quinta-feira, 1 de novembro de 2012

HOMÍLIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 02/11/2012

2 de Novembro de 2012 


Jo 6,51-58

Comentário do Evangelho

"Ser pão"

A partir da sua importância no dia a dia, como alimento vital, o pão é assumido por João em um sentido simbólico. A associação pão/alimento/vida permite a atribuição do "ser pão" a Jesus. Jesus por seu convívio e por sua palavra é alimento que comunica a vida, e vida eterna. O pão descido do céu se torna realidade humana concreta entre nós, torna-se carne. O corpo de Jesus nos é dado como alimento desde o momento de sua encarnação e durante toda sua vida de doação aos homens e mulheres, particularmente aos excluídos. O dom de Jesus, em seu próprio corpo, concretiza-se no serviço. Assumindo o serviço na comunidade e ao próximo necessitado na sociedade, entramos em comunhão de vida eterna com Jesus, presente entre nós. "Quem come deste pão viverá eternamente", assim a morte deixa de ser vista como o fim de tudo.
José Raimundo Oliva


Vivendo a Palavra

A certeza da Ressurreição ilumina a memória dos nossos mortos que celebramos hoje. Sabemos que o destino glorioso de filhos do Pai do Céu e irmãos de Jesus de Nazaré é o abraço misericordioso e eterno que receberemos, do qual o Corpo e o Sangue do Cristo que recebemos são sinais e parte, já nesta terra abençoada.

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

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1. Uma Vida que seja Eterna
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)
Antigamente, antes do consumismo que começou a explodir nos anos 80, a gente comprava objetos de uso pessoal, móveis e equipamentos, que duravam uma eternidade, com o consumismo os bens duráveis tornaram-se descartáveis, só vou dar alguns exemplos, por aqueles tempos a gente tinha os consertadores de guarda chuva e sombrinha, e também sapateiros, consertadores de rádios, amoladores de faca, consertadores de relógios despertadores, não eletrônicos. Onde estão eles nas grandes cidades? Simplesmente não têm mais espaço na economia, esses objetos são de baixo custo, não compensa consertá-los e a maioria nem tem conserto, são produzidos para durar pouco, podem reparar os móveis compensados que após seis meses de uso já começam a apresentar problemas nas gavetas e portas e mesmo os mais resistentes e caros, não duram a vida toda como antigamente.

Pois bem, do mesmo modo que o homem se ilude quando compra algo novo e pensa que vai durar bastante, assim também se pensa em relação a nossa existência. Queremos eternizar o que não é eterno, queremos que dure sempre, algo que é perecível, e quando o homem se depara com a sua finitude, entra em desespero e os que podem tentam camuflar o envelhecimento, com cirurgias plásticas que esticam tudo e é até perigoso o umbigo vim parar na testa, silicones e lepto-aspiração, tingir os cabelos, cremes milagrosos para esconder as rugas e pés de galinha, enfim, tudo o que nos der a ilusão de que a nossa matéria durará sempre, é utilizado pelo homem.

Jesus Cristo nos oferece algo muito melhor, algo que nos revestirá de imortalidade, algo que nos fará superar a nossa finitude, libertando-nos dos limites da nossa matéria. Ele nos dá uma Vida que é eterna, não algo recauchutado, reformado, remendado, mas algo sempre novo e original, que é vontade do Pai, e que não acontece por nossos méritos, e muito menos com o nosso esforço, o homem não terá nunca a chave da morte. Ele até poderá prolongar sua existência, como hoje já acontece, com muitos superando os cem anos de vida, coisa que nos anos 60 ou 70 era um recorde, hoje o homem pode atingir tranquilamente 80 a 90 anos, apesar da qualidade de vida não ser das melhores. Mas Jesus tem a chave de algo que está fora do alcance do homem.

O Homem quer ter vida longa, Deus quer que o Homem seja eterno e por isso, vai esperá-lo no lugar do aniquilamento, do despojamento, quando este homem, purificado de todas as suas misérias se apresenta diante de Deus exatamente no momento da sua morte, naquilo que ele realmente é, uma pessoa na sua totalidade, livre da matéria que o limitava e que o fazia tão frágil. Ali Deus espera cada homem de braços abertos, para acolhê-lo e confirmar nele a sua imortalidade, fazendo-o mergulhar no infinito da eternidade, em uma comunhão plena e sem interrupções...

