quinta-feira, 14 de abril de 2022

BOM DIA! BOA TARDE! BOA NOITE! Oração da noite, Oração da manhã e Oração do entardecer - Deus te abençoe!



Oração da Noite

Boa noite Pai.
Termina o dia e a ti entrego meu cansaço.
Obrigado por tudo e… perdão!!
Obrigado pela esperança que hoje animou meus passos, pela alegria que vi no rosto das crianças;
Obrigado pelo exemplo que recebi daquele meu irmão;
Obrigado também por isso que me fez sofrer…
Obrigado porque naquele momento de desânimo lembrei que tu és meu Pai; Obrigado pela luz, pela noite, pela brisa, pela comida, pelo meu desejo de superação…
Obrigado, Pai, porque me deste uma Mãe!
Perdão, também, Senhor!
Perdão por meu rosto carrancudo; Perdão porque não me lembrei que não sou filho único, mas irmão de muitos; Perdão, Pai, pela falta de colaboração e serviço e porque não evitei aquela lágrima, aquele desgosto; Perdão por ter guardado para mim tua mensagem de amor;
Perdão por não ter sabido hoje entregar-me e dizer: “sim”, como Maria.
Perdão por aqueles que deviam pedir-te perdão e não se decidem.
Perdoa-me, Pai, e abençoa os meus propósitos para o dia de amanhã, que ao despertar, me invada novo entusiasmo; que o dia de amanhã seja um ininterrupto “sim” vivido conscientemente.
Amém!!!

Oração da manhã

Bom-dia, Senhor Deus e Pai!
A ti, a nossa gratidão pela vida que desperta, pelo calor que
cria vida, pela luz que abre nossos olhos.
Nós te agradecemos por tudo que forma nossa vida, pela terra, pela água, pelo ar, pelas pessoas. Inspira-nos com teu Espírito Santo os pensamentos que vamos alimentar,as palavras que vamos dizer, os gestos que vamos dirigir,a comunicação que vamos realizar.
Abençoa as pessoas que nós encontramos, os alimentos que vamos ingerir.
Abençoa os passos que nós dermos, o trabalho que devemos fazer.
Abençoa, Senhor, as decisões que vamos tomar, a esperança que vamos promover,a paz que vamos semear,a fé que vamos viver, o amor que vamos partilhar.
Ajuda-nos, Senhor, a não fugir diante das dificuldades, mas a abraçar amor as pequenas cruzes deste dia.
Queremos estar contigo, Senhor, no início, durante e no fim deste dia.
Amém.

Oração do entardecer

Ó Deus!
Cai à tarde, a noite se aproxima.
Há neste instante, um chamado à elevação, à paz, à reflexão.
O dia passa e carregam os meus cuidados.
Quem fez, fez.
Também a minha existência material é um dia que se passa,
uma plantação que se faz, um caminho para algo superior.
Como fizeste a manhã, à tarde e a noite, com seus encantos,
fizeste também a mim, com os meus significados, meus resultados.
Aproxima de mim, Pai, a Tua paz para que usufrua desta
hora e tome seguras decisões para amanhã.
Que se ponha o sol no horizonte, mas que nasça
em mim o sol da renovação e da paz para sempre.
Obrigado, Deus, muito obrigado!
Amém!

AO ENTRAR QUE VENHA COM DEUS... AO SAIR QUE DEUS TE ACOMPANHE…

Feliz Semana Santa!

PAIXÃO DE CRISTO

Não foram os pregos que seguraram Cristo na cruz, mas o amor Dele por você e por mim.

"Ele poderia jamais deixar o seu trono de Rei. Mas, se fez um de nós para nos dar a Luz. Foi o seu incomensurável Amor, agora eu sei... E, não os pregos que O seguraram na Cuz!" Lália Vasconcelos

O fardo é pesado demais? Reflita nesta história.

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 14/04/2022

ANO C


Jo 13,1-15

Comentário do Evangelho

Serviço fruto do amor

Com a celebração da Ceia do Senhor iniciamos o tríduo pascal. É na última ceia de Jesus com os seus discípulos que, segundo o evangelho de João, se dá o gesto simbólico do lava-pés que repetimos na celebração eucarística. Para a literatura joanina, o tema do amor ocupa um lugar central. Especificamente, para o quarto evangelho, a paixão de Jesus é expressão do amor de Jesus pelos seus. A salvação é dom desse amor, e como tal ela precisa ser compreendida e recebida. O mal que domina o coração de Judas é uma força de sedução que distorce a realidade e atenta contra a vida (v. 2; cf. Gn 3,1ss). A resistência a permitir que Pedro lavasse os pés de Jesus é por não reconhecer no servo a figura do Messias. Mais ainda, é pela dificuldade em aceitar um Messias que tenha de passar pelo sofrimento e pela morte. A resposta de Jesus a Pedro afirma que a salvação é dom gratuito e, como tal, precisa ser recebida, e o gesto simbólico deve se traduzir como atitude permanente na vida do discípulo. Ser discípulo é ser servidor ao modo de Jesus. O gesto do lava-pés condensa toda a vida de Jesus, que “não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos” (Mt 20,28).
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, ajuda-me a superar os esquemas mundanos que rompem a fraternidade e me reduzem aos esquemas do pecado, impedindo que eu me faça servidor do meu próximo.
Fonte: Paulinas em 17/04/2014

