quarta-feira, 22 de junho de 2022

BOM DIA! BOA TARDE! BOA NOITE! Oração da noite, Oração da manhã e Oração do entardecer - Deus te abençoe!



Oração da Noite

Boa noite Pai.
Termina o dia e a ti entrego meu cansaço.
Obrigado por tudo e… perdão!!
Obrigado pela esperança que hoje animou meus passos, pela alegria que vi no rosto das crianças;
Obrigado pelo exemplo que recebi daquele meu irmão;
Obrigado também por isso que me fez sofrer…
Obrigado porque naquele momento de desânimo lembrei que tu és meu Pai; Obrigado pela luz, pela noite, pela brisa, pela comida, pelo meu desejo de superação…
Obrigado, Pai, porque me deste uma Mãe!
Perdão, também, Senhor!
Perdão por meu rosto carrancudo; Perdão porque não me lembrei que não sou filho único, mas irmão de muitos; Perdão, Pai, pela falta de colaboração e serviço e porque não evitei aquela lágrima, aquele desgosto; Perdão por ter guardado para mim tua mensagem de amor;
Perdão por não ter sabido hoje entregar-me e dizer: “sim”, como Maria.
Perdão por aqueles que deviam pedir-te perdão e não se decidem.
Perdoa-me, Pai, e abençoa os meus propósitos para o dia de amanhã, que ao despertar, me invada novo entusiasmo; que o dia de amanhã seja um ininterrupto “sim” vivido conscientemente.
Amém!!!

Oração da manhã

Bom-dia, Senhor Deus e Pai!
A ti, a nossa gratidão pela vida que desperta, pelo calor que
cria vida, pela luz que abre nossos olhos.
Nós te agradecemos por tudo que forma nossa vida, pela terra, pela água, pelo ar, pelas pessoas. Inspira-nos com teu Espírito Santo os pensamentos que vamos alimentar,as palavras que vamos dizer, os gestos que vamos dirigir,a comunicação que vamos realizar.
Abençoa as pessoas que nós encontramos, os alimentos que vamos ingerir.
Abençoa os passos que nós dermos, o trabalho que devemos fazer.
Abençoa, Senhor, as decisões que vamos tomar, a esperança que vamos promover,a paz que vamos semear,a fé que vamos viver, o amor que vamos partilhar.
Ajuda-nos, Senhor, a não fugir diante das dificuldades, mas a abraçar amor as pequenas cruzes deste dia.
Queremos estar contigo, Senhor, no início, durante e no fim deste dia.
Amém.

Oração do entardecer

Ó Deus!
Cai à tarde, a noite se aproxima.
Há neste instante, um chamado à elevação, à paz, à reflexão.
O dia passa e carregam os meus cuidados.
Quem fez, fez.
Também a minha existência material é um dia que se passa,
uma plantação que se faz, um caminho para algo superior.
Como fizeste a manhã, à tarde e a noite, com seus encantos,
fizeste também a mim, com os meus significados, meus resultados.
Aproxima de mim, Pai, a Tua paz para que usufrua desta
hora e tome seguras decisões para amanhã.
Que se ponha o sol no horizonte, mas que nasça
em mim o sol da renovação e da paz para sempre.
Obrigado, Deus, muito obrigado!
Amém!

AO ENTRAR QUE VENHA COM DEUS... AO SAIR QUE DEUS TE ACOMPANHE…

CATEQUESE - Testemunhar Jesus na fraqueza, na doença e na morte, pede Papa

QUARTA-FEIRA, 22 DE JUNHO DE 2022, 8H30

“É bonito quando um idoso pode dizer: ‘Eu vivi a vida, esta é a minha família. Eu vivi a vida, fui um pecador, mas também fiz o bem'”, disse Francisco na Catequese desta quarta-feira, 22

Da redação, com Vatican News

Papa durante Catequese desta quarta-feira, 22/
Foto: REUTERS/Remo Casilli

Na Catequese sobre a velhice, na Audiência Geral desta quarta-feira, 22, realizada na Praça São Pedro, o Papa Francisco meditou sobre o diálogo entre Jesus ressuscitado e Pedro, na conclusão do Evangelho de João.
“É um diálogo comovente, do qual transparece todo o amor de Jesus pelos seus discípulos e também a sublime humanidade da sua relação com eles, em particular com Pedro: uma relação terna, mas não insípida, direta, forte, livre e aberta. Uma relação de homens na verdade”, disse o Pontífice.
Durante o debate de Jesus com Pedro, o Santo Padre afirmou que há duas passagens que tratam da velhice e da duração do tempo: o tempo do testemunho e o tempo da vida.
“Jesus adverte Pedro: quando você era jovem, você era autossuficiente; quando você ficar velho, já não será tão senhor de si mesmo e da tua vida”, disse o Papa, que recordou seu estado atual: andando de “cadeira de rodas”. “Mas é assim, a vida é assim: com a velhice chegam todas essas doenças e nós temos que aceitá-las como elas vêm, certo? Não temos a força dos jovens! E até o seu testemunho, diz Jesus, será acompanhado por esta debilidade”.

