ANO B
Mt 7,6.12-14
Comentário do Evangelho
O amor ao próximo que, unido ao amor de Deus, e precedido por ele, é a plenitude de toda a Escritura.
À primeira vista, as palavras de Jesus parecem enigmáticas. Os cães são para o Salmo 22 símbolo dos inimigos do justo (Sl 22[21],17); os porcos, símbolo dos pagãos; assim eram chamados os romanos. Trata-se de não profanar o que é santo e agir com discernimento e prudência. Por causa de sua fé é que os cristãos foram perseguidos.
A regra de ouro (v. 12) é conhecida tanto no universo bíblico como extrabíblico. Trata-se de uma regra de solidariedade (ver: Eclo 31,15). A regra de ouro pode ser considerada uma variante do amor ao próximo que, unido ao amor de Deus, e precedido por ele, é a plenitude de toda a Escritura.
Os versículos 13 e 14 utilizam a imagem tradicional dos dois caminhos (ver, por exemplo: Pr 4,10-19). “Entrai pela porta estreita…” (v. 13). De que porta se trata? É a própria mensagem de Jesus que deve ser posta em prática pelos discípulos. Jesus mesmo, toda a sua existência, é o caminho: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida” (Jo 14,6); ele é igualmente a porta: “Eu sou a porta das ovelhas […] quem entra por mim será salvo” (Jo 10,7.9).
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, faze-me capaz de reconhecer quem está predisposto a acolher a tua mensagem, de forma que eu não semeie a tua Palavra no coração de quem lhe é refratário.
Vivendo a Palavra
Mergulhamos nas águas profundas do Sermão da Montanha. Aprendemos a sobriedade no falar e a coragem na escolha do caminho. Fazer ao irmão aquilo que gostaríamos que ele nos fizesse é, muitas vezes, uma porta estreita ou um caminho áspero, mas Jesus promete: esta é a estrada para o Reino de Deus.
VIVENDO A PALAVRA
Nosso Mestre ensina que as coisas sagradas devem ser respeitadas. Nós não podemos nos utilizar delas para obter lucro financeiro ou para a promoção pessoal. Isto seria atirar pérolas a porcos. Seguir Jesus é entrar pela porta estreita da Justiça e seguir vida afora pelo caminho (às vezes difícil e áspero) da Fraternidade.
vIVENDO A PALAVRa
O Mestre de Nazaré adverte para não banalizarmos o Divino. O Pai nos ama e nos quer como filhos, mas nós não podemos nos acostumar com essa certeza, perdendo o encantamento com o Sublime e o Maravilhoso. Não permitamos que as nossas relações com o Mistério Sagrado se tornem apenas uma rotina e nossas almas fiquem mornas, preguiçosas e desencantadas.
Reflexão
Hoje em dia, fala-se muito da questão da inculturação. É inculturação do anúncio, da liturgia e assim por diante. De fato, a inculturação é necessária para que todos possam viver os valores do Reino de Deus. Mas o Evangelho de hoje nos faz uma grave advertência: não atireis vossas pérolas aos porcos. É claro que devemos valorizar todas as formas e expressões de uma cultura e reconhecer os grandes valores que estão presentes na cultura e que expressam os valores evangélicos, mas inculturar o Evangelho não significa submete-lo aos valores culturais, pois a cultura tende a ver o Evangelho de uma forma ideológica e a usar as suas palavras sem os critérios do Reino, pisando nelas e voltando-se contra nós.
Reflexão
Não é prudente falar de Deus e do seu projeto de vida e libertação a pessoas que se julgam autossuficientes, que desprezam a religião e seus símbolos sagrados. Seria desperdício total. As coisas sagradas, dentre elas a Palavra de Deus, devem ser oferecidas a quem tem o coração aberto para acolhê-las com respeito. Jesus retoma a máxima chamada “regra de ouro”. Coloca-a em chave positiva: fazer aos outros o que desejaríamos que nos fizessem. Para praticar essa norma em todos os momentos, temos de prestar atenção à realidade do outro, colocar-nos no seu lugar, enfim, sair de nós mesmos. A caridade aqui é entendida como atitude de amor sem limite, sem esperar retribuição. Isso faz parte do “caminho estreito” pelo qual se supera o egoísmo e se alcança a salvação.