Vivendo a Palavra

João conta a Ceia do Senhor de forma diferente dos outros evangelistas. Ele nos encanta com o gesto humilde do Mestre, que toma o lugar reservado aos servos e lava os pés dos amigos, e em seguida transmite palavras de Jesus, até sua ‘oração sacerdotal’ de despedida. Aproveitemos este tempo para nossa profunda reflexão, cheia de gratidão e encantamento.
Fonte: Arquidiocese BH em 17/04/2014

VIVENDO A PALAVRA

João conta a Ceia do Senhor de forma diferente dos outros evangelistas. Ele nos encanta, descrevendo o gesto humilde do Mestre, que toma o lugar reservado aos servos: lava os pés dos amigos. Na sequência, o evangelista vai transmitir as palavras de Jesus, até sua ‘Oração Sacerdotal’ de despedida. Aproveitemos este tempo para nossa profunda reflexão, maravilhados e cheios de gratidão.
Fonte: Arquidiocese BH em 09/04/2020

VIVENDO A PALAVRA

João apresenta a Ceia do Senhor de forma diferente, e nos encanta com o gesto humilde do Mestre, que toma o lugar de servo e lava os pés dos amigos. O lava-pés é a grande lição vivida por Jesus. Naquela hora de angústia, Ele desejou assegurar-nos a continuidade de sua Presença em nós e ensinou o jeito de nos assegurarmos dela: cuidando com amor dos que caminham ao nosso lado nesta aventura maravilhosa – a Vida!
Fonte: Arquidiocese BH em 01/04/2021

Reflexão

A Igreja abre o Tríduo Pascal com a última ceia de Jesus com seus discípulos e seguidores. Durante a ceia, Jesus lava os pés dos apóstolos. No Antigo Testamento, o dono da casa lavava os pés dos hóspedes em sinal de acolhida (cf. Gn 18,4). A exemplo de Abraão, que acolheu Deus na figura dos três homens que o visitaram, Jesus, no gesto de lavar os pés dos discípulos, acolhe a toda a humanidade na casa do Pai. A esta altura, o Mestre, sabendo que vinha de Deus, tinha consciência de que estava prestes a voltar para Deus e de que sua missão estava praticamente concluída nesta terra. O evangelista João não narra a ceia e os gestos de Jesus sobre o pão e o vinho, como os outros evangelistas. Jesus, durante a ceia, lava os pés e ensina seus seguidores a fazer o mesmo. Lavar os pés é símbolo de humildade e de serviço aos irmãos e irmãs. Da eucaristia, portanto, brota o serviço fraterno em favor daqueles que necessitam. O serviço aos irmãos não é algo secundário, mas é memorial daquilo que o Mestre fez em favor dos discípulos e discípulas. O gesto de Pedro mostra que nem sempre estamos dispostos a nos doar ao serviço fraterno.
Oração
Ó Jesus, Mestre e Senhor, teus apóstolos foram pegos de surpresa quando tomaste a iniciativa de lavar-lhes os pés. Querias, na verdade, nos dar um exemplo de humildade e serviço, sinal concreto de amor fraterno. Inspira-nos a fazer como fizeste, multiplicando, em toda parte, generosos gestos de amor. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))
Fonte: Paulus  em 09/04/2020

Reflexão

Jesus, sabendo que “tinha vindo de junto de Deus e para Deus estava voltando”, aproveita suas últimas horas para reforçar duas características importantes de sua nova família: o amor fraterno e o serviço recíproco. Lavar os pés era função reservada a escravos e mulheres, duas categorias pouco valorizadas na época de Jesus. Outro grupo marginalizado eram as crianças. No entanto, Jesus havia advertido que quem não se tornar como criança não entra no Reino dos céus. No lava-pés, quem lava os pés dos discípulos é o Mestre e Senhor, o próprio Jesus, que expõe seu recado: “Vocês também devem lavar os pés uns dos outros”. O exemplo está dado, de modo muito claro, e o apelo de Jesus não dá margens a dúvidas: “Eu lhes dei um exemplo, para que vocês façam do modo como eu fiz”.
Oração
Ó Jesus, Mestre e Senhor, teus apóstolos foram pegos de surpresa quando tomaste a iniciativa de lavar-lhes os pés. Querias, na verdade, nos dar um exemplo de humildade e serviço, sinal concreto de amor fraterno. Inspira-nos a fazer como fizeste, multiplicando, em toda parte, generosos gestos de amor. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2021 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)
Fonte: Paulus  em 01/04/2021

