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quinta-feira, 18 de abril de 2024
LEITURA ORANTE DO DIA 18/04/2024
LEITURA ORANTE
Jo 6,44-51 - O Pão do céu
Preparamo-nos para a Leitura Orante, rezando:
Vinde, Espírito Santo,
E dai-nos o dom da sabedoria,
para que possamos avaliar todas as coisas
à luz do Evangelho e
ler nos acontecimento da vida
os projetos de amor do Pai.
1. Leitura (Verdade)
O que nos diz o texto do dia?
Lemos atentamente: Jo 6,44-51, e observamos
Jesus que fala do pão da vida.
Só poderão vir a mim aqueles que forem trazidos pelo Pai, que me enviou, e eu os ressuscitarei no último dia. Nos Profetas está escrito: "Todos serão ensinados por Deus." E todos os que ouvem o Pai e aprendem com ele vêm a mim. Isso não quer dizer que alguém já tenha visto o Pai, a não ser aquele que vem de Deus; ele já viu o Pai.
- Eu afirmo a vocês que isto é verdade: quem crê tem a vida eterna. Eu sou o pão da vida. Os antepassados de vocês comeram o maná no deserto, mas morreram. Aqui está o pão que desce do céu; e quem comer desse pão nunca morrerá. Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Se alguém comer desse pão, viverá para sempre. E o pão que eu darei para que o mundo tenha vida é a minha carne.
Refletindo
Jesus afirma que quem crê, tem a vida eterna. Volta a dizer que é o pão da vida. Diz ainda que quem come deste pão tem a vida eterna.
Espírito de verdade, a ti consagramos a mente e nossos pensamentos: ilumina-nos. Que nós conheçamos Jesus Mestre e compreendamos o seu Evangelho.
Ó Jesus Mestre, Verdade, Caminho e Vida, tem piedade de nós.
2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para nós, hoje?
Jesus nos questiona de novo sobre nossos alimentos.
O que buscamos como alimento para nosso
espírito, para nossa vida cristã?
Como pessoas batizadas somos também
convocados a uma missão.
De que nos nutrimos para esta missão?
Qual é a fonte que sacia nossa sede de vida?
Meditando
Os bispos em Aparecida, disseram que a Eucaristia deve ser o centro da nossa vida: “Todas as comunidades e grupos eclesiais darão fruto na medida em que a Eucaristia for o centro de sua vida e a Palavra de Deus for o farol de seu caminho e de sua atuação na única Igreja de Cristo." (DAp 180)
O Papa Francisco fala em diversas ocasiões da Eucaristia:
"A grandeza de Deus num pedaço de Pão. É assim, com simplicidade, que Jesus nos doa o maior dos sacramentos. Hoje encontramos a grandeza de Deus num pedaço de Pão, numa fragilidade que transborda amor, transborda partilha. Fragilidade é exatamente a palavra que eu gostaria de sublinhar. Jesus se torna frágil como o pão que se parte e se esmigalha. Mas é ali que está a sua força, na fragilidade. Na Eucaristia a fragilidade é força: força do amor que se faz pequeno para ser acolhido e não temido; força do amor que se parte e se divide para nutrir e dar vida; força do amor que se fragmenta para nos reunir na unidade." (Francisco, 3 junho 2021)
Segundo o Papa, "há outra força que se destaca na fragilidade da Eucaristia: a força de amar quem erra. É na noite em que ele é traído que Jesus nos dá o Pão da Vida".
"Na Eucaristia é Cristo que se oferece, que se dá por nós, que nos convida para que a nossa vida seja alimentada por Ele e alimente a vida de nossos irmãos. Cada vez que participamos de uma Eucaristia, Jesus vem e Jesus nos dá a força para amar como Ele amou". Francisco explica "a lógica da Eucaristia", que "nos dá a coragem de sair ao encontro, sair de nós mesmos e de nos abrirmos amorosamente aos demais." (papa Francisco, 03 julho2023)
3. Oração (Vida)
O que o texto nos leva a dizer a Deus?
Rezamos, espontaneamente, com salmos ou
outras orações e concluímos:
Espírito vivificador, a ti consagro o meu coração:
aumenta em mim o amor a Jesus, Vida da minha vida.
Faze-me sentir filho amado do Pai. Amém.
Ó Jesus Mestre, Verdade, Caminho e Vida, tem piedade de nós.
Rezamos cantando: Este pão
Este pão, que a gente chama: "Eucaristia"
É lembrança de uma ceia sem igual
Quem partiu aquele pão
Naquele dia
Partiu o pão
Partiu o pão
Partiu o pão
E dentro dele achou o céu
Achou o céu
Achou o céu
Este pão que a gente chama
"Eucaristia",
No deserto desta vida
É o novo maná.
Quem tem fome de justiça e de luz
Aproxime-se da mesa de Jesus!
(Pe. Zezinho,scj)
4. Contemplação (Vida e Missão)
Qual nosso novo olhar a partir da Palavra?
Buscaremos alimentar nossa vida com o pão do céu e
ver o mundo na ótica de Jesus Mestre.
Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
Ir. Patrícia Silva, fsp
Palavra se fez carne - 18 de abril, 5ª feira, 3ª semana da Páscoa
18 de abril, 5ª feira, 3ª semana da Páscoa
- Hoje é dia 18 de abril, 5ª feira da 3ª Semana de Páscoa.
- Jesus nos diz que a escuta é o elemento essencial para segui-lo. Afinal, é por meio dela que percebemos Jesus nos chamando e, como resposta, saímos de onde nos encontramos e nos colocamos no caminho até ele. O uso da palavra “atrair” significa que Deus nada nos obriga, pois é preciso que o sim a Ele seja feito em liberdade. Assim, a escuta e a resposta são as condições para a fé se iniciar e se fortalecer. Peça ao Senhor que aumente sua fé.
- Escuta o Evangelho segundo João, capítulo 6, versículos de 44 a 51.
Naquele tempo, disse Jesus à multidão: Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou não o atrai. E eu o ressuscitarei no último dia. Está escrito nos Profetas: `Todos serão discípulos de Deus.' Ora, todo aquele que escutou o Pai e por ele foi instruído, vem a mim. Não que alguém já tenha visto o Pai. Só aquele que vem de junto de Deus viu o Pai. Em verdade, em verdade vos digo, quem crê, possui a vida eterna. Eu sou o pão da vida. Os vossos pais comeram o maná no deserto e, no entanto, morreram. Eis aqui o pão que desce do céu: quem dele comer, nunca morrerá. Eu sou o pão vivo descido do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão que eu darei é a minha carne dada para a vida do mundo'.
- A fé não é fechar-se em um conjunto de normas, mas é adesão ao plano salvífico do Pai, manifestado no Filho pela força do Espírito Santo. Experimentamos um caminho novo, diferente da geração saída do Egito. Eles comeram o maná, mas morreram. A finalidade desse alimento era apenas sustentar durante a travessia do deserto. Agora, um novo alimento nos é dado e com uma finalidade diferente. Este alimento é o pão descido do céu, quem dele comer não morrerá. Este pão é a carne de Cristo para a vida do mundo. Peça ao Senhor que te ajude a também tornar-se pão, ou seja, eucaristia, para gerar vida nova onde vives.
- Neste período de Páscoa, como está a sua escuta da Palavra? Como tens respondido ao convite diário de Deus a ir até ele e segui-lo?
- “Eu sou o pão vivo descido do céu”, diz Jesus no evangelho de hoje. Deus, tão providente como sempre, sabe que ao longo do caminho precisamos de pausas para nos alimentar. A experiência fundamental é perceber que quem nos chama também nos alimenta, ou melhor, torna-se nosso alimento para conseguirmos dar um passo por dia. Nessa dinâmica, nós confiamos que este alimento dado hoje, também o será amanhã. Conforme a fé cresce, nossa confiança nesse Deus também aumenta. O alimento de ontem foi para ontem, o de hoje para hoje, e o de amanhã para amanhã. Assim, o caminho iniciado pela escuta nos pede uma reinvenção diária, como já dizia Cecília Meireles, no poema Reinvenção:
“A vida só é possível
reinventada.
