sexta-feira, 13 de setembro de 2013

São Materno de Colônia - 14 de Setembro

São Materno de Colônia
séc. IV
É conhecido apenas como o primeiro bispo da história cristã da cidade de Colônia, na Alemanha. Desde o século IV, criou-se uma tradição cristã, na cidade de Trier, na Alemanha, segundo a qual Materno teria vindo da Palestina. E não é só isso: o próprio apóstolo Pedro é que o teria enviado para divulgar o Evangelho ao mundo germânico.

Exaltação da Santa Cruz - 14 de Setembro





Reunimo-nos com todos os santos, neste dia, para exaltar a Santa Cruz, que é fonte de santidade e símbolo revelador da vitória de Jesus sobre o pecado, a morte e o demônio; também na Cruz encontramos o maior sinal do amor de Deus, por isso: “Nós, porém, pregamos um Messias crucificado, escândalo para os judeus, loucura para os pagãos” (I Cor 1,23).
Essa festividade está ligada à dedicação de duas importantes basílicas construídas em Jerusalém, por ordem de Constantino, filho de Santa Helena. Uma construída sobre o Monte do Gólgota; e a outra em Anástasis, local em que Cristo Jesus foi sepultado e ressuscitado pelo poder de Deus. A dedicação dessas duas basílicas remonta ao ano 335, quando a Santa Cruz foi exaltada ou apresentada aos fiéis.
Encontrada por Santa Helena, a Santa Cruz foi roubada pelo rei persa Cosroe Parviz, durante a conquista da cidade Santa; e, a partir do século VII, comemora-se a recuperação da preciosa relíquia, pelo imperador Heráclio, em 628. Historiadores contam que o imperador levou a Santa Cruz às costas, desde Tiberíades até Jerusalém, onde a entregou ao patriarca Zacarias, no dia 3 de maio de 630, tendo sido a Festa da Exaltação da Santa Cruz também a ser celebrada no Ocidente.
Graças a Deus, a Cruz está guardada na tradição e no coração de cada verdadeiro cristão, por isso, neste dia, a Igreja nos convida a rezarmos: “Do Rei avança o estandarte, fulge o mistério da Cruz, onde por nós suspenso o autor da vida, Jesus. Do lado morto de Cristo, ao golpe que lhe vibravam, para lavar meu pecado o sangue e a água jorravam. Árvore esplêndida bela de rubra púrpura ornada dos santos membros tocar digna só tu foste achada”. “Viva Jesus! Viva a Santa Cruz!”

Santa Cruz, sede a nossa salvação!

Oração:
“Deus, todo poderoso, que sofreste a morte sobre o madeiro sagrado, por todos os nossos pecados, sede comigo Santa Cruz de Jesus Cristo, compadecei-vos de nós, Santa Cruz de Jesus Cristo, compadecei-vos de mim, Santa Cruz de Jesus Cristo, sede a minha esperança. Santa Cruz de Jesus Cristo, afastai de mim toda arma cortante. Santa Cruz de Jesus Cristo, derramai em mim todo bem. Santa Cruz de Jesus Cristo, desviai de mim todo mal. Santa Cruz de Jesus Cristo, fazei que eu siga o caminho da salvação. Santa Cruz de Jesus Cristo, livrai-me dos acidentes corporais. Santa Cruz de Jesus Cristo, vós adoro para sempre. Santa Cruz de Jesus Cristo, fazei com que o espírito maligno e infalível se afaste de mim. Conduzi-me Jesus à vida eterna. Amém. Por todos e em todos os séculos dos séculos. Amém.”
Fonte: Canção Nova 2021

Exaltação da Santa Cruz, o amor de Deus que se manifesta

Festa Litúrgica

Origens

Esta festa de Exaltação da Santa Cruz, nasceu em Jerusalém, no aniversário da dedicação, em 13 de setembro de 335, das duas igrejas construídas por Constantino, uma sobre o Gólgota (ad Martyrium), a outra perto do Santo Sepulcro (Ressurreição), também após a descoberta das relíquias da cruz por Helena, a mãe do imperador. A cruz, já instrumento da mais terrível das torturas, Constantino em 320 proibiu o uso.

