domingo, 30 de janeiro de 2022

BOM DIA! BOA TARDE! BOA NOITE! Oração da noite, Oração da manhã e Oração do entardecer - Deus te abençoe!



Oração da Noite

Boa noite Pai.
Termina o dia e a ti entrego meu cansaço.
Obrigado por tudo e… perdão!!
Obrigado pela esperança que hoje animou meus passos, pela alegria que vi no rosto das crianças;
Obrigado pelo exemplo que recebi daquele meu irmão;
Obrigado também por isso que me fez sofrer…
Obrigado porque naquele momento de desânimo lembrei que tu és meu Pai; Obrigado pela luz, pela noite, pela brisa, pela comida, pelo meu desejo de superação…
Obrigado, Pai, porque me deste uma Mãe!
Perdão, também, Senhor!
Perdão por meu rosto carrancudo; Perdão porque não me lembrei que não sou filho único, mas irmão de muitos; Perdão, Pai, pela falta de colaboração e serviço e porque não evitei aquela lágrima, aquele desgosto; Perdão por ter guardado para mim tua mensagem de amor;
Perdão por não ter sabido hoje entregar-me e dizer: “sim”, como Maria.
Perdão por aqueles que deviam pedir-te perdão e não se decidem.
Perdoa-me, Pai, e abençoa os meus propósitos para o dia de amanhã, que ao despertar, me invada novo entusiasmo; que o dia de amanhã seja um ininterrupto “sim” vivido conscientemente.
Amém!!!

Oração da manhã

Bom-dia, Senhor Deus e Pai!
A ti, a nossa gratidão pela vida que desperta, pelo calor que
cria vida, pela luz que abre nossos olhos.
Nós te agradecemos por tudo que forma nossa vida, pela terra, pela água, pelo ar, pelas pessoas. Inspira-nos com teu Espírito Santo os pensamentos que vamos alimentar,as palavras que vamos dizer, os gestos que vamos dirigir,a comunicação que vamos realizar.
Abençoa as pessoas que nós encontramos, os alimentos que vamos ingerir.
Abençoa os passos que nós dermos, o trabalho que devemos fazer.
Abençoa, Senhor, as decisões que vamos tomar, a esperança que vamos promover,a paz que vamos semear,a fé que vamos viver, o amor que vamos partilhar.
Ajuda-nos, Senhor, a não fugir diante das dificuldades, mas a abraçar amor as pequenas cruzes deste dia.
Queremos estar contigo, Senhor, no início, durante e no fim deste dia.
Amém.

Oração do entardecer

Ó Deus!
Cai à tarde, a noite se aproxima.
Há neste instante, um chamado à elevação, à paz, à reflexão.
O dia passa e carregam os meus cuidados.
Quem fez, fez.
Também a minha existência material é um dia que se passa,
uma plantação que se faz, um caminho para algo superior.
Como fizeste a manhã, à tarde e a noite, com seus encantos,
fizeste também a mim, com os meus significados, meus resultados.
Aproxima de mim, Pai, a Tua paz para que usufrua desta
hora e tome seguras decisões para amanhã.
Que se ponha o sol no horizonte, mas que nasça
em mim o sol da renovação e da paz para sempre.
Obrigado, Deus, muito obrigado!
Amém!

AO ENTRAR QUE VENHA COM DEUS... AO SAIR QUE DEUS TE ACOMPANHE…

São João Bosco - 31 de Janeiro




Nasceu perto de Turim, na Itália, em 1815. Muito cedo conheceu o que significava a palavra sofrimento, pois perdeu o pai tendo apenas dois anos. Sofreu incompreensões por causa de um irmão muito violento que teve. Dom Bosco quis ser sacerdote, mas sua mãe o alertava: "Se você quer ser padre para ser rico, eu não vou visitá-lo, porque nasci na pobreza e quero morrer nela".
Logo, Dom Bosco foi crescendo diante do testemunho de sua mãe Margarida, uma mulher de oração e discernimento. Ele teve que sair muito cedo de casa, mas aquele seu desejo de ser padre o acompanhou. Com 26 anos de idade, ele recebeu a graça da ordenação sacerdotal. Um homem carismático, Dom Bosco sofreu. Desde cedo, ele foi visitado por sonhos proféticos que só vieram a se realizar ao longo dos anos. Um homem sensível, de caridade com os jovens, se fez tudo para todos. Dom Bosco foi ao encontro da necessidade e da realidade daqueles jovens que não tinham onde viver, necessitavam de uma nova evangelização, de acolhimento. Um sacerdote corajoso, mas muito incompreendido. Foi chamado de louco por muitos devido à sua ousadia e à sua docilidade ao Divino Espírito Santo.

.:Dom Bosco: o santo que gastou sua vida por uma juventude santa

Dom Bosco difundiu amplamente os chamados "Oratórios". Catequeses e orientações profissionais foram surgindo para os jovens a partir de então. Enfim, Dom Bosco era um homem voltado para o céu e, por isso, enraizado com o sofrimento humano, especialmente, dos jovens. Grande devoto da Santíssima Virgem Auxiliadora, foi um homem de trabalho e oração. Exemplo para os jovens, foi pai e mestre, como encontramos citado na liturgia de hoje. São João Bosco foi modelo, mas também soube observar tantos outros exemplos. Fundou a Congregação dos Salesianos dedicada à proteção de São Francisco de Sales, que foi o santo da mansidão. Isso que Dom Bosco foi também para aqueles jovens e para muitos, inclusive aqueles que não o compreendiam.
Para a Canção Nova, para a Igreja e para todos nós, é um grande intercessor, porque viveu a intimidade com Nosso Senhor. Homem orante, de um trabalho santificado, em tudo viveu a inspiração de Deus. Deixou uma grande família, um grande exemplo de como viver na graça, fiel a Nosso Senhor Jesus Cristo.
Em 31 de janeiro de 1888, tendo se desgastado por amor a Deus e pela salvação das almas, ele partiu. Mas está conosco no seu testemunho e na sua intercessão.
São João Bosco, rogai por nós!

Conheça 10 fatos sobre a vida de São João Bosco. Assista ao vídeo!


Fonte: Canção Nova em 2021

São João Bosco


Nasceu perto de Turim, na Itália, em 16 de agosto de 1815. Muito cedo conheceu o que significava a palavra sofrimento, pois perdeu seu pai tendo apenas 2 anos. Sofreu incompreensões por causa de um irmão muito violento que teve. Dom Bosco quis ser sacerdote, mas sua mãe o alertava: “Se você quer ser padre para ser rico, eu não vou visitá-lo, porque nasci na pobreza e quero morrer nela”.
Logo, Dom Bosco foi crescendo diante do testemunho de sua mãe Margarida, uma mulher de oração e discernimento. Ele teve de sair muito cedo de casa, mas aquele seu desejo de ser padre o acompanhou. Entrou para o seminário em 1835 e, em junho de 1841, aos 26 anos de idade, ele recebeu a graça da ordenação sacerdotal. Um homem carismático, Dom Bosco sofreu. Desde cedo, ele foi visitado por sonhos proféticos que só vieram a se realizar ao longo dos anos. Um homem sensível, de caridade com os jovens, que se fez tudo para todos. Dom Bosco foi ao encontro da necessidade e da realidade daqueles jovens que não tinham onde viver e necessitavam de uma nova evangelização, de acolhimento. Um sacerdote corajoso, mas muito incompreendido. Foi chamado de louco por muitos, devido à sua ousadia e à sua docilidade ao Divino Espírito Santo.
Dom Bosco, criador dos oratórios, e, por meio desses, as catequeses e orientações profissionais foram surgindo para os jovens. Enfim, Dom Bosco era um homem voltado para o céu e, por isso, enraizado com o sofrimento humano, especialmente dos jovens. Grande devoto da Santíssima Virgem Auxiliadora, foi um homem de trabalho e oração. Exemplo para os jovens, foi pai e mestre, como encontramos citado na liturgia de hoje. São João Bosco foi modelo, mas também soube observar tantos outros exemplos. Em 1859, tendo o auxílio de Papa Pio IX, fundou a Congregação dos Salesianos dedicada à proteção de São Francisco de Sales, que foi o santo da mansidão. Isso Dom Bosco foi também para aqueles jovens e para muitos, inclusive aqueles que não o compreendiam.
Para a Canção Nova, para a Igreja e para todos nós, ele é um grande intercessor, porque viveu a intimidade com Nosso Senhor. Homem orante, de um trabalho santificado, em tudo viveu a inspiração de Deus. Deixou uma grande família, um grande exemplo de como viver na graça, fiel ao Nosso Senhor Jesus Cristo.
Em 31 de janeiro de 1888, tendo se desgastado por amor a Deus e pela salvação das almas, ele partiu, mas está conosco no seu testemunho e na sua intercessão. Foi beatificado por Pio XI em 2 de junho de 1929 e canonizado pelo mesmo em 1 de abril de 1934. Por ocasião do centenário de sua morte, São João Paulo II, o declarou “pai e mestre da juventude”.
São João Bosco, rogai por nós!

