sábado, 22 de março de 2025

AO ENTRAR QUE VENHA COM DEUS... AO SAIR QUE DEUS TE ACOMPANHE…

LEITURA ORANTE DO DIA 22/03/25



LEITURA ORANTE

Lc 15, 1-3.11-32 – O pai misericordioso

Rembrant

Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Creio, Senhor Jesus, que sou parte de seu Corpo,
membro da Igreja viva.
Trindade Santíssima
- Pai, Filho, Espírito Santo -
presente e atuante na Igreja 
e na profundidade do meu ser.
Eu vos adoro, amo e agradeço.
Agora, ouçamos o que ele, o Senhor, nos diz

1. LEITURA (VERDADE)
Tomamos um primeiro contato com a Palavra de hoje, lendo Lc 15,1-3.11-32.
Naquele tempo, 1 os publicanos e pecadores aproximavam-se de Jesus para o escutar. 2 Os fariseus, porém, e os mestres da Lei criticavam Jesus: “Este homem acolhe os pecadores e faz refeição com eles”. 3Então, Jesus contou-lhes esta parábola: 11“Um homem tinha dois filhos. 12O filho mais novo disse ao pai: ‘Pai, dá-me a parte da herança que me cabe’. E o pai dividiu os bens entre eles. 13Poucos dias depois, o filho mais novo juntou o que era seu e partiu para um lugar distante. E ali esbanjou tudo numa vida desenfreada. 14Quando tinha gasto tudo o que possuía, houve uma grande fome naquela região e ele começou a passar necessidade. 15Então foi pedir trabalho a um homem do lugar, que o mandou para seu campo cuidar dos porcos. 16O rapaz queria matar a fome com a comida que os porcos comiam, mas nem isso lhe davam. 17Então caiu em si e disse: ‘Quantos empregados do meu pai têm pão com fartura, e eu aqui, morrendo de fome. 18Vou-me embora, vou voltar para meu pai e dizer-lhe: ‘Pai, pequei contra Deus e contra ti; 19já não mereço ser chamado teu filho. Trata-me como a um dos teus empregados’. 20Então ele partiu e voltou para seu pai. Quando ainda estava longe, seu pai o avistou e sentiu compaixão. Correu-lhe ao encontro, abraçou-o e cobriu-o de beijos. 21O filho, então, lhe disse: ‘Pai, pequei contra Deus e contra ti. Já não mereço ser chamado teu filho’. 22Mas o pai disse aos empregados: ‘Trazei depressa a melhor túnica para vestir meu filho. E colocai um anel no seu dedo e sandálias nos pés. 23Trazei um novilho gordo e matai-o. Vamos fazer um banquete. 24Porque este meu filho estava morto e tornou a viver; estava perdido e foi encontrado’. E começaram a festa. 25O filho mais velho estava no campo. Ao voltar, já perto de casa, ouviu música e barulho de dança. 26Então chamou um dos criados e perguntou o que estava acontecendo. 27O criado respondeu: ‘É teu irmão que voltou. Teu pai matou o novilho gordo, porque o recuperou com saúde’. 28Mas ele ficou com raiva e não queria entrar. O pai, saindo, insistia com ele. 29Ele, porém, respondeu ao pai: ‘Eu trabalho para ti há tantos anos, jamais desobedeci a qualquer ordem tua. E tu nunca me deste um cabrito para eu festejar com meus amigos. 30Quando chegou esse teu filho, que esbanjou teus bens com prostitutas, matas para ele o novilho cevado’. 31Então o pai lhe disse: ‘Filho, tu estás sempre comigo e tudo o que é meu é teu. 32Mas era preciso festejar e alegrar-nos, porque este teu irmão estava morto e tornou a viver; estava perdido e foi encontrado'”
Refletindo
O filho que se vai é imagem da pessoa que se rebela, que se afasta de Deus. Perde-se, confunde-se, se machuca, sofre, perde o rumo, perde de vista aquele objetivo pelo qual vive. Uma certeza, porém, garante a recuperação da identidade original: o reencontro com o Pai.