Anda o sol pelas campinas
e passeia a mão dourada
pelas águas, pelas folhas...
Ah! tudo bolhas
que vem de fundas piscinas
de ilusionismo... — mais nada.
Mas a vida, a vida, a vida,
a vida só é possível
reinventada.
[...]”
- Termine sua oração agradecendo ao Senhor por ser teu alimento no caminho da vida. Peça também que Sua Palavra continue iluminando teus passos.
- Gloria ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Assim como era no princípio, agora e sempre. Amém!
Jesus é o nosso alimento | Jo 6,44-51 | Padre Adriano Zandoná (18/04/24)
Canal do Youtube - Padre Adriano Zandoná
Publicado em 17 de abr. de 2024
Evangelho (Jo 6,44-51)
Naquele tempo, disse Jesus à multidão: “Ninguém pode vir a mim, se o pai que me enviou não o atrai. E eu o ressuscitarei no último dia. Está escrito nos Profetas: ‘Todos serão discípulos de Deus’. Ora, todo aquele que escutou o Pai e por ele foi instruído, vem a mim. Não que alguém já tenha visto o Pai. Só aquele que vem de junto de Deus viu o Pai. Em verdade, em verdade vos digo, quem crê possui a vida eterna.
Eu sou o pão da vida. Os vossos pais comeram o maná no deserto e, no entanto, morreram. Eis aqui o pão que desce do céu: quem dele comer, nunca morrerá. Eu sou o pão vivo descido do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão que eu darei é a minha carne dada para a vida do mundo”.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.
Pão vivo | (Jo 6, 44-51) #1953 - Frei Gilson
Sabedoria do amor | Mãe Maria (18/04/2024) - Dom Walmor
Homilia Diária - 18.04.2024 | "Eu sou o pão vivo descido do céu" - Padre Roger Araújo
Canal do Youtube: Padre Roger Araújo
Publicado em 8 de abr. de 2024
João 6,44-51
Naquele tempo, disse Jesus à multidão: “Ninguém pode vir a mim, se o pai que me enviou não o atrai. E eu o ressuscitarei no último dia. Está escrito nos Profetas: ‘Todos serão discípulos de Deus’. Ora, todo aquele que escutou o Pai e por ele foi instruído, vem a mim. Não que alguém já tenha visto o Pai. Só aquele que vem de junto de Deus viu o Pai. Em verdade, em verdade vos digo, quem crê possui a vida eterna.
Eu sou o pão da vida. Os vossos pais comeram o maná no deserto e, no entanto, morreram. Eis aqui o pão que desce do céu: quem dele comer, nunca morrerá. Eu sou o pão vivo descido do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão que eu darei é a minha carne dada para a vida do mundo”.
Homilia Diária | Os dois efeitos do Pão da Vida em nós (Quinta-feira da 3.ª Semana da Páscoa) - Padre Paulo Ricardo
Publicado em 17 de abr. de 2024
Deus quer, sim, que sejamos felizes; mas não com uma felicidade meramente terrena, sujeita a tantas variações e incertezas, limitada por tantas circunstâncias. Ele quer dar-nos uma alegria além de toda alegria: a felicidade da qual Ele mesmo, em sua vida íntima e superabundante, goza no Céu. Para isso, Ele nos oferece já nesta vida o dom de sua graça, que nos purifica de nossas impurezas e nos faz participar, de um modo misterioso e real, da própria vida de Deus. Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta quinta-feira, dia 18 de abril, e peçamos a Cristo, Nosso Senhor, que nos introduza na fornalha ardente de vida e de amor do seu Sacratíssimo Coração.
HOMILIA DIÁRIA - (CANÇÃO NOVA) – Jo 6,44-51 - 18/04/2024
Precisamos gestar a fé no nosso coração
Em verdade, em verdade vos digo, quem crê em mim possui a vida eterna. (João 6,47)
Amado irmãos e irmãs, a fé autêntica movimenta nossa alma na dinâmica do amor, porque o próprio Jesus é amor; e a fé, meu irmão, deve brotar em nós. Jesus está dizendo para nós: quem crê possui a vida eterna, então, Ele está dizendo que para chegarmos ao reino dos céus precisamos gestar, no nosso coração, a fé, mas não uma fé que não causa nem provoca em nós fecundidade, porque, muitas vezes, a nossa fé é estéril, não está aprofundada em Jesus. Nós podemos ter fé em muitas pessoas, como a fé de quando você entra no avião, e não conhece o piloto, não sabe se ele é habilitado, se ele sabe pilotar aquele avião, mas, pela fé, você entra. Eu, pelo menos, nunca vi o piloto. Quando eu chego, sendo na minha cadeirinha e acredito que ele vai levantar voo e vai me levar ao meu destino. Nós podemos ter fé em várias coisas! Isso é um exemplo para você entender, mas a fé em Cristo pode nos dar a vida eterna.
Existe algo mais profundo! Quem tem fé em Cristo vai, cada dia mais, mergulhando numa intimidade profunda em Deus, e, por isso, meus irmãos, o nosso coração vai mudando, e nós vamos sendo atraídos a viver o amor autêntico que Cristo nos pede para viver. A cruz e a ressurreição mostram o que para nós? Mostram essa autenticidade da verdadeira doação, da verdadeira entrega, e do verdadeiro amor que Deus tem para nós. Por isso, meu irmão, é n’Ele que nós devemos colocar toda a nossa fé.
Uma vez, meu irmão, minha irmã, lá no Rio de Janeiro, uma mulher me viu, de longe, numa rua movimentada, e ela estava distante de mim, estava passando numa faixa de pedestre. Ela olhou para mim e, no outro dia, ela me encontrou na rua, e eu estava de preto com meu clergyman, estava identificado, era um sacerdote que estava ali naquele momento. Aquela mulher olhou para mim e me encontrou para testemunhar: “Padre, eu estava vivendo um momento de depressão, eu estava deprimida, mas quando eu estava passando na rua e, de longe, eu vi o senhor, eu me lembrei de Deus. Naquele momento, eu fiquei bem; eu, que estava deprimida, brotou no meu coração uma grande alegria”.
Quem tem fé, quem acredita no filho de Deus, tem a vida eterna
Isso é fé, meu irmão! Quem tem fé, quem acredita no filho de Deus tem a vida eterna, ou seja, tem a vida plena. Não foi o padre que ela viu, mas, através do meu sacerdócio, ela viu o rosto escondido de Deus. E quantos de nós, meus irmãos, precisamos ter a mesma fé dessa mulher que estava caminhando pela rua! Com certeza, ela poderia estar até rezando e dizendo: “Senhor, hoje, não estou bem; estou mal! Mas me dê um sinal, e o sinal foi ter me visto naquele momento ali, e ter se lembrado de Deus.
E isso, meu irmão, é fé, fé em Deus. Não era fé no Padre Ricardo, não! A fé em Deus fez com que eu fosse instrumento d’Ele para aquela moça naquele momento. O que quer dizer isso para nós? Que nós também devemos ser assim na vida de tantas pessoas.
Que a sua fé, meu irmão, leve-o a viver esse amor autêntico que pode transformar vidas, pode transformar histórias e trazer e devolver a vida para aqueles que estão desanimados, para aqueles que estão cansados. Que Deus o faça um homem de fé, e uma mulher de fé.
Sobre você, desça a bênção do Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
Padre Ricardo Rodolfo
Padre Ricardo Rodolfo é brasileiro, nascido em 15 de junho 1982. Natural de São José dos Campos (SP), é membro da Associação Internacional Privada de Fiéis – Comunidade Canção Nova desde 2009 no modo de compromisso do Núcleo.
HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 18/04/2024
ANO B
Jo 6,44-51
Comentário do Evangelho
Para que o mundo tenha vida em plenitude.
