quinta-feira, 29 de agosto de 2024

AO ENTRAR QUE VENHA COM DEUS... AO SAIR QUE DEUS TE ACOMPANHE…

29 de agosto - Dia Nacional de Combate ao Fumo alerta para os males do tabaco


Esta quinta-feira, 29, é o Dia Nacional de Combate ao Fumo. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer, o tabagismo é uma doença crônica causada pela dependência à nicotina presente nos produtos à base de tabaco. A Organização Mundial de Saúde revela que o tabaco mata mais de 8 milhões de pessoas por ano em todo o mundo. Só no Brasil, mais de cento e sessenta mil pessoas morrem, anualmente, por causa do tabaco, número que poderia ser evitado.

Imagens de Rafael Tedesco e arquivo
Reportagem de Aline Imercio


LEITURA ORANTE DO DIA 29/08/2024



LEITURA ORANTE

Mc 6,17-29 - Uma pessoa verdadeiramente livre: João Batista


Graça e Paz!
Preparamo-nos para a Leitura Orante, rezando:
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Creio, meu Deus, que estou diante de Ti.
Que me vês e escutas as minhas orações.
Tu és tão grande e tão santo: eu te adoro.
Tu me deste tudo: eu te agradeço.
Foste tão ofendido por mim, eu te peço perdão de todo o coração.
Tu és tão misericordioso: eu te peço todas as graças
que sabes serem necessárias para mim.

1. Leitura (Verdade)
Tomemos o texto de hoje e leiamos atentamente: Mc 6,17-29.
Pois tinha sido Herodes mesmo quem havia mandado prender João, amarrar as suas mãos e jogá-lo na cadeia. Ele havia feito isso por causa de Herodíades, com quem havia casado, embora ela fosse esposa do seu irmão Filipe. Por isso João tinha dito muitas vezes a Herodes: "Pela nossa Lei você é proibido de casar com a esposa do seu irmão!"
Herodíades estava furiosa com João e queria matá-lo. Mas não podia porque Herodes tinha medo dele, pois sabia que ele era um homem bom e dedicado a Deus. Por isso Herodes protegia João. E, quando o ouvia falar, ficava sem saber o que fazer, mas mesmo assim gostava de escutá-lo.
Porém no dia do aniversário de Herodes apareceu a ocasião que Herodíades estava esperando. Nesse dia Herodes deu um banquete para as pessoas importantes do seu governo: altos funcionários, chefes militares e autoridades da Galileia  Durante o banquete a filha de Herodíades entrou no salão e dançou. Herodes e os seus convidados gostaram muito da dança.
Então o rei disse à moça:
- Peça o que quiser, e eu lhe darei.
E jurou:
- Prometo que darei o que você pedir, mesmo que seja a metade do meu reino!
Ela foi perguntar à sua mãe o que devia pedir. E a mãe respondeu:
- Peça a cabeça de João Batista.
No mesmo instante a moça voltou depressa aonde estava o rei e pediu:
- Quero a cabeça de João Batista num prato, agora mesmo!
Herodes ficou muito triste, mas, por causa do juramento que havia feito na frente dos convidados, não pôde deixar de atender o pedido da moça. Mandou imediatamente um soldado da guarda trazer a cabeça de João. O soldado foi à cadeia, cortou a cabeça de João, pôs num prato e deu à moça. E ela a entregou à sua mãe. Quando os discípulos de João souberam disso, vieram, levaram o corpo dele e o sepultaram.
Vejamos alguns aspectos do texto...
Como aconteceu com Jesus, aconteceu com João Batista. Teve que se defrontar com os poderosos e testemunhar a verdade até com a própria vida. Que cena cruel, horrível, trazer a cabeça de João numa bandeja! Como se fosse um troféu de vitória. Vitória da paixão, do poder, da mentira, do egoísmo, do incesto, da vingança, dos baixos instintos! Repugnante! A vida humana servida durante um banquete, numa bandeja! É a ostentação do mal! No entanto, como Jesus, João Batista não se afastou do projeto de Deus. Só se submeteu a Deus e a ninguém mais. Foi verdadeiramente livre!

2. Meditação (Caminho)
O que este texto diz para nós, hoje?
Somos capazes de dar testemunho?
Somos coerentes com a nossa fé?
A nossa verdade é a verdade de Deus?
Temos ou nos submetemo-nos a outras “verdades”?
Deixamo-nos vencer pelos maus instintos, pela covardia,
pela mentira, pelo mal?
Meditando
Os bispos na Conferência de Aparecida lembraram: “Identificar-se com Jesus  Cristo é também compartilhar seu destino: “Onde eu estiver, aí estará também o meu servo” (Jo 12,26). O cristão vive o mesmo destino do Senhor, inclusive até a cruz: “Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, carregue a sua cruz e me siga” (Mc 8,34). Estimula-nos o testemunho de tantos missionários e mártires de ontem e de hoje em nossos povos que têm chegado a compartilhar a cruz de Cristo até a entrega de sua vida.” (DAp 140)

3. Oração (Vida)
O que o texto nos leva a dizer a Deus?
Rezamos com o  Salmo do dia: 70

- Eu procuro meu refúgio em vós, Senhor: / que eu não seja envergonhado para sempre! / Porque sois justo, defendei-me e libertai-me! / Escutai a minha voz, vinde salvar-me!
- Sede uma rocha protetora para mim, / um abrigo bem seguro que me salve! / Porque sois a minha força e meu amparo, † o meu refúgio, proteção e segurança! / Libertai-me, ó meu Deus, das mãos do ímpio.