Seguir Jesus

Francisco destacou que é necessário ser testemunha de Jesus mesmo na fraqueza, na doença e na morte. Ele recordou então uma bela passagem de Santo Inácio de Loyola que diz: “Assim como na vida, também na morte devemos dar testemunho de discípulos de Jesus”. “O fim da vida deve ser o fim da vida de discípulos: de discípulos de Jesus que nos fala sempre de acordo com a idade que temos”.
Segundo o Pontífice, o evangelista acrescentou o seu comentário, explicando que Jesus aludia ao testemunho extremo, do martírio e da morte. “Mas podemos compreender de modo mais genérico o sentido desta advertência: o seu seguimento deverá aprender a deixar-se instruir e plasmar pela sua fragilidade, pela sua impotência, pela sua dependência dos outros, até para se vestir, para caminhar.” Mas diz Jesus: «segue-me»”.
O seguimento de Jesus sempre vai adiante, revelou o Papa, com boa saúde, sem boa saúde, com autossuficiência, sem autossuficiência física. Porém, o Santo Padre alertou que o seguimento de Jesus é importante: seguir Jesus sempre, a pé, correndo, lentamente, na cadeira de rodas, mas sempre segui-lo.

Testemunho na fraqueza

O Papa ressaltou que gosta de falar com os idosos olhando-os nos olhos. De acordo com Francisco, eles têm olhos brilhantes que falam mais do que as palavras, que dão o testemunho de uma vida. O Santo Padre ressaltou que isso é bonito e precisa ser conservado até o fim. “Seguir Jesus assim, cheios de vida”.
Com a doença, com a velhice, o Pontífice ressaltou que a dependência aumenta e os idosos não são mais autossuficientes como antes. “Isso aumenta e também a fé amadurece ali. Jesus também está ali conosco, também ali jorra aquela riqueza da fé bem vivida durante a estrada da vida”.
Francisco incentivou os fiéis a se perguntarem: “dispomos de uma espiritualidade realmente capaz de interpretar a estação – já longa e generalizada – deste tempo da nossa fraqueza confiada a outros, mais do que ao poder da nossa autonomia? Como permanecer fiéis ao seguimento vivido, ao amor prometido, à justiça procurada no tempo da nossa capacidade de iniciativa, no tempo da fragilidade da dependência, da despedida, no tempo do abandono do protagonismo da nossa vida? Não é fácil afastar-se do ser protagonista: não é fácil”.

A vida do idoso é lenta, é uma despedida alegre

Segundo o Pontífice, a vida do idoso é lenta, mas é uma despedida alegre. “Vivi a vida, conservei a minha fé. É bonito quando um idoso pode dizer: ‘Eu vivi a vida, esta é a minha família. Eu vivi a vida, fui um pecador, mas também fiz o bem’. E essa paz que vem, esta é a despedida do idoso”, frisou.
O Papa convidou a olhar e ouvir os idosos, e ajudá-los para que possam viver e expressar sua sabedoria de vida, que possam dar o que eles têm de bonito e bom. Francisco disse aos idosos para olhar os jovens sempre com um sorriso: “Eles seguirão o caminho, continuarão o que nós semeamos, e até mesmo o que não semeamos porque não tivemos coragem ou oportunidade.” Manter “sempre essa relação. Um idoso não pode ser feliz sem olhar para os jovens, e os jovens não podem seguir em frente na vida sem olhar para os idosos”, concluiu.


APÓS A CATEQUESE - Não nos esqueçamos do povo da Ucrânia, pede Papa

QUARTA-FEIRA, 15 DE JUNHO DE 2022, 14H54

Após a Catequese desta quarta-feira, 15, Francisco voltou a falar sobre a guerra no leste europeu

Da redação, com Vatican News

Foto: Daniel Ibanez – CNA

A recordação se desvanece, a dor corre o risco de esfriar-se. O Papa Francisco usa esta expressão para descrever a condição que a população ucraniana vem experimentando há quase quatro meses. Ele o fez ao final da Audiência Geral desta quarta-feira, 15, falando nas saudações aos peregrinos de língua italiana. Do Papa, mais uma vez, o convite para não esquecermos o drama da guerra:
“Por favor, não esqueçamos o povo atormentado da Ucrânia em guerra. Não nos acostumemos a viver como se a guerra fosse uma coisa distante. A nossa recordação, o nosso afeto, a nossa oração e a nossa ajuda vão sempre para este povo que tanto sofre e que está levando avante um verdadeiro martírio”.

