segunda-feira, 21 de outubro de 2024

AO ENTRAR QUE VENHA COM DEUS... AO SAIR QUE DEUS TE ACOMPANHE…

OUTUBRO ROSA!! PREVINA-SE!!! Faça o auto exame! Vista você também esta ideia!

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 21/10/2024

ANO B


Lc 12,13-21

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

Tomai cuidado contra todo tipo de ganância


Subindo para Jerusalém, na longa segunda etapa, Jesus se volta agora para as pessoas que o acompanham. Responde hoje a uma pergunta, desenvolvendo o tema caro a Lucas sobre o uso dos bens deste mundo. De fato, enquanto São Marcos acha que o carreirismo atrapalha a caminhada do discípulo que quer seguir Jesus, São Lucas destaca o perigo do dinheiro e dos bens deste mundo em geral. Jesus se recusa a resolver uma questão de herança.
Ele não é juiz de pequenas causas, mas é mestre e ensina. “Cuidado com a ganância”, dirá ele aos irmãos em litígio. Os bens não garantem a vida e a vida não consiste na abundância de bens. Morremos, tudo fica por aí e, no nosso enterro, não levaremos nada no bolso. Tesouros se ajuntam no céu, e rico se é aos olhos de Deus. O ganancioso vive atormentado.
Cônego Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2024’, Paulinas.
Fontes: https://catequisar.com.br/liturgia/tomai-cuidado-contra-todo-tipo-de-ganancia/ e https://www.comeceodiafeliz.com.br/evangelho/-advertencia-contra-toda-ganancia-21102024

Reflexão

Jesus faz referência à cobiça pelo dinheiro, mas existem outros tipos de cobiça: pela fama, pelo poder, pelo prazer… Toda a pregação de Jesus valoriza o despojamento, o desapego dos bens materiais, e alerta sobre o perigo de confiar nas riquezas terrenas: “Cuidado! Evitem todo tipo de ganância”; “Felizes são os pobres, porque deles é o Reino dos Céus”. Benfeitor generoso é o samaritano que investe tempo, atenções e dinheiro para acudir o homem ferido à beira do caminho (cf. Lc 10,25-37). A parábola retrata um homem ganancioso que fala sozinho, projetando como aumentar suas posses e lucros. Tentação de todos os tempos. Contas no exterior são um modo de aplicar a exorbitante soma de dinheiro! Só não podemos esquecer que a vida é única e breve sobre a terra. Melhor ser “rico para Deus”.
(Dia a dia com o Evangelho 2024)
https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/21-segunda-feira-9/

Reflexão

«A vida não consiste na abundância de bens»

Fray Lluc TORCAL Monje del Monastério de Sta. Mª de Poblet
(Santa Maria de Poblet, Tarragona, Espanha)

Hoje, o Evangelho, se não nos tapamos os ouvidos e não fechamos os olhos, provocará em nós uma grande comoção pela sua clareza: E disse então ao povo: Guardai-vos escrupulosamente de toda a avareza, porque a vida de um homem, ainda que ele esteja na abundância, não depende de suas riquezas (Lc 12,15). Que é o que garante a vida do homem?
Sabemos muito bem em que está garantida a vida de Jesus, porque Ele mesmo disse: Pois como o Pai tem a vida em si mesmo, assim também deu ao Filho o ter a vida em si mesmo (Jn 5,26). Sabemos que a vida de Jesus não somente procede do Pai, mas que consiste em fazer sua vontade, já que este é seu alimento, e a vontade do Pai equivale a realizar sua grande obra de salvação entre os homens, dando a vida por seus amigos, signo do mais sublime amor. A vida de Jesus é, pois, uma vida recebida totalmente do Pai e entregada totalmente ao mesmo Pai e, por amor ao Padre, aos homens. A vida humana poderá ser então suficiente em si mesma? Poderá negar-se que nossa vida é um dom, que a recebemos e que, somente por isso, já devemos agradecer? Que ninguém pense que é dono de sua própria vida (São Jerônimo).
Seguindo esta lógica, só falta perguntar-nos: Que sentido pode ter nossa vida se se encerra em si mesma, se tem prazer ao dizer: E direi à minha alma: ó minha alma, tens muitos bens em depósito para muitíssimos anos; descansa, come, bebe e regala-te (Lc 12,19) Se a vida de Jesus é um dom recebido e entregue sempre em amor, nossa vida; que não podemos negar ter recebido; deve converter-se, seguindo à de Jesus, em uma doação total a Deus e aos irmãos, porque, Quem ama a sua vida, perdê-la-á; mas quem odeia a sua vida neste mundo, conservá-la-á para a vida eterna (Jn 12,25).

Pensamentos para o Evangelho de hoje

- «Minha presunção exagerada me decepcionou, meu Cristo: caí muito baixo das alturas. Mas levanta-me de novo agora, pois vejo que me enganei a mim próprio» (São Gregório de Nazianzo)

- «As realidades da verdade e do amor —nosso autêntico caminho— não se encontram no mundo das quantidades» (Bento XVI)

- «A economia da Lei e da Graça desvia o coração dos homens da cobiça e da inveja (…). O Deus das promessas desde sempre pôs o homem em sentinela contra a sedução daquilo que, desde as origens, aparece como ‘bom para comer, de atraente aspecto e precioso para esclarecer a inteligência’ (Gn 3, 6)» (Catecismo da Igreja Católica, nº 2.541)
https://evangeli.net/evangelho/feria/2024-10-21

Reflexão

O desenvolvimento humano

REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)

Hoje Jesus Cristo fala-nos do verdadeiro “desenvolvimento” do homem e adverte-nos do perigo (inclusive, ridiculez) da cobiça. As realidades da verdade e do amor —o nosso autêntico caminho— não podem-se encontrar no mundo das quantidades, só podemos achá-las se chegarmos mais além deste mundo e entrarmos numa nova ordem.
Afirmava-se que os dinossauros extinguiram-se porque tiveram um desenvolvimento errôneo: caparaça demais e pouco cérebro, músculos demais e pouca inteligência. Estaremos desenvolvendo-nos também de maneira errônea? Técnica demais, mas pouca alma?; Uma caparaça grossa com capacidades materiais, mas um coração vazio? No meio de tantas coisas e tanto aparentar, será que temos perdido a capacidade de ouvir a voz de Deus, de reconhecer o verdadeiro, o bom e belo?
—Senhor, nosso Deus, tenhas misericórdia de nós para que compreendamos que o desenvolvimento verdadeiramente humano está antes no “ser” do que no “ter”.
https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2024-10-21

