quinta-feira, 20 de junho de 2024

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 16/06/2024

ANO B


11º DOMINGO DO TEMPO COMUM

Ano B - Verde

“A semente cresce sem intervenção humana.”

Mc 4,26-34

Ambientação

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO:  Fazemos memória de Jesus que, sendo a Palavra Eterna, aceitou ser lançado na terra pelo Pai e, na força amorosa do Espírito, por nós morreu e ressuscitou vitorioso no mistério de sua Páscoa. Supliquemos que o Senhor multiplique o pouco que somos segundo a medida de seu amor.
https://diocesedeapucarana.com.br/portal/userfiles/pulsandinho/11-domingo-tempo-comum-ano-b-16-06-2024.pdf

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: Irmãos e irmãs, reunidos neste Dia do Senhor, celebramos o memorial da entrega que Jesus fez de sua vida ao Pai, na força do Espírito Santo. Somos o povo santo de Deus, peregrino neste mundo, vivendo à luz da fé, parceiros da nova e eterna Aliança selada na cruz do Senhor. Ao redor do altar, juntemos nossas vozes para cantar o quanto Deus é bom e o quanto é bom agradecermos por tudo aquilo que Ele faz em nosso favor.
https://arquisp.org.br/sites/default/files/folheto_povo_deus/ano-48b-38-11o-domingo-do-tempo-comum.pdf

SEMEAR... MESMO NA TRIBULAÇÃO

Um momento triste vivido pelo povo de Israel: é o que recorda a Primeira Leitura. Mostra, porém, uma visão de esperança: nosso Deus e Senhor da história é quem fará o povo ressurgir; pois n’Ele reside o poder sobre todas as coisas. Deus não abandona os que vivem segundo Sua lei. O texto mostra a “reforma” que Deus pode operar na vida de cada um. Ele cuida de seu povo. Sempre cuidou! E alimenta, conduz, protege. Ele o faz em Jesus Cristo.
Para quem não tem fé, a morte é o fim de tudo, diz a Segunda Leitura. Aos que seguem Jesus, todavia, a morte é passagem à dimensão definitiva da vida. Nosso corpo mortal “se desfaz” na vida terrena mas, através da ressurreição, somos levados à vida plena. São Paulo usa imagens muito familiares no Oriente: os nômades do deserto, quando se põem a continuar a caminhada, desmontam o acampamento. Ali, não é sua morada permanente. Acontece conosco: este mundo, é o lugar onde vivemos e construímos nossa história, porém, nosso fim é a participação na própria vida divina. Somos os filhos de Deus indo para casa; a multidão alvejando as vestes no Sangue do Cordeiro!
É sobre paciência que fala-nos São Marcos: se a realização do Reino não depende simplesmente de nós, sejamos pacientes. O ser humano não se converte? Não o acusemos! Continuemos a luta, cientes de que Deus age em nós: chama e serve-se de nós quando e como quiser; não sabemos para quais pessoas, nem de que modo ou em quais ocasiões. Façamos o melhor, sem atribuir-nos o mérito de nada. Trabalhemos com todas as forças; sem a pretensão de ver resultados. É uma lição de humildade. Lemos, em Fl 2,5: Tende os mesmos sentimentos de Jesus Cristo.
Jesus, tal um catequista, ensinava usando parábolas (Cf. Mc 4,33a). A mentalidade de terceirizar chegou à catequese. Os pais delegam à Igreja a missão de educar seus filhos. Limitam-se a matriculá-los. A Igreja doméstica, como é chamada a família nos documentos da Igreja, é a primeira e mais importante escola da fé; os pais são os primeiros catequistas. A fé “se pega” por contágio. O que temos semeado? A semente crescerá... mas, estamos semeando ou ficamos esperando que outros semeiem por nós?
Há poucos dias celebramos a solenidade do Sagrado Coração de Jesus, do amor de Jesus pela humanidade. Escutemos e façamos escutar o “vinde a mim” proferido por Jesus. Senão as pessoas escutarão a outros. É a Jesus que devemos ir. Não ao mundo! Ajudemos as pessoas a se aproximarem de quem carregará seus pesados fardos, aquele que alivia todas as dores. Busquemos abrigo no Coração Sagrado, do qual jorram a água do batismo e o sangue da salvação. Nossas tribulações reverterão em glória eterna. Nossa vida é um estágio que devemos passar sem tirar os olhos do Céu. Não esperemos, aqui, nenhuma recompensa e conformemos a Jesus o nosso coração. Jesus, manso e humilde de coração: fazei o nosso coração semelhante ao Vosso.
Dom Jorge Pierozan
Bispo Auxiliar de São Paulo
https://arquisp.org.br/sites/default/files/folheto_povo_deus/ano-48b-38-11o-domingo-do-tempo-comum.pdf

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

Quando Jesus fala do Reino de Deus ou do Reino dos Céus, ele usa comparações. Nunca diz o que o Reino é, que é isto ou é aquilo. Sempre diz: “O Reino é como… é semelhante…”. As comparações ditas em parábolas, somadas umas às outras, vão formando uma imagem do que é o Reino. Entendemos Reino como uma forma de governo de determinado povo. É uma noção de origem política, como império, monarquia, democracia. Hoje, no Evangelho de Marcos, lemos duas pequenas comparações do mundo agrícola com as quais Jesus fala do Reino de Deus.
O Reino é como quê? É como alguém que lança a semente na terra. A semente germina e cresce. Vêm as folhas e as espigas cheias de grãos. Quando o fruto está maduro, é feita a colheita. Na parábola há uma semente e uma terra. As duas devem ser de boa qualidade. O resultado que se espera são os frutos. Se formos a terra e a semente da Palavra de Deus, os frutos serão as ações que brotam do nosso modo de ser. Em relação ao Reino, ele será formado por bons cidadãos que desenvolvem ações construtivas em favor da pessoa humana e de seu meio ambiente. Outra comparação Jesus a faz com o grão de mostarda, que se torna uma hortaliça viçosa.
Os pássaros vêm e fazem ninho à sua sombra. O Reino é como esse grão de mostarda: pequeno no início, mas se desenvolve tornando-se capaz de abrigar quem nele busca proteção. A liturgia lê essas parábolas com a visão do profeta Ezequiel. Diz o profeta que o Senhor arrancará um rebento do ramo mais alto da copa do cedro e o plantará sobre o alto monte de Israel. Ele se tornará um cedro majestoso, com folhas e frutos.
À sua sombra se abrigarão os pássaros e farão ninhos. O profeta fala do Deus de Israel que se manifesta ao mundo por meio do seu povo, ao qual foi dada uma missão. O cedro no alto monte de Israel deve abrigar os pássaros que precisam de sombra para seus ninhos. Assim será o Reino de Deus. Nele, o ser humano encontrará um refúgio seguro.
O Reino de Deus pode ser considerado um conceito teológico relacionado ao fim último da humanidade, que tem seu início no nosso mundo e se realiza plenamente no mundo futuro. A variedade das comparações sobre o Reino mostra diversos aspectos. Todos os seres humanos são chamados a pertencer a esse Reino.
O Reino é também um conceito sociopolítico. Jesus viveu e pregou dentro do império romano, que dominava as populações mediterrâneas, extorquindo-as de forma cruel. Um mundo novo e diferente só seria possível se o Deus de Israel assumisse o governo do país, por meio de um novo rei, escolhido e ungido, que estabeleceria o Reino de Deus.
O código do Reino proclamado por Jesus exigia uma revisão das estruturas sociais, e essa era a conversão esperada e uma restituição de justiça pelos danos causados. Permanece o aspecto escatológico do Reino na esperança do mundo futuro. Aqui somos peregrinos, diz São Paulo. Caminhamos pela fé, e não pela visão. O melhor é sair deste mundo e ir morar com o Senhor. Por isso, deste lado e do outro, nós nos esforçamos para ser agradáveis a Deus.
Cônego Celso Pedro da Silva,
Fontes: https://catequisar.com.br/liturgia/o-grao-de-mostarda/ e https://www.comeceodiafeliz.com.br/evangelho/16-06-2024