Deus criou o ser humano à sua imagem e semelhança. Enquanto criaturas de Deus, cada um possui em si mesmo algo que o faz tender para ele. Esse dinamismo não suplanta a liberdade do ser humano, pois o homem pode resistir à atração de Deus, como pode, livremente, ceder a essa mesma atração. Por essa inclinação Deus nos faz viver. É o que Deus declara no livro do profeta Jeremias: “Com amor eterno eu te amei, por isso te atraí” (31,3). O Pai que nos amou primeiro é quem nos coloca no seguimento do seu Filho. Realiza a vontade de Deus quem aceita Jesus como enviado de Deus e permanece com ele. Na releitura cristã do Antigo Testamento, o maná era, como já dissemos, somente figura do pão que Deus, agora, dá ao seu povo. Nenhum alimento pode livrar quem quer que seja da morte. Somente o pão descido do céu é que livra da morte. O pão descido do céu é a carne de Jesus, isto é, a sua existência histórica e terrena, sua vida entregue para que o mundo tenha vida em plenitude. Ressuscitado dos mortos, o Senhor nos livra da morte eterna.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Espírito de docilidade ao Pai, reforça minha disposição para acolher os ensinamentos divinos e colocar-me, resolutamente, na busca do Ressuscitado.
Fonte: Paulinas em 08/05/2014
COMENTÁRIO DO EVANGELHO
Pão Vivo que desceu do céu
Quem crê de verdade no Pai, crê também no Filho, mas ir até Jesus, crer nele, aceitá-lo é sempre uma graça de Deus. O Filho viu o Pai e foi enviado por ele até nós para nos dar a vida que não se acaba. Os alimentos que comemos são necessários para continuarmos vivos. Sem eles, nos tornamos fracos e morremos. Jesus se apresenta aos judeus e a seus discípulos como o alimento para a vida eterna. Ele é o pão vivo que desceu do céu e que alimenta a vida do mundo. Todos ouvem o que Jesus diz, mas não entendem o significado de suas palavras. Naquele momento, elas estavam preparando os ouvintes para a instituição da Eucaristia e para a morte de Jesus na cruz, quando ele entregaria sua vida para a vida do mundo. Depois que Jesus ressuscitar e enviar o Espírito Santo, tudo irá se tornar mais claro. O Espírito Santo iluminará o coração e a inteligência dos seguidores de Jesus. Eles procurarão palavras claras e exatas para transmitir às novas gerações o ensinamento dado por Jesus.
Cônego Celso Pedro da Silva,
Fontes: https://catequisar.com.br/liturgia/pao-vivo-que-desceu-do-ceu/ e https://www.comeceodiafeliz.com.br/evangelho/sou-eu-o-pao-vivo-que-desceu-do-ceu-18042024
Vivendo a Palavra
Jesus recorre à parábola do pão para que cheguemos mais perto do seu Mistério. Ele não é mais apenas o maná, mas o Pão da Vida. Assim como o nosso corpo absorve o pão que comemos, devemos nos deixar encharcar pelo Cristo – Caminho, Verdade e Vida – enviado pelo Pai para caminhar conosco pelas estradas do seu Reino.
Fonte: Arquidiocese BH em 08/05/2014
VIVENDO A PALAVRA
A certeza de ressurreição não nos vem devido aos nossos méritos pessoais, mas pela misericórdia do Pai – inteiramente gratuita e imerecida! Acolhamos com alegria e gratidão e anunciemos aos irmãos a Boa Notícia trazida pelo Cristo Jesus: o Reino de Deus está bem perto – ele está dentro de nós!
Fonte: Arquidiocese BH em 19/04/2018
VIVENDO A PALAVRA
Não apenas hoje, mas em todos os dias da minha vida eu desejo ouvir novamente estas palavras Jesus. E mais do que tudo, desejo me alimentar do Pão da Vida – não pela recompensa prometida, mas para estar próximo do Mestre, ouvi-Lo, acolhê-Lo e anunciá-Lo aos que peregrinam ao meu lado com o testemunho de minha vida e o ardor de minhas palavras.
Fonte: Arquidiocese BH em 30/04/2020
VIVENDO A PALAVRA
A certeza da nossa ressurreição não nos vem por méritos pessoais, mas pela misericórdia do Pai – inteiramente gratuita e imerecida! Acolhamos com alegria e gratidão, e anunciemos aos irmãos, a Boa Notícia trazida pelo Cristo Jesus: o Reino de Deus está bem perto – Ele já mora em nós – embora precise ainda ser conquistado. Convertamo-nos ao Caminho de Jesus!
Fonte: Arquidiocese BH em 22/04/2021
Reflexão
Um dos elementos fundamentais na fé católica é o primado da graça. Se Deus não age, nós não podemos agir, nos tornamos incapazes de fazer o bem. Para nós, o bem maior é conhecer Jesus, sermos capazes de ir até ele, mas isso só é possível pela atuação da graça. Mas, se por um lado, a graça é necessária para chegarmos até Jesus, por outro lado, Deus respeita a nossa liberdade, de modo que associada à graça divina, deve estar a nossa procura de Cristo. De nada adianta a graça nos mostrar que Jesus é o Pão da vida descido do céu para ser alimento de vida eterna a todos nós, se nós não queremos vê-lo.
Fonte: CNBB em 08/05/2014
Reflexão
Pai e Filho trabalham em perfeita sintonia, com o mesmo objetivo: levar as pessoas a crer em Jesus, para que tenham vida plena. Não é possível ao ser humano alcançar diretamente a Deus; o que dele temos é uma vaga noção. Quem tem condições de nos revelar o Pai é seu Filho Jesus Cristo, que dele procede. O Pai apresenta ao mundo o Filho amado; Jesus, por sua vez, nos fala de sua origem: “Só aquele que vem de Deus é que viu o Pai”. Prosseguindo o discurso sobre o pão descido do céu, Jesus dá um passo a mais, dizendo que o pão que ele dará é sua carne. Na cultura bíblica, carne é o mesmo que pessoa humana: “O Verbo se fez carne”. Ele é o Cordeiro de Deus que vai se sacrificar por amor, morrendo na cruz. Há aqui forte alusão à Eucaristia, alimento espiritual do cristão.
(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 19/04/2018
Reflexão
Pai e Filho trabalham em perfeita sintonia, com o mesmo objetivo: levar as pessoas a crer em Jesus, para que tenham vida plena. Não é possível ao ser humano alcançar diretamente a Deus; o que dele temos é uma vaga noção. Quem tem condições de nos revelar o Pai é seu Filho Jesus Cristo, que dele procede. O Pai apresenta ao mundo o Filho amado; Jesus, por sua vez, nos fala de sua origem: “Só aquele que vem de Deus é que viu o Pai”. Prosseguindo o discurso sobre o pão descido do céu, Jesus dá um passo a mais, dizendo que o pão que ele dará é sua carne. Na cultura bíblica, carne é o mesmo que pessoa humana: “O Verbo se fez carne”. Ele é o Cordeiro de Deus que vai se sacrificar por amor, morrendo na cruz. Há aqui forte alusão à Eucaristia, alimento espiritual do cristão.
Oração
Ó Jesus, que disseste: “Eu sou o pão vivo que desceu do céu”, faze-nos assimilar o conteúdo profundo de tuas palavras. Com gratidão, te bendizemos porque quiseste permanecer entre nós por meio da Eucaristia: “O pão que eu vou dar é a minha carne, para que o mundo tenha a vida”. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))
Fonte: Paulus em 30/04/2020
Reflexão
O evangelista continua o discurso do “pão da vida”. O texto de hoje mostra a necessidade de escutar o Pai para se deixar atrair por ele e assim se colocar no caminho com o Filho, o qual conhece bem o Pai, pois desceu de junto dele. Jesus vem de Deus e assume a condição humana, e a humanidade pode conhecê-lo e também a seu Pai. Jesus é o pão que sustenta a vida que perdura até a eternidade, o que o maná não era capaz de fazer. O pão que Jesus nos oferece é a sua própria carne. Ele se entregou totalmente a Deus e à humanidade, derramando seu sangue, pendurado na cruz. Esgotou sua vida (carne e sangue) em favor da vida da humanidade. Esse dom da própria vida é celebrado na refeição eucarística. Pela eucaristia estabelecemos as relações entre nós e Jesus e percebemos o vínculo que une o Filho a seu Pai.