Restituição da Cruz

Em 614, Cosroes II, rei dos Persas, travou uma guerra contra os Romanos. Depois de derrotar Jerusalém, levou consigo, entre os diversos tesouros, também a Cruz de Jesus. Heráclio, imperador romano de Bizâncio, propôs um pacto de paz com Cosroes, que não aceitou. Diante da sua negação, entrou em guerra com ele e venceu, perto de Nínive, e pediu a restituição da Cruz, que a levou de volta a Jerusalém. Neste dia da Exaltação da Santa Cruz, não se glorifica a crueldade da Cruz, mas o Amor que Deus manifestou aos homens ao aceitar morrer na Cruz.

Cruz: o amor de Deus para conosco

O Evangelho, que a liturgia nos propõe na festa da Exaltação da Santa Cruz, diz que Deus pretende construir uma relação de amor com cada um de nós; Ele se oferece na pessoa do seu Filho Jesus, pregado na Cruz.
O fato de levantarmos o olhar para Deus, nos propõe uma verdade importante: somos convidados a voltar a nos relacionarmos de novo com Ele.

A Misericórdia

O fato de elevar nosso olhar não nos deve causar medo, mas gratidão, porque tal elevação é a medida do amor com a qual Deus ama os seus filhos, no Filho. Com efeito, a misericórdia de Deus ilumina as noites da nossa vida e nos permite continuar o nosso caminho.

Não há espaço para indiferença

Não podemos permanecer indiferentes diante da Cruz de Jesus: nem com ele e nem contra Ele. Trata-se de uma escolha, que deve ser feita antes de qualquer ação. A vida do cristão é o testemunho de quanto “Deus nos amou, a ponto de dar seu Filho Jesus”.

Festa

A festa da Exaltação da Santa Cruz em 14 de Setembro conservou-se nos documentos. Contudo, na litúrgica andou muito lentamente, sobretudo porque o dia 14 estava já ocupado pelos santos mártires Cipriano e Cornélio. A reforma litúrgica pós-conciliar restabeleceu a importância do dia de hoje, que é festa.

Significado da Cruz

Para o cristão é a árvore da vida, o trono, o altar da Nova Aliança: de Cristo, o novo Adão adormecido na cruz, brotou o admirável sacramento de toda a Igreja. A cruz é o sinal de Cristo sobre aqueles que no Batismo são configurados a ele em morte e glória.

Minha oração

“Sabemos que tudo neste mundo é passageiro, mas a tua salvação através da Cruz permanece. Fazei que aprendamos a adorar a Santa Cruz e nela alcancemos força e consolo. Amém!”

Santa Cruz, sede a nossa salvação!

Outros santos e beatos celebrados em 14 de setembro

Em Roma, junto à Via Ápia, na cripta de Lucina do cemitério de Calisto, o sepultamento de São Cornélio, papa e mártir. († 252)
- Em Cartago, na hodierna Tunísia, a paixão de São Cipriano, bispo, admirável pela sua santidade e doutrina. († 258)
- Em Colónia, na Germânia, hoje na Alemanha, São Materno, bispo, que conduziu à fé de Cristo os habitantes de Tongres, Colónia e Tréveris. († d. 314)
- Em Comana, no Ponto, hoje Gumenek, na Turquia, o dia natal de São João Crisóstomo, cuja memória se celebra na véspera deste dia. († 407)
- No mosteiro de Bellevaux, no território de Besançon, o passamento de São Pedro, bispo, que, sendo abade cisterciense. († 1174)
- Em Akko, na Palestina, Santo Alberto, bispo, que, transferido da Igreja de Vercelas para a Igreja de Jerusalém, compôs uma regra para os eremitas do monte Carmelo. († 1215)
- Em Ében, povoação do Tirol, na hodierna Áustria, Santa Notburga, virgem, que, dedicada à vida doméstica, serviu a Cristo nos pobres, dando um exemplo de santidade. († 1313)
- Num barco-prisão ancorado ao largo de Rochefort, no litoral da França, o Beato Cláudio Laplace, presbítero e mártir. († 1794)
- Em Chengdu, cidade de Sichuan, província da China, São Gabriel Taurino Dufresse, bispo e mártir. († 1815)
- Em Madrid, na Espanha, os beatos Sabino Ayastuy ErrastiJoaquim Ochoa Salazar e Florêncio Arnaiz Cejudo, religiosos da Companhia de Maria e mártires. († 1936)
- Em Madrid, Manuel Álvarez Álvarez, presbítero, e Teófilo Montes Calvo, religioso, ambos da Ordem dos Pregadores e mártires.(† 1936)

Fonte:
Livro “Santos de cada dia” – José Leite, SJ [Editorial A.O. Braga, 2003]
- Martirológio Romano
- Santiebeati.it
- Vaticannews.va