Reflexão

O Reino de Deus escapa do controle humano. Jesus o compara, primeiramente, a uma semente que, introduzida na terra, se desenvolve sem que alguém a fique observando nos seus mínimos movimentos. Depois o compara à semente de mostarda. Embora minúscula, uma vez lançada na terra, surpreende a todos com seu desenvolvimento. O que é, então, o Reino de Deus? Reino ou Reinado de Deus é justamente o espaço, o ambiente, a esfera em que Deus circula e age; é a realidade impregnada da presença do Senhor; é a resposta de amor e solidariedade dos filhos e filhas ao projeto do Pai celeste; é a sociedade em que se pratica a justiça e se vive a fraternidade. Tudo isso é expressão do Reino de Deus. Quanto a nós, nossa tarefa é assimilar, viver os valores do Reino e expandi-lo, para que Deus seja glorificado.
(Dia a dia com o Evangelho 2024)
Fonte: https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/16-domingo-6/

Reflexão

«O Reino de Deus é como quando alguém lança a semente na terra e a terra produz o fruto por si mesma»

Fr. Faust BAILO
(Toronto, canad)

Hoje, Jesus nos oferece duas imagens de grande intensidade espiritual: a parábola do crescimento da semente e a parábola do grão de mostarda. São imagens da vida ordinária que resultavam familiares aos homens e mulheres que o escutavam, acostumados como estavam a semear, regar e colher. Jesus utiliza algo que lhes era conhecido —a agricultura—para lhes ilustrar sobre algo que não lhes era conhecido: O Reino de Deus.
Efetivamente, o Senhor lhes revela algo de seu reino espiritual. Na primeira parábola lhes disse: «O Reino de Deus é como quando alguém lança a semente na terra» (Mc 4,26) e introduz a segunda dizendo: «Com que ainda podemos comparar o Reino de Deus (…)? É como um grão de mostarda » (Mc 4,30).
A maior parte de nós temos já pouco em comum com os homens e mulheres do tempo de Jesus e, porém, estas parábolas continuam ressoando nas nossas mentes modernas, porque detrás do semear, do regar e da colheita, intuímos o que Jesus nos está dizendo: Deus enxertou algo divino nos nossos corações humanos.
O que é o Reino de Deus? «É Jesus mesmo», nos lembra Bento XVI. E nossa alma «é o lugar essencial onde se encontra o Reino de Deus»- Deus quer viver e crescer no nosso interior! Procuremos a sabedoria de Deus e obedeçamos a suas insinuações interiores; se o fazemos, então nossa vida adquirirá uma força e intensidade difíceis de imaginar.
Se correspondermos pacientemente a sua graça, sua vida divina crescerá na nossa alma como a semente cresce no campo, tal como o místico medieval Meister Eckhart expressou belamente: «A semente de Deus está em nós». Se o agricultor é inteligente e trabalhador, crescerá para ser Deus, cuja semente é, seus frutos serão da natureza de Deus. «A semente da pera se transforma em árvore da pera; a semente da noz; em árvore de nogueira, a semente de Deus, se transforma em Deus».
Pensamentos para o Evangelho de hoje

- «O homem sem Cristo é pó e sombra» (São Paulino de Nola)

- «A mensagem de Jesus sobre o "Reino" mostra que ele tem pouca importância como poder temporal, embora exerça uma "soberania" real e profunda nas almas» (Bento XVI)

- «Sendo próprio do estado dos leigos viverem a sua vida no meio do mundo e dos assuntos profanos, eles são chamados por Deus a exercer o seu apostolado no mundo à maneira de fermento (Concilio Vaticano II)» (Catecismo da Igreja Católica, nº 940)
https://evangeli.net/evangelho/feria/2024-06-16

Reflexão

O Reino de Deus descrito mediante parábolas

REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)

Hoje, a mensagem de Jesus sobre o “Reino” ensina-nos a escassa importância que esta tem em relação ao poder temporal, a pesar de exercer uma “soberania” real e profunda nas almas. É como um grão de mostarda, a mais pequena de todas as sementes; é como a levadura, uma parte muito pequena em comparação com toda a massa mas determinante no resultado final.
É como a semente que se lança à terra e ali passa por diferentes sortes: é bicada pelos pássaros, afogada pelas silvas ou amadurece e dá muito fruto. Noutra parábola, a semente do reino cresce, mas um inimigo semeou, no meio dela, cizânia que cresceu junto com trigo e só no fim é apartada. Está misteriosa “soberania de Deus” aparece também quando Jesus a compara a um tesouro enterrado no campo: quem o encontra vende tudo o que tem para poder comprar o campo e assim poder ficar com o tesouro.
—A comunhão contigo, Jesus, é a “pedra preciosa” que vale mais que todas as outras coisas.
https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2024-06-16

Comentário sobre o Evangelho

Parábolas de Jesus: O grão de mostarda


Hoje, Jesus explica como nasce e cresce a nossa vida. Deus é o semeador que nos criou com um “coração”, fortalecido pela semente do Baptismo. Deus também é a terra boa em que a semente cresce. E com o crescimento do amor chegam os frutos: uma família e um trabalho que enriquecem o mundo…
- Eu sou uma “semente” muito pequena, chamada a ser uma grande “árvore”.
https://family.evangeli.net/pt/feria/2024-06-16 

COLETÂNEA DE HOMÍLIAS DIÁRIAS, COMENTÁRIOS E REFLEXÕES DO EVANGELHO DO DIA, DE ANOS ANTERIORES - 16/06/2024

ANO B


11º DOMINGO DO TEMPO COMUM

Ano B - Verde

“A semente cresce sem intervenção humana.”

Mc 4,26-34

Ambientão

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: Fazemos memória de Jesus que, como pequeno grão, aceitou ser lançado na terra pelo Pai e, na força amorosa do Espírito, por nós morreu e ressuscitou vitorioso no mistério de sua Páscoa. Confessamos confiantes e humildes nossa fragilidade e pequenez suplicando que o Senhor multiplique o pouco que somos segundo a medida de seu amor. Damos graças unindo-nos a todos que se fizeram sementes do reino e oferecemos nossa vida a serviço da VIDA.

