quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

LITURGIA DAS HORAS

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Oração desta Hora

Terço - Mistérios Luminosos - Quinta-Feira


Terço do Rosário: Mistérios Luminosos  


São Francisco Saveiro Maria Bianchi - 31 de janeiro

Santo Francisco Saveiro Maria Bianchi
1743-1815
Francisco Saverio Maria Bianchi nasceu no dia 2 de dezembro de 1743, na cidade de Arpino, França, e viveu quase toda a sua vida em Nápoles, Itália. Era filho de Carlo Bianchi e Faustina Morelli, sua família era muito cristã e caridosa. Francisco viveu sua infância num ambiente familiar, de doação ao próximo e que o influenciou durante toda sua existência religiosa.

São Pedro Nolasco - 31 de janeiro

Santo Pedro Nolasco
1189-1258

Fundou a Ordem de Nossa
Senhora das Mercês
e Redenção dos cativos
"Padres Mercedários"
Além da humildade, caridade, amor ao próximo e fé irrestrita em Cristo e Maria, virtudes inerentes à alguém que é declarado Santo, Pedro Nolasco se notabilizou também pela luta em favor da libertação de cristãos tornados escravos sempre movido pelos ensinamentos do Cristianismo, num período conturbado para a humanidade, nos idos dos séculos XII e XIII.

São João Bosco - 31 de Janeiro


Nasceu perto de Turim, na Itália, em 1815. Muito cedo conheceu o que significava a palavra sofrimento, pois perdeu o pai tendo apenas dois anos. Sofreu incompreensões por causa de um irmão muito violento que teve. Dom Bosco quis ser sacerdote, mas sua mãe o alertava: "Se você quer ser padre para ser rico, eu não vou visitá-lo, porque nasci na pobreza e quero morrer nela".
Logo, Dom Bosco foi crescendo diante do testemunho de sua mãe Margarida, uma mulher de oração e discernimento. Ele teve que sair muito cedo de casa, mas aquele seu desejo de ser padre o acompanhou. Com 26 anos de idade, ele recebeu a graça da ordenação sacerdotal. Um homem carismático, Dom Bosco sofreu. Desde cedo, ele foi visitado por sonhos proféticos que só vieram a se realizar ao longo dos anos. Um homem sensível, de caridade com os jovens, se fez tudo para todos. Dom Bosco foi ao encontro da necessidade e da realidade daqueles jovens que não tinham onde viver, necessitavam de uma nova evangelização, de acolhimento. Um sacerdote corajoso, mas muito incompreendido. Foi chamado de louco por muitos devido à sua ousadia e à sua docilidade ao Divino Espírito Santo.
Dom Bosco difundiu amplamente os chamados "Oratórios". Catequeses e orientações profissionais foram surgindo para os jovens a partir de então. Enfim, Dom Bosco era um homem voltado para o céu e, por isso, enraizado com o sofrimento humano, especialmente, dos jovens. Grande devoto da Santíssima Virgem Auxiliadora, foi um homem de trabalho e oração. Exemplo para os jovens, foi pai e mestre, como encontramos citado na liturgia de hoje. São João Bosco foi modelo, mas também soube observar tantos outros exemplos. Fundou a Congregação dos Salesianos dedicada à proteção de São Francisco de Sales, que foi o santo da mansidão. Isso que Dom Bosco foi também para aqueles jovens e para muitos, inclusive aqueles que não o compreendiam.
Para a Canção Nova, para a Igreja e para todos nós, é um grande intercessor, porque viveu a intimidade com Nosso Senhor. Homem orante, de um trabalho santificado, em tudo viveu a inspiração de Deus. Deixou uma grande família, um grande exemplo de como viver na graça, fiel a Nosso Senhor Jesus Cristo.
Em 31 de janeiro de 1888, tendo se desgastado por amor a Deus e pela salvação das almas, ele partiu. Mas está conosco no seu testemunho e na sua intercessão.
São João Bosco, rogai por nós!

São João Bosco

Santo João Bosco
1815-1888

Fundou a Congregação dos 
Padres Salesianos e o Instituto
das Filhas de Maria Auxiliadora e
os Cooperadores Salesianos

João Melquior Bosco, nasceu no dia 16 de agosto de 1815, numa família católica de humildes camponeses em Castelnuovo d'Asti, no norte da Itália, perto de Turim. Órfão de pai aos dois de idade, cresceu cercado do carinho da mãe, Margarida, e amparo dos irmãos. Recebeu uma sólida formação humana e religiosa, mas a instrução básica ficou prejudicada, pois a família precisava de sua ajuda na lida do campo.
Aos nove anos, teve um sonho que marcou a sua vida. Nossa Senhora o conduzia junto a um grupo de rapazes desordeiros que o destratava. João queria reagir, mas a Senhora lhe disse: "Não com pancadas e sim com amor. Torna-te forte, humilde e robusto. À seu tempo tudo compreenderás". Nesta ocasião decidiu dedicar sua vida a Cristo e a Mãe Maria; quis se tornar padre. Com sacrifício, ajudado pelos vizinhos e orientado pela família, entrou no seminário salesiano de Chieri, daquela diocese. 
Inteligente e dedicado, João trabalhou como aprendiz de alfaiate, ferreiro, garçom, tipógrafo e assim, pôde se ordenar sacerdote, em 1841. Em meio à revolução industrial, aconselhado pelo seu diretor espiritual, padre Cafasso, desistiu de ser missionário na Índia. Ficou em Turim, dando início ao seu apostolado da educação de crianças e jovens carentes. Este "produto da era da industrialização", se tornou a matéria prima de sua Obra e vida. 
Neste mesmo ano, criou o Oratório de Dom Bosco, onde os jovens recebiam instrução, formação religiosa, alimentação, tendo apoio e acompanhamento até a colocação em um emprego digno. Depois, sentiu necessidade de recolher os meninos em internatos-escola, em seguida implantou em toda a Obra as escolas profissionais, com as oficinas de alfaiate, encadernação, marcenaria, tipografia e mecânica, repostas às necessidades da época. Para mestres das oficinas, inventou um novo tipo de religioso: o coadjutor salesiano. 
Em 1859, ele reuniu esse primeiro grupo de jovens educadores no Oratório, fundando a Congregação dos Salesianos. Nos anos seguintes, Dom Bosco criou o Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora e os Cooperadores Salesianos. Construiu, em Turim, a basílica de Nossa Senhora Auxiliadora, e fundou sessenta casas salesianas em seis países. Abriu as missões na América Latina. Publicou as Leituras Católicas para o povo mais simples. 
Dom Bosco agia rápido, acompanhou a ação do seu tempo e viveu o modo de educar, que passou à humanidade como referência de ensino chamando-o de "Sistema Preventivo de Formação". Não esqueceu do seu sonho de menino, mas, sobretudo compreendeu a missão que lhe investiu Nossa Senhora. Quando lhe recordavam tudo o que fizera, respondia com um sorriso sereno: "Eu não fiz nada. Foi Nossa Senhora quem tudo fez". 
Morreu no dia 31 de janeiro de 1888. Foi beatificado em 1929 e canonizado por Pio XI em 1934. São João Bosco, foi proclamado "modelo por excelência" para sacerdotes e educadores. Ecumênico, era amigo de todos os povos, estimado em todas as religiões, amado por pobres e ricos; escreveu: "Reprovemos os erros, mas respeitemos as pessoas" e se fez , ele próprio, o exemplo perfeito desta máxima.

