sábado, 5 de maio de 2018

BOM DIA! BOA TARDE! BOA NOITE! Oração da noite, Oração da manhã e Oração do entardecer - Deus te abençoe!



Oração da Noite

Boa noite Pai.
Termina o dia e a ti entrego meu cansaço.
Obrigado por tudo e… perdão!!
Obrigado pela esperança que hoje animou meus passos, pela alegria que vi no rosto das crianças;
Obrigado pelo exemplo que recebi daquele meu irmão;
Obrigado também por isso que me fez sofrer…
Obrigado porque naquele momento de desânimo lembrei que tu és meu Pai; Obrigado pela luz, pela noite, pela brisa, pela comida, pelo meu desejo de superação…
Obrigado, Pai, porque me deste uma Mãe!
Perdão, também, Senhor!
Perdão por meu rosto carrancudo; Perdão porque não me lembrei que não sou filho único, mas irmão de muitos; Perdão, Pai, pela falta de colaboração e serviço e porque não evitei aquela lágrima, aquele desgosto; Perdão por ter guardado para mim tua mensagem de amor;
Perdão por não ter sabido hoje entregar-me e dizer: “sim”, como Maria.
Perdão por aqueles que deviam pedir-te perdão e não se decidem.
Perdoa-me, Pai, e abençoa os meus propósitos para o dia de amanhã, que ao despertar, me invada novo entusiasmo; que o dia de amanhã seja um ininterrupto “sim” vivido conscientemente.
Amém!!!

Oração da manhã

Bom-dia, Senhor Deus e Pai!
A ti, a nossa gratidão pela vida que desperta, pelo calor que
cria vida, pela luz que abre nossos olhos.
Nós te agradecemos por tudo que forma nossa vida, pela terra, pela água, pelo ar, pelas pessoas. Inspira-nos com teu Espírito Santo os pensamentos que vamos alimentar,as palavras que vamos dizer, os gestos que vamos dirigir,a comunicação que vamos realizar.
Abençoa as pessoas que nós encontramos, os alimentos que vamos ingerir.
Abençoa os passos que nós dermos, o trabalho que devemos fazer.
Abençoa, Senhor, as decisões que vamos tomar, a esperança que vamos promover,a paz que vamos semear,a fé que vamos viver, o amor que vamos partilhar.
Ajuda-nos, Senhor, a não fugir diante das dificuldades, mas a abraçar amor as pequenas cruzes deste dia.
Queremos estar contigo, Senhor, no início, durante e no fim deste dia.
Amém.

Oração do entardecer

Ó Deus!
Cai à tarde, a noite se aproxima.
Há neste instante, um chamado à elevação, à paz, à reflexão.
O dia passa e carregam os meus cuidados.
Quem fez, fez.
Também a minha existência material é um dia que se passa,
uma plantação que se faz, um caminho para algo superior.
Como fizeste a manhã, à tarde e a noite, com seus encantos,
fizeste também a mim, com os meus significados, meus resultados.
Aproxima de mim, Pai, a Tua paz para que usufrua desta
hora e tome seguras decisões para amanhã.
Que se ponha o sol no horizonte, mas que nasça
em mim o sol da renovação e da paz para sempre.
Obrigado, Deus, muito obrigado!
Amém!

Novena a Nossa Senhora de Fátima - TERCEIRO DIA - 6 DE MAIO


Novena a Nossa Senhora de Fátima

Santíssima Virgem, que nos montes de Fátima vos dignastes revelar aos três pastorinhos os tesouros das graças que podemos alcançar, rezando o Santo Rosário, ajudai-nos a apreciar sempre mais essa santa oração, a fim de que, meditando os mistérios da nossa redenção, alcancemos as graças que insistentemente vos pedimos (pedir a graça).

Ó meu Jesus, perdoai-nos, livrai-nos do fogo do inferno, levai as almas todas para o céu e socorrei principalmente as que mais precisarem.

Nossa Senhora de Fátima, rogai por nós.

(Reza-se uma dezena de Ave-Marias em saudação a Nossa Senhora de Fátima)

Oração preparatória

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 06/05/2018

ANO B


6º DOMINGO DA PÁSCOA

Ano B - Branco

“Ressuscitados para amar.”

CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2018
Tema: “Fraternidade e superação da violência”.
Lema: “Em Cristo todos somos irmãos” (Mt 23,8)

Jo 15,9-17

Ambientação

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: Na liturgia recordamos e bendizemos o grande amor de Deus para conosco. Amor que se manifestou de tantas maneiras e em tantos momentos na história de nossa salvação, sobretudo na vida, morte e ressurreição de Cristo. Somos chamados, hoje, a contemplar o amor de Deus, manifestado na pessoa, nos gestos e nas palavras de Jesus e, dia a dia, tornado presente na vida dos homens por ação de seus discípulos, que hoje somos nós.

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: Irmãos e irmãs, o Senhor nos renova na alegria da sua ressurreição para proclamarmos esse anúncio a todos os povos da terra. Hoje Jesus nos dá o mandamento do amor. Foi Ele que, em primeiro lugar, nos amou e agora nos pede que nos amemos uns aos outros. Celebremos, pois, esta Eucaristia, memorial definitivo do amor de Deus, que em Jesus deu sua vida por nós.

INTRODUÇÃO DO WEBMASTER: Nossa celebração é uma bela declaração de amor que Deus faz à humanidade e a cada um, em particular. Ele é a fonte de amor e é através do amor que permanecemos nele. Além de declaração de amor, a celebração propõe amar com o modelo divino, revelado e ensinada por Jesus no Evangelho. Como toda experiência amorosa, o amor divino entra pela porta do sentimento e, se correspondido, a vida do próprio Deus “permanece” vivendo na pessoa. É amor que faz morada e ilumina a vida do discípulo a viver com as mesmas atitudes divinas, como aconteceu com Jesus, e o faz produzir frutos “e frutos que permaneçam”. Deus é amor e quem ama permanece em Deus. Com esta certeza, nos preparamos para celebrar o Pentecostes, o derramamento mais visível do amor de Deus sobre a Igreja, transformando-a em anunciadora corajosa do Reino..