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: Irmãos e irmãs, aqui estamos neste dia dedicado ao Senhor para nossa celebração memorial da entrega que Jesus fez de sua vida ao Pai, na força do Espírito Santo. Somos o povo santo de Deus, peregrino neste mundo, caminhantes na fé, parceiros da Aliança que Deus celebrou conosco mediante a oferta de Jesus. Agora que nos encontramos reunidos, juntemos nossas vozes para cantar o quanto Deus é bom e o quanto é bom agradecermos a Ele por tudo aquilo que faz em nosso favor.

INTRODUÇÃO DO WEBMASTER: Neste Domingo somos convidados a meditar sobre a força do amor de Deus, que, quando envolve a nossa realidade, faz a pequena árvore tornar-se tão majestosa como o cedro do Líbano. O amor é também como o grão de mostarda, que, embora sendo uma pequenina semente, quando germina e cresce, torna-se a maior das hortaliças. É assim que a força do Amor, dia após dia, se implanta na história.
Fonte: NPD Brasil em 17/06/2018

A AÇÃO SOCIAL DA IGREJA

A sociedade civil se organiza de muitas formas para atender as demandas sociais e as carências das pessoas que vivem na cidade de São Paulo. Diversas entidades, entre elas a Igreja, desenvolvem trabalhos de cuidado e amparo, sobretudo dos mais pobres. A atividade social ocupa um espaço de extrema importância, dada a condição de pobreza de parte da população. De modo geral podemos dizer que a ação social tem como objetivo diminuir ou curar as feridas sociais, e, portanto, todo esse trabalho de “cura” é sempre bem-vindo. Cada entidade tem a sua maneira de prover recursos e sua forma própria de organização para realizar o trabalho social. Mas como existe uma grande demanda social, os governos, municipal, estadual e nacional, destinam verbas para as organizações civis que fazem o trabalho social, em alguns casos também a Igreja participa dessa distribuição de recursos. Essas organizações são chamadas normalmente de não governamentais, e identificadas pela sigla ONG. Mas o que diferencia a ação da Igreja da ação social das demais entidades? A grande maioria dos trabalhos sociais da Igreja é sustentada com recursos próprios. A Igreja realiza campanhas, nas paróquias e nas comunidades, para arrecadar fundos ou recolher donativos, e encaminhar para os necessitados. Além disso, existem muitas iniciativas ligadas diretamente à Igreja, ou de inspiração católica, que atuam em diferentes situações, como por exemplo creches e asilos, casas de acolhida de pessoas em situação de rua ou dependentes químicos, hospitais, escolas e tantos outros trabalhos. Mas é preciso recordar as palavras do Papa Francisco quando afirmou que: "As paróquias, as instituições foram feitas para sair. Se não saem, viram uma ONG, e a Igreja não deve ser uma ONG". Fiel ao mandato de Jesus Cristo, a Igreja quer continuar a testemunhar o amor e a misericórdia do Pai, servindo os pobres e necessitados de hoje. Toda a ação social da Igreja é um serviço de misericórdia, e também é uma ocasião para encontrar Cristo naquele que sofre, que está desamparado e abandonado, doente ou preso. De fato, a missão da Igreja nasce do encontro com Jesus Ressuscitado. O que diferencia na ação social da Igreja é o encontro com Cristo e o serviço que não espera recompensa, essa é a vocação da Igreja, ontem, hoje e sempre. Assim, quanto mais a Igreja e seus agentes de pastoral se aproximam de Cristo, tanto mais se aproximam dos que sofrem, para curar suas feridas e partilhar suas dores.
Dom Devair Araújo da Fonseca
Bispo Auxiliar de São Paulo

Comentário do Evangelho

O que parece insignificante pode conter a grandiosidade de Deus

Chama a atenção nas narrativas dos evangelhos a abundância de parábolas atribuídas a Jesus. As parábolas pertencem ao gênero da sabedoria e, a partir de situações comuns de vida, permitem que seja extraído um ensinamento ou uma motivação à ação. Particularmente, servem também para ilustrar os mistérios de Deus. Pela simplicidade das imagens usadas por elas, as parábolas têm um sentido didático de favorecer a compreensão da revelação de Deus. As parábolas utilizadas por Jesus, com um determinado sentido original, frequentemente foram, pelo processo histórico de transmissão, adaptadas às novas situações das comunidades.
Estas duas parábolas do evangelho de hoje são um estímulo e um fortalecimento da esperança nas comunidades. O lavrador aplica-se com esforços na semeadura e no cultivo de sua plantação. Porém, a vida que se desenvolve a partir da semente é obra de Deus. E uma insignificante semente já tem em si certa grandiosidade que é revelada com o decorrer do tempo.
Os sistemas opressores tecnológicos e econômicos, hegemônicos neste mundo, defendem um determinismo do progresso que os beneficia. Este progresso é proclamado como inevitável, e as exclusões e sacrifícios de vidas decorrentes são consideradas necessárias. Porém, estas parábolas das sementes vão no sentido de fortalecer o projeto do Reino de Deus que vem resgatar a vida sobre a terra. O projeto de Jesus parece frágil diante dos poderes deste mundo. Contudo, o desabrochar e o crescimento deste projeto é a obra de Deus que não será tolhida por ninguém.
Com imagens tão simples e belas da natureza compreende-se que Deus comunica sua vida a todos, sem discriminações, não havendo ninguém que possa impedi-lo. Ainda mais, o que parece insignificante hoje, está a caminho de sua plena realização. O Reino de Deus é o banquete da celebração da vida plena para todos, e esta vida vai se manifestando até atingir sua plenitude.
Aos discípulos é esclarecido o sentido das parábolas. "Discípulos" são aqueles, dentre a multidão, que acolhem em seus corações as palavras de Jesus e se aproximam dele, formando comunidade. Comunidade, não hermética, de iluminados, mas aberta, de corações acolhedores, solidários e compassivos.
A tradição de Israel expressa pelo profeta Ezequiel colocava sua esperança em atingir, sobre o monte Sião, a estatura grandiosa dos cedros do Líbano (primeira leitura). Contudo, Jesus descarta esta imagem, substituindo-a pela hortaliça mostarda, que, sem grandiosidades, se multiplica às margens do Mar da Galileia e, humildemente, abriga as aves dos céus.
A segunda leitura, da Segunda Carta aos Coríntios, que era atribuída a Paulo apóstolo, ainda traz as marcas de uma visão dualista na qual o corpo é descartável, com a condenação de uns e salvação de outros.
José Raimundo Oliva
Oração
Pai, dá-me sensibilidade para perceber teu Reino acontecendo no meio de nós, aí onde lutamos para a construção de uma sociedade mais humana e fraterna.
Fonte: Paulinas em 17/06/2012