 http://www.paulinas.org.br/diafeliz/santo.aspx?Dia=31&Mes=1

São João Bosco

Fazemos memória de São João Bosco, fundador e pai da Família Salesiana. Dom Bosco viveu no apostolado a frase de São Dionísio "Das coisas divinas a mais divina é cooperar com Deus para salvar as almas"
Nasceu São João Bosco em 1815 próximo a Turim. Com dois anos de idade perdeu o pai, sendo assim a mãe Dona Margarida batalhou contra a pobreza para criar seus filhos. Tamanha era a luta de Dona Margarida que diante do chamado de João ao sacerdócio disse-lhe: "Eu nasci na pobreza, vivi sempre pobre e desejo morrer pobre. Se tu desejas tornar-te padre para ficar rico, eu nunca irei te visitar" Providencialmente toda os desafios e durezas da vida fizeram do coração sacerdote de vinte e seis anos, Dom Bosco, um homem sensível aos problemas dos jovens abandonados ou que viviam longe de suas famílias como operários. Desta realidade começou a desabrochar o carisma que concretamente construiu os Oratórios, que eram - como ainda são- lugares de resgate das Almas dos jovens.
Dom Bosco nasceu em Becchi, no Piemonte, Itália, a 16 de agosto de 1815. Era filho de humilde família de camponeses. Órfão de pai aos dois anos, viveu sua mocidade e fez os primeiros estudos no meio de inumeráveis trabalhos e dificuldades. Desde os mais tenros anos sentiu-se impelido para o apostolado entre os companheiros. Sua mãe, que era analfabeta, mas rica de sabedoria cristã, com a palavra e com o exemplo animava-o no seu desejo de crescer virtuoso aos olhos de Deus e dos homens.
Mesmo diante de todas as dificuldades, João Bosco nunca desistiu. Durante um tempo foi obrigado a mendigar para manter os estudos. Prestou toda a espécie de serviços. Foi costureiro, sapateiro, ferreiro, carpinteiro e, ainda nos tempos livres, estudava música.
Queria vivamente ser sacerdote. Dizia: "Quando crescer quero ser sacerdote para tomar conta dos meninos. Os meninos são bons; se há meninos maus é porque não há quem cuide deles". A Divina Providência atendeu os seus anseios. Em 1835 entrou para o seminário de Chieri.
Ordenado Sacerdote a 5 de junho de 1841, principiou logo a dar provas do seu zelo apostólico, sob a direção de São José Cafasso, seu confessor. No dia 8 de dezembro desse mesmo ano, iniciou o seu apostolado juvenil em Turim, catequizando um humilde rapaz de nome Bartolomeu Garelli. Começava assim a obra dos Oratórios Festivos, destinada, em tempos difíceis, a preservar da ignorância religiosa e da corrupção, especialmente os filhos do povo.
Em 1846 estabeleceu-se definitivamente em Valdocco, bairro de Turim, onde fundou o Oratório de São Francisco de Sales. Ao Oratório juntou uma escola profissional, depois um ginásio, um internato etc. Em 1855 deu o nome de Salesianos aos seus colaboradores. Em 1859 fundou com os seus jovens salesianos a Sociedade ou Congregação Salesiana.
Com a ajuda de Santa Maria Domingas Mazzarello, fundou em 1872 o Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora para a educação da juventude feminina. Em 1875 enviou a primeira turma de seus missionários para a América do Sul.
Foi ele quem mandou os salesianos para fundar o Colégio Santa Rosa em Niterói, primeira casa salesiana do Brasil, e o Liceu Coração de Jesus em São Paulo. Criou ainda a Associação dos Cooperadores Salesianos. Prodígio da Providência divina, a Obra de Dom Bosco é toda ela um poema de fé e caridade. Consumido pelo trabalho, fechou o ciclo de sua vida terrena aos 72 anos de idade, a 31 de janeiro de 1888, deixando a Congregação Religiosa Salesiana espalhada por diversos países da Europa e da América.
Se em vida foi honrado e admirado, muito mais o foi depois da morte. O seu nome de taumaturgo, de renovador do Sistema Preventivo na educação da juventude, de defensor intrépido da Igreja Católica e de apóstolo da Virgem Auxiliadora se espalhou pelo mundo inteiro e ganhou o coração dos povos. Pio XI, que o conheceu e gozou da sua amizade, canonizou-o na Páscoa de 1934.
Apesar dos anos que separam os dias de hoje do tempo em que viveu Dom Bosco, seu amor pelos jovens, sua dedicação e sua herança pedagógica vêm sendo transmitidos por homens e mulheres no mundo inteiro.
Hoje Dom Bosco se destaca na história como o grande santo Mestre e Pai da Juventude. Embora tenha feito repercutir pelo mundo o seu carisma e o sistema preventivo de salesiano, que é baseado na Razão, na Religião e na Bondade, Dom Bosco permaneceu durante toda a sua vida em Turim, na Itália. Dedicou-se como ninguém pelo bem-estar de muitos jovens, na maioria órfãos, que vinham do campo para a cidade em busca de emprego e acabavam sendo explorados por empregadores interessados em mão-de-obra barata ou na rua passando fome e convivendo com o crime.
Com atitudes audaciosas, pontuadas por diversas inovações, Dom Bosco revolucionou no seu tempo o modelo de ser padre, sempre contando com o apoio e a proteção de Nossa Senhora Auxiliadora. Aliás, o sacerdote sempre considerou como essencial na educação dos jovens a devoção à Maria.
Dom Bosco ficou muito famoso pelas frases que usava com os meninos do oratório e com os padres e irmãs que o ajudavam. Embora tenham sido criadas no século passado, essas frases, ainda hoje, são atuais e ricas de sabedoria. Elas demonstram o imenso carinho que Dom Bosco tinha pelos jovens.
Entre alguns exemplos, "Basta que sejam jovens para que eu vos ame.", "Prometi a Deus que até meu último suspiro seria para os jovens.", "O que somos é presente de Deus; no que nos transformamos é o nosso presente a Ele", "Ganhai o coração dos jovens por meio do amor", "A música dos jovens se escuta com o coração, não com os ouvidos."
O método de apostolado de Dom Bosco era o de partilhar em tudo a vida dos jovens; para isto no concreto abriu escolas de alfabetização, artesanato, casas de hospedagem, campos de diversão para os jovens com catequese e orientação profissional; foi por isso a Igreja reza: "Deus suscitou São João Bosco para dar à juventude um mestre e um pai".
De estatura atlética, memória incomum, inclinado à música e a arte, Dom Bosco tinha uma liguagem fácil , espírito de liderança e ótimo escritor. Este grande apóstolo da juventude foi elevado para o céu em 31 de janeiro de 1888 na cidade de Turim; a causa foi o outros, já que afirmava ter sido colocado neste mundo para os outros.