Não se acostumar à guerra

Não nos acostumemos com a realidade da guerra. Um conceito, este, que o Papa reiterou várias vezes desde o início do conflito, destacando, por exemplo, a importância da ajuda humanitária que – disse ele em março passado – não deve ser interrompida. Também no domingo passado, Francisco, nas saudações que se seguiram à oração do Angelus, voltou seu pensamento para o conflito na Ucrânia, invocando orações por essas populações e exortando os fiéis a não se esquecerem do que está acontecendo:
“Sempre vivo em meu coração é o pensamento para o povo da Ucrânia, afligido pela guerra. O tempo que passa não esfrie nossa dor e nossa preocupação com aquelas pessoas atormentadas. Por favor, não nos acostumemos a esta trágica realidade! Tenhamo-la sempre em nossos corações. Rezemos e lutemos pela paz”.

Papa: união de jovens e idosos é esperança para o futuro da humanidade

QUARTA-FEIRA, 15 DE JUNHO DE 2022, 7H57

Na Catequese desta quarta-feira, 15, Francisco destacou que o diálogo entre jovens, crianças e avós é fundamental para a sociedade e para a Igreja

Da redação, com Vatican News

Foto: REUTERS/Yara Nardi

“O serviço alegre da fé que se aprende com gratidão”. Este foi o tema da Catequese do Papa Francisco na Audiência Geral desta quarta-feira, 15, realizada na Praça São Pedro.
Dando continuidade ao tema da velhice, o Santo Padre recordou o episódio da cura da sogra de Simão, que ainda não é chamado Pedro, na versão do Evangelho de Marcos.
“A sogra de Simão estava na cama com febre”, escreve Marcos. “Não sabemos se foi uma doença leve, mas na velhice até mesmo uma simples febre pode ser perigosa. Quando se é velho, não se controla mais o corpo. É preciso aprender a escolher o que fazer e o que não fazer. O vigor do corpo falha e nos abandona, ainda que nosso coração não pare de desejar. É preciso então aprender a purificar o desejo: ser paciente, escolher o que pedir ao corpo, à vida”, refletiu o Pontífice.

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Limitações e ajuda da comunidade

Segundo o Papa, quando o homem envelhece não pode fazer o mesmo que fazia quando era jovem. “O corpo tem outro ritmo, e devemos ouvir o corpo e aceitar os limites. Todos nós temos, não é? Eu também tenho que caminhar com uma bengala agora, certo? A doença pesa sobre os idosos de uma maneira diferente e nova em relação a quando se é jovem ou adulto. É como um golpe duro que atinge num momento já difícil”, destacou.
Para Francisco, a comunidade cristã deve tomar conta dos idosos. A visita aos idosos deve ser feita por muitos, juntos e com frequência, frisou. O Santo Padre ressaltou que ninguém deve esquecer estas três linhas do Evangelho. Especialmente hoje em dia, comentou, o número de idosos cresceu consideravelmente, também em proporção aos jovens, porque este inverno demográfico não faz filhos.
“Há muito mais idosos e poucos jovens. Devemos sentir a responsabilidade de visitar os idosos que, muitas vezes, estão sozinhos e apresentá-los ao Senhor com nossas orações. A vida é preciosa”, destacou.

Cultura do desperdício

Na sequência, o Pontífice alertou que a cultura do desperdício parece cancelar os idosos. De acordo com ele, tal prática não os mata, mas os apaga socialmente, como se fossem um fardo a ser carregado: “é melhor escondê-los”.
O Papa frisou que tal comportamento é uma traição da própria humanidade. “Isso é a pior coisa, isso é selecionar a vida de acordo com a utilidade, de acordo com a juventude e não com a vida como ela é, com a sabedoria do idoso, com os limites dos idosos”.

Idosos e sua contribuição para a sociedade

“Os idosos têm muito para nos dar: têm a sabedoria da vida. Tanto para nos ensinar: por isso devemos ensinar às crianças para que cuidem deles, para que vão aos seus avós. O diálogo entre jovens, crianças e avós é fundamental, é fundamental para a sociedade, é fundamental para a Igreja, é fundamental para a saúde da vida. Onde não há diálogo entre jovens e idosos, falta alguma coisa e cresce uma geração sem passado, ou seja, sem raízes”, disse Francisco.

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O Santo Padre recordou que a sogra de Pedro, antes que os Apóstolos entendessem, ao longo do caminho a sequela de Jesus, mostrou o caminho também a eles. O Papa também sublinhou a especial delicadeza de Jesus, que lhe “tocou a mão” e “inclinou-se delicadamente” sobre ela. Jesus “deixou claro, desde o início, sua especial sensibilidade para com os frágeis e os doentes, que o Filho de Deus certamente tinha aprendido com sua Mãe”.
Por fim, o Pontífice pediu que a sociedade deixe que os idosos, que os avós estejam próximos às crianças, aos jovens para transmitir-lhes a memória da vida, para transmitir-lhes a experiência de vida, a sabedoria da vida. “Na medida em que fazemos com que jovens e idosos se encontrem, nessa medida haverá mais esperança para o futuro de nossa sociedade”, completou.