2. Meditação (Caminho)
- O que a Palavra diz para mim?
A parábola do filho pródigo não é a história de um filho perdido, é a história de dois filhos perdidos. Um perdido fora de casa, e o outro perdido, dentro de casa, pelo ciúme. Os dois se afastaram do pai.
A volta do filho pródigo expressa em uma obra de arte de Rembrandt, resume a grande luta espiritual e as grandes escolhas que essa luta exige. Ao pintar não somente o filho mais jovem nos braços de seu pai, mas também o filho mais velho que pode aceitar ou não o amor que lhe é oferecido, Rembrandt nos apresenta o "drama interior do ser humano".
Em seu livro sobre a parábola, narrada por Lucas 15, e escrito depois de contemplar a obra de Rembrandt, Henri Nouwen se coloca, como o filho pródigo, o mais moço, que esbanjou e perdeu tudo o que tinha, mas que não perdeu a consciência de que ele ainda era filho e tinha um Pai.
Depois disso, o autor se coloca na posição do filho mais velho, o que não saiu de casa, nem aceitou o retorno do irmão.
Nouwen se coloca também na posição do Pai e afirma que essa é a vocação de todos nós. Vocação a acolher, perdoar e se alegrar pela volta do que se perdera .
Jesus não fala nunca de um Deus indiferente ou distante, esquecido de suas criaturas ou interessado por sua honra, sua glória ou seus direitos.  No centro de sua experiência religiosa não nos encontramos com um Deus “legislador” procurando governar o mundo por meio de leis, nem com um Deus “justiceiro”, irritado ou irado diante dos pecados dos seus filhos e filhas. Para Jesus, Deus é compaixão, e a compaixão é o modo de ser de Deus, sua primeira reação diante de suas criaturas, sua maneira de ver a vida e de olhar às pessoas, o que move e dirige toda sua atuação. Deus sente para com suas criaturas o que uma mãe sente para com o filho que leva em seu ventre. Deus nos carrega em suas entranhas misericordiosas.
A compreensão da “parábola do amor paterno-materno de Deus” pode ser para nós uma verdadeira iluminação. Ela revela não só o “coração compassivo” de Deus, mas também vemos, refletida nela, de maneira sublime, tudo o que devemos aprender sobre o “falso eu” e o nosso verdadeiro ser. Os três personagens representam diferentes aspectos de nós mesmos. (Comentários do Pe. Adroaldo, sj).

3. Oração (Vida)
O que a Palavra nos leva a dizer a Deus?
“Eu e o Pai somos Um”: é a melhor expressão de quem foi Jesus.
Você também é “Um com Deus”, mas talvez não tenha se inteirado disto; descubra-o e esta frase saltará do mais profundo do seu ser.
- Descubra o que há em você do irmão mais novo: deixar-se levar pelo hedonismo individualista, buscar o mais fácil, o mais cômodo, o que o corpo pede... Seu objetivo é satisfazer as exigências de seu falso “eu”.
- Descubra o que há em você de irmão mais velho: distante do coração do pai, fechado na queixa amarga e incapaz de expressar um gesto de acolhida.
Descubra as marcas do Deus Pai/Mãe nas profundezas de seu ser: cheio de compaixão, festeiro, aberto à vida...
E rezemos:
Pai Nosso

4. Contemplação(Vida/ Missão)
- Qual o nosso novo olhar a partir da Palavra?
Vamos olhar o mundo, hoje, com o olhar amoroso e misericordioso do Pai, sempre pronto a acolher. E também com a disposição do filho reencontrado.
Para nos fortificar nesta mudança de vida e assumirmos a defesa da vida, recebamos a bênção.

Bênção
Senhor, nosso Deus, concedei-nos nesta quaresma a graça da conversão e da reconciliação por meio da oração, da penitencia e da caridade. Dai-nos a graça de aprender convosco a  ser livres para amar, acolhendo a vida como dom e compromisso, valorizando e defendendo a vida, especialmente onde ela se encontra mais fragilizada e sofrida. Isto vos pedimos, em nome do Pai, e do Filho e do Espirito Santo. Amém.

