sexta-feira, 5 de março de 2021

BOM DIA! BOA TARDE! BOA NOITE! Oração da noite, Oração da manhã e Oração do entardecer - Deus te abençoe!



Oração da Noite

Boa noite Pai.
Termina o dia e a ti entrego meu cansaço.
Obrigado por tudo e… perdão!!
Obrigado pela esperança que hoje animou meus passos, pela alegria que vi no rosto das crianças;
Obrigado pelo exemplo que recebi daquele meu irmão;
Obrigado também por isso que me fez sofrer…
Obrigado porque naquele momento de desânimo lembrei que tu és meu Pai; Obrigado pela luz, pela noite, pela brisa, pela comida, pelo meu desejo de superação…
Obrigado, Pai, porque me deste uma Mãe!
Perdão, também, Senhor!
Perdão por meu rosto carrancudo; Perdão porque não me lembrei que não sou filho único, mas irmão de muitos; Perdão, Pai, pela falta de colaboração e serviço e porque não evitei aquela lágrima, aquele desgosto; Perdão por ter guardado para mim tua mensagem de amor;
Perdão por não ter sabido hoje entregar-me e dizer: “sim”, como Maria.
Perdão por aqueles que deviam pedir-te perdão e não se decidem.
Perdoa-me, Pai, e abençoa os meus propósitos para o dia de amanhã, que ao despertar, me invada novo entusiasmo; que o dia de amanhã seja um ininterrupto “sim” vivido conscientemente.
Amém!!!

Oração da manhã

Bom-dia, Senhor Deus e Pai!
A ti, a nossa gratidão pela vida que desperta, pelo calor que
cria vida, pela luz que abre nossos olhos.
Nós te agradecemos por tudo que forma nossa vida, pela terra, pela água, pelo ar, pelas pessoas. Inspira-nos com teu Espírito Santo os pensamentos que vamos alimentar,as palavras que vamos dizer, os gestos que vamos dirigir,a comunicação que vamos realizar.
Abençoa as pessoas que nós encontramos, os alimentos que vamos ingerir.
Abençoa os passos que nós dermos, o trabalho que devemos fazer.
Abençoa, Senhor, as decisões que vamos tomar, a esperança que vamos promover,a paz que vamos semear,a fé que vamos viver, o amor que vamos partilhar.
Ajuda-nos, Senhor, a não fugir diante das dificuldades, mas a abraçar amor as pequenas cruzes deste dia.
Queremos estar contigo, Senhor, no início, durante e no fim deste dia.
Amém.

Oração do entardecer

Ó Deus!
Cai à tarde, a noite se aproxima.
Há neste instante, um chamado à elevação, à paz, à reflexão.
O dia passa e carregam os meus cuidados.
Quem fez, fez.
Também a minha existência material é um dia que se passa,
uma plantação que se faz, um caminho para algo superior.
Como fizeste a manhã, à tarde e a noite, com seus encantos,
fizeste também a mim, com os meus significados, meus resultados.
Aproxima de mim, Pai, a Tua paz para que usufrua desta
hora e tome seguras decisões para amanhã.
Que se ponha o sol no horizonte, mas que nasça
em mim o sol da renovação e da paz para sempre.
Obrigado, Deus, muito obrigado!
Amém!

LEITURA ORANTE DO DIA 05/03/2021



LEITURA ORANTE

Mt 21,33-43.45-46 - Não tomar posse, mas servir


Passo a passo, a caminho com Jesus,
estamos na 2ª Semana da quaresma
quando, hoje
pedimos a graça de saber caminhar sob o impulso da vida,
conscientes de
poder fazer parte de uma "mar de vida"
incrivelmente belo e inspirador.
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Creio, Senhor Jesus, que sou parte de seu Corpo.
Trindade Santíssima
- Pai, Filho, Espírito Santo -
presente e atuante na Igreja e na profundidade do meu ser.
Eu vos adoro, amo e agradeço.

Em silêncio e na solidão.
Inclinamos a cabeça. Fechamos os olhos.
Respiramos suavemente, e olhamos
através da imaginação,
para dentro do nosso coração.
Repetimos, respirando:
“Senhor Jesus, tem piedade de nós".

Vamos hoje encontrar o coração de Jesus na Palavra que vamos, ler, meditar,
orar, contemplar: localize na Bíblia: Mt 21,33-43.45-46
Preparamo-nos para nosso momento de oração,
lembrando um pensamento e
a oração de Raul Follereau
Rezemos:
Senhor, ensina-nos
a não amar somente os que são nossos,
a não amar somente os que amamos.
Ensina-nos a pensar nos outros e a
amar, em primeiro lugar,
aqueles a quem ninguém ama.
Em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo.