Vivendo a Palavra

Jesus, vivendo a experiência da união com o Pai Misericordioso e sentindo a impotência da linguagem humana para comunicar a plenitude do Reino de Deus, conta parábolas, para que nós, inspirados pelo Espírito Santo, façamos aproximações daquilo que o Pai tem preparado para os que o amam.
Fonte: Arquidiocese BH em 17/06/2012

VIVENDO A PALAVRA

Os dons da Vida e da Fé estão contidos na semente que o Pai Misericordioso plantou em nosso ser. Podemos, por isto, caminhar pelos caminhos deste mundo sem ansiedade, confiantes na Presença do Criador, testemunhando com alegria e leveza o seu Amor a todas as criaturas.
Fonte: Arquidiocese BH em 17/06/2018

VIVENDO A PALAVRA

No nosso coração estão lançadas as sementes do Reino – a Palavra Criadora. Dormindo ou acordados, as sementes germinam e crescem. Mas é bom que cuidemos delas para que produzam muito mais frutos. O Pai nos entrega a Vida para que a exerçamos em plenitude, para que nos tornemos fontes de Esperança para todos os irmãos.
Fonte: Arquidiocese BH em 13/06/2021

Reflexão

Jesus anunciava sua mensagem em parábolas. Mas, como os próprios discípulos nem sempre as entendiam, o Mestre lhes explicava o conteúdo em particular. As parábolas revelam o segredo do Reino de Deus. O texto de hoje apresenta duas: a semente que cresce por si e a pequena semente de mostarda. A primeira diz que a semente é lançada à terra e cresce sem o agricultor entender como ela germina e brota. O ser humano acolhe e assimila a mensagem até ela dar fruto. Como a semente lançada à terra faz seu processo natural, assim é a mensagem de Jesus no coração das pessoas. Acolhida, a mensagem vai produzindo resultados. A segunda aponta o contraste entre a pequena semente de mostarda e o arbusto grande que ela produz. Aqui podemos perceber o aspecto social do reino. Ou seja, a partir dos pequenos gestos de amor, justiça, solidariedade, o reino vai se espalhando pela sociedade e oferece acolhida a toda pessoa que busca liberdade (os pássaros do céu).
(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 17/06/2018

Reflexão

Parábola é um recurso literário que Jesus utilizava com frequência, provavelmente para despertar o interesse dos ouvintes e favorecer a transmissão do Evangelho. Por que Marcos quis registrar essas duas parábolas? É possível que sua comunidade estivesse passando por crises na fé. Tudo parecia parado. Pior, tinha-se a sensação de que os adversários do Reino estavam invadindo o mundo e arrastando para o mal as consciências. Trazer à tona essa mensagem de Jesus era devolver ao povo conforto e esperança. O Reino de Deus não ficará esquecido, nem vai desaparecer. Sua expansão não depende do simples esforço humano, nem se estende por imposição ou violência. Quem conduz a história da salvação, em todos os tempos, é Deus: “Eu plantei, Apolo regou, mas é Deus quem fazia crescer” (1Cor 3,6).
Oração
Divino Mestre, diante dos obstáculos no anúncio do Evangelho, somos tentados a desanimar. Então, reavivas em nós, Senhor, a esperança de que o Reino de Deus, que é como uma semente quase invisível, no tempo oportuno produzirá abundantes frutos. Senhor, aumenta nossa fé. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2021 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)
Fonte: Paulus em 13/06/2021

Meditando o evangelho

O REINO EM PARÁBOLAS

Os ensinamentos de Jesus eram transmitidos de forma adaptada à compreensão de seus ouvintes. Ele falava por meio de parábolas, partindo de elementos da vida cotidiana. A simplicidade das parábolas escondia uma riqueza de conteúdo, acessível somente a quem estava sintonizado com Jesus. Caso contrário, corria-se o risco de ficar na materialidade das palavras.
O ambiente agrícola da Galiléia oferecia ao Mestre inúmeras possibilidades de montar suas parábolas. A experiência de semeadura e colheita serviu para mostrar como o Reino tem seu ritmo próprio de desenvolver-se, independente da preocupação humana. A sementinha colocada na terra segue seu ciclo natural, até produzir a espiga, sem deixar-se influenciar pela fadiga do agricultor. A palavra do Reino, uma vez plantada no coração humano, desenvolve-se e frutifica, de maneira misteriosa, pouco contando a insistência do pregador. Esse deve ser capaz de confiar e esperar. Os frutos, a seu tempo, virão.
O fato de uma minúscula sementinha de mostarda dar origem a uma árvore considerável serviu para ilustrar o destino do Reino. Embora suas origens sejam extremamente simples, está destinado a crescer e abarcar o mundo. A pequenez é uma etapa necessária. Pretender que o Reino seja grandioso, desde o início, significa atropelar sua dinâmica. O discípulo conhece-lhe, de antemão, o destino.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Senhor Jesus, dá-me um coração simples para compreender a riqueza de ensinamentos escondida em tuas parábolas.
Fonte: Dom Total em 13/06/2021

