segunda-feira, 23 de setembro de 2024

AO ENTRAR QUE VENHA COM DEUS... AO SAIR QUE DEUS TE ACOMPANHE…

NOVENA DAS ROSAS DE SANTA TERESINHA DO MENINO JESUS - DE 22 A 30 DE SETEMBRO - FESTA: 01 DE OUTUBRO


ORAÇÃO

Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo, eu Vos agradeço todos os favores, todas as graças com que enriquecestes a alma de Vossa serva Santa Teresinha do Menino Jesus, durante os 24 anos que passou na terra e, pelos méritos de tão querida Santinha, concedei-me a graça que ardentemente Vos peço (faça o pedido da graça que deseja) - se for conforme a Vossa Santíssima vontade e para salvação de minha alma. Ajudai minha fé e minha esperança, ó Santa Teresinha, cumprindo mais uma vez sua promessa de que ninguém Vos invocaria em vão, fazendo-me ganhar uma rosa, sinal de que alcançarei a graça pedida.
Reza-se em seguida 24 vezes:

"Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo, assim como era no princípio, agora e sempre, por todos os séculos e séculos, amém." Santa Teresinha do Menino Jesus, rogai por nós.
Rezar 1 Pai-Nosso, 1 Ave Maria

NOVENA A SANTA TERESINHA DO MENINO JESUS - De 22 a a 30 de setembro - 3º DIA - FESTA: 01 DE OUTUBRO


De 22 a a 30 de setembro, unamo-nos em oração com a
Família dos Devotos de Santa Teresinha.

Introdução ( todos os dias):

Em nome do Pai...

Canto: Abre, Senhor, os meus lábios pois quero entoar a canção que vem da fonte da vida e toma o meu coração. Abre, Senhor, os meus lábios e toma o meu coração.

ORAÇÃO: Deus Pai de ternura infinita, Cristo Jesus, Cordeiro de vida eterna, Espirito Santo, amor do Pai e do Filho, imploramo-vos as luzes e devoção necessárias para louvar o vosso nome, na vida e santidade de vossa serva Santa Teresinha do menino Jesus. Que o amor , por vós derramado na vida desta filha do Carmelo e da Igreja, possa espalhar-se generosamente em nossa vida e na vida daqueles(as) por quem rezaremos esta novena. Amém.

(Aqui se apresentam a Deus as intenções para a novena)

3º DIA
O sofrimento é altar de oblação

Santa Teresinha: "O bom Deus nos garante que no último dia Ele enxugará as lágrimas dos nossos olhos (Ap. 27,4). E, sem dúvida, há de ser assim. Quanto mais tiver havido lágrimas, maior será a consolação que dele receberemos...."

Palavra de Deus: "Jesus chamando os discípulos disse: ‘Se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz cada dia e siga-me’ ... " (Mc 8,34).

ORAÇÃO: Ó Deus Pai, fazei-nos acolher o sofrimento com serenidade; com a maturidade de um coração que se apoia em Vós. Que a dor não nos faça descrer; que o peso da cruz não nos leve a fraquejar, antes, nos una em comunhão com todos os que sofrem injustamente, todos os que padecem as dores de um jugo que lhes é imposto pela força de um tirano. Que Cristo, que assumiu a cruz e por ela nos redimiu, ensine-nos a passar do Gólgota à ressurreição. Amém.

(Rezar uma dezena do terço por todos os enfermos)

AGRADECIMENTO
(para todos os dias da novena)

Ó Deus, que nos permitis louvar a vossa bondade infinita e proclamar os vossos benefícios na vida de Santa Teresinha do Menino Jesus, dai-nos, pela sua intercessão, semearmos ao nosso redor inúmeras graças vindas de Vós. Que nosso testemunho e presença de fé engrandeçam ainda mais o coro solene dos anjos e santos que, dia e noite, celebram a vossa misericórdia e majestade. Abençoai-nos Senhor Deus, pela intercessão de Santa Teresinha, nesta novena que celebramos a Vós, Pastor que nos conduz, fonte de água viva, caminho, verdade e vida. Amém.

Canto:
Faz do meu nada Amor! - Santa Teresinha do Menino Jesus
Kelly Patrícia

Eu queria só te dizer que me fizesse entender o que é a vida...
Que alegria e dor andam juntas em mim, mas o que conta é o amor.
Vem tomar posse de mim, vencer minha impotência, o meu nada, senhor.
Ah! tudo quero te dar, mesmo o que não tenho, mesmo o que não sou,
Pois o que conta é o amor!
Amor! faz do meu nada amor!
Só amor... amor! faz do meu nada amor!
Sei que viver é amar, que amar é sofrer, que amar é se dar.
Ah, bem pequena eu sou, como, então, desejar só viver de amor?
Mas tudo podes em mim.
Um teu único olhar tudo em mim mudará.
E, não sendo mais do que sou, sendo toda amor, viverei para sempre ao teu lado senhor
Sendo toda amor...faz do meu nada amor!
Só amor... amor! faz do meu nada amor!