(Dia a dia com o Evangelho 2019 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Reflexão
Não é prudente falar de Deus e do seu projeto de vida e libertação a pessoas que se julgam autossuficientes, que desprezam a religião e seus símbolos sagrados. Seria desperdício total. As coisas sagradas, entre elas a Palavra de Deus, devem ser oferecidas a quem tem o coração aberto para acolhê-las com respeito. Jesus retoma a máxima chamada “regra de ouro”. Coloca-a em chave positiva: fazer aos outros o que desejaríamos que nos fizessem. Para praticar essa norma em todos os momentos, temos de prestar atenção à realidade do outro, colocar-nos no seu lugar, enfim, sair de nós mesmos. A caridade aqui é entendida como atitude de amor sem limite, sem esperar retribuição. Isso faz parte do “caminho estreito” pelo qual se supera o egoísmo e se alcança a salvação.
Oração
Ó Jesus, nosso Mestre e Senhor, escolher as propostas do Reino é enveredar-se pela “porta estreita”. Esse caminho implica a prática da justiça, do amor e da misericórdia e vai trazer certamente oposição, desconforto e até perseguições, mas é o “caminho que leva para a vida”. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2021 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)
Meditação
O que faço com a pérola da Palavra de Deus? - Sei falar das coisas de Deus sem ser inconveniente? - Lembro-me sempre que mais que as palavras, é o exemplo que arrasta? - Sei me policiar procurando fazer aos outros o que quero que façam a mim? - Faço-me presente quando precisam de mim ou fujo das ocasiões deixando tudo para os outros?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Meditando o evangelho
A CAUTELA PASTORAL
Soa enigmática a orientação de Jesus aos discípulos: não dar aos cães as coisas sagradas, nem jogar pérolas aos porcos. A que estaria se referindo?
As palavras do Mestre exortam a cautela no trabalho pastoral. Era uma forma de precaver os missionários contra a ingenuidade de partilhar a mensagem do Reino com gente despreparada para recebê-la, ou pior ainda, avessa ao Reino e a seus mensageiros. Seria um trabalho inútil, com o risco de provocar um reação violenta.
Esta norma pastoral de Jesus pressupõe um mínimo de boa vontade e de abertura por parte de quem é evangelizado. É inútil querer levar alguém a converter-se ao Reino, contra a sua vontade. Será pura perda de tempo! A Palavra só produz frutos no coração de quem a recebe com liberdade e alegria. Seria fazer mau uso dessa Palavra querer forçar alguém a acolhê-la. Jesus entrevê até mesmo um risco para a vida do apóstolo, ao dizer que os porcos poderiam voltar-se contra ele e despedaçá-lo. Não valeria a pena correr tal risco!
A experiência missionária de Jesus ofereceu-lhe as bases para chegar a esta conclusão. Ao longo de seu ministério, ele se deparou com pessoas absolutamente refratárias à sua mensagem, numa evidente atitude hostil. Por isso, não nutria a ilusão de poder convertê-las. As coisas santas e as pérolas teriam destinatários melhores.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Pai, faze-me capaz de reconhecer quem está predisposto a acolher a tua mensagem, de forma que eu não semeie a tua Palavra no coração de quem lhe é refratário.
COMENTÁRIO DO EVANGELHO
1. A REGRA DE OURO
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total a cada mês).
Jesus estabeleceu uma regra preciosa para o trato mútuo entre os discípulos do Reino. Cada um deveria fazer para o outro tudo quanto gostaria que o outro lhe fizesse. É o desafio de dar aquilo o que se gostaria de receber.