Jesus se encarna em nosso meio para realizar a vontade do Pai, basta crer nele e fazer dele a razão e o sentido da nossa vida, e quando chegar no último dia da nossa existência, quando pensarmos que tudo se acabou, Nele e com Ele seremos novas criaturas, eternas e imortais como é o desejo e a vontade de Deus.

Pensem nisso nesse dia de Finados, pranteamos nossos mortos, mas que essa esperança de que eles estão bem vivos, nos anime a prosseguir em nossa Vida de Fé, naquele que é a Ressurreição e a Vida!

2. "Ser pão"
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por José Raimundo Oliva - e disponibilizado no Portal Paulinas)

VIDE ACIMA

Oração
Pai, faze que eu entenda cada vez mais o sentido da Eucaristia, sacramento de comunhão transformadora com o teu Filho Jesus. Que ela seja, para mim, fonte de vida eterna.

3. FINADOS
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total a cada mês).

Os cristãos batizados são convidados a santificar-se e os que decidem viver plenamente o mistério pascal de Cristo não têm medo da morte. Porque ele disse: "Eu sou a ressurreição e a vida".

Para todos os povos da humanidade, seja qual for a origem, cultura e credo, a morte continua a ser o maior e mais profundo dos mistérios. Mas para os cristãos tem o gosto da esperança. Dando sua vida em sacrifício e experimentando a morte, e morte na cruz, ele ressuscitou e salvou toda a humanidade. Esse é o mistério pascal de Cristo: morte e ressurreição. Ele nos garantiu que, para quem crê, for batizado e seguir seus ensinamentos, a morte é apenas a porta de entrada para desfrutar com ele a vida eterna no Reino do Pai.

Enquanto para todos os seres humanos a morte é a única certeza absoluta, para os cristãos ela é a primeira de duas certezas. A segunda é a ressurreição, que nos leva a aceitar o fim da vida terrena com compreensão e consolo. Para nós, a morte é um passo definitivo em direção à colheita dos frutos que plantamos aqui na terra.

Assim sendo, até quando Nosso Senhor Jesus Cristo estiver na glória de seu Pai, estará destruída a morte e a ele serão submetidas todas as coisas. Alguns são seus discípulos peregrinos na terra, outros que passaram por esta vida estão se purificando e outros, enfim, gozam da glória contemplando Deus.

Os glorificados integram a Igreja triunfal e são Todos os Santos, os quais, nós, os integrantes da Igreja militante, cristãos peregrinos na terra, comemoramos no dia 1o de novembro. Os Finados integram a Igreja da purificação e são todos os que morreram sem arrepender-se do pecado.

O culto de hoje é especialmente dedicado a esses. Embora todos os dias, em todas as missas rezadas no mundo inteiro, haja um momento em que se pede pelas almas dos que nos deixaram e aguardam o tempo profetizado e prometido da ressurreição.

A Igreja ensina-nos que as almas em purificação podem ser socorridas pelas orações dos fiéis. Assim, este dia é dedicado à memória dos nossos antepassados e entes que já partiram. No sentido de fazer-nos solidários para com os necessitados de luz e também para reflexão sobre nossa própria salvação.

Encontramos a celebração da missa pelos mortos desde o século V. Santo Isidoro de Sevilha, que presidiu dois concílios importantes, confirmou o culto no século VII. Tempos depois, em 998, por determinação do abade santo Odilo, todos os conventos beneditinos passaram, oficialmente, a celebrar "o dia de todas as almas", que já ocorria na comunidade no dia seguinte à festa de Todos os Santos. A partir de então, a data ganhou expressão em todo o mundo cristão.

Em 1311, Roma incluiu, definitivamente, o dia 2 de novembro no calendário litúrgico da Igreja para celebrar "Todos os Finados". Somente no inicio do século XX, em 1915, quando a morte, a sombra terrível, pairou sobre toda a humanidade, devido à I Guerra Mundial, o papa Bento XIV oficiou o decreto para que os sacerdotes do mundo todo rezassem três missas no dia 2 de novembro, para Todos os Finados.

Oração
Dai, Senhor, vós que sois infinitamente misericordioso, a paz eterna aos que esperam por vós.