CATEQUESE - Papa alerta para mito da eterna juventude: rugas são símbolo da vida

QUARTA-FEIRA, 8 DE JUNHO DE 2022, 7H48

Na Catequese, Papa falou do ancião Nicodemos e reforçou que a velhice tem uma beleza única

Da redação, com Vatican News

Papa Francisco na Audiência Geral desta quarta-feira, 8/
Foto: REUTERS/Guglielmo Mangiapane

O Papa Francisco se inspirou na figura do ancião Nicodemos na Catequese da Audiência Geral desta quarta-feira, 8. O Pontífice prosseguiu com o ciclo sobre a velhice.
O Santo Padre recordou que Nicodemos era um dos chefes dos Judeus. Ele estava entre as pessoas idosas mais relevantes nos Evangelhos. “No seu diálogo com o Mestre, manifesta-se o coração da Revelação de Jesus e de sua missão redentora: ‘Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho único, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna’” (Jo 3, 16).
Segundo Francisco, quando Jesus lhe disse que é preciso “nascer do Alto”, Nicodemos apresentou como objeção a velhice. Mas, à luz da palavra de Jesus em resposta a esta objeção, o Papa afirmou que descobrimos que a velhice não é um obstáculo a este novo nascimento, e sim o tempo oportuno para entendê-lo. “O ‘nascimento do Alto’, que nos permite entrar no reino de Deus, é uma nova geração no Espírito”, pontuou.

Mito da eterna juventude

Para o Pontífice, esta objeção foi muito instrutiva, pois a época e a cultura atual mostram uma tendência preocupante para considerar o nascimento de um filho como uma simples questão de produção e reprodução biológica do ser humano. De acordo com o Santo Padre, cultivam então o mito da juventude eterna como a obsessão – desesperada – da carne incorruptível.
A velhice, prosseguiu o Papa, é desprezada porque traz a prova irrefutável do despedimento deste mito, que faria todos regressarem ao ventre da mãe, para serem eternamente jovens no corpo.

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Uma coisa é o bem-estar, disse Francisco, outra coisa é a alimentação do mito, com inúmeras cirurgias e tratamentos estéticos. O Pontífice citou então uma frase da atriz Anna Magnani, que não queria que suas rugas fossem tocadas, já que havia levado uma vida inteira para tê-las.
“É isto: as rugas são um símbolo da experiência, um símbolo da vida, um símbolo da maturidade, um símbolo do caminho percorrido. Não tocá-las para se tornar jovens, mas jovens no rosto: o que interessa é toda a personalidade, o que interessa é o coração, e o coração permanece com aquela juventude do vinho bom que quanto mais envelhece, melhor fica.”

Idosos são os mensageiros da ternura

O Santo Padre sublinhou “que a vida em nossa carne mortal é uma belíssima obra inacabada, como algumas obras de arte que, apesar de incompletas, possuem um fascínio único. Porque a nossa vida aqui na terra é iniciação, e não consumação”.
“A fé, que acolhe o anúncio evangélico do reino de Deus ao qual estamos destinados, nos torna capazes de ver os sinais de esperança nesta nova vida em Deus. A velhice é a condição na qual o milagre do “nascimento do alto” pode ser assimilado intimamente e tornar-se sinal de credibilidade para a humanidade”, complementou.

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Nesta perspetiva, Francisco comentou que a velhice tem uma beleza única: “caminhamos rumo ao Eterno. Ninguém pode voltar a entrar no ventre da mãe, nem sequer no seu substituto tecnológico e consumista. Isso seria triste, mesmo que fosse possível. O velho caminha para a frente, em direção ao destino, rumo ao céu de Deus. A velhice, por conseguinte, é um tempo especial para dissolver o futuro da ilusão tecnocrática de uma sobrevivência biológica e robótica, mas sobretudo porque se abre à ternura do útero criador e gerador de Deus”.
O Papa então destacou uma palavra: a ternura dos idosos, a ternura com a qual se relacionam com os netos. Estar ternura, segundo o Pontífice, ajuda a compreender a ternura de Deus. “Deus é assim, sabe acariciar.”
“Os idosos são os mensageiros do futuro, os mensageiros da ternura, os mensageiros da sabedoria de uma vida vivida. Vamos em frente e olhemos para os idosos”, concluiu.

