13 de Março de
2014
ANO A
Mt 7,7-12
Comentário do
Evangelho
A
regra de ouro é uma regra de solidariedade.
Uma leitura simplista
do texto da liturgia da palavra de hoje induzirá o leitor a erro. Ele poderia
ser levado a pensar que o que ele deseja e pede Deus lhe concederá tal e qual;
ou, então, se ele pedir com fé Deus lhe dará. A mensagem do texto é bem outra.
Nossa perícope, parte do longo sermão da montanha, utiliza repetidas vezes o
verbo “pedir” (vv. 7.8.9.10.11). Deus sabe do que necessitamos (cf. Sl 138).
Por que pedir? Em primeiro lugar, para reconhecer que tudo o que é bom procede
do Pai (v. 11). Em segundo lugar, porque a súplica em favor das necessidades
dos outros e as suas próprias abre a pessoa de fé para a relação filial com
Deus Pai, que é a fonte de todo verdadeiro bem. A regra de ouro citada no v. 12
é não somente conclusão do trecho em questão, mas de toda a seção do Sermão da
Montanha que trata da conduta a ser adotada em relação ao próximo. A regra de
ouro é uma regra de solidariedade, que possibilita a convivência pacífica e
respeitosa, anterior ao nosso texto e conhecida no mundo pagão. Um exemplo de
aplicação prática e adaptação dessa regra encontra-se, por exemplo, em Eclo
31,14-15.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai,
dá-me um coração grande, capaz de demonstrar um amor imenso ao meu semelhante,
na total gratuidade e sem interpor restrições.
Vivendo a Palavra
Ao mesmo tempo em que Jesus nos incentiva a fazer
nossos pedidos a Deus, Ele nos lembra que o Pai sabe, melhor do que nós, o que
nos convém. Assim sejamos sempre agradecidos, ainda que nossos pedidos não se
realizem: é certo que a razão do Senhor é o bem maior que Ele quer para nós.
Reflexão
A oração deve sempre
estar vinculada com a prática da vontade do Pai. A nossa oração será ouvida e
Deus nos concederá o bem que desejamos somente quando formos capazes de
realizar o bem para com os nossos irmãos e irmãs. Sendo assim, Deus somente
realizará por nós aquilo que nós queremos que ele nos faça quando formos
capazes de realizarmos pelos nossos irmãos e irmãs aquilo que eles esperam de
nós, pois estaremos com isso cumprindo a vontade de Deus e ele, como recompensa,
cumprirá a nossa vontade.
Recadinho
Qual a razão de muitas
vezes pedirmos e Deus não nos atender? - É que muitas vezes pedimos, sem saber
o que será melhor para nós, em vista do Reino de Deus! Como pedir? - Como vamos
procurar? - Como vamos bater à porta? - Vejamos como Jesus orou: “Pai, se possível,
afasta de mim esse cálice! Todavia, não se faça a minha, mas a vossa vontade!”
Procuro descobrir qual é a vontade de Deus a meu respeito?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Comentário do Evangelho
O PRECEITO
FUNDAMENTAL
No relacionamento com o próximo, os discípulos
de Jesus devem pautar-se por um preceito fundamental: “Tudo o que vocês desejam
que os outros lhes façam, façam vocês também a eles". Norma formidável
para quem deseja relacionar-se, de modo conveniente, com seus semelhantes.
A
tradição dos rabinos conhecia uma sentença análoga, com a diferença de ser
formulada em forma negativa: "O que vos parece odioso, não o façais a
vosso próximo. Eis a Lei! Tudo mais é apenas explicação: Ide e aprendei".
Os
discípulos foram instruídos a buscar em si próprios – em suas necessidades e em
seus anseios – a regra conveniente de conduta. Dispensam-se as recompensas e os
reconhecimentos. A ação flui na mais absoluta gratuidade, na qual o discípulo
encontra a alegria e se sente recompensado. Dispensam-se, também, os legalismos
casuístas e as restrições. O critério da ação está no coração de quem faz o bem
ao próximo.