São João Bosco, Fundador dos Salesianos

Aos dezesseis anos, entrou para o seminário de Chieri e era tão pobre, que tinha de mendigar para juntar o dinheiro e as roupas necessárias. Depois de ter recebido o diaconato, João Bosco passou para o seminário maior de Turim e lá começou com a aprovação de seus superiores, a reunir todos os domingos um grupo de meninos abandonados da cidade em uma espécie de escola e lugar de recreio ao qual chamou "Oratório Festivo".
O primeiro lugar que João Bosco ocupou foi o de capelão auxiliar em uma casa de abrigo para meninas, fundado pela marquesa di Barola.
Tempos depois, acabou uma escola noturna, e como o oratório estava cheio, abriu outros dois centros em outros tantos bairros de Turim. Na mesma época, começou a dar alojamento aos meninos abandonados. Em pouco tempo, havia já quarenta meninos, a maioria aprendizes, que viviam com Dom Bosco e sua mãe no bairro de Valdocco. Deu-se logo conta de que todo o bem que fazia por seus meninos, se perdia com as más influências do exterior, e decidiu construir suas próprias oficinas de aprendizes. As duas primeiras foram inauguradas em 1853. Em 1856, havia já 150 internos, quatro oficinas, uma imprensa, quatro salas de latim e dez sacerdotes. Os externos eram 500. Em dezembro de 1859, Dom Bosco e seus 22 companheiros decidiram finalmente organizar a congregação, cujas regras tinham sido aprovadas por Pio IX. Mas a aprovação definitiva não chegou senão 15 anos depois. A ordem cresceu rapidamente: em 1863 havia 39 salesianos, à morte do fundador eram já 768. O seguinte passo de Dom Bosco foi a fundação de uma congregação feminina. A congregação foi inaugurada em 1872, com a toma de hábito de 27 jovens às quais o santo chamou Filhas de Nossa Senhora, Auxílio dos Cristãos.
Dom Bosco realizou um de seus sonhos ao enviar seus primeiros missionários à Patagônia. Pouco a pouco os salesianos se espalharam por toda a América do Sul. Tinham 36 casas no Novo Mundo e 38 na Europa.
As instituições salesianas na atualidade compreendem escolas primárias e secundárias, seminários, escolas para adultos, escolas técnicas e de agricultura, oficinas de imprensa e livraria, hospitais, etc. sem esquecer as missões e o trabalho pastoral.
Dom Bosco morreu em 31 de janeiro de 1888. Sua canonização ocorreu em 1934.

São João Bosco, Fundador 

Fundador da Pia Sociedade São Francisco de Sales
(Salesianos de Dom Bosco -  SDB)


 Comemoração litúrgica: 31 de janeiro.  

Também nesta data: Santa Luísa Albertoni e Santa Marcela

S. João Bosco nasceu em Castelnuovo d'Asti, Piemonte, Itália, a 16 de Agosto de 1815, numa família de camponeses pobres. Desde pequeno sentiu-se chamado a dedicar a sua vida aos jovens, mas para realizar o seu sonho teve de vencer numerosas dificuldades e sujeitar-se a grandes privações e sacrifícios. Ordenado sacerdote em 1841, gastou todas as energias da sua natureza e todo o arrojo do seu zelo incansável na criação de obras educativas para a juventude abandonada, na defesa da fé ameaçada das classes populares, e na atividade missionária de evangelização de terras longínquas.
A 5 de Agosto de 1872, São João Bosco, com outra Santa, Maria Domingas Mazzarello, fundou as Filhas de Maria Auxiliadora (F.M.A) para a educação e promoção das jovens.  Anos depois, fundou os "Salesianos Externos", os "Cooperadores Salesianos". São leigos que desejam partilhar os mesmos anseios educativos para o bem da juventude pobre.
Desta espiritualidade salesiana, desabrochou um amplo movimento salesiano: um instituto de leigas consagradas (as "voluntárias de Dom Bosco"); muitas Congregações que aderem a este estilo de vida e tantos "amigos de Dom Bosco", que afetiva e operativamente se relacionam com este "mundo salesiano". Com sentimento de humilde gratidão, cremos que esta família não nasceu apenas de projeto humano mas por iniciativa de Deus.
Recebem o nome de "Salesianos" as pessoas que pertencem à Família Salesiana de São João Bosco. A Família Salesiana foi fundada por São João Boscopara a educação e promoção da juventude mais pobre e a classe popular. A 3 de Abril de 1874 a Igreja aprovou a Congregação Salesiana formada por Sacerdotes e Irmãos que se propõem serem "sinais e portadores do amor de Deus aos jovens, especialmente aos mais pobres". O fundador deu a esta Congregação Religiosa o nome de "Sociedade de S. Francisco de Sales" porque a espiritualidade deste santo devia inspirar um estilo educativo que denominou "Sistema Preventivo". Para distinguir esta Congregação de outros institutos inspirados também em S. Francisco de Sales, mas não fundados por S. João Bosco, os membros deste Instituto recebem a sigla de S.D.B. (Salesianos de Dom Bosco).