Oração
Ó Jesus, que disseste: “Eu sou o pão vivo que desceu do céu”, faze-nos assimilar o conteúdo profundo de tuas palavras. Com gratidão, te bendizemos porque quiseste permanecer entre nós por meio da eucaristia: “O pão que eu vou dar é a minha carne, para que o mundo tenha a vida”. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2021 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)
Fonte: Paulus em 22/04/2021
Reflexão
Hoje, à nossa volta, há muitas propostas de salvação e de vida plena. Essas propostas podem estar no âmbito de alguma religião ou não. Muitas vezes, o ser humano é seduzido e apresentado a muitos caminhos que lhe garantem uma vida segura, plena e totalmente realizada. Entretanto, somente em Jesus podemos encontrar tudo aquilo de que necessitamos para que sejamos pessoas realizadas. Jesus não nos promete uma vida fácil, mas uma vida autêntica e coerente. O que Jesus faz e propõe está em íntima sintonia com o Pai e, por isso, nada do que Jesus faz tem caráter individualista, mas apresenta-se como fruto de comunhão perfeita. A partir de suas palavras e dos seus ensinamentos, Jesus se torna exemplo a ser seguido.
(Dia a dia com o Evangelho 2022)
Fonte: Paulus em 05/05/2022
Reflexão
Pai e Filho trabalham em perfeita sintonia, com o mesmo objetivo: levar as pessoas a crer em Jesus, para que tenham vida plena. Não é possível ao ser humano alcançar diretamente a Deus; o que dele temos é uma vaga noção. Quem tem condições de nos revelar o Pai é seu Filho Jesus Cristo, que dele procede. O Pai apresenta ao mundo o Filho amado; Jesus, por sua vez, nos fala de sua origem: “Só aquele que vem de Deus é que viu o Pai”. Prosseguindo o discurso sobre o pão descido do céu, Jesus dá um passo a mais, dizendo que o pão que ele dará é sua carne. Na cultura bíblica, carne é o mesmo que pessoa humana: “O Verbo se fez carne”. Ele é o Cordeiro de Deus que vai se sacrificar por amor, morrendo na cruz. Há aqui forte alusão à Eucaristia, alimento espiritual do cristão.
(Dia a dia com o Evangelho 2024)
Reflexão
«Eu sou o pão vivo que desceu do céu»
Rev. D. Pere MONTAGUT i Piquet
(Barcelona, Espanha)
Hoje cantamos ao Senhor de quem recebemos a glória e o triunfo. O Ressuscitado se apresenta perante sua Igreja com aquele «Sou o que sou» que o identifica como fonte de salvação: «Eu sou o pão da vida» (Jo 6,48). Em ação de graça, a comunidade reunida em torno ao Vivente o conhece amorosamente e aceita a instrução de Deus, reconhecida agora como o ensino do Pai. Cristo, imortal e glorioso, nos faz lembrar de novo que o Pai é o autêntico protagonista de tudo. Os que o escutam e nele acreditam, vivem em comunhão com o que vêm de Deus, com o único que o tem visto e, assim, a fé é o começo da vida eterna.
O pão vivo é Jesus. Não é um alimento que assimilemos, senão que pelo contrário nos assimila. Ele nos faz ter fome de Deus, sede de escutar sua Palavra que é gozo e alegria do coração. A Eucaristia é antecipação da glória celestial: «Partimos um mesmo pão, que é remédio de imortalidade, antídoto para não morrer, para viver por sempre em Jesus Cristo» (Santo Inácio de Antioquia). A comunhão com a carne de Cristo ressuscitado nos faz acostumar com tudo aquilo que desce do céu, quer dizer, receber e assumir nossa verdadeira condição: Estamos feitos para Deus e somente Ele sacia plenamente nosso espírito.
Mas esse pão vivo não nos fará viver um dia mais além da morte física, senão que nos foi dado agora «pela vida do mundo» (Jo 6,51). O desígnio do Pai, que não nos criou para morrer, está ligado à fé e ao amor. Quer uma resposta atual, livre e pessoal, a sua iniciativa. Cada vez que comemos esse pão, adentremo-nos no Amor mesmo! Já não vivemos para nós mesmos, já não vivemos no erro. O mundo ainda é precioso porque há quem continua amando-o até o extremo, porque há um Sacrifício do qual se beneficiam até os que o ignoram.
Pensamentos para o Evangelho de hoje
- «A participação no corpo e sangue de Cristo nada mais faz senão tornar-nos naquilo que recebemos, e sejamos portadores, no nosso espírito e na nossa carne, d'Aquele em quem e com quem fomos mortos, sepultados e ressuscitados» (S. Leão o Grande)
- «Vivamos a Eucaristia num espírito de fé, de oração, de perdão, de penitência, de alegria comunitária, de preocupação com os mais necessitados, na certeza de que o Senhor realizará aquilo que nos prometeu: a vida eterna» (Francisco)
- «A Eucaristia é fonte e cume de toda a vida cristã´ (Concilio Vaticano II). Os restantes sacramentos, assim como todos os ministérios eclesiásticos e obras de apostolado, estão vinculados com a sagrada Eucaristia e a ela se ordenam. Com efeito, na santíssima Eucaristia está contido todo o tesouro espiritual da Igreja, isto é, o próprio Cristo, nossa Páscoa» (Catecismo da Igreja Católica, nº 1324)
Reflexão
João 6: a Palavra se faz “pão”, em primeiro lugar, através da Encarnação
REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)
Hoje, as palavras de Jesus revelam como nos podemos “alimentar” de Deus e viver Dele: Deus torna-se “pão” para nós, especialmente, na encarnação do Logos (a Imagem de Deus, o Filho de Deus). A Palavra fez-se Carne! O Logos fez-se um de nós e entra assim no nosso âmbito, naquilo que nos é acessível.
Mas, para lá de encarnação da Palavra, ainda é necessário mais um passo que Jesus menciona nas palavras finais do seu sermão: a sua carne é vida “para” o mundo (cf. 6,51). Desta forma, alude-se para lá da encarnação, ao objeto interior e à sua última realização: a entrega que Jesus fez de si mesmo até à morte e o mistério da Cruz.
Jesus fez-se homem para se entregar e ocupar o lugar do sacrifício dos animais, que apenas poderiam ser os gestos de um anseio, mas não uma resposta. Em definitiva, o Pão contém o mistério da paixão.
Recadinho
Como é sua fé? - Que lugar ocupa a Eucaristia em sua vida? - O que você mais pede a Deus? - Você se dirige frequentemente a Deus? Como? - Que lugar ocupam as coisas de Deus em sua vida?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 08/05/2014
Meditação
No caminho da conversão a ação divina precede qualquer intenção ou decisão de nossa parte. Gratuitamente, por amor, o Pai age em nosso coração e leva-nos em direção ao Filho. Essa graça divina é que nos torna possível acreditar em Jesus e aceitar seu jeito de viver. Preciso estar sempre atento e disponível para não perder os convites de Deus, nem resistir a seus impulsos e atrações.
Oração
DEUS ETERNO E TODO-PODEROSO, nestes dias em que nos fizestes conhecer toda a riqueza da vossa misericórdia, derramai-a sobre nós com maior generosidade, para tornar mais firmes em vossa verdade aqueles que libertastes das trevas do erro. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
Comentário sobre o Evangelho
Jesus fala aos discípulos sobre o grande mistério da Eucaristia
Hoje, Jesus continua a pregar à multidão de judeus que alimentou com a multiplicação dos pães e dos peixes. Agora fala-lhes do seu Pai do céu. É certo que Moisés tinha falado com Deus como de amigo para amigo. Mas Jesus está mais elevado: Jesus fala com o Pai não como amigo, mas como o Filho eterno perante o seu Pai.
