terça-feira, 7 de novembro de 2017

BOM DIA! BOA TARDE! BOA NOITE! Oração da noite, Oração da manhã e Oração do entardecer - Deus te abençoe!



Oração da Noite

Boa noite Pai.
Termina o dia e a ti entrego meu cansaço.
Obrigado por tudo e… perdão!!
Obrigado pela esperança que hoje animou meus passos, pela alegria que vi no rosto das crianças;
Obrigado pelo exemplo que recebi daquele meu irmão;
Obrigado também por isso que me fez sofrer…
Obrigado porque naquele momento de desânimo lembrei que tu és meu Pai; Obrigado pela luz, pela noite, pela brisa, pela comida, pelo meu desejo de superação…
Obrigado, Pai, porque me deste uma Mãe!
Perdão, também, Senhor!
Perdão por meu rosto carrancudo; Perdão porque não me lembrei que não sou filho único, mas irmão de muitos; Perdão, Pai, pela falta de colaboração e serviço e porque não evitei aquela lágrima, aquele desgosto; Perdão por ter guardado para mim tua mensagem de amor;
Perdão por não ter sabido hoje entregar-me e dizer: “sim”, como Maria.
Perdão por aqueles que deviam pedir-te perdão e não se decidem.
Perdoa-me, Pai, e abençoa os meus propósitos para o dia de amanhã, que ao despertar, me invada novo entusiasmo; que o dia de amanhã seja um ininterrupto “sim” vivido conscientemente.
Amém!!!

Oração da manhã

Bom-dia, Senhor Deus e Pai!
A ti, a nossa gratidão pela vida que desperta, pelo calor que
cria vida, pela luz que abre nossos olhos.
Nós te agradecemos por tudo que forma nossa vida, pela terra, pela água, pelo ar, pelas pessoas. Inspira-nos com teu Espírito Santo os pensamentos que vamos alimentar,as palavras que vamos dizer, os gestos que vamos dirigir,a comunicação que vamos realizar.
Abençoa as pessoas que nós encontramos, os alimentos que vamos ingerir.
Abençoa os passos que nós dermos, o trabalho que devemos fazer.
Abençoa, Senhor, as decisões que vamos tomar, a esperança que vamos promover,a paz que vamos semear,a fé que vamos viver, o amor que vamos partilhar.
Ajuda-nos, Senhor, a não fugir diante das dificuldades, mas a abraçar amor as pequenas cruzes deste dia.
Queremos estar contigo, Senhor, no início, durante e no fim deste dia.
Amém.

Oração do entardecer

Ó Deus!
Cai à tarde, a noite se aproxima.
Há neste instante, um chamado à elevação, à paz, à reflexão.
O dia passa e carregam os meus cuidados.
Quem fez, fez.
Também a minha existência material é um dia que se passa,
uma plantação que se faz, um caminho para algo superior.
Como fizeste a manhã, à tarde e a noite, com seus encantos,
fizeste também a mim, com os meus significados, meus resultados.
Aproxima de mim, Pai, a Tua paz para que usufrua desta
hora e tome seguras decisões para amanhã.
Que se ponha o sol no horizonte, mas que nasça
em mim o sol da renovação e da paz para sempre.
Obrigado, Deus, muito obrigado!
Amém!

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 08/11/2017

ANO A


Lc 14,25-33

Comentário do Evangelho

O caminho da cruz

Dentre as multidões que acompanham Jesus, muitos se inclinam a ser seus discípulos. Jesus apresenta as exigências desse discipulado. O desapego da família, em vista da ampla solidariedade com os pobres e excluídos, conforme a vontade de Deus, reaparece algumas vezes nos evangelhos sinóticos. Carregar a cruz e caminhar após Jesus, expressão usada pelos evangelistas depois da morte de Jesus na cruz, significa estar disposto a enfrentar as dificuldades e a repressão a partir dos que rejeitam a proposta libertadora de Deus. Duas parábolas sugerem que cada um deve avaliar suas disposições em seguir Jesus. A proposta é a renúncia a tudo o que se tem, isto é, confiar em Deus e fixar sua vontade nele.
José Raimundo Oliva
Fonte: Paulinas em 07/11/2012

Comentário do Evangelho

A opção por Jesus é uma atitude radical.