“PELO CAMINHO DO AMOR, TAMBÉM NÓS PODEMOS ASCENDER ATÉ CRISTO”

Exultemos, amadíssimos, com júbilo espiritual e, alegrando-nos diante de Deus com uma digna ação de graças, elevemos livremente os olhos do coração para aquelas alturas onde se encontra Cristo. Que os desejos terrenos não consigam deprimir a quem tem vocação de sublimidade, nem as coisas perecedoras atraiam àqueles que estão predestinados às eternas; que os incentivos enganadores não atrasem aos que têm empreendido o caminho da verdade. Pois de tal maneira os fiéis hão de passar por estas coisas temporais que se considerem como peregrinos no vale deste mundo, no qual, ainda que certas comodidades os adulem, não se entregarão a elas de forma incontrolável,mas superá-las com valentia.
A tal devoção realmente nos estimula o Apóstolo Pedro. Ele, situado na linha daquela dileção que sentiu renascer em seu coração a sombra da trina profissão de amor ao Senhor, que lhe capacita para apascentar o rebanho de Cristo, nos faz esta recomendação: Queridos irmãos, vos recomendo que vos aparteis dos desejos carnais, que combatem em vós. Pelas ordens de quem, senão as do diabo, vos combatem os desejos carnais? Ele se empenha em submeter aos deleites dos bens corruptíveis as almas que tendem aos bens do céu, tratando de afastá-las das sedes das quais ele foi precipitado. Contra suas insídias deve todo fiel vigiar com sabedoria, para que consiga repelir ao seu inimigo servindo-se de sua própria tentação.
Queridos irmãos, nada há de mais eficaz contra os enganos do diabo do que a benignidade da misericórdia e a generosidade da caridade, pela qual se evita ou vence qualquer pecado. Porém, a sublimidade desta virtude não se consegue sem antes eliminar o que lhe é contrário. E existe algo mais contrário à misericórdia e às obras de caridade do que a avareza, de cuja raiz procede o germe de todos os males? Pelo que, se não se contém a avareza em seus próprios incentivos, é inevitável que no campo do coração – daquele em quem a planta deste mal cresce com toda pujança – nasçam mais os espinhos e abrolhos dos vícios do que alguma semente de uma autêntica virtude.
Resistamos, pois, amadíssimos, a este pestífero mal e cultivemos a caridade, sem a qual nenhuma virtude pode resplandecer. De maneira que por este caminho do amor, que Cristo percorreu para descer até nós, possamos também nós subir até ele. A ele a honra e a glória, juntamente com o Pai e o Espírito Santo, pelos séculos dos séculos. Amém.
São Leão Magno, Papa e Doutor da Igreja (séc. V)
Tratado 74,5 (CCL 138A, 459-461)

Comentário do Evangelho

Permanecer no amor

Cada frase de João é densa de conteúdo. Seu evangelho, a cada passo, abre janelas para uma contemplação da revelação de Deus na encarnação de seu Filho, Jesus. João apresenta-nos as palavras de Jesus, desabrochadas e vividas na vida de suas comunidades.
A partir da imagem na qual os galhos devem permanecer unidos à videira, Jesus convidara os discípulos a permanecerem nele a fim de que dessem muito fruto. Agora os discípulos são estimulados a permanecerem no seu amor. Compreendemos que o amor de Jesus por nós é o mesmo amor do Pai por ele, em uma plenitude transbordante. A fonte do amor é o amor entre o Pai e o Filho, que é o amor apropriado ao Espírito Santo. Permanecer no amor de Jesus é inserir-se nesta comunhão de amor e vida entre o Pai e o Filho. Partindo de uma adesão pessoal, o permanecer no amor de Jesus significa inserir-se na comunidade de discípulos e irradiar-se, envolvendo a outros, ampliando a comunidade de amor e prolongando-a no tempo.
Eram tradicionais, na religião de Israel, os mandamentos de Moisés, elaborados no decorrer da história de Israel e do judaísmo. Os mandamentos de Jesus estão contidos nas bem-aventuranças registradas nos evangelhos de Mateus e Lucas, as quais ultrapassam aqueles mandamentos antigos. E, agora, Jesus revela o mandamento maior: "Amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei" (cf. Jo 13,34).
O atributo de "poder" aplicado a Deus no Primeiro Testamento é associado a características tais como disputa, inimigo, guerra, destruição e morte, com o título "Deus dos exércitos". O Deus de Amor, revelado por Jesus, não comporta nenhuma destas características. É o Deus da misericórdia e da compaixão, que entra em comunhão de vida plena com seus filhos, homens e mulheres, em Jesus. E os discípulos são chamados a dar frutos que permanecem para sempre, rompendo quaisquer barreiras de exclusivismos e exclusões, favorecendo o desabrochar da vida e instaurando a paz.
Na primeira leitura vemos como o Espírito Santo de Amor desconheceu as fronteiras do judaísmo e infundiu-se nos corações dos pagãos na Samaria. Pedro dá testemunho de que o Deus de Amor não faz discriminação entre as pessoas, revelando-se a todos os povos e nações: "Ele aceita quem o teme e pratica a justiça, qualquer que seja a nação a que pertença".
A Primeira Carta de João (segunda leitura) é um exuberante hino ao amor. Nos seus cinco capítulos ele usa cinquenta e duas vezes as palavras amar ou amor. "Deus é amor, e quem permanece no amor permanece em Deus, e Deus permanece nele" (1Jo 4,16). Esta é a realidade de Deus, revelada por Jesus aos discípulos e às multidões, em sua vida e em seus atos. Se Deus é todo poderoso na criação do universo, ele é todo Amor em sua relação com seus filhos, homens e mulheres, em todos os tempos e em todos os povos.
José Raimundo Oliva
Oração
Senhor Jesus, agradecido(a) por ter sido escolhido(a) e enviado(a) por ti, prometo entregar-me totalmente à missão que me confiaste.
Fonte: Paulinas em 13/05/2012

Comentário do Evangelho

O amor de Deus e o Deus que é amor

A liturgia da palavra deste domingo fala do amor de Deus e do Deus que é amor. Nós atingimos, aqui, o âmago da revelação do Novo Testamento. A fonte do amor é o Pai, mas para chegar até nós ele passa pelo Filho que se encarnou para a nossa salvação. Através de Jesus temos acesso ao amor do Pai que nos amou primeiro (cf. 1Jo 4,10). A alegoria da videira (15,1-8) tem sua explicação nos versículos seguintes, que são, grosso modo, uma meditação sobre o amor fraterno. O amor é o fruto esperado de quem permanece unido à videira verdadeira. A fonte do amor é o Pai. Com o mesmo amor com que o Pai ama o Filho, Jesus ama os seus discípulos (cf. Jo 13,1). O Pai ama criando o universo, gerando o Filho desde toda eternidade, entregando-o à morte para que o mundo fosse salvo por ele (cf. Jo 3,16). A fonte da alegria dos discípulos está em se deixar in-habitar por esse dinamismo do amor divino.
“Mandamento”, aqui, deve ser entendido como o conjunto dos ensinamentos de Jesus, expressos nas suas palavras e nos seus gestos. O amor a Jesus tem uma exigência prática: é imitando o Senhor e vivendo os seus ensinamentos que o discípulo é in-habitado por seu amor. O amor engaja a pessoa num compromisso e comunhão profundos com quem é amado. O amor assim vivido é o caminho da verdadeira felicidade. Aliás, não há forma de viver o amor que não suponha a entrega de si mesmo. Os versículos 12 a 17 são enquadrados pelo tema principal dessa parte do discurso: o amor fraterno. Na origem do amor do Filho pelos discípulos está o amor de Deus pelo Filho. O Filho é portador do amor do Pai e, pela sua vida, inclusive a sua vida entregue, ele o manifesta a todo o mundo. O amor é exigência e condição de uma vida cristã autêntica, sem hipocrisias. A medida do amor fraterno é a medida do amor de Jesus pelos seus discípulos. No seu amor pelos seus, ele deu a sua própria vida (cf. Jo 13,1). Os “amigos”de Jesus são, além dos discípulos, os leitores do evangelho, nós todos, por quem o Senhor entregou a sua vida e revelou a verdadeira face do Pai. Os relatos de vocação do Doze, nos quatro evangelhos, mostram que a iniciativa do chamado é Jesus (v. 16; cf. Mc 1,16-20; 3,13-19; Jo 6,70). Para poder produzir fruto do amor fraterno, os que são escolhidos devem partir, aceitar serem enviados pelo Senhor para testemunhar o seu amor. Que o Senhor nos ajude a imitá-lo no amor que ele tem por cada um e por todos nós!
Pe. Carlos Alberto Contieri
Oração
Senhor Jesus, agradecido(a) por ter sido escolhido(a) e enviado(a) por ti, prometo entregar-me totalmente à missão que me confiaste.
Fonte: Paulinas em 10/05/2015