Leitura Orante

Jo 6,51-58 - O pão que desceu do céu - Dia de Finados



Preparo-me para a Leitura orante, 

colocando-me, 

com todos os que estão na internet, 
na presença de Deus e 
invocando o Espírito Santo

Espírito de verdade, 

a ti consagro a mente
e meus pensamentos: ilumina-me.
Que eu conheça Jesus Mestre
e compreenda o seu Evangelho. 

Ó Jesus Mestre, Verdade, Caminho e Vida, 
tem piedade de nós.

1. Leitura (Verdade)
Leio atentamente, na Bíblia, o texto de hoje: Jo 6,51-58.

"Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Quem come deste pão viverá eternamente. E o pão que eu darei é a minha carne, entregue pela vida do mundo". Os judeus discutiam entre si: "Como é que ele pode dar a sua carne a comer?" Jesus disse: "Em verdade, em verdade, vos digo: se não comerdes a carne do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós. Quem se alimenta com a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia. Pois minha carne é verdadeira comida e meu sangue é verdadeira bebida. Quem se alimenta com a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim, e eu nele. Como o Pai, que vive, me enviou, e eu vivo por meio do Pai, assim aquele que de mim se alimenta viverá por meio de mim. Este é o pão que desceu do céu. Não é como aquele que os vossos pais comeram - e no entanto morreram. Quem se alimenta com este pão viverá para sempre".

Jesus afirma que quem come da sua carne e bebe do seu sangue vive nele e ele vive nesta pessoa.  E mais: quem come deste pão vive eternamente. Mas, quem não comer deste pão e não beber do seu sangue, não terá a vida eterna.


2. Meditação (Caminho)

O que o texto diz para mim, hoje? 

Jesus é muito claro para mim. Ele diz que eu preciso dele, preciso me alimentar dele para ter a vida. Ele quer viver em mim e quer que eu viva nele. 

Em Aparecida, os bispos disseram

Igual às primeiras comunidades de cristãos, hoje nos reunimos assiduamente para “escutar o ensinamento dos apóstolos, viver unidos e tomar parte no partir do pão e nas orações” (At 2,42). A comunhão da Igreja se nutre com o Pão da Palavra
de Deus e com o Pão do Corpo de Cristo. A Eucaristia, participação de todos no mesmo Pão de Vida e no mesmo Cálice de Salvação, nos faz membros do mesmo Corpo (cf. 1 Cor 10,17).
Ela é a fonte e o ponto mais alto da vida cristã, sua expressão mais perfeita e o alimento da vida em comunhão. Na Eucaristia, nutrem-se as novas relações evangélicas que surgem do fato de sermos filhos e filhas do Pai e irmãos e irmãs em Cristo. A Igreja que a celebra é “casa e escola de comunhão”, onde os discípulos compartilham a mesma fé, esperança e amor a serviço da missão evangelizadora.”
(DAp 158)


3.Oração (Vida)

O que o texto me leva a dizer a Deus? Rezo, com o Padre Zezinho:

Daqui do meu lugar
Daqui do meu lugar, eu olho teu altar,
 e fico a imaginar aquele pão aquela refeição,
partiste aquele pão e o deste aos teus irmãos,
criaste a religião do pão do céu do pão que vem do céu, 
somos a igreja do pão, do pão repartido e 
do abraço e da paz, 
somos a igreja do pão, 
do pão repartido e do abraço e da paz, 
Daqui do meu lugar, eu olho o teu altar,
e fico a imaginar aquela paz, aquela comunhão, 
viveste aquela paz, e a deste aos teus irmãos, 
criaste a religião do pão da paz, 
da paz que vem do céu. 
Somos a igreja da paz, 

da paz partilhada e do abraço e do pão. 


Somos a igreja da paz, 


da paz partilhada e do abraço e do pão. 


(CD Muito mais que pão, Pe. Zezinho,scj)


4.Contemplação (Vida e Missão)


Qual meu novo olhar a partir da Palavra? 

Meu novo olhar será no dia de hoje renovado pela fé na Eucaristia, para Jesus Cristo que vive em mim e eu nele.
Ó Jesus Mestre, Verdade, Caminho e Vida, tem piedade de nós.



Irmã Patrícia Silva, fsp


João 11,17-27

Temos consciência do valor da Missa pelos fiéis defuntos?