Reflexão

O último gesto concreto de Jesus antes de ser julgado e condenado foi lavar os pés de seus discípulos. Gesto revolucionário, onde se viu um Mestre e Senhor lavar os pés de seus seguidores! Pedro é o primeiro a se opor a essa atitude de Jesus. Pedro tinha grande respeito pelo Mestre, mas nem sempre entendia os gestos de Jesus. Se nos pusermos no lugar de Pedro, talvez entenderíamos seu modo de raciocinar. Pedro vivia num mundo em que tarefas mais pesadas ou consideradas degradantes eram relegadas aos servos. Toda autoridade – seja ela política, religiosa ou civil -, se deseja ser digna da função e ser acolhida e valorizada, precisa estar atenta aos outros, principalmente aos mais vulneráveis. Jesus quer que seus discípulos de todos os tempos entendam que ele veio ensinar uma forma nova de relacionamento entre as pessoas. O que conta não é o poder, o domínio egoísta, mas o serviço. Mesmo em funções diferentes, o que deve prevalecer é o cuidado de uns pelos outros. Com seu gesto, Jesus nos ensina que não podemos nos fechar em nós mesmos, mas devemos nos preocupar com o bem-estar de todos. Jesus lavou os pés dos discípulos durante uma ceia. Isso lembra que a missa, a celebração eucarística, é a ocasião privilegiada de aprendermos com ele a servir uns aos outros.
(Dia a dia com o Evangelho 2022)

Recadinho

Quando você tem oportunidade de “lavar os pés” (simbolicamente) de seu próximo? - Você reza às refeições? - Se reza, como é sua oração? - Sua presença transmite paz e alegria ao próximo? - Você pode dizer que se sacrifica por seus irmãos? - Você apoia e incentiva os que servem ao próximo com amor?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 17/04/2014

Meditando o evangelho

UM EXEMPLO CONVINCENTE

O grupo de discípulos de Jesus teve muitas oportunidades de ser instruído por ele, em suas contínuas peregrinações. Cada um, porém, trazia consigo seus esquemas culturais e religiosos, nem sempre fáceis de serem questionados e de passarem por um processo de conversão. Um destes esquemas dizia respeito à desigualdade fundamental entre as pessoas e à conseqüente relação de superioridade de umas sobre as outras.
A proposta de Reino, proclamada por Jesus, partia da igualdade fundamental entre todos os seres humanos. Portanto, a mentalidade reinante chocava-se frontalmente com o seu projeto. E Jesus não hesitou em tocar neste tabu.
A forma escolhida foi a de por-se a lavar os pés dos discípulos, por ocasião da última ceia. A reação impertinente de Pedro revelou seu horizonte cultural. Jesus o questionou: se ele não estivesse disposto a deixá-lo lavar-lhe os pés, não teria a menor condição de continuar a ser seu discípulo. Se Pedro impedisse o Mestre de assumir a postura serviçal de um escravo, invertendo os papéis, futuramente haveria de se perpetuar, na comunidade cristã, a estrutura social denunciada pela pregação de Jesus. O Reino, neste caso, ficaria privado de sua originalidade e o projeto de Deus dificilmente se implantaria na história humana. A lição do Mestre era cristalina: sua dignidade não ficou diminuída por ter-se curvado diante dos discípulos.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Senhor Jesus, que teu gesto de humildade quebre os esquemas mentais que me impedem de tornar-me humilde servidor.

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

1. É PRECISO CONVERTER-SE!
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total a cada mês).