Io volevo solo te dire che mi fai
Capire che è la vita...
Che alegria e pena vanno insieme a me,
Ma che vale é l?amore.
Viene prede posse di me, vinci mia
Impotenza, il mio niente, signore.
Ah! tutto ti voglio dare, próprio cio che
Non ho, próprio cio che non sono,
Dunque, lo che vale é l?amore! amore!

Fai del mio niente amore! solo amore...

Amore! fai del mio niente amore!
So che vivere è amare, che amare
È sofrire, che amare è si donare.
Ah, bem piccola sono, come,
Allora, desidero solo vivere d?amore?
Ma tutto puoi in me, um tuo único
Sguardo tutto in me mutará.
E, no essendo più di che sono,
Sendo tutto amore, cicró per sempre
Al tuo latto, signore, sendo tutto amore...
Fai del mio niente amore! solo amore...
Amore! fai del mio niente amore!

amor!... 


SANTOS DOS DIAS 01 A 30 DE SETEMBRO


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Bem-aventurados mártires de setembro - 2 de setembro



























São Pio de Pietrelcina - 23 de Setembro






Este digníssimo seguidor de S. Francisco de Assis nasceu no dia 25 de maio de 1887 em Pietrelcina (Itália). Seu nome verdadeiro era Francesco Forgione. Ainda criança era muito assíduo com as coisas de Deus, tendo uma inigualável admiração por Nossa Senhora e o seu Filho Jesus, os quais via constantemente devido à grande familiaridade. Ainda pequenino havia se tornado amigo do seu Anjo da Guarda, a quem recorria muitas vezes para auxiliá-lo no seu trajeto nos caminhos do Evangelho.
Conta a história que ele recomendava muitas vezes as pessoas a recorrerem ao seu Anjo da Guarda estreitando assim a intimidade dos fiéis para com aquele que viria a ser o primeiro sacerdote da história da Igreja a receber os estigmas do Cristo do Calvário. Com quinze anos de idade entrou no Noviciado da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos em Morcone, adotando o nome de “Frei Pio” e foi ordenado sacerdote em 10 de agosto de 1910 na Arquidiocese de Benevento. Após a ordenação, Padre Pio precisou ficar com sua família até 1916, por motivos de saúde e, em setembro desse mesmo ano, foi enviado para o convento de São Giovanni Rotondo, onde permaneceu até o dia de sua morte.
Abrasado pelo amor de Deus, marcado pelo sofrimento e profundamente imerso nas realidades sobrenaturais, Padre Pio recebeu os estigmas, sinais da Paixão de Jesus Cristo, em seu próprio corpo. Entregando-se inteiramente ao Ministério da Confissão, buscava por meio desse sacramento aliviar os sofrimentos atrozes do coração de seus fiéis e libertá-los dasgarras do demônio, conhecido por ele como “barba azul”.
Torturado, tentado e testado muitas vezes pelo maligno, esse grande santo sabia muito da sua astúcia no afã de desviar os filhos de Deus do caminho da fé. Percebendo que não somente deveria aliviar o sofrimento espiritual, recebeu de Deus a inspiração de construir um grande hospital, conhecido como “Casa Alívio do Sofrimento”, que se tornou uma referência em toda a Europa. A fundação deste hospital se deu a 5 de maio de 1956.
Devido aos horrores provocados pela Segunda Guerra Mundial, Padre Pio cria os grupos de oração, verdadeiras células catalisadoras do amor e da paz de Deus, para serem instrumentos dessas virtudes no mundo que sofria e angustiava-se no vale tenebroso de lágrimas e sofrimentos. Na ocasião do aniversário de 50 anos dos grupos de oração, Padre Pio celebrou uma Missa nesta intenção. Essa Celebração Eucarística foi o caminho para o seu Calvário definitivo, na qual entregaria a alma e o corpo ao seu grande Amor: Nosso Senhor Jesus Cristo; e a última vez em que os seus filhos espirituais veriam a quem tanto amavam.
Era madrugada do dia 23 de setembro de 1968, no seu quarto conventual com o terço entre os dedos repetindo o nome de Jesus e Maria, descansa em paz aquele que tinha abraçado a Cruz de Cristo, fazendo desta a ponte de ligação entre a terra e o céu.
De 1918 a 1968, ano de sua morte, os estigmas o fizeram sofrer muito. Tudo suportava pela salvação das almas. Unia suas dores às de Jesus na cruz, por amor. Sofreu insultos, calúnias, foi investigado, até proibido de celebrar Missas para os fiéis. Os médicos realizaram exames em suas chagas e disseram que se tratava de algo sobrenatural.
Padre Pio buscava no seu apostolado da cruz de Nosso Senhor toda a força e a sabedoria para viver a sua missão. Compreendeu desde o início o seu caminho de cruz e o aceitou imediatamente como vontade de Deus. Por amor, levou sua cruz ao longo de sua vida.
Foi beatificado no dia 2 de maio de 1999 pelo Papa João Paulo II e canonizado no dia 16 de junho de 2002 também pelo saudoso Pontífice. Padre Pio dizia: “Ficarei na porta do Paraíso até o último dos meus filhos entrar!”.
São Pio de Pietrelcina, rogai por nós!