Alguém
poderia objetar que este critério é perigoso, podendo gerar uma forma velada de
egoísmo, no qual o indivíduo reduz o próximo a seus esquemas mesquinhos. Este
preceito, porém, deverá ser entendido junto com o que Jesus ensinou mais
adiante: "Sede perfeitos, como o Pai celeste é perfeito". O
verdadeiro discípulo tende a alargar o seu coração para torná-lo grande como o
coração do Pai.
Oração
Pai, dá-me um coração
grande, capaz de demonstrar um amor imenso ao meu semelhante, na total
gratuidade e sem interpor restrições.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório –
Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado
neste Portal a cada mês)
Oração
Dai-nos, ó Deus, pensar
sempre o que é reto e realizá-lo com solicitude. E, como só podemos existir em
vós, fazei-nos viver segundo a vossa vontade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo,
Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
REFLEXÕES DE HOJE
13 DE MARÇO – QUINTA
HOMILIA
O TEMPO DE DEUS E
DIFERENTE DO NOSSO
Este texto do evangelho de hoje,
muitas vezes o lemos ou escutamos. Por ser repetido várias vezes corremos o
risco de o fazer novamente corridos, sem uma mínima atenção. Mas hoje Deus nos
convida a olharmos com calma para este trecho e nos suscita uma pergunta. Jesus
nos manda rezar e pedir: “Pedi, e ser-vos-á dado; procurai, e encontrareis;
batei, e hão de abrir-vos”. Todavia, como têm sido as nossas orações, ou seja,
com que intensidade temos rezado?
Poderíamos para e ficar somente neste
trecho para saborear a sua riqueza e certeza de que as nossas dúvidas se
desvanecem, os nossos medos se dissipam diante da certeza de que Mateus se faz
eco, colocando tais palavras na boca de Jesus. Mas continua a leitura e Cristo
reforça mais ainda esta certeza de que, “quem pede, recebe; e quem procura,
encontra; e ao que bate, hão de abrir”.
Na sociedade de consumo, todos agem
por interesse. Vive-se o ditado: “hoje em dia já ninguém dá nada a ninguém…” e
nós vamos “embarcando” com este dito – talvez moderno incrementado na sociedade
pouco afetiva dos nossos dias – sem olhar para tantos momentos em que Deus
afinal ali está. Sim, Ele ali está e nos escuta, nos faz encontrar com Ele,
conosco e com os outros, nos abre a porta sem que nos demos conta de que isso
acontece. E teimamos em duvidar, em esquecer d’ Ele, das Suas ações em favor
dos Homens, em nosso favor.
O Evangelho continua a exercer sobre
mim uma reflexão enorme porque vai buscar o valor do amor da família, ainda que
tantas vezes humanamente as nossas acções sejam a de pessoas más, mas que no meio
do seu ser “mau” não pode dar coisas más aos que ama: “qual de vós, se o seu
filho lhe pedir pão, lhe dará uma pedra? Ou, se lhe pedir peixe, lhe dará uma
serpente? Ora bem, se vós, sendo maus, sabeis dar coisas boas aos vossos
filhos, quanto mais o vosso Pai que está no Céu dará coisas boas àqueles que
lhas pedirem.”
Em nossos dias assistimos muitas
vezes episódios de uma criança vai pedir dinheiro à mãe para comprar, por
exemplo, uma guloseima e recebe como resposta um simples “tu sabes que a mãe
não tem dinheiro…” e a tristeza instalou-se na voz de tal criança. O querer e o
ter que nem sempre depende das nossas capacidades humanas. E continuamos a
pedir ao Pai e nem sempre entendemos, ou nem sempre entendo eu, porque parece
Deus não olhar pelos que mais precisam pelos que querem trabalhar com
dignidade, pelas crianças e velhinhos que precisam receber toda a atenção e
todo o carinho. E pedimos, batemos à porta de Deus, procuramos soluções para
tantas necessidades. E Deus escuta, pode não responder logo, mas… sem dúvida
que o evangelho de hoje volta a recordar em mim a certeza de que, a seu tempo,
Deus nos escuta. Pode não ser no nosso tempo ou no que nós gostaríamos. Mas
sim, indubitavelmente Ele escuta, encontra-nos e abre portas.