A recusa de Pedro de deixar-se lavar os pés revelou uma mentalidade da qual devia abrir mão como pré-requisito para continuar a ser discípulo de Jesus. Sem isto, era impossível ter parte com ele, e compartilhar de sua vida e missão.
Pedro comungava com a mentalidade hierarquizada da época, a qual determinava a cada um o seu devido lugar. A relação entre mestre e discípulo era regulada pela superioridade, sapiência, respeitabilidade de um, e pela inferioridade, ignorância e submissão do outro. Ao discípulo competia comportar-se como servidor do Mestre, por exemplo, lavando-lhe os pés após uma longa caminhada.
O comportamento de Jesus foi, totalmente, diferente. Foi o do escravo que acolhe um hóspede que chega de viagem à casa de seu senhor. Lavar os pés do visitante não cabia ao dono da casa, e sim aos servos.
O gesto de Jesus pareceu inaceitável a Pedro, pois rompia a hierarquia, podendo gerar desrespeito. A mentalidade de Pedro era perigosa. Agindo assim, corria o risco de introduzir na comunidade dos discípulos de Jesus o esquema de senhor-escravo o qual o Mestre viera abolir. Corria o risco de pôr a perder a obra de Jesus, contaminando-a com os modelos superados, próprios do mundo do pecado. Era urgente que Pedro se convertesse e se convencesse de que, no Reino, a grandeza consiste em fazer-se servidor de todos sem distinção.
Oração
Pai, ajuda-me a superar os esquemas mundanos que rompem a fraternidade e me reduzem aos esquemas do pecado, impedindo que eu me faça servidor do meu próximo.
Fonte: NPD Brasil em 17/04/2014

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

1. Jesus, tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim - Jo 13,1-15
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Católicos, protestantes, ortodoxos fazem o rito do lava-pés em obediência ao Senhor, que disse: “Também vós deveis lavar os pés uns aos outros”. Basta fazer um rito uma vez por ano ou Jesus espera de nós um pouco mais ao longo da vida?
Fonte: NPD Brasil em 09/04/2020

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. O Lava-Pés
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

O Eucaristizado é aquele que se Rebaixa para SERVIR...
Por acaso em nossas famílias, celebram-se aniversários de grandes tragédias? Que Mãe iria querer celebrar com os familiares e amigos, o dia em que seu Filho foi preso, condenado injustamente e passou por uma morte vergonhosa e extremamente humilhante? Coisas assim, a gente quer ESQUECER, apagar da memória para sempre...
Na última Ceia, se trocarmos em miúdos, Jesus está dizendo aos seus discípulos que ele quer que o seu sacrifício, a sua paixão e morte na cruz, seja sempre lembrada em um ritual. Atentemos para um detalhe dos sinóticos e do escrito Paulino "Jesus partiu o pão e o deu a seus discípulos dizendo, tomai e comei pois este é o meu corpo...". Foi o que sobrou de Jesus na cruz do calvário: seu corpo, massacrado, despedaçado, sem nenhuma vida, comer o corpo de um morto e lembrar sempre do jeito que ele morreu. Que ritual macabro é esse?
João toma outro rumo em sua reflexão com as comunidades do seu tempo: Aquele ritual, aquela celebração tem algo de grandioso e belo por trás de tudo. Ser rebaixado no último degrau do ser humano, aniquilar-se e deixar- esmagar, dar o corpo, a Vida e o sangue, até a última gota, esse era o Serviço que Jesus prestava a todos nós, lavou-nos não só os pés, mas todo o nosso ser passou por esse banho da regeneração. Aquele que sentou com Jesus à mesa, e continua a sentar-se hoje, aquele que ouve a sua palavra e a guarda em seu coração, querendo junto com Ele fazer a Vontade do Pai, torna-se homem e mulher Eucaristizado, cristianizado, é o mistério do Cristo em Nós.
Pois bem, esse deve ter força e humildade para também rebaixar-se diante de todos, ser o último, para poder servir. Quando pensamos em nosso status e em nossa importância, no cargo que ocupamos, na função que exercemos, é difícil servir o irmão ou a irmã, que precisa de nós. Muitas vezes temos alguns "Bicos de Papagaio" espiritual, que não nos deixa curvar diante do outro, queremos servir, mas com certa arrogância e prepotência...de servidores desse naipe, o inferno está cheio...
Por isso contemplemos nesse evangelho de João, o sentido real da práxis Eucarística, que começa com o Vexame de um Deus, Grandioso e Onipotente, Poderoso, Onipresente e Onisciente, que se abaixa diante do Ser humano, para lavar-lhes os pés. Muitas vezes como Pedro não aceitamos a ideia de um Deus que se rebaixa, nós é que devemos nos rebaixar diante Dele. Exatamente isso, só que esse Deus manifestado em Jesus está sempre bem escondido na vida dos irmãos e irmãs a quem devemos servir, e que o Senhor coloca diante de nós.
Quem não vive para Servir, não serve para Viver…

2. Dei-vos o exemplo, para que fais assim como eu fiz para vós - Jo 13,1-15
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

“Dei-vos o exemplo, para que façais como eu fiz.” “A imitação é a medida do amor”, dizia Carlos de Foucauld. Fazer o que ele fez, fazer como ele fez. Em nada ser diferente do Mestre. Quem pretende ser mestre e senhor, siga o exemplo.
Fonte: NPD Brasil em 01/04/2021