Quais são as condições exigidas para seguir Jesus? Para seguir Jesus é preciso uma atitude radical: “... renunciar a tudo o que tem” (v. 32) – esta é a condição para ser discípulo de Cristo.
Entre os vv. 25 e 33 há uma inclusão, isto é, o tema que será desenvolvido entre estes dois versículos através das duas parábolas (vv. 28-30; 31-32). Nas parábolas, trata-se de prever, de medir forças, de saber calcular os riscos. Trata-se, noutras palavras, de sabedoria, de adequar as ambições aos meios de que se dispõe.
Para seguir Jesus é preciso fazer uma escolha. Em primeiro lugar, estar disposto ao desapego. Sem desprezar a quem se ama, os familiares, é preciso não permitir que eles se constituam em obstáculo para o seguimento de Cristo. Se assim fosse, não seria amor verdadeiro, mas possessão.
Mas o desapego tem de ser, em primeiro lugar, da própria vida. Em segundo lugar é preciso aceitar o risco do seguimento de Cristo, a saber, a perseguição, o sofrimento. É exatamente isto que significa “carregar a cruz” (v. 27). Em terceiro lugar, é preciso renunciar aos bens. Trata-se, então, de renunciar às seguranças afetivas e materiais, como exigência do seguimento de Jesus Cristo.
A quem se dispõe a seguir Jesus, desde o início, é exigido renunciar a tudo que possa ser um obstáculo para se colocar livremente a serviço do Reino de Deus. A segurança do discípulo é, antes de tudo, seu Senhor.
Carlos Alberto Contieri,sj
Oração
Pai, reforça minha disposição a ser discípulo de teu Reino, afastando tudo quanto possa abalar a solidez de minha adesão a ti e a teu Filho Jesus.
Fonte: Paulinas em 06/11/2013

Vivendo a Palavra

Não se trata de amar menos os parentes, mas de assumir de tal maneira o Amor de Jesus, que toda a Criação estará incluída nele – também os parentes – e ainda de forma muito mais perfeita, sem escolhas e sem discriminações. Nós estaremos vivendo o Amor Evangélico, Amor Universal inspirado pelo Espírito.
Fonte: Arquidiocese BH em 06/11/2013

VIVENDO A PALAVRA

Seguir Cristo é deixar de ter pai, para ser filho; de ter filhos, para ser pai ou ser mãe; de ter esposa, para ser marido; de ter marido, para ser esposa. É substituir o verbo ter – do egoísta – pelo verbo ser – dos que aprendem com Jesus de Nazaré, que viveu entre nós e ensinou que o Reino do Céu é dos que são capazes de dar aos irmãos tudo, até a vida.

Recadinho

Procuro viver desapegado das coisas deste mundo? - Assumo as cruzes de cada dia com espírito de fé, buscando forças em Deus? - Em meio às cruzes da vida, que lugar ocupa Nossa Senhora em meu coração? - Encontro meios de me fazer presente ajudando meu próximo a enfrentar as cruzes da vida? - Tenho pelo menos um crucifixo em minha casa? Onde fica?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 06/11/2013

Reflexão

O nome de cristão é motivo de orgulho para muita gente e muitos usam esse nome e fazem propaganda do fato de serem cristãos. Mas muitos são cristãos de apenas de nome e de conversa, porque quando surgem as exigências da vivência coerente com o evangelho, são os primeiros a recuarem e a ficarem teorizando formas de religião que justifiquem a sua incoerência evangélica e outros valores nada cristãos que marcam as suas vidas. A exigência de Jesus é clara: renunciar a todos os valores que são contrários ao evangelho e fazer do seu seguimento o centro da própria vida. O resto e conversa fiada de quem quer usar do discurso para legitimar os próprios erros.
Fonte: CNBB em 07/11/2012

