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sexta-feira, 20 de abril de 2012
São Conrado de Parzham - 21 de abril
São Conrado de Parzham
1818-1894
1818-1894
João Birndorfer era o penúltimo dos dez filhos de
Bartolomeu e Gertrudes, um casal de alemães católicos de profunda fé, que
nasceu na pequena aldeia de Parzhan, em 1818, na Baixa Baviera.
Iniciou sua vida de oração, humildade e caridade quando ainda era menino e
chamava a atenção pelos longos momentos em que permanecia em contemplação e
penitência. Devemos ressaltar esses "longos momentos", que eram, na
verdade, todo o tempo em que não estava na escola ou trabalhando com os pais
nas propriedades rurais que a família possuía no vale do Rott, em Passavia.
João tinha quatorze anos quando perdeu a mãe. Dois anos depois, ficou órfão
também de pai e resolveu entregar-se de vez à religião. Até os trinta e um anos
de idade, permaneceu trabalhando com a família nos campos, mas, sentindo-se
chamado à vida religiosa, entrou para o mosteiro-santuário dos capuchinhos de
Santa Ana em Altoetting, onde vestiu o hábito de monge e assumiu o nome de
Conrado, depois de dividir toda a sua fortuna com os pobres. Os anos que
restaram de sua vida foram vividos trabalhando na mais completa humildade como
porteiro daquele mosteiro-santuário.
Foram quarenta e três anos de dedicação ao próximo, principalmente quando se
tratava de desamparados, mendigos, doentes, viúvas, crianças órfãs etc. Devoto
de Maria e da eucaristia, era dotado de muitos dons, dentre os quais o que mais
se destacava era o da profecia. O mosteiro de Santa Ana recebia, anualmente,
milhares de romeiros que procuravam o santuário ali existente e todos voltavam
para suas terras louvando o conforto espiritual e a ajuda material que recebiam
de Conrado.
Ele, no seu ministério de evangelização quase silencioso, provocou um despertar
de fé na região, cooperando com a obra benéfica em favor da infância abandonada
e perigosa, conhecida na época com o nome de Liebeswerk, ganhando em vida a
fama de santidade.
Morreu em 1894, após longos anos de jejum e penitências numa vida, à primeira
vista, rude, mas que era pautada na simplicidade cristã, paciente e operosa,
voltada para o amor ao próximo na figura de Jesus Crucificado, da Virgem
Santíssima e da santa eucaristia.
Aprovados os milagres atribuídos à sua intercessão, depois de sua morte, o papa
Pio XI beatificou-o em 1930 e, depois de uma rapidez insólita no processo de
canonização, em 1934 ele próprio o inscreveu no livro dos santos. A festa
litúrgica de são Conrado acontece no dia 21 de abril, dia de sua morte.
Santo Apolônio - 21 de abril
Santo Apolônio
+184
+184
Não foram muitos os senadores romanos que colocaram
em risco não só o tipo de vida que levavam, luxo, poder e riqueza, mas também a
própria vida por abraçarem a fé em Cristo, da qual o Império era inimigo
ferrenho.
O senador Apolônio gozava de enorme prestígio entre os poderosos da cidade e do Império no ano 180. Era considerado um intelectual muito bem informado e formado, inteligente, além de ter reputação de grande orador, tudo isso aliado ao fino trato social que o distinguia dos demais. Pois foi justamente sua cultura e sabedoria que fizeram com que começasse a ler o Novo Testamento, vindo a mudar de opinião quanto ao cristianismo, e passasse a imitar a vida austera e exemplar dos cristãos. Acabou fazendo contato pessoal com o papa Eleutério, que o catequizou e batizou pessoalmente.
O imperador da época era Cômodo, um indivíduo até indulgente para com os católicos, mas as leis que vigoravam ainda eram as editadas por Nero. Sabendo disso, seus inimigos, que, segundo os registros escritos, tinham, na verdade, inveja do respeito com que ele era tratado na sociedade romana, denunciaram o senador Apolônio como cristão, e ele foi levado à presença do juiz Perenis.
