauta, é parte dos ensinamentos de Jesus. Os discípulos devem superar o medo cultural que os invade e que impede de dirigirem-se a Ele com mais confiança, sem obediência hierárquica.
Jesus lança mão de uma estratégia pedagógica muito engenhosa: a “criança” era uma das criaturas mais insignificantes da cultura israelita. Por sua fragilidade física ainda em formação e idade, a criança não estava em condições de participar da guerra, da política e nem da vida religiosa. Jesus coloca um desses pequenos para o meio deles e lhes mostra como o presente e o futuro da comunidade está dependendo das pessoas mais esquecidas e mais simples. Somente assim há de se reverter o sistema de valores. E só dessa maneira a comunidade se tornará uma alternativa diante do “mundo” que só valoriza as pessoas endinheiradas, com uma boa posição social ou os que têm poder político e econômico.
A novidade de Jesus consiste em tornar grande o pequeno. Ao dar valor aos que fazem os trabalhos mais humildes e às pessoas tidas culturalmente – dentro da sociedade – como insignificantes “zero à esquerda”, Ele aponta para a igualdade de direitos e a dignidade de todos.
Marcos reúne numa só instrução uma série de sentenças de Jesus, conservadas e transmitidas pelas gerações e tradições primitivas da Igreja. O centro da ação de Jesus é uma casa em Cafarnaum, lugar transformado em escola de apóstolos. Predomina a instrução sobre a humildade. Melhor: o pequeno é “grande” diante de Deus. Os socialmente humildes, sem poder econômico, sem terra, sem emprego, sem teto, sem defesa nas causas levadas aos tribunais, sem nada que os destaque e espelhe dignidade devida e concedida por direito, ocupam lugar central no Reino de Deus. Os oprimidos e esquecidos pela sociedade merecerão a atenção graciosa de Deus.
Pois bem, meu irmão, escute as palavras de Nosso Senhor. Ele nos adverte: “Se alguém quer ser o primeiro, seja o último de todos e o servo de todos”.
Senhor Jesus, tira do meu coração todo ideal humano de grandeza, e faz-me compreender que ela consiste em fazer-me servidor.
Padre Bantu Mendonça
Fonte: Canção Nova em 23/09/2012

HOMILIA DIÁRIA

Para Deus ninguém é insignificante ou sem importância

Precisamos acolher todas as pessoas, porque para Deus ninguém é insignificante ou sem importância

“Eles, porém, ficaram calados, pois pelo caminho tinham discutido quem era o maior” (Marcos 9,34).

A pergunta vem do coração de Jesus, e Ele se dirige a Seus discípulos e pergunta a eles: “O que discutem pelo caminho?”. Aquilo que nós conversamos é aquilo com o que nos preocupamos. Colocamos sempre as nossas preocupações, as nossas inquietações ou imposições nas nossas discussões e nas nossas conversas.
Não é a toa que, muitas vezes, gastamos nossas energias para discutir assuntos e situações com as pessoas. Não há problema em discutir e conversar, o problema das conversas é quando elas querem impor uma maioridade. E “maioridade” quer dizer sermos os maiores, os certos, termos uma ideia única que deve prevalecer sobre as demais. Isso é falta de humildade. E quando não somos humildes, não sabemos acolher o que vem do outro, só as nossas ideias são certas, o que pensamos está correto, o que vale é o que falamos, não sabemos ouvir o outro.
Na época de Jesus, a criança não era ouvida, não tinha voz nem vez, o que uma criança falava e nada eram a mesma coisa. Jesus vem, pega uma criança, a coloca no meio e diz que o Reino dos Céus é de quem se parece com ela. Não é porque as crianças são pequenas no tamanho, mas porque elas são pequenas na pureza e na insignificância.
Deus é aquele que dá importância ao insignificante e ao sem importância. Não podemos querer ser os donos da razão, saber mais, poder mais, estar sempre à frente dos outros; precisamos, em primeiro lugar, saber ouvir.
A grande sabedoria da vida consiste em saber escutar o outro, não necessariamente concordar com ele, mas um grande gesto de amor é saber ouvir o que o coração do outro tem a dizer. Podemos dispor o que achamos, pensamos e sentimos, mas jamais impor o que queremos como se fosse a única certeza da vida.
Os cristãos precisam saber, cada vez mais, acolher, em nome de Jesus, as crianças; mas precisam acolher as outras pessoas também, porque elas podem parecer insignificantes, entretanto, para Deus ninguém é insignificante ou sem importância.
Jesus é aquele que faz o sem importância nenhuma tornar-se a causa mais importante; é aquele que faz com que causas que achamos as mais importantes do mundo tornem-se sem nenhuma importância.
Queremos dar ouvidos à Palavra de Deus para ressignificar a nossa vida a partir da minoridade, da humildade e não do sentimento de grandeza e superioridade de nos sentirmos melhores e mais importantes que o próximo.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 23/09/2018

Oração Final
Pai Santo, o apóstolo Tiago fala hoje das relações entre os irmãos em tua Igreja. Abre, Pai amado, nosso entendimento para ouvi-lo e vivermos sem discriminações e hipocrisia, plenos de misericórdia e justiça. Pelo Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 23/09/2012

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, o apóstolo Tiago fala hoje das relações entre os irmãos em tua Igreja. Abre, amado Pai, nosso entendimento para ouvi-lo e vivermos sem discriminações nem hipocrisia, plenos de misericórdia e de justiça. Pelo Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 23/09/2018