1. Leitura (Verdade)
- O que a Palavra diz?
Com atenção leio o texto do Evangelho de hoje, na Bíblia: Mt 21,33-43.45-46
Jesus disse:
- Escutem outra parábola: certo agricultor fez uma plantação de uvas e pôs uma cerca em volta dela. Construiu um tanque para pisar as uvas e fazer vinho e construiu uma torre para o vigia. Em seguida, arrendou a plantação para alguns lavradores e foi viajar. Quando chegou o tempo da colheita, o dono mandou alguns empregados a fim de receber a parte dele. Mas os lavradores agarraram os empregados, bateram num, assassinaram outro e mataram ainda outro a pedradas. Aí o dono mandou mais empregados do que da primeira vez. E os lavradores fizeram a mesma coisa. Depois de tudo isso, ele mandou o seu próprio filho, pensando: "O meu filho eles vão respeitar." Mas, quando os lavradores viram o filho, disseram uns aos outros: "Este é o filho do dono; ele vai herdar a plantação. Vamos matá-lo, e a plantação será nossa."
- Então agarraram o filho, e o jogaram para fora da plantação, e o mataram.
Aí Jesus perguntou:
- E agora, quando o dono da plantação voltar, o que é que ele vai fazer com aqueles lavradores?
Eles responderam:
- Com certeza ele vai matar aqueles lavradores maus e vai arrendar a plantação a outros. E estes lhe darão a parte da colheita no tempo certo.
Jesus então perguntou:
- Vocês não leram o que as Escrituras Sagradas dizem?
"A pedra que os construtores rejeitaram
veio a ser a mais importante de todas.
Isso foi feito pelo Senhor
e é uma coisa maravilhosa!"
E Jesus terminou:
- Eu afirmo a vocês que o Reino de Deus será tirado de vocês e será dado para as pessoas que produzem os frutos do Reino. Os chefes dos sacerdotes e os fariseus ouviram as parábolas que Jesus contou e sabiam que ele estava falando a respeito deles. Por isso queriam prendê-lo, mas tinham medo da multidão porque o povo achava que Jesus era profeta.
Refletindo
Mais uma parábola de Jesus, em que os lavradores lembram os profetas que pregavam a justiça e foram eliminados. Por fim, Deus enviou seu próprio Filho, Jesus Cristo, que também foi rejeitado e morto. Mas, ressuscitou. O resultado disso: “o Reino será tirado de vocês e dado para pessoas que produzem frutos”. Em torno de Jesus estarão aqueles que não vêm para tomar posse, mas para servir.
A parábola dos vinhateiros homicidas denuncia, em primeiro lugar, aqueles que, ao invés de cuidarem do povo, querem se apossar da vinha do Senhor. Para isso, rejeitaram todos os que foram enviados por Deus para alertá-los. É uma menção ao fim trágico de muitos profetas. Em segundo lugar, e esta é a intenção mais importante da parábola, ele faz o leitor compreender que a morte de Jesus foi premeditada e é fruto da inveja, da cobiça e da maldade deliberada (cf. vv. 38-39). Apesar do v. 41, a parábola não possui um juízo condenatório; ela é, isto sim, um forte apelo a reconhecer em Jesus o dom de Deus e a viver em conformidade com este dom e, nele, produzir bons frutos. A inveja e a cobiça trazem em si mesmas uma dinâmica de morte: elas impedem de reconhecer o outro como irmão para considerá-lo como adversário e inimigo.

Musica:
Quando a palavra chegou - Pe. Zezinho

2. Meditação(Caminho)
- O que a Palavra diz para mim?
O texto para mim é um apelo de Jesus para pertencer
ao grupo que vem para servir.
Meditando
Em Aparecida, na V Conferência, os bispos lembraram o apelo do papa: “O Santo Padre nos recorda que a Igreja está convocada a ser “advogada da justiça e defensora dos pobres” diante das “intoleráveis desigualdades sociais e econômicas”, que “clamam ao céu”. Temos muito que oferecer, visto que “não há dúvida de que a Doutrina Social da Igreja é capaz de despertar esperança em meio às situações mais difíceis, porque se não há esperança para os pobres, não haverá para ninguém, nem sequer para os chamados ricos”. A opção preferencial pelos pobres exige que prestemos especial atenção àqueles profissionais católicos que são responsáveis pelas finanças das nações, naqueles que fomentam o emprego, nos políticos que devem criar as condições para o desenvolvimento econômico dos países, a fim de lhes dar orientações éticas coerentes com sua fé.” (DAp 395).

3. Oração (Vida)
- O que a Palavra nos leva a dizer a Deus?
Rezamos com toda Igreja, a

Pai misericordioso e compassivo,
que governais o mundo com justiça e amor,
dai-nos um coração sábio para reconhecer
a presença do vosso Reino entre nós.

Em sua grande misericórdia, Jesus,
o Filho amado, habitando entre nós
testemunhou o vosso infinito amor
e anunciou o Evangelho da fraternidade e da paz.

Seu exemplo nos ensine a acolher
os pobres e marginalizados, nossos irmãos e irmãs
com políticas públicas justas,
e sejamos construtores de uma sociedade humana e solidária.

O divino Espírito acenda em nossa Igreja
a caridade sincera e o amor fraterno;
a honestidade e o direito resplandeçam em nossa sociedade
e sejamos verdadeiros cidadãos do “novo céu e da nova terra”
Amém.