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. "O REINO É OBRA DE DEUS!"
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Nos meus tempos de criança na Vila Albertina, lembro-me que quando a antiga casa da família Develis foi demolida, para dar lugar a uma construção mais ampla e arrojada, costumávamos conversar com um servente de pedreiro que trabalhava na obra, e a pergunta era sempre a mesma “O que vão construir nesse lugar?”. Ele respondia que era uma casa bem maior do que a que fora demolida, e quando perguntávamos quando ela ficaria pronta, se seria bonita e luxuosa, como a gente pensava, o servente desconversava “olha, sei que é uma casa, mas sou apenas um servente, só o mestre de obras que conhece o projeto, saberia dizer. A gente apenas obedece e vai executando o serviço do jeito que ele pede, e só no final, quando tudo estiver pronto e acabado, é que teremos ideia, daquilo que ajudamos a construir”.
O evangelho desse Décimo Primeiro Domingo do Tempo Comum ajuda a desfazer esse equívoco presente até nos dias de hoje, que é o da gente querer ser Mestre de Obras no Reino de Deus. Na minha caminhada de igreja já vi um pouco de tudo, conheci pessoas que se apresentavam como Engenheiros do Reino de Deus, com planos mirabolantes de ideologias humanas, belíssimas por sinal, mas achando que isso era o reino , grupos que desenvolveram uma espiritualidade muito forte e rigorosa, pensando que isso era o reino. E não faltam também os que inventam Doutrinas religiosas afirmando que se as mesmas não forem seguidas, o reino não acontecerá, e vem uma linha mais tradicional de ser igreja, outro mais clássico e institucional, outro mais liberal e até ensinamentos totalmente contrários ao cristianismo, onde o pregador “jura de pé junto” que está anunciando a Verdade, porque fala em nome de Jesus.
Vi questionamentos até cômicos: será que Deus é Socialista, Marxista, ou tende mais para o Neoliberalismo? Provavelmente não faltou quem pensasse em filiar Jesus Cristo ao seu partido político, aliás, pregação política em nome dele é o que não falta. Confesso que nos anos 80 eu passei por um drama de consciência muito grande ,quando diziam que a gente não podia ficar em cima do muro, tinha que se definir ou pela direita ou pela esquerda. Surgiram novas igrejas e religiões que parecem mesmo ter procuração do Senhor, para falar do reino e do seu evangelho. Essa é uma realidade que não se pode ignorar, Jesus mesmo falou “muitos virão em meu nome dizendo: o Messias está aqui, o Reino está aqui, O Senhor já está voltando!” Nunca vi tanta bobagem junta! As igrejas cristãs anunciam o reino e são um sinal dele, entretanto o Dono do Projeto é Jesus Cristo, que vai fazendo o reino acontecer, independente de qualquer ideologia humana, política, social ou religiosa.
É a primeira parábola do evangelho, onde tanto faz o homem dormir ou ficar acordado, a semente vai germinando e crescendo, mas ele não sabe como isso acontece. Podemos dizer que Jesus, não só é o semeador, como também a própria semente. O seu projeto, que se consolidou na cruz do calvário, parece ter sido um grande fracasso, até para os seus seguidores fiéis, foi muito difícil acreditar que o Reino que ele tanto falava, fosse vingar e dar certo, pois humanamente falando, o sistema religioso o havia desmascarado, o Nazareno parecia tão perigoso, pela liderança que exercia, pelos ensinamentos revolucionários que pregava, entretanto, a morte infame, vergonhosa e humilhante o havia calado para sempre. Ninguém diria que aquela pequenina semente, esmagada no calvário e depois escondida no sepulcro, fosse brotar e viria a se transformar na maior de todas as árvores.
As palavras de Jesus nesse evangelho querem nos transmitir confiança na sua ação Divina, e isso parece algo difícil e desafiador para todos nós, é difícil acreditar no Reino, quando olhamos ao redor e só vemos o caos do pecado dominando o ser humano, é verdade que há pessoas que acreditam em um futuro melhor e o ajudam a construir no presente, mas a grande maioria não crê em mais nada, “não há igreja que seja boa, todas são pecadoras e eu não vou em nenhuma delas”, “não quero saber de política, pois não existe político honesto, eu não acredito em mais ninguém e não voto em ninguém, pode ser até da comunidade”, e assim, há os que não acreditam mais no casamento, na família, nas instituições, está tudo irremediavelmente perdido.
Qualquer pessoa pode pensar, falar e até agir desta forma, mas nós cristãos não! Pois estaríamos negando o reino que Jesus plantou no coração do homem, estaríamos duvidando do seu poder de fazer germinar essa semente, estaríamos desconfiando que a sua graça não serve para nada, e o que é pior, estaríamos achando que o poder das forças do mal, presente na sociedade, é muito maior do que a Salvação, a graça e a redenção que Jesus realizou a nosso favor e nesse caso, participar da Santa Missa seria fazer memória desse grande fracasso que é o Cristianismo, impotente para transformar o coração humano. De quem somos discípulos e testemunhas afinal? De Jesus de Nazaré e do seu Reino, que está acontecendo misteriosamente e irá levar os homens de Boa Vontade á sua plenitude, ou dos projetos megalomaníacos do homem da modernidade, que insiste em construir um reino Antropocêntrico, deixando Deus em um segundo plano?
E aqui retomo aquele hino que me provocava calafrios nos anos 80 : Hei você, de que lado está você? ( XI Domingo do Tempo Comum Mc 4, 26-34)
José da Cruz é Diácono da
Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP
E-mail cruzsm@uol.com.br

2. A SEMENTE E O GRÃO DE MOSTARDA
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total a cada mês)

Estas duas parábolas, introduzidas por "Jesus dizia-lhes...", encerram o breve discurso de Jesus. Com imagens tiradas do mundo rural, destaca-se a ação da "semeadura", ou seja, o anúncio da Palavra. A primeira parábola, exclusiva de Marcos, evidencia que o crescimento do Reino resulta da ação de Deus. Embora o agricultor tenha empenho e cuidados em semear, irrigar e remover ervas daninhas, é admirável o germinar da semente, de maneira autônoma, o seu crescer e os frutos produzidos. O desabrochar da vida é obra de Deus.
Assim, é Deus quem, na intimidade de cada um, move à conversão ao amor os corações que recebem a Palavra semeada pelos discípulos.
A tradição de Israel expressa pelo profeta Ezequiel (primeira leitura) colocava sua esperança em atingir, sobre o monte Sião, a estatura grandiosa dos majestosos cedros do Líbano. Contudo, Jesus descarta esta imagem, substituindo-a pela hortaliça mostarda, que, sem grandiosidade, se multiplica às margens do Mar da Galiléia. Assim também é admirável, na segunda parábola, como algo tão pequeno como a semente de uma mostarda se transforme em um arbusto, podendo atingir até três metros de altura, com capacidade para abrigar os pássaros do céu na sombra de galhos. Com imagens tão simples e belas da natureza, compreende-se que Deus comunica sua vida a todos, sem discriminações, não havendo ninguém que possa impedi-lo.
Ainda mais, o que parece insignificante hoje está a caminho de sua plena realização. Aos discípulos é esclarecido o sentido das parábolas. "Discípulos" são aqueles, dentre a multidão, que abrem seu coração às palavras de Jesus e se aproximam dele, formando comunidade. Comunidade não hermética, de iluminados, mas aberta, de corações acolhedores, solidários e compassivos.
A segunda leitura, da Segunda Carta aos Coríntios, atribuída a Paulo apóstolo, ainda traz as marcas de uma visão dualista na qual o corpo é descartável, com a condenação de uns e salvação de outros.
Fonte: NPD Brasil em 17/06/2012