Comentário sobre o Evangelho

Parábolas de Jesus: O Rico Insensato


Hoje, escutamos a parábola do homem insensato, que confia nas riquezas materiais. «Minha alma, tens muitos bens em depósito para longos anos». Ah, sim? O que são “longos anos”? Perante a eternidade não são nada.
- Além disso: “longos anos” podem converter-se para mim em poucos dias (semanas, meses). Só Deus tem domínio total sobre o tempo! E, o pior, é que nem o Céu nem Deus podem ser comprados com “trigo”.
https://family.evangeli.net/pt/feria/2024-10-21

Meditação

Confiar na abundância de bens é sempre uma tentação para nós. Como também a de viver como se fôssemos viver para sempre. Nos bens não podemos confiar, pois facilmente os podemos perder. E a vida de agora não é definitiva, e, por isso, temos de relativizar quase tudo que vivemos neste momento. Definitivo é apenas o que haverá de continuar depois que tivermos passado pela porta final.
Oração
DEUS ETERNO E TODO-PODEROSO, tornai-nos dispostos a obedecer sempre à vossa vontade e a vos servir de coração sincero. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=21%2F10%2F2024&leitura=meditacao

COLETÂNEA DE HOMÍLIAS DIÁRIAS, COMENTÁRIOS E REFLEXÕES DO EVANGELHO DO DIA, DE ANOS ANTERIORES - 21/10/2024

ANO B


Lc 12,13-21

Comentário do Evangelho

Insensatez da ambição da riqueza.

O evangelho de Lucas se destaca por sua crítica ao escândalo da divisão da sociedade em ricos e pobres. Temos aqui uma narrativa com uma parábola, exclusiva de Lucas, que mostra a insensatez da ambição da riqueza.
A Jesus é solicitada a arbitragem em uma questão de partilha de herança. Jesus mostra que o problema não está no desejo de justiça da partilha da herança, mas sim na insanidade da injusta acumulação da herança. Apresenta, então, uma parábola ilustrativa.
Encontramos, nas palavras dos Padres da Igreja, contundentes denúncias da riqueza. João Crisóstomo afirma: não se pode acumular riquezas sem, com injustiça, apropriar-se do alheio. E se alguém afirma que foi uma herança que recebeu, o que foi recebido também foi acumulado por força da iniquidade.
José Raimundo Oliva
Oração
Pai, preserva-me do apego exagerado às riquezas, as quais me tornam insensível às necessidades do meu próximo. Que eu descubra na partilha um caminho de salvação.
Fonte: Paulinas em 22/10/2012

Comentário do Evangelho

Renúncia do diálogo.

A missão de Jesus é confundida com a função de um juiz humano. No evangelho de hoje, recorre-se a ele para fugir do desafio do diálogo com o irmão. O verbo “dizer” é repetido várias vezes ao longo da perícope. Na parábola que Jesus conta, a imagem do homem em relação aos seus bens é a de um solitário, de alguém enclausurado no monólogo consigo mesmo, e sem nenhuma menção ao próximo. Trata-se, aqui, da total ausência ou esquecimento do diálogo; esquecimento do diálogo com Deus e do diálogo entre os irmãos sobre a partilha dos bens. A palavra que em vernáculo traduzimos por ganância, em grego exprime o desejo de poder. Mas a riqueza não previne nem impede a morte inesperada. O que se adverte é que a riqueza, a abundância de bens, pode pretender substituir a Deus. Pura ilusão! Ao invés de se colocar à disposição de Deus, a riqueza passa a ser seu objeto de confiança e garantia da vida. Crê-se possuir, mas, de fato, se é dominado por aquilo que se possui. A pergunta de Deus: “para quem ficará o que tu acumulaste?”, pode ser parafraseada da seguinte forma: “Você é por Deus ou contra Deus?”. A resposta a esta pergunta é de cada um. Ninguém pode se dar a vida nem garanti-la pela abundância de bens. Assim como ninguém pode ser verdadeiramente humano no isolamento, na renúncia do diálogo com Deus e com os seus semelhantes.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, preserva-me do apego exagerado às riquezas, as quais me tornam insensível às necessidades do meu próximo. Que eu descubra na partilha um caminho de salvação.
Fonte: Paulinas em 20/10/2014

Vivendo a Palavra

Nós, no segredo do coração, preparamos celeiros para abrigar nosso tesouro. E desejamos que sejam bem amplos, que neles caibam muitas coisas. Mas, qual será o tesouro que desejamos? As riquezas que a traça rói, que a ferrugem consome e os ladrões roubam, ou uma vida de serviço aos irmãos, o Bem que fazemos e permanece para a Vida no Reino do Pai?
Fonte: Arquidiocese BH em 22/10/2012

Vivendo a Palavra

Quais são os tesouros que estamos ajuntando? Estamos ficando ricos para Deus? Ou – quem sabe? – estamos, como aquele homem rico da parábola, construindo depósitos maiores para receber os muitos bens que guardamos, cheios de egoísmo, para nossa segurança no futuro O texto é para nós, hoje, e não apenas para os ouvintes de Jesus naquele tempo..
Fonte: Arquidiocese BH em 20/10/2014

Vivendo a Palavra

O texto do Evangelho nos liga à oração do Pai Nosso, onde pedimos ‘o pão nosso de cada dia’. O pão, no sentido amplo, é o que precisamos para a vida: o alimento do corpo, da inteligência, dos sentimentos e do espírito. O que sobra, o Pai coloca sob nossa administração para ser partilhado com os irmãos. Nossa segurança é o Senhor e não nossos depósitos bancários...
Fonte: Arquidiocese BH em 17/10/2016

VIVENDO A PALAVRA

Nós, no segredo do coração, também preparamos celeiros para abrigar nosso tesouro. E desejamos que sejam bem amplos, para que neles caibam muitas coisas. Mas, qual será o tesouro que estamos guardando? As riquezas que a traça rói, a ferrugem consome e os ladrões roubam, ou uma vida de serviços prestados aos irmãos – o Bem que fazemos e permanece para a Vida no Reino eterno do Pai?
Fonte: Arquidiocese BH em 22/10/2018

VIVENDO A PALAVRA

Jesus ensina às multidões – e nós estamos incluídos! – a discernir entre as opções possíveis, aquela que nos conduzirá ao Reino do Céu: o desapego das riquezas, a confiante entrega da nossa vida aos cuidados da Misericórdia e do Amor do amado Pai, e a generosa partilha dos nossos bens com os irmãos, especialmente os pobres e os excluídos pelo ganância humana.
Fonte: Arquidiocese BH em 19/10/2020

Reflexão

Mas Deus lhe disse: Louco! Louco é aquele que é incapaz de perceber a verdadeira hierarquia dos valores e submete o eterno ao temporal, o celeste ao terreno, fazendo com que o acúmulo de bens materiais se tornem a causa maior da sua própria felicidade, o que faz com que ele feche a sua vida para os valores que são eternos e que trazem a felicidade que não tem fim. A verdadeira loucura consiste em não conhecer a Deus e, por isso, não valorizar a sua presença em nossas vidas, não viver no seu amor e não amar, de modo que não haja partilha de todos os bens, não possibilitando um crescimento mútuo e um projeto comum de felicidade, que dura para sempre.
Fonte: CNBB em 22/10/2012, 20/10/2014 17/10/2016