- Deus não está longe. Mas, para O termos ainda mais perto, enviou o seu Filho e Jesus ficou conosco na Eucaristia. Temos um “Deus-conosco”.
Comentário do Evangelho
O ENSINAMENTO DO PAI
É o Pai quem tem a iniciativa na dinâmica da fé dos cristãos. No seu amor, elege o ser humano para ser objeto de sua revelação, e o convida a aderir ao Filho Jesus. Só vai a Jesus quem é escolhido e impelido pelo Pai. Só se entrega a Jesus quem se deixa guiar pelo Pai. E tudo quanto o Pai realiza está em função de guiar a humanidade para o Filho. O ato de fé no Senhor Jesus é, portanto, indício de obediência ao ensinamento do Pai e de submissão à sua vontade.
A incredulidade configura-se como rebeldia contra o Pai. Não se trata de mera oposição a Jesus, numa atitude sem maiores consequências. Nem, tampouco, pode ser considerada como uma fatalidade na vida das pessoas, numa espécie de anulação de sua liberdade.
No ato de fé, está implicada a liberdade humana. Instruído pelo Pai, cabe ao ser humano acolher ou não a instrução recebida. Se a acolhe, sem dúvida será capaz de reconhecer em Jesus o enviado do Pai. Se a rejeita, não somente se tornará um adversário do Filho, mas também do Pai. Não é possível acolher a moção do Pai, mas fechar-se para o Filho. Ou seja, não dá para ficar no meio do caminho. Quem recebeu o ensinamento do Pai, necessariamente, irá a Jesus.
Oração
Espírito de docilidade ao Pai, reforça minha disposição para acolher os ensinamentos divinos e colocar-me, resolutamente, na busca do Ressuscitado.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Ó Deus eterno e onipotente, que nestes dias vos mostrais tão generoso, dai-nos sentir mais de perto o vosso amor paterno para que, libertados das trevas do erro, sigamos com firmeza a luz da verdade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Dom Total em 08/05/2014
Meditando o evangelho
ATRAÍDOS PELO PAI
A acolhida de Jesus na fé é obra do Pai no coração do discípulo. Por isso, Jesus proclamava: "Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou não o atrai". A salvação acontece neste processo de inter-relação que abrange o Pai, o Filho e o discípulo.
É possível descrever esta dinâmica do discipulado. Quem se predispõe a ser discípulo deve ter suficiente boa vontade a ponto de fazer-se sensível à moção de Deus que o convoca a deixar de lado o egoísmo e a abrir-se para o amor. O primeiro passo consistirá em escutar o apelo de Deus que o interpela a assumir um novo projeto de vida. O passo seguinte será a firme decisão de deixar-se mover e conduzir pela graça, dispondo-se a trilhar os caminhos que lhe serão apresentados, sem colocar dificuldades. Disto resultará o encontro com Jesus, encarnação do amor do Pai na história humana, e a consequente transformação da própria vida. Assim, cabe ao discípulo cooperar com o Pai nesta obra de encontro com Jesus e não tomar iniciativa por conta própria.
Esta é a forma pela qual a humanidade continua a ser instruída pelo Pai. Daí a necessidade de ouvir o Filho e tornar-se seu imitador. É a melhor forma de deixar-se interpelar pela Palavra de Deus e ser guiado por ela.
Em suma, deixado à própria sorte, o discípulo jamais encontrará o caminho para Deus. A missão de Jesus é ajudá-lo nesta tarefa.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Pai, que eu seja movido por ti, no processo de encontro com Jesus, para que, tendo-o encontrado, ele me instrua sempre mais a respeito de ti.
Fonte: Dom Total em 19/04/2018, 30/04/2020, 22/04/2021 e 05/05/2022
COMENTÁRIOS DO EVANGELHO
1. Fé: um chamado especial de Deus.
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)
Para ser um Médico, é preciso a pessoa querer, fazer os estudos básicos e depois a Faculdade especializando na área em que se quer, depende unicamente da pessoa, sua vontade e seu empenho nesse sentido. O mesmo se diga de qualquer profissão quando se faz o discernimento vocacional, e depois vai se aprimorando no caminho que se escolheu. Mas para ser um Homem ou Mulher de Fé, nada há que o ser humano possa fazer. Não depende da sua vontade e nem da sua decisão, a Fé é um chamado pessoal que Deus nos faz. Ninguém pode vir a Jesus se o Pai que o enviou, não atrair a pessoa. A iniciativa é sempre de Deus.
Entretanto, pelo Batismo Deus chama as pessoas a viverem a Fé que recebem como Dom no dia do Batismo. Mas então o que compete ao homem? Quando se fala em atração, não é como a Jiboia que atrai a sua presa com o olhar, hipnotizando e tirando dela toda liberdade, Deus não exerce sobre nós uma atração fatal, isso é, para se viver a Fé é preciso acolhê-la e consentir, dando assim uma resposta positiva ao chamado Divino. Deus manifestado em Jesus Cristo nos propõe vivermos segundo a Fé, a decisão é só nossa. Também não dá para pegar uma “carona” na Fé do “outro” com quem convivo. Ter Fé e celebra-la é crer na Vida Eterna, naquela Vida após a morte, que em Cristo Jesus já está presente em nossa vida.
Mas mesmo esta Fé, enquanto Dom Divino, precisa ser alimentada. As vezes na Comunidade, colocamos a motivação de nossa Fé em algumas pessoas, que julgamos especiais, santas e ungidas, seja lá um sacerdote, um Diácono, um Ministro, um coordenador de grupo ou pastoral. Um belo dia descobrimos que essa pessoa não é tão boa como pensamos, é bastante imperfeita e pecadora. E a nossa Fé vai por água abaixo. Quantos casos assim já testemunhei. Isso ocorre porque nos iludimos achando que algumas pessoas têm um canal exclusivo com a Trindade Santa e o Espírito Santo.
Os pregadores da Palavra, que fazem homilia ou palestras evangelizadoras, devem pensar sempre como João Batista “É preciso que ele cresça e eu desapareça”, Anunciar e falar somente de Jesus, ser apenas uma voz que clama no deserto e não colocar-se como exemplo a ser seguido, não exaltar a sua espiritualidade e o seu trabalho missionário, para que as pessoas o admirem, não apresentar-se como pessoas de oração poderosa, diante da qual Deus se curva para fazer a “sua” Vontade.
Conheci um tipo assim, que ao final da palestra dava seu cartãozinho para quem quisesse oração diante de alguma necessidade: Era tiro e queda! Infelizmente perdeu-se na Vida levando uma Fé fantasiosa demais, e quando veio as tribulações abandonou tudo, Igreja, Fé, Movimento, e os irmãos e irmãs, para quem era um modelo de vida.
Então quem é o único Mediador? Aquele que viu Deus e desceu do Céu para revela-lo aos homens? Jesus Cristo, o único e Verdadeiro. Ele é o pão que nos sustenta em nossas fraquezas, é o alimento que nos preenche e nos sacia, conduzindo-nos muito além do ponto final da existência humana que é a morte. Só Jesus e ninguém mais. O evangelho de hoje é um convite a migrarmos da Fé popular e Devocionista a uma Fé bem mais consistente que age em Cristo, por Cristo em Cristo, empenhando-se ao máximo naquilo que faz, porém com a consciência de que os resultados são frutos da pura Graça Divina, operante e santificante.
2. Quem crê, tem a vida eterna
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)
Quem crê de verdade no Pai, crê também no Filho, mas ir até Jesus, crer nele, aceitá-lo é sempre uma graça de Deus. O Filho viu o Pai e foi enviado por ele até nós para nos dar a vida que não se acaba. Os alimentos que comemos são necessários para continuarmos vivos. Sem eles, nos tornamos fracos e morremos. Jesus se apresenta aos judeus e a seus discípulos como o alimento para a vida eterna. Ele é o pão vivo que desceu do céu e que alimenta a vida do mundo. Todos ouvem o que Jesus diz, mas não entendem o significado de suas palavras. Naquele momento, elas estavam preparando os ouvintes para a instituição da Eucaristia e para a morte de Jesus na cruz, quando ele entregaria sua vida para a vida do mundo. Depois que Jesus ressuscitar e enviar o Espírito Santo, tudo irá se tornar mais claro. O Espírito Santo iluminará o coração e a inteligência dos seguidores de Jesus. Eles procurarão palavras claras e exatas para transmitir às novas gerações o ensinamento dado por Jesus.