Meditando o evangelho

O DISCIPULADO É COISA SÉRIA

Os discípulos foram advertidos a respeito de várias atitudes incompatíveis com a sua opção. Deviam estar atentos, se não quisessem ver fracassar seu projeto de adesão a Jesus.
Era preciso precaver-se contra o perigo de colocar os interesses familiares acima das solicitações do Reino, a ponto de perder a liberdade de ação e não estar onde o Reino exigisse. Isto vale também para os projetos pessoais. Quem não for capaz de abrir mão deles e assumir plenamente o projeto de Deus, não está em condições de fazer-se discípulo.
Também o medo e a insegurança são incompatíveis com o Reino. Por isso, o discípulo deve estar disposto a abrir mão da própria vida, e enfrentar o martírio, se as circunstâncias o exigirem. O apego exagerado à segurança pessoal pode inviabilizar o discipulado, e bloquear o discípulo em situações importantes em que deve dar testemunho de sua fé.
Outra atitude condenável é a leviandade, que dá ocasião para uma opção superficial pelo Reino e leva o discípulo a abandoná-la na primeira dificuldade que encontra. A superficialidade discípulo não lhe permite avaliar corretamente as dimensões do passo que deve dar. Por isso, sua dinâmica vocacional tem pouco fôlego. Ele não irá longe!
Jesus recomendou aos discípulos renunciar a tudo, se quisessem segui-lo. Só pode ser discípulo quem, de fato, está totalmente ancorado em Deus.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Pai, reforça minha disposição a ser discípulo de teu Reino, afastando tudo quanto possa abalar a solidez de minha adesão a ti e a teu Filho Jesus.

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. DECIDIR-SE COM PONDERAÇÃO

A decisão de seguir Jesus, por ser muito exigente, deve ser feita com muita ponderação. É indigno do discípulo ficar pelo caminho, sem atingir a meta fixada pelo Senhor. De sua parte, Jesus jamais pretendeu enganar seus seguidores, induzindo-os a assumir um projeto de vida, sem conhecer-lhe o teor. Ele falou claro, para evitar frustrações.
O discípulo de Jesus deveria estar disposto a colocar o Reino acima de tudo. Mesmo as relações familiares ocupariam um lugar secundário, quando confrontadas com as exigências do Reino. Caso contrário, seria impossível fazer-se discípulo. Por outro lado, a decisão pelo Reino comportaria perseguições, incompreensões e ódio para os discípulos. É a cruz inevitável do discipulado. Só quem está preparado para defrontá-la, poderá pôr-se no seguimento de Jesus.
Duas parábolas ilustram esta situação do discípulo. Ficará sujeito ao ridículo quem se puser a construir uma torre, sem verificar se tem condições para concluí-la. Está fadado à derrota quem vai lutar contra um exército mais forte, sem ter uma idéia exata do seu próprio potencial. Igualmente, quem pretende fazer-se discípulo de Jesus sem avaliar se está em condições de levar adiante este projeto, acabará por abandoná-lo na primeira dificuldade.
Oração
Senhor Jesus, reforça o que em mim é fraco, para eu perseverar no discipulado, sem me render diante das dificuldades.