Oração a São João Bosco:
Oh, Dom Bosco Santo, que com tão grande amor e zelo, cultivastes às múltiplas formas de ação católica que hoje florescem na Igreja, concedei a suas associações o maior progresso e desenvolvimento. Redobrai, em todos os corações, a devoção à Santíssima Eucaristia e a Maria Auxiliadora dos cristãos.
Acrescentai neles o amor ao Papa, o zelo pela propagação da fé, um solícito esmero pela educação da juventude e grandes entusiasmos para suscitar novas vocações sacerdotais, religiosas e missionárias. Fazei que, em cada uma das nações, fomente-se e inicie a guerra contra a blasfêmia, o mal falar e a imprensa ímpia; fazendo surgir em todas as partes novos cooperadores para as diversas formas de apostolado recomendadas pelo Vigário de Cristo.
Infundi em todos os corações católicos a chama de vosso zelo, para que, vivendo em caridade difusiva, possam, ao fim de suas vidas, recolher o fruto das muitas obras boas praticadas durante ela.

Rezar um Pai-Nosso, Deus te salve e Glória.

Referências:

São João Bosco

Santo João Bosco
1815-1888

Fundou a Congregação dos
Padres Salesianos e o Instituto
das Filhas de Maria Auxiliadora e
os Cooperadores Salesianos

João Melquior Bosco, nasceu no dia 16 de agosto de 1815, numa família católica de humildes camponeses em Castelnuovo d'Asti, no norte da Itália, perto de Turim. Órfão de pai aos dois de idade, cresceu cercado do carinho da mãe, Margarida, e amparo dos irmãos. Recebeu uma sólida formação humana e religiosa, mas a instrução básica ficou prejudicada, pois a família precisava de sua ajuda na lida do campo.
Aos nove anos, teve um sonho que marcou a sua vida. Nossa Senhora o conduzia junto a um grupo de rapazes desordeiros que o destratava. João queria reagir, mas a Senhora lhe disse: "Não com pancadas e sim com amor. Torna-te forte, humilde e robusto. À seu tempo tudo compreenderás". Nesta ocasião decidiu dedicar sua vida a Cristo e a Mãe Maria; quis se tornar padre. Com sacrifício, ajudado pelos vizinhos e orientado pela família, entrou no seminário salesiano de Chieri, daquela diocese.
Inteligente e dedicado, João trabalhou como aprendiz de alfaiate, ferreiro, garçom, tipógrafo e assim, pôde se ordenar sacerdote, em 1841. Em meio à revolução industrial, aconselhado pelo seu diretor espiritual, padre Cafasso, desistiu de ser missionário na Índia. Ficou em Turim, dando início ao seu apostolado da educação de crianças e jovens carentes. Este "produto da era da industrialização", se tornou a matéria prima de sua Obra e vida.
Neste mesmo ano, criou o Oratório de Dom Bosco, onde os jovens recebiam instrução, formação religiosa, alimentação, tendo apoio e acompanhamento até a colocação em um emprego digno. Depois, sentiu necessidade de recolher os meninos em internatos-escola, em seguida implantou em toda a Obra as escolas profissionais, com as oficinas de alfaiate, encadernação, marcenaria, tipografia e mecânica, repostas às necessidades da época. Para mestres das oficinas, inventou um novo tipo de religioso: o coadjutor salesiano.
Em 1859, ele reuniu esse primeiro grupo de jovens educadores no Oratório, fundando a Congregação dos Salesianos. Nos anos seguintes, Dom Bosco criou o Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora e os Cooperadores Salesianos. Construiu, em Turim, a basílica de Nossa Senhora Auxiliadora, e fundou sessenta casas salesianas em seis países. Abriu as missões na América Latina. Publicou as Leituras Católicas para o povo mais simples.
Dom Bosco agia rápido, acompanhou a ação do seu tempo e viveu o modo de educar, que passou à humanidade como referência de ensino chamando-o de "Sistema Preventivo de Formação". Não esqueceu do seu sonho de menino, mas, sobretudo compreendeu a missão que lhe investiu Nossa Senhora. Quando lhe recordavam tudo o que fizera, respondia com um sorriso sereno: "Eu não fiz nada. Foi Nossa Senhora quem tudo fez".
Morreu no dia 31 de janeiro de 1888. Foi beatificado em 1929 e canonizado por Pio XI em 1934. São João Bosco, foi proclamado "modelo por excelência" para sacerdotes e educadores. Ecumênico, era amigo de todos os povos, estimado em todas as religiões, amado por pobres e ricos; escreveu: "Reprovemos os erros, mas respeitemos as pessoas" e se fez , ele próprio, o exemplo perfeito desta máxima.
Fonte: Paulinas em 2014

São João Bosco, Fundador dos Salesianos

Aos dezesseis anos, entrou para o seminário de Chieri e era tão pobre, que tinha de mendigar para juntar o dinheiro e as roupas necessárias. Depois de ter recebido o diaconato, João Bosco passou para o seminário maior de Turim e lá começou com a aprovação de seus superiores, a reunir todos os domingos um grupo de meninos abandonados da cidade em uma espécie de escola e lugar de recreio ao qual chamou "Oratório Festivo".
O primeiro lugar que João Bosco ocupou foi o de capelão auxiliar em uma casa de abrigo para meninas, fundado pela marquesa di Barola.
Tempos depois, acabou uma escola noturna, e como o oratório estava cheio, abriu outros dois centros em outros tantos bairros de Turim. Na mesma época, começou a dar alojamento aos meninos abandonados. Em pouco tempo, havia já quarenta meninos, a maioria aprendizes, que viviam com Dom Bosco e sua mãe no bairro de Valdocco. Deu-se logo conta de que todo o bem que fazia por seus meninos, se perdia com as más influências do exterior, e decidiu construir suas próprias oficinas de aprendizes. As duas primeiras foram inauguradas em 1853. Em 1856, havia já 150 internos, quatro oficinas, uma imprensa, quatro salas de latim e dez sacerdotes. Os externos eram 500. Em dezembro de 1859, Dom Bosco e seus 22 companheiros decidiram finalmente organizar a congregação, cujas regras tinham sido aprovadas por Pio IX. Mas a aprovação definitiva não chegou senão 15 anos depois. A ordem cresceu rapidamente: em 1863 havia 39 salesianos, à morte do fundador eram já 768. O seguinte passo de Dom Bosco foi a fundação de uma congregação feminina. A congregação foi inaugurada em 1872, com a toma de hábito de 27 jovens às quais o santo chamou Filhas de Nossa Senhora, Auxílio dos Cristãos.
Dom Bosco realizou um de seus sonhos ao enviar seus primeiros missionários à Patagônia. Pouco a pouco os salesianos se espalharam por toda a América do Sul. Tinham 36 casas no Novo Mundo e 38 na Europa.
As instituições salesianas na atualidade compreendem escolas primárias e secundárias, seminários, escolas para adultos, escolas técnicas e de agricultura, oficinas de imprensa e livraria, hospitais, etc. sem esquecer as missões e o trabalho pastoral.
Dom Bosco morreu em 31 de janeiro de 1888. Sua canonização ocorreu em 1934.
http://www.acidigital.com/santos/santo.php?n=203

São João Bosco, Fundador



Fundador da Pia Sociedade São Francisco de Sales
(Salesianos de Dom Bosco -  SDB)

Comemoração litúrgica: 31 de janeiro.