HOMILIA

“O Espírito do Senhor me ungiu para anunciar a boa-nova aos pobres”

O evangelho para a liturgia deste domingo inicia com o prólogo da obra de Lucas (1,1-4). Sua intenção fundamental é apresentar a prática de Jesus como fato histórico testemunhado por seus seguidores e suas seguidoras. O destinatário é “Teófilo”, o que significa “amigo de Deus”. Teófilo é toda a pessoa ou comunidade que vier a ler e a viver este evangelho, tornando-se sempre mais amigo e amiga de Deus. Portanto, hoje, “Teófilo” somos nós.
Movido pelo Espírito de Deus...
Na sequência, o evangelho deste domingo apresenta um resumo da prática de Jesus de Nazaré (Lucas 4,14-15). Ele vivia em meio a seu povo, participando de sua vida de fé. Ensinava nas sinagogas da Galileia, na periferia da Palestina. Toda sua missão é movida pelo dinamismo do Espírito (Lucas 3,22; 4,1.14.18). Para as comunidades de Lucas, a ação de Jesus é inseparável do Espírito profético, o Espírito de Deus. Convém que tenhamos presente que a força do Espírito do Senhor também conduziu João Batista e Maria, Isabel e Zacarias, Simeão e Ana (Lucas 1,15.35.41.67; 2,25-27.36).
Apresentando a missão de Jesus dinamizada pela força do Espírito, a comunidade lucana nos desafia a que também nós abramos nosso coração ao Espírito Santo e nos coloquemos a seu serviço, a serviço da libertação de todas as formas de opressão, promovendo a vida.
... para libertar os pobres...
A narrativa a respeito da leitura de trechos do profeta Isaías feita por Jesus na sinagoga de Nazaré (Lucas 4,16-21) insere-se numa narrativa mais ampla, pois, na sequência, Lucas descreve a reação diante do anúncio desse evangelho (boa-nova) aos pobres. Uns aprovam. Outros têm dúvidas (Lucas 4,22-23). E há quem rejeita o projeto de salvação para os mais desamparados (Lucas 4,23-30). O que não é possível é ficar indiferente. A boa-nova para uns é uma má notícia para quem deseja continuar vivendo à custa dos pobres. Essa é a razão por que se enfureceram, o expulsaram e queriam precipitá-lo do cimo da colina (Lucas 4,28-29). Como ontem, ainda hoje se repete a mesma situação.
Qualquer liderança que assume a promoção dos mais pobres, de modo que possam ter pelo menos três refeições por dia e viver com dignidade, continua sendo caluniada e perseguida. E isso não somente pela mídia comprometida com o poder econômico, mas também por políticos e até por setores de igrejas e tribunais. Não é por acaso que Jesus vê motivo de alegria para as pessoas perseguidas por lutarem pela justiça (Mt 5,10-12).
Em Lucas 4,16-21, temos a apresentação do programa de Jesus num dia de sábado na sinagoga de Nazaré, sua terra natal. É o projeto do reinado Deus. Na sinagoga, era costume rezar alguns Salmos, ler e comentar um trecho de algum livro da lei (Pentateuco) e outro de algum livro profético. Jesus escolhe três fragmentos do livro de Isaías para anunciar o coração do projeto de Deus.
“O Espírito do Senhor está sobre mim, pois ele me ungiu para anunciar a boa-nova aos pobres: enviou-me para proclamar a libertação aos presos (Isaías 61,1) e, aos cegos, a recuperação da vista (Isaías 35,5); para dar liberdade aos oprimidos (Isaías 58,6) e proclamar um ano de graça do Senhor” (Isaías 61,2).
Essa missão libertadora vem do Deus da vida, pois é conferida a Jesus pelo próprio Espírito do Senhor, por quem já fora ungido como o messias por ocasião do seu batismo (Lucas 3,22).
A missão do messias é de esperança de vida digna, certamente para todas as pessoas, mas especialmente para quem está excluído da cidadania. Em quatro afirmações, Jesus faz memória da profecia de Isaías para descrever em que consiste a sua missão de “anunciar uma boa-nova aos pobres”.