2. QUEM SE SALVARÁ?
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total a cada mês).

As exigências do Reino apresentadas por Jesus levou os discípulos a se perguntarem pelo número dos que seriam salvos. Imaginavam serem poucas as pessoas predispostas e fiéis ao projeto apregoado pelo Mestre. A dinâmica do Reino, como Jesus a entendia, rompia com os esquemas mundanos e só podia ser vivida por quem, de fato, se predispunha a enfrentar a cruz, como caminho necessário para a glória.
A questão levantada pelos discípulos pareceu ser irrelevante para Jesus. Era inútil saber se os salvos seriam poucos ou muitos. Importava, sim, empenhar-se continuamente para, com a graça de Deus, entrar no Reino, através da porta estreita. Portanto, era tempo de refletir e tomar uma decisão sábia, para evitar o risco de ser deixado do lado de fora.
A exclusão do Reino poderá ser uma experiência trágica. O choro e ranger de dentes expressam o desespero de quem desperdiçou a chance que lhe fora oferecida. A segurança fundada em elementos inconsistentes frustrar-se-á quando o cristão comparecer diante do Senhor. Ter comido e bebido na presença de Jesus e tê-lo visto ensinar nas praças não será suficiente para garantir a salvação. Jesus só reconhecerá como discípulo e salvará quem, como ele, tiver sido capaz de colocar-se a serviço do próximo, sem medo de perder tudo por causa do Reino.
Oração
Senhor Jesus, que eu me esforce sempre para entrar no Reino pela porta estreita do serviço ao próximo e da disposição de perder tudo por causa de ti.
Fonte: NPD Brasil em 07/11/2012

Liturgia comentada

A sua cruz... (Lc 14,25-33)
Sim, Jesus não fala de uma cruz qualquer. Fala daquela cruz que cabe a cada um de nós. “Quem não carrega a SUA cruz, não pode ser meu discípulo.” E é muito estranho que esta verdade possa espantar alguém. Afinal, se o Mestre e Senhor morreu crucificado, abraçado à SUA cruz, por que motivo nós iríamos segui-lo com as mãos abanando? Seria possível imaginar um cristianismo sem cruz?
Creio que estamos diante de um véu íntimo, uma cegueira interior que nos impede de olhar de frente a cruz. Muitas vezes, fiz a seguinte experiência: falando a um grupo de católicos, pergunto o que é que Santa Teresinha do Menino Jesus tem nas mãos, em suas imagens. Um coral uníssono responde: rosas! De fato, lá estão as rosas... Mas por que será que nunca me respondem: a cruz? Pois lá está, bem visível, a figura do Crucificado, pregado à sua cruz...
Parece que nossos olhos não querem ver a evidência: nosso Fundador “perdeu”. Morreu crucificado, após terríveis sofrimentos físicos e morais. Seus apóstolos foram todos martirizados. Ainda hoje, por este mundo afora, os fiéis sofrem perseguições e prejuízos de toda ordem. O sistema dominante, centrado no lucro e no poder, tem gana do cristão.
Quantas queixas eu tenho ouvido dos que se dizem seguidores de Jesus! “Vejam só o que fizeram comigo! Ninguém me valoriza nesta comunidade... Fiz tanto por aquela paróquia e, agora, me substituíram! Tantos anos de trabalho e me trocaram por alguém mais jovem (ou mais letrado... ou mais influente...).”
Fica evidente que esses “fiéis” não estavam lá por amor a Deus. Não prestaram aquele serviço como quem servia amorosamente a Jesus Cristo. Queriam aplausos e reconhecimento. Esperavam uma contrapartida das pessoas. No fundo, não queriam a cruz...
Madre Teresa de Calcutá, mergulhada no mundo dos pobres, assim nos ensina: “O sofrimento jamais desaparecerá completamente de nossa vida. Portanto, não tenham medo. O sofrimento é grande veículo de amor se o desfrutarem e, sobretudo, se o oferecerem pela paz do mundo. O sofrimento em si é inútil, mas o sofrimento partilhado com a paixão de Cristo é dom maravilhoso e sinal de amor.”
Afinal, quando abraçaremos a nossa cruz?
Orai sem cessar: “Completo na minha carne o que falta à paixão de Cristo.” (Cl 1,24)
Texto de Antônio Carlos Santini, da Comunidade Católica Nova Aliança.
santini@novaalianca.com.br
Fonte: NS Rainha em 06/11/2013

HOMILIA DIÁRIA

O discipulado se faz num caminho de entrega total a Cristo.