Fonte: NPD Brasil em 19/04/2018
COMENTÁRIOS DO EVANGELHO
1. Só Aquele que vem de Deus é que viu o Pai...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)
Confesso que quando vou a algum lugar desconhecido mesmo com GPS acabo me perdendo, normalmente porque há outros caminhos e modos de se chegar a este lugar, e o que temos de fazer é ver qual é o melhor caminho, o mais curto e fácil... Mas já conheci lugares que só há um caminho de acesso, os demais caminhos passam por perto, mas não dão acesso ao lugar. O acesso do homem a Deus tem um único e Verdadeiro caminho: Jesus Cristo! É único e verdadeiro por uma razão muito simples: Só Ele veio de Deus, Só Ele viu o Pai, todas as demais definições sobre Deus - Pai, não merecem confiança e crédito, e usando uma linguagem bem de hoje, apenas a Revelação de Jesus sobre o Pai têm o certificado de garantia e autenticidade, o resto é imitação grotesca, se a Revelação não for cristã, não merece nenhum crédito.
É o próprio Pai que atrai a todos os homens, e esta atração é Jesus Cristo. Muitos existem que querem inventar um Deus diferente do Deus Cristão, principalmente na pós modernidade, tentando adequar Deus ao consumismo, um Deus que satisfaz plenamente o Cliente, em certas igrejas que asseguram ter entre seus ministros os Porta-Vozes Oficiais da Vontade Divina, e ainda usam Jesus Cristo, que nas mãos desses gananciosos torna-se apenas um garoto propaganda da Fé.
E o que faz Jesus Cristo, único caminho, único acesso para se chegar ao Pai? Fecha-se em uma comunhão egoísta na Vida de Deus, deixando os homens a incumbência de descobrirem por si só esse caminho? Não, de modo algum! E aqui está o Amor Divino em toda sua magnitude...
Jesus não é só o caminho, ele nos ajuda a caminhar, Jesus não é só a Verdade, ele nos ajuda a encontra-la, Jesus não é só a Vida, ele nos possibilita termos essa Vida, por isso se faz Pão, se dá e se entrega a cada Homem que Nele professa a sua Fé.
E o Pão enquanto alimento, se transforma em parte do nosso ser, e daí podemos experimenta-lo e senti-lo em nós, e cada vez mais por ele próprio, alimentados e maduros em nossa Fé, vamos nos configurando a Ele, vivendo assim mergulhados na Vida de Deus e ao mesmo tempo permitindo que Deus mergulhe em nós...
E assim, aquele que é eterno penetra no mortal, e aquele que é mortal, penetra no que é Eterno e ganha a Vida Eterna para sempre.
2. O pão que eu darei é a minha carne, entregue pela vida do mundo - Jo 6,44-51
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)
Jesus afirmou com insistência: “Eu sou o Pão da Vida. Aqui está o Pão que desce do céu. Eu sou o Pão vivo que desceu do céu”. Jesus se compara com o pão que comemos como alimento. Hoje o ouvimos dizer que o pão que ele dará é a sua carne, entregue pela vida do mundo. Ele está falando de alguma coisa que ainda vai acontecer. “O pão que eu darei” no futuro, na última ceia e na cruz. Este pão é a carne de Jesus, seu corpo, entregue à morte de cruz para que o mundo tenha vida. Não se trata evidentemente de um gesto puramente ritual e menos ainda de um comer físico. Trata-se de um ato de fé consciente e de um amor ativo que unem a nossa vida à vida de Jesus.
Trata-se de uma nova criatura alimentada com um novo alimento para a vida do mundo. Trata-se da presença real de Jesus nas espécies consagradas de pão e vinho. Se ele está realmente presente, alguma coisa acontece. Sua simples presença é significativa e transformadora. Assim será a nossa, alimentados por ele. Seremos presença simples, significativa e transformadora no meio do mundo em que vivemos.
Fonte: NPD Brasil em 30/04/2020
COMENTÁRIOS DO EVANGELHO
1. Fé: um chamado especial de Deus.
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)
Para ser um Médico, é preciso a pessoa querer, fazer os estudos básicos e depois a Faculdade especializando na área em que se quer, depende unicamente da pessoa, sua vontade e seu empenho nesse sentido. O mesmo se diga de qualquer profissão quando se faz o discernimento vocacional, e depois vai se aprimorando no caminho que se escolheu. Mas para ser um Homem ou Mulher de Fé, nada há que o ser humano possa fazer. Não depende da sua vontade e nem da sua decisão, a Fé é um chamado pessoal que Deus nos faz. Ninguém pode vir a Jesus se o Pai que o enviou, não atrair a pessoa. A iniciativa é sempre de Deus.
Entretanto, pelo Batismo Deus chama as pessoas a viverem a Fé que recebem como Dom no dia do Batismo. Mas então o que compete ao homem? Quando se fala em atração, não é como a Jiboia que atrai a sua presa com o olhar, hipnotizando e tirando dela toda liberdade, Deus não exerce sobre nós uma atração fatal, isso é, para se viver a Fé é preciso acolhê-la e consentir, dando assim uma resposta positiva ao chamado Divino. Deus manifestado em Jesus Cristo nos propõe vivermos segundo a Fé, a decisão é só nossa. Também não dá para pegar uma “carona” na Fé do “outro” com quem convivo. Ter Fé e celebra-la é crer na Vida Eterna, naquela Vida após a morte, que em Cristo Jesus já está presente em nossa vida.
Mas mesmo esta Fé, enquanto Dom Divino, precisa ser alimentada. As vezes na Comunidade, colocamos a motivação de nossa Fé em algumas pessoas, que julgamos especiais, santas e ungidas, seja lá um sacerdote, um Diácono, um Ministro, um coordenador de grupo ou pastoral. Um belo dia descobrimos que essa pessoa não é tão boa como pensamos, é bastante imperfeita e pecadora. E a nossa Fé vai por água abaixo. Quantos casos assim já testemunhei. Isso ocorre porque nos iludimos achando que algumas pessoas têm um canal exclusivo com a Trindade Santa e o Espírito Santo.
Os pregadores da Palavra, que fazem homilia ou palestras evangelizadoras, devem pensar sempre como João Batista “É preciso que ele cresça e eu desapareça”, Anunciar e falar somente de Jesus, ser apenas uma voz que clama no deserto e não colocar-se como exemplo a ser seguido, não exaltar a sua espiritualidade e o seu trabalho missionário, para que as pessoas o admirem, não apresentar-se como pessoas de oração poderosa, diante da qual Deus se curva para fazer a “sua” Vontade.
Conheci um tipo assim, que ao final da palestra dava seu cartãozinho para quem quisesse oração diante de alguma necessidade: Era tiro e queda! Infelizmente perdeu-se na Vida levando uma Fé fantasiosa demais, e quando veio as tribulações abandonou tudo, Igreja, Fé, Movimento, e os irmãos e irmãs, para quem era um modelo de vida.
Então quem é o único Mediador? Aquele que viu Deus e desceu do Céu para revela-lo aos homens? Jesus Cristo, o único e Verdadeiro. Ele é o pão que nos sustenta em nossas fraquezas, é o alimento que nos preenche e nos sacia, conduzindo-nos muito além do ponto final da existência humana que é a morte. Só Jesus e ninguém mais. O evangelho de hoje é um convite a migrarmos da Fé popular e Devocionista a uma Fé bem mais consistente que age em Cristo, por Cristo em Cristo, empenhando-se ao máximo naquilo que faz, porém com a consciência de que os resultados são frutos da pura Graça Divina, operante e santificante.