Primeiro, “anunciar uma boa-nova aos pobres” é “proclamar a libertação aos presos”. Por um lado, é a libertação de quem sobrevive em condições subumanas nos presídios, onde a grande maioria está em consequência dessa sociedade desigual, injusta e de exclusão. E, no tempo de Jesus, a maioria das pessoas que se encontrava na prisão eram presos políticos que resistiam contra a opressão e a violência do império romano. Por outro lado, a proposta de Jesus é libertar-nos de todas as formas de prisão, de tudo aquilo que nos impede de sermos nós mesmos, de sermos livres, sem deixar-nos guiar pelo egoísmo, por vícios, pelo individualismo, pela ganância, pelo consumismo, pela ambição, etc. Senhor, liberta-nos de tudo o que nos aprisiona e impede de sermos radicalmente livres.
Em segundo lugar, “anunciar uma boa-nova aos pobres” é levar “aos cegos a recuperação da vista”. É, sim, curar a cegueira física, mas é muito mais. É também curar a nossa ‘cegueira’ quando não enxergamos a realidade por estarmos com a visão embaciada ou com ‘viseiras’ que impedem vermos a realidade em toda a sua amplitude. É curar a nossa ‘cegueira’ quando não vemos com nossos próprios olhos, não pensamos com nossa própria mente, não escutamos com nossos próprios ouvidos e, por isso mesmo, não dizemos nossa própria palavra, mas reproduzimos as ideias do pensamento dominante na sociedade. Senhor,  recupera as nossas vistas. Dá-nos forças para alcançarmos clareza em nossas mentes e corações, a fim de ampliar o nosso discernimento conduzido por teu Espírito.
Em terceiro lugar, “anunciar uma boa-nova aos pobres” também é “dar liberdade aos oprimidos”, seja diante da opressão social, mental, econômica, psicológica, política, afetiva ou religiosa. Senhor, que teu amor mova nossos desejos, possibilitando-nos a graça de sermos pessoas próximas, solidárias com quem vive na opressão.
Por fim, “anunciar uma boa-nova aos pobres” é “proclamar um ano de graça do Senhor”. Anunciar o ano de graça do Senhor é proclamar o ano jubilar que fazia parte da tradição do Antigo Israel. Nos livros do Deuteronômio e do Levítico fala-se desse jubileu. Primeiro, era uma reforma feita a cada sete anos (Deuteronômio 15,1-18). Mais tarde, passou para cada 50 anos (Levítico 25,8-55). Era o ano do perdão das dívidas que, muitas vezes, levavam à perda da terra, das casas e da própria liberdade. Por isso, ao anunciar o ano jubilar, além do perdão das dívidas, o Espírito do Senhor move Jesus para anunciar vida plena, o que também inclui terra para quem está sem terra, moradia para quem está sem teto e liberdade para quem sofre trabalho escravo.
... ontem e hoje
No passado, o Espírito animava a profecia na proclamação da boa-nova da libertação para os pobres (Isaías 61,1). Fiel à missão que o Espírito lhe confiara no batismo (Lucas 3,22), Jesus atualiza essa profecia, igualmente movido pela força do Espírito (Lucas 4,18). É por isso que diz: “Hoje, se cumpriu aos vossos ouvidos essa passagem da Escritura” (Lucas 4,21).
No nosso batismo, também somos ungidos pelo mesmo Espírito Santo e assumimos o mesmo programa de Jesus. Por isso, podemos dizer com ele que, em nós, “hoje, se cumpriu aos vossos ouvidos essa passagem da Escritura”. Que a graça de Deus nos ajude a colocar-nos no mesmo caminho da profecia, no caminho do Espírito do Senhor.
Fonte Ildo Bohn Gass é autor de “Quatro Retratos do Apóstolo Paulo” -  PNV 262 CEBI
Fonte: Liturgia da Palavra em 17/04/2014