Esse princípio tem conseqüências bem práticas. O discípulo faz o bem ao próximo independentemente de retribuição, agindo com um amor gratuito e de qualidade. Ele dá o melhor de si. Procura sempre formas novas de fazer o bem. Não mede esforços quando se trata de ser útil ao irmão. É sempre solícito e serviçal. Tudo isso porque gostaria de ser tratado assim. Não lhe importa o reconhecimento alheio. Esta é sua opção de vida.
Toda Lei e os Profetas, ou seja, toda a Escritura, se resumem nesta regra de ouro do comportamento do discípulo. Não é preciso ir além dela, se se pretende viver um amor entranhado a Deus e ao próximo. O amor a Deus está aí presente porque, a opção do discípulo é uma opção de fé. Ele age assim porque acredita no Senhor e sabe que sua ação é um caminho para o Pai. Por outro lado, este modo de agir só tem sentido quando se transforma em manifestação de amor ao próximo. O trato cordial e amigo, em última análise, não se baseia na lei da retribuição nem acontece por mera formalidade. Ele é sinal do bem desejado ao outro e da solidariedade que sua presença desperta.
Oração
Senhor Jesus, ensina-me a fazer a todos o bem que eu gostaria que me fizessem, como forma de expressar minha fé em ti.
COMENTÁRIO DO EVANGELHO
1. Estreita é a porta que leva à vida
O Evangelho nos diz para não darmos o que é santo aos cães nem dar pérolas aos porcos. Não lhes servem e não vão entender. Poderão até pisá-las e nos atacar. A regra de ouro do comportamento social consiste em fazer aos outros o que quero que seja feito a mim. Este é o resumo de toda a Bíblia. A porta da perdição é larga. A porta da salvação é estreita. O caminho da perdição é espaçoso, o que leva à vida é estreito. Quem o encontra? Parece que não são muitos. Hoje se propõe caminho fácil para tudo. O que exige algum esforço é considerado retrógado e retorno ao passado. Necessidades afetivas, casais do mesmo sexo, aborto em casos de estupro e muitas outras questões que pairam no ar da cultura contemporânea necessitam de reflexão séria e busca de encaminhamentos e soluções que exigem esforço. Há aqui um caminho estreito a ser percorrido, que não é feito de soluções permissivas. Tanto faz, não vamos voltar ao passado, é preciso ser atual, somos seres livres, é preciso evoluir, são afirmações que se assemelham a pérolas dadas a porcos, a caminho largo que leva à perdição. Espero que se faça o melhor para mim quando eu estiver perdido em alguma situação humana que não possa ser resolvida com frases de efeito. O que quero para mim, quero para os outros.
COMENTÁRIOS DO EVANGELHO
1. A Caridade nos abre para as Coisas Santas...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)
Neste evangelho há frases meio soltas como por exemplo, a afirmativa inicial de “Não se dar pérolas aos porcos”. De repente o ensinamento vai na direção da nossa relação com as pessoas e fecha, falando sobre a tal de porta estreita e a larga. Será que há um Fio condutor nesses assuntos abordados por Jesus? Vejamos...
A disponibilidade para a prática da virtude da caridade para com o nosso próximo, garante em nosso coração e em nossa Vida Cristã o acolhimento das “Coisas Sagradas” que nada mais são do que os ensinamentos da Santa Palavra. O Amor e a caridade, por si mesma, sempre busca o aprimoramento que vem da Palavra de Deus. Se o ouvinte não pratica essa virtude da Caridade, o seu coração jamais estará aberto à Santa Palavra e nesse caso, anunciar a Boa Nova é um verdadeiro desperdício da Coisa Sagrada. Autoestima e amor próprio são coisas também importantes, afinal, nosso corpo não é coisa impura e má, como se pensou e se pregou no passado, mas sim há nele a dignidade de ser templo do Deus Vivo. Portanto, a caridade verdadeira consiste em dispensarmos ao próximo essa mesma dedicação que temos por nós próprios.