Irmã Patrícia Silva, fsp

A Palavra entre nós - 22 de março, sábado, 2ª Semana da Quaresma


22 de março, sábado, 2ª Semana da Quaresma

- Hoje é dia 22 de março, sábado da 2ª Semana da Quaresma.

– O evangelho de hoje é, neste tempo quaresmal, uma especialíssima oportunidade de revisão da relação pessoal com Deus. Os fariseus e mestres da lei criticavam Jesus, por acolher publicanos e pecadores que, se aproximavam para escutá-lo. Com a parábola do Pai, que é puro amor e misericórdia, Jesus mostra a face de Deus, com quem possui profunda identificação e por isso sabe como receber os pecadores arrependidos. Ela é um convite a pensar, sobre as atitudes, tanto do filho mais novo, quanto do mais velho, que estão no interior de cada pessoa. Agradeça ao Senhor, que sempre acolhe cada filho ou filha com o coração que transborda amor e perdão.

- Escuta o Evangelho Segundo Lucas, Capítulo 15, versículos 1-3 e 11 a 32:

Naquele tempo, os publicanos e pecadores aproximavam-se de Jesus para o escutar. Os fariseus, porém, e os mestres da Lei criticavam Jesus. "Este homem acolhe os pecadores e faz refeição com eles". Então Jesus contou-lhes esta parábola: "Um homem tinha dois filhos. O filho mais novo disse ao pai: 'Pai, dá-me a parte da herança que me cabe'. E o pai dividiu os bens entre eles. Poucos dias depois, o filho mais novo juntou o que era seu e partiu para um lugar distante. E ali esbanjou tudo numa vida desenfreada. Quando tinha gasto tudo o que possuía, houve uma grande fome naquela região, e ele começou a passar necessidade. Então foi pedir trabalho a um homem do lugar, que o mandou para seu campo cuidar dos porcos. O rapaz queria matar a fome com a comida que os porcos comiam, mas nem isto lhe davam. Então caiu em si e disse: 'Quantos empregados do meu pai têm pão com fartura, e eu aqui, morrendo de fome'. Vou-me embora, vou voltar para meu pai e dizer-lhe: 'Pai, pequei contra Deus e contra ti; já não mereço ser chamado teu filho. Trata-me como a um dos teus empregados'. Então ele partiu e voltou para seu pai. Quando ainda estava longe, seu pai o avistou e sentiu compaixão. Correu-lhe ao encontro, abraçou-o, e cobriu-o de beijos. O filho, então, lhe disse: 'Pai, pequei contra Deus e contra ti. Já não mereço ser chamado teu filho'. Mas o pai disse aos empregados: 'Trazei depressa a melhor túnica para vestir meu filho. E colocai um anel no seu dedo e sandálias nos pés. Trazei um novilho gordo e matai-o. Vamos fazer um banquete. Porque este meu filho estava morto e tornou a viver; estava perdido e foi encontrado'. E começaram a festa. O filho mais velho estava no campo. Ao voltar, já perto de casa, ouviu música e barulho de dança. Então chamou um dos criados e perguntou o que estava acontecendo. O criado respondeu: 'É teu irmão que voltou. Teu pai matou o novilho gordo, porque o recuperou com saúde'. Mas ele ficou com raiva e não queria entrar. O pai, saindo, insistia com ele. Ele, porém, respondeu ao pai: 'Eu trabalho para ti há tantos anos, jamais desobedeci a qualquer ordem tua. E tu nunca me deste um cabrito para eu festejar com meus amigos. Quando chegou esse teu filho, que esbanjou teus bens com prostitutas, matas para ele o novilho cevado'. Então o pai lhe disse: 'Filho, tu estás sempre comigo, e tudo o que é meu é teu. Mas era preciso festejar e alegrar-nos, porque este teu irmão estava morto e tornou a viver; estava perdido, e foi encontrado' "