Postado por: homilia

novembro 2nd, 2012


Nós não podemos nos esquecer dos mortos, porque são eles que vivem verdadeiramente. Fazemos memória dos mortos, porque com eles estabelecemos uma comunhão única, somente possível pelo mistério da Graça e só vivencial no amor que Deus nos tem, porque Ele é Deus dos vivos e dos mortos.
A celebração da Santa Missa pelos defuntos não é moda de agora. (Infeliz) Moda de agora é ignorar o valor da Santa Missa pelos defuntos. Tal desconhecimento deve-se à vontade de ignorar o acontecimento sempre trágico e traumático que é a morte. Perante ela nasce mais depressa a revolta (— Porque é que Deus não fez nada?) e a incompreensão (— Se alguém devia morrer não era ele!), que a serenidade e a esperança no Senhor.
É fé da Igreja que a Missa se oferece pelo perdão dos pecados (e outras necessidades) dos fiéis vivos, mas também pelos defuntos.
A memória dos defuntos é hoje um dos centros psicológicos da Missa, e é consensual e até necessário mencionar publicamente os seus nomes. Na verdade, a morte possibilita que nos abramos completamente Àquele que nos fez viver na terra; e tanto assim que, quer os vivos quer os mortos, comungam o mesmo mistério da Graça: a incorporação em Cristo, no Corpo Místico de Cristo! É por isso que, vivos e mortos, verdadeiramente nos encontramos na Eucaristia.
Excetuando a memória terna que deles fazemos na oração da Igreja, é bem sabido que a nossa época se esforça por esquecer publicamente a agonia e a morte. É assunto por demais desagradável e inibidor para os de hoje. Será porque nos recorda os nossos limites? Será porque um dia nos tocará? Será porque nos disseram que seríamos “quase deuses intocáveis” e, afinal, pereceremos como os outros? Será que a morte para além da separação parece uma derrota? Será porque na morte não vimos um sinal da presença do amor de Deus? Será por isto, será por aquilo ou por tudo?
É porém verdade, que aquilo que nos afasta da comunhão espiritual dos mortos nos afasta também da poderosa força da mensagem cristã da ressurreição. Quem perde uma, perde a outra também.
A fé cristã exprime-se na comunhão do cristão com Deus, na comunhão dos crentes entre si e também na comunhão dos vivos com os mortos. Entre os fiéis vivos e os fiéis defuntos existe uma solidariedade de que ambos beneficiam.
A comunhão com Deus — como Deus dos vivos! — é tanto mais expressiva quanto mais os mortos significam para nós, através da comunhão dos santos que professamos quando rezamos o Credo.
Por sua vez, quando rezamos: “Dai-lhes, Senhor, o descanso eterno entre os esplendores da luz perpétua; que descansem em paz. Amém”, estamos a rezar aquela mesma palavra de amor, que os nossos irmãos mortos pronunciam sobre nós desde a plenitude de Deus, e que é: “Depois das lutas da vida, dai, Senhor, a estes irmãos [isto é, a nós que ainda vivemos na Terra] a quem, como nunca, amamos no Vosso amor, o descanso eterno e que a Vossa luz igualmente brilhe sobre eles”.
Essa é a comunhão plena dos santos, aquela que ansiamos, que professamos e que já vivemos, embora a partir da perspectiva da fé, não do amor pleno e definitivo.
A Eucaristia é memorial da Paixão e Morte de Jesus. Essa é a razão pela qual ela é o lugar onde melhor podemos recordar os mortos. Ali recordamos a morte do Rei da vida e professamos a Sua ressurreição. Por isso, a recordação da morte dos nossos defuntos é também a da sua ressurreição. Não é humano não fazer memória dos mortos.
Celebremos, pois, a Eucaristia, com a certeza de que nela se reatualiza a Nova Aliança. De que por ela nos aproximamos confiadamente de Deus, de que nela fundamentamos a nossa existência, lhe conferimos densidade e renovamos a comunhão com Deus e os irmãos, isto é, retomamos o projeto inicial de amor no qual Deus nos criou.
Padre Bantu Mendonça
Oração Final
Pai Santo, nós te pedimos que a realidade que vivemos – nosso corpo que se desfaz com o tempo – não nos impeça de celebrar, por todo o curso da vida, o teu infinito Amor e tua misericórdia de Pai que também é Mãe e nos espera de braços abertos no teu Reino glorioso com o Filho Unigênito e o Espírito Santo.