Daí decorre a consciência da nossa fraqueza e a nossa total dependência da Graça de Deus, é a tal porta estreita, porque o mundo nos educa á sermos prepotentes, buscadores insaciáveis dos prazeres que o mundo oferece, e a pós modernidade quer distância da cruz e do sofrimento, preferindo a largueza do prazer saciado .Entrar pela porta estreita é aceitar fazer essa desafiadora peregrinação pelas estradas dessa Vida, se fazendo pequeno no serviço aos irmãos e irmãs que caminham conosco, pois quem vive inchado de orgulho e prepotência, e não está acostumado a servir mas só a ser servido, não vai conseguir passar pela porta estreita.
2. Tudo, portanto, quanto desejais que os outros vos façam, fazei-o, vós também, a eles - Mt 7,6.12-14
A regra de ouro traduz na prática o mandamento do amor: “Tudo o que vocês querem que os outros lhes façam, façam também a eles”. Esta é a regra positiva. A negativa dirá: “Não faça aos outros o que você não quer que façam a você”. Não se trata, pois, de fazer aos outros o que me fizeram. Essa é a lei do talião, que introduz na vida um mecanismo de repetição sem fim. O mundo seria muito alegre e feliz se todos se exercitassem na prática da regra de ouro. O exercício, porém, supõe esforço, e esforço cansa, e eu prefiro descansar! Entre pela porta estreita, percorra o caminho estreito, se quiser construir alguma coisa nesta vida e dar sentido à existência. Não fique à toa na vida vendo a banda passar. Entre na banda e toque um instrumento. Alegre o mundo com boa música, mas saiba discernir o que serve do que não serve. Ao longo da vida, vamos aprendendo que há coisas que não valem a pena, não valem o esforço que fazemos, não valem o sofrimento suportado. Não dê, então, pérolas aos porcos. Não pergunte a quem não quer responder e não fale a quem não quer ouvir. Use, porém, da sensibilidade e saiba distinguir entre o porco e o humano. Não confunda um com o outro. Valorize o porco no que ele tem de valor e dê pérolas a quem sabe apreciá-las.
HOMILIA DIÁRIA
Devemos zelar pelas coisas santas do Senhor
Devemos zelar pelas coisas santas do Senhor, ter discernimento para sabermos a hora, o momento e a quem nos dirigiremos com a Palavra de Deus e com as coisas santas que dizem a respeito a Ele.
Que coisa maravilhosa o Evangelho de hoje! Ele está nos chamando à atenção para não darmos aos cães as coisas santas nem atirarmos as nossas pérolas aos porcos. Os cães não sabem o que é uma coisa santa, e os porcos não sabem dar valor às pérolas. Para os porcos, pérolas e lavagem são a mesma coisa. Isso nos mostra que não devemos gastar nossas energias, nosso ardor, para anunciar o Reino de Deus, as coisas d’Ele para quem vai menosprezá-las, caçoar delas e nos ridicularizar com aquilo que estamos levando a eles.
Eu sei que, dentro de nós, muitas vezes, existe um ímpeto de querer evangelizar, anunciar o Senhor a outras pessoas. Mas para anunciar, pregar existe o tempo, a hora e o momento certo.
É obvio que devemos anunciar e pregar a Palavra no tempo oportuno e inoportuno, mas o que não podemos, de forma nenhuma, é desperdiçarmos o Evangelho de Cristo com quem somente o despreza e pisa em cima. Devemos zelar pelas coisas santas do Senhor, ter discernimento para sabermos a hora, o momento e a quem nos dirigiremos com a Palavra de Deus e com as coisas santas que dizem a respeito a Ele.
Respeitar as coisas santas é saber o momento e a hora certa de evangelizar. Nós entramos pela porta estreita, passamos pela porta apertada, mas precisamos encontrar brechas para, ali, anunciar o Evangelho. Esse é o caminho que nos salva, e não é porta larga, onde tudo pode, onde tudo é permitido, onde não existem leis nem limites.