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

1. O tempo da colheita chegou
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)

Quando Jesus fala do Reino de Deus ou do Reino dos Céus, ele usa comparações. Nunca diz o que o Reino é. É isto ou é aquilo. Sempre diz: “O Reino é como... é semelhante...”. As comparações ditas em parábolas, somadas umas às outras, vão formando uma imagem do que é o Reino. Entendemos Reino como uma forma de governo de determinado povo. É uma noção de origem política, como império, monarquia, democracia. Hoje, no Evangelho de Marcos, lemos duas pequenas comparações do mundo agrícola com as quais Jesus fala do Reino de Deus.
O Reino é como quê? É como alguém que lança a semente na terra. A semente germina e cresce. Vêm as folhas e as espigas cheias de grãos. Quando o fruto está maduro, é feita a colheita. Na parábola há uma semente e uma terra. As duas devem ser de boa qualidade. O resultado que se espera são os frutos. Se formos a terra e a semente a Palavra de Deus, os frutos serão as ações que brotam do nosso modo de ser. Em relação ao Reino, ele será formado por bons cidadãos que desenvolvem ações construtivas em favor da pessoa humana e de seu meio ambiente.
Outra comparação Jesus a faz com o grão de mostarda, que se torna uma hortaliça viçosa. Os pássaros vêm e fazem ninho à sua sombra. O Reino é como esse grão de mostarda. Pequeno no início, mas se desenvolve tornando-se capaz de abrigar quem nele busca proteção. A liturgia lê essas parábolas com a visão do profeta Ezequiel. Diz o profeta que o Senhor arrancará um rebento do ramo mais alto da copa do cedro e o plantará sobre o alto monte de Israel. Ele se tornará um cedro majestoso, com folhas e frutos.
À sua sombra se abrigarão os pássaros e farão ninhos. O profeta fala do Deus de Israel que se manifesta ao mundo por meio do seu povo ao qual foi dada uma missão. O cedro no alto monte de Israel deve abrigar os pássaros que precisam de sombra para seus ninhos. Assim será o Reino de Deus. Nele o ser humano encontrará um refúgio seguro.
O Reino de Deus pode ser considerado um conceito teológico relacionado ao fim último da humanidade, que tem seu início no nosso mundo e se realiza plenamente no mundo futuro. A variedade das comparações sobre o Reino mostra diversos aspectos. Todos os seres humanos são chamados a pertencer a esse Reino. O Reino é também um conceito sociopolítico. Jesus viveu e pregou dentro do império romano, que dominava as populações mediterrâneas, extorquindo-as de forma cruel. Um mundo novo e diferente só seria possível se o Deus de Israel assumisse o governo do país, por meio de um novo rei, escolhido e ungido, que estabeleceria o Reino de Deus.
O código do Reino proclamado por Jesus exigia uma revisão das estruturas sociais, e esta era a conversão esperada e uma restituição de justiça pelos danos causados. Permanece o aspecto escatológico do Reino na esperança do mundo futuro. Aqui somos peregrinos, diz São Paulo. Caminhamos pela fé, e não pela visão. O melhor é sair deste mundo e ir morar com o Senhor. Por isso, deste lado e do outro, nós nos esforçamos para ser agradáveis a Deus.
Fonte: NPD Brasil em 17/06/2018

HOMILIA

Pe. Jacir de Freitas Faria, ofm

O REINO DE DEUS, SEMENTE QUE GERMINA E CRESCE

I. INTRODUÇÃO GERAL

A primeira leitura e o evangelho de hoje tratam do desejo do povo judeu exilado de tornar-se liberto, uma grande e soberana árvore, e da definição que Jesus deu do reino de Deus. As duas posturas incomodam; a primeira exige coragem e esperança, a segunda, desinstalação. O reino, por si só, mostra sua força a quem o acolhe e a quem o rejeita.

II. COMENTÁRIO DOS TEXTOS BÍBLICOS

1. I leitura (Ez 17,22-24): Israel é como uma árvore frondosa e liberta do reino opressor

Ezequiel, o homem que se tornou profeta no exílio da Babilônia (597-536 a.E.C.), animou o seu povo a permanecer firme na aliança com Deus, pois o sofrimento do desterro haveria de chegar ao fim com o advento da era messiânica e de um novo tempo para os judeus. Deus haveria de extirpar o inimigo.
Fazendo uso do simbolismo do broto de cedro, árvore de boa qualidade, que seria colhido e plantado sobre o alto monte de Israel, o profeta explicita a sua mensagem de fé. Essa árvore, Israel, tornar-se-ia grande, produziria frutos e serviria de abrigo para os pássaros. A comparação serviu de consolo para os oprimidos. Um novo tempo haveria de surgir, não obstante os sofrimentos. E assim ocorreu: a Pérsia dominou a Babilônia e o seu rei, Ciro, permitiu ao povo retornar e recomeçar a vida em Judá. Desse modo, concretizou-se a profecia: “Deus abaixa a árvore grande (império babilônico) e eleva a árvore pequena (os israelitas oprimidos)”. Ademais, o Deus de Israel, por ter poder sobre a vida, é capaz de secar a árvore verde e fazer brotar a árvore seca. Deus fala e realiza a sua promessa.

2. Evangelho (Mc 4,26-34): O reino de Deus é como a semente

O evangelho do domingo passado tratou da crise entre Jesus, seus irmãos e os escribas, que se opunham ao seu ensinamento. Em continuidade a esse episódio, hoje Jesus aparece, conforme o relato da comunidade de Marcos, ensinando de novo (Mc 4,1), mas em forma de parábola, isto é, de modo comparativo. Jesus faz uso da realidade agrária da Palestina para fazer os seus seguidores entenderem a sua mensagem. Ele não explica a comparação, mas deixa o ouvinte pensando sobre o fato. Aos seus discípulos(as), no entanto, ele explicava em particular (4,34).
O evangelho de hoje trata de duas parábolas do reino: a da semente e a do grão de mostarda. Cada uma delas tem um centro, um entendimento possível.
A semente que germina por si só: crescer por si só é o centro dessa parábola. A mensagem é simples: basta semear o reino e ele crescerá, mesmo que os opositores não queiram. O importante é semear sempre. Jesus incentiva os seus seguidores, seus irmãos na fé, a permanecer no árduo trabalho de semear o reino. A semente, o reino, cresce por si só. Não há como impedi-lo.
A pequena semente: essa interpretação é a mais recorrente. O centro da parábola consiste na passagem do pequeno para o grande. A pequena semente de mostarda é o novo Israel, isto é, os seguidores de Jesus, os quais se tornarão “grandes árvores”. Cada seguidor do reino é chamado a lavrar constantemente o seu interior para deixar a semente do reino crescer e produzir abundantes frutos.
A mostarda que cresce e incomoda: a mostarda é uma planta medicinal e culinária que chega a medir, no máximo, 1,5 m de altura. Ela se desenvolve melhor ao ser transplantada. Temos dois tipos de mostarda, a selvagem e a culinária. Por ser uma planta impura, o código deuteronômico (Dt 22,9) proíbe a sua plantação. Assim é o reino de Deus, como a erva que chega e se esparrama. Não pode ser controlada, torna-se abundante como a nossa tiririca. Assim como o reino, a mostarda é motivo de escândalo e incômodo para muitos. O reino é indesejável para muitos e questionador das regras de pureza. Essa interpretação nos ajuda a compreender o valor do reino e sua ação transformadora em nossa vida, mesmo para aqueles que nele não acreditam.

3. II leitura (2Cor 5,6-10): A fé no reino exige responsabilidades

Em oposição ao pensamento de muitos irmãos de Corinto, que, diante do sofrimento e das perseguições, pensavam que o melhor seria morrer, Paulo afirma que esse poderia ser, sim, um bom caminho, mas melhor ainda é assumir as responsabilidades inerentes à fé até o dia de nossa prestação de contas no tribunal de Cristo (v. 10). A fé no reino exige responsabilidades. Esse pensamento complementa as leituras anteriores, quando nos mostra o valor da fé e suas consequências em nossa vida e até mesmo em nosso corpo mortal.