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Santos João Fischer e Tomás More - 22 de Junho



João Fischer era inglês, chamado por Deus à vida sacerdotal. Fez uma linda caminhada acadêmica até chegar a ser Arcebispo de Rochester.
Foi um homem de grande influência intelectual, cultural e religiosa a partir do seu testemunho. Ele não se vendia: diante do contexto das confusões da Reforma ele já havia se declarado contra. Também escreveu e defendeu a fé católica.
Henrique VIII, por causa de um envolvimento com uma amante, quis que a Igreja declarasse nulo seu casamento. Mas, ao ser analisado pelo Bispo de Rochester, viu-se que não era o caso. Mas com insistência e imposição, Henrique VIII se “auto-declarou” chefe da Igreja da Inglaterra.
Em meio às confusões religiosas e políticas, o testemunho de Fischer indicou a verdade, que nem sempre é acolhida. O Papa já havia escolhido ele para Cardeal, mas Henrique VIII o condenou à morte. E ao ser apresentado para o martírio, São João Fischer deixou claro que era pela fé da Igreja Católica e de Cristo que ele estava ali. E seu sangue foi derramado em 1535.
No mesmo ano, Tomás More, pai de família e de grande influência no meio universitário, era chanceler do rei, mas não se vendeu diante do ato de supremacia de Henrique VIII. Também foi martirizado. Era leal ao rei, mas acima de tudo a Deus. Em 1535 Tomás More foi decapitado. Em meio às confusões, o testemunho faz a diferença.
Santos João Fischer e Tomás More, rogai por nós!
Fonte: Canção Nova em 2016

Santos João Fischer e Tomás More


Em 1935, Pio XI canonizou João Fischer e Tomás More no mesmo dia. Os santos sofreram a decapitação pela coragem com que defenderam sua fé. Dois grandes exemplos de fidelidade a Jesus.
João Fischer nasceu em Beverley no ano de 1469. Chamado por Deus à vida sacerdotal, ordenou-se padre aos vinte e dois anos. Fez uma linda caminhada acadêmica até chegar a ser Arcebispo de Rochester.
Foi um homem de grande influência intelectual, cultural e religiosa a partir do seu testemunho. Ele não se vendia, e diante do contexto das confusões da Reforma, ele já havia se declarado contra. Também escreveu e defendeu a fé católica.
Henrique VIII, por causa de um envolvimento com uma amante, quis que a Igreja declarasse nulo seu casamento. Mas, ao ser analisado pelo Bispo de Rochester, viu-se que não era o caso. Mas com insistência e imposição, Henrique VIII se “autodeclarou” chefe da Igreja da Inglaterra.
Em meio às confusões religiosas e políticas, o testemunho de Fischer indicou a verdade, que nem sempre é acolhida. O Papa já o havia escolhido para Cardeal, mas Henrique VIII o condenou à morte. E ao ser apresentado para o martírio, São João Fischer deixou claro que era pela fé da Igreja Católica e de Cristo que ele estava ali. E seu sangue foi derramado em 1535.
Tomás More nasceu em 1478 em Londres. Aos quatorze anos foi estudar na Universidade de Oxford. Pai de família e de grande influência no meio universitário, era chanceler do rei, mas não se vendeu diante do ato de supremacia de Henrique VIII. Também foi martirizado. Era leal ao rei, mas acima de tudo a Deus. Em 1535, Tomás More foi decapitado. Em meio às confusões, o testemunho faz a diferença.
Santos João Fischer e Tomás More, rogai por nós!

Santos João Fischer e Tomás More


Defesa da fé e da verdade

Em 1935, Pio XI canonizou João Fischer e Tomás More no mesmo dia. Os santos são celebrados juntos: sofreram o martírio pela coragem com que defenderam a fé e são dois grandes exemplos de fidelidade a Jesus.
Opondo-se ao rei Henrique VIII, na controvérsia sobre o seu matrimônio e sobre o primado do Romano Pontífice, preferiram servir ao Rei Eterno. Defenderam os valores cristãos de indissolubilidade do matrimônio, o respeito pelo patrimônio jurídico e a liberdade da Igreja em relação ao Estado; e, assim, foram encarcerados na Torre de Londres.

São Tomás More [1478-1535]

Nascido em Chelsea, Londres, na Inglaterra, no ano de 1478, o santo foi, desde cedo, educado na fé cristã. Logo cedo, a sua inteligência brilhante o fez ser notado e ele foi enviado à Universidade de Oxford, onde com vinte e dois anos já era doutor e professor em direito.

Vida religiosa X Matrimônio

Tomás More pensou em tornar-se religioso, era um frequentador dos franciscanos e, por um período, dos cartuxos também. Porém, sentiu que não era esse o seu caminho e trilhou a vocação matrimonial, com grande entrega, presença e devoção aos seus.

