quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

São Simão - 18 de fevereiro


São Simeão bispo
martirizado no século II
São Simeão bispo martirizado no século II. Simeão ou Simão, filho de Cléofas, não deve ser confundido com o apóstolo homônimo, denominado o cananeu. O santo de hoje é aquele parente de Jesus mencionado no Evangelho. Foi escolhido para suceder são Tiago Menor no bispado de Jerusalém, diocese que dirigiu durante 40 anos. Morreu de fato em 107, com 120 anos, e não de morte natural. Teve a fortuna de assistir ao cumprimento da profecia de Jesus sobre a trágica destruição de Jerusalém, no ano 70.
Em face das primeiras escaramuças motivadas pela intervenção romana na cidade rebelde, e tendo presente a advertência do Mestre, o bispo Simeão acompanhou a comunidade cristã à Pela, retornando depois à sede episcopal devastada, numa cidade onde não ficara “pedra sobre pedra”.
A difícil tarefa da reconstrução e consolidação do cristianismo em Jerusalém foi facilitada não só pelo cumprimento da profecia de Cristo — o que, após a destruição e dispersão, predispôs os judeus sobreviventes a refletir sobre a mensagem —, como também pela relativa paz que se seguiu à terrível punição de Roma.
A perseguição que Nero desencadeou golpeara somente os cristãos de Roma, acusados pelo imperador de terem incendiado a cidade. O surto persecutório de Domiciano não se estendera até os limites do império.
Tal se deu sob o governo do sábio Trajano, segundo o qual a mensagem evangélica constituiria um perigo para os destinos de Roma. Entre as vítimas dessa violenta perseguição, estava o velho bispo de Jerusalém — “o irmão de Jesus”, que teve o privilégio de com ele compartilhar o suplício da cruz.
Submetido à tortura, a fim de induzi-lo a abjurar a fé, e visto se terem revelado inúteis todos os outros tormentos, o legado consular Tibério Cláudio Ático condenou-o à crucificação, a despeito de reconhecer sua grande coragem e a serenidade com que subiu ao patíbulo.
beato Angélico (1387-1455) — chamado beato imediatamente depois de sua morte, ocorrida em Roma, no convento dominicano de Santa Maria sobre Minerva, em razão dos maravilhosos afrescos sobre temas religiosos com que adornou o convento de São Marcos, em Florença. Sua beatificação “canônica” deu-se apenas em 1984. João — era este seu nome de batismo — nasceu em Mugelo, nas adjacências de Florença, e fez-se dominicano no convento de São Marcos.
FONTE: paulinas em 2014

São Simeão (Bispo e Mártir)

O Evangelho de São Mateus descreve São Simeão como um dos parentes ou irmãos do Senhor. Seu pai era Cleófas, irmão de São José, e sua mãe, era irmã da Virgem Maria, sendo Simeão primo carnal do Senhor. Sem dúvida, o santo foi um dos irmãos de Jesus que recebeu o Espírito Santo no dia de Pentecostes.
Sendo assassinado São Tiago, o menor, pelos judeus, os apóstolos e discípulos se reuniram para escolher seu sucessor na sede de Jerusalém. Por unanimidade escolheram Simeão. No ano 66 começou na Palestina a guerra civil em conseqüência da oposição dos judeus aos romanos e parece que os cristãos de Jerusalém receberam do céu o aviso de que a cidade seria destruída e que deviam sair dela sem demora, refugiando-se com o santo na cidade de Pela.
Depois da tomada e destruição de Jerusalém, os cristãos voltaram e se estabeleceram nas ruínas, até que o imperador Adriano arrasou com os escombros, mas este fato permitiu que a Igreja florescesse grandemente e que numerosos judeus se convertessem ao cristianismo devido aos milagres feitos pelos santos. Vespaziano e Domiciano mandaram matar todos os membros descendentes de Davi, mas Simeão conseguiu escapar.
Contudo, durante a perseguição de Trajano, foi denunciado como cristão e descendente de Davi, sendo sentenciado à morte pelo governador romano Ático. Foi torturado e crucificado, suportando com fortaleza e valentia o suplício, apesar de já contar com 120 anos.
http://www.acidigital.com/santos/santo.php?n=221

São Simeão, Bispo e Mártir


Comemoração Litúrgica:  18 de fevereiro.