Vivendo a Palavra

O segundo mandamento do Deuteronômio ‘Ame ao seu próximo como a si mesmo’ ganha expressão nova e definitiva: “Amem-se uns aos outros, assim como eu amei vocês.” O Amor de Jesus é o paradigma que devemos seguir para a santidade e não mais o amor limitado e pobre com que nos amamos a nós mesmos.
Fonte: Arquidiocese BH em 13/05/2012

Vivendo a Palavra

«Eu chamo vocês de amigos.» A declaração feita aos apóstolos se estende a todos e a cada um de nós. Aceitamos – ou não – a amizade de Jesus? Mostremos nossa aceitação relacionando-nos com Ele como o fazemos com os amigos mais íntimos: com transparência, simplicidade, pureza e sinceridade.
Fonte: Arquidiocese BH em 10/05/2015

VIVENDO A PALAVRA

«Eu chamo vocês de amigos.» A declaração feita aos apóstolos se estende a todos e particularmente a cada um de nós. Aceitamos – ou não – a amizade de Jesus? Mostremos nossa aceitação relacionando-nos com Ele como o fazemos com os amigos mais íntimos e queridos: com transparência, simplicidade, pureza e sinceridade.

Homilia do 6º Domingo da Páscoa

Padre Luiz Carlos Rodrigues
Redentorista

“O maior amor é dar a vida”

O Pai é a fonte do amor

Amar é viver o relacionamento que o Pai tem com o Filho no Espírito. É a identidade de Deus, pois Deus é amor. Esse amor Ele comunicou a nós quando nos entregou seu Filho. Nós temos o amor erótico (eros) no qual dominam os sentidos. Temos amor amizade (filia) que está presente em nossos relacionamentos. O amor que há Deus é ágape.
Vivendo esse amor vivemos mais intensamente e com mais proveito e por mais tempo queo amor erótico e o amor de amizade. Celebramos a Páscoa de Jesus em sua Morte, Ressurreição e Glorificação. Com o início do tempo do Espírito, a Palavra de Deus proclamada anuncia que o amor é o conteúdo do ensinamento de Jesus.
Sua vinda ao mundo foi motivada não por nossa necessidade, mas porque o Pai amou primeiro: “Nisto consiste o amor de Deus entre nós: “Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo para que vivamos por Ele. Nisto consiste o amor: Não fomos nós que amamos a Deus, mas foi ele quem nos amou e enviou-nos o seu Filho como vítima de reparação por nossos pecados” (1Jo 4,9-10).
O amor de Deus veio primeiro porque Deus é fonte do amor. Quem ama nasceu de Deus, pois Deus é amor (7). O Filho ama como o Pai O ama. O amor que nos transmite e ensina a viver, Ele o aprendeu do Pai. Quando amamos como Deus ama, nosso amor é Divino, mesmo sendo o amor carnal e o amor de amizade. Jesus manda que permaneçamos no seu amor, como Ele permanece no amor do Pai.
O amor que o Filho teve por nós é sua entrega de vida até a última gota de sangue e até o último suspiro. O amor Divino é aquele que se entrega e se põe a serviço de todos esperando uma única recompensa: amar mais e até o extremo do amor, como Jesus (Jo 13,1). O que mais ama é aquele que dá a vida: “Ninguém tem maior amor do que aquele que dá sua vida pelos amigos” (Jo 5,13). Por esse amor entramos nos segredos de Jesus, pois somos seus amigos (Jo 15,15).

O amor aberto a todos

Jesus enviou o Espírito para criar o novo mundo fundado na fraternidade aberta a todos. Normalmente temos sede de conquistar pessoas para nossa Igreja e que ninguém fuja, pois consideramos que ali está toda ação de Deus.
Fora dela tudo é do mal. Jesus não pensa assim, pois, Pedro, quando vai à casa do pagão Cornélio, diz que “Deus não faz distinção de pessoas. Pelo contrário, aceita quem O teme e pratica a justiça, qualquer seja a nação a que pertença (At 10,34-35). Não só Pedro aceitou entrar à casa do pagão, como também o Espírito Santo veio sobre os pagãos que ali estavam. Eles tiveram seu Pentecostes, como os judeus convertidos. Jesus acolhe a todos pelo Espírito. Por isso o salmo aclama: “Os confins do universo contemplaram a salvação de nosso Deus” (S. 97).

Corresponder ao que celebramos

Nas orações (eucologia) da liturgia deste sexto domingo suplicamos “que nossa vida corresponda aos mistérios que recordamos” (oração) que são “o sacramento do amor de Deus” (oferendas), pois o mistério de Cristo é expressão do amor de Deus. É esse mistério que celebramos na Eucaristia. Deus quer que produzamos frutos.
O sacramento celebrado é o momento em que a Ressurreição de Cristo produz os frutos em nós, infundindo a força do alimento salutar da Eucaristia (pós-comunhão). Permanecer em Cristo, como o ramo está unido ao tronco é produzir frutos que permaneçam (Jo 15,16). O amor vivido é o mesmo amor celebrado. O mandamento do amor torna-se a fonte da vida e caminho de celebração. É o amor que se torna comunhão com o Corpo de Cristo e com os irmãos neste Corpo.

Leituras:Atos 10,25-26.34-35.44-48;Salmo 97; 1João 4,7-10 João 15,9-17

Ficha nº 1438 – Homilia do 6º Domingo da Páscoa

Amar é viver o relacionamento do Pai com o Filho no Espírito. Temos o eros(,) a filia e o ágape que é o amor de Deus. Esse é o amor que Jesus nos mostrou na redenção. O amor de Deus veio primeiro e é fonte de todo amor. Amor é dar a vida.
O amor dado por Deus é aberto a todos. Ninguém é dono dele. Deus não faz distinção de pessoas e dá o Espírito a todos, como deu aos pagãos na casa de Cornélio.
Nas orações (eucologia) da celebração pedimos que nossa vida corresponda aos mistérios que celebramos. Esse mistério é o amor de Deus para que produzamos frutos. O amor é comunhão a Cristo e aos irmãos, pois todos vivem o mesmo amor.