Vocação cristã

Conhecido por uma personalidade muito simpática, pelo seu bom humor e por uma forte fé cristã, o santo tinha uma vocação específica nos meios da política, da literatura, do direito. Assumiu diversos cargos diplomáticos: foi juiz, conselheiro, secretário e, em tudo, sempre atuou em favor da defesa da fé cristã, principalmente no tempo da Reforma Protestante. Escreveu obras famosas, como: “O diálogo do conforto contra as tribulações”, um dos mais tradicionais e respeitados livros da literatura britânica. Outros livros famosos são “Utopia” e “Oração para o bom humor”. Um tempo depois, Tomás pediu demissão e um novo tempo iniciou em sua vida.
Tomás nunca se afastou dos pobres e necessitados, os quais visitava para melhor atender às suas reais necessidades. Sua casa sempre estava repleta de intelectuais e pessoas humildes.

São João Fischer, bispo de Rochester [1469-1535]

Nascido em Beverley, na cidade de Yorkshire, na Inglaterra, no ano de 1469. Órfão de pai ainda pequeno, aos quatorze anos era um aluno brilhante de inteligência extraordinária. Ingressou na famosa Universidade de Cambridge, onde recebeu o diploma de Teologia e foi ordenado sacerdote.

Sacerdócio e Bispado

Tornou-se confessor e capelão pessoal da condessa Margarida Beaufort, futura avó de Henrique VIII. Atuou como vice-chanceler e chanceler em obras de estudos das línguas da Bíblia, para aprofundamento nas Escrituras.
Foi eleito bispo de Rochester, com 35 anos. Distribuía esmolas com generosidade e as portas de sua casa estavam sempre abertas para os visitantes, peregrinos e necessitados. Ele levava uma vida tão austera como a de um monge. O bispo Fisher também combateu os erros da Reforma Protestante, escrevendo quatro livros, que o tornaram famoso em todo o mundo cristão.

Condenação dos santos

Em 1535, o rei Henrique VIII desejou divorciar-se de sua legítima esposa para casar-se com a cortesã Ana Bolena. O bispo João Fisher foi o primeiro a posicionar-se contra aquele escândalo. O rei Henrique VIII conseguiu que o Parlamento inglês o declarasse chefe supremo da Igreja na Inglaterra, em substituição ao Papa da Igreja Católica, com a aprovação de todos os que desejavam conservar seus altos postos no governo.
João Fisher declarou no Parlamento que: “Querer substituir o papa de Roma pelo rei da Inglaterra, como chefe de nossa religião, é como gritar um ‘morra’ à Igreja Católica”, e isto seria um erro absurdo.
Ainda estava preso quando foi nomeado cardeal pelo Papa Paulo III. Ao ser informado, o rei exclamou: “Enviaram-lhe o chapéu de cardeal, porém não poderá colocá-lo, porque eu lhe mandarei cortar a cabeça”. E assim o fez.
Da mesma forma, São Tomás Moro deixou registrada a sua irreverência àquela farsa real, por meio da declaração pública que pronunciou antes de morrer: “Sedes minhas testemunhas de que eu morro na fé e pela fé da Igreja de Roma e morro fiel servidor de Deus e do rei, mas primeiro de Deus. Rogai a Deus a fim de que ilumine o rei e o aconselhe”.
O Papa João Paulo II, no ano 2000, declarou são Tomás More Padroeiro dos Políticos.
O chanceler Tomás Moro e o bispo católico João Fisher eram as figuras mais influentes da corte. Os dois foram decapitados: o primeiro foi João, em 22 de junho de 1535, e duas semanas depois foi a vez de Tomás.

A minha oração

“Senhor, estes dois servos não tiveram medo ou receio em servir a Verdade. Conceda-me também a grande graça de defender a fé cristã em qualquer circunstância e de ser-lhe fiel até o fim. Amém!”

Santos João Fischer e Tomás More, rogai por nós!

Outros santos e beatos celebrados em 22 de junho:

- São Paulino, bispo, que recebeu o baptismo em Bordéus, renunciou ao consulado e, sendo um homem nobre e rico, se fez pobre e humilde por amor de Cristo. († 431)
- São Flávio Clemente, mártir, em Roma, que, foi condenado à morte pela fé de Cristo. († 96)
- Santo Albano, mártir, território da atual Inglaterra, que, segundo a tradição, ainda não batizado se entregou em lugar de um clérigo que tinha recolhido em sua casa e do qual recebera os ensinamentos da fé cristã, trocando com ele as vestes. Por isso, foi flagelado, atrozmente atormentado e finalmente decapitado. († c. 287)
- Os santos Júlio e Aarão, mártires, em Caerleon, na Bretanha Menor, região da atual França, que, durante a perseguição, sofreram o martírio depois de Santo Albano. († s. IV in.)
- Santo Eusébio, bispo de Samosata, que morreu mártir com a cabeça partida com uma telha atirada contra ele por uma mulher ariana. († 379)
- Comemoração de São Nicetas, bispo de Remesiana, que São Paulino de Nola louva com um eloquente poema, por ter anunciado o Evangelho aos bárbaros, transformando-os em ovelhas de Cristo conduzidas ao redil da paz. († c. 414)
- Beato Inocêncio V, papa, em Roma, que depois de ter tomado o hábito da Ordem dos Pregadores e ensinado a sagrada teologia em Paris, aceitou com relutância a sede episcopal de Lião e orientou, juntamente com São Boaventura, o Concílio Ecuménico para a unidade entre os Latinos e os Gregos separados. († 1276)