O juiz, conhecedor dos talentos de Apolônio, propôs que ele apenas renunciasse à condição de cristão e pronto, estaria em liberdade. Mas o recém-batizado, em resposta, pregou com tanta seriedade e entusiasmo, que quase converteu ali mesmo outros membros do governo e do parlamento. Percebendo o perigo que o Império corria, o juiz rapidamente determinou a sentença de morte.
Mas não adiantou muito, mesmo depois de ter a cabeça decepada, a postura do mártir Apolônio levou durante muito tempo centenas de cidadãos romanos a se converterem ao cristianismo, entusiasmando os próprios integrantes do poder pagão dos idólatras.
Santo Apolônio morreu no ano 185 e o Martirológio Romano celebra sua veneração litúrgica no dia 21 de abril.
O senador Apolônio gozava de enorme prestígio entre os poderosos da cidade e do Império no ano 180. Era considerado um intelectual muito bem informado e formado, inteligente, além de ter reputação de grande orador, tudo isso aliado ao fino trato social que o distinguia dos demais. Pois foi justamente sua cultura e sabedoria que fizeram com que começasse a ler o Novo Testamento, vindo a mudar de opinião quanto ao cristianismo, e passasse a imitar a vida austera e exemplar dos cristãos. Acabou fazendo contato pessoal com o papa Eleutério, que o catequizou e batizou pessoalmente.
O imperador da época era Cômodo, um indivíduo até indulgente para com os católicos, mas as leis que vigoravam ainda eram as editadas por Nero. Sabendo disso, seus inimigos, que, segundo os registros escritos, tinham, na verdade, inveja do respeito com que ele era tratado na sociedade romana, denunciaram o senador Apolônio como cristão, e ele foi levado à presença do juiz Perenis.
O juiz, conhecedor dos talentos de Apolônio, propôs que ele apenas renunciasse à condição de cristão e pronto, estaria em liberdade. Mas o recém-batizado, em resposta, pregou com tanta seriedade e entusiasmo, que quase converteu ali mesmo outros membros do governo e do parlamento. Percebendo o perigo que o Império corria, o juiz rapidamente determinou a sentença de morte.
Mas não adiantou muito, mesmo depois de ter a cabeça decepada, a postura do mártir Apolônio levou durante muito tempo centenas de cidadãos romanos a se converterem ao cristianismo, entusiasmando os próprios integrantes do poder pagão dos idólatras.
Santo Apolônio morreu no ano 185 e o Martirológio Romano celebra sua veneração litúrgica no dia 21 de abril.
Santo Apolônio, o Apologista | |
---|---|
Bispo de Atenas, Apologista, Mártir | |
Nascimento | Século II dC em Roma |
Morte | 21 de abril de 185 dC[1][a] emRoma |
Veneração por | Igreja Católica<br.Igreja Ortodoxa |
Festa litúrgica | 21 de abril na Igreja Católica 23 de julho na Igreja Ortodoxa |
Vide mais no site abaixo:
Santo Anselmo - 21 de Abril
Bispo e Doutor da Igreja. É dele a frase: “Não quero compreender para crer, mas crer para compreender, pois bem sei que sem a fé eu não compreenderia nada de nada.” O santo de hoje é chamado de teólogo-filósofo.
Nasceu em Piamonte no ano de 1033. Seu pai era Conde e devido ao mau relacionamento com ele, saiu de casa, apenas com um burrinho e um servo.
Foi em busca da ciência, mas também se entregando aos prazeres. Era cristão, mas não de vivência. Devido aos estudos, 'bateu' no Mosteiro de Bec e conheceu Lanfranc, um religioso e mestre beneditino. Através dessa amizade edificante, descobriu um tesouro maior: Jesus Cristo.
Nesse processo de conversão, abriu-se ao chamado à vida religiosa e entrou para a família beneditina. Seu mestre amigo foi escolhido para ser bispo em Cantuária e Anselmo ocupou o lugar do Mestre, chegando a ser também Superior. Um homem sábio, humilde, um formador para as autoridades, um pai. Um verdadeiro Abade.