O final do Evangelho levou-me então a
uma reflexão que nunca tinha feito. Nós pedimos a Deus… esperamos de Deus… mas
será que Ele nem sempre nos ouve porque nós não somos capazes de ser sinal da
Sua presença? Será que eu mesmo nem sempre sou capaz de viver o grande desafio
que Cristo lança de imediato ao dizer que, “portanto, o que quiserdes que vos
façam os homens, fazei-o também a eles, porque isto é a Lei e os Profetas”,
será isto que falha à minha humanidade, à minha sociedade, à minha
Eclesialidade? Fazer aos outros o mesmo que queremos que nos façam… estará aqui
a questão central das nossas incertezas, tristezas, dúvidas e tentações de
duvidar de Deus? Posso partilhar que muitas vezes ao ouvir ou ler este
evangelho me questionava... mas tá? Tudo bem? É pedir e receber...parece tão
simples, tão fácil...mas quantas coisas pedimos e não recebemos?
Refletindo com mais calma sobre o
trecho caiu a ficha que em nenhum momento Jesus disse quando será dado, quando
será achado, quando a porta será aberta. Ele apenas diz: "Pedi e vos será
dado! Procurai e achareis! Batei e a porta vos será aberta". A nossa
mentalidade é que já está programada pra pensar que o tempo entre pedir e
receber tem que ser curto.."pra ontem". Como quase tudo na sociedade
moderna tem que ser "pra ontem", tem que ser em alta velocidade, tem
que apresentar resultado rápido
Mas precisamos lembrar que o tempo é
criatura de Deus, que Deus é o Senhor do tempo, e sua ação em nossas vidas não
precisa respeitar a cronologia humana, e sim a nossa cronologia precisa
respeitar, mesmo muitas vezes sem compreender, o "tempo de
Deus". A nós e simplesmente o pedir. E o nosso "Pedir", o
"Procurar", o "Bater" precisam ser constantes, de cristão
que entendem que é a vontade de Deus e não a nossa... que também é o tempo de
Deus e não o nosso...
Pai, dá-me um coração grande, capaz
de demonstrar um amor imenso ao meu semelhante, na total gratuidade, sem
interpor restrições e sobretudo a respeitar o vosso tempo. Que não se façam as
coisas como quero e sim como vós quereis e na hora em quereis ó meu Deus.
Fonte Homilia Padre Bantu Mendonça
Katchipwi Sayla
HOMILIA DIÁRIA
O Senhor transforma o nosso luto em alegria!
Desespero não salva nem ajuda ninguém, pode até fazer as coisas
piorarem, mas a oração suplicante e confiante de quem se coloca nos braços de
Deus faz milagres e transforma o nosso luto em alegria.
”Ora,
se vós, que sois maus, sabeis dar coisas boas a vossos filhos, quanto mais
vosso Pai que está nos céus dará coisas boas aos que lhe pedirem!” (Mateus 7, 12).
A Primeira Leitura da Missa de hoje nos apresenta o exemplo da
rainha Ester, que, ao temer o perigo de morte que se aproximava, ela foi buscar
refúgio no coração do nosso Deus, se prostrou diante do Senhor e fez uma
oração fervorosa do amanhecer até que a noite chegasse. Pediu que Deus
interviesse em favor do seu povo, que Ele livrasse, socorresse e ajudasse o seu
povo. ”Livra-nos, Senhor, das mãos dos
nossos inimigos. Transforma, Senhor, o nosso luto em alegria e as nossas dores
em bem-estar” (Ester 4, 17ss).
Ester,
para nós, é o exemplo da mulher intercessora, do homem intercessor, daquele que
se coloca na presença de Deus e acredita que tudo pode ser mudado, tudo pode
ser alcançado pela força da oração. A oração confiante não é a oração daquela
pessoa que é conformista, que diz assim: ”Não, tem que ser assim, vai ser
assim, não tem mais jeito!”. Não existe isso para aquele que confia em Deus!