4. Contemplação(Vida/ Missão)
- Qual o nosso novo olhar a partir da Palavra?
Nosso novo olhar é para cuidar a fim de que a vida de Deus e seu Reino
tenham espaço de expressão no mundo em que vivo.
Recebamos agora a bênção do cardeal Sérgio da Rocha
pedindo a graça de saber "escutar" Jesus.

Bênção   DO CARDEAL Dom SÉRGIO DA ROCHA:
Senhor, nosso Deus, concedei-nos nesta quaresma a graça da conversão e da reconciliação por meio da oração, da penitencia e da caridade. Dai-nos a graça de aprender convosco a  ser livres para amar, acolhendo a vida como dom e compromisso, valorizando e defendendo a vida, especialmente onde ela se encontra mais fragilizada e sofrida. Isto vos pedimos, em nome do Pai, e do Filho e do Espirito Santo. Amém.

Ir. Patrícia Silva, fsp

HOMÍLIA - Como você reage diante de uma correção de comportamento? - Padre José Augusto (05/03/2021)


Canal do Youtube - Canção Nova Play

Publicado em 5 de mar. de 2021

Cuidado com os que querem matar seus sonhos | (Gn 37, 3-4.12-13a.17b-28) #322​ - Meditação da Palavra - Frei Gilson



Publicado em 5 de mar. de 2021

Mãe Maria | Dom Walmor - 05/03/2021


Canal do Youtube: TV Horizonte

Publicado em 5 de mar. de 2021

Homilia Diária: Um Coração ferido de ingratidão (1726: 5 de março de 2021) - Padre Paulo Ricardo


Canal do Youtube: Padre Paulo Ricardo

Publicado em 4 de mar. de 2021

Quando Jesus quis revelar-se a Santa Margarida de Alacoque, Ele mostrou-lhe o seu Coração chagado pelas ofensas e ingratidões de que era alvo por parte dos homens. Sim, Deus é impassível e não pode, em sua natureza divina, sofrer absolutamente nada: os nossos pecados não o “ofendem” e “magoam” na acepção afetiva da palavra. Mas não deixa de ser verdade que as nossas culpas representam, sim, uma transgressão da ordem moral que Ele nos impôs e, por isso, são uma terrível desonra e afronta à obediência que lhe devemos, além de uma ingratidão ao amor que Ele tanto nos tem. Assista à homilia do Pe. Paulo Ricardo para esta sexta-feira, dia 5 de março, e medite conosco mais uma página do santo Evangelho.

HOMILIA DIÁRIA - (CANÇÃO NOVA) - Mt 21,33-43.45-46 - 05/03/2021


Deixemos o Reino de Deus produzir frutos em nossa vida

“Por isso eu vos digo: o Reino de Deus vos será tirado e será entregue a um povo que produzirá frutos” (Mateus 21,43).


Nós nos orgulhamos de fazer parte do Reino de Deus, nos orgulhamos de sermos de Deus, mas tomemos cuidado, porque, se o Reino de Deus não produz frutos em nossa vida, ele nos é tirado e vamos, aos poucos, perdendo o Reino de Deus de vista, porque estamos com uma visão mundana até das coisas de Deus.
Vamos cometendo aquilo que o povo e muitos do povo de Deus também cometeram na Palavra. Eles desprezaram os profetas, desprezaram quem vinha falar em nome do Senhor. Quando se diz “desprezar os profetas” é desprezar a correção de Deus, é desprezar o Deus que corrigia, orientava, falava e direcionava o Seu povo.
Estamos sendo direcionados pelo nosso ego, estamos sendo governados pela nossa vontade, estamos sendo levados pelos nossos sentimentos e afetos. Estamos sendo levados pelos impulsos do nosso coração e não pela direção que o próprio Deus quer nos dar.
Aqui é preciso buscar a condição da humildade, porque o povo que era de Deus não só foi capaz de desprezar os profetas, os patriarcas, os que vieram falar em nome de Deus, mas foram capazes de desprezar o próprio Filho de Deus. E por que O rejeitaram? Por que O desprezaram? Porque foram incomodados.

Se o Reino de Deus não produz frutos em nossa vida, ele nos é tirado

Que beleza quando a Palavra de Deus nos incomoda! Que beleza quando a Palavra de Deus nos tira do nosso comodismo e do nosso egoísmo! Que beleza quando a Palavra de Deus rompe dentro de nós as sentenças de julgo que criamos, formamos e alimentamos dentro de nós! Que beleza quando a Palavra de Deus nos tira de visões fechadas e distorcidas que nós mesmos alimentamos na vida!
Que trágico quando não deixamos a Palavra de Deus nos libertar. Que trágico quando não permitimos que a Palavra de Deus nos liberte do nosso próprio ego. Que trágico quando rejeitamos a Palavra de Deus em função da religião que criamos, da crença que formamos e, sobretudo, quando manipulamos Deus e a Sua Palavra em favor dos nossos próprios interesses. Deus vai sendo rejeitado, a Igreja vai sendo rejeitada, quem não comunga comigo vou excomungando e vou formando a religião dos meus conceitos.
A Palavra de Deus hoje é, acima de tudo, um convite à conversão, a produzirmos frutos que mostrem um coração convertido, frutos da humildade e da submissão a Deus, para que Ele não seja rejeitado pelas nossas atitudes.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 05/03/2021

ANO B


Mt 21,33-43.45-46

Comentário do Evangelho

Forte apelo a reconhecer em Jesus o dom de Deus.