Também nesta data: Santa Luísa Albertoni e Santa Marcela

S. João Bosco nasceu em Castelnuovo d'Asti, Piemonte, Itália, a 16 de Agosto de 1815, numa família de camponeses pobres. Desde pequeno sentiu-se chamado a dedicar a sua vida aos jovens, mas para realizar o seu sonho teve de vencer numerosas dificuldades e sujeitar-se a grandes privações e sacrifícios. Ordenado sacerdote em 1841, gastou todas as energias da sua natureza e todo o arrojo do seu zelo incansável na criação de obras educativas para a juventude abandonada, na defesa da fé ameaçada das classes populares, e na atividade missionária de evangelização de terras longínquas.
A 5 de Agosto de 1872, São João Bosco, com outra Santa, Maria Domingas Mazzarello, fundou as Filhas de Maria Auxiliadora (F.M.A) para a educação e promoção das jovens.  Anos depois, fundou os "Salesianos Externos", os "Cooperadores Salesianos". São leigos que desejam partilhar os mesmos anseios educativos para o bem da juventude pobre.
Desta espiritualidade salesiana, desabrochou um amplo movimento salesiano: um instituto de leigas consagradas (as "voluntárias de Dom Bosco"); muitas Congregações que aderem a este estilo de vida e tantos "amigos de Dom Bosco", que afetiva e operativamente se relacionam com este "mundo salesiano". Com sentimento de humilde gratidão, cremos que esta família não nasceu apenas de projeto humano mas por iniciativa de Deus.
Recebem o nome de "Salesianos" as pessoas que pertencem à Família Salesiana de São João Bosco. A Família Salesiana foi fundada por São João Boscopara a educação e promoção da juventude mais pobre e a classe popular. A 3 de Abril de 1874 a Igreja aprovou a Congregação Salesiana formada por Sacerdotes e Irmãos que se propõem serem "sinais e portadores do amor de Deus aos jovens, especialmente aos mais pobres". O fundador deu a esta Congregação Religiosa o nome de "Sociedade de S. Francisco de Sales" porque a espiritualidade deste santo devia inspirar um estilo educativo que denominou "Sistema Preventivo". Para distinguir esta Congregação de outros institutos inspirados também em S. Francisco de Sales, mas não fundados por S. João Bosco, os membros deste Instituto recebem a sigla de S.D.B. (Salesianos de Dom Bosco).

DECRETO PONTIFÍCIO (Por ocasião da canonização de Dom Bosco)

No decorrer do século XIX, quando por toda a  parte, chegavam à maturação os venenosos frutos de destruição da sociedade cristã, cujos germes haviam sido tão largamente disseminados pelo século anterior,  a Igreja,  principalmente na Itália, viu-se à mercê de muitas procelas contra si levantadas, nesses tristes tempos, pela maldade dos homens.  Contemporaneamente, porém, a  misericórdia divina enviou, para auxílio de  sua Igreja,  válidos campeões,  para que evitassem a ruína e  conservassem entre o nosso povo a  mais preciosa das heranças  recebidas dos Apóstolos – a fé genuína de Cristo.
De fato, no meio  das  dificuldades  daqueles  tempos, surgiram entre nós, homens de ilibadíssima santidade e, mercê de sua prodigiosa atividade, nenhum assalto dos  inimigos, logrou desmantelar as muralhas de Israel.
Sobressai entre os demais, por elevação  e espírito de grandeza de obras, o Bem-Aventurado João Bosco que, no tristíssimo evoluir dos tempos se constituiu, durante o século passado, qual marco miliário apontando aos povos o caminho da  salvação.  Porquanto,  “Deus o suscitou para justiça”, segundo a expressão de Isaías, e “dirigiu todos os seus passos”.  E, na verdade,   o Bem-aventurado João Bosco, por virtude do Espírito Santo, resplandeceu diante de nós como modelo de sacerdote feito segundo o coração de Deus, como educador inigualável da juventude, como  fundador de novas famílias religiosas e  como propagador da fé.
De humilde condição, nasceu João Bosco numa  casa campestre, perto de “Castelnuovo d’Asti”, de  Francisco   e  Margarida Occhiena, pobres mas virtuosos cristãos, aos 16 de agosto de  1815.  Tendo perdido o pai na tenra idade de  dois anos, cresceu na piedade sob a  sábia e  santa guia materna. Desde menino, resplandeceu nele uma índole excelente, a que andavam unidas  grande agudeza de  engenho e tenacidade de  memória, aprendendo num instante quanto lhe era ensinado pelos  mestres, primando sempre, sem contestação, nas classes, pela rapidez no aprender e  facilidade de  intuição.
Depois de  alguns anos de áspera e  laboriosa  pobreza, que lhe rebusteceu a fibra, preparando-o para as mais árduas  provas,  com o consentimento da mãe e recomendação do bem-aventurado José Cafasso (*), entrou para o seminário de Chieri, onde,  por espaço de seis  anos, se dedicou com ótimo aproveitamento, aos estudos.   Recebeu, finalmente, a ordenação sacerdotal, em Turim, aos  05 de junho de  1841. Poucos  meses após, admitido ao Colégio Eclesiástico de  São Francisco de Assis, sob a direção do bem-aventurado José Cafasso, exercitou com grande vantagem  das almas, o ministério sacerdoral nos hospitais,  nos cárceres, no confessionário e  na pregação da palavra de  Deus.
Formado assim neste exercício prático do  sagrado ministério, sentiu acender-se,  mais viva do que nunca em seu espírito,  a peculiar vocação alimentada por inspiração divina desde  sua adolescência, qual a  de  atender e dirigir para o bom caminho a  juventude, particularmente a  abandonada.  Sua perspicácia havia já intuído, de quanta utilidade devesse ser este meio para preservar a sociedade da  ruína a  que estava ameaçada e, para a atuação de tal desígnio, dirigiu os esforços de seu nobre coração com tão felizes resultados que, entre os educadores cristãos contemporâneos, figura ele  indubitavelmente,  em primeiro lugar.
O próprio nome “Oratório”, dado à sua instituição,  faz-nos ver  sobre quão firme base tenha construído todo o edifício, isto é,  sobre a doutrina e piedade cristã, sem a  que baldada se  torna, qualquer tentativa de  arrancar às paixões viciosas o coração dos jovens e endereça-lo para ideais  mais nobres.  Nisto, porém,  usava ele tanta doçura que os jovens quase que, espontaneamente, sorviam e amavam a  piedade, não já constrangidos, mas por verdadeira convicção, e uma vez  ganho seu afeto, levá-los-ia sem dificuldade  para o bem.
A fim de perpetuar a  existência de sua obra e  prover assim mais eficazmente a  educação juvenil, animado pelo Bem-aventurado José Cafasso e pelo Papa Pio IX, de santa memória,  fundou a “Pia Sociedade de  São Francisco de Sales” e, algum tempo depois, o “Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora”.
Hoje as  duas famílias formam  um conjunto de  quase  vinte mil membros,  espalhados por todo o mundo em cerca de  mil e quinhentas Casas.  Milhares e milhares de  crianças de ambos os sexos recebem sua formação literária e profissional.  Seus  Filhos e  Filhas também  se encarregam , generosamente,  da assistência aos  enfermos e aos leprosos e, alguns deles, contraindo este terrível morbo, sucumbiram vítimas de sua caridade.  Dignos  filhos de tão grande Pai!
Nem deve  passar desapercebida a  instituição dos  Cooperadores, isto é,  uma associação de fiéis, em sua maioria  leigos que, animados do mesmo espírito da  Sociedade  Salesiana e  como essa  dispostos a  qualquer obra de caridade,  tem por escopo prestar, segundo as circunstâncias, válido auxílio aos párocos, aos bispos e ao mesmo Sumo  Pontífice.  Primeiro e  notável  ensaio de  “”Ação católica!”
A Associação  foi aprovada por Pio IX e, em vida ainda do bem-aventurado Jão Bosco,  alcançou  a  cifra de oitenta  mil sócios.
Mas, o zelo das almas que lhe ardia no peito,  não se limitou tão somente ao  círculo das  nações católicas;  alargando o  horizonte de sua caridade, enviou os missionários de  sua família religiosa à conquista dos gentios  para Cristo.
Aos primeiros que,  chefiados por João Cagliero, de santa e gloriosa  memória, se dedicaram  à evangelização das extremas terras da  América  Meridional, surgiram muitos e  muitos  outros  salesianos que espalhados agora aqui e ali pelo mundo,  levam intrepidamente o cristianismo aos povos infiéis.
Quantas e quão grandes coisas  tenha ele  feito e  padecido pela  Igreja e  pela tutela dos direitos do romano Pontífice, seria difícil dizer-se.  Pode-se  aplicar, portanto, ao bem-aventurado João Bosco, as palavras que temos de Salomão:  Deus lhe deu sapiência e prudência  extremamente grande,  e magnitude imensurável como a areia  que está na praia do mar.  (3 Re,  4, 29).   Deu-lhe Deus sapiência,  pois que, renunciando a  todas as coisas terrenas, aspirou unicamente promover a  glória de Deus e a  salvação das almas. Era seu mote:  “Dai-me as  almas e ficai-vos com o resto”.
Cultivou em grau supremo a  humildade;  tornou-se insigne no espírito de oração, tendo a mente sempre unida a Deus,  se  bem que parecesse continuamente distraída por uma multidão de afazeres.
Nutria  extraordinária devoção para com Maria Santíssima Auxiliadora,  e  experimentou inefável alegria quando pode  edificar em sua honra, na cidade de Turim,  o célebre templo, do alto de  cuja cúpula campeia a  Virgem Auxiliadora, Mãe e  Rainha, sobre toda a casa de Valdoco.
Morreu  santamente no Senhor, em Turim,  aos  31 de janeiro de  1888.  Crescendo, dia a dia,  sua fama de santidade, foram, pela Autoridade Ordinária, instaurados os processos;  a causa da beatificação foi introduzida por Pio X, de santa memória, em 1907.  A Beatificação foi depois solenemente celebrada na Basílica Vaticana, com regozijo de  toda a Igreja, no dia 2 de junho de 1929.
Reencetada a  Causa no ano seguinte, foram feitos os processos sobre duas curas que pareciam devessem ser atribuídas a  milagre divino. Pelo decreto de 19 de novembro deste ano,  foram aprovados os dois milagres operados por Deus e  atribuídos à intercessão do Bem-aventurado.
Desfeita a última dúvida, isto é,  se  em vista da aprovação dos  dois  milagres, depois que a Santa Sé concedera culto público ao Bem-aventurado,  se poderia  proceder com segurança à sua solene  Canonização.  Esta dúvida  foi proposta ao Eminentíssimo Cardeal Alexandre Verde, Ponente ou Relator da Causa, na Congregação geral da S.C. dos Ritos, realizada em presença do Santo Padre no dia 28 de novembro. Todos os eminentíssimos Cardeais presentes, Oficiais, Prelados e  Padres Consultores deram parecer unânime e  afirmativo, parecer que o Santo Padre jubilosamente aceitou, deferindo, todavia, o seu juízo para o dia 3 de dezembro, primeiro domingo do advento. Portanto, o Santo Padre, em 3 de dezembro de  1933, dia também consagrado a São Francisco Xavier,  padroeiro da Obra da Propagação da fé, fez a solene  declaração neste sentido.  A canonização teve lugar a 1 de abril de  1934, no dia da Ressurreição, último Ano Santo da Redenção,  na presença de toda a  Corte Pontifical, no meio de um esplendor extraordinário,  diante de perto de  300.000 pessoas.
(*) São José Cafasso – canonizado em 1947 pelo Papa Pio XII. (Consta no texto como “bem-aventurado” porque o decreto pontifício é anterior à  sua canonização.)
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Corpo Incorrupto
Seu corpo permanece incorrupto na Basílica Maria Auxiliadora de Turim, Itália. (Fonte da incorrupção: http://sanjuanbosco33135.tripod.com/id31.html)
Reflexões:
São João Bosco é uma das figuras mais eminentes, entre os santos dos nossos  dias.  O bem que fez à família de  Cristo na terra e  com isto às almas, é extraordinário.  A nota caracterítica em sua vida e em sua obra, é o zelo pelas almas.   Outro interesse  não conhecia, a não ser este:  Ganhar almas para o céu.   Este zelo o fazia exclamar:  “Dai-me almas,  Senhor,  com todo o mais podereis ficar”.
No trabalho pela salvação das almas, se esquece de si próprio, sacrifica comodidade, conforto e  saúde.  É incansável.  Dia e noite está ocupado com a realização de seu ideal:  Implantar nos corações dos jovens o amor a  Cristo e à Mãe Santíssima.  Seu apostolado, abençoado e  acompanhado pela mãe,  é grandioso e  universal.  Não há ramo de  ação  católica que a obra de São João Bosco não abranja:  Ensino, doutrina, arte, caridade e  imprensa.  Assim, este  grande santo apresenta a personificação mais completa de Nosso  Senhor  em nossos dias.  Sua vida ativa e contemplativa é a vida de  Jesus Cristo em perfeita imitação.
Demos graças a Deus por ter dado este grande apóstolo à Igreja Católica e  peçamos-lhe a graça de, por intercessão de  seu santo servo,  crescermos cada vez mais no amor a Jesus Cristo, a  sua Santa Igreja  e aumente-nos de  dia para dia o zelo apostólico pela salvação das almas.  Zelo pela salvação das almas não é virtude que  somente aos sacerdotes deve  pertencer.  O mandamento da caridade se  dirige a todos,  e  a petição “venha a nós ,o Vosso reino”, do Pai-Nosso,  fala-nos do dever que temos de trabalhar pela solidificação e propagação do Reino de Deus  sobre a terra.  Os pais devem zelar pela santificação dos seus filhos;  os superiores  tem obrigação de  promover a vida  em Deus dos seus súditos. Cada estado  tem deveres  especiais, que se relacionam ao bem  espiritual do próximo.
Quem julga que nada pode fazer pela salvação do próximo, faça  uso da oração e  edifique o próximo pelo bom exemplo.  Quem  diz não saber em que intenções deve rezar,  ótimas indicações poderá encontrar  nas intenções mensais do Apostolado da Oração, abençoadas  pelo Santo Padre.
Fonte: Página Oriente em 2016