Também nesta dataSão Flaviano, Santo Heládio e São  Cláudio

Em S. Simeão saudamos um parente próximo de Nosso Senhor Jesus Cristo. O pai, Cleófas, era irmão de São José, e sua mãe , Maria, parenta muito chegada da SS.Virgem. Era irmã do Apóstolo São Tiago Menor, amigo muito dedicado de Nosso Senhor, testemunha ocular de sua Paixão e Ressurreição. Com os demais Apóstolos recebeu o Espírito Santo no dia de Pentecostes, e quando estes procuraram cada um o campo de sua ação evangélica, Simeão ficou em Jerusalém, com seu irmão Tiago, primeiro Bispo daquela cidade. São Tiago sucumbiu à sanha feroz dos judeus e morreu mártir. São Simeão, por ordem do Conselho dos Apóstolos, continuou a obra do irmão, sucedendo-lhe como Bispo de Jerusalém. Com um zelo verdadeiramente apostólico, pregou a doutrina de Cristo a judeus e pagãos, e pelo exemplo edificou a jovem Igreja jerusalemitana. Sob seu governo cumpriu-se a terrível profecia de Nosso Senhor sobre Jerusalém. Os judeus, em vez de ouvir os conselhos dos Apóstolos, correram atrás de falsos profetas e levantaram-se contra os romanos, o que foi sua perdição. Antes, porém, do imperador Vespasiano cercar e atacar a cidade, os cristãos, por um aviso que receberam do céu, tiveram tempo de providenciar o seu êxodo. Simeão, obedecendo à voz de Deus, retirou-se para a cidade de Pela, onde, com toda a calma, pode dedicar- se ao múnus apostólico, enquanto em Jerusalém não ficou pedra sobre pedra. Mais de um milhão de homens morreram de fome, de miséria, vitimados por doenças, ou crucificados pelos romanos; cem mil judeus foram levados à escravidão. Tendo terminado o terrível castigo, com que Deus profligou a cidade deicida, os cristãos voltaram, e por entre os escombros e ruínas construíram casas e continuaram a viver em paz, servindo a Deus Nosso Senhor. Muitos judeus, vendo os grandes milagres que o Apóstolo fazia, converteram-se ao cristianismo. O demônio, inimigo de todo o bem, observou com maus olhos o progresso da religião de Cristo na Capital da Judéia. Não lhe sendo possível causar maiores males, semeou zizânia que medrou produzindo várias heresias, que S. Simeão pode logo abafar.
Trajano era imperador de Roma. Na perseguição que decretou contra os cristãos, visou principalmente evitar, que a família e os descendentes daquela estirpe pudessem conceber a idéia de restaurar o reino davídico ou de proclamar um novo Messias, e levar os judeus a uma grande rebelião. Foi bastante esta preocupação do monarca, para os judeus e herejes de Jerusalém lhe denunciarem o nome de Simeão, que realmente era da família de Davi.
Simeão, ancião de 120 anos, recebeu ordem de prisão e intimação de prestar homenagem aos deuses. “Nunca, nunca – foi à resposta do venerável Apóstolo – nunca jamais farei tal coisa, negando e traindo assim meu Mestre e Senhor. Teus deuses têm sido entes infames e ímpios; Jesus Cristo, porém, é Deus verdadeiro”. – No meio da cruel flagelação, a que o desumano governador o sujeitou, Simeão louvou e bendisse o nome de Deus e o de Jesus Cristo. Vendo que nada conseguia, o governador condenou-o à morte da cruz. Honra maior não lhe podia ser dispensada, e por isso Simeão, ouvindo esta sentença, exultou de alegria. Ele próprio se estendeu sobre o instrumento do martírio e ofereceu aos algozes as mãos e os pés. Do alto da cruz ainda confessou o nome do divino Mestre, rezou pelos inimigos e entregou o espírito a Deus.
Reflexões:
Em testemunho da fé São Simeão foi crucificado. Não é este martírio que Deus te exige; mas muita ocasião se te apresenta de crucificar tua carne; e esta crucificação é necessária para tua salvação. Aqueles que pertencem a Cristo, diz São Paulo, crucificaram a carne com seus apetites. (Gal. 5, 24 ). Segundo Santo Anselmo, a crucificação da carne consiste na prática do jejum e de outras mortificações corporais. Santo Agostinho chama crucificação da carne a guerra contínua contra as más inclinações e paixões. Os Santos Padres vêm na crucificação da carne mortificação exterior dos sentidos, que não devem ter demasiada liberdade para não ofender a Deus. Se queres, pois, crucificar o corpo, observa os dias de jejum e abstinência, embora te custe um pouco. Fecha o ouvido a conversas inconvenientes, inúteis e maldizentes. Guarda a língua de palavras que ofendem a Deus. Não profanes a boca com beijos ilícitos. Afasta a mão de toda impureza, e não a estendas para bem injusto. Não permitas aos pés que te levem a lugares que importam perigo para a alma. Resista aos ímpetos da ira, da vaidade, da ambição, e domine as más inclinações. Desta maneira, crucificando a carne, serás crucificado com Cristo, e pertencerás ao teu Senhor e Deus.
S. Simeão morreu na idade de 120 anos e teve morte gloriosa. Que idade alcançarás? Ninguém o sabe. Como será tua morte? Santo Agostinho responde a esta pergunta: “Não pode ter morte má, quem viveu piedosamente”. Não será provável alcançares a idade de São Simeão; tua esperança, entretanto, é chegar a um bom número de anos. Quais são as razões, que justificam essa esperança? A mocidade? O vigor e a saúde? Muitos há que morreram, quando pareciam ter força e saúde para cem anos. O rico do Evangelho também embalava a doce esperança de viver muito e a morte colheu-o inesperada e prematuramente. Não contes com o futuro, como uma coisa garantida, e toma em consideração as palavras da Imitação de Cristo: “Louco, porque contas com vida longa, não tendo seguro nenhum dia? Quantos que, pensando viver muito, se viram enganados e morreram imprevistamente? Faze agora o que está ao teu alcance, pois não sabes quando a morte te chamará”.
http://www.paginaoriente.com/santosdaigreja/fev/simeao1802.htm

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