Oração:
Ó Deus, que em São Pio de Pietrelcina, sacerdote capuchinho, tens doado insigne privilégio de participar, de modo admirável, da Paixão de teu Filho, concede-me por sua intercessão a graça (dizer a graça) que ardentemente desejo e, sobretudo, dá-me mergulhar na morte de Jesus para alcançar também a glória da ressurreição. (Rezar três Glórias ao Pai)

Referências:
Devocionário São Pio de Pietrelcina – Editora Canção Nova
Fonte: Canção Nova em 2022

Fonte: Canção Nova 2021

São Pio de Pietrelcina da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos

Sacerdote (1887 – 1968)


Origens

São Pio nasceu em 25 de maio de 1887, no seio de uma família de camponeses, em Pietrelcina, na arquidiocese de Benevento, filho de Grazio Forgione e Maria Giuseppa De Nunzio.
Ele foi batizado no dia seguinte com o nome de Francesco Forgione. Aos 12 anos, recebeu o sacramento da Confirmação e da Primeira Comunhão. Aos 16 anos, entrou para o Noviciado da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, em Morcone, adotando o nome de Frei Pio.

Vida Sacerdotal

Em 1910, recebeu a ordenação sacerdotal. Seis anos depois, entrou para o Convento de Santa Maria das Graças, em San Giovanni Rotondo, onde dedicava muitas horas do dia ao sacramento da Confissão. O cume das suas atividades pastorais era a celebração da Santa Missa. Ele se definia “um pobre frade que reza”. “A oração – afirmava –, é a melhor arma que temos; é a chave que abre o coração de Deus”.

Vocação

Padre Pio viveu a sua vocação à plenitude de contribuir para a redenção do homem, segundo a missão especial que caracterizou toda a sua vida e que realizou por meio da direção espiritual dos fiéis, pela reconciliação sacramental dos penitentes e pela celebração da Eucaristia. O momento mais alto de sua atividade apostólica foi aquele em que celebrou a Santa Missa. Os fiéis que dela participaram perceberam o ápice e a plenitude de sua espiritualidade.

Caridade

O amor de Deus o encheu, satisfazendo todas as suas expectativas; a caridade era o princípio inspirador de seus dias: Deus ser amado e ser amado. Sua preocupação particular: crescer e fazer crescer na caridade.
Ele expressou o máximo de sua caridade para com o próximo, ao acolher, por mais de 50 anos, muitas pessoas que acorreram ao seu ministério e ao seu confessionário, ao seu conselho e ao seu conforto. Era quase um cerco: procuravam-no na igreja, na sacristia, no convento. E ele se entregou a todos, vivificando a fé, distribuindo graça, trazendo luz. Mas sobretudo nos pobres, nos sofredores e nos doentes, ele viu a imagem de Cristo e se entregou especialmente por eles.
Ao nível da caridade social, trabalhou para aliviar a dor e a miséria de muitas famílias, principalmente com a fundação da “Casa Alívio do Sofrimento”, inaugurada em 5 de maio de 1956.

A Fé

Para Padre Pio, fé era vida: ele queria tudo e fazia tudo à luz da fé. Ele estava assiduamente engajado em oração. Passava o dia e a maior parte da noite conversando com Deus. A fé sempre o levou a aceitar a misteriosa vontade de Deus.
Ele sempre esteve imerso em realidades sobrenaturais. Não só era um homem de esperança e de total confiança em Deus, mas incutia estas virtudes em todos os que se aproximavam dele, com palavras e exemplo.

Confiança em Deus

A virtude da fortaleza brilhava nele. Logo compreendeu que seu caminho seria o da Cruz e o aceitou com coragem e por amor. Ele experimentou os sofrimentos da alma por muitos anos. Durante anos ele suportou as dores de suas feridas com admirável serenidade.
Quando teve que passar por investigações e restrições em seu serviço sacerdotal, aceitou tudo com profunda humildade e resignação. Diante de acusações e calúnias injustificadas, sempre se calou, confiando no julgamento de Deus, de seus superiores diretos e de sua própria consciência.