Fontes:
Martirológio Romano
- Arquisp
- Vaticannews
- Franciscanos.org

– Pesquisa e redação: Catarina Xavier – Comunidade Canção Nova

São João Fisher

São João Fisher
1469-1535

João Fisher nasceu em Beverley, na cidade de Yorkshire, na Inglaterra, no ano de 1469. Órfão de pai ainda pequeno, aos quatorze anos era o mais destacado estudante do Colégio São Miguel. Quando completou vinte anos, era professor daquele colégio. Em seguida, ingressou na famosa Universidade de Cambridge. Dois anos depois, recebeu o diploma de doutor com louvor, foi ordenado sacerdote e nomeado vice-reitor da referida universidade.
Quando a rainha Margareth, viúva pela terceira vez, decidiu deixar a corte e ingressar num mosteiro, foi ele que escolheu para ser seu diretor espiritual. Distribuiu sua fortuna entre várias instituições, destinando grande parte à Universidade de Cambridge. Na mesma ocasião, João Fisher era eleito chanceler da universidade, cargo que manteve até morrer.
Aos trinta e cinco anos, foi eleito bispo de Rochester, dedicando-se muito à função. Distribuía esmolas com generosidade e as portas de sua casa estavam sempre abertas para os visitantes, peregrinos e necessitados. Mesmo sendo bispo e chanceler da universidade, levava uma vida tão austera como a de um monge.
Apesar de todo o seu trabalho, estudava muito e escrevia livros. Seus discursos fúnebres, da morte do rei Henrique VII e da própria rainha Margareth, tornaram-se obras famosas. Quando Martinho Lutero começou a difundir sua Reforma, o bispo Fisher combateu os erros da nova doutrina, escrevendo quatro livros, que o tornaram famoso em todo o mundo cristão.
Em 1535, o rei Henrique VIII desejou divorciar-se de sua legítima esposa para casar-se com a cortesã Ana Bolena. O bispo João Fisher foi o primeiro a posicionar-se contra aquele escândalo, embora muitos outros ilustres personagens da corte declarassem, apenas para agradar o rei, que o divórcio poderia ser feito. Ele não; mesmo sabendo que seria condenado à morte, declarava a todos que: "O matrimônio católico é indissolúvel e o divórcio não será possível para um matrimônio católico que não se tenha anulado".
Entretanto o ardiloso rei Henrique VIII conseguiu que o Parlamento inglês o declarasse chefe supremo da Igreja na Inglaterra, em substituição ao papa da Igreja Católica, com a aprovação de todos os que desejavam conservar seus altos postos no governo. Porém João Fisher declarou no Parlamento que: "Querer substituir o papa de Roma pelo rei da Inglaterra, como chefe de nossa religião, é como gritar um 'morra' à Igreja Católica", e isto seria um erro absurdo.
Os inimigos o ameaçavam, com atentados e calúnias. Como não conseguiram que o bispo deixasse de declarar sua fé católica, foi preso na Torre de Londres. Tinha sessenta e seis anos, porém os muitos anos de penitências, seus alunos, e o excessivo trabalho pastoral faziam-no aparentar oitenta. Ainda estava preso quando foi nomeado cardeal pelo papa Paulo III. Ao ser informado, o rei exclamou: "Enviaram-lhe o chapéu de cardeal, porém não poderá colocá-lo, porque eu lhe mandarei cortar a cabeça". E assim o fez.
A sentença de morte foi comunicada a João Fisher, que foi executado no dia 22 de junho se 1535. Antes de ser decapitado, ele declarou à multidão presente que morria por defender a santa Igreja Católica, fundada por Jesus Cristo, e o sumo pontífice de Roma. Em seguida, os carrascos cumpriram a sentença.
Alguns dias depois, seu amigo Tomás More, brilhante figura da história da humanidade e da Igreja, também saía da Torre para morrer como ele, pela mesma causa. Em 1935 ambos foram canonizados pelo papa Pio XI, que indicou o dia 22 de junho para serem venerados.
Fonte: Paulinas em 2014