DECRETO PONTIFÍCIO (Por ocasião da canonização de Dom Bosco)

No decorrer do século XIX, quando por toda a  parte, chegavam à maturação os venenosos frutos de destruição da sociedade cristã, cujos germes haviam sido tão largamente disseminados pelo século anterior,  a Igreja,  principalmente na Itália, viu-se à mercê de muitas procelas contra si levantadas, nesses tristes tempos, pela maldade dos homens.  Contemporaneamente, porém, a  misericórdia divina enviou, para auxílio de  sua Igreja,  válidos campeões,  para que evitassem a ruína e  conservassem entre o nosso povo a  mais preciosa das heranças  recebidas dos Apóstolos – a fé genuína de Cristo.
De fato, no meio  das  dificuldades  daqueles  tempos, surgiram entre nós, homens de ilibadíssima santidade e, mercê de sua prodigiosa atividade, nenhum assalto dos  inimigos, logrou desmantelar as muralhas de Israel.
Sobressai entre os demais, por elevação  e espírito de grandeza de obras, o Bem-Aventurado João Bosco que, no tristíssimo evoluir dos tempos se constituiu, durante o século passado, qual marco miliário apontando aos  povos o caminho da  salvação.  Porquanto,  “Deus o suscitou para justiça”, segundo a expressão de Isaías, e “dirigiu todos os seus passos”.  E, na verdade,   o Bem-aventurado João Bosco, por virtude do Espírito Santo, resplandeceu diante de nós como modelo de sacerdote feito segundo o coração de Deus, como educador inigualável da juventude, como  fundador de novas famílias religiosas e  como propagador da fé.
De humilde condição, nasceu João Bosco numa  casa campestre, perto de “Castelnuovo d’Asti”, de  Francisco   e  Margarida Occhiena, pobres mas virtuosos cristãos, aos 16 de agosto de  1815.  Tendo perdido o pai na tenra idade de  dois anos, cresceu na piedade sob a  sábia e  santa guia materna. Desde menino, resplandeceu nele  uma índole excelente, a que andavam unidas  grande agudeza de  engenho e tenacidade de  memória, aprendendo num instante quanto lhe era ensinado pelos  mestres, primando sempre, sem contestação, nas classes, pela rapidez no aprender e  facilidade de  intuição.
Depois de  alguns anos de áspera e  laboriosa  pobreza,  que lhe rebusteceu a fibra, preparando-o para as mais árduas  provas,  com o consentimento da mãe e recomendação do bem-aventurado José Cafasso (*), entrou para o seminário de Chieri, onde,  por espaço de seis  anos, se dedicou com ótimo aproveitamento, aos estudos.   Recebeu, finalmente, a ordenação sacerdotal, em Turim, aos  05 de junho de  1841.  Poucos  meses após, admitido ao Colégio Eclesiástico de  São Francisco de Assis, sob a direção do bem-aventurado José Cafasso, exercitou com grande vantagem  das almas, o ministério sacerdoral nos hospitais,  nos cárceres, no confessionário e  na pregação da palavra de  Deus.
Formado assim neste exercício prático do  sagrado ministério, sentiu acender-se,  mais viva do que nunca em seu espírito,  a peculiar vocação alimentada por inspiração divina desde  sua adolescência, qual a  de  atender e dirigir para o bom caminho a  juventude, particularmente a  abandonada.  Sua perspicácia havia já intuído, de quanta utilidade devesse ser este meio para preservar a sociedade da  ruína a  que estava ameaçada e, para a atuação de tal desígnio, dirigiu os esforços de seu nobre coração com tão felizes resultados que, entre os educadores cristãos contemporâneos, figura ele  indubitavelmente,  em primeiro lugar.
O próprio nome “Oratório”, dado à sua instituição,  faz-nos ver  sobre quão firme base tenha construído todo o edifício, isto é,  sobre a doutrina e piedade cristã, sem a  que baldada se  torna, qualquer tentativa de  arrancar às paixões viciosas o coração dos jovens e endereça-lo para ideais  mais nobres.  Nisto, porém,  usava ele tanta doçura que os jovens quase que, espontaneamente, sorviam e amavam a  piedade, não já constrangidos, mas por verdadeira convicção, e uma vez  ganho seu afeto, levá-los-ia sem dificuldade  para o bem.
A fim de perpetuar a  existência de sua obra e  prover assim mais eficazmente a  educação juvenil, animado pelo Bem-aventurado José Cafasso e pelo Papa Pio IX, de santa memória,  fundou a “Pia Sociedade de  São Francisco de Sales” e, algum tempo depois, o “Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora”.
Hoje as  duas famílias formam  um conjunto de  quase  vinte mil membros,  espalhados por todo o mundo em cerca de  mil e quinhentas Casas.  Milhares e milhares de  crianças de ambos os sexos recebem sua formação literária e profissional.  Seus  Filhos e  Filhas também  se encarregam , generosamente,  da assistência aos  enfermos e aos leprosos e, alguns deles, contraindo este terrível morbo, sucumbiram vítimas de sua caridade.  Dignos  filhos de tão grande Pai!
Nem deve  passar desapercebida a  instituição dos  Cooperadores, isto é,  uma associação de fiéis, em sua maioria  leigos que,  animados do  mesmo espírito da  Sociedade  Salesiana e  como essa  dispostos a  qualquer obra de caridade,  tem por escopo prestar, segundo as  circunstâncias,  válido  auxílio aos  párocos, aos  bispos  e ao mesmo Sumo  Pontífice.  Primeiro e  notável  ensaio de  “”Ação católica!
A Associação  foi aprovada por Pio IX e,  em vida ainda do bem-aventurado Jão Bosco,  alcançou  a  cifra de oitenta  mil sócios.
Mas, o zelo das almas que lhe ardia no peito,  não se limitou tão somente ao  círculo das  nações católicas;  alargando o  horizonte de sua caridade, enviou os missionários de  sua família religiosa à conquista dos gentios  para Cristo.
Aos primeiros que,  chefiados por João Cagliero, de santa e gloriosa  memória, se dedicaram  à evangelização das extremas terras da  América  Meridional, surgiram muitos e  muitos  outros  salesianos que espalhados agora aqui e ali pelo mundo,  levam intrepidamente o cristianismo aos povos infiéis.
Quantas e quão grandes coisas  tenha ele  feito e  padecido pela  Igreja e  pela tutela dos direitos do romano Pontífice, seria difícil dizer-se.  Pode-se  aplicar, portanto, ao bem-aventurado João Bosco, as palavras que temos de Salomão:  Deus lhe deu sapiência e prudência  extremamente grande,  e magnitude imensurável como a areia  que está na praia do mar.  (3 Re,  4, 29).   Deu-lhe Deus sapiência,  pois que, renunciando a  todas as coisas terrenas, aspirou unicamente promover a  glória de Deus e a  salvação das almas. Era seu mote:  “Dai-me as  almas e ficai-vos com o resto”.
Cultivou em grau supremo a  humildade;  tornou-se insigne no espírito de oração, tendo a mente sempre unida a Deus,  se  bem que parecesse continuamente distraída por uma multidão de afazeres.
Nutria  extraordinária devoção para com Maria Santíssima Auxiliadora,  e  experimentou inefável alegria quando pode  edificar em sua honra, na cidade de Turim,  o célebre templo, do alto de  cuja cúpula campeia a  Virgem Auxiliadora, Mãe e  Rainha, sobre toda a casa de Valdoco.