Páscoa

Sua saúde, desde a juventude, não foi muito próspera e, principalmente nos últimos anos de sua vida, declinou rapidamente. A Irmã Morte o pegou preparado e sereno em 23 de setembro de 1968, aos 81 anos. Seu funeral foi caracterizado por um concurso de pessoas completamente extraordinário.

Via de Santificação

Foi beatificado em 02 de maio de 1999. Em 16 de junho de 2002, foi proclamado Santo pelo Papa João Paulo II, que afirmou na sua homilia: “A vida e a missão do Padre Pio são um testemunho das dificuldades e dores, que, se aceitos por amor, se transformam em um caminho privilegiado de santidade, que se abre ainda mais rumo a perspectivas de um bem muito maior, aceitável somente pelo Senhor”. Na notificação da canonização de São Pio de Pietrelcina, apresenta a motivação de sua canonização:
“A Igreja, ao inscrever o Beato Pio de Pietrelcina no Registo dos Santos, oferece aos fiéis uma imagem viva da bondade do Pai, imitador apaixonado de Jesus Crucificado e instrumento dócil do Espírito Santo ao serviço dos fiéis enfermos em corpo e espírito.”
Seus restos mortais são venerados em San Giovanni Rotondo, no santuário dedicado a ele.

Minha oração

“Tu foste modelo de entrega de vida, mas, acima de tudo, modelo de sacerdote e vítima, rogai pelos padre do mundo todo. Socorrei os teus filhos espirituais e aqueles que querem juntar-se a eles. Dai a nós um ardente amor a Jesus, como tu tiveste. Amém!”

São Pio de Pietrelcina, rogai por nós!

Outros santos e beatos celebrados em 23 de setembro

Comemoração dos santos Zacarias e Isabel, pais de São João Batista, Precursor do Senhor.
- Em Roma, a comemoração de São Lino, papa, a quem, segundo o testemunho de Santo Irineu, os Apóstolos confiaram o episcopado da Igreja fundada na Urbe e que São Paulo recorda como seu companheiro. († s. I)
- Em Capo Miseno, na Campânia, região da Itália, São Sósio, diácono e mártir. († c. 305)
- Em Ancona, no Piceno, hoje nas Marcas, também região da Itália, a comemoração de São Constâncio, porteiro da igreja. († s. V)
- Em Iona, ilha da Escócia, Santo Adamnano, presbítero e abade. († 704)
- Na África setentrional, os santos André, João, Pedro e António, mártires. († d. 881)
- Em Veneza, cidade do Vêneto, região da Itália, o Beato Pedro Acotanto, monge, que recusou humildemente o cargo de abade e preferiu viver recluso no mosteiro. († c. 1187)
- Em Bolonha, cidade da atual Emília-Romanha, também na Itália, a Beata Helena Duglióli Dall’Ólio(† 1520)
- Em Tlaxcala, no México, os beatos Cristóvão, António e João, mártires. († 1527-1529)
- Em Kingston, nas margens do Tâmisa, na Inglaterra, o Beato Guilherme Way, presbítero e mártir. († 1588)
- Em Montreal, no Canadá, a Beata Maria Emília Tavernier, religiosa, que, depois de perder o esposo e os filhos,  fundou a Congregação das Irmãs da Providência. († 1851)
- Em Benisa, povoação da província de Valência, na Espanha, o Beato Vicente Ballester Far, presbítero e mártir. († 1936)
- Em Benicalap, povoação da mesma província da Espanha, as beatas Sofia Ximénez Ximénez, mãe de família, Maria da Purificação de São José Maria de Santa Sofia, virgens do Instituto das Irmãs Carmelitas da Caridade, mártires. († 1936)
- Em Cracóvia, na Polônia, a Beata Bernardina Jablonska, virgem, fundadora da Congregação das Irmãs Servas dos Pobres. († 1940)
- Em Varsóvia, também na Polônia, o Beato José Stanek, presbítero da Sociedade do Apostolado Católico e mártir. († 1944)

Fonte:
Causesanti.va
- Martirológio Romano
- Santiebeati.it
- Vaticannews.va
- Vatican.va

– Produção e edição: Melody de Paulo

– Oração: Rafael Vitto – Comunidade Canção Nova

São Pio de Pietrelcina

São Pio de Pietrelcina
(1887-1968)