Que nós vivamos as diretrizes, guiados pelo Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo – Comunidade Canção Nova
HOMILIA DIÁRIA
O profano oprime o que é santo e sagrado
“Não deis aos cães as coisas santas, nem atireis vossas pérolas aos porcos, para que eles não as pisem com o pés e, voltando-se contra vós, vos despedacem” (Mateus 7,6).
Valorizar o que é sagrado é respeitar e valorizar o que é divino, é respeitar, acima de tudo, Deus.
Vivemos numa sociedade onde o sagrado é despedaçado, desprezado e pisado; é pisoteado pelos pés e pelo coração dos homens, onde o profano se mistura ao sagrado, e o profano oprime o que é santo e sagrado.
Não podemos dar aos cães as coisas santas, e sabemos que os cães são simbolizados pela ira dos homens, pela valentia dos homens, simbolizados pelas brigas e confusões nas quais os homens sacodem as relações humanas. Não podemos atirar o que é santo, despedaçar o que é sagrado e deixar que Deus seja desrespeitado.
Precisamos evitar brigas, discussões que não levam a nada, que simplesmente levam as pessoas a zombar e desprezar o que é sagrado. Só quem experimenta o que é sagrado sabe o valor do que é sagrado. Quem não experimenta, quem não faz a experiência mística, verdadeira e autêntica de uma relação com Deus não sabe valorizar o que é d’Ele.
Não podemos atirar o que é santo, despedaçar o que é sagrado e deixar que Deus seja desrespeitado
Muitas vezes, queremos convencer as pessoas pela força do argumento, queremos obrigá-las a pensar e crer como nós. Ninguém vai pensar, ninguém vai crer naquilo que não experimentou. A fé que, muitas vezes, se impõe aos outros não dá frutos autênticos nem verdadeiros, pelo contrário, ela gera frutos de rebeldia, de confusão e assim por diante.
A fé é aquilo que nos transforma por dentro, é que faz de nós pessoas melhores. Pessoas de fé não podem ser como os cães, valentes na ira. Aqueles que experimentam o que é sagrado, levam na mansidão evangélica, no espírito evangélico, os valores sagrados no mundo que está profanado, mas sem jamais deixar profanar o que é santo.
Há em todas as nossas redes sociais, discussões, brigas sobre isso e aquilo, e são discussões tolas quando não levam o princípio de respeitar o sagrado.
O primeiro sagrado é Deus, e tudo o que pertence a Ele é sagrado. O ser humano também é sagrado. Quando somos levados a desrespeitar a outra pessoa, agredir outra pessoa, nós mesmos perdemos o referencial do sagrado, do que é santo. Por isso, procuro viver a minha fé, as minhas devoções, as minhas convicções religiosas sem precisar agredir ninguém. E se o mundo nos agride, porque não respeita a nossa fé, aprendemos com o Mestre a não dar na mesma moeda. Se o mundo vem com o que é profano, respondemos com aquilo que é sagrado.
O sagrado para nós é o amor de Deus, é amarmos uns aos outros.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Oração Final
Pai Santo, ensina-nos a enxergar nosso irmão, cuidar de suas dores e partilhar generosamente com ele os nossos dons. Que sejamos testemunhas do teu inefável Amor e da certeza de que já caminhas conosco rumo ao teu Reino para o abraço eterno. Por Jesus Cristo, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, a preguiça e a covardia nos tentam para ficarmos acomodados em nossa zona de conforto, esquecendo-nos das lições do Evangelho. Ajuda-nos, amado Pai, a ouvir o Cristo, teu Filho que se fez nosso irmão em Jesus de Nazaré! Ele nos convida a viver fraternalmente com todos os companheiros que colocaste perto de nós pelos caminhos desta terra abençoada que nos confiaste para ser conservada, usufruída e partilhada.
oRAÇÃO FINAl
Pai amantíssimo, permite-nos realizar o que mais desejamos: celebrar o teu Amor inefável em todos os momentos de nossa vida. Mas, querido Pai, que essa repetição diária não se torne rotina; que não nos acostumemos com o teu Mistério de Amor e mostremos sempre para os irmãos o brilho do encantamento nos nossos olhos. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.