- Com a parábola, Jesus direciona o olhar para o pai que acolhe o pedido do filho mais novo, entrega sua parte da herança, respeita sua opção de vida. Longe dos projetos e coração do pai, ele distante e sem os bens, se vê perdido, na miséria, resta-lhe a memória da experiência na casa do pai, ela é a força que o faz retornar e pedir perdão. O pai, que sempre esteve à espera, acolhe o filho arrependido num abraço e festeja seu retorno. Ele também faz o movimento de ir, paciente e amorosamente, ao encontro do filho mais velho. Este que sempre esteve em casa, mas seu coração não pulsava junto ao do pai, não acolhe e reclama a festa pela volta do irmão. O pai não é indiferente, não desiste de nenhum dos filhos, quer a ambos abraçar e festejar a vida. Peça ao Senhor, a graça de buscar sempre a fraternidade desejada pelo Pai, a vivência sem julgamentos com os filhos “de dentro e de fora”, como nos lembra a Campanha da Fraternidade: “Vós sois todos irmãos e irmãs.”.

- Há em você, algo do irmão mais novo? Pensa em viver projetos individualistas, sem compromissos com os projetos de Deus? Como o irmão mais velho, em algum momento se fecha, se distanciando do coração de Deus, se acha melhor, não acolhe e julga atitudes de outras pessoas? Em que momentos consegue ser presença amorosa, alegre, respeitosa e como coração de Deus, acolhe, perdoa, age com misericórdia, sem julgamento?

Ouça a voz amorosa do Pai Misericordioso que te diz: 'Filho, tu estás sempre comigo, e tudo o que é meu é teu. Mas era preciso festejar e alegrar-nos, porque este teu irmão estava morto e tornou a viver; estava perdido, e foi encontrado' ". Buscando ser filho(a) que possui o coração que pulsa unido ao coração do Pai e assim, ser com Ele o rosto da misericórdia, veja o que diz o poema do Cardeal José Tolentino de Mendonça:

Faz-nos trilhar, Senhor, a estrada da Misericórdia.
Dá a cada um de nós a capacidade de acolher apenas,
sem juízos prévios, nem cálculos.
Dá-nos a arte de acolher o trêmulo, o ofegante,
o frágil modo com que a vida se expressa.
Torna-nos atentos ao desenho silencioso e áspero dos dias:
à dor profunda e, porém, quase anônima a nosso lado; ao grito sem voz;
às mãos que se estendem para nós sem as vermos; à necessidade que nem encontra palavras.
Ensina-nos que fomos feitos para a Misericórdia
e que ela é a Sabedoria que Tu, Senhor, mais amas.

- Termina sua oração, pedindo a graça de ser corajoso(a) para regressar ao encontro do Pai, quando se distanciar e, um coração puro, sensível e aberto que sinta a dor, a exclusão do outro e possa acolher e ser presença misericordiosa onde estiver.

- Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo, como era no princípio, agora e sempre. Amém.

HOMILIA DIÁRIA | DEUS FAZ DE TUDO PARA NOS SALVAR | 2ª Semana da Quaresma | Sábado - 22-03-2025 - Padre José Augusto



Canal do Youtube - Padre José Augusto OFICIAL

Publicado em 22 de mar. de 2025

Evangelho (Lc 15,1-3.11-32)