São João Bosco

Nascimento - No ano de 1815

Local nascimento - Itália

Ordem - Fundador da Ordem Salesianas

Local vida - Turim (Itália)

Espiritualidade - "Da mnihi animas coetera tolle".(Eu busco unicamente as almas, o resto não me interessa). Era assim que nosso amado Dom Bosco se expressava sempre. A preocupação maior de sua vida, foi a de cuidar dos jovens adolescentes, principalmente da juventude operária. Dele nasceu os oratórios festivos que seriam a célula mater dos salesianos. Foi uma floração espontânea com imitadores e colaboradores de sua missão. Dom Bosco, não quis que tivesse o sue nome na fundação e colocou o nome de São Francisco de Sales. Dom Bosco predizia futuro, realizava curas e chegou a ressuscitar a mortos. O sobrenatural era natural nele. Deus costumava a falar com ele, através de sonhos. Quando pequenino sonhou que muitos meninos encontravam-se a brigar, até que um Homem de vestes belíssimas aproximou-se dele e lhe disse; "Com gentileza e amor você guiará a todos eles". Uma senhora, igualmente bela acrescentou: "Cresça humilde, forte e robusto. No tempo certo você compreenderá tudo". Dom Bosco era filho de camponeses e, aos 20 anos de idade, entrou para o seminário. Dom Bosco acolheu o primeiro garoto em 8 de dezembro de 1841. Três dias após, haviam nove rapazes na Igreja. Mais três meses 25 e, no meio do ano, 80. Dom Bosco procurou ajudá-los em tudo: nos estudos, no emprego em todas as necessidades. Depois criou oficinas profissionais, escolas, congregações religiosas: a dos padres salesianos e das Irmãs de Maria Auxiliadora.

Local morte - Turim (Itália)

Morte - No ano de 1883, aos 68 anos de idade

Fonte informação - Santo nosso de cada dia, rogai por nós!

Oração - Ó Deus, nosso Pai, por intercessão de São João Bosco, velai sobre nossos jovens. Dai-lhes fé e força necessária para não se deixarem seduzir pelo mundo da droga, da violência e do pecado. Que encontrem em Vós a única Luz capaz de orientar suas vidas e que se sintam responsáveis pela paz, pela justiça e pela fraternidade no mundo. Amém.