A paixão pelo amor

A paixão pelo amor produz frutos. Jesus, em suas palavras durante a Santa Ceia, insiste na verdade suprema do amor. O amor existe porque Deus nos amou. O amor que Jesus tem por nós é o mesmo que o Pai tem por Ele. Amar é guardar os mandamentos do Pai, como Jesus guardou.
Deus deu dez mandamentos ao povo judeu. Jesus deu um mandamento só. Cumprindo este, todos os outros estarão realizados. Esse mandamento é a síntese de tudo o que Jesus fez e quis para nós: “Amai-vos uns aos outros como Eu vos amei” (Jo 15,12). Amor não é só sentimento, mas doação total de vida, como Jesus deu a vida.
Sem amor não conhecemos Deus, pois Deus é amor. O amor a Deus existe quando amamos os outros. Deus nos amou dando Jesus. Sabemos amar porque Deus nos amou primeiro e enviou seu Filho como vítima de expiação pelos nossos pecados. Jesus foi o maior amante do mundo. Amou todos e tudo que há no mundo, por isso deu o Espírito Santo aos pagãos.
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 10/05/2015

Reflexão

Fruto do permanecer em Jesus é o amor que contagia e circula entre as pessoas: o Pai ama Jesus, que por sua vez ama seus seguidores e os convida a permanecer no seu amor. Guardando e vivendo seu mandamento, permaneceremos no seu amor. Além disso, Jesus convida os seus a se amarem uns aos outros, da mesma forma que ele os amou. A maior prova de amor que podemos demonstrar é dedicar a vida para o bem e a felicidade dos outros, a exemplo do Mestre. Quando as pessoas se amam de fato, surgem comunidades igualitárias e solidárias, onde seus membros não são mais senhores nem servos de ninguém e o seu relacionamento supera o nível de mestre-discípulo, para serem somente amigos. Aí haverá uma comunhão plena entre iguais. Escolhidos por Jesus para formar comunidades fraternas, os discípulos são enviados para dar continuidade à missão do Mestre: construir seu reino. Esta página do evangelho é clara ao nos mostrar que os cristãos se distinguem pela vivência do amor. A vivência do amor não é exclusiva dos cristãos, mas para eles é questão de identidade.
(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

Meditando o evangelho

EU VOS ESCOLHI!

A condição de discípulo do Ressuscitado não acontece por iniciativa pessoal, mas sim pela escolha gratuita do Senhor. Da parte do Senhor, a escolha indica amor e confiança em quem é escolhido. Revela a expectativa de uma vida fundada no amor. Amor esse manifestado como entrega incondicional de si. Supõe, no escolhido, capacidade de ir pelo mundo, dando um testemunho consistente de fé e produzindo frutos que permaneçam. Essa escolha deve ser acolhida com gratidão e reconhecimento. É preciso haver empenho para que a missão seja levada adiante com coragem e entusiasmo. O grande interlocutor do discípulo será sempre Jesus, mediante o qual terá acesso ao Pai.
O discípulo, consciente de sua escolha, sabe que leva adiante uma missão que não lhe pertence, e sim, ao Senhor. Esta consciência se desdobra em forma de busca de fidelidade às diretivas do Mestre, mormente no que toca à prática do amor. A escolha exige do discípulo esforço contínuo para adequar-se, de forma sempre mais radical, à vontade do Senhor. E consiste num projeto de vida missionária proposta por Jesus. Longe de ser um convite para a contemplação alienada do mundo, é um envio para levar os frutos da Ressurreição a toda a humanidade.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Senhor Jesus, agradecido(a) por ter sido escolhido(a) e enviado(a) por ti, prometo entregar-me totalmente à missão que me confiaste.

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

1. FONTE DE AMOR
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total a cada mês).

O Evangelho de João abre janelas para a contemplação do mistério da encarnação do Verbo, através das palavras de Jesus, desabrochadas e vividas em suas comunidades. Somos estimulados a permanecer no amor de Jesus. Compreendemos que o amor dele por nós é o mesmo amor do Pai por ele. A fonte do amor é o amor entre o Pai e o Filho. É o amor apropriado ao Espírito Santo.
Permanecer no amor de Jesus é entrar em comunhão com esta dinâmica de amor e vida entre o Pai e o Filho, inserindo-se na comunidade de discípulos. É irradiar envolvendo a outros, ampliando a comunidade de amor e prolongando-a no tempo.
Jesus permanece no amor do Pai, e isto significa que ele observa e cumpre o que o Pai mandou. Não se trata de uma obediência cega, de um inferior a um superior, mas de uma união amorosa de vontades. O amor vivido em nossas comunidades é fruto da nossa permanência em Jesus. Este amor, que é o amor de Jesus, é transbordante. As comunidades, em sua missão, comunicam este amor ao mundo, gerando vida e alegria.
Na primeira leitura, vemos como o Espírito Santo de amor desconheceu as fronteiras do judaísmo e infundiu-se no coração dos pagãos na Samaria. Pedro, pioneiro apóstolo dos gentios, dá testemunho de que o Deus de amor não faz discriminação entre as pessoas. "Pelo contrário, ele aceita quem o teme e pratica a justiça, qualquer que seja a nação a que pertença."
A Primeira Carta de João (segunda leitura) é um exuberante hino ao amor. Nos seus cinco capítulos, ele usa cinqüenta e duas vezes as palavras amar ou amor. Deus é amor. Esta é a realidade de Deus, revelada por Jesus aos discípulos e às multidões, em sua vida e em seus atos.
Se Deus é todo-poderoso na criação do universo, ele é todo amor em sua relação com seus filhos, homens e mulheres, em todos os tempos e em todos os povos.
Fonte: NPD Brasil em 13/05/2012