Padre Pio nasceu no dia 25 de maio de 1887, em Pietrelcina, Itália. Era filho de Gracio Forgione e de Maria Josefa de Nunzio. No dia seguinte, foi batizado com o nome de Francisco, e mais tarde seria, de fato, um grande seguidor de são Francisco de Assis.
Aos doze anos, recebeu os sacramentos da primeira comunhão e do crisma. E aos dezesseis anos, entrou no noviciado da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, da cidadezinha de Morcone, onde vestiu o hábito dos franciscanos e tomou o nome de frei Pio. Terminado o ano de noviciado, fez a profissão dos votos simples e, em 1907, a dos votos solenes.
Depois da ordenação sacerdotal, em 1910, no Convento de Benevento, padre Pio, como era chamado, ficou doente, tendo de voltar a conviver com sua família para tratar sua enfermidade, e lá permaneceu até o ano de 1916. Quando voltou, nesse ano, foi mandado para o Convento de San Giovanni Rotondo, lugar onde viveu até a morte.
Padre Pio passou toda a sua vida contribuindo para a redenção do ser humano, cumprindo a missão de guiar espiritualmente os fiéis e celebrando a eucaristia. Para ele, sua atividade mais importante era, sem dúvida, a celebração da santa missa. Os fiéis que dela participavam sentiam a importância desse momento, percebendo a plenitude da espiritualidade de padre Pio. No campo da caridade social, esforçou-se por aliviar sofrimentos e misérias de tantas famílias, fundando a "Casa Sollievo della Sofferenza", ou melhor, a "Casa Alívio do Sofrimento" em 1956.
Para padre Pio, a fé era a essência da vida: tudo desejava e tudo fazia à luz da fé. Empenhou-se, assiduamente, na oração. Passava o dia e grande parte da noite conversando com Deus. Ele dizia: "Nos livros, procuramos Deus; na oração, encontramo-lo. A oração é a chave que abre o coração de Deus". Também aceitava a vontade misteriosa de Deus em nome de sua infindável fé. Sua máxima preocupação era crescer e fazer crescer na caridade. Por mais de cinqüenta anos, acolheu muitas pessoas, que dele necessitavam. Era solicitado no confessionário, na sacristia, no convento, e em todos os lugares onde pudesse estar todos iam buscar seu conforto, e o ombro amigo, que ele nunca lhes negava, bem como seu apoio e amizade. A todos tratou com justiça, lealdade e grande respeito.
Durante muitos anos, experimentou os sofrimentos da alma, em razão de sua enfermidade e, ao longo de vários anos, suportou com serenidade as dores das suas chagas.
Quando seu serviço sacerdotal foi posto em dúvida, sendo investigado, padre Pio sofreu muito, mas aceitou tudo com profunda humildade e resignação. Diante das acusações injustificáveis e calúnias, permaneceu calado, sempre confiando no julgamento de Deus, dos seus superiores diretos e de sua própria consciência. Muito consciente dos seus compromissos, aceitava todas as ordens superiores com extrema humildade. E encarnava o espírito de pobreza com seriedade, com total desapego por si próprio, pelos bens terrenos, pelas comodidades e honrarias. Sua predileção era a virtude da castidade.
Desde a juventude, sua saúde sempre inspirou cuidados e, sobretudo nos últimos anos da sua vida, declinou rapidamente. Padre Pio faleceu no dia 23 de setembro de 1968, aos oitenta e um anos de idade. Seu funeral caracterizou-se por uma multidão de fiéis, que o consideravam santo.
Nos anos que se seguiram à sua morte, a fama de santidade e de milagres foi crescendo cada vez mais, tornando-se um fenômeno eclesial, espalhado por todo o mundo. No ano 1999, o papa João Paulo II declarou bem-aventurado o padre Pio de Pietrelcina, estabelecendo no dia 23 de setembro a data da sua festa litúrgica. Depois, o mesmo sumo pontífice proclamou-o santo, no ano 2002, mantendo a data de sua tradicional festa.
Fonte: Paulinas em 2014