– Produção e edição: Melody de Paulo

– Oração: Rafael Vitto – Comunidade Canção Nova

Hoje a Igreja celebra a festa da Exaltação da Santa Cruz


Esta festa remonta ao ano 335, quando foram inauguradas – ou melhor, dedicadas – as duas Basílicas constantinianas de Jerusalém no Gólgota. Entretanto a celebração deste dia não pretende recordar somente o reencontro da Cruz (obra de santa Helena, mãe de Constantino) e a dedicação das duas Basílicas. Neste dia, como naquela época, todo cristão deve fortificar a própria alma com a imagem salvífica do crucifixo e de seu triunfo final com a Ressurreição, pois a exaltação de Cristo crucificado passa pelo sacrifício do Gólgota. A cruz se torna o símbolo e o compêndio da religião cristã. A Cruz nos estimula ao sacrifício, ao heroísmo e ao martírio. Nela os missionários de todos os tempos encontravam inspiração e impulso evangelizador. Todos os inumeráveis mártires de ontem e de hoje encontravam nela o ideal e a força para o sofrimento e para o enfrentamento da própria morte, qualquer que fosse. A Cruz, ainda hoje, nos irmana na solidariedade com os que sofrem: doentes, encarcerados, injustiçados, excluídos... Para todos eles (e para nós também) o Crucificado é a resposta: "Não temais eu venci o mundo" (João 16,33). Ao nos persignarmos com o sinal do cristão — como aprendemos desde o Catecismo — professamos a nossa fé que brota da Cruz e nela se consuma como vitória final. Não percamos o lindo costume de enriquecermos as salas de estar, salas de aula, de decisões maiores, estabelecimentos públicos — com a figura nobre e, ao mesmo tempo, triste do Crucificado. É perene apelo à justiça e honestidade. É garantia de acerto. Ao contemplarmos um pouco mais de perto o Crucificado, entenderemos melhor os segredos de Jesus e teremos mais coragem para enfrentar os contratempos do dia a dia. A Cruz é uma das grandes maravilhas de um amor sem limites e sem explicações, de um amor humano-divino de total doação. Locução: Sergio Ribeiro
Fonte: Paulinas em 2014

Exaltação da Santa Cruz

Foi no ano 335, por ocasião da dedicação de duas basílicas constantinianas de Jerusalém, a do Martyrium ou Ad Crucem no Gólgota, foi construída sobre o Monte do Gólgota, e a do Anástasis, isto é Ressurreição, foi construída no lugar em que Cristo Jesus foi sepultado e foi ressuscitado pelo poder de Deus, sendo celebrada pela primeira vez a festa em honra da Santa Cruz, estas basílicas foram construídas em Jerusalém por ordem de Constantino, filho de Santa Helena.
Quando a Santa Cruz foi exaltada ou apresentada aos fiéis. Encontrada por Santa Helena, foi roubada pelo rei persa Cosroe Parviz, durante a conquista da cidade Santa e a partir do seculo VII comemora-se a recuperação da preciosa relíquia pelo imperador Heráclio em 628. Os historiadores contam que o imperador levou a Santa Cruz às costas desde Tiberíades até Jerusalém, onde a entregou ao patriarca Zacaria, no dia 3 de maio de 630 tendo sido a Festa da Exaltação da Santa Cruz também a ser celebrada no Ocidente.
A celebração atual tem um significado bem maior do que o encontro pela piedosa mãe do imperador Constantino, Santa Helena. A festividade lembra aos cristãos o triunfo de Jesus, vencedor da morte e ressuscitado pelo poder de Deus. Cristo, encarnado na sua realidade concreta humano-divina, se submete voluntariamente à humilde condição de escravo (a cruz era o tormento reservado para os escravos) e o suplício infame transformou-se em glória perene. Assim a cruz torna-se o símbolo e o compêndio da religião cristã.
Fonte: catolicanet em 2013

Festa da Exaltação da Santa Cruz

A Igreja neste dia celebra a veneração às relíquias da cruz de Cristo em Jerusalém, depois de ser recuperada de mãos dos persas pelo imperador Heráclito.
Segundo manifesta a história, ao recuperar o precioso madeiro, o imperador quis carregar uma cruz, como tinha feito Cristo através da cidade, mas tão logo pôs o madeiro ao ombro e tentou entrar em um recinto sagrado, não pôde fazê-lo e ficou paralisado. O patriarca Zacarias que ia a seu lado indicou que todo aquele esplendor imperial ia em desacordo com o aspecto humilde e doloroso de Cristo quando ia carregando a cruz pelas ruas de Jerusalém. Então o imperador se despojou de seu traje imperial, e com simples vestimentas, avançou sem dificuldade seguido por todo o povo até deixar a cruz no lugar onde antes era venerada.
Os fragmentos da Santa Cruz se encontravam no cofre de prata dentro do qual os tinham levado os persas, e quando o patriarca e os clérigos abriram o cofre, todos os fiéis veneraram as relíquias com muito ardor, inclusive, ocorreram muitos milagres.