III. PISTAS PARA REFLEXÃO

Levar as comunidades a perceber que o fruto do reino de Deus aparece lentamente. Quando menos esperamos, algo acontece.
Demonstrar, por outro lado, que, quando agimos em prol do reino, somos como a tiririca, que cresce sem pedir licença, ao incomodar os inimigos do reino da justiça e da paz.
– Por sermos cristãos, temos uma força advinda do reino da qual não nos damos conta. Deus se dá a conhecer por sua força libertadora que se encontra no povo e em cada cristão.
Fonte: Paulus em 17/06/2012

HOMILIA

LANÇAR AS SEMENTES DO REINO

Os rabinos comparavam a parábola ao pavio de uma vela: apesar de insignificante, graças a ele é que a chama se mantém acesa. Jesus ensinava por meio de parábolas e, quando necessário, explicava-as. O capítulo 4 de Marcos apresenta diversas delas, e as duas do texto de hoje expõem os segredos do Reino.
Não é fácil entender o que é o “reino de Deus”; talvez seja por isso que o Mestre o tenha mencionado tanto e o tenha descrito com imagens tomadas da vida do povo da roça do seu tempo. Procurou explicá-lo com parábolas, com comparações e metáforas para facilitar a compreensão.
A primeira parábola nos conduz a ver que o desenvolvimento da semente lançada à terra independe do controle do semeador. Ele só entra em ação no começo, na semeadura, e no fim, na hora da colheita. Em contato com a terra fértil, a própria semente tem a força vital que a faz se desenvolver por si mesma.
Utilizando essa imagem, Jesus estabelece a comparação com o Reino, que, encontrando ambiente propício, produz resultados em favor da vida. Mesmo em tempo de crises e dificuldades, cabe acreditar na força da semente do Reino.
A outra parábola, a do grão de mostarda, apresenta o contraste entre a “menor semente” e a “maior das hortaliças”. Essa parábola não se vincula a pretensões de grandeza nem de triunfo. Nela a semente tornada árvore é comparada ao reino de Deus na medida em que se desenvolve a ponto de acolher e proporcionar vida. O Reino consiste nisto: acolher, fornecer abrigo seguro e proporcionar vida em plenitude.
Tal parábola contrasta o “reino de Deus” com o “reino dos homens”. Ao invés de se preocuparem com a vida do povo, os grandes impérios têm pretensões de grandeza e tirania. Apesar de sofrer oposição de esquemas poderosos, o reino de Deus cresce e produz resultados, nem sempre visíveis aos olhos humanos.
Todos somos convidados a “plantar o reino de Deus”; plantamos com nosso exemplo, nossa palavra acertada, nossa prática de amor, justiça e solidariedade.
Pe. Nilo Luza, ssp
Fonte: Paulus em 17/06/2018

HOMILIA

O REINO DE DEUS

Que bom ter você aqui comigo! Quero convidar você para nos unirmos à multidão mencionada no evangelho. Vamos sentar e ouvir o Mestre.
Ouça, ele ensina por meio de parábolas. As parábolas são uma forma bem próxima de Jesus falar das coisas do Pai. Eu particularmente gosto muito delas, creio que você também deva gostar; afinal, é tão bom quando temos a oportunidade de ouvir alguém tratar de algo tão importante de uma forma tão simples e, ao mesmo tempo, tão apaixonada! Isso nos faz pensar e tirar as nossas próprias conclusões.
É assim que eu vejo Jesus falar, principalmente hoje. Olhe como ele se exprime, gesticula e apresenta o reino de Deus. Pode-se pensar que o Reino esteja muito distante, mas na verdade, ele está aqui, presente no meio de nós.
Olhe que bela comparação o Senhor faz. Você ouviu o que ele disse?
O reino de Deus é semelhante a alguém que espalha a semente na terra. Essa semente vai germinando e crescendo e, quando menos esperamos, a vida brota, e logo podemos colher os frutos. Com essa comparação, o Mestre está querendo dizer que, ainda que não enxerguemos a Deus diretamente, podemos ver e sentir sua ação na nossa vida. E isso é maravilhoso, porque o Reino é uma iniciativa divina e nada poderá impedir que ele se manifeste; seu crescimento não depende de nós, mas da graça e da bondade do Senhor.
Ouviu o que Jesus disse em seguida? O reino de Deus é como um grão de mostarda, um grão pequeno que, quando fecunda a terra, cresce e se torna uma das maiores hortaliças, à sombra da qual os pássaros podem abrigar-se. Com isso ele está dizendo que, ainda que as sementes do Reino possam parecer pequenas, são capazes de transformar as realidades do mundo, porque manifestam a grandiosidade da ação de Deus em favor da humanidade. E que nele nós podemos repousar para descansar das nossas fadigas de cada dia.
O dinamismo de Deus na história revela-se no anúncio do Reino feito por Jesus, que lança a semente e oferece aos homens e mulheres caminhos de salvação e de vida plena. Resta-nos saber se estamos aptos a acolher essa semente e permitir que ela frutifique em nós, para que a ação de Deus possa se realizar. Da mesma forma, somos também chamados a lançar a semente, para que encontre lugar no coração de cada homem e de cada mulher que, muitas vezes, se encontram desesperançados diante dos desafios da existência.
Pe. José Erivaldo Dantas, ssp
Fonte: Paulus em 17/06/2018

REFLEXÕES DE HOJE

DOMINGO

Fonte: Liturgia Diária Comentada2 em 13/06/2021

HOMILIA DIÁRIA

O Reino de Deus não pode ser ignorado

Postado por: homilia
junho 17th, 2012

O encontro com a Palavra é um dom de Deus, mas a resposta a ela depende da vontade e do interesse de cada um.
a primeira parábola de hoje, temos a exposição de como o Reino se expande com uma força que não depende dos homens, mas do próprio Deus. Poderíamos dizer que a Palavra descreve sua força interna.
Na segunda parábola, encontramos a visão externa do Reino. Seu crescimento seria espetacular, desde um pequeno grupo insignificante – como é a semente de mostarda que se parece com a cabeça de um alfinete -, até uma árvore, que nada tem a invejar aos carrascos da Palestina.
Uma certeza é evidente: o Reino é uma realidade que não se pode ser ignorada. Mas em que ele consiste? Jesus não revela Sua essência, mas, devido ao nome, estamos inclinados a afirmar que o Reino, como nova instituição, é uma irrupção da presença de Deus na história humana.
Numa época em que revoluções externas e lutas pelo poder estavam unidas a uma teocracia religiosa, era perigoso anunciar a natureza verdadeira do Reino. Daí que só as externas qualidades dele tenham sido descritas de modo a não levantar reações violentas. O Reino sofrerá violências, mas não será o violentador.
Nessa parábola, Jesus encoraja a esperança de sua comunidade. Qual é a semelhança entre o Reino de Deus e um grão de mostarda? Ambos parecem quase nada, insignificantes no começo, mas tornam-se muito grandes em seus resultados.
Agora, olhemos para nossa realidade. Podemos dizer que vivemos numa sociedade caracterizada pela cultura do “instantâneo” e do espetáculo, pela qual a proposta de um Reino que se inicia pequenino, mas cresce lentamente, quase sem se perceber, é, sem dúvida, contracultural. Por isso, as parábolas de Jesus são um convite, ou melhor, uma proposta ousada que requer a resposta dos ouvintes. Em primeiro lugar, convida-nos a erguer os olhos e ver os campos, pois já branquejam para a ceifa, propõe-nos descobrir o que já está crescendo lentamente, florescendo silenciosamente e até dando fruto ao nosso redor.
“Pai, dá-me sensibilidade para perceber Teu Reino acontecendo no meio de nós, onde lutamos para a construção de uma sociedade mais humana e fraterna.”
Padre Bantu Mendonça
Fonte: Canção Nova em 17/06/2012

