segunda-feira, 25 de junho de 2018

Sorrindo Pra Vida - 25/06/18 - Paula Guimarães e Márcio Mendes


Canal do Youtube: Canção Nova Play

Publicado em 25 de jun de 2018

Partilha da Palavra - Marcos 8,35-37

Para começar bem o dia, esperança, motivação e ânimo, a partir da meditação da Palavra de Deus. Com música, interação e partilha de vida.

Categoria - Entretenimento

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LEITURA ORANTE DO DIA - 25/06/2018



LEITURA ORANTE

Mt 7,1-5 - Tirar a trave do próprio olho


Preparo-me para a Oração da Palavra,
com todos os que se encontram em torno da Palavra,
com as palavras de Santo Agostinho:
Movei-me, Espírito Santo, para que eu ame santamente!
Fortificai-me, Espírito Santo, para que eu proteja o que é santo!
Guardai-me, Espírito Santo, para que jamais perca o que é santo!

1. Leitura (Verdade)
- O que a Palavra diz?
Com atenção leio o texto do Evangelho de hoje: Mt 7,1-5.
Jesus inicia neste capítulo sétimo de Mateus uma série de exortações e ensinamentos.
- Não julguem os outros para vocês não serem julgados por Deus. Porque Deus julgará vocês do mesmo modo que vocês julgarem os outros e usará com vocês a mesma medida que vocês usarem para medir os outros. Por que é que você vê o cisco que está no olho do seu irmão e não repara na trave de madeira que está no seu próprio olho? Como é que você pode dizer ao seu irmão: "Me deixe tirar esse cisco do seu olho", quando você está com uma trave no seu próprio olho? Hipócrita! Tire primeiro a trave que está no seu olho e então poderá ver bem para tirar o cisco que está no olho do seu irmão.
Refletindo
A primeira exortação é contra o julgamento arrogante e hipócrita que condena e despreza os demais. Quando Jesus convida a observar a trave que está no próprio olho e não ficar preocupado com o cisco que está no olho do irmão, lembra-nos aquela expressão popular do “telhado de vidro”. Primeiro a pessoa deve tirar a trave do próprio olho para depois enxergar e tirar o cisco do olho do irmão. Ou seja, deve pôr em ordem a própria vida para depois ajudar a outra pessoa a pôr em ordem a sua vida.

2. Meditação(Caminho)
- O que a Palavra diz para mim?
O texto para mim é um apelo de Jesus para viver a alegria da conversão e ajudar outras pessoas neste mesmo caminho. Em Aparecida, na V Conferência, os bispos disseram: “Desejamos que a alegria que recebemos no encontro com Jesus Cristo, a quem reconhecemos como o Filho de Deus encarnado e redentor, chegue a todos os homens e mulheres feridos pelas adversidades; desejamos que a alegria da boa nova do Reino de Deus, de Jesus Cristo vencedor do pecado e da morte, chegue a todos quantos jazem à beira do caminho, pedindo esmola e compaixão (cf. Lc 10,29-37; 18,25-43). A alegria do discípulo é antídoto frente a um mundo atemorizado pelo futuro e agoniado pela violência e pelo ódio. A alegria do discípulo não é um sentimento de bem-estar egoísta, mas uma certeza que brota da fé, que serena o coração e capacita para anunciar a boa nova do amor de Deus. Conhecer a Jesus é o melhor presente que qualquer pessoa pode receber; tê-lo encontrado foi o melhor que ocorreu em nossas vidas, e fazê-lo conhecido com nossa palavra e obras é nossa alegria.” (DAp 29).

3. Oração (Vida)
- O que a Palavra me leva a dizer a Deus?
Novena  a São Paulo Apóstolo
- Graça e Paz a todos! Comecemos fazendo com o apóstolo Paulo nosso ato de fé.
(Ouvir no CD Palavras Sagradas do Apóstolo Paulo, Paulinas COMEP,
ou ver no Youtube o vídeo no link indicado).