Padre Pio

Este digníssimo seguidor de S. Francisco de Assis nasceu no dia 25 de maio de 1887 em Pietrelcina (Itália). Seu nome verdadeiro era Francesco Forgione.
Ainda criança era muito assíduo com as coisas de Deus, tendo uma inigualável admiração por Nossa Senhora e o seu Filho Jesus, os quais via constantemente devido à grande familiaridade. Ainda pequenino havia se tornado amigo do seu Anjo da Guarda, a quem recorria muitas vezes para auxiliá-lo no seu trajeto nos caminhos doEvangelho.
Conta a história que ele recomendava muitas vezes as pessoas a recorrerem ao seu Anjo da Guarda estreitando assim a intimidade dos fiéis para com aquele que viria a ser o primeiro sacerdote da história da Igreja a receber os estigmas do Cristo do Calvário.
Com quinze anos de idade entrou no Noviciado da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos em Morcone, adotando o nome de "Frei Pio" e foi ordenado sacerdote em 10 de agosto de 1910 na Arquidiocese de Benevento.
Após a ordenação, Padre Pio precisou ficar com sua família até 1916, por motivos de saúde e, em setembro desse mesmo ano, foi enviado para o convento de São Giovanni Rotondo, onde permaneceu até o dia de sua morte.
Abrasado pelo amor de Deus, marcado pelo sofrimento e profundamente imerso nas realidades sobrenaturais, Padre Pio recebeu os estigmas, sinais da Paixão de Jesus Cristo, em seu próprio corpo.
Entregando-se inteiramente ao Ministério da Confissão, buscava por meio desse sacramento aliviar os sofrimentos atrozes do coração de seus fiéis e libertá-los das garras do demônio, conhecido por ele como "barba azul".
Torturado, tentado e testado muitas vezes pelo maligno, esse grande santo sabia muito da sua astúcia no afã de desviar os filhos de Deus do caminho da fé. Percebendo que não somente deveria aliviar o sofrimento espiritual, recebeu de Deus a inspiração de construir um grande hospital, conhecido como "Casa Alívio do Sofrimento", que se tornou uma referência em toda a Europa. A fundação deste hospital se deu a 5 de maio de 1956.
Devido aos horrores provocados pela Segunda Guerra Mundial, Padre Pio cria os grupos de oração, verdadeiras células catalisadoras do amor e da paz de Deus, para serem instrumentos dessas virtudes no mundo que sofria e angustiava-se no vale tenebroso de lágrimas e sofrimentos.
Na ocasião do aniversário de 50 anos dos grupos de oração, Padre Pio celebrou uma Missa nesta intenção. Essa Celebração Eucarística foi o caminho para o seu Calvário definitivo, na qual entregaria a alma e o corpo ao seu grande Amor: Nosso Senhor Jesus Cristo; e a última vez em que os seus filhos espirituais veriam a quem tanto amavam.
Era madrugada do dia 23 de setembro de 1968, no seu quarto conventual com o terço entre os dedos repetindo o nome de Jesus e Maria, descansa em paz aquele que tinha abraçado a Cruz de Cristo, fazendo desta a ponte de ligação entre a terra e o céu.
Foi beatificado no dia 2 de maio de 1999 pelo Papa João Paulo II e canonizado no dia 16 de junho de 2002 também pelo saudoso Pontífice.
Fonte: Catolicanet em 2014

São Pio de Pietralcina

O padre Francesco Forgione nasceu em Pietralcina, província do Benevento, em 25 de maio de 1887. Seus pais foram Horacio Forgione e MarIa Giuseppa. Cresceu dentro de uma família humilde, mas como um dia ele mesmo disse, nunca careceu de nada.
Foi um menino muito sensível e espiritual. Na Igreja Santa MarIa dos Anjos, a qual se poderia dizer foi como seu lar, foi batizado, fez a Primeira Comunhão e a Confirmação. Também nesta mesma Igreja foi onde aos cinco anos lhe apareceu o Sagrado Coração do Jesus. Mais adiante começa a ter aparições da Virgem MarIa que durariam pelo resto de sua vida.
Ingressou na Ordem dos Frades Menores Capuchinhos EM Morcone em janeiro de 1903. Um dia antes de  entrar para o  Seminário, Francisco teve uma visão de Jesus com sua Santíssima Mãe. Nesta visão Jesus pôs sua mão no ombro do Francisco, dando-lhe coragem e fortaleza para seguir adiante. A Virgem Maria, por sua vez, falou-lhe suave, sutil e maternalmente penetrando no mais profundo de sua alma.
Foi ordenado sacerdote em 10 de agosto de 1910 na Catedral de Beneveto, e em fevereiro desse ano se estabeleceu em São Giovanni Rotondo, onde permaneceu até sua morte, em 23 de setembro de 1968.
Pouco depois de sua ordenação, voltaram-lhe as febres e os males que sempre lhe afligiram durante seus estudos, e é enviado a seu povoado, Pietralcina, para que se restabelecesse de saúde. Depois de 8 anos de sacerdócio, em 20 de setembro de 1918, recebe os estigmas de Nosso Senhor Jesus Cristo em suas mãos, pés e lado esquerdo, convertendo-se no primeiro sacerdote estigmatizado. Em uma carta que escreve a seu diretor espiritual os descreve assim: "No meio das mãos apareceu uma mancha vermelha, do tamanho de um centavo, acompanhada de uma intensa dor. Também debaixo dos pés sinto dor".
Mais adiante, no ano de 1940 projetou um hospital que se denominou "Casa do Alívio do Sofrimento" -o mais importante do sul da Itália-, cuja construção foi terminada  em 1956.
Em 20 de setembro de 1968 o Padre Pio fez 50 anos de ter recebido pela primeira vez os estigmas do Senhor Jesus. O Padre Pio celebrou a Missa na hora acostumada. Ao redor do altar havia 50 grandes vasos de barro com rosas vermelhas para seus 50 anos de sangue... A dois dias murmurando por longas horas "Jesus, Maria!", morre o Padre Pio, em 22 de setembro de 1968. Os que estavam presentes ficaram longo tempo em silêncio e em oração. Depois estalou um largo e incontido pranto.
O funeral do Padre Pio foi impressionante já que se teve que esperar quatro dias para que a multidão de pessoas passassem para despedir-se. Calcula-se que mais de cem mil pessoas participaram do enterro. Ao morrer desapareceram os estigmas com o qual o Senhor confirmou sua origem mística e sobrenatural.
Muitas foram as  conversões concedidas pela intercessão do Padre Pio e inumeráveis milagres foram reportados à  Santa Sé.
Em 18 de dezembro, de 1997, Sua Santidade João Paulo II o declarou venerável. Este passo, embora não tão cerimonioso como a beatificação e canonização, é certamente a parte mais importante do processo.
Foi beatificado por João Paulo II em 2 de maio de 1999 em uma solene Concelebração Eucarística no Praça São Pedro.
Em 16 de junho do 2002 foi declarado São Pio de Pietralcina em presença do Papa João Paulo II, em uma solene missa na Praça São Pedro.
São Pio de Pietrelcina