4. Contemplação (Vida e Missão)
Qual será agora o nosso olhar a partir da Palavra?
Nosso olhar deste dia será iluminado pela presença de Jesus Cristo, e pelo esforço de testemunhá-lo no meio em que estamos.

Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

Ir. Patrícia Silva, fsp

A Palavra entre nós - 29 de agosto, 5ª Feira, Memória do Martírio de São João Batista


29 de agosto, 5ª Feira, Memória do Martírio de São João Batista


– Hoje é dia 29 de Agosto, 5ª Feira. Memória do Martírio de São João Batista.

– Profeta é aquele que não tem medo de dizer a verdade, que denuncia as injustiças, as coisas erradas, e anuncia as esperanças. Muitos profetas são perseguidos e mortos por causa de sua ousadia em denunciar. Foi o que ocorreu com João Batista. Ele ousou denunciar os poderosos, coisa que poucos têm coragem de fazer. Sua missão, era preparar os caminhos do Senhor, e ele fez isso pregando um batismo de conversão. Como todo bom profeta, a sua vida foi de anúncio e denúncia. Anunciou a chegada do Messias e, consequentemente, denunciou muitas injustiças, atitudes e comportamentos contrários à vontade de Deus. Peça ao Senhor que lhe dê forças pra assumir uma das dimensões do batismo, o profetismo.

– Escute o Evangelho Segundo Marcos, Capítulo 6, versículos 17 a 29.

Naquele tempo, Herodes tinha mandado prender João, e colocá-lo acorrentado na prisão. Fez isso por causa de Herodíades, mulher do seu irmão Filipe, com quem se tinha casado. João dizia a Herodes: "Não te é permitido ficar com a mulher do teu irmão". Por isso Herodíades o odiava e queria matá-lo, mas não podia. Com efeito, Herodes tinha medo de João, pois sabia que ele era justo e santo, e por isso o protegia. Gostava de ouvi-lo, embora ficasse embaraçado quando o escutava. Finalmente, chegou o dia oportuno. Era o aniversário de Herodes, e ele fez um grande banquete para os grandes da corte, os oficiais e os cidadãos importantes da Galileia. A filha de Herodíades entrou e dançou, agradando a Herodes e seus convidados. Então o rei disse à moça: "Pede-me o que quiseres e eu te darei". E lhe jurou dizendo: "Eu te darei qualquer coisa que me pedires, ainda que seja a metade do meu reino". Ela saiu e perguntou à mãe: "O que vou pedir?" A mãe respondeu: "A cabeça de João Batista". E, voltando depressa para junto do rei, pediu: "Quero que me dês agora, num prato, a cabeça de João Batista". O rei ficou muito triste, mas não pôde recusar. Ele tinha feito o juramento diante dos convidados. Imediatamente, o rei mandou que um soldado fosse buscar a cabeça de João. O soldado saiu, degolou-o na prisão, trouxe a cabeça num prato e a deu à moça. Ela a entregou à sua mãe. Ao saberem disso, os discípulos de João foram lá, levaram o cadáver e o sepultaram.

– João Batista denunciou o adultério de Herodes Antipas com a mulher de seu irmão Filipe. Assim, Herodes o aprisionou. Herodíades queria se vingar por essa denúncia e pede a cabeça de João Batista. Deste modo, João foi martirizado, mas não se calou como profeta. Sua voz continuou a ecoar nas vozes de outros profetas, que vieram posteriormente, até nossos dias. Mostrou, assim, que o profeta não deve temer e ele não temeu nem tremeu diante das ameaças. Que o martírio de João Batista e de todos os mártires de ontem e de hoje nos encoraje para as lutas contra as injustiças, contra os Herodes e Herodíades de nossos tempos, que continuam a festejar as mortes dos profetas, mas que não sairão vitoriosos. Converse com Deus sobre sua missão profética neste tempo e espaço da sua vida.

– Qual lição você tirou deste evangelho? Você tem um espírito vingativo? Sua vida está envolvida na dimensão profética, anunciando o reino e denunciando tudo aquilo que o nega?

“... De fato, João andava dizendo a Herodes: Não te é permitido ter a mulher do teu irmão”. A denúncia de João Batista custa-lhe a vida. Seja fiel ao seu Senhor numa postura de atenção e vivência de sua vontade libertadora. Veja os trechos da canção Se Calarem a Voz dos Profetas de Antônio Cardoso:

Se calarem a voz dos profetas
As pedras falarão
Se fecharem os poucos caminhos
Mil trilhas nascerão
(...)
O poder tem raízes na areia
O tempo faz cair
União é a rocha que o povo
Usou pra construir
Toda luta verá o seu dia
Nascer da escuridão
Ensaiamos a festa e a alegria
Fazendo comunhão

– Termina sua oração pedindo ao Senhor a graça de ser fiel aos seus ensinamentos, anunciando a ética evangélica e denunciando tudo aquilo que está na contramão do seu projeto de amor e fidelidade.