LITURGIA DIÁRIA - 02/11/2012



Tema do Dia

Fieis defuntos

A vida dos justos está nas mãos de Deus. No dia do julgamento, o Senhor reinará sobre eles. Os que nele confiam compreenderão a verdade, e os que são fiéis viverão no amor, pois a graça e a misericórdia estão reservadas para os escolhidos. (Sb 3,1-9)

Oração para antes de ler a Bíblia

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Meu Senhor e meu Pai! Envia teu Santo Espírito para que eu compreenda 

e acolha tua Santa Palavra! Que eu te conheça e te faça conhecer, te ame

 e te faça amar, te sirva e te faça servir, te louve e te faça louvar por

 todas as criaturas. Fazei, ó Pai, que pela leitura da Palavra os pecadores

se convertam, os justos perseverem na graça e todos consigamos 

a vida eterna. Amém.


Roxo. Comemoração de todos os Fiéis Defuntos, Solenidade


Primeira leitura (Jó 19,1.23-27a)

Sexta-Feira, 2 de Novembro de 2012
Comemoração dos Fiéis Defuntos



Leitura do Livro de Jó:

1Jó tomou a palavra e disse:
23”Gostaria que minhas palavras fossem escritas e gravadas numa inscrição 24com ponteiro de ferro e com chumbo, cravadas na rocha para sempre! 25Eu sei que o meu redentor está vivo e que, por último, se levantará sobre o pó; 26e depois que tiverem destruído esta minha pele, na minha carne, verei a Deus. 27aEu mesmo o verei, meus olhos o contemplarão, e não os olhos de outros”.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.



OU

Primeira leitura (Sb 3,1-9)

Leitura do livro do

Sabedoria, 3
1.
Mas as almas dos justos estão na mão de Deus, e nenhum tormento os tocará.
2.
Aparentemente estão mortos aos olhos dos insensatos: seu desenlace é julgado como uma desgraça.
3.
E sua morte como uma destruição, quando na verdade estão na paz!
4.
Se aos olhos dos homens suportaram uma correção, a esperança deles era portadora de imortalidade,
5.
e por terem sofrido um pouco, receberão grandes bens, porque Deus, que os provou, achou-os dignos de si.
6.
Ele os provou como ouro na fornalha, e os acolheu como holocausto.
7.
No dia de sua visita, eles se reanimarão, e correrão como centelhas na palha.
8.
Eles julgarão as nações e dominarão os povos, e o Senhor reinará sobre eles para sempre.
9.
Os que põem sua confiança nele compreenderão a verdade, e os que são fiéis habitarão com ele no amor: porque seus eleitos são dignos de favor e misericórdia.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


OU

1ª Leitura - Ap 7,2-4.9-14

Vi uma multidão imensa de gente de todas
as nações, tribos, povos e línguas.

Leitura do Livro do Apocalipse de São João 7,2-4.9-14

Eu, João,
2vi um outro anjo,
que subia do lado onde nasce o sol. 
Ele trazia a marca do Deus vivo
e gritava, em alta voz,
aos quatro anjos que tinham recebido o poder
de danificar a terra e o mar,
dizendo-lhes:
3"Não façais mal à terra,
nem ao mar nem às arvores,
até que tenhamos marcado na fronte
os servos do nosso Deus".
4Ouvi então o número dos que tinham sido marcados:
eram cento e quarenta e quatro mil,
de todas as tribos dos filhos de Israel.
9Depois disso, vi uma multidão imensa
de gente de todas as nações,
tribos, povos e línguas,
e que ninguém podia contar.
Estavam de pé diante do trono e do Cordeiro;
trajavam vestes brancas
e traziam palmas na mão.
10Todos proclamavam com voz forte:
"A salvação pertence ao nosso Deus,
que está sentado no trono, e ao Cordeiro".
11Todos os anjos estavam de pé,
em volta do trono e dos Anciãos
e dos quatro Seres vivos e prostravam-se,
com o rosto por terra, diante do trono.
E adoravam a Deus, dizendo:
12"Amém. O louvor, a glória e a sabedoria,
a ação de graças, a honra, o poder e a força
pertencem ao nosso Deus para sempre. Amém"
13E um dos Anciãos falou comigo e perguntou:
"Quem são esses vestidos com roupas brancas?
De onde vieram?"
14Eu respondi:
"Tu é que sabes, meu senhor".
E então ele me disse:
"Esses são os que vieram da grande tribulação.
Lavaram e alvejaram as suas roupas
no sangue do Cordeiro".
Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