REFLEXÕES DE HOJE

QUINTA

Fonte: Liturgia Comentada2 em 17/04/2014

HOMILIA DIÁRIA

Que aprendamos com Jesus a lavarmos os pés uns dos outros!

Em vez da soberba, do grito, das brigas, discussões e das acusações, porque tudo isso é do maligno e dever ser expulso do meio de nós, que nós aprendamos, contemplando Jesus Crucificado, a lavarmos os pés uns dos outros!

”Portanto, se eu, o Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. Dei-vos o exemplo, para que façais a mesma coisa que eu fiz” (João 13, 14-15).

Nesta Quinta-feira Santa, nós hoje nos dirigimos às nossas igrejas, comunidades e paróquias para celebrarmos o Tríduo Pascal de Nosso Senhor Jesus Cristo. A Páscoa do Senhor começa a ser celebrada na Sua intensidade nesse dia maravilhoso. A Páscoa do Senhor começa na mesa, mas ela não começa com o Corpo e o Sangue do Senhor com a instituição da Eucaristia; ela começa com o mandamento da caridade, o mandamento do amor supremo. Aqueles que querem se aproximar da mesa, para comer o Corpo e o Sangue do Senhor, devem primeiro lavar os pés uns dos outros.
Sabem, meus irmãos, não é teatro aquilo que hoje fazemos em nossas igrejas, aquilo que celebramos hoje em nossas comunidades, é vida, é condição, é regra para quem quer se tornar um discípulo de Jesus Cristo e experimentar a profundidade da Sua Paixão e do Seu amor, por nós, aprender a lavar os pés uns dos outros! Lavar os pés era um serviço para os escravos, os senhores chegavam de suas missões e por onde quer que tivessem andado, sentavam-se e os escravos lavavam seus pés.
O Senhor está, hoje, nos dizendo que ninguém é mais do que ninguém, que ninguém é mais importante do que ninguém; que ninguém deve ser reconhecido, exaltado e aclamado como se fosse a pessoa mais importante do mundo.
O mais importante é aquele que serve; portanto, quem quer ser discípulo de Jesus não deve buscar ser servido, ao contrário, deve ser aquele que serve! E como hoje precisamos buscar o rosto do Cristo servidor por meio de uma Igreja servidora, de uma Igreja e de um povo de Deus que não esperam que o povo venha, apareça, mas que vão ao encontro dos outros, para que possamos lavar os pés uns dos outros!
Celebre a Páscoa do Senhor, celebre de verdade a Páscoa na sua vida lavando os pés daqueles de quem você precisa lavar! Talvez dentro da nossa própria casa seja o marido quem precise lavar os pés da esposa; ou os pais precisem lavar os pés dos filhos, ou talvez sejam os filhos que necessitem lavar os pés dos pais.
Nós precisamos lavar os pés uns dos outros, quando lavamos os nossos pés, estamos nos purificando, estamos nos reconciliando uns com os outros. Em vez da soberba, do grito, das brigas, discussões e das acusações, porque tudo isso é do maligno e dever ser expulso do meio de nós, que nós aprendamos, contemplando Jesus Crucificado, a lavarmos os pés uns dos outros!
Uma boa Páscoa para você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 17/04/2014

HOMILIA DIÁRIA

Estejamos dispostos a lavar os pés uns dos outros

“Jesus levantou-se da mesa, tirou o manto, pegou uma toalha e amarrou-a na cintura. Derramou água numa bacia e começou a lavar os pés dos discípulos, enxugando-os com a toalha com que estava cingido” (João 13,3-5).

Nesta quinta-feira da Semana Santa, entramos com mais profundidade no mistério da Páscoa de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. O Tríduo Pascal é a celebração do mistério central da vida de Jesus e dos mistérios da nossa fé.
esus começa a celebrar a Sua Páscoa lavando os pés dos Seus discípulos, lavando-os como fez durante toda a Sua vida: amou, cuidou, entregou-se e deu a vida pelos seres humanos. Por isso, na Sua consumação final, Ele não estava fazendo teatro, mas estava celebrando a vida, e a vida d’Ele foi cuidar dos Seus.
Ele não veio para ser Senhor como os senhores deste mundo, mas se tornou servidor de toda a humanidade. Ele não veio apenas para morrer na cruz, na cruz Ele veio dar a vida, e para dar a vida em todos os Seus gestos e Suas atitudes.
Hoje, precisamos olhar para a atitude e para o gesto de Jesus para nos convertermos. Precisamos, primeiro, despirmo-nos de toda a carapuça que carregamos do orgulho, da soberba, da vaidade, do egoísmo e do individualismo. Despirmo-nos disso, para nos revestirmos da humildade de Jesus.
O amor provém da humildade, e a humildade promove o amor de Deus em nós. As pessoas que têm humildade no coração não se elevam, mas se rebaixam para cuidar do outro, descem ao nível do outro e cuidam dele.
O amor autêntico é aquele que se doa, que faz e cuida. Precisamos começar, em nossas casas, a lavar mais os pés uns dos outros. Gostamos muito de lavar roupas sujas, que são aquelas conversas, discussões e coisas mal resolvidas.

Quando estamos dispostos a lavar os pés uns dos outros, estamos lavando o nosso próprio coração

Quando temos verdadeiros gestos de amor e humildade, lavamos a alma e o coração, tiramos todo o orgulho e prepotência que há em nós. Precisamos lavar os pés uns dos outros na Igreja, na comunidade e na sociedade.
Precisamos, de uma vez por todas, despirmo-nos daquelas atitudes acusatórias que temos. Precisamos deixar de lado as guerras que criamos, os combates que travamos, as atitudes que temos de nos colocarmos acima dos outros, para seguirmos o exemplo do Mestre Jesus no silêncio, na humildade e no mais profundo amor.
Jesus não escolheu quem amar, amou a todos. Dos pés de Judas aos pés de Pedro e de todos… os meus pés, os seus pés, Jesus não escolheu de quem lavar os pés. Ele veio para servir e amar a todos.
Amemos até as pessoas com quem temos dificuldades de nos relacionar, a quem não queremos bem. Se queremos seguir Jesus, saiamos das alturas, desçamos ao nível, porque a Páscoa do Senhor começa no chão. Quando estamos dispostos a lavar os pés uns dos outros, estamos lavando o nosso próprio coração.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 09/04/2020

HOMILIA DIÁRIA

Devemos lavar os pés dos nossos irmãos

“Portanto, se eu, o Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. Dei-vos o exemplo, para que façais a mesma coisa que eu fiz” (João 13,14-15).