– O SENHOR TE ABENÇOE E TE GUARDE. O SENHOR FAÇA BRILHAR SOBRE TI A SUA FACE E TE SEJA PROPÍCIO. O SENHOR VOLTE PARA TI O SEU ROSTO E TE DÊ A PAZ.


Homilia de Hoje - Palavra do Dia - Liturgia de hoje - Padre Adriano Zandoná (Mc 6,17-29) (29/08/24)



Canal do Youtube - Padre Adriano Zandoná

Publicado em 29 de ago. de 2024

Pode se casar mais de uma vez? | (Marcos 6, 17-29) #2087 - Frei Gilson




Publicado em 29 de ago. de 2024

Nosso testemunho de vida | Mãe Maria (29/08/2024) - Dom Walmor



Canal do Youtube: TV Horizonte

Publicado em 29 de ago. de 2024

Homilia Diária - 29.08.2024 | "A cabeça de João Batista" - Padre Roger Araújo



Canal do Youtube: Padre Roger Araújo

Publicado em 29 de ago. de 2024

Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 6,17-29

Naquele tempo, Herodes tinha mandado prender João, e colocá-lo acorrentado na prisão. Fez isso por causa de Herodíades, mulher de seu irmão Filipe, com quem se tinha casado. João dizia a Herodes: “Não te é permitido ficar com a mulher do teu irmão”. Por isso Herodíades o odiava e queria matá-lo, mas não podia. Com efeito, Herodes tinha medo de João, pois sabia que ele era justo e santo, e por isso o protegia. Gostava de ouvi-lo, embora ficasse embaraçado quando o escutava.
Finalmente, chegou o dia oportuno. Era o aniversário de Herodes, e ele fez um grande banquete para os grandes da corte, os oficiais e os cidadãos importantes da Galileia. A filha de Herodíades entrou e dançou, agradando a Herodes e seus convidados. Então o rei disse à moça: “Pede-me o que quiseres e eu te darei”. E lhe jurou dizendo: “Eu te darei qualquer coisa que me pedires, ainda que seja a metade do meu reino”.
Ela saiu e perguntou à mãe: “O que vou pedir?” A mãe respondeu: “A cabeça de João Batista”. E, voltando depressa para junto do rei, pediu: “Quero que me dês agora, num prato, a cabeça de João Batista”. O rei ficou muito triste, mas não pôde recusar. Ele tinha feito o juramento diante dos convidados. Imediatamente, o rei mandou que um soldado fosse buscar a cabeça de João.
O soldado saiu, degolou-o na prisão, trouxe a cabeça num prato e a deu à moça. Ela a entregou à sua mãe. Ao saberem disso, os discípulos de João foram lá, levaram o cadáver e o sepultaram.

Homilia Diária | O martírio como fruto da vida de oração (Memória do Martírio de São João Batista) - Padre Paulo Ricardo



Canal do Youtube: Padre Paulo Ricardo

Publicado em 28 de ago. de 2024

Ao fazermos hoje memória do martírio de São João Batista, morto por dar testemunho da verdade e do respeito que se deve à lei de Deus, a Igreja quer-nos lembrar de que é só na oração, na vida interior constante e humilde, que podemos encontrar aquela força sem a qual é impossível manter-se fiel à vontade divina e testemunhar sem medo Aquele que é a Verdade, ontem, hoje e sempre. Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para esta quinta-feira, 29 de agosto, e peçamos a Deus que, pela intercessão de São João Batista, dê-nos a graça de uma vida de oração fecunda, da qual brote um amor incondicional aos seus sagrados Mandamentos.

HOMILIA DIÁRIA - (CANÇÃO NOVA) – Mc 6,17-29 - 29/08/2024


São João Batista: a voz do profeta que ecoa através dos tempos

“Naquele tempo, Herodes tinha mandado prender João e colocá-lo acorrentado na prisão. Fez isso por causa de Herodíades, mulher do seu irmão Filipe, com quem se tinha casado. João dizia a Herodes: “Não te é permitido ficar com a mulher do teu irmão.” Por isso, Herodíades o odiava e queria matá-lo, mas não podia. Com efeito, Herodes tinha medo de João, pois sabia que ele era justo e santo, e por isso o protegia. Gostava de ouvi-lo, embora ficasse embaraçado quando o escutava. Finalmente, chegou o dia oportuno. Era o aniversário de Herodes e ele fez um grande banquete para os grandes da corte.
A filha de Herodíades entrou e dançou, agradando a Herodes e seus convidados. Então, o rei disse à moça: “Pede-me o que quiseres e eu te darei.” E lhe jurou dizendo: “Eu te darei qualquer coisa que me pedires, ainda que seja metade do meu reino.” Ela saiu e perguntou à mãe: “O que vou pedir?” A mãe respondeu: “A cabeça de João Batista”. E voltando depressa para junto do rei, pediu: “Quero que me dês, agora, num prato, a cabeça de João Batista”. O rei ficou muito triste, mas não pôde recusar. Ele tinha feito juramento diante dos convidados. Imediatamente, o rei mandou que um soldado fosse buscar a cabeça de João” (Mc 6,17-29).