Por obediência à Mãe Igreja, foi substituir seu amigo, que havia falecido, no Arcebispado de Cantuária. Viveu grandes desafios lá, retornando a Piamonte, onde faleceu, com esta fama de santidade e testemunho de fidelidade e amor à Cristo e à verdade.
Santo Anselmo, rogai por nós!
Nasceu em Piamonte no ano de 1033. Seu pai era Conde e devido ao mau relacionamento com ele, saiu de casa, apenas com um burrinho e um servo.
Foi em busca da ciência, mas também se entregando aos prazeres. Era cristão, mas não de vivência. Devido aos estudos, 'bateu' no Mosteiro de Bec e conheceu Lanfranc, um religioso e mestre beneditino. Através dessa amizade edificante, descobriu um tesouro maior: Jesus Cristo.
Nesse processo de conversão, abriu-se ao chamado à vida religiosa e entrou para a família beneditina. Seu mestre amigo foi escolhido para ser bispo em Cantuária e Anselmo ocupou o lugar do Mestre, chegando a ser também Superior. Um homem sábio, humilde, um formador para as autoridades, um pai. Um verdadeiro Abade.
Por obediência à Mãe Igreja, foi substituir seu amigo, que havia falecido, no Arcebispado de Cantuária. Viveu grandes desafios lá, retornando a Piamonte, onde faleceu, com esta fama de santidade e testemunho de fidelidade e amor à Cristo e à verdade.
Santo Anselmo, rogai por nós!
Santo Anselmo
Santo Anselmo
1033-1109
Anselmo fugiu de casa para poder tornar-se um
religioso. Para ele o significado do ato ia além de abandonar a proteção
paterna, significava esquecer toda a fortuna e influência que sua família
possuía.
Anselmo nasceu em Aosta, no norte da Itália, em 1033, e seu pai freqüentava as
rodas da nobreza reinante. Por isso projetou para o filho uma carreira que
manteria e até aumentaria a fortuna do clã, razão pela qual se opunha
rigidamente à vontade do filho de tornar-se sacerdote. Como Anselmo perdera a
mãe muito cedo, e tinha um coração doce e manso, como registram os escritos,
fez a vontade do pai até os vinte anos.
Mas, dentro de si, a tristeza crescia. Anselmo queria dedicar-se de corpo e
alma à sua fé, contrária à vida mundana de festas em meio ao luxo e à riqueza.
Estudava com os beneditinos e sua vocação o chamava a todo instante. Assim, um
dia não agüentou mais e fugiu de casa.
Vagou pela Borgonha e pela França até chegar à Normandia, onde, então, se
entregou aos estudos religiosos, sob a orientação do monge Lanfranco. Em pouco
tempo, ordenou-se e formou-se teólogo. Tão rapidamente quanto sua alma
desejava, viu-se eleito abade do mosteiro e professor. Passou, então, a pregar
pelas redondezas e, como o cargo o permitia, a liderar a implantação de uma
grande reforma monástica.
Como seu trabalho lhe trouxe renome, passou a influenciar intelectualmente na
sua época, tanto espiritual quanto materialmente, por meio do que escrevia.
Foram tantos os escritos deixados por ele que é considerado o fundador da
ciência teológica no Ocidente.
Chegou a arcebispo-primaz da Inglaterra. Conta-se que enfrentou duras
perseguições do rei Guilherme, o Vermelho, e de Henrique I. Mas tinha a fala
tão mansa e argumentos tão pacíficos que com eles desarmava seus inimigos e
virava o jogo a seu favor.
Anselmo morreu em Canterbury, com setenta e seis anos, no dia 21 de abril de
1109, e foi declarado "doutor da Igreja" pelo papa Clemente XI em 1720.