Comemoração  litúrgica14 de setembro.

Também nesta data: Beato Frederico Ozanan, São Tomás de Vilanova, Santo Adriano, São Nestor.

A Igreja Católica ocidental conhece a festa da Invenção da Santa Cruz, celebrada no quinto e sexto século, em memória da célebre aparição do sinal da Cruz,  na batalha da ponte Mílvia, que deu a vitória ao imperador Constantino sobre seu competidor Maxêncio, e a festa da Invenção do Santo Lenho, pela Imperatriz, Santa Helena.
A liturgia dos nossos dias, porém, reserva o dia 03 de maio à celebração da Invenção da Santa Cruz e à Aparição maravilhosa na batalha acima referida, dando-lhe o título: Festa da Invenção da Santa Cruz.  O dia 14 de setembro, dia da Festa da Exaltação da Santa Cruz, comemora o glorioso fato de reconquista da Santa Cruz das mãos dos persas.
Chosroes II, rei da Pérsia, pegara em armas contra o império oriental romano (610), sob o pretexto de querer vingar as crueldades que o imperador Phocas tinha praticado contra o imperador Maurício. Phocas desapareceu e teve por sucessor Heráclio, governador da África. Este fez proposta de paz a Chosroes, que este rejeitou. Uma cidade após outra caiu em poder dos persas, sem que Heráclio lhes pudesse tolher os passos. Senhor de Jerusalém, Chosroes praticou as maiores atrocidades contra sacerdotes e religiosos, reduziu à cinza as igrejas, e entre outras preciosidades, levou também parte do Santo Lenho, que Santa Helena tinha deixado na cidade Santa.
Heráclio pela segunda vez pediu a paz. O rei bárbaro respondeu-lhe com arrogância e orgulho: "Os romanos não terão paz, enquanto não adorarem o sol, em vez de um homem crucificado". Vendo assim frustrados todos os esforços, Heráclio pôs toda a confiança em Deus e em 622 marchou contra a Pérsia.  Vitorioso no primeiro encontro, na Armênia, no ano seguinte o exército cristão conquistou Gaza, queimou o templo, junto com a estátua de Chosroes, que nele se achava. Chosroes mesmo foi assassinado pelo próprio filho, com o qual Heráclio celebrou a Paz. Uma das primeiras condições desta paz foi a restituição do Santo Lenho, o qual Heráclio levou em triunfo para Constantinopla.
Uma vez livre do jugo dos persas, Heráclio resolveu a solene trasladação do Santo Lenho para Jerusalém. Na primavera do ano 629, com grande comitiva, foi a Cidade Santa, levando consigo a preciosa relíquia. Festas extraordinárias preparam-se na Palestina. Em procissão soleníssima foi levada a Santa Cruz, para ser depositada na Igreja do Santo Sepulcro, no Monte Calvário. O imperador tinha reservado para si a honra de a carregar. Chegada a procissão à porta da cidade que conduz o Gólgota, Heráclio, como que retido por forças invisíveis, não pôde dar mais um passo adiante. O patriarca Zacarias, que se achava ao lado do imperador, levantou os olhos ao céu e como por inspiração divina, disse-lhe: "Senhor! Lembrai-vos de que Jesus Cristo era pobre, quando vós andais vestido de púrpura; Jesus Cristo levava uma coroa de espinhos, quando na vossa cabeça vejo brilhar uma coroa preciosíssima;  Jesus Cristo andava descalço, quando vós usais calçado finíssimo".  Heráclio, com humildade, aceitou o aviso do patriarca.  Sem demora tirou a coroa, trocou o manto imperial por uma túnica pobre, substituindo o rico calçado por sandálias e, tomando de novo o Santo Lenho, sem dificuldade alguma o levou até a última estação. Lá chegado, todo o povo se acercou da grande relíquia, venerando-a com muita fé. Muitos doentes recuperaram a saúde.
Para todos o dia 14 de setembro de 629 foi um dia de triunfo e da mais pura alegria. Deus ainda o glorificou por milagres, dando a saúde a muitos enfermos.
REFLEXÕES
De grande veneração goza o Santo Lenho, que serviu de altar no grande sacrifício que Jesus Cristo ofereceu no Monte Calvário ao Pai Celestial. Se tivésseis dele uma mínima partícula, não a consideraríeis um tesouro preciosíssimo e como tal não a guardaríeis com muito amor e cuidado?  Por que não estimais a Cruz que Deus Nosso Senhor vos manda?  Não é também uma partícula que, levada com paciência e resignação, como Jesus a levou, vos será de muito maior utilidade que o próprio Santo Lenho?
Jesus Cristo denominou sua crucificação uma exaltação:  "Cumpre que o Filho de Deus seja exaltado" (Jo, 3-14). De fato,  pela Cruz Jesus foi exaltado sobre os céus e a terra. Assim, sereis exaltados se, como e com Jesus Cristo, levardes a cruz que Ele vos impôs, isto é, com paciência e humildade. O mau ladrão carregou a cruz, maldizendo a sorte. O companheiro levou-a com sentimentos de arrependimento, reconhecendo nela o instrumento do justo castigo. Jesus Cristo não só a levou compaciência, mas como o Apóstolo expressamente diz:  com alegria - e era inocente.  Qual dos três carregadores da cruz é o vosso modelo?  Sois bem-aventurados, se levais a vossa como o bom ladrão e Jesus Cristo, porque, tendo-os por companheiros e modelos nesta vida, com ele celebrareis a vossa Exaltação gloriosa e eterna, cujo êxito já está marcado nos arcanos da Divina Providência.
Fonte: Página Oriente em 2014