Nascimento25/05/1887
Local nascimentoPietrelcina, província de Benevento, Itália
OrdemCapuchinhos
Local vidaItália
EspiritualidadeHerdeiro espiritual de São Francisco de Assis, o Padre Pio de Pietrelcina foi o primeiro sacerdote a ter impresso sobre o seu corpo os estigmas da crucifixão. Ele é conhecido em todo mundo como o "Frei" estigmatizado. O Padre Pio, a quem Deus deu dons particulares e carismas, se empenhou com todas as suas forças pela salvação das almas. Os muitos testemunhos sobre a grande santidade do Frei chegam até os nossos dias, acompanhados de sentimentos de gratidão. Suas intercessões providencias junto a Deus foram para muitos homens causa de cura do corpo e motivo de renovação do espírito. O Padre Pio de Pietrelcina que se chamava Francesco Forgione, nasceu na Pietrelcina, num pequeno povo da Província de Benevento, em 25 de maio de 1887. Pertencia a uma família humilde tendo como pai Grazio Forgione e a mãe Maria Giuseppa Di Nunzio. O casal tinha outros filhos. Desde muito menino Francesco experimentou em si o desejo de consagrar-se totalmente a Deus e este desejo o distinguia de seus coetâneos. Tal "diferença" foi observada por seus parentes e amigos. Narra a mamãe Peppa: "Não cometeu nunca nenhuma falta, não tinha caprichos, sempre obedeceu a mim e a seu pai; a cada manhã e a cada tarde ia à igreja visitar Jesus e a Virgem. Durante o dia não saía nunca com os seus companheiros. Às vezes eu dizia: - "Francesco vá brincar um pouco". Ele se negava dizendo: - "Não quero ir porque eles blasfemam". Do diário do Padre Agostinho de San Marco em Lamis, que foi um dos seus diretores espirituais, soube-se que o Padre Pio, desde 1892, quando tinha apenas cinco anos, viveu já suas primeiras experiências místicas espirituais. Os Êxtases e as aparições foram freqüentes, mas para o menino pareciam serem absolutamente normais. Com o passar do tempo, realizou-se para Francesco o que foi o seu maior sonho: consagrar totalmente a sua vida a Deus. Em 6 de janeiro de 1903, aos 16 anos, entrou como clérigo na ordem dos Capuchinhos. Foi ordenado sacerdote na Catedral de Benevento, a 10 de agosto de 1910. Teve assim início sua vida sacerdotal que por causa de suas condições precárias de saúde, se passou primeiro em muitos conventos da província de Benevento. Esteve em vários conventos por motivo de saúde, assim, a partir de 4 setembro de 1916 chegou ao convento de San Giovanni Rotondo, sobre o Gargano, onde ficou até 23 de setembro de 1968, dia de seu falecimento. Nesse longo tempo o Padre Pio iniciava seus dias despertando-se à noite, muito antes da aurora e se dedicava á oração e, com grande fervor, aproveitando a solidão e silêncio da noite. Visitava diariamente, por longas horas, a Jesus Sacramentado, preparando-se para a Santa Missa, e daí sempre tirou as forças necessárias para seu grande trabalho com as almas, levando-as até Deus no Sacramento da Confissão. Atendia confissão por até 14 horas diárias e, assim, salvou muitas almas. Um dos acontecimentos que marcou intensamente a vida do Padre Pio foi que se verificou na manhã do 20 de setembro de 1918, quando, rezando diante do Crucifixo do coro da velha e pequena igreja, o Padre Pio recebeu o maravilhoso presente dos estigmas. Os estigmas ou as feridas foram visíveis e ficaram abertas, frescas e sangrentas, por meio século. Este fenômeno extraordinário tornou a chamar sobre o Padre Pio a atenção dos médicos, dos estudiosos, dos jornalistas, enfim sobre toda a gente comum que, no período de muitas décadas foram a San Giovanni Rotondo para encontrar o santo frade. Numa carta ao Padre Benedetto, datada de 22 de outubro de 1918, o Padre Pio narra a sua "crucifixão": O que posso dizer aos que me perguntam como é que aconteceu a minha