— Salve, ó Cristo, imagem do Pai, a plena verdade nos comunicai!
— Vou voltar e encontrar o meu pai e direi: meu pai, eu pequei contra o céu e contra ti.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 1 os publicanos e pecadores aproximavam-se de Jesus para o escutar. 2 Os fariseus, porém, e os mestres da Lei criticavam Jesus. "Este homem acolhe os pecadores e faz refeição com eles". 3 Então Jesus contou-lhes esta parábola: 11 "Um homem tinha dois filhos. 12 O filho mais novo disse ao pai: 'Pai, dá-me a parte da herança que me cabe'. E o pai dividiu os bens entre eles. 13 Poucos dias depois, o filho mais novo juntou o que era seu e partiu para um lugar distante. E ali esbanjou tudo numa vida desenfreada. 14 Quando tinha gasto tudo o que possuía, houve uma grande fome naquela região, e ele começou a passar necessidade. 15 Então foi pedir trabalho a um homem do lugar, que o mandou para seu campo cuidar dos porcos. 16 O rapaz queria matar a fome com a comida que os porcos comiam, mas nem isto lhe davam. 17 Então caiu em si e disse: 'Quantos empregados do meu pai têm pão com fartura, e eu aqui, morrendo de fome'. 18 Vou-me embora, vou voltar para meu pai e dizer-lhe: 'Pai, pequei contra Deus e contra ti; 19 já não mereço ser chamado teu filho. Trata-me como a um dos teus empregados'. 20 Então ele partiu e voltou para seu pai. Quando ainda estava longe, seu pai o avistou e sentiu compaixão. Correu-lhe ao encontro, abraçou-o, e cobriu-o de beijos. 21 O filho, então, lhe disse: 'Pai, pequei contra Deus e contra ti. Já não mereço ser chamado teu filho'. 22 Mas o pai disse aos empregados: 'Trazei depressa a melhor túnica para vestir meu filho. E colocai um anel no seu dedo e sandálias nos pés. 23 Trazei um novilho gordo e matai-o. Vamos fazer um banquete. 24 Porque este meu filho estava morto e tornou a viver; estava perdido e foi encontrado'. E começaram a festa. 25 O filho mais velho estava no campo. Ao voltar, já perto de casa, ouviu música e barulho de dança. 26 Então chamou um dos criados e perguntou o que estava acontecendo. 27 O criado respondeu: 'É teu irmão que voltou. Teu pai matou o novilho gordo, porque o recuperou com saúde'. 28 Mas ele ficou com raiva e não queria entrar. O pai, saindo, insistia com ele. 29 Ele, porém, respondeu ao pai: 'Eu trabalho para ti há tantos anos, jamais desobedeci a qualquer ordem tua. E tu nunca me deste um cabrito para eu festejar com meus amigos. 30 Quando chegou esse teu filho, que esbanjou teus bens com prostitutas, matas para ele o novilho cevado'. 31 Então o pai lhe disse: 'Filho, tu estás sempre comigo, e tudo o que é meu é teu. 32 Mas era preciso festejar e alegrar-nos, porque este teu irmão estava morto e tornou a viver; estava perdido, e foi encontrado".

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

Homilia Diária | Liturgia de Hoje | Palavra do Dia - Padre Adriano Zandoná - (Lc 15,1-3.11-32) (22/03/2025)



Canal do Youtube - Padre Adriano Zandoná

Publicado em 22 de mar. de 2025

O Pai nos espera | (Lucas 15, 1-3.11-32) #2292 - Frei Gilson - (22/03/2025)




Publicado em 22 de mar. de 2025

Mover na direção do amor | Mãe Maria (22/03/25) - Dom Walmor



Canal do Youtube: Rede Catedral

Publicado em 22 de mar. de 2025

HOMILIA DIÁRIA - 22.03.2025 | "Teu irmão estava morto e tornou a viver!" (Lucas 15,32) - Padre Roger Araújo



Canal do Youtube: Padre Roger Araújo

Publicado em 22 de mar. de 2025

Evangelho — Lucas 15, 1-3. 11-32

℣. O Senhor esteja convosco.
℟. Ele está no meio de nós.

℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo ✠ segundo Lucas
℟. Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 1os publi­canos e pecadores aproximavam-se de Jesus para o escutar. 2Os fariseus, porém, e os mestres da Lei criticavam Jesus: “Este homem acolhe os pecadores e faz refeição com eles”.
3Então Jesus contou-lhes esta parábola: 11“Um homem tinha dois filhos. 12O filho mais novo disse ao pai: ‘Pai, dá-me a parte da herança que me cabe’. E o pai dividiu os bens entre eles. 13Poucos dias depois, o filho mais novo juntou o que era seu e partiu para um lugar distante. E ali esbanjou tudo numa vida desenfreada.
14Quando tinha gasto tudo o que possuía, houve uma grande fome naquela região, e ele começou a passar necessidade. 15Então foi pedir trabalho a um homem do lugar, que o mandou para seu campo cuidar dos porcos. 16O rapaz queira matar a fome com a comida que os porcos comiam, mas nem isto lhe davam.
17Então caiu em si e disse: ‘Quantos empregados do meu pai têm pão com fartura, e eu aqui, morrendo de fome’. 18Vou-me embora, vou voltar para meu pai e dizer-lhe: ‘Pai, pequei contra Deus e contra ti; 19já não mereço ser chamado teu filho. Trata-me como a um dos teus empregados’.
20Então ele partiu e voltou para seu pai. Quando ainda estava longe, seu pai o avistou e sentiu compaixão. Correu-lhe ao encontro, abraçou-o e cobriu-o de beijos. 21O filho, então, lhe disse: ‘Pai, pequei contra Deus e contra ti. Já não mereço ser chamado teu filho’.
22Mas o pai disse aos empregados: ‘Trazei depressa a melhor túnica para vestir meu filho. E colocai um anel no seu dedo e sandálias nos pés. 23Trazei um novilho gordo e matai-o. Vamos fazer um banquete. 24Porque este meu filho estava morto e tornou a viver; estava perdido e foi encontrado’. E começaram a festa.
25O filho mais velho estava no campo. Ao voltar, já perto de casa, ouviu música e barulho de dança. 26Então chamou um dos criados e perguntou o que estava acontecendo. 27O criado respondeu: ‘É teu irmão que voltou. Teu pai matou o novilho gordo, porque o recuperou com saúde’.
28Mas ele ficou com raiva e não queria entrar. O pai, saindo, insistia com ele. 29Ele, porém, respondeu ao pai: ‘Eu trabalho para ti há tantos anos, jamais desobedeci a qualquer ordem tua. E tu nunca me deste um cabrito para eu festejar com meus amigos. 30Quando chegou esse teu filho, que esbanjou teus bens com prostitutas, matas para ele o novilho cevado’.
31Então o pai lhe disse: ‘Filho, tu estás sempre comigo, e tudo o que é meu é teu. 32Mas era preciso festejar e alegrar-nos, porque este teu irmão estava morto e tornou a viver; estava perdido, e foi encontrado”’.

Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

22. 03 • PURGATÓRIO - Padre Joãozinho - Lc 15,1-3.11-32



Canal do Youtube: Padre Joãozinho

Publicado em 21 de mar. de 2025


Pe. Joãozinho, scj - #minisermao - (22/03/25) - PURGATÓRIO

Ninguém morre totalmente puro, e nenhuma impureza entrará no Céu. O Purgatório é o banho da Misericórdia, antes de sermos revestidos de eternidade! Aquele filho pródigo, da história que Jesus contou, chegou na casa do pai, arrependido, mas com as roupas sujas; o corpo marcado com as cicatrizes de uma vida distante da casa paterna! Já não levava mais as sandálias, nem o anel; não tinha mais a dignidade! Mas o pai o abraçou assim mesmo e lhe disse: "Tragam uma roupa nova, um anel, uma sandália!" É claro que, antes de vestir a roupa limpa, ele tomou banho. É isto que acontecerá: quando entrarmos no Céu, haverá um banho de misericórdia (Lc 15,1-3.11-32).