Exaltação da Santa Cruz


EspiritualidadeA Exaltação da Santa Cruz que nos acompanha desde o nascimento até a morte com nossos momentos de dificuldades e provas, nos inspira: "É através da vivência na cruz da matéria que a rosa do espírito desabrocha em todo o seu esplendor". É a data em que se celebra o símbolo maior da Cristandade: a cruz. Pois a cruz que nos oprime poderá ser uma imensa fonte de santificação se unirmos nossas angústias Àquele que por nós, Nela, nos deu Sua vida. Foi e é por Ela que se abre a nós a porta do Paraíso definitivo. Podemos entrar no Céu, onde só reina o amor onde já não conheceremos nem lágrima nem dor. Cruz: símbolo anterior ao próprio cristianismo, que se tornou místico e se cruz aprofundou em seu significado com a Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo. "A crucificação, seguida da transcendência pela ressurreição é um arquétipo que se repete em cada ser humano". Não é por pouco que encontramos as sublimes palavras dirigidas por Paulo aos Coríntios (1,23-24) "Nós anunciamos Cristo crucificado, que, para os judeus é escândalo, para os gentios é loucura; mas, para aqueles que são chamados, tanto judeus como gregos, é Cristo, poder de Deus e sabedoria de Deus".
Fonte informaçãoWebcatolica e Os Santos de Cada Dia
OraçãoDo Rei avança o estandarte, fulge o mistério da Cruz, onde por nós foi suspenso o Autor da vida, Jesus. Do lado morto de Cristo, ao golpe que lhe vibraram, para lavar meu pecado o sangue e a água jorraram. Árvore esplêndida e bela de rubra púrpura ornada, de os santos membros tocar digna só tu foste achada. Ó Cruz feliz, dos teus braços do mundo o preço pendeu; balança foste do corpo que ao duro inferno venceu. Salve ó altar, salve vítima, eis que a vitória reluz: a vida em ti, fere a morte, morte que à vida conduz. Salve, ó Cruz, doce esperança, concede aos réus remissão; dá-nos o fruto da graça, que floresceu na Paixão. Louvor a vós, ó Trindade, fonte de todo o perdão, aos que na Cruz foram salvos, daí a celeste mansão.
Outros Santos do diaOutros santos do dia: Austrulfo (ab); Cereal e Salúsia, Crescensciano, Vitor, Rósula e Geral (Márts.); Crescêncio, Eustóquio (pt); Materno (bispo) Placila (imp); Senador, Viator, Casidoro e Dominada (Márts).
Fonte: ASJ em 2014

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 14/09/2013

14 de Setembro de 2013

Ano C


Jo 3,13-17

Comentário do Evangelho

A cruz de Cristo é um ato de amor de Deus por toda a humanidade.