A parábola não é o retrato fiel da realidade. Ela visa transmitir uma mensagem cuja finalidade é levar a compreender o mistério de Deus e adequar o comportamento do homem de fé com o desígnio salvífico de Deus. No Antigo Testamento, a vinha é símbolo do povo de Deus, povo que Deus criou e escolheu e que cuida com amor (cf. Is 5,1-7). Entre os membros do povo de Deus, há aqueles que Deus escolheu para, em nome do Senhor, cuidarem e protegerem o povo que a Deus pertence. A parábola denuncia, em primeiro lugar, aqueles que, ao invés de cuidarem do povo, querem se apossar da vinha do Senhor. Para isso, rejeitaram todos os que foram enviados por Deus para alertá-los. É uma menção ao fim trágico de muitos profetas. Em segundo lugar, e essa é a intenção mais importante da parábola, faz o leitor compreender que a morte de Jesus foi premeditada e é fruto da ganância, da maldade deliberada (cf. vv. 38-39). Apesar do v. 42, a parábola não possui um juízo condenatório; ela é, isso sim, um forte apelo a reconhecer em Jesus o dom de Deus, a viver em conformidade com esse dom e, nele, produzir bons frutos.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, no teu imenso amor, jamais perdes a esperança de ver realizado o teu projeto de salvação. Que eu me deixe tocar por teus apelos e me converta sinceramente para ti.
Fonte: Paulinas em 21/03/2014

Vivendo a Palavra

Os agricultores da parábola entraram na lavoura já preparada e não cumpriram seu compromisso. Também nós chegamos a esta terra encantada, já pronta para nos acolher. Nosso compromisso é viver fraternalmente com nossos irmãos e conservar a terra para os que vierem depois de nós. Somos parecidos com aqueles agricultores, ou estamos cumprindo a nossa parte?
Fonte: Arquidiocese BH em 21/03/2014

VIVENDO A PALAVRA

Os agricultores da parábola entraram na lavoura já preparada e não cumpriram seu compromisso. Também nós chegamos a esta terra encantada, já pronta para nos acolher. Nossa obrigação é conservar a natureza para os que vierem depois de nós, e viver fraternalmente com os irmãos. Nós somos ingratos, parecidos com aqueles agricultores, ou estamos fazendo a nossa parte?
Fonte: Arquidiocese BH em 13/03/2020

vIVENDO A PALAVRa

Os arrendatários da vinha do Senhor, hoje, somos nós. Chegamos a este planeta-jardim acolhedor, completamente preparado para nos receber. Os irmãozinhos pobres e enjeitados são os mensageiros que o Proprietário envia para receber a parte que devemos a Ele. Será que nós reconhecemos neles os enviados do Pai-Criador? Ou, quem sabe, essa parábola será para nós apenas mais um daqueles pitorescos contos orientais antigos?

Reflexão

O Evangelho de hoje nos apresenta uma síntese de toda a história da salvação. Deus formou o seu povo, representado por Jerusalém que, nesta parábola, é simbolizado pela vinha. Aqueles que eram responsáveis pela vida religiosa do povo não foram fiéis a Deus, que lhes enviou os profetas para que voltassem ao caminho da justiça, mas os profetas não foram recebidos, foram vítimas de toda espécie de violência e acabaram mortos. Por fim, Deus enviou seu Filho ao mundo, mas ele também foi rejeitado e morto. Deus, então, estabeleceu uma nova Aliança com o seu novo povo, a Igreja, que deve produzir seus frutos no devido tempo.
Fonte: CNBB em 21/03/2014

Reflexão

A vinha era figura familiar aos chefes dos sacerdotes e anciãos. Referia-se ao povo de Israel. Como pode uma lavoura de videiras não produzir uvas? Em poucas palavras, Jesus resume a história da salvação e mostra que os dirigentes não governaram o povo conforme os planos de Deus. Não produziram boas obras, eliminaram os profetas e mataram o Messias. A pergunta de Jesus é crucial: “Quando o dono da vinha vier, o que fará com esses agricultores?”. Ao responder, os chefes pronunciam a sentença para si próprios: morte para esses “malvados” (alusão talvez à destruição de Jerusalém) e entrega da vinha a “outros agricultores”, que produzam fruto. Referência aos não judeus, que acataram a mensagem cristã e se espalharam pelo mundo incrementando o novo povo de Deus, os cristãos.
Oração
Ó excelente contador de parábolas, Mestre Jesus, com habilidade levas teus ouvintes a refletir sobre os próprios erros e desvios. O que esperas de nós é que façamos frutificar o Reino de Deus. Dá-nos a graça de assimilar tua mensagem de amor, a fim de corrigir a rota de nossa vida. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))
Fonte: Paulus em 13/03/2020