São João Fisher

NascimentoNo ano de 1469
Local nascimentoBeverley (Inglaterra)
OrdemDiocesano - Cardeal
Local vidaInglaterra
EspiritualidadeAos 14 anos já era o estudante que mais se sobressaia. Aos 20 foi nomeado professor do colégio São Miguel. Doutorou-se na famosa Universidade de Cambridge, e aos 22 anos, obteve a dispensa da falta de idade, e foi ordenado sacerdote. Pouco depois recebeu o nomeação de vice-chanceler ou vice-reitor da grande universidade. Em 1504, foi eleito nosso santo como bispo de Rochester, quando somente tinha 35 anos. E ele, como cumpria sempre com as responsabilidades que lhe confiavam, dedicou-se a este ofício com a todas as forças de sua forte personalidade. Com um entusiasmo não muito freqüente em sua época, dedicou-se a visitar todas e cada uma das paróquias para observar se cada um estava cumprindo com seu dever, e animar aos não muito entusiastas. Aos sacerdotes insistia na grave responsabilidade de cumprir com muita exatidão seus deveres sacerdotais. Ia pessoalmente visitar aos mais pobres. Dedicava, além disso, muitas horas ao estudo e a escrever livros. Fizeram-se muito famosos seus discursos fúnebres na morte do rei Henrique VII e no funeral da rainha Margarida. Mesmo sendo bispo e além disso chanceler da universidade, levava uma vida tão austera como a de um monge. Não dormia mais da seis horas. Fazia fortes penitências. Quando Lutero começou a difundir os erros dos protestantes, o bispo Fisher foi eleito para atacar tão fatais erros, e escreveu quatro livros para combater os erros dos luteranos. Em um Sínodo de Inglaterra, o bispo Fisher protestou fortemente contra a mundanismo de alguns eclesiásticos, e a vaidade, daqueles que buscavam altos postos e não a verdadeira santidade. Quando o rei Henrique VIII se dispôs divorciar de sua legítima esposa e casar-se com sua concubina Ana Bolena, o bispo João Fisher foi o primeiro a opor-se. E ainda que muitas altas personagens, por conservar a amizade do rei, declararam que esse divórcio poderia ser feito, João, ainda em perigo de perder suas responsabilidades e ser condenado à morte, declarou publicamente que o matrimônio católico é indissolúvel. O terrível rei Henrique VIII declarou-se então chefe supremo da Igreja na Inglaterra em substituição ao Sumo Pontífice, e todos os que desejavam conservar suas altos postos na governo e na Igreja, o apoiaram. Porém João Fisher declarou que isto era absolutamente errado e em pleno Parlamento exclamou: "Querer substituir ao Papa de Roma pelo rei de Inglaterra, como chefe de nossa religião é como gritar um 'morra' à Igreja Católica". As ameaças dos inimigos começaram a chegar sobre ele. Po5r duas vezes levaram-no ao presídio. Outra vez trataram de o envenenar. Inventaram sobre ele toda classe de calúnias, e como não o conseguiram intimidar, mandaram-no encerrado na Torre de Londres. Tinha então 66 anos. Estando na prisão, recebeu do sumo Pontífice a nomeação de Cardeal. O ímpio rei exclamou: "Mandaram-lhe o chapéu de Cardeal, porém não poderá colocar, porque eu lhe mandarei cortar a cabeça". E assim foi. Em 17 de junho de 1535 leram-lhe a sentença de morte. O rei Henrique VIII mandava matá-lo para não aceitar o divórcio e para não aceitar que o rei substituísse ao Papa na governo da Igreja Católica. Ao chegar ao local onde lhe iriam cortar a cabeça, o venerável ancião dirige-se à multidão e lhes diz a todos que morrem por defender à Santa Igreja Católica fundada por Jesus Cristo. Recita o "Tedeum" em ação de graças e, morre.
Local morteAlemanha
MorteNo ano de 1535, aos 66 anos de idade
Fonte informaçãoSanto nosso de cada dia, rogai por nós
OraçãoSão João Fisher, valoroso soldado de Cristo, que repreendíeis as heresias de vossa época e exortáveis aos sacerdotes a cumprir com fidelidade total a todos os deveres de consagrados, vós que preferistes dar vossa vida a aceitar os erros, nós vos louvamos por vossa vida tão santa e atitudes firmes! Pedimo-vos esse mesmo dom de exortar aos que erram , sempre com caridade, para que não venhamos a pecar por negligência diante dos erros alheios. Por Cristo Nosso Senhor. Amém
DevoçãoÀ fidelidade pela aos votos sacerdotais
PadroeiroDos que temem exortar
Outros Santos do diaPaulino de Nola (bispo); Tomás Moros, Pompiano, Galacião, Luciana e Saturnino (mártires); Nicetas, João, Liberto (bispos); Albano, Flávio, Clemente; Inocêncio V (Papa); Consórcia (virgem); Lamberto (abade).
Fonte: ASJ em 2016