Nós celebramos, no dia de hoje, o martírio de São João Batista. E aqui vemos que nem a morte pode calar a voz do profeta. A cabeça de João Batista foi arrancada e, simbolicamente, o pescoço foi cortado bem no local onde sai, de fato, a voz. A voz de João Batista foi calada pelo corte da cabeça, mas a palavra que ele anunciava não. Temos a dinâmica da voz e da palavra, a voz humana e a palavra divina.
A voz corajosa de São João Batista

A palavra divina continua produzindo efeito, pois sabemos que, depois do constrangimento por causa da firmeza das palavras, ainda assim, Herodes gostava de ouvir João Batista, porque tocava em sua consciência.
Quando Herodes soube de Jesus, logo pensou que foi João Batista quem voltou para atormentá-lo. Por quê? Porque a Palavra de Deus continua fazendo efeito, ainda que as vozes de Seus profetas sejam caladas neste mundo, porque a verdade não pode ser calada. A Palavra divina não pode ser calada.
O martírio de João Batista nos recorda a primazia da Palavra de Deus que não volta sem produzir o seu efeito. Por isso devemos ser porta-vozes e anunciar a Palavra divina que restaura todas as coisas, que gera conversão, que toca e faz com que a nossa vida cresça em santidade e qualidade também. Que cresça, na nossa vida, a qualidade da nossa entrega. É a palavra divina quem produz o efeito necessário.
Sobre você, desde que permaneça a bênção de Deus Todo-Poderoso: Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!

Padre Edson Oliveira
Padre Edson Oliveira é brasileiro, membro da Associação Internacional Privada de Fiéis – Comunidade Canção Nova no modo de compromisso do Núcleo.

Martírio de São João Batista - 29 de Agosto




Com satisfação lembramos a santidade de São João Batista que, pela sua vida e missão, foi consagrado por Jesus como o último e maior dos profetas: “Em verdade eu vos digo, dentre os que nasceram de mulher, não surgiu ninguém maior que João, o Batista…De fato , todos os profetas, bem como a lei, profetizaram até João. Se quiserdes compreender-me, ele é o Elias que deve voltar.” (Mt 11,11-14)
Filho de Zacarias e Isabel, João era primo de Jesus Cristo, a quem “precedeu” como um mensageiro de vida austera, segundo as regras dos nazarenos.
São João Batista, de altas virtudes e rigorosas penitências, anunciou o advento do Cristo e ao denunciar os vícios e injustiças deixou Deus conduzí-lo ao cumprimento da profecia do Anjo a seu respeito: “Pois ele será grande perante o Senhor; não beberá nem vinho, nem bebida fermentada, e será repleto do Espírito Santo desde o seio de sua mãe. Ele reconduzirá muitos dos filhos de Israel ao Senhor seu Deus: e ele mesmo caminhará à sua frente…” ( Lc 1, 15)
São João Batista desejava que todos estivessem prontos para acolher o Mais Forte por isso, impelido pela missão profética, denunciou o pecado do governador da Galileia: Herodes, que escandalosamente tinha raptado Herodíades – sua cunhada – e com ela vivia como esposo.
Preso por Herodes Antipas em Maqueronte, na margem oriental do Mar Morto, aconteceu que a filha de Herodíades (Salomé) encantou o rei e recebeu o direito de pedir o que desejasse, sendo assim, proporcionou o martírio do santo, pois realizou a vontade de sua vingativa mãe: “Quero que me dês imediatamente num prato, a cabeça de João, o Batista” (Mc 6,25)
Desta forma, através do martírio, o Santo Precursor deu sua vida e recebeu em recompensa a Vida Eterna reservada àqueles que vivem com amor e fidelidade os mandamentos de Deus.
São João Batista, rogai por nós!
Fonte: Canção Nova em 2020

Martírio de São João Batista, o mártir da verdade

rtir


Origens

A memória do martírio de São João Batista associa-se à solenidade da sua Natividade, que se celebra em 24 de junho. João era primo de Jesus, concebido, de modo tardio, por Zacarias e Isabel, ambos descendentes de famílias sacerdotais: seu nascimento é colocado cerca de seis meses antes daquele de Cristo, segundo o episódio evangélico da Visita de Maria a Isabel.

Causa da Morte

A causa principal do martírio foi uma mulher: Herodíades, atual esposa de Herodes Antipas, ex-esposa do seu irmão de criação. João foi preso por ter denunciado este casamento ilegal.
Durante a festa de aniversário de Herodes, a filha de Herodíades, Salomé, dançou em homenagem ao rei, que era fascinado por ela: se ela dançasse, ele lhe permitiria pedir o que quisesse, até mesmo a metade do seu reino. Depois de consultar a mãe, ela pediu a cabeça de João Batista. Herodes não queria aceitar, mas não pôde recusar, porque lhe havia prometido.