Postado por: homilia
novembro 7th, 2012

O tema de hoje está precedido por uma introdução, na qual vemos grandes multidões acompanhando Jesus. À vista disso, Ele terá de determinar quais são as verdadeiras características dos que querem realmente se tornar Seus discípulos. Temos, pois, duas exigências essenciais para formar parte do discipulado de Cristo, junto com duas parábolas ou exemplos, finalizando com uma conclusão que determina toda a matéria, unificando coerentemente a lógica dos argumentos precedentes.
Jesus está no lugar do próprio Deus, o qual pede o máximo como criador do homem. Sua figura como Salvador e Redentor O coloca no plano divino do absoluto e transcendente. Cristão e discípulo de Cristo são sinônimos de uma radicalização da vida que oferece uma nova visão do mundo e dos problemas humanos sob a luz da redenção do Senhor. A Ele pertencemos como novas criaturas, resgatadas pelo preço de sangue único e incomparável.
Com a referência às grandes multidões que acompanhavam Jesus, Lucas muda de tema. Ele passa das narrativas anteriores, em torno do tema do banquete, para as narrativas em torno do seguimento a Cristo. Com algumas sentenças, são apresentadas as condições para este seguimento.
A primeira condição é a liberdade plena em relação às tradições vinculadas aos laços de parentesco e à própria realização pessoal na escala de status deste mundo. No ambiente do Antigo Testamento, essa desvinculação em relação à família significa uma ruptura com a tradição hereditária e consanguínea, segregativa e elitista de “povo eleito”.
A opção do discípulo deve ser radical por Jesus com Sua proposta do Reino, na qual é priorizada a vida plena para todos sem discriminações ou privilégios. A segunda condição – o “carregar Sua cruz” – tomou forma nas primeiras comunidades, as quais viam, na cruz de Jesus, o modelo do dom total. O carregar a cruz foi o auge da repressão sofrida por Ele e imposta pelos poderosos da teocracia sediada em Jerusalém. Assim, o discípulo deve estar disposto a enfrentar a repressão ao exercer o serviço da Palavra e sua ação salvífica, sem medo da morte.
A seguir, temos duas curtas parábolas que mostram a necessidade de se tomar consciência das consequências ao decidir-se pelo seguimento a Cristo, para não vacilar, depois, diante das dificuldades que virão. O discípulo é chamado a uma renúncia total. Os que aceitam as condições são os que, pela sabedoria, conhecem o projeto de Deus.
Antes de iniciar uma guerra, que pode ser um desastre total, é preciso pensar seriamente se com o exército disponível podemos vencer um inimigo superior. Caso contrário, é melhor optar por uma paz, embora seja menos honrosa. São comparações que podem ser entendidas do ponto de vista puramente natural pelo homem “psychikós” que diria Paulo, levado unicamente por sua razão e sentimentos.
O discipulado de Cristo é um chamado a todos. Mas unicamente serão verdadeiros discípulos os que estejam dispostos a uma renúncia total – a começar por si mesmos – que é notada externamente pela pobreza de uma opção aparentemente irracional. Discípulo de um Mestre que teve uma cruz como fim e uma vida na qual o sofrimento era parte essencial, especialmente o sofrimento da incompreensão e da perseguição.
A cruz não é unicamente um símbolo de Quem sofreu por nós, mas uma opção necessária que deve dirigir nossas vidas de discípulos de Cristo. Não existe um Cristianismo “light” em que a humilhação, o escárnio e o sofrimento possam ser referidos unicamente ao Senhor. Os discípulos devem, como Jesus pediu aos filhos do Zebedeu, optar por beber o cálice amargo de Sua Paixão.
Seguir Jesus é continuar o projeto do Pai, experimentando um clima novo em relação às pessoas, às coisas materiais e consigo mesmo. Trata-se de assumir com liberdade e responsabilidade a condição humana sem superficialismos, conveniências ou egoísmos. Decidir-se por uma humanidade que Jesus adotou como modelo, em que a renúncia a si mesmo é a base da entrega a Deus e ao próximo.
Ambas as parábolas explicam as dificuldades e inconvenientes que levarão muitos a abandonar o caminho empreendido. Por isso, devemos enfrentar o nosso discipulado com a intenção de total e absoluta renúncia a tudo o que possuímos.
Padre Bantu Mendonça
Fonte: Canção Nova em 07/11/2012