Claro que a oração, ao mesmo tempo que nos ajuda a vivermos situações que não
conseguimos mudar, também movimenta o céu, movimenta o coração de Deus, por
isso ela alcança milagres. Coisas que nós achamos que não têm mais jeito, eu
tenho que dizer a você e ao seu coração que elas têm jeito sim [com a oração]!
Imagina,
se nós que não somos pessoas tão boas, quando nossos filhos insistem muito
conosco, cedemos aos pedidos deles só para nos ver livres da chateação deles.
Imaginem o Nosso Pai o que não fará para mudar até coisas naturais que, muitas
vezes, irão acontecer [para nos socorrer].
Como
nós precisamos de intercessores nos dias de hoje! Não de intercessores
desesperados, sem confiança, mas de intercessores que sejam sóbrios,
confiantes, que sabem que Deus é o refúgio seguro. De intercessores que se
prostrem no chão, que supliquem à mão poderosa de Deus que nos livrem dos males
deste mundo, das tragédias, das desgraças. Precisamos de intercessores que
supliquem a oração do livramento, porque, ao vermos coisas ruins acontecerem,
nós simplesmente podemos lamentar.
Lamentamos
muito, mas oramos muito também e precisamos orar mais ainda, pedir mais ainda,
suplicar mais ainda a luz de Deus sobre as situações difíceis que nossa
família, que a nossa casa, que nosso filho ou que algum parente esteja
enfrentando. Desespero não salva nem ajuda ninguém, pode até fazer as coisas
piorarem, mas a oração suplicante e confiante daquele que se coloca nos braços
de Deus faz milagres e transforma coisas ruins em boas.
Que
sejamos homens e mulheres da oração que movimenta o coração de Deus!
Que
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do
Portal Canção Nova.Facebook Twitter
LEITURA ORANTE

Faço a preparação à Leitura Orante,
com todos os que se encontram nesta rede,
invocando o Espírito Santo:
Vem Espírito de Deus, ilumina-me.
Quero abrir-me para colher os
desafios que o Senhor vai me apresentar hoje.
1. Leitura
(Verdade)
- O que a Palavra diz?
Leio com atenção, na Bíblia, o texto
indicado para o dia: Mt 7,7-12.
- Peçam e vocês
receberão; procurem e vocês acharão; batam, e a porta será aberta para vocês.
Porque todos aqueles que pedem recebem; aqueles que procuram acham; e a porta
será aberta para quem bate. Por acaso algum de vocês, que é pai, será capaz de
dar uma pedra ao seu filho, quando ele pede pão? Ou lhe dará uma cobra, quando
ele pede um peixe? Vocês, mesmo sendo maus, sabem dar coisas boas aos seus
filhos. Quanto mais o Pai de vocês, que está no céu, dará coisas boas aos que
lhe pedirem!
- Façam aos outros
o que querem que eles façam a vocês; pois isso é o que querem dizer a Lei de
Moisés e os ensinamentos dos Profetas.
Jesus usa alguns verbos na voz
ativa, que me sugerem atitudes dinâmicas: "peçam",
"procurem" "batam". E garante-me que, a todas estas atitudes,
terei uma resposta positiva.
E mais: para garantir que Deus tem cuidado e
atenção por nós, usa a imagem do pai que não engana seu filho dando-lhe pedra
em lugar de pão. E vai mais longe: se um pai só dá coisas boas a seu filho,
muito mais o Pai do céu.
Finalmente, recomenda-me fazer aos outros o que
desejo que me façam: "Façam aos outros o que querem que eles façam a
vocês".
2. Meditação(Caminho)
- O que a Palavra diz para mim?
A Palavra me diz que devo confiar e apresentar a
Deus as minhas necessidades.
Diz-me ainda que devo sempre pensar, querer e
fazer o bem, pois é o que desejo também para mim.
Reconheço que nem sempre desejo aos outros o
mesmo que desejo para mim.