A Morte

Algum tempo depois do pedido de Salomé, o carrasco trazia a cabeça do profeta em um prato, entregando-a para Salomé e para sua maldosa mãe.
Batista morreu como mártir, não um mártir da fé – porque não lhe pediram para renegá-la -, mas um mártir da verdade. Ele era um homem “justo e santo” (At 3,14), condenado à morte por sua liberdade de expressão e fidelidade ao seu mandato.
João foi um mártir que sempre deixou espaço na sua vida, cada vez mais, para dar lugar ao Messias.

A Pequena Basílica

Por outro lado, a data da sua morte, ocorrida entre os anos 31 e 32, remonta à dedicação de uma pequena basílica, do século V, no lugar do seu sepulcro, em Sebaste da Samaria: de fato, parece que, naquele dia, tenha sido encontrada a sua cabeça, que o Papa Inocêncio II transladou para Roma, na igreja de São Silvestre “in Capite”.

Celebração

A celebração do martírio de São João Batista tem origens antigas: seu culto já existia na França, no século V, e em Roma, no século seguinte.

Minha oração

“Aquele que Batizou o Cristo também testemunhou com sua própria vida, ajudai-nos a dar bom testemunho de Jesus nos lugares mais extremos. Tornai os seus devotos testemunhas da verdade e da caridade até as últimas consequências. Amém!”

São João Batista, rogai por nós!

Outros santos e beatos celebrados em 29 de agosto

Em Sirmion, na Panónia, hoje Sremska Motrovica, na Sérvia, Santa Basila. († s. III/IV)
- Em Roma, a comemoração de Santa Sabina, cujo título fundado no monte Aventino venera o seu nome. (422-432 constr.)
- Em Metz, na Gália Bélgica, atualmente na França, Santo Adelfo, bispo. († s. V)
- No território de Nantes, na Bretanha Menor, hoje também na França, São Vítor, eremita, que viveu recluso num pequeno oratório por ele construído junto de Le Chambon. († c. s. VII)
- Em Londres, na Inglaterra, a comemoração de São Sébio, rei dos Saxões Orientais, devotíssimo a Deus, que, deixando o reino, tomou o hábito monástico e com ele morreu, como tanto desejava. († c. 693)
- Em Paris, na Nêustria, na França, São Mederico, presbítero e abade de Autun, que viveu numa ermida, perto da cidade. († c. 700)
- Em Valência, na Espanha, os beatos mártires João de Perúgia, presbítero, e Pedro de Sassoferrato, religioso, ambos da Ordem dos Menores. († 1231)
- Em Cracóvia, na Polônia, a Beata Bronislava, virgem da Ordem dos Premonstratenses, que quis seguir uma vida humilde e oculta e, destruído o seu mosteiro pelos Tártaros. († 1259)
- Em Lencastre, na Inglaterra, o Beato Ricardo Herst, mártir, pai de família e agricultor, que, falsamente acusado de homicídio, no reinado de Jaime I, foi condenado ao suplício da forca e morreu por Cristo. († 1618)
- Ao largo de Rochefort, na França, o Beato Luís Vulfilácio Huppy, presbítero e mártir. († 1794)
- Em Waterfold, na Irlanda, o Beato Edmundo Inácio Rice, que se dedicou com ardorosa diligência à formação das crianças e dos jovens em situações difíceis e, para fortalecer esta obra, fundou a Congregação dos Irmãos Cristãos e a dos Irmãos da Apresentação. († 1844)
- Em Rennes, na França, Santa Maria da Cruz (Joana Jugan), virgem, que, para mendigar o necessário para os pobres e para Deus, fundou a Congregação das Irmãzinhas dos Pobres. († 1879)
- Em Valência, na Espanha, o Beato Constantino Fernández Álvarez, presbítero da Ordem dos Pregadores e mártir. († 1936)
- Em Hijar, localidade próxima de Teruel, também na Espanha, o Beato Francisco Monzón Romeo, presbítero da Ordem dos Pregadores e mártir. († 1936)
- No campo de concentração de Dachau, próximo de Baviera, na Alemanha, o Beato Domingos Jedrzejewski, presbítero e mártir.(† 1942)
- Em Poznan, na Polónia, a Beata Sancha Szymkowiak (Joanina Szymkowiak), virgem da Congregação das Filhas de Nossa Senhora das Dores. († 1942)
- Em Santa Júlia, povoação do Piemonte, na Itália, a Beata Teresa Bracco, virgem e mártir, trabalhadora do campo. († 1944)
- Em Ollur, na localidade de Kerala, estado da Índia, Santa Eufrásia do Sagrado Coração de Jesus (Rosa Eluvathingal), virgem da Congregação da Mãe do Carmelo. († 1952)

Fontes:
vaticannews.va
- Martirológio Romano
- Arquisp.org.br
- Livro “Santos de cada dia” – José Leite, SJ [Editorial A.O. Braga, 2003]