O lugar próprio da “exaltação da Santa Cruz” é a Sexta-Feira Santa. Nunca é demais, no entanto, recordar que a cruz de Cristo é um ato de amor de Deus por toda a humanidade. Nós, cristãos, não temos uma mística da cruz ou do sofrimento, mas do Crucificado que “tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o extremo” (Jo 13,1). O que nós podemos ler em Jo 15,13 se realiza no Filho de Deus pregado na cruz: “Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida por seus amigos”.
Nosso trecho é parte da catequese batismal do capítulo 3 do evangelho de João. Nestes versículos Jesus é apresentado como dom de Deus: “Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho único” para que, aquele que adere pela fé a ele, tenha a vida eterna (v. 15). O Filho único é doação do Pai para a salvação do mundo. A fé nele abre o coração do ser humano para receber este dom como salvação. Não é só a cruz de Cristo que nos salva, mas toda a sua vida terrestre e gloriosa.
Carlos Alberto Contieri, sj
ORAÇÃO
Pai, ao exaltar a cruz de teu Filho Jesus, quero abrir meu coração para que ela frutifique em mim, renovando minha disposição de ser totalmente fiel a ti.

Vivendo a Palavra

Repitamos, todos os dias, em uma única frase, toda a história da nossa salvação: “Deus amou de tal forma o mundo, que entregou o seu Filho único, para que todo o que nele acredita não morra, mas tenha a vida eterna.” Está aí resumida a razão da nossa fé, da nossa esperança e do amor que vivemos.

Reflexão

Todos os que crêem no Filho de Deus elevado entre o céu e a terra, suspenso na cruz, recebem dele a vida eterna. A cruz, instrumento de suplício e de maldição, torna-se, em Jesus Cristo, instrumento de salvação para todas as pessoas. Por isso, somos convidados a nos associar à cruz de Cristo. Quando falamos em união à cruz, logo pensamos em sofrimento, mas devemos pensar em algo que é mais importante que o sofrimento: Jesus, no alto da cruz, não era nada para si, mas todo para os outros, nos mostrando, assim, que cruz significa não viver para nós mesmos, mas fazer da nossa vida um serviço a Deus e aos irmãos e irmãs. A cruz só pode ser verdadeiramente compreendida sob o horizonte do amor maior.

Meditação

Que lugar ocupa a cruz, como símbolo, em sua vida? - Você faz o sinal da cruz? Mencione alguma circunstância concreta. - Em meio às cruzes de sua vida, você se lembra de Cristo na cruz? - Mencione algum local em que há uma cruz. - A cruz mencionada lhe diz alguma coisa de concreto?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R

REFLEXÕES DE HOJE


14 de SETEMBRO – SÁBADO 

1 - “NINGUÉM SUBIU AO CÉU, A NÃO SER ÀQUELE QUE DESCEU DO CÉU...” – Olívia Coutinho

2 - Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para nos salvar - José Salviano