Reflexão

Jesus faz referência à cobiça pelo dinheiro, mas existem outros tipos de cobiça: pela fama, pelo poder, pelo prazer… Toda a pregação de Jesus valoriza o despojamento, o desapego dos bens materiais, e alerta sobre o perigo de confiar nas riquezas terrenas. “Cuidado! Evitem todo tipo de ganância”. “Felizes são os pobres, porque deles é o Reino dos Céus”. Benfeitor generoso é o samaritano que investe tempo, atenções e dinheiro para acudir o homem ferido à beira do caminho (cf. Lc 10,25-37). A parábola retrata um homem ganancioso que fala sozinho, projetando como aumentar suas posses e lucros. Tentação de todos os tempos. Contas no exterior é um modo de aplicar a exorbitante soma de dinheiro! Só não podemos esquecer que a vida é única e breve sobre a terra. Melhor ser “rico para Deus”.
(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 22/10/2018

Reflexão

Jesus faz referência à cobiça pelo dinheiro, mas existem outros tipos de cobiça: pela fama, pelo poder, pelo prazer… Toda a pregação de Jesus valoriza o despojamento, o desapego dos bens materiais, e alerta sobre o perigo de confiar nas riquezas terrenas. “Cuidado! Evitem todo tipo de ganância”. “Felizes são os pobres, porque deles é o Reino dos Céus”. Benfeitor generoso é o samaritano que investe tempo, atenções e dinheiro para acudir o homem ferido à beira do caminho (cf. Lc 10,25-37). A parábola retrata um homem ganancioso que fala sozinho, projetando como aumentar suas posses e lucros. Tentação de todos os tempos. Contas no exterior são um modo de aplicar a exorbitante soma de dinheiro! Só não podemos esquecer que a vida é única e breve sobre a terra. Melhor ser “rico para Deus”.
Oração
Ó Mestre, como é inútil e perigoso acumular bens terrenos. Inútil, porque a vida passa rapidamente e nada levamos daqui; perigoso, porque apegar-se a riquezas é ignorar os apelos de Deus e não se solidarizar com os necessitados. Livra-nos, Senhor, da avareza e incentiva-nos a partilhar o que possuímos. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))
Fonte: Paulus em 19/10/2020

Reflexão

No tempo de Jesus, havia o costume de os mestres (rabinos) intervirem em questões familiares para resolução de algum conflito. O anônimo da multidão põe em cena um tema complexo, a herança. Geralmente esse problema divide famílias e causa muita dor. Jesus aproveita o ensejo para uma catequese sobre o verdadeiro sentido da vida. Denuncia o perigo da ganância e o risco da concentração de bens. Os bens em si não são problema. Deixar-se dominar por eles, sim, é problema. Quem põe o sentido da vida nas coisas leva uma vida medíocre. O sentido da vida consiste no cultivo de valores que transcende as coisas e os fatos deste mundo.
(Dia a dia com o Evangelho 2022)
Fonte: Paulus em 17/10/2022

Recadinho

Há muita disputa por heranças? - O que dizer do acúmulo de coisas supérfluas? - Sua riqueza está acima de tudo em ter Deus no coração? - É muito apegado a coisas materiais? - Procura pensar na vida eterna ou foge da realidade?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 20/10/2014

Meditando o evangelho

UMA PREOCUPAÇÃO SECUNDÁRIA

A preocupação de quem insistiu com Jesus para que convencesse seu irmão a repartir com ele a herança não mereceu a atenção esperada. Era uma preocupação secundária, se confrontada com os interesses do Mestre.
A raiz do desentendimento familiar, em torno da repartição da herança, era o desejo de possuir e acumular bem materiais. Para Jesus, isso era pura insensatez.
A parábola do rico avarento serviu para ilustrar a inutilidade da riqueza. Afinal, para que serviu ao rico colocar toda a sua segurança nos bens acumulados, em grande quantidade, ao longo de muitos anos, e ser chamado a prestar contas a Deus, deixando sua fortuna ser desfrutada por outros? A riqueza ajudou-o em algo, quando estava em jogo a sua salvação?
As atenções de Jesus estão centradas no tema da partilha. Sua preocupação com os pobres e os deserdados deste mundo levava-o a motivar seus ouvintes a serem, também, sensíveis em relação a eles e a se predisporem a repartir os bens recebidos de Deus. A salvação constrói-se na saída de si mesmo para ir ao encontro do próximo, mormente dos mais necessitados, a fim de se tornar para eles instrumento da misericórdia divina.
Por conseguinte, o problema não está em possuir os bens deste mundo, mas sim, em deixar-nos cegar por eles, a ponto de nos tornar insensíveis ao sofrimento do próximo. Bem utilizados, eles podem ajudar-nos a chegar até Deus.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total)
Oração
Pai, preserva-me do apego exagerado às riquezas, as quais me tornam insensível às necessidades do meu próximo. Que eu descubra na partilha um caminho de salvação.
Fonte: Dom Total em 17/10/2016

Meditando o evangelho

O RICO INSENSATO

O discípulo do Reino é instruído para se portar com liberdade diante dos bens deste mundo, para não correr o risco de cair na idolatria. A relação incorreta com as criaturas tende a levá-los a um comportamento errôneo em relação aos irmãos: coisificar as pessoas e tiranizá-las sem piedade, por absolutizar as riquezas. Por isso, Jesus denunciava energicamente a insensatez dos ricos. Alertava seus discípulos contra a avareza, insistindo para que não contassem com a abundância de bens como fator de segurança e felicidade. E isto na tentativa de levá-los a se manterem imunes contra a idolatria da riqueza.
A parábola do rico avarento apresenta uma atitude que todo discípulo deve evitar. O homem rico fechou-se na sua ganância de acumular, esquecendo-se de Deus e de seus irmãos. Não nutria nenhum desejo de partilhar, mas só de acumular. Quanto mais tinha, tanto mais queria ter. As necessidades dos outros não contavam. Pensava tão-somente em encontrar conforto e fartura para si mesmo, e assim, poder descansar tranquilo uma vez que tinha garantido para si uma vida abastada.
Ele, porém, não contou com a morte, quando seria chamado a prestar contas a Deus. Só então, haveria de aparecer a total pobreza em que vivia, pois, faltando-lhe o amor, faltava-lhe tudo. Tendo acumulado só para si mesmo, acabou na mais total pobreza diante de Deus.
Fonte: Dom Total em 20/10/201422/10/201819/10/2020 e 17/10/2022