– Produção e edição: Melody de Paulo

– Oração: Rafael Vitto – Comunidade Canção Nova

Martírio de São João Batista

Martírio de São João Batista
século I

A festa da natividade de são João Batista ocorre no dia 24 de junho. Ela faz parte da tradição dos cristãos como esta que celebramos hoje, do martírio de são João Batista. No calendário litúrgico da Igreja, esta comemoração iniciou na França, no século V, sendo introduzida em Roma no século seguinte. A origem da comemoração foi a construção de uma igreja em Sebaste, na Samaria, sobre o local indicado como o do túmulo de são João Batista.
João era primo de Jesus e foi quem melhor soube levar ao povo a palavra do Mestre. Jesus dedicou-lhe uma grande simpatia e respeito, como está escrito no evangelho de são Lucas: "Na verdade vos digo, dentre os nascidos de mulher, nenhum foi maior que João Batista". João Batista foi o precursor do Messias. Foi ele que batizou Jesus no rio Jordão e preparou-lhe o caminho para a pregação entre o povo. Não teve medo e denunciou o adultério do rei Herodes Antipas, que vivia na imoralidade com sua cunhada Herodíades.
A ousadia do profeta despertou a ira do rei, que imediatamente mandou prendê-lo. João Batista permaneceu na prisão de Maqueronte, na margem oriental do mar Morto, por três meses. Até que, durante uma festa no palácio daquela cidade, a filha de Herodíades, Salomé, instigada pela ardilosa e perversa mãe, dançou para o rei e seus convidados. A bela moça era uma exímia dançarina e tinha a exuberância da juventude, o que proporcionou a todos um estonteante espetáculo.
No final, ainda entusiasmado, o rei Herodes disse que ela poderia pedir o que quisesse como pagamento, porque nada lhe seria negado. Por conselho da mãe, ela pediu a cabeça de João Batista numa bandeja. Assim, a palavra do rei foi mantida. Algum tempo depois, o carrasco trazia a cabeça do profeta em um prato, entregando-a para Salomé e para sua maldosa mãe. O martírio por decapitação de são João Batista, que nos chegou narrado através do evangelho de são Marcos, ocorreu no dia 29 de agosto, um ano antes da Paixão de Jesus.
Fonte: Paulinas em 2015

Martírio de São João Batista

A celebração da festa do martírio de São João Batista, que na Igreja latina tem origens antigas (na França no século V, e em Roma no século VI), está vinculada à dedicação da Igreja construída em Sebaste na Samaria, no suposto túmulo do Precursor de Cristo. A festa aparece já na data de 29 de agosto nos Sacramentários romanos, e conforme o Martirológio Romano essa data corresponderia à segunda vez que encontraram a cabeça de São João Batista, transportada para Roma.
Temos sobre São João Batista as narrações dos Evangelhos, em particular de Lucas, que nos fala de seu nascimento, da vida no deserto, da sua pregação, e de Marcos que nos refere a sua morte. Pelo Evangelho e pela tradição podemos reconstruir a vida do Precursor, cuja palavra de fogo parece na verdade com o espírito de Elias. Negou categoricamente ser o Messias esperado, afirmando a superioridade de Jesus, que apontou aos seus seguidores por ocasião do batismo nas margens do Rio Jordão. Sua figura parece ir se desfazendo, à medida que vai surgindo "o mais forte", Jesus. Todavia, "o maior dentre os profetas" não cessou de fazer ouvir a sua voz onde fosse necessária para consertar os sinuosos caminhos do mal. Reprovou publicamente o comportamento pecaminoso de Herodes Antipas e da cunhada Herodíades, mas a previsível suscetibilidade deles custou-lhe a dura prisão em Maqueronte, na margem oriental do mar Morto.
Por ocasião da festa celebrada em Maqueronte, a filha de Herodíades, Salomé, tendo dado verdadeiro show de agilidade na dança, entusiasmou a Herodes. Como prêmio pediu, por instigação da mãe, a cabeça de São João Batista. Último profeta e primeiro apóstolo, ele deu a vida pela sua missão, e por isso é venerado na Igreja como mártir. Ele foi fiel, bondoso e o clarão de Cristo, anunciando a luz da eterna claridade.
Fonte: Catolicanet em 2015

Degolação de São João Batista


Comemoração Litúrgica:  29 de agosto.