3 - Jesus foi colocado onde todos pudessem Vê-lo a distancia-Alexandre Soledade

4 - Deus amou tanto o mundo que lhe deu seu filho único.-Claretianos

Liturgia comentada

O seu libertador... (Sl 78 [77])
Só temos dois caminhos: a liberdade com Deus ou a escravidão sem Deus. A condição de “criatura” – que é a nossa – é a condição de ser incompleto. Não somos autônomos, não nos bastamos. Só Deus nos basta, só ele nos preenche. Recuando o seu senhorio, ficamos desarmados diante de outros patrões que rondam nossa casa permanentemente. Sem Deus, acabamos tiranizados pela carne ou pelos demônios.
É uma grave ilusão o sentimento de que Deus nos prende com seus mandamentos. Ilusão semelhante leva alguns a avançarem o sinal vermelho que lhes dá segurança. Até os antigos, com o mito de Ícaro, já haviam entendido que o homem não pode ir além de sua medida de criatura. A mística cristã intuiu que ninguém é mais livre do que quem abre mão da pretensão de onipotência, abandonando-se nas mãos de Deus.
O homem rebelde se recusa a dobrar a cerviz (região cervical) diante da vontade amorosa de Deus, pensando com isso manter-se livre. Ledo engano! É exatamente pelo pescoço, o ponto mais frágil do corpo humano, que os vencidos na guerra são escravizados com coleiras de ferro.
No Antigo Testamento, o Senhor se refere a Israel como um “povo de dura cerviz”, isto é, renitente e empacado como um jumento (cf. Dt 31,27; Ne 9,29). Antes de ser lapidado, o primeiro mártir cristão, Estêvão, apontou a obstinação de quem se recusa a acolher a Palavra de Deus: “Homens de dura cerviz e de corações e ouvidos incircunciso! Vós sempre resistis ao Espírito Santo! Como procederam os vossos pais, assim procedeis vós também!” (At 7,51)
Conscientemente ou não, é como se alguém preferisse o estado de escravidão, ao recusar a oportunidade de uma vida livre em Deus, abrindo mão de seus vícios, degradações morais e intelectuais, e de uma vida centrada em si mesmo.
Deus é nosso único Libertador. É uma pena que os excessos cometidos por alguns teólogos da libertação tenham posto sob suspeita uma palavra tão rica: Libertação! Lamento igualmente que se tenha perdido o sentido da palavra Redentor, o adjetivo que acompanha o Cristo no alto das montanhas.
Em sua etimologia, “redentor” [do latim re + emere, isto é, “comprar de novo”] é aquele que vai ao mercado de escravos, paga seu resgate e quebra os grilhões que os prendiam. Cristo Redentor é o Cristo Libertador. São Paulo recorda-nos esse resgate e seu alto preço: “Ignorais que não pertenceis a vós mesmos? De fato, fostes comprados, e por preço muito alto!” (1Cor 6,20) Só faltou acrescentar: vocês custaram o sangue de Cristo!
Orai sem cessar: “Senhor, tu me livraste da morte! (Sl 56,13)
Texto de Antônio Carlos Santini, da Comunidade Católica Nova Aliança.
santini@novaalianca.com.br

Olhemos para a cruz com olhar de fé

Olhemos para a cruz que temos na nossa casa, a cruz que, muitas vezes, carregamos conosco, aquela está na Igreja… A cruz nossa de cada dia. E olhemos para ela com olhar de fé.
“Pois Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que não morra todo o que nele crer, mas tenha a vida eterna” (Jo 3,16).
Nós celebramos, hoje, o dia da Exaltação da Santa Cruz. Louvores, honras e glórias se deem a Jesus Cristo Crucificado, Aquele que morreu por mim e por você.
Que nós, hoje, olhemos para a cruz que temos na nossa casa, a cruz que, muitas vezes, carregamos conosco, aquela está na Igreja, no cemitério… A cruz nossa de cada dia. E olhemos para ela com olhar de fé.
Sabe, meus irmãos, a cruz, no Antigo Testamento – o madeiro –, era tida como um sinal de maldição. O livro do Deuteronômio diz: “Maldito seja todo aquele que for pregado no madeiro” (cf. Dt 21,22-23). Era o pior dos espetáculos! Era o pior castigo para os crimes mais bárbaros, hediondos, que se cometiam naquela época. Era a pena de morte mais cruel: alguém ser exposto e pregado numa cruz.
Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, no entanto, que não cometeu pecado algum, não cometeu crime algum, por nós foi crucificado. Desde então, a cruz – que era maldição – tornou-se bênção. A cruz que era o sinal dos perdidos, tornou-se o sinal dos redimidos, dos salvos pelo Senhor. Por isso, a Igreja exalta a Santa Cruz. Não é a “cruz pela cruz”, mas a cruz onde foi crucificado Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
Quando olhamos para o Cristo Crucificado, damos mais sentido às cruzes nossas de cada dia, os nossos sofrimentos, as nossas dores, a tudo aquilo que temos de passar na vida como consequência da nossa existência.
O Cristo Crucificado nos dá força. Ele dá um sentido novo, salvífico, um sentido redentor à cruz que cada um de nós carregamos.
No dia de hoje, eu quero convidar você a não desanimar, a carregar firme a sua cruz, a olhar para Jesus Crucificado e clamar: “Senhor, piedade, misericórdia de mim! Senhor, dê-me força, coragem, ânimo para que eu não desanime com a minha cruz”.
Que Jesus Crucificado seja para nós luz e salvação.
Deus abençoe você!

Padre Roger Araújo

Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.Facebook Twitter

LEITURA ORANTE

Jo 3,13-17 - Deus amou tanto o mundo...