Morreu  santamente no Senhor, em Turim,  aos  31 de janeiro de  1888.  Crescendo, dia a dia,  sua fama de santidade, foram, pela Autoridade Ordinária, instaurados os processos;  a causa da beatificação foi introduzida por Pio X, de santa memória, em 1907.  A Beatificação foi depois solenemente celebrada na Basílica Vaticana, com regozijo de  toda a Igreja, no dia 2 de junho de 1929.
Reencetada a  Causa no ano seguinte, foram feitos os processos sobre duas curas que pareciam devessem ser atribuídas a  milagre divino. Pelo decreto de 19 de novembro deste ano,  foram aprovados os dois milagres operados por Deus e  atribuídos à intercessão do Bem-aventurado.
Desfeita a última dúvida, isto é,  se  em vista da aprovação dos  dois  milagres, depois que a Santa Sé concedera culto público ao Bem-aventurado,  se poderia  proceder com segurança à sua solene  Canonização.  Esta dúvida  foi proposta ao Eminentíssimo Cardeal Alexandre Verde, Ponente ou Relator da Causa, na Congregação geral da S.C. dos Ritos, realizada em presença do Santo Padre no dia 28 de novembro.  Todos os eminentíssimos Cardeais presentes, Oficiais, Prelados e  Padres Consultores deram parecer unânime e  afirmativo, parecer que o Santo Padre jubilosamente aceitou, deferindo, todavia, o seu juízo para o dia 3 de dezembro, primeiro domingo do advento. Portanto, o Santo Padre, em 3 de dezembro de  1933, dia também consagrado a São Francisco Xavier,  padroeiro da Obra da Propagação da fé, fez a solene  declaração neste sentido.  A canonização teve lugar a 1 de abril de  1934, no dia da Ressurreição, último Ano Santo da Redenção,  na presença de toda a  Corte Pontifical, no meio de um esplendor extraordinário,  diante de perto de  300.000 pessoas.
(*) São José Cafasso – canonizado em 1947 pelo Papa Pio XII. (Consta no texto como “bem-aventurado” porque o decreto pontifício é anterior à  sua canonização.)
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Corpo Incorrupto
Seu corpo permanece incorrupto na Basílica Maria Auxiliadora de Turim, Itália. (Fonte da incorrupção: http://sanjuanbosco33135.tripod.com/id31.html)
Reflexões:
São João Bosco é uma das figuras mais eminentes, entre os santos dos nossos  dias.  O bem que fez à família de  Cristo na terra e  com isto às almas, é extraordinário.  A nota caracterítica em sua vida e em sua obra, é o zelo pelas almas.   Outro interesse  não conhecia, a não ser este:  Ganhar almas para o céu.   Este zelo o fazia exclamar:  “Dai-me almas,  Senhor,  com todo o mais podereis ficar”.
No trabalho pela salvação das almas, se esquece de si próprio, sacrifica comodidade, conforto e  saúde.  É incansável.  Dia e noite está ocupado com a realização de seu ideal:  Implantar nos corações dos jovens o amor a  Cristo e à Mãe Santíssima.  Seu apostolado, abençoado e  acompanhado pela mãe,  é grandioso e  universal.  Não há ramo de  ação  católica que a obra de São João Bosco não abranja:  Ensino, doutrina, arte, caridade e  imprensa.  Assim, este  grande santo apresenta a personificação mais completa de Nosso  Senhor  em nossos dias.  Sua vida ativa e contemplativa é a vida de  Jesus Cristo em perfeita imitação.
Demos graças a Deus por ter dado este grande apóstolo à Igreja Católica e  peçamos-lhe a graça de, por intercessão de  seu santo servo,  crescermos cada vez mais no amor a Jesus Cristo, a  sua Santa Igreja  e aumente-nos de  dia para dia o zelo apostólico pela salvação das almas.  Zelo pela salvação das almas não é virtude que  somente aos sacerdotes deve  pertencer.  O mandamento da caridade se  dirige a todos,  e  a petição “venha a nós ,o Vosso reino”, do Pai-Nosso,  fala-nos do dever que temos de trabalhar pela solidificação e propagação do Reino de Deus  sobre a terra.  Os pais devem zelar pela santificação dos seus filhos;  os superiores  tem obrigação de  promover a vida  em Deus dos seus súditos. Cada estado  tem deveres  especiais, que se relacionam ao bem  espiritual do próximo.
Quem julga que nada pode fazer pela salvação do próximo, faça  uso da oração e  edifique o próximo pelo bom exemplo.  Quem  diz não saber em que intenções deve rezar,  ótimas indicações poderá encontrar  nas intenções mensais do Apostolado da Oração, abençoadas  pelo Santo Padre.
São João Bosco
NascimentoNo ano de 1815
Local nascimentoItália
OrdemFundador da Ordem Salesianas
Local vidaTurim (Itália)
Espiritualidade"Da mnihi animas coetera tolle".(Eu busco unicamente as almas, o resto não me interessa). Era assim que nosso amado Dom Bosco se expressava sempre. A preocupação maior de sua vida, foi a de cuidar dos jovens adolescentes, principalmente da juventude operária. Dele nasceu os oratórios festivos que seriam a célula mater dos salesianos. Foi uma floração espontânea com imitadores e colaboradores de sua missão. Dom Bosco, não quis que tivesse o sue nome na fundação e colocou o nome de São Francisco de Sales. Dom Bosco predizia futuro, realizava curas e chegou a ressuscitar a mortos. O sobrenatural era natural nele. Deus costumava a falar com ele, através de sonhos. Quando pequenino sonhou que muitos meninos encontravam-se a brigar, até que um Homem de vestes belíssimas aproximou-se dele e lhe disse; "Com gentileza e amor você guiará a todos eles". Uma senhora, igualmente bela acrescentou: "Cresça humilde, forte e robusto. No tempo certo você compreenderá tudo". Dom Bosco era filho de camponeses e, aos 20 anos de idade, entrou para o seminário. Dom Bosco acolheu o primeiro garoto em 8 de dezembro de 1841. Três dias após, haviam nove rapazes na Igreja. Mais três meses 25 e, no meio do ano, 80. Dom Bosco procurou ajudá-los em tudo: nos estudos, no emprego em todas as necessidades. Depois criou oficinas profissionais, escolas, congregações religiosas: a dos padres salesianos e das Irmãs de Maria Auxiliadora.
Local morteTurim (Itália)
MorteNo ano de 1883, aos 68 anos de idade
Fonte informaçãoSanto nosso de cada dia, rogai por nós!
OraçãoÓ Deus, nosso Pai, por intercessão de São João Bosco, velai sobre nossos jovens. Dai-lhes fé e força necessária para não se deixarem seduzir pelo mundo da droga, da violência e do pecado. Que encontrem em Vós a única Luz capaz de orientar suas vidas e que se sintam responsáveis pela paz, pela justiça e pela fraternidade no mundo. Amém.
DevoçãoÀ pratica constante da caridade, junto aos jovens, principalmente aos mais necessitados
PadroeiroDos aprendizes
Outros Santos do diaNossa Senhora da Arábia (padroeira da Arábia Sauidita); Nossa Senhora de Luján Padroeira da Argentina); Germiniano (bispo); Ciro e João, Metrono, Tacísio, Saturnino, Tirso e Vítor, Zótico, Ciríaco, Trifena (mártires); Júlio (presb); Marcela, Luíza Albertônia (Venerandas); Francisco Xavier Mª Bianchi (conf.)
FONTE: ASJ

HOMÍLIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 31/01/2013

31 de Janeiro de 2013

Ano C

 

Marcos 4,21-25

Comentário do Evangelho

Jesus, Luz do mundo, não pode ficar escondido

Nosso texto se apresenta como duas pequenas unidades literárias: vv. 21-23 e 24-25, e se refere à parábola precedente. Em Jo 5,35 nós lemos: "João foi a lâmpada que se acende e brilha". A luz é símbolo tanto do profeta como de sua palavra luminosa. Jesus é a "luz dos homens" (Jo 1,15ss), a "luz do mundo" (Jo 8,12), assim como os discípulos (Mt 5,14-16). A luz simboliza a pessoa e a sua doutrina. Se admitirmos que Jesus faz referência a si mesmo, podemos compreender que o que ele é não pode ficar escondido, mas se revela nos seus gestos e palavras. Em tudo o que Jesus faz se manifesta o Reino de Deus. A segunda unidade começa com um alerta: os ouvintes devem prestar bem atenção ao que ouvem. É um convite a uma compreensão profunda (das parábolas) para não fazer um juízo equivocado. O que é dado por Deus é para produzir frutos.
Carlos Alberto Contieri, sj

http://www.paulinas.org.br/diafeliz/evangelho.aspx

Vivendo a Palavra

Exercemos a posse definitiva sobre alguma coisa quando a colocamos a serviço do irmão. Assim nos incluímos entre aqueles para quem será dado ainda mais. O egoísta não possui: ele é possuído pelos bens que reúne em seu tesouro para neles colocar a sua segurança.
http://www.arquidiocesebh.org.br/mdo/pg05.php

Reflexão

A nossa vida não pode ser como a dos fariseus, que aparentam ser uma coisa quando na verdade são outra. Somos chamados a ser filhos da luz e a viver como filhos da luz, testemunhando o amor e a presença de Deus para todas as pessoas. Os nossos pecados se opõem a esse chamado, dificultando o nosso testemunho e obscurecendo a presença de Deus. Mas Deus age com misericórdia para conosco, se procuramos nos reconhecer pecadores e buscamos a nossa conversão juntamente com a conversão dos nossos irmãos e irmãs. Mas se agimos como fariseus, demonstrando uma santidade que não temos e condenando os pecados das outras pessoas, Deus nos pagará com a mesma moeda.

http://www.cnbb.org.br/liturgia/app/user/user/UserView.php?ano=2013&mes=1&dia=31

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

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1. Cristianismo não tem Segredo...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Antes do Concílio ecumênico Vaticano II o sacerdote celebrava a missa de costas para o povo e havia sobre o vaso sagrado e a patena, uma espécie de véu que ocultava o mistério da Eucaristia, sei disso porque era acólito e o véu tinha que ser colocado de tal modo que nada ficasse aparecendo. Eu mesmo, que estava ali junto ao altar, muitas vezes me perguntava que segredo a sete chaves era aquele feito pela imposição das mãos, por aqueles eternos "cochichos" do sacerdote em uma língua estranha...Imagine o povo...

O Cristianismo, ao lado do Islamismo e Judaísmo, prima por ser a Religião da Revelação, Deus tira o véu e se mostra como é em seu Filho Jesus Cristo. Não há na Igreja nenhum segredo guardado sobre essa revelação. A Igreja é sinal do Reino de Deus e este é mistério justamente porque a sua força e a sua ação não dependem do Homem, que é apenas colaborador. O fato de ser a Igreja uma Instituição Milenar, desafia a compreensão humana.

Mas se por um lado o Reino que a Igreja anuncia é mistério, por outro ele se torna acessível pela Fé, porque no coração de todos os que crêem já está presente, embora ainda não tenha chegado em sua plenitude, que um dia há de vir quando o Senhor voltar.

O anúncio desse Reino não pode ficar fechado entre quatro paredes mais deve se tornar conhecido de todos, "Ide e anunciai a todas as nações...." , foi a ordem de Jesus para os seus discípulos. No princípio da Igreja o Cristianismo era uma seita trancada dentro do judaísmo, quem o arrancou de lá e o levou aos pagãos e gentios foi o apóstolo Paulo, celebrado no dia de ontem.

Por ser só perceptível aos olhos da Fé, muitas vezes nos desanimamos diante de certos acontecimentos, parece que a força do mal está em todo lugar e até dentro de nossas comunidades cristãs, e o mundo caminha para pior. É exatamente nessa situação que o cristão deve perseverar na sua Fé, comprometendo-se cada vez mais com o Reino. Os pecados do irmão e os nossos próprios pecados, devem ser superados pela experiência profunda do amor de Deus em nossa vida.

Deste modo, há no mais íntimo dos que crêem, uma força superior a qualquer outra, que nos impulsiona a caminhar, a construir, a sonhar e a perseverar, na espera desse algo que está á nossa frente. Essa Força é o Reino de Deus...