Vide mais no site abaixo: |
Santo Anselmo
|
|
Nascimento
|
No ano de 1033
|
Local nascimento
|
Aosta (Piemont - Toscana)
|
Ordem
|
Bispo e Doutro da Igreja
|
Local vida
|
Normandia
|
Espiritualidade
|
Santo Anselmo foi educado pelos
beneditinos e desejou muito a vida monástica. Porém, diante da oposição do
pai, desistiu momentaneamente da idéia. Aos 20 anos, diante da impertinência
do pai, pegou um burro e um criado e fugiu da casa paterna. Aventurou-se por
Borgonha, França e Normandia. Sempre sedento de conhecimentos, aos 27 anos
ingressou no mosteiro de Bec, com a firme decisão de tornar-se monge e levar
uma vida austera e despojada. Era o ano 1060. Foi nomeado abade de Bec e mais
tarde arcebispo de Cantuária. Era o ano 1090. Santo Anselmo exerceu grande
influência intelectual no seu tempo, dando à teologia foros de ciência. É
considerado como o fundador da ciência teológica no Ocidente. Por duas vezes,
por pressões do rei da Inglaterra foi forçado a abandonar sua diocese e
partir para o desterro, mas acabou triunfando por sua constância e humildade.
|
Local morte
|
Normandia
|
Morte
|
21 de abril de 1109, aos 76 anos de
idade
|
Fonte informação
|
Santo nosso de cada dia. Rogai por
nós
|
Oração
|
Por intercessão de Santo Anselmo,
eu vos peço, Senhor, despertai em mim um forte interesse pela Doutrina
Católica. Dai-me perseverança na busca da Verdade ensinada nas Sagradas
Escrituras. Amém.
|
Devoção
|
Ao conhecimento e fazer de Deus o
único objeto de suas ambições.
|
Padroeiro
|
Dos intelectuais religiosos
|
Outros Santos do dia
|
Santo Anastácio, Simão, Abedecalas
e Anantas, Apolo, Alexandra, Pusício, Fortunato, Félix Sílvio e Vidal, Isácio
(mártires); Conrado, São Beuno de Gales (padroeiro das crianças doentes).
FONTE DE PESQUISA: ASJ
|
HOMÍLIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 21/04/2012
21 de Abril de 2012
João 6,16-21
Comentário do Evangelho
Jesus traz paz
Após a partilha dos pães, Jesus retirou-se sozinho para a montanha. Ele o faz para evitar a euforia do povo que queria fazê-lo rei. Ao anoitecer, os discípulos, por sua vez, descem para a beira-mar. Entram no barco e vão para a direção de Cafarnaum, atravessando de novo o mar. A barca com os discípulos, no escuro e no mar agitado pelo vento, simboliza a insegurança deles em face da ausência de Jesus. Estão de volta às trevas e à agitação do sistema opressor do qual Jesus procura libertá-los. Até então "Jesus não tinha vindo a eles". Mas Jesus não os abandona no perigo. Andando sobre as águas, aproxima-se. Jesus vem como o Espírito de Deus que pairava sobre as águas, na criação. Os discípulos, sem entender, temem diante da visão. A identificação de Jesus lhes traz paz. "Sou eu. Não tenhais medo!" Agora, confiantes, querem receber Jesus no barco. Mas, com a simples aproximação de Jesus, eles estão libertados da agitação e do medo, pois o barco atinge a terra firme.
Esta narrativa, em sua simbologia, revela-nos Jesus como aquele que traz a paz e a segurança na comunidade e na missão.
José Raimundo Oliva
Vivendo a Palavra
No mar da nossa vida de comunidade existem
situações em que chegamos a pensar, como os apóstolos, que o Senhor está
ausente da nossa barca. Não tenhamos medo: Ele vela sempre por nós e vem –
ainda que seja andando pelas águas! – ao nosso socorro e nos conduzirá seguros
ao Reino do Pai.
Reflexão
Nós podemos nos encontrar com Jesus nas situações e nos momentos em que menos esperamos que isso possa acontecer e, quando isso acontece, podemos nos assustar e até mesmo nos sentir assombrados, com muito medo. Mas a nossa postura deve ser justamente o contrário disso tudo. Quando encontramos Jesus, ele sempre nos mostra algo de concreto para as nossas vidas e para onde devemos chegar, nos revela alguma coisa que nos ajuda na superação das dificuldades que encontramos, ele nos mostra que o seu amor e a sua presença não são algo abstrato nas nossas vidas, mas que a sua presença é sempre amor concreto de Deus, força de superação e conquista do novo que nos revela o Reino definitivo.