Reflexão

Dirigida aos chefes dos sacerdotes e aos anciãos do templo, a parábola retrata uma realidade conhecida do povo da Galileia: fazendeiros arrendam suas terras e vivem na capital ou viajam. Muitos poderosos se apossavam da vinha de seu legítimo dono, fazendo uso da violência. A partir dessa realidade, Jesus conta essa parábola, tentando sintetizar a história da salvação: perseguição aos profetas, enviados de Deus, e ao próprio Filho, Jesus. Deus muito amou seu povo, simbolizado na vinha, mas este nem sempre correspondeu. Ao enviar seu Filho, pedra angular da comunidade, as autoridades religiosas e políticas o mataram. Jesus confiou o seu projeto aos discípulos e discípulas (os agricultores), para que cuidem dele com muito carinho e o façam crescer, para que assim o dono (Deus) possa colher os frutos.
Oração
Ó excelente contador de parábolas, Mestre Jesus, com habilidade levas teus ouvintes a refletir sobre os próprios erros e desvios. O que esperas de nós é que façamos frutificar o Reino de Deus. Dá-nos a graça de assimilar tua mensagem de amor, a fi m de corrigir a rota de nossa vida. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2021 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)

Recadinho

Jesus é bem claro: revela a origem de sua autoridade. Ele fala como quem tem autoridade para isso. Não fala apenas por falar! - Jesus denuncia o abuso de autoridade. São muitos os que se servem de modo abusivo da autoridade que têm. - Jesus se refere aos profetas, enviados de Deus, que não foram aceitos justamente por aqueles que os deviam aceitar: os sacerdotes e anciãos. - Jesus desmascara as autoridades que manipulam e desprezam a religião em favor de interesses pessoais. - Conclusão: Jesus levou seus ouvintes a dizerem a verdade, sem que eles notassem que estavam condenando a si mesmos! Triste história e que se repete ao longo dos séculos! Vamos ler de novo, colocando-nos no lugar daqueles que mencionamos acima?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 21/03/2014

Comentário do Evangelho

DEUS NÃO SE DEIXA VENCER

A história de Israel, que se desenrolou como uma espécie de luta entre Deus e o povo eleito, é como que a parábola de toda história humana. Enquanto Deus se empenha em salvar a humanidade, esta insiste em caminhar para a condenação. Ele vai lhe apresentando os meios necessários para que se salve, mas o ser humano continua destruindo a obra divina. Deus confia na conversão do coração humano; este, no entanto, frustra, continuamente, a confiança divina.
Apesar disto, o Pai mostra-se sobremaneira paciente. O primeiro gesto de rebeldia do ser humano seria suficiente para merecer a punição. Afinal, ele é quem tem uma dívida de gratidão para com Deus. Criado com todo o carinho, fora-lhe dadas as condições para viver em comunhão com o Criador e com os demais seres humanos. Dele se esperava frutos de amor e de justiça. No entanto, seu coração perverteu-se, levando-a a se rebelar contra Deus. Até mesmo Jesus, que representa o gesto supremo da boa-vontade divina de salvar o ser humano, acabou sendo crucificado.
Ao ressuscitar seu Filho, o Pai estabeleceu-o como sinal de seu amor pela humanidade. Sempre que o ser humano quiser voltar-se para Deus, pode contar com Jesus. Aquele que fora rejeitado pelo ser humano, o Pai constituiu-o como "pedra angular" da salvação.
Oração
Espírito de sensatez, não permitas jamais que eu me rebele contra o amor do Pai, que quer a minha salvação e espera de mim docilidade a seus apelos de conversão.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Concedei-nos, ó Deus todo-poderoso, que, purificados pelo esforço da penitência, cheguemos de coração sincero às festas da Páscoa que se aproximam. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Dom Total em 21/03/2014

Meditando o evangelho

QUANDO SE AGE DE FORMA INSENSATA

A relação entre Jesus e a liderança judaica de sua época foi muito tensa e problemática. O Mestre se dava conta da profunda rejeição de que era vítima. Percebia que seus adversários opunham-se à sua pregação. Diante disto, era inútil esperar deles uma mudança de mentalidade que os direcionasse para o Reino.
Jesus questionou a indisposição dos sacerdotes e dos anciãos do povo contra ele. A parábola da vinha mostra que eles herdaram uma mentalidade muito antiga em Israel. Há muito tempo, Deus vinha esperando de seu povo atitudes compatíveis com sua fé. Os servos, enviados para receberem o lucro devido aludem aos que, ao longo dos tempos, tinham vindo em nome de Deus, para conclamar o povo para a conversão e exigir uma mudança radical de vida. Contudo, foram rejeitados. O envio do filho, identificado com Jesus, foi a última tentativa por parte do dono da vinha. O fato de ser o herdeiro da vinha teve seu peso: também ele foi assassinado.
A recusa resultou em aniquilação dos primeiros arrendatários e a cessão da vinha a outro povo que a fizesse frutificar. A insensatez dos líderes do tempo de Jesus custou-lhes caro. Eles não perceberam que era preciso agir logo e dar frutos, antes que fosse tarde demais. A tolerância divina teve seus limites.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Senhor Jesus, que eu seja suficientemente sensato para produzir os frutos que tu esperas de mim.