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. PERMANECEI EM MIM...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Às vezes quando me deparo com o evangelho de São João, apelo para o meu imaginário grupo de debates onde o Maneco, membro de uma comunidade das mais simples, replica, logo após a conclusão “Êta que esse tal de João gosta de complicar, porque não vai direto ao assunto?” Já o Ernesto, que é encarregado em uma empresa, gosta de ver o jeito de Jesus falar com os discípulos nesse evangelho, “Esse Jesus é dos meus, lá na fábrica é assim que eu digo para a minha turma “Se quiser ser meu amigo, faça o que eu mando”. Confesso que tomei um susto, não tinha reparado que o versículo 14 é exatamente assim “Vós sois meus amigos, se fizerdes o que vos mando”.
Esta não é uma frase solta no meio do texto, mas há sempre o perigo de se fazer uma leitura fundamentalista da Palavra de Deus, pois o meu irmão de grupo gosta de ser mandão na comunidade, porque é essa a sua rotina na empresa, e assim ele se identifica com Jesus, que nessa frase parece mesmo ser “mandão” e autoritário, bem do tipo, se não for pra fazer do meu jeito, então não quero. Entretanto o ensinamento é outro... Foi quando Dona Maria, que trabalha de doméstica há muito tempo, fez uma observação interessante, que eu nem havia pensado. “O senhor me desculpe, pode ser que vou falar bobagem, porque não tenho estudo de teologia, mal fiz o antigo ginásio, mas parece que Jesus diz aí, que ele nos trata como amigos e não como servos, mas o gozado é que ele mesmo falou em um outro evangelho, que veio para servir e não para ser servido, quem serve é servo”.
Dona Maria não quer nem saber se o jeito de João escrever seu evangelho é diferente dos sinóticos, mas parece que “matou em cima” a questão intrigante. Na relação de trabalho, quem serve é quem é mandado, na comunidade enquanto igreja, quem serve é aquele que ama. Diante dessa observação feita ao grupo, levantou-se o “Mota” pessoa que na paróquia é o responsável em buscar as hóstias e partículas no Mosteiro das irmãs. “Óia gente, andei contando por curiosidade e vi que só nesse evangelho, João escreveu nove vezes o verbo amar, acho que isso quer dizer alguma coisa” Parece que o Mota “mordeu a isca” -- pensei com meus botões - Quem experimentou tão intensamente e de maneira profunda, o amor de Deus manifestado em Jesus de Nazaré, não vai mais falar de outra coisa na vida, que não seja desse amor, não é atoa que o evangelho o chama de “Aquele discípulo que Jesus amava”, não porque o Senhor o amava mais que aos outros, mas porque ele, o discípulo, compreendeu que Jesus é o Amor do Pai manifestado entre os homens, não só compreendeu, mas experimentou, e esta manifestação não é exclusiva para alguém, mas a todos os homens.
Roseli, uma jovem que também integra o nosso grupo, e que anda nas nuvens porque está namorando um catequista da comunidade, fez um comentário belíssimo “Então a gente pode dizer que Jesus é o amor ESCANCARADO de Deus para os homens!”. Escancarado é aquilo que não se tem como esconder, não dá para disfarçar, como os olhos brilhantes da Roseli, quando está perto do namorado. Quem se sente amado por alguém, não tem como disfarçar a alegria, o bem que a outra pessoa lhe faz, só de estar perto, e aqui dá para entender a expressão “Eu vos digo isso, para que a minha alegria esteja em vós, e a vossa alegria seja plena”.
A descoberta de que Deus nos ama tanto, e de maneira apaixonada em Jesus, faz a gente se tocar, a vida ganha um novo sentido, um novo horizonte se descortina, pois há uma palavra chave em João, que nos permite sonhar esse sonho realizável, que é ser feliz plenamente.
Permanecei em mim. Permanecei no meu amor. Quem ama quer o outro sempre junto, e aqui, o poder de Deus torna-se frágil diante da liberdade humana, Deus não pode nos manter junto dele, sem o nosso consentimento, sem a nossa vontade! Cá entre nós, sei que é isso que acontece com a Roseli, que se encantou com o moço da catequese, eles até estão namorando, mas a verdade é que ele, embora muito sério, não está muito afim da coitada, mas para não magoá-la, mantém o namoro, e o pior é que um dia, uma amiga confidenciou à Roseli essa verdade, e para espanto da outra, a Roseli disse simplesmente “Não tem problema, eu só quero amá-lo, não precisa que ele me ame”.
Pronto, chegamos a um ponto culminante da nossa reflexão, Deus quer e sempre quis, e sempre vai querer nos amar, mesmo que não seja correspondido, o seu amor Ágape é o amor oblativo, é o verdadeiro e único amor, enquanto que o nosso jeito de amar é ainda tão pequeno, não passa do amor Filia. Afinal, quem é que conseguiria retribuir a altura, todo esse amor e ternura, que Jesus Cristo tem por cada um de nós? Esta é uma dívida impagável...
Entretanto há algo que podemos fazer, que está ao nosso alcance, e que faz com que Deus se sinta correspondido em seu amor... “Amais-vos uns aos outros, assim como eu vos amei”. O “ASSIM COMO...” não é uma exigência que o nosso amor seja perfeito como o dele, mas se refere a gratuidade e incondicionalidade, se amarmos desse jeito as pessoas, já está de muito bom tamanho.
Amar assim é ir além da "FILIA", é meio caminho andado para o AMOR ágape. Permanecer em Cristo e no seu amor, é viver de tal forma a comunhão com ele, que o nosso jeito de ser, de viver e de amar, acaba refletindo para o próximo, o próprio Cristo. E assim, em nosso amor tão frágil, as pessoas descobrirão a fonte do verdadeiro amor, que é Jesus Cristo, foi isso que aconteceu com João, e que revolucionou a sua vida, ele olhou para Jesus, e descobriu nele o Amor de Deus, por isso deu com a boca no trombone e saiu falando aos quatro cantos, QUE O NOSSO DEUS É AMOR! ( VI Domingo da Páscoa – João 15, 9-17).
José da Cruz é Diácono da
Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP
E-mail jotacruz3051@gmail.com

2. Vos designei para dardes fruto
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

[...] Se a vivência do amor é difícil, temos três pilares que nos sustentam na sua prática: o exemplo de Deus que ama; saber que o amor começa em Deus e nele termina; e o mandamento explícito de Jesus Cristo. Jesus nos deixou seu único mandamento expresso numa fórmula curta e sintética: “O que eu vos mando é que vos ameis uns aos outros”. O amor começa em Deus, porque ele é Amor, e termina nele, porque, tudo o que fazemos ao menor dos irmãos, é a ele que fazemos. Seu exemplo está em ter-nos criado e enviado seu Filho ao nosso mundo. [...]

HOMÍLIA

Pe. Jacir de Freitas Faria, ofm

6º DOMINGO DA PÁSCOA

I. INTRODUÇÃO GERAL

As leituras de hoje nos oferecem pistas para a vivência do amor fraterno, divino, maternal e solidário. O amor existe somente em função do outro. Pedro, judeu e seguidor de Jesus, entende que o amor salvífico de Deus é também para os pagãos. Já Jesus declara amor pelo seu Pai, Deus, que nos criou e nos convoca a amar uns aos outros, sendo ele o amor. Tudo isso veremos nas leituras de hoje.
Amor não é questão abstrata, mas experiência de vida que vem de Deus, de Jesus e de nossas mães. O amor de Deus por nós se concretizou na presença de seu Filho encarnado. Já “o amor de mãe envolve muitos sentimentos. A mãe está no filho que chora, ri, briga, apanha, vence, sonha, perde, frustra-se... A mãe está em todas as fases de sua vida. Ser mãe é viver a vida em etapas, nas etapas da vida do filho. O filho é quase uma extensão da mãe” (cf. FARIA, Jacir de Freitas. História de Maria, mãe e apóstola do seu filho, nos evangelhos apócrifos. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 2006, p. 11).