OU

Primeira Leitura: Isaías 25, 6-9

FIÉIS DEFUNTOS
(roxo ou preto, prefácio dos mortos - ofício próprio)

Leitura do livro do profeta Isaías 

Naqueles dias, 6O Senhor dos exércitos preparou para todos os povos, nesse monte, um banquete de carnes gordas e medulosas, com vinhos velhos purificados. 7Nesse monte tirará o véu que vela todos os povos, a cortina que recobre todas as nações, 8e fará desaparecer a morte para sempre. O Senhor Deus enxugará as lágrimas de todas as faces e tirará de toda a terra o opróbrio que pesa sobre o seu povo, porque o Senhor o disse. 9Naquele dia dirão: Eis nosso Deus do qual esperamos nossa libertação. Congratulemo-nos, rejubilemo-nos por seu socorro, 

Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Salmo (Salmos 26)
Sexta-Feira, 2 de Novembro de 2012
Comemoração dos Fiéis Defuntos

— O Senhor é minha luz e salvação.
— O Senhor é minha luz e salvação.

— O Senhor é minha luz e salvação;/ de quem eu terei medo?/ O Senhor é a proteção da minha vida;/ perante quem eu tremerei?
— Ao Senhor eu peço apenas uma coisa,/ e é só isto que eu desejo:/ habitar no santuário do Senhor/ por toda a minha vida;/ saborear a suavidade do Senhor/ e contemplá-lo no seu templo.
— Ó Senhor, ouvi a voz do meu apelo,/ atendei por compaixão!/ É vossa face que eu procuro./ Não afasteis em vossa ira o vosso servo,/ sois vós o meu auxílio!
— Sei que a bondade do Senhor eu hei de ver/ na terra dos viventes./ Espera no Senhor e tem coragem,/ espera no Senhor!


OU

Salmo ou hino - Sl 63(62)


Ó Deus, minha alma tem sede de ti. Sim, eu te contemplava no santuário, vendo o teu poder e a tua glória. Teu amor vale mais do que a vida. Vou bendizer-te por toda a minha vida. Com sorrisos, minha boca te louvará, pois tu foste um socorro para mim e, à sombra de tuas asas, eu grito de alegria. Minha alma está ligada a ti, e tua direita me sustenta. (Sl 63,2-6.8-9)


OU

Salmo - Sl 23(24),1-2.3-4ab.5-6 (R. cf. 6)
R. É assim a geração dos que procuram o Senhor!

1Ao Senhor pertence a terra e o que ela encerra, *
o mundo inteiro com os seres que o povoam;
2porque ele a tornou firme sobre os mares, *
e sobre as águas a mantém inabalável. R.

3"Quem subirá até o monte do Senhor, *
quem ficará em sua santa habitação?"
4a"Quem tem mãos puras e inocente coração, *
4bquem não dirige sua mente para o crime. R.

5Sobre este desce a bênção do Senhor *
e a recompensa de seu Deus e Salvador".
6"É assim a geração dos que o procuram, *
e do Deus de Israel buscam a face". R.


OU

Salmo Responsorial(24)

REFRÃO: Senhor meu Deus, a vós elevo a minha alma.

1. De Davi. Para vós, Senhor, elevo a minha alma. Meu Deus, em vós confio: não seja eu decepcionado! Não escarneçam de mim meus inimigos! - R.
2. Não, nenhum daqueles que esperam em vós será confundido, mas os pérfidos serão cobertos de vergonha. Senhor, mostrai-me os vossos caminhos, e ensinai-me as vossas veredas. - R.
3. Dirigi-me na vossa verdade e ensinai-me, porque sois o Deus de minha salvação e em vós eu espero sempre. Lembrai-vos, Senhor, de vossas misericórdias e de vossas bondades, que são eternas. - R.