Oração
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Senhor Jesus, que as riquezas deste mundo jamais polarizem meu coração, impedindo-me de viver o amor que sabe partilhar.
Fonte: Dom Total em 20/10/2014, 22/10/2018 19/10/2020

Oração
Deus eterno e todo-poderoso, dai-nos a graça de estar sempre ao vosso dispor e vos servir de todo o coração. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Dom Total em 20/10/2014

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. O VERDADEIRO TESOURO
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Certamente que as dúvidas de um desempregado, aposentado ou assalariado, são outras, bem diferentes do homem que protagoniza o evangelho de hoje. Enquanto os primeiros se perguntam como irão sobreviver e pagar tantas contas, o segundo está com uma dúvida cruel: onde irá armazenar o trigo, que produziu muito mais do que o esperado... Será que vale a pena derrubar os celeiros e fazer outros maiores para armazenar a produção excedente? Que dúvida cruel, não?
Segundo a lógica capitalista que prioriza o lucro e o patrimônio, nem é preciso pensar duas vezes, pois se o lucro será ainda maior, seria uma burrice não investir. Mas segundo a lógica do evangelho, e a linha de raciocínio de um sábio chamado Coélet, é uma grande perda de tempo correr atrás da felicidade, pensando que ela está nas riquezas que este mundo pode oferecer, pois tudo é vaidade, conclui o sábio. Jesus por sua vez, não faz nenhum discurso inflamado contra o capitalismo, ou contra os grandes latifundiários ou grupos econômicos que monopolizam a economia, ele apenas constata o terrível engano que cometem os que depositam toda sua segurança e felicidade apenas nos bens deste mundo.
De fato, podemos imaginar a frustração e o terror que se apodera do coração de um homem, que chegando de maneira consciente ao derradeiro instante de sua vida, descobre de maneira surpreendente que passou toda sua existência acumulando riquezas, que na verdade não passavam de quinquilharias sem valor, perto do tesouro inestimável do amor e da graça que em Jesus o Pai ofereceu ao mundo. E o que é pior, tudo isso vai ficar para trás, nenhum centavo irá com ele e outros que talvez nem trabalharam, irão usufruir do seu capital.
Ele bem que poderia ter investido no verdadeiro tesouro, partilhando seus bens e sua riqueza com os pobres, poderia ter feito para os empregados uma forma de participação nos lucros, dando aos mesmos esta alegria, poderia quem sabe, ter investido forte no social, não apenas de uma maneira mesquinha, visando isenção tributária, mas com o objetivo verdadeiro de melhorar as condições de vida de tantas pessoas.
Poderia ainda ter gerado novos empregos, elaborar uma política salarial digna e séria, onde os empregados tivessem a oportunidade de crescer e dar mais conforto á família, e não apenas oferecer alguns míseros percentuais para repor a inflação. Isso também vale para os governantes, que muitas vezes colocam a saúde e o social em segundo plano, deixando morrer à míngua e sem assistência os infelizes que não podem contar com um plano de saúde que atenda suas necessidades. Quantas bênçãos para o patrimônio de uma empresa ou nação, Deus envia do céu, quando se coloca a vida do ser humano em primeiro lugar e não os seus interesses políticos, ou os seus gordos lucros!
Mas não! Nada disso fez este homem, que preferiu relacionar-se de maneira possessiva com seus bens: “MEU trigo, MEUS celeiros”, armazenar, acumular, ganhar mais para ter um lucro ainda maior, em nenhum momento ele fez planos que incluíssem a família, a mulher e os filhos, em nenhum momento ocorreu-lhe a idéia de ajudar seus empregados.
O fim de tal homem será terrível! Não porque Deus irá se vingar mandando-o para as profundezas do inferno, mas sim porque, como já o dissemos, na última hora vai “cair à ficha” descobrirá amargurado que viveu sempre de maneira egoísta, o remorso e o arrependimento lhe baterão no coração, e a dor por estar longe de Deus e do seu reino, será eterna e insuportável! Isso é o inferno! Esse homem durante a sua vida não conseguiu se descobrir como um Filho de Deus, vocacionado ao amor, que partilha que é generoso e solidário com os que não têm. Uma partilha que não pode ser imposta pelo poder de alguma lei, mas ditada por um coração transbordante de amor, esta é a razão porque Jesus se recusa a interferir em uma briga de irmãos na disputa de uma herança.
Na verdade este homem perdeu toda a sua existência correndo atrás do brilho falso e ilusório das riquezas materiais, cultuando o deus dinheiro e fazendo das grandes magazines e shoppings, as imponentes catedrais de adoração ao poderoso deus do consumo, permanecendo no “Homem velho” não se dando conta que a ressurreição de Jesus marcou uma “virada” definitiva na vida do homem, que precisa sim dos bens deste mundo para viver, mas que em seu coração só busca as coisas do alto onde está a verdadeira glória e o mais valioso de todos os tesouros da terra. Enquanto lhe restar um dia de vida, este homem mesquinho, avarento e egoísta poderá mudar o seu destino, abrindo-se á graça de Deus para esta lhe inunde a alma e o coração. Depois será tarde...

2. Mestre, dize ao meu irmão que reparta a herança comigo...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)

Subindo para Jerusalém, na longa segunda etapa, Jesus se volta agora para as pessoas que o acompanham. Responde hoje a uma pergunta, desenvolvendo o tema caro a Lucas sobre o uso dos bens deste mundo. De fato, enquanto São Marcos acha que o carreirismo atrapalha a caminhada do discípulo que quer seguir Jesus, São Lucas destaca o perigo do dinheiro e dos bens deste mundo em geral. Jesus se recusa a resolver uma questão de herança. Ele não é juiz de pequenas causas, mas é mestre e ensina. “Cuidado com a ganância”, dirá ele aos irmãos em litígio. Os bens não garantem a vida e a vida não consiste na abundância de bens. Morremos, tudo fica por aí e, no nosso enterro, não levaremos nada no bolso. Tesouros se ajuntam no céu, e rico se é aos olhos de Deus. O ganancioso vive atormentado.
Fonte: NPD Brasil em 22/10/2018