Devoção - À pratica constante da caridade, junto aos jovens, principalmente aos mais necessitados

Padroeiro - Dos aprendizes

Outros Santos do dia - Nossa Senhora da Arábia (padroeira da Arábia Sauidita); Nossa Senhora de Luján Padroeira da Argentina); Germiniano (bispo); Ciro e João, Metrono, Tacísio, Saturnino, Tirso e Vítor, Zótico, Ciríaco, Trifena (mártires); Júlio (presb); Marcela, Luíza Albertônia (Venerandas); Francisco Xavier Mª Bianchi (conf.)

Fonte: ASJ em 2014

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 30 /01/2022

ANO C


4º DOMINGO DO TEMPO COMUM

Ano C – Verde

Passando pelo meio deles, continuou o seu caminho”.

Lc 4,21-30

Ambientação

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: Alegres celebramos a Eucaristia, que nos torna comunidade profética à serviço da libertação. O profeta é aquele que anucia o Evangelho sempre e em todo lugar, mesmo quando as condições parecem desfavoráveis. Jamais fala de si, anuncia Jesus na vivência da caridade e, quando não aceito, à exemplo do mestre, se levanta e “segue seu caminho”.

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: Alegres celebramos a Eucaristia, que nos torna comunidade profética à serviço da libertação. O profeta é aquele que anuncia o Evangelho sempre e em todo lugar, mesmo quando as condições parecem desfavoráveis. Jamais fala de si, anuncia Jesus na vivência da caridade e, quando não aceito, à exemplo do mestre, se levanta e “segue seu caminho”.

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: Irmãos e irmãs, neste domingo somos a Igreja, Comunidade do Senhor Jesus, continuamente vivificada e orientada pelo seu Espírito de amor! Por isso cada um de nós saiu de sua própria casa e veio até aqui. Agora formamos a Assembleia santa, o povo sacerdotal, que rende a Deus, nosso Pai, o louvor e ação de graças por seu Filho, na força do Espírito Santo. Que grande graça é esta que o Senhor nos concede! Celebremos, pois, com todo nosso ser e nos abramos ao Espírito Santo que nos fará reconhecer o Senhor vivo e presente nesta Eucaristia.

INTRODUÇÃO DO WEBMASTER: Jeremias é chamado por Deus a ser profeta das nações; Jesus se apresenta como profeta que cumpre sua missão do modo como Deus o quis; a Igreja é uma comunidade de profetas. O profeta é a consciência crítica do povo, uma consciência crítica não tanto em nome da razão, quanto em nome da palavra de Deus. Por isso, o profeta é um "ser-contra" que desmascara as astuciosas cumplicidades com o mal onde quer que se encontrem.
Fonte: NPD Brasil em 03/02/2019

CHAMEI-TE PELO NOME...

Nesse quarto domingo do Tempo comum o tema central da liturgia é uma profunda reflexão acerca da missão, mostrando suas dificuldades e apresentando meios para superar esses desafios.
Sabemos que toda missão tem início com um chamado, ou seja um convite todo especial de Deus para cada um de nós. Na primeira leitura vemos que isso se dá mesmo antes da nossa presença nesse mundo e com nosso batismo recebemos toda graça e toda força para assumirmos essa missão.
No Evangelho ao contemplarmos Jesus que faz a leitura na sinagoga e diz que nele se cumpre a Palavra proclamada, vemos que não há da parte de Deus determinismo e sim ação nos corações que se abrem para a missão.
É verdade que existem muitas e grandes provações no desempenho de nossa missão, porém precisamos mantermo-nos firmes e confiarmos na graça oriunda da promessa de que o Senhor está conosco!
Celebramos hoje São Brás, bispo e mártir e é nesse dia que recebemos a benção das nossas gargantas, que imbuídos dessa mesma benção assumamos com coragem o anuncio da Boa Nova a todos que se aproximarem de nós e se possa cumprir tudo o que o Senhor espera de nós.
Texto: Equipe Diocesana - Diocese de Apucarana - PR
Fonte: NPD Brasil em 03/02/2019

O SILÊNCIO DE JESUS PARA VENCER O ÓDIO

Frente às pessoas que só buscam gerar discórdia, divisão e escândalo, inclusive dentro da família, é preciso agir da mesma maneira que Jesus agia frente aos que o perseguiram: o silêncio. Jesus usava o silêncio para derrotar o diabo quando este se metia no coração das pessoas.
Jesus na sinagoga de Cafarnaum se revela ao povo proclamando que as palavras do profeta Isaías se cumpriam nele: “Hoje se cumpriu essa passagem da Escritura, que vocês acabam de ouvir”. Diante do rebuliço provocado entre os ouvintes, mostrando a descrença e o espanto pelas palavras de Jesus, seu compatriota do qual conhecia toda a vida , o Senhor responde com palavras duras, causando a ira do povo: “Levantaram- se, expulsaram-no da cidade e o levaram até ao topo da colina sobre a qual fora construída a cidade, a fim de atirá-lo precipício abaixo”, diz o Evangelho.
Aquelas pessoas não se comportavam como pessoas, mas como um “bando de cães raivosos que o expulsaram da cidade. Não raciocinavam, gritavam. Jesus ficou em silêncio. Levaram-no até ao alto do monte com a intenção de lançá-lo no precipício”. A dignidade de Jesus: com o seu silêncio, vence aquele bando selvagem e vai embora, pois não tinha chegado ainda a hora.
A mudança de atitude dos habitantes de Cafarnaum – que começaram a ir à sinagoga impulsionados pela curiosidade de testemunhar o que Jesus faria e diria, a querer assassiná-lo – responde à ação do diabo. A mesma coisa que aconteceu na Sexta-feira Santa: “As pessoas que no Domingo de Ramos fizeram festa para Jesus e disseram ‘Bendito és Tu, Filho de Davi’, diziam “Crucifica-o!”. Tinham mudado. O diabo semeou a mentira em seu coração, e Jesus fazia silêncio.
O ensinamento de Jesus é que “quando existe este modo de agir, de não ver a verdade, deve-se permanecer em silêncio. O silêncio que vence, porém através da Cruz. O silêncio de Jesus. Quantas vezes nas famílias começam as discussões sobre política, esporte, dinheiro, uma vez, depois outra e aquelas famílias acabam sendo destruídas naquelas discussões em que se vê que o diabo está ali, que quer destruir. A verdade é silenciosa, a verdade não é barulhenta. Não é fácil o que Jesus fez, mas há a dignidade do cristão que está fundamentada na força de Deus.
Com as pessoas que não têm boa vontade, com as pessoas que buscam somente o escândalo, que buscam somente a divisão, que buscam somente a destruição também nas famílias: silêncio e oração.
Papa Francisco
Homilia, Casa Santa Marta
Fonte: NPD Brasil em 03/02/2019

Comentário do Evangelho

Passando pelo meio deles...

O versículo 21b ("Hoje se cumpriu esta passagem da Escritura que acabastes de ouvir") e os versículos 22-23, onde encontramos uma reação positiva dos ouvintes presentes na sinagoga de Nazaré ao comentário de Jesus sobre o trecho do livro do Profeta Isaías, poderiam nos levar a entender que os pobres, os cativos, os cegos, os oprimidos fossem os destinatários da mensagem, aos quais Jesus é enviado. No entanto, nos versículos 22-27, Jesus exclui os Nazarenos de sua mensagem salvífica. E a evocação dos fatos tirados do ciclo de Elias e Eliseu estabelece um paralelo entre Israel e Nazaré. Nazaré passa a ser o protótipo da rejeição de Jesus por Israel. Jesus é um profeta não somente porque ele sabe-se enviado, mas porque é rejeitado. Eis o critério que permite verificar a autenticidade de sua vocação: "... nenhum profeta é aceito na sua própria terra" (v. 24). O profeta é consciente das dificuldades na realização da missão, por isso é chamado a viver na confiança: "Farão guerra contra ti, mas não te vencerão, porque estou contigo para te defender, oráculo do Senhor" (Jr 1,19). Não há nada nem ninguém que possa impedir o Senhor de continuar o seu caminho de realização da vontade do Pai: ". passando pelo meio deles, continuou o seu caminho" (v. 30).
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, que eu saiba acolher Jesus e reconhecê-lo como de Filho de Deus, de modo a tornar-me beneficiário de seu ministério messiânico.
Fonte: Paulinas em 03/02/2013

Vivendo a Palavra

Nosso Mestre ensina, na sinagoga de Nazaré, que o Reino do Pai pertence à humanidade. Ele não é propriedade de alguns privilegiados. Uma lição de que precisamos nos lembrar na nossa convivência com os irmãos que são diferentes – até com os adversários! Nosso Amor deve ser espontâneo, indiscriminado, gratuito e libertador.
Fonte: Arquidiocese BH em 03/02/2013

VIVENDO A PALAVRA

Na sinagoga de Nazaré, nosso Mestre ensina que o Reino do Pai pertence a toda humanidade. Ele não é propriedade de alguns privilegiados. Uma lição de que precisamos nos lembrar na nossa convivência com os irmãos que são diferentes – até com os adversários! Nosso Amor deve ser espontâneo, indiscriminado, gratuito e libertador.