Também nesta data - São Nicéias, Santo Hipacio e Santa Sabina

Quando São João Batista, o preclaro Precursor do Messias abandonou o deserto, para onde se tinha retirado, por inspiração do Espírito Santo, foi para o rio Jordão, onde começou a batizar e pregar a penitência, preparando desta maneira o terreno para a nova doutrina do Salvador, Nosso Senhor Jesus Cristo.
Abusos e vícios detestáveis tinham se aninhado na sociedade Judaica e  São João Batista se propôs a verberá-los energicamente. À testa do governo estava o rei Herodes, cognominado Antipas, filho daquele outro Herodes, por cuja ordem foram assassinados os inocentes de Belém. É o mesmo Herodes Antipas, que figura na Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo. Pois ao tribunal desse monarca que Pôncio Pilatos mandou Nosso Senhor, que de Herodes só ouviu escárnios e cujos soldados lhe vestiram a túnica branca.
Herodes antipas vivia escandalosamente, tendo raptado Herodíades, esposa de seu irmão Felipe. Essa união ilícita era um mau exemplo e grave escândalo para a nação inteira. Não havia quem se sentisse com coragem de censurar o monarca e chamá-lo à ordem. São João Batista, porém,  não podia ver tal coisa, de braços cruzados.
O Evangelho diz que Herodes se sentiu atraído pela personalidade extraordinária do Batista,  e  com agrado lhe ouvia as instruções. Diz mais que São João lhe declarou, com toda franqueza: "Não te é lícito viver com a mulher do teu irmão". O que o rei respondeu, o Evangelho não conta; mas podemos crer que Herodes recebeu muito mal a declaração do profeta; tão mal que ponderou as possibilidades de livrar-se de tão incômodo e importuno monitor. Se não deu passo nesse sentido, foi porque temia o povo que a São João grande veneração dedicava. Mais ofendida se sentiu a mulher, que tanto fez, tanto instigou, que o rei se decidiu a encarcerar o Santo Precursor. Na prisão, João recebia as visitas dos discípulos, que ávidos ouviam as instruções do mestre. Alguns deles foram, em comissão, enviados ao Divino Mestre, para lhe dirigir esta pergunta: "És Tu o que há de vir ou devemos por um outro esperar?".  São João mandou fazer a Jesus esta pergunta, não porque duvidasse da sua divindade e missão messiânica,  mas para que os discípulos tivessem ocasião de  conhecer e presenciar as maravilhas por Ele feitas.
É de opinião dos Santos Padres que a prisão de São João se efetuara em dezembro, tendo o Santo ficado encarcerado até agosto do ano seguinte. Era em agosto que Herodes festejava pomposamente o seu aniversário natalício. Ao suntuoso banquete estavam presentes muitos convivas, entre estes os Príncipes da Galiléia.  Fazia parte do programa uma dança oriental executada pela filha de Herodíades, chamada Salomé.  Tão bem a jovem desempenhou o papel de dançarina, que Herodes, para lhe mostrar seu contentamento, prometeu dar-lhe tudo o que pedisse, ainda que fosse a metade do reino. Esta promessa, tão levianamente emitida, o rei ainda a confirmou com um juramento. Salomé, tão admirada quão perplexa, diante dessa inesperada liberalidade do monarca, foi ter com a mãe, para saber o seu parecer. Herodíades achou chegado o momento de livrar-se do odiado profeta, e nenhum instante hesitou. "Vai – disse à filha resolutamente – e pede a cabeça de João Batista". Sem pestanejar e afoitamente, a leviana dançarina transmitiu a ordem da mãe ao Rei e disse-lhe em voz alta, para que todos pudessem ouvir: "Quero que me dês num prato, a cabeça de João Batista". Ao ouvir um pedido tão bárbaro e desapiedado, Herodes apavorou-se mas, não querendo desapontar a moça e lembrando-se do juramento que fizera, anuiu e mandou o algoz ao cárcere onde João se achava. A ordem de decapitá-lo foi cumprida imediatamente e pouco momento depois, Salomé teve satisfeito o seu desejo: a cabeça de João Batista, apresentada num prato.
Os discípulos, logo que souberam do crime, retiraram o corpo do querido mestre do cárcere e deram-lhe honroso enterro.
Os assassinos não escaparam da vingança de Deus. O Rei da Arábia, cuja filha, esposa de Herodes, por este tirano tinha sido repudiada, abriu campanha contra o adúltero, venceu-o e exilou-o. O imperador de Roma, por sua vez, desterrou-o para Lion, na Gália. Assim, abandonado por todos, fugiu com Herodíades para a Espanha, onde ambos morreram na maior miséria. Consta que Salomé,  ao atravessar em pleno e rigoroso inverno um rio coberto de gelo, este cedeu e os pedaços de gelo, chocando-se um contra o outro, cortaram-lhe a cabeça.
O martírio de São João se deu um ano antes da morte de Nosso Senhor. O corpo do Santo foi enterrado na Samaria. Seu túmulo foi profanado em 362 pelos pagãos. Piedosos monges salvaram pequenos restos que foram entregues a Santo Atanásio, em Alexandria.
A cabeça de São João Batista foi encontrada em Emese, na Síria em 453 e é hoje a relíquia mais insigne da catedral de Breslau.
Reflexões:
Herodes errou, julgando-se obrigado a cumprir o juramento. Se jurar é tomar a Deus por testemunha da verdade do que se diz ou do que se promete, claro está que, juramento falso é um grande pecado, como pecado é também prometer, sob juramento, praticar uma ação má. O juramento, em si é bom e santo, por ser um ato de religião. Pelo juramento se apela para deus, que é a Verdade suprema.
Três são as condições que justificam o juramento: A verdade, a justiça e o motivo justo. Afirmar, com juramento, uma inverdade, é gravíssimo pecado chamado perjúrio. "Não abusarás do nome do Senhor teu Deus; o Senhor não deixará impune a profanação de seu nome. Não farás juramento falso em meu nome e não profanarás o nome de teu Deus, pois eu sou o Senhor", prescreve as Escrituras.
Insuportável seria a vida, se não tivéssemos certeza absoluta da justiça de Deus, que põe tudo nos devidos termos, isto é, que dá à virtude a recompensa que merece e, ao pecado o justo castigo. Se assim não fosse, o martírio de São João Batista e tantas e tantas injustiças e atrocidades clamorosas, não achariam solução. O que se observou sempre e até hoje se observa é que os justos sofrem, quando os maus gozam. Os justos são perseguidos e desprezados, quando os maus são estimados e festejados. Vemos nessa circunstância, aparentemente monstruosa, a atuação da justiça divina. Não há homem que não seja pecador e pelos pecados não provoque a justiça divina, como também criatura humana não existe que não tenha boas qualidades, merecimentos naturais. O pecado deve ser punido onde quer que seja encontrado – também o pecado do justo reclama castigo. –  Eis porque os justos já sofrem aqui na terra para não lhes ser comprometida a felicidade no céu. A virtude, a boa obra, deve ser recompensada, onde quer que se apresente – também a boa obra do pecador reclama galardão. Não podendo ser compensada no céu, recebe a paga na terra, o que é de inteira justiça. Não é mau sinal, pois, se a vida parece uma corrente contínua de sofrimentos. "A quem Deus ama, castiga" – é observação feita em todos os tempos. Louvemos, pois, a justiça de Deus e não nos deixemos arrastar à crítica, à murmuração, ao desespero. A verdade está na palavra de Nosso Senhor, que na parábola  do mau rico faz Abraão dizer-lhe: "Meu filho, lembra-te que recebeste o teu quinhão de bens durante a vida, ao passo que Lázaro só teve males; agora ele está aqui e tu sofres"
Fonte: Página Oriente em 2016