2. Jesus, Luz do mundo, não pode ficar escondido
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Carlos Alberto Contieri, sj - e disponibilizado no Portal Paulinas)
VIDE ACIMA
Oração
Pai, ensina-me a ser benevolente com quem deve ser evangelizado por mim, para que, no final de minha missão, eu possa também experimentar a tua benevolência.

3. EXORTAÇÃO À BENEVOLÊNCIA
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total a cada mês).

A sentença de Jesus – "Com a mesma medida com que vocês medirem, também vocês serão medidos" – é uma exortação à benevolência no trato mútuo, mormente com os ouvintes da pregação evangélica. Uma atitude inconsiderada, neste campo, pode ter conseqüências graves para a dinâmica do Reino. É preciso estar atento!

A exortação do Mestre fazia-se necessária já que os discípulos corriam o risco de se tornar intransigentes, a ponto de fazer distinção entre quem podia e quem não podia ouvir a Palavra, excluindo esta segunda categoria. Podiam ceder à tentação de se tornarem senhores do Reino, colocando-se como referência para os demais, esquecendo-se de Deus. A isto se chama de soberba, cujo sintoma mais perverso consiste em excluir o próprio Deus da vida humana. Quem começou bem, pode acabar muito mal.

Jesus alerta o ministro da Palavra sobre o futuro confronto com o Senhor do Reino. O agente da constatação "vocês serão medidos" é o Pai. Ele é quem julgará como cada ministro exerceu a missão que lhe foi confiada. Receberá um tratamento severo por parte de Deus aquele que tiver sido intransigente e arrogante com os ouvintes da Palavra.

Pelo contrário, quem soube ser benevolente e se transformou num instrumento efetivo para a Palavra de Deus chegar às pessoas, será acolhido, com muito amor, pelo Pai.
Oração
Pai, ensina-me a ser benevolente com quem deve ser evangelizado por mim, para que, no final de minha missão, eu possa também experimentar a tua benevolência.
http://www.npdbrasil.com.br/religiao/evangelho_do_dia_semana.htm#d5

Acolha a Palavra de Deus que ilumina os corações


Postado por: homilia

janeiro 31st, 2013


A pessoa que recebeu a Palavra de Deus de bom grado em seu coração há de frutificar grandemente, de maneira que todos possam ver os seus frutos. Daí a parábola da candeia, que revela a posição que ocupará no reino espiritual aquele que se deixou transformar completamente pela semente da Palavra.
Marcos apresenta alguns ditos de Jesus que são encontrados, dispersos, em Mateus e Lucas. O dito a respeito da lâmpada sobre o candelabro é encontrado no Evangelho de Mateus, introduzido pela proclamação “Vós sois a luz do mundo!” no início do Sermão da Montanha. Assim, o testemunho dos discípulos deve ser uma luz para o mundo. No ensinamento de Jesus, não há nenhuma falsidade oculta, como na doutrina dos fariseus, nem ensinamento reservado a grupos elitizados como no gnosticismo.
O candelabro era a lâmpada dos tempos de Jesus. Na parábola, a candeia significa a luz de Deus que brilha por meio de alguém que realmente teve uma experiência pessoal com Cristo. Sua vida vai manifestar um brilho especial como que dizendo ao mundo que achou o caminho da paz, da alegria, da fé que as pessoas tanto procuram.
O papel da Palavra de Deus no coração do homem é justamente este, de tirar o homem das trevas do ódio e da amargura, e colocá-lo na luz do amor de Deus. Uma vez que o indivíduo teve essa experiência e vai crescendo mais e mais no conhecimento do Pai, a luz de Cristo, no seu interior, vai brilhar cada vez mais intensamente a fim de se manifestar aos homens que ainda vivem nas trevas (João 1,4-5; I João 1,5-7).
“E disse-lhes: Vem porventura o candelabro para se meter debaixo do alqueire ou debaixo da cama? Não vem antes para se colocar no velador?” ( Marcos 4,21)
O texto diz que a lamparina não vem para ser deixada num lugar qualquer da casa, mas sim no velador que sempre era posicionado em lugares altos de onde podia iluminar toda a casa. Jesus está dizendo que aquele que teve uma experiência genuína com Deus, e que está crescendo em maturidade por meio da semente plantada em seu coração, certamente será posicionado em lugares cada vez mais estratégicos no reino espiritual de maneira que possa abençoar as pessoas de forma mais eficaz. Quem nos posiciona em lugares altos é o Senhor nosso Deus. Ele conhece o nosso coração e sabe se, de fato, temos frutificado e sido abençoadores de outras vidas. “Aquele que é fiel no pouco sobre o muito será colocado” (Mt 25,23).
“Porque nada há encoberto que não haja de ser manifesto; e nada se faz para ficar oculto, mas para ser descoberto” – Marcos 4,22.
Jesus disse que nada está encoberto senão para vir à luz. Ele está querendo dizer que, assim como uma semente plantada na terra permanece oculta por um certo tempo, vindo depois à luz, da mesma forma toda semente divina plantada no coração do homem tende a manifestar-se no seu devido tempo, revelando sua espécie. Aquele que tem recebido pela fé a Palavra de Deus em seu coração, mais cedo ou mais tarde terá a alegria de ver esta Palavra manifestada aos homens pelas novas atitudes e obras praticadas. A luz de Deus deixará de estar no oculto do coração para ser algo notório a todos os homens (cf. Gálatas 5,22-23).
“Se alguém tem ouvidos para ouvir, ouça” (Marcos 4,23).
Os versículos seguintes aos mencionados acima mostram que, para que a luz venha , de fato, manifestar-se, é necessário que o homem, canal da luz, seja um bom ouvinte da Palavra. Os versículos 23 e 24 dizem: “Quem tem ouvidos para ouvir, ouça. Também lhes disse: Atendei ao que ouvis”. Os ouvidos precisam atentar a toda palavra que sai da boca de Deus, porque desta viverá o homem (cf. Dt 8,3b).
O solo que frutificou na parábola do semeador foi aquele que, antes de tudo, ouviu a Palavra e a recebeu, e só então pode dar o fruto esperado. Antes da frutificação vem o receber, e antes do receber vem o ouvir. A pergunta que queremos deixar aqui é sobre como temos ouvido a Palavra. Não o ouvir com os ouvidos naturais, mas com os ouvidos do coração, porque toda frutificação depende de ouvidos sensíveis e receptivos ao que Deus está falando.
“E disse-lhes: Atendei ao que ides ouvir. Com a medida com que medirdes vos medirão a vós, e ser-vos-á ainda acrescentada a vós que ouvis.” (Marcos 4,24-25)
Quem ouve as palavras de Jesus e as acolhe não condena, mas pratica a misericórdia. Quem faz um julgamento usando a misericórdia como medida alcançará, por sua vez, misericórdia em abundância.
A sentença final pode ser um provérbio popular da Antiguidade, que interpreta as relações socioeconômicas daquelas sociedades, no mundo grego-romano e oriental. O rico acumula cada vez mais riquezas à custa dos pobres, cada vez mais empobrecidos. Com certo constrangimento, seria aplicado na perspectiva da fé. Quem tem a fé vai se fortalecendo cada vez mais, enquanto aquele que não a tem, vai se debilitando.
Com que intensidade nós queremos ver a manifestação do brilho de Deus em nossas vidas? Qual o posicionamento no reino espiritual que esperamos da parte de Deus? Todas estas questões dependem de como nos debruçamos de coração ao que estamos a ouvir da parte de Deus. A medida de unção, revelação e autoridade espiritual dependem de uma atitude cada vez mais positiva em relação à Palavra de Deus a nós ministrada. Se a desprezarmos ela não terá proveito para nós; mas se a valorizarmos, Deus nos acrescentará mais e mais de tudo o que ela oferece (cf. Jeremias 29,13; 33,3).
Que toda transformação do nosso coração, operada por Deus e por Sua Palavra, possa resultar na iluminação de milhares de pessoas.
Padre Bantu Mendonça
http://blog.cancaonova.com/homilia/2013/01/31/
Leitura Orante 