HOMILIA DIÁRIA

O amor deve ser o compromisso principal da nossa vida

O amor deve ser o compromisso principal da nossa vida, deve ser o empenho que move as forças do nosso coração e da nossa alma.
“Irmãos, não ficais devendo nada a ninguém, a não ser o amor mútuo – pois quem ama o próximo está cumprindo a Lei” (Rm 13,8).
Queridos irmãos e irmãs, a liturgia de hoje nos convida a duas realidades. A primeira é a realidade do amor; a segunda, do desapego para ser livre para o Reino de Deus. É possível vivermos as duas coisas? É possível e precisamos vivê-las intensamente. Não podemos negar nem dever nosso amor a ninguém; aliás, é uma dívida que nós sempre teremos uns para com os outros, porque se nós amamos, ainda não amamos o bastante. Precisamos amar com mais intensidade o nosso próximo.
Essa deve ser a nossa única dívida, a qual devemos, a cada dia, nos empenharmos em saldá-la. Saldar aquelas dívidas que nós temos de atenção para com o outro – alguém que precisamos visitar, que precisamos perdoar, nos fazer presente na vida dessa outra pessoa. Como precisamos viver com intensidade esse amor ao próximo, esse amor ao irmão!
O amor deve ser o compromisso principal da nossa vida, deve ser o empenho que move as forças do nosso coração e da nossa alma. Mas para que possamos viver a intensidade desse amor, devemos amar a Deus acima de todas as coisas. Se alguém quer amar o Senhor, mas ama seu pai, sua mãe, sua esposa, seus filhos e até a sua própria vida mais do que ama a Deus, não pode se tornar discípulo do Senhor.
Nós perguntamos assim: Precisamos deixar de amar os nossos? Não. É o contrário. Nós temos é que aprender amar os nossos com amores que vem do coração de Deus. Então, precisamos, primeiro, renunciar esse amor pegajoso, o qual, muitas vezes, nos mantêm dependentes demais uns dos outros e não nos permite crescer. Temos de nos encher do amor de Deus, porque quando amamos o próximo – nosso pai, nossa mãe, amamos aqueles que Deus colocou em nossa vida. Com esse amor que vem do Senhor, amamos com mais intensidade, com mais verdade, com mais caridade. Esse amor não será tão doentio, não nos deixará escravos, não nos deixará tão dependente.
É verdade que precisamos nos dedicar para cuidar dos nossos. A mulher tem que amar intensamente o seu marido e vice-versa, os pais têm que amar seus filhos e estes amar seus pais, e nós temos de nos amar uns aos outros, cada um na sua medida e proporção. A mulher não pode nunca deixar de cuidar da sua casa, do seu marido; e o marido não pode trocar nenhum outro amor pelo amor da sua esposa, pois este amor é sacramentado em Deus.
Pai, mãe, vocês amarão melhor, terão forças para amar o seu companheiro ou a sua companheira com esse amor que vem do coração de Deus, porque o amor humano é muito limitado, se machuca com muita facilidade, rompe-se com certa banalidade. Mas quando nos enchemos, nos preenchemos com o amor que vem do coração de Deus, o nosso amor se torna mais intenso, mais vivo e mais autêntico.
Que nós hoje nos enchamos do amor de Deus para nos amarmos uns aos outros.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 06/11/2013

Oração Final
Pai Santo, dá-nos a aceitação alegre da nossa própria cruz, e também força e sabedoria para ajudar os companheiros a carregar seus fardos, tornando-nos para eles fontes de Esperança – que é a certeza de que tu não apenas nos esperas no fim da jornada, mas caminhas conosco. Por Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 06/11/2013

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, ensina-nos a enxergar o mundo e as pessoas que nos cercam não como objetos de nossa propriedade, mas como obras de tua criação que nos ofereces para serem cuidadas com zelo e carinho, com generosidade e desprendimento. Queremos seguir o Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo. Amém.