COMENTÁRIOS DO EVANGELHO
1. "O medo de um novo fracasso"
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)
O evangelho tem como contexto a situação das comunidades no primeiro século do cristianismo e que refletem também os primeiros tempos dos discípulos após a ascensão do Senhor. O medo e a insegurança deles era por causa do acontecimento que desencadeou toda aquela caminhada, a vida de Jesus de Nazaré, seus ensinamentos, suas obras prodigiosas, mas que no final resultaram em fracasso com a morte na cruz. Se antes, caminhando com ele, a história acabou tão mal, agora o risco de um novo fracasso era ainda maior, pois Jesus não estava mais com eles...
Os cristãos do primeiro século olhavam á sua volta e não viam nenhuma perspectiva de que o cristianismo fosse dar certo, de um lado o Império Romano, a cultura grega que exaltava o conhecimento, de outro o Judaísmo e suas raízes. Que futuro teria a comunidade dos seguidores de Jesus de Nazaré?
Hoje se sabe que o cristianismo está entre as maiores religiões do mundo, mas a sociedade não reflete essa realidade, ao contrário, parece que tudo contraria o evangelho e os cristãos veem as forças do mal se fazerem presentes até nas comunidades. Divisões, discórdias, escândalos, cristãos que desistem de viver a Fé e fracassam em sua caminhada. A impressão é que as forças do mal imperam na humanidade e querem engolir a Igreja.
O que pode um frágil barquinho a mercê de ventos fortes e ondas gigantes? O que pode a Igreja de Cristo fazer para mudar os rumos da humanidade? O Evangelho terá poder e força suficiente para reverter esse quadro de tenebrosa escuridão que nossos olhos contemplam?
São inquietações que afligem o coração de todos os discípulos. Entretanto, quando parece que a barca vai à deriva, os homens e mulheres de Fé vislumbram, nos momentos mais críticos, algo que supera todo mal, Jesus acompanha a barca, e tem sob os pés as Forças do Mal, isso é, há bem lá na frente um porto seguro onde a Barca vai chegar. Quando pensamos nessa realidade nova, perceptível à luz da Fé, sentimos medo, mas o Senhor nos tranquiliza "Coragem, sou eu, não temais".
Jesus é o Senhor da História, não é alguém que influenciou a história no passado e que agora deve ser sempre lembrado por seu exemplo, como fazemos com nossos homens ilustres. Jesus está vivo, está vivendo com a Igreja cada momento de sua história, está atento e atuante nas comunidades cristãs, aponta novos rumos e direção a ser seguido, para se chegar à outra margem...
E as comunidades de João, com sua Fé e testemunho de Vida, passaram incólume pelas Forças Tenebrosas do Mal e chegaram até nós, com o mesmo evangelho, o mesmo anúncio. Essa é a prova inequívoca da presença de Jesus em nossa Igreja, são dois milênios de caminhada. O mar não é sereno, nem nunca será, mas as ondas revoltas e a ventania nada podem contra a Igreja, porque Jesus navega conosco...
2. Jesus traz paz
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por José Raimundo Oliva - e disponibilizado no Portal Paulinas)
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por José Raimundo Oliva - e disponibilizado no Portal Paulinas)
VIDE ACIMA
Oração
Pai, em meio às tempestades, faze-me compreender que o Ressuscitado caminha comigo, incentivando-me a não temer e a permanecer firme no rumo traçado por ele.
3. RECONHECENDO O SENHOR
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total a cada mês).
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total a cada mês).
O processo de reconhecimento de Jesus Ressuscitado foi acontecendo em meio a fadigas e dificuldades que a comunidade encontrava em seu caminho de fé. Ao professar a fé no Ressuscitado, os cristãos viam-se questionados de várias formas. O fato mesmo de fazer a salvação depender de quem fora crucificado deixara-os em crise.
Segundo a mentalidade da época, quem morria na cruz, era tido como um amaldiçoado por Deus. Com Jesus teria sido diferente? Ou será que, de fato, Deus o resgatara da morte, restituindo-lhe a vida, de modo a estar sempre junto dos seus? Essas e outras dúvidas persistiam na comunidade de fé, exigindo uma resposta.