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

1. Certo proprietário plantou uma vinha - Mt 21,33-43.45-46
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Queriam a herança do Filho e ficaram com ela. Agora todos podem ser filhos do Pai de Jesus. O preço foi a sua morte. Aparentemente, sua morte foi uma derrota. Na realidade, é vitoriosa. Jesus busca um povo que entenda o que ele diz e produza frutos.
Fonte: NPD Brasil em 13/03/2020

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Apropriação Indébita...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

O Termo apropriação indébita se refere a posse ilegal de algo que não nos pertence. Deus edificou o seu Reino no meio dos homens, mas não se trata de uma parreira qualquer, abandonada à beira da estrada, dessas que parece que não tem dono. Ela foi cercada com uma sebe, cavada um lagar onde se pisoteia a uva para produção do vinho, e construída uma torre para vigiar, afastando intrusos ou animais silvestres que irão danificar a parreira.
No meio da humanidade Deus escolheu o povo de Israel, estabelecendo com ele uma vida de comunhão, dando-lhes todas as condições necessárias para viverem bem, sempre na amizade e proteção do Deus da ALIANÇA. Deus esperava desse povo uma vida íntegra, pautada pela justiça e igualdade, solidariedade, para assim ser um sinal entre todas as Nações, sinal visível de um Deus que ama e que caminha junto.
Não podemos dizer que Deus antes fez um rascunho do que seria o Reino Ideal e depois passou a limpo, o Antigo Testamento já é o início da edificação do Reino de Deus, claro que de maneira prefigurada, mas os Santos Homens que por aqueles tempos ajudaram nessa obra, têm os seus méritos e nem precisaram ser canonizados, a própria História da Salvação os canonizou.
O que o evangelho nos mostra é que Deus confia a administração do seu Reino aos Homens, que tornam-se seus colaboradores ou arrendatários, a Igreja está a serviço do Reino, mas ela não é o Reino, apenas um sinal visível dele. O Reino é maior e está acima de qualquer instituição humana. Evidentemente que, exatamente como o Proprietário da Vinha, Deus espera sempre colher os frutos da sua obra, mas não pensemos que Deus é um explorador como os Latifundiários da Galileia, os frutos aqui mencionados, e que Ele sempre cobra daqueles a quem confiou o Reino, são frutos que beneficiam os irmãos e irmãs, é na relação com as pessoas que o cristão produz os frutos da Parreira do Senhor: uvas doces da Justiça, igualdade, solidariedade, fraternidade e misericórdia.
Interessante porque o evangelho traz uma crítica duríssima contra os arrendatários do Reino de ontem e de hoje: além de serem péssimos administradores, porque só ocupam espaço  e não produzem nenhum fruto, ainda por cima se apossam do que não lhes pertence tornando-se os detentores da Salvação Divina, porque mataram o Herdeiro, isso é, aquele que é o verdadeiro Dono do Reino, o Filho de Deus, ou seja, Jesus deixa de ser uma referência para esses trapaceiros da Religião de Israel, e eles próprios tornam-se a referência como Zeladores da Lei antiga e Fiscais da Salvação, determinando quem vai se salvar...
É claro que Deus Pai abandonou esse projeto inadequado, pois o seu Reino de Santidade e perfeição tornou-se uma grotesca caricatura, e a partir da morte e ressurreição Daquele que os homens pensaram haver destruído definitivamente, o Reino se refez e tornou-se definitivo, e de propriedade exclusiva de Deus, manifestado em Jesus de Nazaré. E assim, a pedra que os construtores de araque rejeitaram, tornou-se a pedra angular.
Longe de ficarmos olhando para o passado e condenando os que rejeitaram a Pedra Angular que é o Cristo, e se apossaram da Vinha do Senhor, é melhor olharmos o presente onde temos enquanto cristãos essa responsabilidade confiada pelo Senhor, de trabalharmos em sua Vinha que é a Igreja, a serviço do mundo. Também nós, se não correspondermos à Vontade de Deus, iremos perder nosso lugar nessa obra, porque o Dono da Vinha chama quem ele quiser para vir tomar conta de sua Vinha...

2. A pedra que os construtores rejeitaram, esta é que se tornou a pedra angular - Mt 21,33-43.45-46
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

“A pedra que os construtores rejeitaram tornou-se a pedra angular.” Assim foi com Jesus, assim foi com José do Egito, assim é com muitos de nós. A pessoa rejeitada, se não desanimar, poderá se tornar a peça principal da restauração do ser humano.