Reflexão

CONVOCADOS A CELEBRAR A FÉ

O Sínodo dos Bispos de 1985 desejou o Catecismo da Igreja Católica. Foi o papa João Paulo II quem o promulgou (em 11 de outubro de 1992). A intenção do Catecismo é ilustrar os fiéis com a força e a beleza da fé.
Em outubro de 2012 foi realizado novo Sínodo dos Bispos, que discutiu “a nova evangelização para a transmissão da fé cristã”.
Já em 1967, Paulo VI fez celebrar um Ano da Fé, em comemoração do martírio dos apóstolos Pedro e Paulo. Paulo VI quis que toda a Igreja professasse “de forma autêntica e sincera a mesma fé, a ser confirmada de maneira individual e coletiva, livre e consciente, interior e exterior, humilde e franca”. Tudo culminou com a solene Profissão de Fé do Povo de Deus.
Bento XVI recorda o que João Paulo II afirmou: os textos deixados pelos padres do Vaticano II “não perdem o seu valor nem a sua beleza”. E por isso o Ano da Fé teve início no dia do cinquentenário da abertura do concílio, em 11 de outubro passado. Recomenda, então, o papa que os textos conciliares sejam relidos, conhecidos e assimilados, pela sua qualidade e por serem normativos. Tendo sido “a grande graça de que se beneficiou a Igreja no século XX”, o concílio revela-se também grande força para a renovação sempre necessária da Igreja.
O Ano da Fé está sendo rara oportunidade para os fiéis avançarem para águas mais profundas, orientados pela palavra fecunda e salvadora de Jesus, nosso Senhor. Um convite para autêntica e renovada conversão ao único salvador do mundo.
“Queremos celebrar este Ano de forma digna e fecunda. Deverá intensificar-se a reflexão sobre a fé, para ajudar todos os crentes em Cristo a tornarem mais consciente e revigorarem a sua adesão ao evangelho, sobretudo num momento de profunda mudança como este que a humanidade está vivendo. Teremos oportunidade de confessar a fé no Senhor ressuscitado nas nossas catedrais e nas igrejas do mundo inteiro, nas nossas casas e no meio das nossas famílias, para que cada um sinta fortemente a exigência de conhecer melhor e de transmitir às gerações futuras a fé de sempre. Neste Ano, tanto as comunidades religiosas como as comunidades paroquiais e todas as realidades eclesiais, antigas e novas, encontrarão forma de fazer publicamente profissão do credo” (Porta Fidei, n. 8).
Proponho aos que usam O Domingo – Celebração da Palavra de Deus a leitura atenta da carta apostólica Porta Fidei, assim como a retomada dos textos do Concílio Ecumênico Vaticano II. A Quaresma pode ser tempo favorável também para esse exercício.
D. Geraldo Majella Agnelo – Cardeal Arcebispo Emérito de Salvador
Fonte: Paulus em 03/02/2013

Reflexão

Estamos na sinagoga de Nazaré, onde Jesus apresentou seu programa de vida, ou seja, sua proposta libertadora. A seguir, o evangelista apresenta os comentários e a reação dos ouvintes. Desde o começo de sua missão Jesus encontra rejeição. Ele está ciente de que nenhum profeta é bem aceito na sua própria terra. A proposta libertadora do Mestre causa pânico nos ouvintes. Os que não querem a libertação e a promoção dos pobres perseguem até a morte os promotores da libertação. Aconteceu com Jesus e acontece com tantos outros que atuam em favor dos pobres e oprimidos. O Mestre foi rejeitado por causa da sua encarnação: não é este o Filho de José? É a pergunta que se fazem. Isso mostra que eles esperavam um messias poderoso e espetacular, e não acreditam que Deus possa agir numa pessoa comum. Depois pedem para que realize milagres também entre eles. Jesus rejeita agir para sua própria promoção e se recusa a ser ídolo do espetáculo e do aplauso. A citação da Escritura – a viúva de Sarepta e o sírio Naamã – mostra que a missão de Jesus não tem fronteiras. Apesar dos obstáculos, ele continua seu caminho, sua proposta libertadora.
(Dia a dia com o Evangelho 2019 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 03/02/2019

Reflexão

Estamos na sinagoga de Nazaré, onde Jesus apresentou seu programa de vida, ou seja, sua proposta libertadora. A seguir, o evangelista apresenta a reação dos ouvintes: a favor e contra. Desde o começo do seu ministério, Jesus encontra a rejeição, com a tentativa de eliminá-lo. Está ciente de que nenhum profeta é bem aceito na sua própria terra. Afinal, o que esse filho de José quer nos ensinar? Não acreditam que Deus possa agir numa pessoa tão simples. A proposta libertadora do Mestre causa pânico em muitos ouvintes. Os promotores da vida nem sempre são bem vistos e, muitas vezes, acabam perseguidos como o Mestre. Aconteceu com Jesus e acontece com tantos outros que atuam em favor dos necessitados. Ainda querem que Jesus mostre seu poder divino por meio de milagres. O Mestre rejeita agir para sua própria promoção e se recusa a ser ídolo do espetáculo e do aplauso. A citação da Escritura – a viúva de Sarepta e o sírio Naamã – revela que a missão de Jesus não tem fronteiras. Apesar dos obstáculos, ele continua seu caminho, sua proposta libertadora. O Mestre de Nazaré sempre se empenhou em favor das pessoas mais necessitadas. É o exemplo que ele nos deixa para que as pessoas de boa vontade possam segui-lo, fazendo o bem no dia a dia.
(Dia a dia com o Evangelho 2022)

Meditando o evangelho

DESPREZO ESPERADO

Jesus não se deixou levar por um otimismo ingênuo, enquanto exercia seu ministério. Juntamente com a euforia e a empolgação populares, diante de seus gestos de poder, havia também a crítica contumaz de seus adversários. Não só! Seus conterrâneos de Nazaré viam com suspeita o que acontecia em torno dele, e se opunham a tudo aquilo. A experiência dos antigos profetas de Israel ajudou Jesus a compreender que sua situação não era novidade para ele. O povo costumava rejeitar os profetas enviados por Deus, para chamá-lo à conversão. Assim aconteceu com os grandes profetas: Elias e Eliseu. Portanto, o desprezo sofrido por Jesus podia, de certa forma, ser esperado. No caso dele, porém, a rejeição resultou de um preconceito, pelo fato de ser "filho de José". Logo uma pessoa assaz conhecida. Contudo, a raiz do fechamento diante da pregação dos profetas está, principalmente, na recusa a acolher o seu apelo à conversão. O povo prefere continuar no caminho fácil do pecado e da infidelidade, a submeter-se à mudança de vida, como Deus quer. Ou então, calar a voz incômoda que o questiona, a deixar-se tocar por ela. Os habitantes de Nazaré preferiram esse caminho fácil, e tentaram precipitar Jesus do alto de um monte. Ele, porém, sem se intimidar, passando pelo meio deles, prosseguiu seu caminho. Desta forma, não se deixou bloquear pelo desprezo dos seus próprios conterrâneos.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Espírito de realismo, que eu saiba contar sempre com a possibilidade de ser desprezado e rejeitado, sem, por isso, fugir da missão a mim confiada.