II. COMENTÁRIO DOS TEXTOS BÍBLICOS

1. I leitura (At 10,25-26.34-35.44-48): Pedro toma consciência de que a salvação é para todos

Lucas, relatando, nos Atos dos Apóstolos, a visita de Pedro ao centurião da corte itálica, em Cesareia, descreve um passo decisivo na conversão de Pedro, que defendia zelosamente a adaptação dos valores da fé judaica ao cristianismo. Pedro sustentava que o não judeu, ao abraçar a fé cristã, teria de fazer a circuncisão. Cornélio, o pagão que se tornara um temente a Deus, simpatizante do judaísmo, homem de oração e de esmola, pediu a Pedro que fosse à sua casa. O encontro dos dois foi marcado pela prostração de Cornélio diante de Pedro, gesto que evidenciou, na pessoa de Pedro, a presença de Deus. Pedro refuta tal atitude, afirmando que ele era apenas um homem. Cornélio e sua casa, representantes da gentilidade, encontram-se com Pedro. Nesse momento, ocorre a declaração pública de Pedro de sua conversão: “Dou-me conta, em verdade, de que Deus não faz acepção de pessoas, mas que, em qualquer nação, quem o teme e pratica a justiça lhe é agradável” (v. 34-35). Numa via de mão dupla, a família de Cornélio se deixa catequizar por Pedro e o catequista Pedro se deixa catequizar pelos seus catequizandos.
A visão que Pedro teve em Jope (At 10,9-16) e o encontro com Cornélio selaram, definitivamente, a sua mudança de posição. Nesse contexto de aproximação dos gentios e mudança de mentalidade de Pedro, o Espírito Santo desce sobre todos os presentes, na maioria não judeus. Estes começam a falar em línguas e a louvar a Deus. Pedro, não tendo dúvida dos fatos, pede que pagãos sejam batizados em nome de Jesus.
Os fatos ocorridos acima demonstram a sabedoria dos apóstolos em levar a fé em Jesus a todos os povos. Para além das mesquinharias exclusivistas, o cristianismo de Jesus ressuscitado ganhou novos adeptos e se expandiu mundo afora. Caso Pedro tivesse se mantido nos preconceitos de raça, religião e pureza ritual de seu povo, o cristianismo teria se tornado uma entre as tantas religiões que já sucumbiram na história da humanidade.

2. Evangelho (Jo 15,9-17): Jesus nos escolheu para nele permanecer no amor

O evangelho de hoje é a continuidade do domingo anterior, a parábola da videira e seus ramos. Amar é a chave de interpretação de Jo 15,9-17. Jesus ama sua comunidade, assim como Deus o amou. A comunidade é chamada a permanecer no amor, guardar os mandamentos, amar uns aos outros. Jesus deu a vida por amor, e isso devia ser o combustível a mover a comunidade. Nada menos que nove vezes aparecem amar e amor no texto, o que prova a centralidade dessa temática.
O verbo “amar” e seu substantivo “amor” são largamente utilizados no cotidiano de nossa vida. Muitas vezes, eles chegam a ser banalizados. Quantos casais iniciam sua vida conjugal chamando o(a) parceiro(a) de “meu amor”, bem como de seu correlato, “meu bem”. Amor/amar é um bem precioso que poucos de nós conseguimos vivenciar de forma eficaz. Nas relações dos casais, o que vemos muitas vezes, infelizmente, é que, com o passar dos anos, a máxima “meu bem” se transforma em “bem longe”. “Meu amor” em “meu pesadelo”. Toda relação, se não for refeita sempre, acabará perdendo o seu encantamento. Amar é um caminho sempre aberto, apesar de a estrada ser sempre a mesma; por mais batida que ela seja, precisa ser reaberta sempre. A arte de amar no casamento consiste em acreditar sempre, perdoar sempre, encantar-se sempre com o projeto de vida selado. De um casal é dito também que eles são cônjuges, termo que deriva de canga, instrumento utilizado no mundo agrário para atrelar os bois no serviço do arado. Em outras palavras: quando duas pessoas resolvem unir-se em matrimônio, elas colocam sobre o pescoço uma canga. É como se dissessem: vamos caminhar juntos no mesmo projeto, apesar das nossas diferenças. O amor é exigente.
Fazendo uso do simbolismo do casamento, entendamos o que Jesus, no evangelho de hoje, tem a nos dizer sobre o amor eterno estabelecido entre ele, o Pai e a comunidade. Vários pontos são estabelecidos nessa relação amorosa: a) observar os mandamentos de Deus que Jesus mesmo havia seguido. Esses mandamentos são todos aqueles que possibilitam uma relação justa entre as pessoas, concretizada em obras libertadoras. Ninguém é escravo de ninguém. Deus não nos criou para sermos explorados. É assim na relação matrimonial e na sociedade. Quando o parceiro oprime e trai o outro, o amor deixa de existir; b) viver na alegria. Solidariedade e respeito na vida comunitária nos dão frutos de alegria; c) observar o mandamento. Antes, no texto, “mandamento” foi usado no plural, agora é expresso no singular para ressaltar a sua importância: amar uns aos outros. A consequência dessa opção nos leva a sacrificar, a dar a vida por quem amamos. Ademais, tornamo-nos amigos, confidentes e parceiros em um único projeto. A morte de Jesus na cruz foi o testemunho claro dessa sua fala. A comunidade que nasce dessa relação amorosa com Jesus não se torna a sua serva, agindo por comandos e ordens, mas é amiga e colaboradora no projeto do reino. A vida familiar também é assim: um projeto de vida comunitário. Jesus escolhe a comunidade para ser sua amiga e parceira (v. 16).
Duas conclusões se impõem com base na relação entre Jesus e a comunidade: produção de frutos e recebimento de Deus de todos os pedidos feitos. “Amai-vos uns aos outros”, essa é chave de leitura da vida amorosa, ensinada por Jesus.

3. II leitura (1Jo 4,7-10): Deus nos amou, enviando seu Filho e nos convidando a viver o amor solidário

A primeira carta de João nos apresenta, na leitura de hoje, uma raridade teológica do amor divino. Ela se liga ao evangelho e ao dia das mães. Mãe é sinal de amor. Deus é amor e, também, pai e mãe de todos nós. Ele nos deu a vida e um Filho que, qual uma mãe, doou a sua vida por todos nós. Tudo em nossa vida depende do amor. Sem amor, sem Deus, sem mãe, nenhum de nós existiria. Mãe e Deus não se dão a conhecer teoricamente, mas pela prática do amor. “Amar é entregar-se, como a mãe, em tantas noites mal dormidas, para acalentar o filho e fazê-lo crescer. Ser mãe não é padecer no paraíso, mas é amar e aceitar os limites da vida. É viver no paraíso da vida, aqui e ainda não, no mistério de Deus que se encarnou no meio de nós no seio de uma mulher, Maria-Mãe, que reverenciamos neste mês de maio. Ser mãe é não ter armas para atirar contra o filho, pois o amor a desarma sempre. Mãe é aquela que impõe limites ao filho, pois a sua experiência lhe ensinou que o mundo tem limites. O filho precisa aprender a lição cedo, pois senão o mundo o devorará violentamente. E quantas mães sofrem por saber que, apesar de terem ensinado essa lição ao filho, a droga do mundo o tragou?” (cf. FARIA, Jacir de Freitas. História de Maria, mãe e apóstola do seu filho, nos evangelhos apócrifos. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 2006, p. 12).
Ser como Deus, que nos carrega na palma de sua mão materna, é vivenciar o amor solidário com o outro, nas suas angústias e nas lutas por melhores dias, por justiça social. Portanto, sigamos o eterno conselho da comunidade joanina: “amemo-nos uns aos outros, pois o amor é de Deus, e todo aquele que ama nasceu de Deus e conhece a Deus” (v. 7).