Com freqüência encontro pessoas gentis comigo:
fazem-me um favor, oferecem-me a vez, o lugar, pedem desculpas, agradecem. Mas,
muitas vezes, quero o melhor para mim: o melhor emprego, o melhor cargo, o
melhor lugar no metrô, no ônibus, o melhor, sem me preocupar muito com as
outras pessoas.
Na Conferência de Aparecida, os bispos
disseram: "Frente à globalização, sentimos um forte chamado para promover uma
globalização diferente, que esteja marcada pela solidariedade, pela justiça e
pelo respeito aos direitos humanos, fazendo da América Latina e do Caribe não
só o Continente da esperança, mas também o Continente do amor, como propôs SS.
Bento XVI no Discurso Inaugural desta Conferência. Isto deveria nos levar a
contemplar os rostos daqueles que sofrem. Entre eles estão as comunidades
indígenas e afro-americanas que, em muitas ocasiões, não são tratadas com
dignidade e igualdade de condições; muitas mulheres são excluídas, em razão de
seu sexo, raça ou situação sócio-econômica; jovens que recebem uma educação de
baixa qualidade e não têm oportunidades de progredir em seus estudos nem de
entrar no mercado de trabalho para se desenvolver e constituir uma família;
muitos pobres, desempregados, migrantes, deslocados, agricultores sem terra,
aqueles que procuram sobreviver na economia informal; meninos e meninas
submetidos à prostituição infantil ligada muitas vezes ao turismo sexual;
também as crianças vítimas do aborto. Milhões de pessoas e famílias vivem na
miséria e inclusive passam fome. Preocupam-nos também os dependentes das
drogas, as pessoas com limitações físicas, os portadores e vítimas de
enfermidades graves como a malária, a tuberculose e HIV - AIDS, que sofrem a
solidão e se vêem excluídos da convivência familiar e social. Não nos
esqueçamos também dos seqüestrados e aqueles que são vítimas da violência, do
terrorismo, de conflitos armados e da insegurança na cidade. Também os anciãos
que, além de se sentirem excluídos do sistema produtivo, vêem-se muitas vezes
recusados por sua família como pessoas incômodas e inúteis. Sentimos as dores,
enfim, da situação desumana em que vive a grande maioria dos presos, que também
necessitam de nossa presença solidária e de nossa ajuda fraterna. Uma
globalização sem solidariedade afeta negativamente os setores mais pobres. Já
não se trata simplesmente do fenômeno da exploração e opressão, mas de algo
novo: da exclusão social. Com ela o pertencimento à sociedade na qual se vive
fica afetado, pois já não se está abaixo, na periferia ou sem poder, mas se
está de fora. Os excluídos não são somente "explorados", mas
"supérfluos" e "descartáveis"." (DAp 64-65).
3. Oração (Vida)
- O que a Palavra me leva a dizer a Deus?
Rezo com toda Igreja a
Oração da Campanha da Fraternidade de 2014
Ó Deus, sempre ouvis o clamor do vosso povo
e vos compadeceis dos oprimidos e escravizados.
Fazei que experimentem a libertação da cruz
e a ressurreição de Jesus.
Nós vos pedimos pelos que sofrem
o flagelo do tráfico humano.
Convertei-nos pela força do vosso Espírito,
e tornai-nos sensíveis às dores destes nossos irmãos.
Comprometidos na superação deste mal,
vivamos como vossos filhos e filhas,
na liberdade e na paz.
Por Cristo nosso Senhor.
Amém!
4. Contemplação
(Vida/ Missão)
- Qual o meu novo olhar a partir da Palavra?
Vou ter atenção mais viva hoje, para perceber os
cuidados do Pai para conosco.
Também procurar oferecer o melhor às pessoas com
quem me relaciono.
Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde.
Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
-Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
Ir. Patricia Silva, fsp
Oração Final
Pai Santo, duas coisas te
pedimos: confiança na tua Providência e gratidão pelo teu Amor. Que saibamos
compreender que os teus desígnios constituem o melhor caminho, ainda que não
sejam os que traçamos por nossa vontade. Faze-nos discípulos alegres e solidários,
te pedimos por Jesus Cristo, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito
Santo.