Mc 4,21-25 - Somos luz



Preparo-me para a Leitura Orante, rezando com todos que na rede fazem
este momento de oração:
Creio, meu Deus, que estou diante de ti.
Que me vês e escutas as minhas orações.
Tu és tão grande e tão santo: eu te adoro.
Tu me deste tudo: eu te agradeço.
Foste tão ofendido por mim:
eu te peço perdão de todo o coração.
Tu és tão misericordioso: eu te peço todas as graças
que sabes serem necessárias para mim.
Ó Jesus Mestre, Verdade, Caminho e Vida, tem piedade de nós.

1. Leitura (Verdade)
- O que a Palavra diz? 
Invoco a Santíssima Trindade com breve oração:
Trindade Santíssima - Pai, Filho, Espírito Santo - 
presente e agindo na Igreja e na profundidade do meu ser, 
eu vos adoro, amo e agradeço. 
Leio atentamente o texto da Palavra do dia, na Bíblia: Mc 4,21-25.

Jesus continuou:
- Por acaso alguém acende uma lamparina para colocá-la debaixo de um cesto ou de uma cama? Claro que não! Para iluminar bem, ela deve ser colocada no lugar próprio. Pois tudo o que está escondido será descoberto, e tudo o que está em segredo será conhecido. Se vocês têm ouvidos para ouvir, então ouçam.
Disse também:
- Cuidado com o que vocês ouvem! Deus usará para julgar vocês a mesma regra que vocês usarem para julgar os outros. E com mais dureza ainda! Quem tem receberá mais; mas quem não tem, até o pouco que tem será tirado dele.Faço silêncio e recordo o que li.
Neste texto aparecem os verbos: "acender", "iluminar", "conhecer", "julgar", "ter", "receber". São relacionados à lâmpada. A Palavra de Deus, é uma lâmpada que, antes de iluminar o caminho por onde vamos, ilumina-nos por dentro, ilumina a nossa consciência para que possamos conhecer, discernir a vontade de Deus. Nossa missão na Igreja é de ser luz. Como dizem os bispos, em Aparecida: " Os fiéis leigos são "os cristãos que estão incorporados a Cristo pelo batismo, que formam o povo de Deus e participam das funções de Cristo: sacerdote, profeta e rei. Eles realizam, segundo sua condição, a missão de todo o povo cristão na Igreja e no mundo". São "homens da Igreja no coração do mundo, e homens do mundo no coração da Igreja" (DAp 209).

2. Meditação (Caminho)
O que a Palavra diz para mim?
Atualizo a Palavra, ligando-a à minha vida. Também nós somos luz. Somos filhos da luz, comunicadores da luz de Deus e agimos agora em colaboração com Deus para levar esta mesma luz a outros. O bem-aventurado Alberione entendeu muito bem esta missão, quando em oração diante do Santíssimo Sacramento, ouviu: "Daqui quero iluminar. Eu estou com vocês". Na Eucaristia está a nossa fonte de luz. Noutro momento, Alberione, ouviu: "Dou-lhes a minha luz. E me servirei de vocês para iluminar".

3. Oração (Vida)
O que a Palavra me leva a dizer a Deus?
Em sintonia com o coração de Jesus, rezo:

Jesus é luz, brilhante luz do céu.
Jesus é paz, inquieta e doce paz de Deus.
Jesus é Deus. Quem vê a vida iluminado pela luz que é Jesus,
não anda em trevas, tropeça menos, também se torna luz.
Por isso eu pus a minha luz na luz imensa de Jesus.
Por isso eu pus a minha paz na paz imensa de Jesus,
e depois disso eu já não temerei, não temerei
não temerei a escuridão, a escuridão. Jesus é minha luz.
(Pe. Zezinho, CD Canções que a fé escreveu, COMEP Paulinas).

4. Contemplação (Vida)
Qual o novo olhar que a Palavra despertou em mim? 
Cristo diz: "Eu sou a luz do mundo"( Jo 8,12) e 
"Vocês são a luz do mundo". (Mt 5,14). Passarei o dia vendo com a luz de Deus, as pessoas, a família, o trabalho, os estudos, todas situações, o mundo, e sobretudo as pessoas com as quais você se relaciona mais de perto.Quero ser "pessoa da Igreja no coração do mundo, e pessoa do mundo no coração da Igreja"

Bênção 
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém. 
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém. 
-Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém. 
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

Ir. Patrícia Silva, fsp
http://leituraorantedapalavra.blogspot.com.br/2013/01/mc-421-25-somos-luz.html

http://www.paulinas.org.br/diafeliz/evangelho.aspx
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OUÇA O COMENTÁRIO DO
EVANGELHO DO DIPELAS PAULINAS
http://www.paulinas.org.br/media/biblia/musicas.asp?musica=20130131
Oração Final
Pai Santo, nós agradecemos a vida que nos dás. E pedimos, Pai amado, pelos irmãos desprezados pelo mundo, discriminados como pobres, doentes e não poucas vezes maltratados à beira do caminho. Dá a eles e a todos a Vida que mandaste pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
http://www.arquidiocesebh.org.br/mdo/pg06.php