2. Eu sou o pão vivo que desceu do céu - Jo 6,44-51
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)
Jesus é o pão vivo que desceu do céu. “Quem come deste pão viverá eternamente.” Ele é garantia da glória que esperamos. Dele nos alimentamos comungando na Santa Missa. Na Missa dominical, o Senhor continua sendo oferecido como vítima de sacrifício para a redenção do mundo. Quando a vítima era um cordeiro, de sua carne comiam os sacerdotes e os ofertantes. Alimentar-se da vítima sacrificada era sinal de íntima participação no sacrifício. Jesus é a vítima oferecida na mesa do altar. Refeição na mesma mesa é sinal de amizade. Quem come sua carne e bebe o seu sangue une-se intimamente a ele. A palavra “hóstia” significa “vítima”. Recebendo a hóstia entramos em íntima comunhão com Jesus, morto e ressuscitado. O pão que comemos na mesa do altar é o pão da vida, é o pão que nos mantém vivos. Quem está vivo se movimenta. A palavra “Missa” tem o significado de “envio”. Terminada a Missa, somos todos enviados ao mundo. Entramos em movimento, fortificados pelo alimento recebido, com força suficiente para carregar o irmão prostrado que encontraremos no caminho.
Fonte: NPD Brasil em 22/04/2021
REFLEXÕES DE HOJE
QUINTA
Fonte: Liturgia Diária Comentada2 em 08/05/2014
HOMILIA DIÁRIA
Jesus Cristo é a vitória de Deus em nossa vida!
Jesus Cristo nos reanima e nos dá ânimo novo e vida nova. Depositemos n’Ele a nossa esperança e a nossa confiança, porque Jesus é a vitória de Deus em nossa vida!
”Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão que eu darei é a minha carne dada para a vida do mundo.” (João 6, 51)
Jesus continua a nos ensinar o que acontece ou o que aconteceu com aqueles que se alimentam apenas do pão da terra, o pão francês, o pão da padaria, o pão que comemos todos os dias. Os nossos pais comeram o maná no deserto e, depois, morreram, desfaleceram e desanimaram, mas quem come deste pão (cf. Jo 6, 51 b) e se sacia deste pão tem a vida eterna!
Sabem, meu irmãos, hoje, eu gostaria de pegar um outro aspecto do sentido dessa vida que Jesus vem dar a nós: ”Porque o pão que eu darei é a minha carne dada para a vida do mundo” (cf. João 6, 51), porque, quando nós nos saciamos dessa presença de Jesus entre nós, até aquilo que dentro de nós parece estar morto, adormecido, sem sentido e tudo aquilo que dentro de nós se encontra sem motivação e sem perspectiva: “Por onde vou andar? O que eu vou fazer?”, Jesus reanima, dá um ânimo novo, dá uma vida nova. Cristo ressuscita ou suscita o novo de Deus em nós!
A cada dia nós precisamos encontrar um sentido para a nossa vida, a cada dia nós precisamos respirar, precisamos nos inspirar, nós precisamos ir para a frente, adiante e, muitas vezes, nos encontramos sem alento e desanimados. E quando o sentimento do fracasso toma conta de nós ou o medo se apodera da nossa vida e do nosso coração, nós até dizemos: ”Eu não vai dar conta! Isso não vai dar certo! Eu não vou conseguir!”.
Mas quando Jesus se apodera de nós, até podemos passar por dificuldades e ser vencidos e apanhar da vida, no entanto, a vida não nos derrota, porque a vida já foi vencida, a morte já foi derrotada e a vida se tornou vitoriosa n’Ele. Então a nossa vida começa a ser plena porque o Senhor Jesus está em nós e, por isso, a Sua Carne é, para nós, a vitória da vida, por isso a Sua Carne é para nós a certeza da vitória plena.
Depositemos n’Ele a nossa esperança e a nossa confiança, porque Jesus é a vitória de Deus em nossa vida!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: https://homilia.cancaonova.com/pb/homilia/jesus-cristo-e-a-vitoria-de-deus-em-nossa-vida/?sDia=8&sMes=5&sAno=2014 (08/05/2014)
HOMILIA DIÁRIA
O corpo do Senhor trouxe razão para a nossa vida
Deus nos deu a Sua carne, o Seu corpo inteiro para nos “alimentar”
“Eu sou o pão vivo descido do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão que eu darei é a minha carne dada para a vida do mundo.” (João 6,51)
O Corpo do Senhor foi pregado na Cruz para dar vida ao mundo. Quando olhamos para o Cristo crucificado na Cruz, temos piedade e dó, entretanto, não é uma coisa e nem outra, é um amor profundo.
O pai e a mãe trabalham para dar vida aos seus filhos. Penso na mãe que dá o leite do seu seio para alimentar a vida que gerou, dá o seu próprio corpo para alimentar os seus filhos.
Deus nos deu a Sua Carne, o Seu Corpo inteiro para nos “alimentar”. Aquele Corpo que foi colocado na Cruz, pareceu para alguns um espetáculo ridículo, porque para eles alguém ser pregado numa cruz e nu era digno de condenação. Mas, Jesus não tinha nenhum motivo para ser condenado, permitiu ser condenado para ser alimento, Ele mesmo quis ser a nossa salvação, a nossa redenção. O “Pão” que Ele nos deu é o Seu próprio Corpo para salvar a vida do mundo.
Não permitamos que a nossa vida pereça por falta de significados e sentidos. A cada minuto uma pessoa se suicida, tira a própria vida. Só tira a própria vida quem não tem sentido para a sua vida. Não é um julgamento daqueles que se suicidaram, cada um tem as suas razões psicológicas. A verdade é que a nossa vida precisa de sentido (…) precisamos de uma razão para viver; o Corpo do Senhor é a razão da nossa própria vida. É preciso comer, alimentar-se, permitir sermos alimentados pela presença d’Ele.
Volto-me para a Eucaristia e não vejo nela apenas um sentido de “memória”, no sentido de lembrança, mas a própria Carne e Sangue do Senhor foram dados como alimento para nós. Para mergulharmos na Eucaristia, permitamos que a nossa vida seja mergulhada no Corpo e Sangue do Senhor, permitamos ser inebriados por essa presença transformadora e santificadora, que transcende a nossa própria capacidade humana.
A Eucaristia é um sacramento belo e profundo para a nossa própria compreensão. Se não podemos compreender, creiamos, vivamos da fé, mas deixemos que a Eucaristia transforme a nossa maneira de pensar.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 19/04/2018
HOMILIA DIÁRIA
Jesus é o pão da nossa vida
“Eu sou o pão vivo descido do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão que eu darei é a minha carne dada para a vida do mundo.” (João 6,51)
Quando me aproximo de Jesus, quando toco no corpo de Jesus, é a carne d’Ele que nos foi dada. E onde Ele nos deu a Sua carne? Foi no alto da cruz, entregando o Seu corpo pregado nela.
Para alguns, a morte de Jesus seria um espetáculo, mas para nós é a salvação. Por isso, a Eucaristia é para nós o Calvário, mas não o Calvário que nos dá a morte, mas sim o que nos dá a vida e nos alimenta.
Quando olhamos para Jesus crucificado, do Seu lado aberto, sangue e água jorram; este é o modo como Deus nos alimenta. Ele nos alimenta com o Seu sangue – e o sangue é a vida da pessoa, é assim a compreensão judaica do sentido do sangue.
Jesus não nos dá sangue de animais, Ele nos dá o Seu próprio sangue para nos alimentar, Ele nos dá a Sua própria carne para ser o nosso alimento. Que bênção, porque, se perecemos inquietos e preocupados com o alimento da terra, Deus não se preocupa, porque Ele próprio se torna o nosso alimento, Ele próprio nos alimenta com a Sua carne e o Seu sangue.
Alimentemo-nos de Jesus, da Sua presença no meio de nós. Alimentemo-nos com o Pão vivo.
Só quem nos dá vida é Ele, o Pão da vida: Jesus
O pão que comemos na nossa mesa não tem vida, é um pão passivo; nós o comemos, saciamo-nos, mas ele não nos dá a vida. Até ficamos mais tempo de pé, porque nos alimentamos, mas pereceremos do mesmo jeito.