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

1. Ser Profeta
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Um dia alguém me disse em brincadeira, que ser profeta é “Ser do Contra”. O profetismo no contexto bíblico nunca poderá ser confundido com extremismo radical, nem com alguma ideologia de ordem social ou política, pois a pessoa do profeta não está comprometida com nenhuma instituição humana, nem mesmo a religiosa, pois os laços de uma Fé encarnada na história, o prendem ao Deus vivo que vai se revelando na Verdade.
O Sacramento do santo Batismo nos reveste da missão profética ao fazer-nos membros de uma Igreja comprometida com o anúncio daquilo que é verdadeiro: o evangelho de Cristo na sua essência, sem adaptações ou fundamentalismo. O profeta não fala em nome próprio porque não é o dono da palavra, mas apenas servo.
A iniciativa é sempre de Deus, pois como Jeremias, somos conhecidos, consagrados e escolhidos ainda no ventre materno e temos na graça de Deus toda a força e a coragem para cumprir sem medo a missão. O profeta é do contra sim, quando as idéias e as atitudes não conferem com a vontade de Deus porque ferem a vida, liberdade e a dignidade do homem. Trata-se de um anúncio e uma denúncia, não feita com radicalismo, amargor, mas com firmeza.
Jesus é por excelência o Profeta do Pai, não só fala em nome de Deus, mas ele é o próprio Deus. A sabedoria do seu ensinamento causa admiração e encanta as multidões por onde passa, inclusive à sua comunidade em Nazaré, onde ele se revela como ungido de Deus, revestido de uma missão. Mas os seus conterrâneos, em vez de se encherem de alegria ao perceberem em Jesus a presença de Deus, ao contrário, começam a levantar suspeita e desconfiança sobre a sua pessoa, pois fechados em seus estreitos horizontes, achavam impossível Deus Altíssimo agir em Jesus de Nazaré, filho de Maria e José, carpinteiro de profissão, pessoa simples ali da terra.
Hoje em dia também é difícil uma pessoa simples de origem humilde mostrar o seu valor, pois em uma sociedade tão competitiva, ás vezes somente os letrados e diplomados conseguem ter suas idéias aceitas. Em nossas comunidades cristãs muitas vezes e infelizmente cometemos esse mesmo pecado quando valorizamos mais o ministro do que a própria Palavra. O ministério ordenado, bem como todos os outros ministérios da nossa igreja, antes de tudo estão a serviço do povo de Deus, mas às vezes a própria comunidade se prende excessivamente ao formalismo e à instituição dando crédito apenas à palavra de alguém revestido de autoridade. Quantas vezes presenciei pessoas que voltaram para suas casas da porta da igreja, ao tomarem conhecimento de que a celebração seria presidida por um ministro leigo...
Foi mais ou menos isso que aconteceu com Jesus na sinagoga de Nazaré, ele falava com grande sabedoria, porém era um leigo, não pertencia a elite dos escribas ou a classe sacerdotal, ou ao seleto grupo dos Doutores da Lei. Apegados ás tradições e ao formalismo religioso, os conterrâneos de Jesus não conseguem vislumbrar nele algo de novo e o rejeitam simplesmente porque ele não se enquadra nos padrões religiosos pré determinados e nem realiza sinais prodigiosos.
A Salvação trazida pela graça de Deus, só produz o seu efeito quando encontra receptividade e abertura no coração do homem independente da sua raça, ideologia, condição social ou até mesmo credo religioso. Pois ao tomarem conhecimento desta verdade através de Jesus, que citou o exemplo da viúva de Sarepta, e de Naamã, o sírio, beneficiados pela ação profética de Elias e Eliseu, respectivamente, os conterrâneos de Jesus, tomados pela fúria, o expulsaram da comunidade e tentaram matá-lo. Somente uma fé madura e um coração totalmente aberto à graça de Deus, poderá nos levar à compreensão de que a Salvação que Jesus oferece é para todos os homens.
Pensar diferente disso é menosprezar a caridade, a maior de todas as virtudes, é querer caminhar sozinho, adentrando no atalho da mediocridade e da hipocrisia.
José da Cruz é Diácono da
Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP
E-mail cruzsm@uol.com.br
Fonte: NPD Brasil em 03/02/2013

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. SER PROFETA EM SUA TERRA
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Um dos maiores desafios do Ser Humano é aceitar o Mistério Divino presente na segunda pessoa da Trindade Santa, manifestado e revelado em Jesus de Nazaré. A dificuldade vem desde aqueles tempos em que o Filho de Deus, sob a forma humana, convivia com as pessoas do seu tempo, falando, ajudando, caminhando junto, e sobretudo ensinando. Na sua comunidade de origem, onde ele cresceu e foi criado, as pessoas primeiro se admiraram da sua sabedoria e dos milagres que tinham ouvido dizer que ele havia realizado em outras regiões. Mas em um segundo momento, pensaram em sua origem humilde, como Filho de Maria e do Carpinteiro José, alguém tão simples, criado no meio deles, não poderia ser o grande Messias.
Esse é na verdade o grande problema colocado por São Lucas neste evangelho: Jesus de Nazaré frustra a expectativa Messiânica, que seus conterrâneos tinham a seu respeito e por isso o rejeitam e até o expulsam da Comunidade. Nos dias de hoje Jesus tem milhares de seguidores e admiradores no mundo inteiro, entretanto, na primeira ocasião em que ele não corresponder a ideia que Dele se faz, o então discípulo abandona a comunidade e a sua Fé, indo a procura de um outro Jesus que atenda melhor suas expectativas. Igrejas com fachada cristão, que oferece um Jesus Cristo bem á gosto do freguês, tem inúmeras em todo lugar.
A tendência hoje é a mesma daquele tempo: destruir o Cristo do Evangelho, muito radical e exigente no Discipulado, e em seu lugar colocar um Jesus que atenda as nossas necessidades materiais, sem muita exigência de uma mudança em nosso comportamento. Igrejas que têm um Jesus Cristo com este perfil estão sempre lotadas de Fiéis que aceitam ser ludibriados por espertalhões da Fé, desde que obtenham alguma vantagem.
A verdadeira Fé e confiança em Deus, não coloca Deus a nosso dispor, ao contrário, nos submetemos á vossa Vontade, exatamente como fizeram: a viúva de Serepta, que obedeceu a ordem do Profeta Elias, e o Sírio Naamã, que mesmo a contragosto, fez o que o Profeta Eliseu lhe ordenará, e ficou totalmente purificado da lepra que o atormentara.
Tenhamos sempre a consciência de que, na maioria das vezes a Vontade Divina não coincide com a nossa, pois sempre preferimos o caminho mais fácil, o atalho mais curto, o comodismo e as facilidades que a Vida Terrena nos oferece. Que saibamos e aprendamos a aspirar os dons superiores colocando em nossa vida a virtude da caridade, acima de tudo, como nos ensina o apóstolo Paulo.
E que também nunca nos falte a consciência de que somos Profetas, chamados por Deus desde o ventre de nossa mãe, e que a nossa Força vem do Senhor, que nos envia em missão em meio ao mundo, onde na maioria das vezes, exatamente como Jesus em sua cidade, seremos rejeitados.
José da Cruz é Diácono da
Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP
E-mail jotacruz3051@gmail.com

2. Jesus continuou o seu caminho...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Já antes do seu nascimento, Jeremias foi escolhido por Deus para ser profeta. Foi escolhido para uma missão difícil. “Fica de pé, anuncia o que eu mandar, não tenhas medo”, assim Deus lhe falou. Farão guerra contra o profeta, mas não o vencerão, porque Deus mesmo será o seu defensor. Nós também, se temos uma missão a realizar, ponhamo-nos de pé, sem medo e enfrentemos as dificuldades. Elas existem para ser vencidas. Conosco está o Defensor.
Jesus enfrentou muitas dificuldades em seu ministério. Na primeira pregação na sinagoga de Nazaré, quando ele anunciou o seu projeto, todos os ouvintes gostaram e ficaram felizes com o que Jesus dizia. No entanto, quando ele deu a entender que para a realização de seu belo projeto era preciso que cada um deixasse de defender seus privilégios, todos ficaram furiosos, expulsaram-no da cidade e queriam jogá-lo no precipício. Jesus, porém, passou pelo meio deles e continuou o seu caminho.
A maior força que existe em nós e nos impulsiona na superação de todos os obstáculos é o amor, ensina São Paulo. Tanto Jeremias como Jesus foram movidos pelo Espírito que é Amor e que os levou a abraçar com entusiasmo a causa que Deus, o Pai, lhes confiou. Quem trabalha pela justiça, pela verdade, em favor dos deserdados deste mundo, segue tranquilamente o seu caminho, como fez Jesus, se for movido pelo amor. Fé, esperança e amor são grandes virtudes. A maior delas, porém, é o amor, que jamais acabará.
Santo Tomás ensina que a caridade não pode existir em nós naturalmente, nem ser adquirida por virtudes naturais, mas por infusão do Espírito Santo, que é o amor do Pai e do Filho, e cuja participação em nós é a caridade criada. As qualidades da caridade criada, descritas por São Paulo, mostram a força que ela tem para vencer os obstáculos.
Fonte: NPD Brasil em 03/02/2019

REFLEXÕES DE HOJE

DOMINGO

Fonte: Liturgia Diária Comentada2 em 03/02/2019

HOMILIA DIÁRIA

Como você acolhe aqueles que lhe anunciam a Palavra de Deus?