HOMILIA DIÁRIA

O Reino de Deus precisa ser cultivado

O Reino de Deus, que é desprezado por muitos, é o que transforma a vida e a mentalidade deste mundo

“O Reino de Deus é como um grão de mostarda que, ao ser semeado na terra, é a menor de todas as sementes da terra.” (Marcos 4,31)

Sabemos que o que é menor é sem significância, sem importância, é desprezível. Queremos sempre o que é maior, o que é mais importante, o que realmente dá valor e consistência. Para muitos, a Palavra de Deus, as coisas d’Ele são menores, alguns até a desprezam, outros a colocam em segundo ou terceiro lugar, porque não é tão importante. Cada um tem a sua escala de valores. Você prioriza isso, valoriza isso, porque para você é o mais importante. Mas a Palavra de Deus, o Reino de Deus, as coisas d’Ele, não são prioridade na vida de muitas pessoas.
Quando nos encontramos numa situação difícil, aquilo que desprezamos ou não damos valor é o que se torna o fermento transformador da vida. A pedra que os pedreiros rejeitaram tornou-se a pedra fundamental; a semente que foi desprezada tornou-se a maior hortaliça de todas. O Reino de Deus, que é desprezado por muitos, é o que transforma a vida e a mentalidade desse mundo.
Não deixe que o Reino de Deus seja apenas uma semente insignificante, guardada em um canto. Não deixe que ela fique apenas como um grão de mostarda em sua vida. Cultive e valorize o Reino de Deus, e você verá que a semente vai se tornar a maior de todas as hortaliças, a maior de todas as graças e bênçãos, a grande prioridade que transforma a nossa vida.
Quando deixamos uma semente de lado, ela seca, fica desprezada, mas se cultivarmos essa semente, ela crescerá, produzirá tantos frutos, que ficaremos, depois, contemplando as maravilhas que acontecem.
O Reino de Deus precisa ser cultivado, não basta tê-lo em nós, é preciso que ele cresça, floresça e venha para fora. É a menor, parece a mais insignificante, mas não se esqueça de que é a mais importante, essencial para que a nossa vida seja transformada. Acolhamos a semente pequena da Palavra, e ela vai tornar a nossa vida grande e importante, como deve ser aos olhos do Senhor.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 17/06/2018

HOMILIA DIÁRIA

Cultivemos boas sementes em nosso coração

“O Reino de Deus é como quando alguém espalha a semente na terra.” (Marcos 4,26)

As parábolas de Jesus são tiradas do contexto da vida cotidiana. Numa sociedade agropastoril como era a sociedade da época de Jesus em Israel, leva o Senhor a explicar o Reino de Deus a partir da dinâmica da vida. E que beleza olhar o trabalho do agricultor: ele pega a semente, espalha-a sobre a terra para que, daquela semente, venham os frutos de tudo aquilo que plantou.
A semente é uma semente e ninguém dá muita importância, pois mesmo depois que degustamos e saboreamos o fruto, a semente nós jogamos fora. É gostosa e saborosa a fruta em nossa boca, mas o que não podemos nos esquecer é de que ela vem da semente, e se temos uma árvore frondosa, ela não se tornou a árvore da noite para o dia, nem é fruto do acaso, ela é fruto que veio de uma semente que o agricultor, que o plantador, que alguém jogou sobre a terra.
O que é nossa vida? Também somos frutos das sementes que jogaram em nós, que semearam em nós. Éramos ainda crianças quando os nossos pais semearam em nosso coração educação, princípios e valores.

Temos que espalhar a boa semente no mundo, em nossas casas, em nossas famílias, em nossos filhos

A sociedade vive de semear a sua cultura, e à medida que você absorve aquilo que está sendo semeado e guarda a semente, essa semente fica, cresce e os frutos depois se percebe. Mas a semente na qual nós precisamos prestar atenção é a boa semente.
Semeie a boa semente. É preciso vencer a ansiedade de ver a árvore pronta e saber cuidar da semente. A comparação que Jesus nos traz hoje é justamente nos mostrar que o Reino de Deus é como um grão de mostarda. E se coloca um grão de mostarda na palma da mão, você não o enxerga praticamente, de tão pequeno, insignificante e sem importância. Mas cuide, fecunde, deixe esse grão crescer para depois ver que beleza é a árvore que ele se torna.
Como precisamos saber dar valor às pequenas coisas, porque o Reino de Deus é assim, muitos deixaram de colher os frutos porque não cultivaram a semente.
Levou a criança para ser batizada? Que semente maravilhosa, é a semente da graça, mas não cultivou o batismo, não cultivou aquilo que foi semeado e plantado; e muitas vezes, perde-se não por falta de semente, mas por falta de cuidado.
Do outro lado, se você cultiva essa semente, quantos santos, quantas vidas bem-aventuradas, quantas vidas salvas, porque cuidaram da boa semente semeada no coração!
Por isso, hoje, precisamos dar atenção às sementinhas que colocamos no coração das nossas crianças e em nosso coração, porque temos que espalhar a boa semente no mundo, em nossas casas, em nossas famílias, em nossos filhos, porque a boa semente pequena e insignificante, se cuidada e cultivada, produz os frutos de salvação na vida.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 13/06/2021

Oração Final
Pai Santo, inspira-nos, como Igreja de Jesus que queremos ser, a buscar, como Ele, as expressões mais adequadas para anunciar aos irmãos que o teu Reino de Amor já está em nós e entre nós, como foi vivido e anunciado pelo mesmo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 17/06/2012

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, nós somos apenas jardineiros no teu Reino. Dá-nos a consciência de que a Vida e a Fé são dons do teu Amor e nos ensina a cultivar com carinho e gratidão essas sementes preciosas, para que cresçam e se tornem árvores acolhedoras para os irmãos. Por Jesus Cristo, teu Filho Unigênito que contigo reina na unidade do Espírito Santo. Amém.
Fonte: Arquidiocese BH em 17/06/2018

ORAÇÃO FINAL
Pai querido, teu Amor vale mais do que a Vida! Faze-nos mensageiros alegres e agradecidos do teu Reino de Paz. Ensina-nos a anunciar tua Presença em nós e na História dos homens com o testemunho de uma existência dedicada aos nossos semelhantes e à natureza, procurando seguir ao Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 13/06/2021