A experiência no lago, por ocasião de uma travessia, revela a situação da comunidade. A escuridão da noite, a força do vento e a agitação do mar impediam os discípulos de perceber Jesus se aproximando. Sua figura perdia-se na nebulosidade. Os discípulos tiveram certa dificuldade para superar a situação. Por sua vez, o Mestre os exortou a não temer, pois ele mesmo estava ali, junto deles. "Sou eu; não tenham medo!"- assegurou-lhes, chamando-os à realidade. A certeza desta presença descortinou-lhes um novo horizonte de segurança e de tranqüilidade.
A comunidade de fé reconhece o Ressuscitado, em meio às adversidades da vida. Importa não se deixar abater, pois ele está no meio de nós.
Oração
Espírito de lucidez dissipa as trevas que me impedem de reconhecer a presença do Ressuscitado, junto de mim e da comunidade.
Jesus é a nossa força no momento da fragilidade
Postado por: homilia
abril 21st, 2012
Jesus deixa Seus apóstolos sozinhos, à noite, no meio do mar. Por seu estado de turbulência, a tempestade parece uma representante do mal, dominada pelo maligno. A barca, como tudo o que representava o Reino, era, realmente, uma “pequena semente de mostarda”. Sem Jesus, o vento contrário a embarcação e a impede de chegar ao seu destino. Não adianta o esforço dos remos, porque a vela, com o vento contrário, não pode ser usada.
Aparentemente, os discípulos estavam sós. Mas, na realidade, Jesus estava ali, seguindo-os bem de perto. Para eles, o Senhor, como alguém saído das profundezas do mar, era um espírito que os atormentava e produzia o vento furioso que impedia seu avanço. Somente as Palavras amigas do Mestre acalmaram os nervos e infundiram a tranquilidade e o sossego necessários. Era Ele [Jesus] o amigo que traria a solução do problema que os afligia.
Pedro, uma vez mais, mostra-se impetuoso e mais confiante do que seus companheiros. Não só reconhece o Mestre como também quer participar desse poder de estar “acima do mal”, representado pelas águas turbulentas do mar. Ele sabe que o poder de Jesus não é unicamente pessoal, mas atinge igualmente Seus mais íntimos amigos. O Senhor reconhece, na prática, o que Pedro lhe diria mais tarde: “Em Ti unicamente eu confio, pois cremos e reconhecemos que Tu és o Santo de Deus”.
Porém, sempre existe a dúvida e a indecisão após tomar uma atitude valente e corajosa. O vento e o mar agitado abalam a fé e a confiança de Pedro. Só a resposta de Jesus, ante a súplica angustiada do apóstolo, restabelece a situação e salva o discípulo. A oração de Pedro é o grito que deverá salvar muitas vidas do fracasso total: “Senhor, salva-me!”. Nela encontramos a força que nos falta e a fé que procuramos.
O trecho de hoje está escrito precisamente para demonstrar que a transcendência e a independência de Jesus, manifestada com Suas palavras e Seu proceder diante das leis e costumes tradicionais e perante as leis físicas da natureza, revelam Seu domínio absoluto sobre as crenças e Seu senhorio total sobre os acontecimentos, de modo que a nossa resposta, de hoje, não pode ser outra senão daqueles homens que estavam no barco:“Verdadeiramente, Tu és Filho de Deus!”.
Padre Bantu Mendonça
Leitura Orante
Preparo-me para este momento mais importante do meu dia, invocando o Espírito Santo para mim e para todos e todas que fazem esta mesma oração, aqui na rede da internet.
Vinde, Espírito Santo, e dai-nos o dom da sabedoria, para que possamos avaliar todas as coisas à luz do Evangelho e ler nos acontecimento da vida os projetos de amor do Pai.
Dai-nos o dom do entendimento, uma compreensão mais profunda da verdade,
a fim de anunciar a salvação com maior firmeza e convicção.
Dai-nos o dom do conselho, que ilumina a nossa vida e
orienta a nossa ação segundo vossa Divina Providência.