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Homilia Diária | Os dois “filhos” que há em nós (Sábado da 2.ª Semana da Quaresma) - Padre Paulo Ricardo



Canal do Youtube: Padre Paulo Ricardo

Publicado em 21 de mar. de 2025

Um pai tinha dois filhos, conta-nos hoje Nosso Senhor: o primeiro, pródigo e esbanjador, quis gozar a fortuna paterna longe do pai, como se ele já estivesse morto; o segundo, obediente mas ingrato, jamais se afastou de casa, embora nunca tenha dado valor ao carinho que recebia do pai. Somos nós esses dois filhos, porque cada um expressa as duas formas como nos relacionamos com Deus e simboliza as duas maneiras pelas quais Ele nos fala e chama à conversão: ora pela miséria e a desgraça, ora por conselhos paternos e uma delicadeza sem limites. Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para este sábado, dia 22 de março, e peçamos a Deus que nos inspire uma sentida contrição dos nossos pecados e abra-nos os olhos à sua ternura e os ouvidos à sua Palavra.

HOMILIA DIÁRIA - (CANÇÃO NOVA) - Lc 15,1-3.11-32 - 22/03/2025


Pai misericordioso

“Naquele tempo, os publicanos e pecadores aproximaram-se de Jesus para o escutar. Os fariseus, porém, e os mestres da lei criticavam Jesus: ‘Este homem acolhe os pecadores e faz refeição com eles’. ‘Tinha dois filhos. O filho mais novo disse ao pai: Pai, dá-me a parte da herança que me cabe. E o pai dividiu os bens entre eles. Poucos dias depois, o filho mais novo juntou o que era seu e partiu para um lugar distante. E ali esbanjou tudo numa vida desenfreada'.” (Lucas15,1-3.11-32)



A Parábola do Filho Pródigo

Irmãos e irmãs, estamos diante dessa parábola do filho pródigo, ou também podemos dizer o pai misericordioso. Então nós temos duas figuras principais na parábola, que é esse filho mais novo e, depois, também o filho mais velho, que fica um pouco enciumado quando o filho mais novo retorna.

A Atitude do Filho Mais Velho

A crítica aos fariseus e mestres da lei

Vimos que, nessa parábola, Jesus se direciona há dois grupos de pessoas. Primeiramente, aos publicanos e pecadores. Os publicanos e pecadores são representados pela figura do filho mais novo. E também entre aqueles que estão conversando com Jesus estão os fariseus e também os mestres da lei, que criticavam Jesus. Esses fariseus e os mestres da lei são simbolizados, na verdade, pelo filho mais velho. Jesus conta essa parábola para passar um ensinamento para esse grupo de pessoas.
O Pai misericordioso representa a ação de Deus que acolhe os seus filhosque acolhe os pecadores, que acolhe também os publicanos para que tenham vida, para que se convertam, para que mudem de vida.
Como o filho mais novo, ao voltar para casa, quis mudar de vida – “Já não sou digno de ser chamado seu filho” –, Jesus está dizendo que também os publicanos e pecadores são alvos da misericórdia de Deus, da misericórdia do Pai. Assim como o filho mais novo foi, gastou tudo, mas depois voltou e foi acolhido.

O Chamado à Conversão

Deus nos acolhe também em nossas faltas quando voltamos para Ele, quando nos arrependemos, quando temos disposição de mudança de vida.
Ao mesmo tempo, Jesus não deixou de criticar os fariseus e os mestres da lei na pessoa daquele filho mais velho, que não quis acolher o irmão. E era irmão, gente, de sangue. Ele não quis acolher, dizendo que sempre esteve ali e o pai nunca lhe nem um boizinho! E o Pai, o que responde? “Tudo que é meu, também é seu”.

Uma vida de santidade

Que, na nossa vida, neste dia, tenhamos o coração aberto à misericórdia de Deus, que nos acolhe constantemente em nossa condição. Não para que permaneçamos na condição de pecado, mas que sejamos, nessa condição, transformados para uma vida de santidade, para uma vida em Deus.

Sobre você desça e permaneça a bênção do Deus Todo-Poderoso: Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!

Padre Edison Oliveira
Padre Edison Oliveira é brasileiro, membro da Associação Internacional Privada de Fiéis – Comunidade Canção Nova no modo de compromisso do Núcleo.