LITURGIA DIÁRIA - 08/11/2017


Tema do dia

QUEM NÃO CARREGA SUA CRUZ NÃO É MEU DISCÍPULO

O Amor é o tema que atravessa as leituras do dia. Amor que se traduz em obras. No Evangelho, Jesus aponta o caminho da generosidade e da gratuidade, que devemos seguir. Em sua carta aos romanos, Paulo ensina que o amor é o pleno cumprimento da Lei.

Oração para antes de ler a Bíblia


Meu Senhor e meu Pai! Envia teu Santo Espírito para que eu compreenda e acolha tua Santa Palavra! Que eu te conheça e te faça conhecer, te ame e te faça amar, te sirva e te faça servir, te louve e te faça louvar por todas as criaturas. Fazei, ó Pai, que pela leitura da Palavra os pecadores se convertam, os justos perseverem na graça e todos consigamos a vida eterna. Amém.

4ª-feira da 31ª Semana do Tempo Comum
Cor: Verde

Foto com animação

Primeira Leitura (Rm 13,8-10)
31ª Semana do Tempo Comum - Quarta-feira 08/11/2017

Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos.

Irmãos, 8não fiqueis devendo nada a ninguém, a não ser o amor mútuo – pois quem ama o próximo está cumprindo a Lei. 9De fato, os mandamentos: “Não cometerás adultério”, “Não matarás”, “Não roubarás”, “Não cobiçarás”, e qualquer outro mandamento se resumem neste: “Amarás a teu próximo como a ti mesmo”. 10O amor não faz nenhum mal contra o próximo. Portanto, o amor é o cumprimento perfeito da Lei.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Foto com animação

Responsório (Sl 111)
31ª Semana do Tempo Comum - Quarta-feira 08/11/2017

— Feliz quem tem piedade e empresta!
— Feliz quem tem piedade e empresta!

— Feliz o homem que respeita o Senhor e que ama com carinho a sua lei! Sua descendência será forte sobre a terra, abençoada a geração dos homens retos!
— Ele é correto, generoso e compassivo, como luz brilha nas trevas para os justos. Feliz o homem caridoso e prestativo, que resolve seus negócios com justiça.
— Ele reparte com os pobres os seus bens, permanece para sempre o bem que fez, e crescerão a sua glória e seu poder.

Foto com animação

Evangelho (Lc 14,25-33)
31ª Semana do Tempo Comum - Quarta-feira 08/11/2017


Vejam se são capazes de me seguir, examinem-se

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 25grandes multidões acompanhavam Jesus. Voltando-se, ele lhes disse: 26“Se alguém vem a mim, mas não se desapega de seu pai e sua mãe, sua mulher e seus filhos, seus irmãos e suas irmãs e até da sua própria vida, não pode ser meu discípulo. 27Quem não carrega sua cruz e não caminha atrás de mim, não pode ser meu discípulo.
28Com efeito: qual de vós, querendo construir uma torre, não se senta primeiro e calcula os gastos, para ver se tem o suficiente para terminar? Caso contrário, 29ele vai lançar o alicerce e não será capaz de acabar. E todos os que virem isso começarão a caçoar, dizendo:30‘Este homem começou a construir e não foi capaz de acabar!’
31Ou ainda: Qual o rei que, ao sair para guerrear com outro, não se senta primeiro e examina bem se com dez mil homens poderá enfrentar o outro que marcha contra ele com vinte mil? 32Se ele vê que não pode, enquanto o outro rei ainda está longe, envia mensageiros para negociar as condições de paz. 33Do mesmo modo, portanto, qualquer um de vós, se não renunciar a tudo o que tem, não pode ser meu discípulo!”

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

Foto com animação

Oração para depois de ler a Bíblia


Dou-Te graças, meu Deus, pelos bons propósitos, afetos e inspirações que me comunicastes nesta meditação; peço-Te ajuda para colocá-los em prática. Minha Mãe Imaculada, meu protetor São José e Anjo da minha guarda, intercedeis todos por mim. Amém.