crucifixão? Meu Deus! Que confusão e que humilhação eu ter o dever de manifestar o que Tu tendes feito nessa mesquinha criatura!" Foi na manhã de 20 de setembro, no coro, depois da celebração da Santa Missa, quando fui surpreendido pelo descanso do espírito, pareceu um doce sonho. Todos os sentidos interiores e exteriores, além das mesmas faculdades da alma, se encontraram numa quietude indescritível. Em tudo isso houve um silêncio em torno de mim e dentro de mim; senti em seguida uma grande paz e um abandono na completa privação de tudo e uma disposição na mesma rotina. Tudo aconteceu num instante. E enquanto isso se passava, eu vi na minha frente um misterioso personagem parecido com aquele que tinha visto na tarde de 5 de agosto. Este era diferente do primeiro, porque tinha as mãos, os pés e o peito emanando sangue. A visão me aterrorizava, o que senti naquele instante em mim não sabia dizê-lo. Senti-me desfalecer e morreria, se Deus não tivesse intervindo sustentar o meu coração, o qual sentia saltar-me do peito. A visão do personagem desapareceu e dei-me conta de que minhas mãos, pés e peito foram feridos e jorravam sangue. Imaginais o suplício que experimentei então e que estou experimentando continuamente todos os dias. A ferida do coração, continuamente, sangra. Começa na quinta feira pela tarde até sábado. Meu pai, eu morro de dor pelo suplício e confusão que experimento no mais íntimo da alma. Temo morrer sem sangue, se Deus não ouvir os gemidos do meu pobre coração, e ter piedade de retirar de mim está situação..." Durante anos, de todas as partes do mundo, os fiéis foram a este sacerdote estigmatizado, para conseguir a sua potente intercessão junto a Deus. Cinqüenta anos passados na oração, na humildade, no sofrimento e no sacrifício, de onde para atuar seu amor, o Padre Pio realizou duas iniciativas em duas direções: uma vertical até Deus com a fundação dos "Grupos de ruego", hoje chamados "grupos de oração", e outra horizontal até os irmãos, com a construção de um moderno hospital: "Casa Alívio do Sofrimento". Em setembro os 1968 milhares de devotos e filhos espirituais do Padre Pio se reuniram em um congresso em San Giovanni Rotondo para comemorar o 50º aniversário dos estigmas e celebrar o quarto congresso internacional dos Grupos de Oração. Ninguém imaginou que às 2h30 da madrugada do dia 23 de setembro de 1968, seria o doloroso final da vida do Padre Pio de Pietrelcina.
Local morteSan Giovanni Rotondo
Morte23/09/1968
Fonte informaçãoOs cinco minutos dos santos - J. Alves
Oração"Jesus, que nada me separe de Ti, nem a vida, nem a morte. Seguindo-Te em vida, ligado a Ti com todo amor, seja-me concedido expirar contigo no Calvário, para subir contigo à glória eterna; Seguirei contigo nas tribulações e nas perseguições, para ser um dia digno de amar-Te na revelada glória do Céu; para cantar-Te um hino de agradecimento por todo o Teu sofrimento por mim. Jesus, Que eu também enfrente como Tu, com serena paz e tranqüilidade, todas as penas e trabalhos que possa encontrar nesta terra; uno tudo a Teus méritos, às Tuas penas, às Tuas expiações, às Tuas lágrimas a fim de que colabore contigo para a minha salvação e para fugir de todo o pecado - causa que Te fez suar sangue e Te reduziu à morte. Destrói em mim tudo o que não seja do Teu agrado. Com o fogo de Tua santa caridade, escreve em meu coração todas as Tuas dores. Aperta-me fortemente a Ti, de maneira tão estreita e tão suave, que eu jamais Te abandone nas Tuas dores. Amém!" (Padre Pio de Pietrelcina)
DevoçãoÀ confissão
Outros Santos do diaOutros santos do dia: São Lino, Adamnano (ab); André, João, Pedro, e Antônio, Bento (ab); Constâncio, Dana, Eresvídia, Matusalém (patr); Padan (bispo); Ulpia e Vitória (márts).
Fonte: ASJ em 2014