Postado por: homilia
fevereiro 3rd, 2013

Jesus de Nazaré foi um judeu da Galileia onde passou quase toda a sua vida e desenvolveu a maior parte da sua atividade pública. Ora, os estudos recentes mostraram as particularidades da Galileia de então nos domínios social, cultural e religioso. No entanto, a interpretação dessas particularidades é objeto de discussão entre os especialistas. Do ponto de vista social, a Galileia parece ter conhecido nesse tempo um processo de urbanização, que afundou o fosso entre as classes detentoras do religioso. O judaísmo da Galileia tinha traços que o distinguiam do judaísmo de Jerusalém ou da Judeia em geral. O enraizamento de Jesus na Galileia talvez não tenha influenciado somente a formulação de sua mensagem.
Os Evangelhos atribuem a Jesus uma atividade bastante variada que parece supor o desempenho de vários papéis ou funções sócio-religiosas. Jesus proclama a vinda iminente do Reino de Deus como um profeta, ensina como um doutor ou um sábio, cura doentes e exorciza possessos como um homem que está investido do poder de Deus. Parece difícil “colar uma etiqueta” a Jesus. Os historiadores privilegiam, segundo as suas próprias tendências, ora um ora outro dos papéis que os Evangelhos lhe atribuem, às vezes com a exclusão dos restantes. Ora, tal exclusão não se impõe, podendo um homem de Deus desempenhar ao mesmo tempo mais do que uma função.
Tudo indica que os contemporâneos de Jesus viram nele um profeta. Há duas séries de textos evangélicos particularmente significativas a esse respeito. A primeira, que se lê em Mc 6,15 e em Lc 9,8, conta a reação de Herodes perante a fama de Jesus. A segunda, presente nos três Evangelhos sinóticos, relata a chamada confissão de Pedro. As duas séries de textos informam sobre o que a opinião pública pensava de Jesus. Para uns, Jesus era João Batista ressuscitado; para outros, Elias; para outros, enfim, um dos profetas de outrora que ressuscitou. Jesus é ainda chamado profeta pela multidão ou por um ouvinte individual em vários outros textos próprios a um ou a outro evangelho.
Ao falar na sinagoga, Jesus assumia as palavras de Is 61, 1-2 as quais anunciavam a todas as nações a Sua missão de ungido do Senhor. Este trecho nos relata o ministério de Jesus aqui na terra que se constitui também na nossa missão, pelo poder do Espírito Santo: anunciar a Boa Nova, proclamar a libertação dos cativos, recuperar a vista aos cegos, livrar os oprimidos e proclamar o perdão do Senhor. Todos nós que somos batizados em Cristo temos também esta vocação. Pela palavra que anunciamos, pela oração que fazemos ou pelo nosso testemunho, todas estas coisas acontecem àqueles a quem nós nos dirigimos.
Naquele tempo o povo de Nazaré não acreditou em Jesus porque Ele era de casa, mas mesmo assim Ele não desistia dos seus. É difícil para nós também anunciarmos Jesus na nossa casa ou evangelizar as pessoas no lugar onde todos nos conhecem. Nem sempre somos acolhidos e admirados porque seguimos os ensinamentos de Deus. Assim foi também no tempo de Jesus. Por isso é que Ele nos recorda as figuras de Elias que fez prodígios na vida de uma viúva que não pertencia ao povo de Israel e Naamã, o sírio, que procurou Eliseu longe da sua terra para ser curado da lepra.
Às vezes, não fazemos sucesso onde queríamos, mas o Senhor nos envia a alguém a quem nem imaginamos, para que por nosso meio ela possa obter cura e libertação. A quem você se sente chamado(a) a evangelizar? Para você o que é evangelizar? O que você tem feito para atrair os seus para uma vida melhor? Você tem visto algum progresso na sua família por causa do seu testemunho de vida? Você continua insistindo? Você sente o poder do Espírito Santo quando fala no Nome de Jesus Cristo? Como você acolhe aqueles que lhe anunciam a Palavra da Verdade? Diante dos seus erros e falhas, você aceita de bom coração as correções? Os conterrâneos de Jesus não o acolheram. E você?
Pai, que eu saiba acolher Jesus e reconhecê-lo como Filho de Deus, de modo a tornar-me beneficiário de seu ministério messiânico.
Padre Bantu Mendonça
Fonte: Canção Nova em 03/02/2013

HOMILIA DIÁRIA

Não expulsemos Jesus para fora da nossa vida

Não podemos expulsar Jesus da nossa vida, devemos aceitá-Lo como Senhor e Salvador

“Levantaram-se e O expulsaram da cidade. Levaram-No até ao alto do monte sobre o qual a cidade estava construída, com a intenção de lançá-Lo no precipício” (Lucas 4,29).

Jesus estava de volta a Jerusalém, na cidade de Nazaré. Ele nasceu em Belém mas foi criado em Nazaré; nessa cidade Ele recebeu toda a instrução, educação e formação. Ele recebeu, de fato, todos os valores que, de modo evangélico, trouxe para nós.
Foi em Nazaré que seus pais O criaram. E, nós, muitas vezes, assumimos o lugar onde fomos criados como se fosse o nosso berço. E, por esse motivo, O chamamos de Jesus de Nazaré, pois foi lá que Ele desenvolveu toda a Sua vida. E, quando já adulto e começando a Sua missão pública, Ele voltou para aquela sinagoga, tomou a Palavra de Deus e a assumiu para Si mesmo.
As pessoas se admiravam com as palavras cheias de sabedoria que brotavam da boca de Jesus. Mas não bastava admirar, era preciso crer, assumir, tomar posse e aceitar a Jesus como Senhor e Salvador.
Muitas vezes, somos como aquelas pessoas: admiramos as coisas de Deus, mas não tomamos posse. E, se não tomarmos posse, se não aceitarmos a Jesus como Senhor e Salvador, se não permitirmos que a Palavra d’Ele nos provoque mudança de vida e conversão, iremos rejeitá-Lo.
Quando o Mestre disse que nenhum profeta é bem recebido em sua pátria, é porque O receberam como amigo, mas não O receberam como o Senhor; e não receberam a palavra d’Ele para que ela entrasse na vida deles. Por isso, depois de tudo aquilo que Jesus falou, anunciou e proclamou, inclusive sobre a incredulidade deles, eles ficaram furiosos, levantaram-se e expulsaram Jesus da cidade.
Vejam que tragédia, a própria cidade que O viu crescer, os amigos, vizinhos e parentes d’Ele expulsaram-O da cidade. Eles O levaram para um alto monte com a intenção de jogá-Lo no precipício. Então, Ele saiu do meio deles e continuou o Seu caminho.
Jesus quer entrar em nossa casa, na nossa vida e família, no entanto, para transformar a nossa casa, mudar a nossa vida e fazer a diferença, não podemos expulsá-Lo do nosso meio. Não coloquemos Jesus para fora da nossa vida.
A sociedade pagã em que vivemos expulsa Jesus em tantas atitudes, porém, nós que somos os seus discípulos, não podemos fazer o mesmo. Precisamos acolhê-Lo, amá-Lo e deixar que a Palavra d’Ele mude e transforme a nossa vida, senão faremos parte do grupo dos indiferentes que não acolheram a sua mensagem.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 03/02/2019

Oração Final
Pai Santo, dá-nos, por teu Espírito, o discernimento e a capacidade de encarnar nas relações com os companheiros peregrinos desta vida as lições que aprendemos no Evangelho. Ensina-nos, Pai amado, a viver o seguimento do Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 03/02/2013

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, dá-nos, por teu Espírito, o discernimento e a capacidade de encarnar nas relações com os companheiros peregrinos desta vida as lições que ouvimos e aprendemos no Evangelho. Encoraja-nos, amado Pai, a viver o seguimento do Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.