HOMILIA

O REINO DOS CÉUS VOS SERÁ TIRADO

Os judeus, a quem Jesus se dirige no átrio do templo, compreendem muito bem a parábola que lhes conta, inspirada na alegoria da vinha (cf. Is 5, 1-7).
Os príncipes dos sacerdotes e os anciãos são os vinhateiros que têm o privilégio de cultivar a vinha predileta de Deus, o povo de Israel. Estes vinhateiros hoje sou eu, és tu meu irmão minha irmã, a quem Jesus encarrega à missão de cuidar da vinha de Deus seu Pai.
Lembro-te que no momento da colheita, em vez de apresentarem os frutos ao dono, que é Deus, eles quiseram apropriar-se deles e maltratam os profetas que lhes foram enviados. E hoje não acontece a mesma coisa? Não nos apropriamos da vida de outrem ao em vez de protegê-la e fazê-la crescer em estatura e graça segundo o projeto do Criador? Não roubamos, traímos, mentimos e cometemos mil e uma orgias?
No evangelho Jesus fala-nos abertamente: o reino nos será tirando e será entregue à outros se não nos convertermos das nossas ambições, orgulhos e vaidades. Se não abandonarmos a vida do pecado e não aprendermos a praticar a justiça e o bem!
«Finalmente», Deus nos enviou o seu próprio Filho, que é Jesus que nos está falando. É a última oportunidade que Deus nos oferece para que nos tornemos seus colaboradores na obra da salvação. Não aconteça exatamente o que a parábola dizia sobre os vinhateiros malvados: compreenderam que eram eles os visados e procuravam prendê-lO. Veja que como os vinhateiros conduzidos habilmente por Jesus e eles mesmos tiraram conclusões das conseqüências de tal ato: o dono, que é Deus, «Dá morte eterna aos malvados e arrendará a vinha a outros vinhateiros que lhe entregarão os frutos na altura devida». Assim eu, assim tu. Precisamos tomar consciência que se nós não fizermos render os talentos que recebemos de Deus teremos o mesmo destino.
Os novos vinhateiros, os pecadores, os pagãos, os criminosos, os alcoólatras, as prostitutos, os excluídos que acolhendo a mensagem da Quaresma que os chama a rasgar os seus corações e não as vestes, a fazer penitência com jejum e oração por causa dos seus pecados convertidos se tornam verdadeiramente os cultivadores da nova vinha, falando, anunciam e pregando ferozmente Paulo Àquele que antes tinha perseguido; São os defensores da Igreja, dando a Deus abundantes frutos, ora 100, ora 60 ora 30 por um!
Oxalá, minha irmã meu irmão não tenhas a sorte dos vinhateiros retratados por Jesus neste evangelho. Mas sim a daqueles que assumindo a sua vocação se tornam realmente discípulos e missionários de Jesus Cristo com uma missão específica!
Padre Bantu Mendonça Katchipwi Sayla
Fonte: Liturgia da Palavra em 21/03/2014

HOMILIA DIÁRIA

Com nossos atos, nós aceitamos ou rejeitamos Jesus?

Hoje em dia, com nossos atos, nós aceitamos ou rejeitamos a Palavra de Jesus, a salvação de Jesus, a mensagem que Ele nos trouxe?

Vós nunca lestes nas Escrituras: ‘A pedra que os construtores rejeitaram tornou-se a pedra angular’. Isto foi feito pelo Senhor e é maravilhoso aos nossos olhos?”’ (Mateus 21,42).

Meus irmãos e minhas irmãs, a Palavra de Deus, hoje, nos mostra a parábola dos vinhateiros, uma longa parábola, uma longa história, a qual, no final, resume para nós como aconteceu a história da salvação, a manifestação de Deus entre nós: a Boa Nova nos foi trazida por Nosso Senhor Jesus Cristo.
Você sabe que essa Boa Nova não foi aceita por todos. O motivo de Jesus ter morrido na cruz, foi porque Ele veio para os Seus, mas os Seus não O receberam, os notáveis da época, os conhecedores da Lei e os fariseus rejeitaram a pregação de Jesus e a mensagem d’Ele. Porque em outra época, Deus enviou os profetas, os patriarcas, todos aqueles que vieram e falaram em nome do Senhor, mas, nos tempos últimos, Deus enviou Seu próprio Filho para que Ele trouxesse a mensagem do Pai, a mensagem do Reino, trouxesse o dom da salvação para todos os homens. Mas o que fizeram a Ele? Rejeitaram, apedrejaram, mataram, eliminaram Jesus e a Sua mensagem.
Não adianta nós apenas olharmos para o passado, porque aí vamos dirigir um olhar de crítica e de culpa para aqueles notáveis que até já passaram, mas precisamos olhar para os tempos atuais, para o hoje, porque Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e sempre, e perguntarmos para nós, homens do dia de hoje: Nós aceitamos ou rejeitamos a Palavra de Jesus, a salvação de Jesus, a mensagem que Jesus trouxe a nós? Não resta dúvida de que vivemos no mundo onde a mensagem cristã, onde o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo ainda é muito rejeitado.
Se vivemos em um mundo chamado culturalmente ”cristão” por prática ou por coisas parecidas, mas é no fundo o mesmo mundo que rejeita a mensagem de Jesus. O mundo aceita celebrar o Natal, a Páscoa, mas os celebra do seu jeito; um jeito muito ”mundano” de fazer as coisas e não de um jeito cristão de ver e de enxergar as coisas e o mundo.
Se olharmos para a nossa vida, muitas vezes, nós aceitamos Jesus, Suas Palavras e Seus ensinamentos, mas até Jesus não nos contrariar, até a Sua mensagem ser conveniente a nós, até a Sua Palavra não nos provocar naquilo que nos é mais caro, até Jesus não se tornar exigente demais conosco, até a Sua Palavra não exigir de nós aquilo que, muitas vezes, nós podemos dar, mas nós não queremos dar.
Meus irmãos e minhas irmãs, a Palavra de Deus, hoje, faz uma séria provocação a nós: Nós aceitamos ou rejeitamos Jesus? Nós acolhemos com nossa alma, com o nosso coração, com a nossa vida, a mensagem do Evangelho e permitimos que ela entre em nós para mudar a nossa cabeça, a nossa mentalidade, realizar uma conversão profunda em nosso ser ou simplesmente nos comportamos com indiferença e rejeitamos a Sua Palavra?
Que Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 21/03/2014