Dai-nos o dom da fortaleza. sustentai-nos, no meio de tantas dificuldades, com vossa coragem, para que possamos anunciar o Evangelho.
Dai-nos o dom da Ciência, para distinguir o único necessário das coisas meramente importantes.
Dai-nos o dom da piedade, para reanimar sempre mais nossa íntima comunhão convosco.
E, finalmente, dai-nos o dom do vosso santo temor, para que, conscientes de nossas fragilidades, reconheçamos a força de vossa graça.
Vinde, Espírito Santo, e dai-nos um novo coração. Amém.
1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto?
Faço a leitura lenta e atenta do texto da Palavra do dia na minha Bíblia:
Jo 6,16-21
De tardinha, os discípulos de Jesus desceram até o lago. Subiram num barco e começaram a atravessar o lago na direção da cidade de Cafarnaum. Quando já estava escuro, Jesus ainda não tinha vindo se encontrar com eles. De repente, um vento forte começou a soprar e a levantar as ondas. Os discípulos já tinham remado uns cinco ou seis quilômetros, quando viram Jesus andando em cima da água e chegando perto do barco. E ficaram com muito medo.
Mas Jesus disse: - Não tenham medo, sou eu! Então eles o receberam com prazer no barco e logo chegaram ao lugar para onde estavam indo.Jesus ficou sabendo que queriam levá-lo à força para o fazerem rei; então voltou sozinho para o monte.
Estava escuro, fazia vento forte que levantava alto as ondas.
De tardinha, os discípulos de Jesus desceram até o lago. Subiram num barco e começaram a atravessar o lago na direção da cidade de Cafarnaum. Quando já estava escuro, Jesus ainda não tinha vindo se encontrar com eles. De repente, um vento forte começou a soprar e a levantar as ondas. Os discípulos já tinham remado uns cinco ou seis quilômetros, quando viram Jesus andando em cima da água e chegando perto do barco. E ficaram com muito medo.
Mas Jesus disse: - Não tenham medo, sou eu! Então eles o receberam com prazer no barco e logo chegaram ao lugar para onde estavam indo.Jesus ficou sabendo que queriam levá-lo à força para o fazerem rei; então voltou sozinho para o monte.
Estava escuro, fazia vento forte que levantava alto as ondas.
2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim, hoje?
Seguro alguma coisa que não quero partilhar, dividir?
Minha lógica e do acúmulo, da centralização, do cada um por si ou e a lógica de Jesus, da partilha, da mão que se abre?
É a atitude da fé?
Os bispos, em Aparecida, disseram:
"Diante de todas as circunstâncias e condições de sua vida. Diante das estruturas de morte, Jesus faz presente a vida plena. "Eu vim para dar vida aos homens e para que a tenham em abundância" (Jo 10,10). Por isso, cura os enfermos, expulsa os demônios e compromete os discípulos na promoção da dignidade humana e de relacionamentos sociais fundados na justiça."
(DAp 112).
3.Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus?
Meu coração já está em sintonia com o coração de Jesus.
(CD Quando a gente encontra Deus, Paulinas COMEP)
4.Contemplação (Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Meu novo olhar é de fé, para os outros, para as pessoas que encontrar no dia de hoje. Minhas mãos vão estar abertas como as do menino do Evangelho.
Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde.
3.Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus?
Meu coração já está em sintonia com o coração de Jesus.
(CD Quando a gente encontra Deus, Paulinas COMEP)
4.Contemplação (Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Meu novo olhar é de fé, para os outros, para as pessoas que encontrar no dia de hoje. Minhas mãos vão estar abertas como as do menino do Evangelho.
Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde.
Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós.
Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz.
Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo.
Amém.
Ir. Patrícia Silva, fsp
Ir. Patrícia Silva, fsp
Oração Final
Pai Santo, nós te pedimos que jamais nos
esqueçamos daquelas palavras de teu Unigênito, tantas vezes repetidas: «Sou eu.
Não tenham medo.» Faze-nos atentos, Pai amado, aos teus sinais mostrados nas
coisas simples desta vida, como nos ensinou o mesmo Cristo Jesus, teu Filho que
se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
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