Segunda leitura (Filipenses 3,20-21)
Sexta-Feira, 2 de Novembro de 2012
Comemoração dos Fiéis Defuntos

Leitura da Carta de São Paulo aos Filipenses:

Irmãos: 20Nós somos cidadãos do céu. De lá aguardamos o nosso Salvador, o Senhor Jesus Cristo. 21Ele transformará o nosso corpo humilhado e o tornará semelhante ao seu corpo glorioso, com o poder que tem de sujeitar a si todas a coisas.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


OU

 2Cor 4,14-5,1
14.
Pois sabemos que aquele que ressuscitou o Senhor Jesus, nos ressuscitará também a nós com Jesus e nos fará comparecer diante dele convosco.
15.
E tudo isso se faz por vossa causa, para que a graça se torne copiosa entre muitos e redunde o sentimento de gratidão, para glória de Deus.
16.
É por isso que não desfalecemos. Ainda que exteriormente se desconjunte nosso homem exterior, nosso interior renova-se de dia para dia.
17.
A nossa presente tribulação, momentânea e ligeira, nos proporciona um peso eterno de glória incomensurável. Porque não miramos as coisas que se vêem, mas sim as que não se vêem . Pois as coisas que se vêem são temporais e as que não se vêem são eternas.
1.
Sabemos, com efeito, que ao se desfazer a tenda que habitamos neste mundo, recebemos uma casa preparada por Deus e não por mãos humanas, uma habitação eterna no céu.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.



OU

2ª Leitura - 1Jo 3,1-3

Veremos Deus tal como é.

 Leitura da Primeira Carta de São João 3,1-3

Caríssimos,
1vede que grande presente de amor o Pai nos deu: 
de sermos chamados filhos de Deus!
E nós o somos! 
Se o mundo não nos conhece, 
é porque não conheceu o Pai.
2Caríssimos, desde já somos filhos de Deus, 
mas nem sequer se manifestou o que seremos!
Sabemos que,
quando Jesus se manifestar,
seremos semelhantes a ele, 
porque o veremos tal como ele é. 
3Todo o que espera nele, 
purifica-se a si mesmo, 
como também ele é puro.

- Palavra do Senhor. 
- Graças a Deus.


OU

Segunda Leitura: Romanos 8, 14-23


Leitura da carta de são Paulo aos Romanos 

- Irmãos,14pois todos os que são conduzidos pelo Espírito de Deus são filhos de Deus. 15Porquanto não recebestes um espírito de escravidão para viverdes ainda no temor, mas recebestes o espírito de adoção pelo qual clamamos: Aba! Pai! 16O Espírito mesmo dá testemunho ao nosso espírito de que somos filhos de Deus. 17E, se filhos, também herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo, contanto que soframos com ele, para que também com ele sejamos glorificados. 18Tenho para mim que os sofrimentos da presente vida não têm proporção alguma com a glória futura que nos deve ser manifestada. 19Por isso, a criação aguarda ansiosamente a manifestação dos filhos de Deus.20Pois a criação foi sujeita à vaidade (não voluntariamente, mas por vontade daquele que a sujeitou), 21todavia com a esperança de ser também ela libertada do cativeiro da corrupção, para participar da gloriosa liberdade dos filhos de Deus. 22Pois sabemos que toda a criação geme e sofre como que dores de parto até o presente dia. 23Não só ela, mas também nós, que temos as primícias do Espírito, gememos em nós mesmos, aguardando a adoção, a redenção do nosso corpo. 

- Palavra do Senhor. 
- Graças a Deus. 


Evangelho (João 11,17-27)
Sexta-Feira, 2 de Novembro de 2012
Comemoração dos Fiéis Defuntos

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

17Quando Jesus chegou a Betânia, encontrou Lázaro sepultado havia quatro dias.18Betânia ficava a uns três quilômetros de Jerusalém. 19Muitos judeus tinham vindo à casa de Marta e Maria para as consolar por causa do irmão. 20Quando Marta soube que Jesus tinha chegado, foi ao encontro dele. Maria ficou sentada em casa.
21Então Marta disse a Jesus: “Senhor, se tivesses estado aqui, meu irmão não teria morrido. 22Mas mesmo assim, eu sei que o que pedires a Deus, ele te concederá”.
23Respondeu-lhe Jesus: “Teu irmão ressuscitará”.
24Disse Marta: “Eu sei que ele ressuscitará na ressurreição, no último dia”.
25Então Jesus disse: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, mesmo que morra, viverá. 26E todo aquele que vive e crê em mim não morrerá jamais. Crês isto?”
27Respondeu ela: “Sim, Senhor, eu creio firmemente que tu és o Messias, o Filho de Deus, que devia vir ao mundo”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.