Entramos no mistério da Páscoa de Nosso Senhor Jesus Cristo. A Páscoa é a celebração do amor de Deus por nós, é o amor de Deus encarnado que se manifesta na Paixão do Seu Filho. A Paixão de Jesus nos salva e nos resgata; e Jesus começa a Sua Páscoa celebrando a Eucaristia com os Seus discípulos. Ele mesmo se dá em alimento, Ele se torna o alimento. A Eucaristia é o próprio Senhor que se dá a nós. Aquilo que Jesus faz, Ele também ensina o que nós devemos fazer. Se Ele se deu a nós, também devemos nos dar uns aos outros.
A Eucaristia não é o mistério da introspecção, pelo contrário, a Eucaristia nos arranca de nós para nos levar aos outros, a Eucaristia nos faz penetrar no amor que Deus tem por nós, e nós somos profundamente amados por Ele, mas a Eucaristia tem que nos levar a amar uns aos outros. Por isso, ninguém pode celebrar verdadeiramente a presença real de Jesus no mistério eucarístico, se não celebra a presença de Jesus nos irmãos.

É um trabalho de escravo lavar os pés; e o Mestre mostrou que servir é se tornar, de fato, servo do outro

A celebração da Eucaristia começa no chão com Jesus lavando os pés dos Seus discípulos. “O que eu vos fiz, vós também deveis fazer uns aos outros”. Devemos lavar os pés dos nossos irmãos.
Cada vez que saio da celebração da Eucaristia tenho de sair cada vez mais repleto do amor de Deus. E esse amor deve me levar a amar os meus irmãos. Não é fácil descermos até o chão para lavar os pés uns dos outros, mas estamos com o nariz muito empinado, estamos repletos de orgulho, soberbas, vaidades, e não nos preocupamos em descer para cuidar, para lavar e para se voltar para o outro.
Penetrar na Eucaristia, nesse mistério profundo do amor de Deus, é cada vez mais entender a dimensão profunda do que significa amar, e não existe amor sem humilhar-se.
É um trabalho de escravo lavar os pés; e o Mestre mostrou que servir é se tornar, de fato, servo do outro. Não sou melhor, não sou mais importante, sou servidor de toda a humanidade. Assim como o Senhor nos serve seu Corpo e seu Sangue, assim como o Senhor nos lava; lava o coração e todo o nosso ser, devemos também nos tornarmos alimento, também devemos nos tornar servidores uns dos outros.
Que Deus, no início deste mistério da Sua Páscoa, rebaixe todo o nosso orgulho, a nossa soberba, nos ajude a sermos humildes e nos humilharmos para cuidarmos uns dos outros.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 01/04/2021

Oração Final
Pai Santo, na nossa comunhão eucarística, o pão e o vinho assimilados pelo corpo querem significar o Cristo assumindo a nossa existência. E nós formamos a tua Igreja que, unida à natureza e à humanidade, entoa o hino de glória à tua Criação. Pelo mesmo Cristo Jesus, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 17/04/2014

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, na Comunhão Eucarística, quando comemos o pão (que é fruto da terra e do trabalho) estamos proclamando nosso desejo de nos unir à Natureza e à Humanidade para anunciar a tua Presença gloriosa em nós e na Criação, entoando-Te um hino de louvor e gratidão: a nossa Vida! Que todos nós formemos, assim, a Igreja do Cristo, teu Filho que se fez humano em Jesus de Nazaré e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 09/04/2020

ORAÇÃO FINAL
Pai de Misericórdia, Fonte do Amor! Na Comunhão Eucarística, o pão e o vinho que o nosso corpo recebe e assimila, tornam-se – em nós! – o Corpo e o Sangue do Cristo que acolhemos, tornamo-nos um com o teu amado Filho e desejamos comunica-Lo ao mundo. Formamos, assim, a Igreja que, unida à natureza e à humanidade, entoa o Hino de Glória ao Criador. Que a nossa celebração Eucarística não termine dentro da Igreja, mas se estenda a todos os momentos e lugares da nossa existência e ilumine a caminhada pela vida afora. Dá-nos força e coragem para testemunhar ao mundo o teu Amor Inefável, comunicado a nós pelo Cristo Jesus. Por Ele e com Ele, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 01/04/2021