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. O Ganancioso sempre perde no final...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Briga de casais, briga de irmãos, briga de parentes, e até brigas em comunidade, entre irmãos e irmãs, quantos casos assim levamos ao Padre para resolver? Relações mal resolvidas, questões de brigas na divisão de bens de uma família, após a morte dos pais. As pessoas acham que o Padre, ou Diácono, ou o Conselheiro da Comunidade resolve estas situações complicadas. A esperança é de que, se o Padre ou o Diácono pedir, a outra parte vai fazer o que a gente quer. Será?
Jesus está com um caso assim diante dele. Briga na partilha de uma herança e um dos irmãos vai pedir para que ele interfira na situação resolvendo o problema. Jesus não interfere, as pessoas têm consciência e Liberdade para tomar decisões. São dons que Deus nos faculta e que precisamos usa-los em vez de jogar o problema para outro resolver.
O que está em jogo nesta situação é a questão da ganância, que motiva a maioria das desavenças familiares. Alguém sempre quer “demais”, ainda que os outros levem desvantagem.  A ganância é própria de quem aposta todas as suas fichas, isso é, investe toda a sua existência terrena nos bens e na riqueza desta vida. Mas quando se ganha e sai com grande lucro nos negócios, na empresa, ou nos pequenos negócios, o que exatamente se ganha? Alguma coisa que valha a pena? O que vale tudo o que podemos ganhar de bens, de riqueza e de patrimônio nesta vida? Que investimento é este que no final, nada levamos ou ganhamos?  Assim, neste contexto é colocada a parábola do Produtor rural que teve uma colheita fora do normal, triplicando o seu lucro.
No que pensou logo de início? Na esposa, nos filhos, nos parentes mais próximos, ou até mesmo na situação dos empregados? Afinal, ele não plantou sozinho, teve a importante ajuda dos funcionários. Poderia dar a eles algum benefício, ajudar seus familiares. Isso sim seria um ótimo investimento. Mas o que fez o Ganancioso? Pensou somente nele, no seu lucro, no seu patrimônio. Mas e se esta noite te pedirem a tua alma? O que vais levar de tudo isso?
É a pergunta que fica para todos nós. No que estamos investindo a nossa vida e o nosso tempo? Pensamos nos outros ou só pensamos em nós mesmos?  Para o mundo de hoje, fazer de graça sem ter retorno, é tolice. Precisamos sempre GANHAR, quanto vou ganhar? Quanto vou lucrar? O que vou ganhar com isso? São perguntas que ouvimos à todo momento, ou que estão em nosso coração e em nossa mente... O alerta do evangelho não é só para o Produtor Ganancioso, como vemos, serve também para todos nós...

2. A vida não consiste na abundância de bens - Lc 12,13-21
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)

Alguém pediu que Jesus resolvesse um problema de herança. Jesus se recusou por não ser juiz de partilha de bens. Não deixou, porém, de dizer uma palavra formativa: “Guardai-vos de todo tipo de ganância […] a vida não consiste na abundância de bens”. Com muitos bens ou sem nenhum, chega o momento em que tudo fica para trás. Não levaremos nada conosco na hora da nossa morte, mas foi bom ter alguma coisa antes. Alguns até dirão que é bom ter muita coisa agora, porque amanhã morreremos e não teremos mais nada. Jesus não está dizendo que não precisamos dos bens deste mundo. Está dizendo o que rezamos no primeiro domingo do Advento: “Caminhando entre as coisas que passam, abraçar as que não passam”. Nesse momento será importante ser rico diante de Deus ou rico para Deus.
Fonte: NPD Brasil em 19/10/2020

HOMILIA

E para quem ficará o que tu acumulaste?

Pai,
preserva-me do apego exagerado às riquezas,
as quais me tornam insensível
às necessidades do meu próximo.
Que eu descubra na partilha
um caminho de salvação.

O RICO SEM JUÍZO

Sabemos que Lucas não é muito favorável às grandes fortunas. É mais fácil um camelo entrar pelo olho de uma agulha do que um rico entrar no reino de Deus (18, 25). O parágrafo se inicia com uma advertência séria: Cuidado! Deveis estar em vigilantes de modo a evitar toda forma de cobiça ou ambição de ser ricos. Pois a verdadeira vida não depende da abundância dos bens materiais. Na realidade Jesus usa em presente de infinitivo o verbo exceder. A tradução seria: porque na realidade a vida de alguém não consiste em ter excesso de posses. A vida não consiste em acumular riquezas. E na continuação Jesus explica o porquê desta afirmação que vai fazer com que Paulo descreva a cobiça como uma forma de idolatria (Cl 3,5)
No Eclesiástico1, 18-19 podemos ler que quem se enriquece por avareza; está com os pés na cava. Pois quando ele disser: encontrei descanso, agora comerei dos meus bens, não sabe quando deixará tudo a outros e morrerá. Ou ainda como está nos Provérbio: Não te glories do dia de amanhã, porque não sabes o que trará à luz (27,1).
No evangelho Jesus fala homem cujas terras produziram uma colheita copiosa. Que farei, pois não tenho onde estocar semelhante riqueza? Ele só pensou em si mesmo, para viver uma vida de descanso e prazer. Como diz o apóstolo em 1Cor 15, 32 comamos e bebamos que amanhã morreremos. E com a finalidade que também propõe o livro do Sirácida, encontrei descanso; agora comerei de meus bens (11, 19), pensa em aumentar a capacidade de seus celeiros para ter uma vida fácil, sem preocupações, para descansar, comer beber e gozar como muitos fazem nos dias de hoje. Uma solução mais fácil seria repartir o que não coubesse nos celeiros com os mais necessitados, ou vender a preço mais acessível o excedente. Seria uma maneira de ajudar a quem não tem, e cumprir com o que Tobias recomendava a seu filho: Dá esmola de tudo que te sobrar e não sejas avaro na esmola (4, 16).
Num caso de justiça Jesus é interpelado. Mas Jesus recusa ser juiz. A justiça, considerada do ponto de vista humano, é falha e deixa muito a desejar. No litígio, os homens enfrentam uma guerra que mata não os corpos mas a amizade e o amor. Por isso Jesus dirá: Assume uma atitude conciliadora com o teu aniversário, enquanto estás no caminho, para não te acontecer que teu aniversário te entregue ao juiz e o juiz ao oficial de justiça e assim, sejas lançado na prisão (Mt 5, 25). Porém a caridade não procura o seu próprio interesse, não se irrita, não guarda rancor. Não se alegra com a injustiça, mas se regozija com a verdade (! Cor 13, 5-6). De fato todas as revoluções em nome da justiça, da igualdade e da liberdade têm sido extremamente cruentas e abundantes em mortes humanas. Muitas buscam a desforra e a vingança, Por isso todas as encíclicas sociais terminam com a mesma advertência: a justiça deve ser temperada pela caridade que é a que tem a última palavra nas relações sociais.
Talvez não tenhamos em conta que num mundo tão injusto como o romano de escravos e cidadãos diversamente classistas, Jesus nada disse a respeito. Porém, a ênfase evangélica está na justiça divina para a qual Lucas deixa a definitiva sentença, como Ai de vós ricos, porque já tendes a vossa consolação (Lc 6,24).
O problema da desigualdade, por não dizer péssima distribuição das riquezas, tem como solução uma voluntária redistribuição das mesmas, de modo que os mais ricos enriqueçam os mais pobres com as riquezas que para eles sobram e para estes faltam. A chamada esmola deve ser considerada como uma necessidade voluntária de distribuição das riquezas. Mais do que condenar os ricos devemos pregar a pobreza voluntária, desterrando a ambição como programa humano e oferecendo a simplicidade e austeridade de vida como objetivo evangélico e ideal social.
Padre Bantu Mendonça Katchipwi Sayla
Fonte: Liturgia da Palavra em 20/10/2014