HOMILIA DIÁRIA

A nossa missão é produzir bons frutos

“Por isso eu vos digo: o Reino de Deus vos será tirado e será entregue a um povo que produzirá frutos” (Mateus 21,43).

O proprietário, o dono da vinha, mandou operários para rever a sua vinha. Eles foram rejeitados, não foram acolhidos. O proprietário enviou seu filho e até ele foi rejeitado, e não só o rejeitaram, como também o mataram. O proprietário ajustaria as contas, porque a propriedade pertencia a ele.
Este mundo pertence a Deus, foi Ele quem o criou. Um dia, vamos dar conta a Ele da vida que temos e cultivamos aqui na Terra, porque a nossa vida pertence a Ele. Estamos apenas cuidando dela, da nossa parte, temos a responsabilidade para que a Terra produza frutos, para que a nossa vida produza frutos, para que o amor esteja reinando nas nossas relações mútuas, para que criemos solidariedade e tenhamos responsabilidade uns com os outros. Essa é a nossa missão neste mundo.
A nossa missão é produzir frutos. Não podemos ser aquelas pessoas egoístas, orgulhosas e soberbas, que, simplesmente, se apoderam das coisas, porque admiram do que são criadas, porque se admiram das possibilidades que têm nesta vida e o olho cresce, a arrogância cresce, a cobiça toma conta e nos avantajamos, apropriamo-nos das coisas que não pertencem a nós.

O Reino de Deus é dado a nós para que também produzamos frutos

Tudo o que Deus criou é para todos, mas, infelizmente, muitos se apossaram daquilo que é de todos e deixaram a grande maioria sem nada, sem ser provido do amor, do cuidado e da ternura.
O Reino de Deus é assim também, o Reino de Deus foi dado, primeiro, para um povo, para que este produzisse frutos e não produziram os frutos que esperavam deles. O Reino de Deus é dado a nós para que também produzamos frutos. Não é, simplesmente, para nos acharmos donos da Igreja, donos da fé, não é para nos acharmos proprietários de Deus, dos dons e da graça d’Ele.
Não somos proprietários; na verdade, somos filhos d’Ele, estamos cuidando do que é d’Ele, mas Ele é o dono. É Deus que deve cuidar de nós.
Nós nos apropriamos, mas não produzimos frutos. É por isso que, muitas vezes, perdemos a graça, o Reino de Deus e o sentido da vida. Perdemos o sentido da entrega, da consagração e do batismo.
Muitas vezes, perdemos o sentido do casamento, o sentido daquilo que fazemos, e aí vem o desânimo, a falta de alento, a falta de compromisso e comprometimento com as coisas de Deus. Vamos perdendo a graça, e a graça de Deus vai se esvaziando em nós. Outros vão se apropriando, vão recebendo de Deus o que era para cuidarmos.
Não façamos pouco-caso do dom, da graça e da presença de Deus na nossa vida, não cuidemos de qualquer jeito, mas cuidemos daquilo que Deus nos confiou com amor, produzindo muitos frutos.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 13/03/2020

Oração Final
Pai Santo, infunde em nós profunda gratidão pelo mundo que preparaste para nos acolher e pelos irmãos que colocaste perto de nós. Dá-nos também, Pai amado, o dom de sermos cuidadosos com a natureza e compassivos com os companheiros de jornada, seguindo o Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo vive e reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 21/03/2014

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, infunde em nós profunda gratidão pelo mundo que preparaste para nos acolher e pelos irmãos que colocaste perto de nós. Dá-nos também, amado Pai, o dom de ser cuidadosos com a natureza e compassivos com os companheiros de jornada, seguindo o Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo vive e reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 13/03/2020

oRAÇÃO FINAl
Pai amável, nós cantamos ao teu Nome um Canto Novo! Dá-nos discernimento para compreender o Evangelho que ouvimos e coragem para viver o nosso papel que ele sugere, de tal modo que nossa vida seja um caminhar de retorno ao saudoso Lar Paterno, junto com os irmãos e seguindo o Cristo Jesus, teu Filho e nosso Mestre, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.