Exaltamos a Santa cruz, traçando sobre nós o sinal da cruz e  rezando:
- Em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo. Amém.
- A todos nós, a paz de Deus, nosso Pai,
a graça e a alegria de Nosso Senhor Jesus Cristo,
no amor e na comunhão do Espírito Santo.
- Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!
Preparamo-nos para a Leitura, rezando, com todos os internautas:
Jesus Mestre, que dissestes:
"Onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome,
eu aí estarei no meio deles",
ficai conosco, aqui reunidos (pela grande rede da internet),
para melhor meditar e comungar com a vossa Palavra.
Sois o Mestre e a Verdade:
iluminai-nos, para que melhor compreendamos
as Sagradas Escrituras.
Sois o Guia e o Caminho:
fazei-nos dóceis ao vosso seguimento.
Sois a Vida:
transformai nosso coração em terra boa,
onde a Palavra de Deus produza frutos
abundantes de santidade e missão.
(Bv. Alberione)

1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Leio atentamente, na Biblia,  o texto: Jo 3,13-17,e observo Nicodemos e Jesus que conversam, procuro compreender suas palavras.
Ninguém subiu ao céu, a não ser o Filho do Homem, que desceu do céu.
- Assim como Moisés, no deserto, levantou a cobra de bronze numa estaca, assim também o Filho do Homem tem de ser levantado, para que todos os que crerem nele tenham a vida eterna. Porque Deus amou o mundo tanto, que deu o seu único Filho, para que todo aquele que nele crer não morra, mas tenha a vida eterna. Pois Deus mandou o seu Filho para salvar o mundo e não para julgá-lo.
Neste texto Jesus conversa com Nicodemos. Fala da cruz, diz que o Filho do Homem será levantado na cruz, como a cobra de bronze numa estaca. A diferença é que olhando para a serpente as pessoas se sentiam preservadas da morte repentina. Em Jesus crucificado todos têm a vida eterna.

2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim, hoje?
Qual o sentido da cruz para mim?
Entro em diálogo com o texto. Reflito e atualizo.
O que o texto me diz no momento?
Quais são as cruzes do mundo de hoje? Em Aparecida, os bispos disseram: "Durante seu ministério, os discípulos não foram capazes de compreender que o sentido de sua vida selava o sentido de sua morte. Muito menos podiam compreender que, segundo o desígnio do Pai, a morte do Filho era fonte de vida fecunda para todos (cf. Jo 12,23-24). O mistério pascal de Jesus é o ato de obediência e amor ao Pai e de entrega por todos seus irmãos. Com esse ato, o Messias doa plenamente aquela vida que oferecia nos caminhos e aldeias da Palestina. Por seu sacrifício voluntário, o Cordeiro de Deus oferece sua vida nas mãos do Pai (cf. Lc 23,46), que o faz salvação “para nós” (1 Cor 1,30). Pelo mistério pascal, o Pai sela a nova aliança e gera um novo povo que tem por fundamento seu amor gratuito de Pai que salva." (DAp 143).

3.Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus?

Dois riscos - Padre Zezinho, scj

Feita de dois riscos é a minha cruz
Sem esses dois riscos não se tem Jesus
Um é vertical, o outro horizontal
O vertical eleva, o horizontal abraça
Feita de dois riscos é a minha cruz
Sem esses dois riscos não se tem Jesus
Feita de dois riscos é a minha fé
Sem esses dois riscos religião não é
Um é vertical, o outro horizontal
Um vai buscar na fonte
O outro é o aqueduto
Feita de dois riscos é a minha fé
Sem esses dois riscos religião não é
Feita de dois riscos é o meu caminhar
Sem esses dois riscos posso não chegar
Um é vertical, o outro horizontal
O vertical medita, o horizontal agita
Feita de dois riscos é o meu caminhar
Sem esses dois riscos posso não chegar.
Do CD No peito eu levo uma cruz - Coletânea  Jornada Mundial da Juventude - Brasil 2013 -

4.Contemplação (Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Vou olhar o mundo e a vida com os olhos de Deus.Vou eliminar do meu modo de pensar e agir aquilo que não vem de Deus. Como Jesus na cruz, terei sempre no coração o perdão.

nção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
Ir. Patrícia Silva, fsp
Oração Final
Pai Santo, nós te pedimos que uma possível rotina em nossas orações não destrua jamais o encantamento com o Sagrado Mistério de Amor que é a Encarnação do teu Filho Unigênito, o Verbo Criador que se fez humano como nós em Jesus de Nazaré e hoje, ressuscitado, contigo reina na unidade do Espírito Santo.