III. PISTAS PARA REFLEXÃO

– Demonstrar as dificuldades da Igreja, que ainda hoje se vê mergulhada em preconceitos, moralismo e regras, o que impede a expansão das propostas do reino. Ligar essa questão com a catequese que Pedro realizou na casa de Cornélio, a qual possibilitou a todos o entendimento e o crescimento na nova religião abraçada por eles. Nessa mesma linha, perguntar pelo modo como a catequese é aplicada na comunidade.
– Perguntar pela experiência de amor vivida pela comunidade e pelo exemplo das mães. Fazer uma correlação entre o amor de Deus, o da comunidade e o das mães.
– Demonstrar que o amor solidário/social exige de nós compartilhar com os que nada têm e lutar pelo fim das injustiças sociais.
Fonte: Paulus em 13/05/2012

HOMÍLIA

6º DOMINGO DA PÁSCOA

Por Aíla Luzia Pinheiro Andrade, nj

“Fui eu que vos escolhi”

I - INTRODUÇÃO GERAL

O povo de Israel tinha consciência de ser povo escolhido por Deus. Mas também foi afirmado várias vezes pelos profetas e pelos salmistas que as nações eram convidadas a entrar na mesma dinâmica de Israel, ou seja, adorar o Deus único, vivo e verdadeiro. Reza o salmista: “Aclamai o Senhor, ó terra inteira, cantai-lhe hinos de louvor”. Sendo assim, qual é a identidade de Israel, já que todos os povos são chamados a se congregar como povo de Deus? Basicamente, a vocação e o papel de Israel em meio às demais nações é ser instrumento de Deus para que todos possam conhecer o Deus da aliança e com ele fazer comunhão. Essa é a mesma vocação da comunidade dos discípulos de Jesus ao longo da história, até que ele volte.

II - COMENTÁRIO DOS TEXTOS BÍBLICOS

1. Evangelho (Jo 15,9-17): Escolhidos para amar

O evangelho de hoje nos fala sobre a Igreja como lugar da amizade. Jesus nos é apresentado como alguém que confidencia aos seus amigos tudo o que ouviu do Pai (v. 15). Conforme a palavra de Jesus, a Igreja não se fundamenta em relações de poder entre senhor e escravo, nas quais alguns se impõem sobre os outros, no saber e no poder. Jesus superou essa mentalidade do mundo onde uns mandam e outros obedecem; ele convocou uma família, não fundou uma empresa. Somos vocacionados para amar, para viver em comunhão, partilhando uns com os outros aquilo que somos e o que temos.
Jesus confia a nós tudo o que ouviu do Pai, dando-nos o exemplo para que confiemos uns nos outros e sejamos transparentes uns com os outros, a fim de formar verdadeira “comum-unidade”. Se levarmos em conta esse exemplo de Jesus, a Igreja será círculo de fraternidade, local de acolhida do diferente, espaço onde todos se sentirão à vontade para ser o que são, família da qual ninguém será excluído.
Contudo, esse exemplo de Jesus encontra inúmeras resistências em nossa época. Ainda resta um caminho longo e difícil para a inclusão e a aceitação do diferente. Faz-se cada vez mais urgente voltarmos ao evangelho e darmos atenção às palavras de Jesus.
Há grupos dentro da Igreja que querem impor um modo de ser Igreja bem diferente daquele que foi pensado e desejado por Jesus. São grupos autoritários que se definem como únicos conhecedores da essência do cristianismo e defensores da doutrina. No entanto, suas práticas de exclusão se chocam com o agir de Jesus, que se fez amigo de todos, não teve pretensões autoritárias nem tencionou ser o único conhecedor das palavras que ouviu do Pai, pois as partilhou com todos.
E o que Jesus teria ouvido do Pai? Ou melhor, qual seria a vontade do Pai que Jesus cumpriu e nos mandou observar? Na verdade, Jesus a sintetizou em poucas palavras: viver o mandamento que ele deixou, a saber: estar aberto e livre para amar concretamente. Se estivermos dispostos a isso, estaremos em sintonia com ele e, portanto, em sintonia com o Pai.

2. I leitura (At 10,25-26.34-35.44-48): Deus ama a todos, não faz acepção de pessoas

A primeira leitura traz o relato de um dos aspectos constitutivos da Igreja: a universalidade da mensagem de Jesus. Cornélio nos é apresentado pelo texto dos Atos dos Apóstolos como o primeiro não judeu a ingressar na comunidade dos seguidores de Jesus. Primeiramente, isso significou um despertar para a concepção de que a missão de Israel e a da Igreja jamais seriam excludentes, fato expresso na palavra de Pedro: “Deus não faz acepção de pessoas” (v. 34). A atualidade dessa palavra de Pedro é inquestionável. Que ela possa ressoar nos corações e mentes daqueles que pretendem excluir como impuros os que foram purificados por Deus por meio do mistério pascal de Jesus Cristo.
O gesto realizado por Pedro deve se converter em imagem da Igreja aberta a todas as pessoas, como autêntico testemunho do amor de Deus a todos.

3. II leitura (1Jo 4,7-10): Deus nos amou primeiro

O fundamento de toda a argumentação desse texto bíblico é a afirmação de Jesus no Evangelho de João: “Ninguém jamais viu a Deus; o Filho único, que está no seio do Pai, é quem o deu a conhecer” (Jo 1,18). Por isso o Antigo Testamento proíbe fazer imagens de Deus (Dt 5,8; Ex 20,4), porque sua imagem é o homem e a mulher (Gn 1,26-27). O Deus invisível se revela no amor humano. Como, na mentalidade hebraica, a imagem significa a presença e a representatividade, o ser humano, em suas diferenciações de gênero, constitui o lugar da presença de Deus no mundo. A presença divina está onde existe o amor humano. Mais ainda, o ser de Deus é o amor, como origem e sentido de tudo que existe.
Não vemos a Deus, mas escutamos sua palavra e podemos fazer sua vontade. Por isso o texto nos exorta a amar uns aos outros para podermos reconhecer nossa origem, nossa experiência mais original. E como podemos viver esse amor se somos tão frágeis e egoístas? A força que nos liberta do egoísmo não é iniciativa nossa, mas de Deus. Ele nos criou capazes de amar. Não fomos nós que o amamos primeiro, mas foi ele quem nos amou antes de toda a criação e nos convida a entrar nessa sintonia de amor, nessa comunhão, que nos põe em colaboração com ele na sua obra de redenção.
Em que consiste o amor? (v. 10). O amor é a graça que sempre nos precede, que não podemos conquistar nem criar, pois nos é oferecida como dom. Somente quem fez a experiência da prioridade do amor pode falar sobre Deus.