REFLEXÕES DE HOJE

SEGUNDA

Fonte: Liturgia Diária Comentada2 em 20/10/2014

HOMILIA DIÁRIA

A vida não consiste em acumular riquezas

Postado por: homilia
outubro 22nd, 2012

O Evangelho de hoje se inicia com uma séria advertência: “Atenção! Tomai cuidado contra todo tipo de ganância, porque, mesmo que alguém tenha muitas coisas, a vida de um homem não consiste na abundância de bens” (Lc 12,15)
Na realidade, Jesus usa em presente de infinitivo o verbo “exceder”. A tradução seria: “porque na realidade a vida de alguém não consiste em ter excesso de posses”. A vida não consiste em acumular riquezas. E, na continuação, Jesus explica o porquê desta afirmação que fará com que Paulo descreva a cobiça como uma forma de idolatria (cf. Cl 3,5).
No Evangelho, Jesus fala de um homem cujas terras produziram uma colheita copiosa: “Que farei, pois não tenho onde estocar semelhante riqueza?” Ele só pensou em si mesmo, para viver uma vida de descanso e prazer. Como diz o apóstolo Paulo em I Cor 15,32: “comamos e bebamos que amanhã morreremos”.
E com a finalidade que também propõe o livro do Sirácida: “encontrei descanso; agora comerei de meus bens” (11,19), aquele homem pensa em aumentar a capacidade de seus celeiros para ter uma vida fácil, sem preocupações, para descansar, comer, beber e gozar – como muitos fazem nos dias de hoje.
Uma solução mais fácil seria repartir o que não coubesse nos celeiros com os mais necessitados, ou vender a preço mais acessível o excedente. Seria uma maneira de ajudar a quem não tem e cumprir com o que Tobias recomendava a seu filho: “Dá esmola de tudo que te sobrar e não sejas avaro na esmola” (Tb 4,16).
Num caso de justiça Jesus é interpelado. Mas Jesus recusa ser juiz. A justiça, considerada do ponto de vista humano, é falha e deixa muito a desejar. No litígio, os homens enfrentam uma guerra que mata não os corpos mas a amizade e o amor. Por isso Jesus dirá: “Assume uma atitude conciliadora com o teu adversário, enquanto estás no caminho, para não te acontecer que teu adversário te entregue ao juiz e o juiz ao oficial de justiça e assim, sejas lançado na prisão” (Mt 5, 25).
Porém, “a caridade não procura o seu próprio interesse, não se irrita, não guarda rancor. Não se alegra com a injustiça, mas se regozija com a verdade” (I Cor 13,5-6). De fato, todas as revoluções em nome da justiça, da igualdade e da liberdade têm sido extremamente cruentas e abundantes em mortes humanas. Muitas buscam a desforra e a vingança. Por isso, todas as encíclicas sociais terminam com a mesma advertência: a justiça deve ser temperada pela caridade que é a que tem a última palavra nas relações sociais.
Talvez não tenhamos em conta que num mundo tão injusto como o romano, de escravos e cidadãos diversamente classistas, Jesus nada disse a respeito. Porém, a ênfase evangélica está na justiça divina para a qual Lucas deixa a definitiva sentença, como o “Ai de vós, ricos, porque já tendes a vossa consolação!” (Lc 6,24).
O problema da desigualdade – para não dizer péssima distribuição das riquezas – tem como solução uma voluntária redistribuição das mesmas, de modo que os mais ricos enriqueçam os mais pobres com as riquezas que para eles sobram e para estes faltam. A chamada esmola deve ser considerada como uma necessidade voluntária de distribuição das riquezas.
Mais do que condenar os ricos, devemos pregar a pobreza voluntária, desterrando a ambição como programa humano e oferecendo a simplicidade e austeridade de vida como objetivo evangélico e ideal social.
Padre Bantu Mendonça
Fonte: Canção Nova em 22/10/2012

HOMILIA DIÁRIA

A ganância e a avareza tiram-nos o foco da vida em Deus

A ganância – essa cobiça desenfreada e desmedida pelos bens materiais – tira-nos o foco da vida em Deus e nos faz perder a direção da eternidade.

Tomai cuidado contra todo tipo de ganância, porque mesmo que alguém tenha muitas coisas, a vida de um homem não consiste na abundância de bens. (Lucas 12, 15)

A ganância e a avareza são uma tentação constante ao nosso coração. Somos hoje chamados por Deus a prestar bastante atenção nisso, porque a ganância – essa cobiça desenfreada e desmedida pelos bens materiais – tira-nos o foco da vida em Deus e nos faz perder a direção da eternidade. Sim, porque uma pessoa gananciosa nunca está satisfeita com o que tem, sempre quer ter mais, sempre busca ter mais. E, muitas vezes, ela nem mede as consequências do que faz para possuir o que precisa. Nem me refiro aqui à maldade que alguns podem fazer com os outros para possuir mais, para ter mais, pois não podemos negar que muitas pessoas se tornaram ricas e poderosas pisando e massacrando outros.
A também ganância faz mal à nossa própria vida, nos corrói por dentro, tira de nós o nosso referencial, aquilo que é o essencial, aquilo que é o verdadeiro. A ganância nos tira da caridade, já não conseguimos ser bons e generosos para com os outros, porque nos preocupamos em perder e em não ter, é um peso tirar do que temos para dar aos outros.
Mas, acima de tudo, a ganância quando cresce em nós tira nosso foco de Deus! Sim, porque a ganância é uma ansiedade de sempre querer ter mais e possuir mais. O ganancioso pensa sempre nas coisas materiais em primeiro lugar. Não é nem que ele renegue o espírito, mas sim que este vai ficando em segundo, terceiro, em quarto e em pouco tempo este não faz nem mais parte de plano nenhum. E assim, meus irmãos, vamos nos materializando em detrimento do nosso espírito, que vai empobrecendo.
Que loucura! Quem é que pode dar conta da própria vida? Quando imaginamos que vamos acordar, que vamos trabalhar, que vamos conseguir mais coisas – de repente temos que prestar conta da nossa vida para Deus. E do que adiantou ter acumulado isso e aquilo, ter perdido nossas energias e nossas forças, ter deixado de amar o nosso próximo e de dar atenção a nossa família se a nossa vida se esvai?
“Mas Deus lhe disse: ‘Louco! Ainda nesta noite, pedirão de volta a tua vida. E para quem ficará o que tu acumulaste?’” (Lucas 12, 20). Por isso, Deus hoje nos chama a não perdermos o foco e a direção da vida e a não sermos consumidos pelos desejos e pela posse dos bens materiais.
Que nenhuma riqueza fale mais alto ao nosso coração do que o tesouro maior que é o Reino de Deus!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 20/10/2014