Martírio de João Batista

Nascimento Século I

Local nascimento - Perto de Belém

Ordem Precursor de Cristo

Local vida - Margens do rio Jordão

Espiritualidade - Temos as narrações dos evangelhos a seu respeito, principalmente o de São Lucas, que narra seu nascimento, sua vida no deserto, sua pregação.Desde os Sacramentários Romanos, essa festa aparece nesta data com o nome de paixão ou degolação. Essa celebração, que remonta ao século V na França e ao VI em Roma, é ligada à dedicação da igreja construída em Sebaste, na Samaria, no suposto túmulo do Precursor de Cristo, isto é, aquele que pregava a vinda do Messias. Conta-se que no Império de Tibério (27-28 a.C.), Batista iniciou sua missão convidando o povo para preparar os caminhos do Senhor. Jesus apresenta-nos João Batista: Ao partirem eles, começou Jesus a falar a respeito de João à multidão: 'Que fostes ver no deserto? Um caniço agitado pelo vento? Mas que fostes ver? Um homem vestido de roupas finas? Mas os que vestem roupas finas vivem nos palácios dos reis. Então, que fostes ver? Um profeta? Eu vos afirmo que sim, e mais do que um profeta. É dele que está escrito; Eis que envio o meu mensageiro à tua frente; ele preparará o teu caminho diante de ti. Em verdade vos digo que, entre os nascidos de mulher, não surgiu nenhum maior que ele...' (Mateus 11, 7-11). João Batista tinha amizade e simpatia do rei Herodes e costumava ser convidado por ele, por sua sabedoria. Porém João, sabendo que Herodíades, cunhada do rei, praticava infidelidade, traindo seu marido com Herodes, exortou-o a não mais pecar. Por esta razão foi levado como prisioneiro. No dia do aniversário de Herodes, em grande festa, o rei estava embriagado não só de pecado mas de vinho, quando chamou Salomé, filha de Herodíades para dançar para ele, acrescentando: "Pede-me o que quiseres e eu te darei!" Salomé então dançou para ele e no final, sua mãe, Herodíades, soprou aos ouvidos de sua filha: "Pede-lhe a cabeça de João Batista!" E apesar do rei assustar-se com tal pedido e não coincidir com seu desejo, mandou decapitá-lo e trazer-lhe a cabeça sobre uma bandeja.

Local morte - Maqueronte, margem oriental do mar Morto

Morte - Século I

Fonte informação - Santo Nosso de cada dia, rogai por nós

Oração - Bendito seja São João Batista, que anunciou com firmeza e fé a Vinda do Messias! Sede ó São João, nosso fiel intercessor, em nossas necessidades e projetos. Concedei-nos, Senhor Jesus, pelos méritos de São João Batista, os dons que nos faltam para maior perseverança e paz em nossas vidas, amém. São João Batista, rogai por nós.

Devoção - Total obediência a Deus

Padroeiro - Dos que pregam a Palavra de Deus

Outros Santos do dia - Outros santos do dia: Adelfo, Alberico, Basília, Cândida (mrs.); Eutímio, Feologildo(arceb,); Ipácio (bispo); e André (pb.) (Márts); Sabina, Mederico, Niceas e Paulo (Márts); Sebo (rei); Verona.

Fonte: ASJ em 2015