III. PISTAS PARA REFLEXÃO

O amor não apenas nos precede, mas nos resgata. O texto de 1Jo 4,10 usa um termo fundamental da tradição sacrifical do Antigo Testamento, “propiciação” (oferenda de expiação, cf. Lv 16) pelos nossos pecados. Já não precisamos sacrificar um animal; o amor do Filho, na gratuidade e entrega de si mesmo, redime-nos do pecado. Isso é o que pode mudar nossa vida, pois do amor surgimos, do amor renascemos, libertando-nos do pecado e da morte.
Algumas pessoas querem substituir os sacrifícios de animais por promessas extravagantes que fazem aos santos. No entanto, o que agrada a Deus é o amor; numa palavra, o amor é o único mandamento que Jesus nos deixou. O amor resume todo o cristianismo, e o amor não exclui ninguém.
Os ritos, os sacramentos, a missa, os sacramentais etc., tudo isso existe para nos conscientizar de que devemos estar dispostos e livres para amar as pessoas em todas as circunstâncias do cotidiano. Vamos à Igreja para sintonizar com o Deus de amor e mais profundamente viver essa sintonia em cada momento da vida.

Aíla Luzia Pinheiro Andrade, nj
Graduada em Filosofia pela Universidade Estadual do Ceará e em Teologia pela Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia (Faje – BH), onde também cursou mestrado e doutorado em Teologia Bíblica e lecionou por alguns anos. Atualmente, leciona na Faculdade Católica de Fortaleza. É autora do livro Eis que faço novas todas as coisas – teologia apocalíptica (Paulinas).
E-mail: aylanj@gmail.com
Fonte: Vida Pastoral em 10/05/2015

REFLEXÕES DE HOJE


06 de MAIO-DOMINGO

VEJA AQUI MAIS HOMILIAS DESTE DOMINGO

HOMÍLIA DIÁRIA

Você foi criado para as coisas maiores e eternas

Postado por: homilia
maio 13th, 2012

Para nós, cristãos e discípulos de Jesus, o amor recíproco é a condição sem a qual não cumprimos o nosso discipulado e, consequentemente, a nossa missão. Trata-se do mandamento dado por Nosso Senhor.
Este amor, porém, não é um fim em si mesmo. É o modo concreto com o qual podemos dizer a Jesus: “O Teu amor é tudo para mim”. A força para viver o amor recíproco não vem de nós: é porque Cristo nos ama que somos capazes de nos amar uns aos outros.
O Senhor dirige-nos estas maravilhosas palavras: “Já não vos chamo servos… mas a vós chamei-vos amigos”.
Diante de algumas situações de traição em nossas amizades nos sentimos, muitas vezes, “inúteis”, acreditando que o que fizemos para aquele a quem considerávamos nosso amigo foi em vão. E, não obstante, o Senhor chama-nos amigos, torna-nos Seus amigos, oferece-nos a Sua amizade.
O Senhor define a amizade de uma dupla forma. Não existem segredos entre amigos: Cristo diz-nos tudo quanto ouve do Pai. Oferece-nos a Sua plena confiança e, com a confiança, também o conhecimento. Revela-nos o Seu rosto, o Seu coração. Mostra-nos a Sua ternura por nós, o Seu amor apaixonado que vai até à loucura da cruz. Confia-se a nós e dá-nos o poder de falar com Ele. Jesus confia o Seu Corpo – a Igreja – a nós. Confia às nossas mentes e mãos débeis a Sua verdade, o mistério do Deus Pai, Filho e Espírito Santo, o mistério do Deus “que tanto amou o mundo, que lhe entregou o seu Filho Unigênito” (cf. Jo 3,16).
Cristo Ressuscitado fez de nós amigos d’Ele. E nós? Como respondemos? O que o Senhor nos ensina é perdoar, acolher, compreender, dialogar com o nosso irmão, sobretudo quando algo não vai bem.
O segundo elemento, com que Jesus define a amizade, é a comunhão das vontades: “Vós sois meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando”. Nós somente seremos amigos de Jesus se amarmos como Ele nos amou. Se passarmos por este mundo fazendo o bem como Ele o fez. A amizade com Cristo coincide com o que está expresso na oração do “Pai-Nosso”: “Seja feita a tua vontade assim na terra como no céu”.
Nesta comunhão da vontade realiza-se a nossa redenção. Ser amigos de Jesus torna-nos amigos de Deus. Quanto mais amamos Jesus, quanto mais O conhecemos, tanto mais crescem a nossa verdadeira liberdade e a alegria em ser remidos. Obrigado, Jesus, pela Sua amizade!
“Fui Eu que vos escolhi a vós e vos destinei a ir e a dar fruto, e fruto que permaneça”.Somos, a partir do Evangelho, enviados a anunciar a Boa Nova da salvação. Assim, devemos estar animados por uma “santa preocupação”: a de levar a todos o dom da fé, da amizade com Cristo. Na verdade, o amor e a amizade de Deus foram dados para que cheguem também aos outros. Recebemos a fé para levá-la aos outros. Somos discípulos e missionários para servir os outros. E devemos levar um fruto que permaneça.
O desejo de todo e qualquer homem é deixar rastros, vestígios e perpetuidade. E o que permanece? O dinheiro e as riquezas? Não! Também os edifícios não permanecem. Os livros também não. Depois de certo tempo – mais ou menos longo – todas estas coisas desaparecem. A única coisa que permanece eternamente é a alma humana. Porque “você foi criado para as coisas maiores e eternas”, dirá Santo Agostinho. Você foi criado por Deus para as coisas maiores, homem! O seu lugar é o céu. É a eternidade. Então trabalhe e produza frutos que permaneçam eternamente.
Peçamos ao Senhor que nos ajude a dar fruto. E um fruto que permaneça. Somente assim a Terra será mudada de “vale de lágrimas” para “jardim de Deus”.
Padre Bantu Mendonça
Fonte: Canção Nova em 13/05/2012

Oração Final
Pai Santo, cheios de encantamento nós te agradecemos porque nos escolheste e nos chamaste para o Reino do Céu. Concede-nos, Pai amado, sabedoria, força e coragem para seguirmos o Caminho de Amor que nos foi ensinado pelo Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 13/05/2012

Oração Final
Pai Santo, ensina-nos a fazer de nossos momentos de oração encontros filiais contigo, levados por Jesus de Nazaré, o Teu Filho Unigênito em quem quiseste fazer-te humano. Dá-nos, Pai amado, reconhecermos cheios de encantamento tão precioso dom de tua Misericórdia – a amizade de Teu Filho. Pelo mesmo Cristo Jesus, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 10/05/2015

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, ensina-nos a fazer de nossos momentos de oração encontros filiais contigo, conduzidos pelo Cristo, o teu Filho Unigênito que se fez humano em Jesus de Nazaré. Faze-nos, Pai amado, reconhecer cheios de encantamento tão precioso dom de tua Misericórdia – a amizade de teu Filho. Pelo mesmo Cristo Jesus, na unidade do Espírito Santo. Amém.