HOMILIA DIÁRIA

A ganância nos afasta dos caminhos de Deus

No mundo em que vivemos, a ganância tende a crescer no coração dos homens. É uma tentação constante para a vida de todos nós

“Atenção! Tomai cuidado contra todo tipo de ganância, porque, mesmo que alguém tenha muitas coisas, a vida de um homem não consiste na abundância de bens.” (Lucas 14, 15)

A advertência de Jesus é para falar diretamente ao nosso coração, porque a ganância é uma tentação, para pobres, para ricos, para todos nós. Ela, na verdade, cega os nossos olhos, nossa visão de vida e nos mantêm direcionados apenas para um lado: ganhar, obter lucros, vantagens, acumular bens e assim por diante.
No mundo em que vivemos, tão capitalista, consumista e voltado para os bens materiais, a ganância tende a crescer no coração dos homens. É uma tentação constante para a vida de todos nós.
Muito cuidado, porque a ganância tira da nossa vida o foco do essencial. Mas, o que é essencial para a nossa vida? O amor, a caridade, viver os mandamentos, ter Deus como meta da nossa vida. Porque tudo mais torna-se secundário, quando aquilo que move a nossa vida é somente lucrar, ganhar, enriquecer e obter.
Seja uma pessoa realmente batalhadora, cresça cada vez mais na sua vida, naquilo que você faz, naquilo que você empreende, dê o melhor de você! Mas não gaste a sua vida, suas energias e capacidade de fazer tantas coisas, simplesmente, focado em uma única: ganhar dinheiro, tornar-se ambicioso e avarento.
Não! Primeiro, porque isso nos empobrece, porque muitas pessoas que se enriquecem de bens materiais, são empobrecidas nas virtudes. Isso faz de você uma pessoa orgulhosa, soberba, que fecha os olhos para as necessidades dos outros.
Deus semeou em nosso coração a semente da humildade. Com ela vamos longe, conquistamos muito e, sobretudo, as virtudes da alma que são as maiores riquezas que nós podemos deixar.
Por outro lado, é importante escutar o que Jesus está dizendo, porque a nossa vida não consiste nos bens que temos. Às vezes, a pessoa gasta tudo que tem na vida para construir uma bela casa, para juntar isso e tantas outras coisas, e no outro dia, essa pessoa parte (falece).
E o que levamos desta vida? Só levamos desta vida a boa semente que plantamos, as virtudes que cultivamos. Só vamos levar daqui o amor que semeamos, que vivenciamos e colocamos em prática!
Se o nosso coração tem alguma tendência a ser ganancioso, que seja para amar, para fazer o bem, para trabalhar de forma justa e honesta, mas sem vivermos de extrapolações nesta vida.
Sua família e sua casa, precisam muito mais de você, amando, cuidando, dando atenção, do que ter você se desgastando, ficando impaciente, nervoso, trabalhando sem parar e não tendo amor para dar aos seus. Isso vale também para todas as outras áreas da vida.
Que o pouco ou muito que você ganhar, seja fruto do seu trabalho e não da sua ganância!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 17/10/2016

HOMILIA DIÁRIA

A ganância rouba o sentido da nossa vida

Que a ganância nunca seja o carro-chefe dos nossos impulsos, mas sim o amor, a caridade, o desprendimento e a generosidade

“Atenção! Tomai cuidado contra todo tipo de ganância, porque, mesmo que alguém tenha muitas coisas, a vida de um homem não consiste na abundância de bens.” (Lucas 12,15)

Toda a questão do Evangelho de hoje é, justamente, porque alguém, do meio da multidão, pediu a Jesus: “Mestre, pede ao meu irmão que reparta a sua herança comigo”. Esse homem foi pedir a Jesus que desse um jeito de o irmão dividir com ele a questão financeira.
Sabemos que o dinheiro é o “senhor” deste mundo, é o senhor das situações e relações. O dinheiro aproxima as pessoas por interesse e também as repele quando não tem mais interesse. Com dinheiro, as pessoas se compram, vendem-se, comercializam-se; as pessoas se tornam mais importantes quando têm mais dinheiro, e perdem total importância quando não o têm mais. Deixamos a nossa vida ser movida justamente por aquele que é o senhor deste mundo.
O Evangelho está dizendo hoje: cuidado contra todo tipo de ganância. A vida do homem não consiste nos bens que ele possui.
Podemos passar a vida toda alimentando a ganância do ter e possuir, e quando achamos que possuímos, que juntamos e acumulamos, a vida nos é tirada. E nenhum centavo do que juntamos restitui a nossa vida nem nos dá a vida eterna, a não ser que o dinheiro que tenhamos ganhado honestamente tenha sido usado para promover o bem e a caridade.
Se deixarmos a nossa vida ser movida somente pela ganância, a própria vida vai nos roubar quando menos esperarmos.
A morte não avisa quando vem; e quando ela vem, leva-nos mesmo! Quando formos nos apresentar diante do Senhor da nossa vida, nenhum dos bens materiais que acumulamos nos dará lugar na eternidade, pelo contrário, veremos uma multidão de pobres, aqueles que, nesta vida, não possuíram nada, cuidando das entradas do Céu.
Acumulemos os verdadeiros tesouros desta vida, trabalhemos, apliquemos, vamos dar o melhor de nós, mas que a ganância nunca seja o carro-chefe dos nossos impulsos, mas sim o amor, a caridade, o desprendimento e a generosidade. Assim, nosso coração vai ter paz para viver e também morrer.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 22/10/2018

HOMILIA DIÁRIA

Retiremos do nosso coração toda ganância e avareza

“E disse-lhes: ‘Atenção! Tomai cuidado contra todo tipo de ganância, porque, mesmo que alguém tenha muitas coisas, a vida de um homem não consiste na abundância de bens’.” (Lucas 12,15)

Quando Jesus está nos dizendo: “Cuidado”, é porque realmente precisamos cuidar porque é uma tentação, durante toda a nossa vida, a cobiça pelos bens e pelo ter. Não há problema em ter, mas há um grande problema sermos guiados pela sede desenfreada dos bens materiais, das posses e das riquezas.
“Porque onde estiver o seu tesouro, aí estará o seu coração” (cf. Lucas 12,34). O coração humano está mutilado, desenfreado, desajustado por uma sede apaixonada por dinheiro, posses, bens, pelo enriquecimento. E, muitas vezes, esse desejo, essa cobiça, essa posse passa por cima da razão e dos afetos do coração.
A pessoa se lança para cobiçar o que ela quer e, muitas vezes, perde a direção do sentido da vida. A nossa vida não consiste na abundância dos bens materiais, aliás, a nossa vida não consiste nos bens que temos, porque os bens podem se tornar um grande mal para a nossa vida.
Ás vezes, olhamos a vida das pessoas, tudo o que elas falam e conversam se resume em dinheiro, se resume nos seus valores financeiros; e as finanças se tornam o grande valor da vida humana, as coisas começam a desandar numa casa, numa família, no nosso coração, quando o valor primeiro se chama “dinheiro”.