OU

Evangelho Jo 6,51-58



Jesus, o Pão Vivo

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo João.
— Glória a vós, Senhor. 

E Jesus continuou: «Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Quem come deste pão viverá para sempre. E o pão que eu vou dar é a minha própria carne, para que o mundo tenha a vida.» As autoridades dos judeus começaram a discutir entre si: «Como pode esse homem dar-nos a sua carne para comer?» Jesus respondeu: «Eu garanto a vocês: se vocês não comem a carne do Filho do Homem e não bebem o seu sangue, não terão a vida em vocês. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia. Porque a minha carne é verdadeira comida e o meu sangue é verdadeira bebida. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue vive em mim e eu vivo nele. E como o Pai, que vive, me enviou e eu vivo pelo Pai, assim, aquele que me receber como alimento viverá por mim. Este é o pão que desceu do céu. Não é como o pão que os pais de vocês comeram e depois morreram. Quem come deste pão viverá para sempre.»

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.


OU

Evangelho - Mt 5,1-12a

Alegrai-vos e exultai, porque será
grande a vossa recompensa nos céus.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 5,1-12a

Naquele tempo:
1Vendo Jesus as multidões,
subiu ao monte e sentou-se.
Os discípulos aproximaram-se,
2e Jesus começou a ensiná-los:
3"Bem-aventurados os pobres em espírito,
porque deles é o Reino dos Céus.
4Bem-aventurados os aflitos,
porque serão consolados.
5Bem-aventurados os mansos,
porque possuirão a terra.
6Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça,
porque serão saciados.
7Bem-aventurados os misericordiosos,
porque alcançarão misericórdia.
8Bem-aventurados os puros de coração,
porque verão a Deus.
9Bem-aventurados os que promovem a paz,
porque serão chamados filhos de Deus.
10Bem-aventurados os que são perseguidos
por causa da justiça,
porque deles é o Reino dos Céus.
11Bem-aventurados sois vós, 
quando vos injuriarem e perseguirem,
e, mentindo, disserem todo tipo de mal contra vós,
por causa de mim.
12aAlegrai-vos e exultai,
porque será grande a vossa recompensa nos céus.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

 OU

Evangelho: Mateus 25, 31-46

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus 

- Naquele tempo,31Quando o Filho do Homem voltar na sua glória e todos os anjos com ele, sentar-se-á no seu trono glorioso. 32Todas as nações se reunirão diante dele e ele separará uns dos outros, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos.33Colocará as ovelhas à sua direita e os cabritos à sua esquerda. 34Então o Rei dirá aos que estão à direita: - Vinde, benditos de meu Pai, tomai posse do Reino que vos está preparado desde a criação do mundo, 35porque tive fome e me destes de comer; tive sede e me destes de beber; era peregrino e me acolhestes; 36nu e me vestistes; enfermo e me visitastes; estava na prisão e viestes a mim. 37Perguntar-lhe-ão os justos: - Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer, com sede e te demos de beber?38Quando foi que te vimos peregrino e te acolhemos, nu e te vestimos?39Quando foi que te vimos enfermo ou na prisão e te fomos visitar?40Responderá o Rei: - Em verdade eu vos declaro: todas as vezes que fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, foi a mim mesmo que o fizestes. 41Voltar-se-á em seguida para os da sua esquerda e lhes dirá: - Retirai-vos de mim, malditos! Ide para o fogo eterno destinado ao demônio e aos seus anjos. 42Porque tive fome e não me destes de comer; tive sede e não me destes de beber; 43era peregrino e não me acolhestes; nu e não me vestistes; enfermo e na prisão e não me visitastes. 44Também estes lhe perguntarão: - Senhor, quando foi que te vimos com fome, com sede, peregrino, nu, enfermo, ou na prisão e não te socorremos? 45E ele responderá: - Em verdade eu vos declaro: todas as vezes que deixastes de fazer isso a um destes pequeninos, foi a mim que o deixastes de fazer. 46E estes irão para o castigo eterno, e os justos, para a vida eterna. 

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

  
Oração para depois de ler a Bíblia

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Dou-Te graças, meu Deus, pelos bons propósitos, afetos e inspirações
que me comunicastes nesta meditação; peço-Te ajuda para colocá-los  em prática. Minha Mãe Imaculada, meu protetor São José e Anjo da minha guarda, intercedeis todos por mim. Amém.