Quando Jesus diz que é o Pão vivo, é porque Ele nos dá a vida, d’Ele brota a vida, e a nossa vida se torna mais viva, intensa, verdadeira, autêntica e, acima de tudo, divina e sagrada, torna-se a vida em Deus, porque somos alimentados pelo próprio corpo de Deus.
Os nossos pais comeram o maná no deserto e morreram, nós também comeremos o pão de cada dia da padaria, do mercado e vamos morrer, vamos perecer. Mas quem d’Ele se alimenta jamais há de morrer e perecer, porque o Seu pão é carne para dar vida ao mundo, e o mundo está carecendo e perecendo por falta de vida. O mundo está desfalecendo, porque todas as coisas que inventaram, as mais modernas tecnologias até facilitaram a nossa vida, mas não nos dão vida. Só quem nos dá vida é Ele, o Pão da vida: Jesus.
Não desviemos o foco! As outras coisas nos atraem e nos roubam a atenção, mas só Jesus nos dá a salvação, por isso não tiremos d’Ele o nosso coração.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 30/04/2020
HOMILIA DIÁRIA
Experimentemos a vida eterna neste mundo
“Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão que eu darei é a minha carne dada para a vida do mundo.” (João 6,51)
Todas as vezes que me aproximo de Jesus, me aproximo da vida, da vida eterna, vida plena; me aproximo do Senhor da Vida. Para onde irei, se somente o Senhor tem palavras de vida eterna? Então, quando me aproximo da Palavra, me aproximo da vida que Deus trouxe a mim. Quando me aproximo da Eucaristia é a vida eterna que de mim se aproxima, é a minha vida que é mergulhada na eternidade que Deus trouxe a mim.
Para todos nós, que estamos buscando um significado para a nossa vida, o significado da vida está em Jesus. Saboreemos Jesus, permitamos a nossa vida ter o gosto de Jesus, a luz d’Ele, para que não esmoreçamos de forma alguma diante de tantos sinais de morte que caminham ao nosso lado. Jesus veio para que tenhamos vida, e quem crê n’Ele possui a vida eterna porque Ele é o Pão da Vida.
Saciar-se de Jesus é se saciar da vida e da eternidade. Alguns se enganam e acham que a vida eterna começa depois que morremos para essa vida. É verdade que já morremos para essa vida aqui na terra, quando levamos a vida em Deus, pois vamos morrendo para o que é terreno, mundano e não deixamos mais que a vida do mundo, ilusória e enganadora vá direcionando a nossa vida.
Precisamos, neste mundo terreno, saborear o que é eterno, saborear a vida eterna
À medida que nos aproximamos das coisas de Deus, à medida que saboreamos o que é d’Ele, começamos a ter gosto pelo que é eterno. Quem saboreia apenas o que é humano e terreno como se frustra, como a vida acaba se tornando um desgosto, ou seja, vai perdendo o gosto.
Tudo o que é humano vai se desgastando com o passar do tempo, mas o que é eterno jamais perde o gosto, o sabor e o sentido, pelo contrário, vão nos tornando ainda mais vivos e plenos. Por isso, precisamos, neste mundo terreno, saborear o que é eterno, saborear a vida eterna.
Se alguém diz: “Eu não sei como é a vida no Céu”, não precisamos saber. Precisamos experimentar, enquanto caminhamos em meio às coisas humanas, o sabor das coisas do Céu, mergulhar numa vida eucarística, na vida mística, dedicar-se à oração, à contemplação, à meditação. Voltar-se para as coisas de Deus é voltar-se para saborear o que é eterno.
Que a nossa vida, que está tão desgastada diante das nossas obrigações e responsabilidades da vida cotidiana, não perca jamais o sabor que é do Céu, porque, Jesus, o Pão da Vida, o Pão do Céu, está no meio de nós.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 22/04/2021
HOMILIA DIÁRIA
Abra o seu coração para a graça de Deus
“Naquele tempo, disse Jesus à multidão: ‘Ninguém pode vir a mim, se o pai que me enviou não o atrai. E eu o ressuscitarei no último dia. Está escrito nos Profetas: ‘Todos serão discípulos de Deus’. Ora, todo aquele que escutou o Pai e por ele foi instruído, vem a mim. Não que alguém já tenha visto o Pai. Só aquele que vem de junto de Deus viu o Pai. Em verdade, em verdade vos digo, quem crê possui a vida eterna’.” (João 6,44-47)
Vejam, meus irmãos e minhas irmãs, existe uma força de atração que excede a nossa capacidade de ir ao encontro de Deus. Antes mesmo que nos coloquemos em Sua busca, Deus busca o nosso coração. Existe uma atração que vem de d’Ele: a graça de Deus que procura o coração de cada ser humano. Ele nos quer perto d’Ele! É essa força de atração que é exercida sobre nós, porque Ele nos quer perto de Seu coração e não distantes.
Existem realidades que jamais vamos encontrar dentro de nós, por isso, precisamos reconhecer e pedir isso para Deus, porque só Ele pode nos dar certas coisas e é capaz de preencher o nosso coração. Claro que, Deus provoca sempre a nossa liberdade, justamente para que não nos sintamos como marionetes, dominados ou anulados na nossa capacidade também de buscá-Lo também. Deus nos dá sempre a liberdade.
Abramos o nosso coração para que a graça de Deus nos impulsione ainda mais para o Seu serviço e para o Seu Reino
A nossa força é justamente esse movimento da liberdade. A força que está em nós é a nossa liberdade, que se chama: capacidade de escolha. Deus nos atrai para Ele, nos quer perto d’Ele, mas a nossa resposta, a nossa liberdade é a escolha de também querer nos aproximar de Deus. Dizia Santo Agostinho: “O Deus que nos criou sem nós, não nos salva sem nós”. Ele quer a nossa participação; Ele quer que a Sua força e graça atuantes em nós estejam unidas à nossa liberdade, à nossa escolha justa por Ele.
Você já imaginou que a força de Deus (que é a sua graça) mais a força humana (que é a capacidade de escolha) dariam a salvação? Nós seremos salvos se unirmos a nossa liberdade, a nossa escolha à força que Deus, que atua em nós e nos quer perto d’Ele. Por isso, hoje, abramos o nosso coração para que a graça de Deus, a força de Deus, agindo em nós, nos impulsione ainda mais para o Seu serviço e para o Seu Reino.
Sobre todos vós, a bênção do Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
Padre Donizete Ferreira
Sacerdote da Comunidade Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 05/05/2022
Oração Final
Pai Santo, tua misericórdia excede nossa capacidade de compreensão. Mas, Pai amado, mesmo sem alcançar plenamente o teu Mistério, ensina-nos a ser agradecidos e dispostos a testemunhar com entusiasmo o teu gesto de Amor. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 08/05/2014
ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, o vento bom que vem do nosso futuro de Paz junto a Ti mantém nossa Esperança de libertação e justifica a alegria e a gratidão enquanto caminhamos nesta terra abençoada, já saboreando o teu Amor Inefável de Pai que tem afeto materno. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo. Amém.
Fonte: Arquidiocese BH em 19/04/2018
ORAÇÃO FINAL
Pai amado, o mundo tenta nos seduzir com seus brilhos e promessas fugazes e enganosos. Dá-nos discernimento e força para nos mantermos centrados no Mistério Amoroso do Pão Eucarístico, fazendo dele o eixo da nossa existência, sempre atentos e cuidadosos com os peregrinos desta terra que estão ao nosso lado. Pelo mesmo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 30/04/2020
ORAÇÃO FINAL
Pai nosso, que desejamos honrar e amar, o vento bom que vem do nosso futuro de Paz junto a Ti mantém nossa Esperança. A certeza da Libertação justifica a Alegria e a Gratidão sentidas enquanto caminhamos nesta terra abençoada, desde agora saboreando os sinais do teu Amor Inefável de Pai que tem afeto materno. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 22/04/2021
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