Não tem sentido nenhum colocar o nosso coração na posse dos bens materiais

O valor fundamental da nossa vida se chama “amor”, amor a Deus, amor ao próximo, amor à família, mas jamais amor ao dinheiro. Vamos trabalhar duro, dar o melhor de nós para ganharmos o pão de cada dia, para termos uma vida digna, para termos o sustento para a nossa casa, para crescermos, evoluirmos… Do que adianta juntarmos, termos, mostrarmos que temos isso e aquilo e, daqui a pouco, termos que dar conta da nossa vida e não levarmos nada, não levarmos sequer um centavo? E, talvez, o que fica seja para pagar o nosso velório, que pouco importará se foi grande, pequeno, porque nos apresentamos diante de Deus do jeito que viemos.
Viemos nus; voltaremos nus para a terra e nus nos apresentaremos diante de Deus. Não tem sentido nenhum colocar o nosso coração na posse dos bens materiais, deixar o nosso coração ser consumido, tomado pela avareza e pela ganância. A ganância é justamente isto: querer ganhar, ganhar, ganhar… E quem ganha os bens materiais, quem ganha dinheiro de forma justa ou injusta, honesta ou desonesta, nunca está satisfeito com o que tem. A gana é o desejo de ganhar sempre mais.
Leve uma vida modesta, honesta, batalhe por tudo que você possa ter. Não desperdice jamais qualquer coisa em sua vida, mas também não esbanje, jamais. Muita gente não tem e esbanja o que não tem; e muita gente tem e não divide o que tem, não compartilha o que tem, sinal de que o que tem é só dinheiro, não tem valor sobrenatural nem valor humano os próprios bens que ela possui.
Que Deus liberte a nossa alma de toda ganância, avareza e cobiça.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo

HOMILIA DIÁRIA

Tenha Jesus como sua única e verdadeira riqueza

“Atenção! Tomai cuidado contra todo tipo de ganância, porque, mesmo que alguém tenha muitas coisas, a vida de um homem não consiste na abundância de bens.” (Lucas 12,15)

Meus irmãos, Nosso Senhor encontrava-se ali, com várias pessoas, com a multidão, com os Seus discípulos, e alguém chegou até Ele dizendo: “Senhor, Jesus, manda que o meu irmão reparta os bens, a herança comigo”, e Jesus deu, então, esta resposta: “Tomai cuidado, não fui encarregado de resolver essa situação” e, antes, Jesus disse: “Tomai cuidado contra todo tipo de ganância”.
Jesus não deveria responder, não deveria resolver aquela situação da herança, eles precisariam resolver a questão da herança. E Jesus, então, aproveitou para reportar aquela situação, para a verdadeira preocupação que aquele homem deveria ter.
Meus irmãos, também precisamos fazer esse exame de consciência, neste dia, nesta hora. Sim! Verificar o nosso coração; temos sido gananciosos pelos bens, pelas coisas materiais?

Não tenhamos medo de ter Jesus como nosso único e verdadeiro Tesouro

Jesus apontou como um caminho de salvação o desapego, não se apegar aos bens, não se apegar às coisas, mas se apegar unicamente a Ele. Não são os bens que dão a verdadeira riqueza, é Deus quem dá a verdadeira riqueza, é Ele a verdadeira riqueza.
Hoje, comemoramos Santo Inácio de Antioquia, um dos primeiros mártires da Igreja. Ele substituiu o apóstolo Pedro na Igreja de Antioquia, e, naquele tempo, a Igreja sofria grandes perseguições, os cristãos não eram bem vistos, não eram bem acolhidos e eram pressionados a negar a fé. Mas Santo Inácio de Antioquia encontrou o grande tesouro, encontrou Jesus Cristo, por isso, não negou a sua fé. Pelo contrário, ele desejava o martírio — que coisa bonita, minha gente! —, ele desejava até ser triturado pelas feras, porque era isso que acontecia com aqueles que professavam a fé, eram jogados às feras.
E ele dizia isso: “Olha, se vocês me querem bem, não me impeçam de ir para as feras, de ser triturado pelas feras”, porque ele ensinava que ele queria ser como o trigo: moído para se tornar o Pão, a hóstia viva.
Meus irmãos, que, de todo o nosso coração, possamos também trocar tudo pelo Tudo, que é Deus. Não tenhamos medo daqueles que podem atacar o nosso corpo, mas não podem ferir a nossa alma. Não tenhamos medo de ter Jesus como nosso único e verdadeiro Tesouro.
Abençoe-vos o Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
Padre Márcio Prado
Sacerdote da Comunidade Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 17/10/2022

Oração Final
Pai Santo, dá-nos discernimento para fazermos a opção radical de vida pelo Amor. Ajuda-nos, Pai Querido, a superar a sedução do mundo, que nos oferece o brilho enganador de suas riquezas, para seguir o Cristo Jesus, teu Filho que nos ensinou a fazer o Bem e, ressuscitado, contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 22/10/2012

Oração Final
Pai Santo, ajuda-nos a colocar a nossa segurança nas mãos do teu inefável Amor. Que vençamos a sedução do mundo, que nos acena com riquezas, poder e prazeres passageiros para nos afastar do teu Caminho, da tua Verdade e da tua Vida – que são o Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 20/10/2014

Oração Final
Pai Santo, ensina-nos a gratidão pelos bens que tua generosidade coloca em nossas mãos. Mas, Pai amado, ensina-nos, sobretudo, a generosidade para que saibamos partilhar com os irmãos esses mesmos bens, dando graças e glorificando o teu Amor trazido pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 17/10/2016

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, dá-nos discernimento para fazermos nossa opção radical de vida pelo Amor. Ajuda-nos, Pai querido, a superar a sedução do mundo que nos oferece o brilho enganador de suas riquezas, para seguir o Cristo Jesus, teu Filho que nos ensinou a fazer o Bem e praticar a Justiça. Por Ele mesmo – o Cristo Jesus – que, ressuscitado, contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 22/10/2018

ORAÇÃO FINAL
Pai, muito amado e querido, faze-nos conscientes de que somos apenas administradores e não donos dos bens que generosamente destinas ao nosso cuidado. Ensina-nos a fazê-los multiplicar, não para aumentar nossa fortuna pessoal, mas para enriquecer a partilha entre os irmãos. Por Jesus, o Cristo teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 19/10/2020