Canto (ou recitação): Eu sei, eu sei, eu sei em quem acreditei (1Tm 1,12)
Eu sei, eu sei, eu sei em quem acreditei.
https://www.youtube.com/watch?v=urXCXGNTWAE

Em  preparação à festa de São Paulo Apóstolo, solenidade litúrgica do martírio de São Pedro e São Paulo, que neste ano celebramos no dia 1º de julho, façamos esta novena ( do dia 22 de junho a 30 de julho) com o desejo de que São Paulo nos dê a graça de crescermos no conhecimento e na comunicação de Jesus Cristo.



Se pudermos, acendamos  duas  velas: uma de cor verde, cor do manto de São Paulo. A cor verde representa a cor da natureza, a cor da vida, do renascimento.  Representa a vitória da vida sobre a morte. Acendamos outra vela de cor vermelha que aparece  na túnica de São Paulo. Representa o amor, o sacrifício, o martírio, a oferta da vida por causa de Jesus Cristo..

Canto: Aquele que vos chamou (1Ts 5,24)
Aquele que vos chamou, aquele que vos chamou,
É fiel, é fiel, fiel é aquele que vos chamou.
https://www.youtube.com/watch?v=cjtFGgMreBI

- Antes de rezarmos a oração que segue, apresentemos os nossos pedidos a Deus por intercessão de São Paulo.

(Coloque seus pedidos e intenções)
-  Agora,   Leiamos a frase do dia, nas cartas de Paulo e façamos um momento de silêncio e reflexão:
1º dia (22) -  Não nos cansemos de fazer o bem  (Gl 6,9)
2º dia (23) - É Cristo que vive em mim (Gl 2,20)
3º dia (24) - Se Deus é por nós quem será contra nós?  (Rm 8,31)
4º dia (25) - Ele me amou e se entregou por mim (Gl 2,20)
5º dia (26) - Tudo posso naquele que me dá força  (Fl 4,15)
6º dia (27) - Tudo contribui para o bem daqueles  que amam a Deus (Rm 8, 28)
7º dia (28) - Se alguém está em Cristo é nova criatura  (2 Cor 5,17)
8º dia (29) - Toda língua proclame Jesus Cristo é Senhor para a glória de Deus Pai (Fl 2,11)
9º dia (30) -  Até que Cristo se forme em nós  (Gl  4,19)

Canto: A Palavra está perto de ti, em tua boca, em teu coração. (Rm 10,8)
https://www.youtube.com/watch?v=mRX_w1-Ld20

- Agora, podemos lembrar e dizer uma característica que admiramos em São Paulo.

Oração:  

Ó São Paulo, mestre dos gentios,
olhai com amor para a nossa Pátria!
Vosso coração dilatou-se
 para acolher a todos os povos no abraço da paz.
Agora, no céu, o amor de Cristo vos leve a iluminar
a todos com a luz do Evangelho 
e a estabelecer no mundo o Reino do amor.
Suscitai vocações, confortai os que anunciam o Evangelho, 
preparai as pessoas para que acolham o Cristo, divino Mestre.
Que o nosso povo encontre e reconheça sempre a Cristo, 
como o Caminho, a Verdade e a Vida; 
busque o Reino de Deus e trabalhe em sua realização, 
para que a sua luz resplandeça diante do mundo
iluminai, animai e abençoai a todos! 
Amém.

São Paulo apóstolo, rogai por nós!

Canto:  Por tudo dai graças  (1Ts 5,18)

- Graça e Paz!

4. Contemplação(Vida/ Missão)
- Qual o meu novo olhar a partir da Palavra?
Meu novo olhar é voltado para o  cuidado com a vida de Deus e de seu Reino no mundo em que vivo.

Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.

- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

Irmã Patrícia Silva, fsp
patricia.silva@paulinas.com.br
http://leituraorantedapalavra.blogspot.com/

Homília Diária - Mãe Maria - 25/06/18 - Dom Walmor Oliveira de Azevedo


Canal dYoutube: Arquidiocese de Belo Horizonte

Publicado em 24 de jun de 2018

Apresentado pelo Arcebispo Metropolitano de Belo Horizonte, dom Walmor Oliveira de Azevedo, o programa Mãe Maria é um tempo dedicado à reflexão e oração, à luz do Evangelho proposto pela liturgia de cada dia. Inspirada no exemplo de Nossa Senhora, a reflexão ilumina a realidade, o caminhar da Igreja e a vida de cada discípulo missionário de Cristo Jesus.

Categoria - Sem fins lucrativos/ativismo

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Evangelho do Dia - 25/06/2018, com o Padre Rodrigo Vieira.


Canal do Youtube: WebTV Redentor

Publicado em 24 de jun de 2018

Evangelho (Mt 7,1-5)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 1“Não julgueis, e não sereis julgados. 2Pois, vós sereis julgados com o mesmo julgamento com que julgardes; e sereis medidos, com a mesma medida com que medirdes. 3Por que observas o cisco no olho do teu irmão, e não prestas atenção à trave que está no teu próprio olho? 4Ou, como podes dizer a teu irmão: ‘Deixa-me tirar o cisco do teu olho’, quando tu mesmo tens uma trave no teu? 5Hipócrita, tira primeiro a trave do teu próprio olho, e então enxergarás bem para tirar o cisco do olho do teu irmão”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

Categoria - Pessoas e blogs

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Tira a trave do teu olho! (Homilia Diária.882: Segunda-feira da 12.ª Semana do Tempo Comum) - Padre Paulo Ricardo


Canal do Youtube: Padre Paulo Ricardo

Publicado em 24 de jun de 2018

No Evangelho de hoje, Jesus põe o dedo na ferida e nos alerta para um problema que todos nós temos, mas que poucos querem reconhecer: somos rápidos para julgar, mas lentos para assumir as próprias culpas; queremos clemência e perdão quando falhamos, mas o castigo mais duro e severo para quem nos magoou. Como vencer esse defeito tão grave, que mancha nossa alma e torna tão amargas nossas relações com os outros? Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta segunda-feira, dia 25 de junho, e veja como o Sagrado Coração de Jesus, sempre manso e humilde, pode nos ajudar a ser justos e pacientes.

Categoria - Educação

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HOMÍLIA DIÁRIA - (CANÇÃO NOVA) - Mt 7,1-5 - 25/06/2018


Paremos de olhar para a vida do próximo

Se quisermos que a luz de Deus entre no nosso coração, precisamos parar de olhar no retrovisor da vida dos outros

“Não julgueis, e não sereis julgados. Pois, vós sereis julgados com o mesmo julgamento com que julgardes; e sereis medidos, com a mesma medida com que medirdes” (Mateus 7,1-2).

Deus é bom, misericordioso, bondoso e amoroso, mas Ele também é justo. A justiça de Deus vem para nos tornar justos, e a primeira coisa, se quisermos realmente que a justiça de Deus aconteça na nossa vida, é não julgarmos uns aos outros. Não julgar é, justamente, o que o verbo está nos dizendo, é pararmos de fazer juízo a respeito da vida dos outros. E fazer juízo da vida dos outros é como um tribunal que se reúne e lança uma sentença sobre a vida das pessoas.
A nossa cabeça está carregada, pesada, os nossos pensamentos não param, porque vivemos, constantemente, julgando uns aos outros. Nós julgamos as atitudes dos outros, as suas ações. Quanto mais nos tornamos juízes dos outros, mais incapazes somos de nos julgarmos, de nos conhecermos, de voltarmos para nós.
O Evangelho está nos dizendo: “Por que você vê o cisco no olho do teu irmão, mas não vê a trave grande no teu olho?” (cf. Mateus 7,5). Em outras palavras: “Por que você não se enxerga? Por que você vive preocupado com a vida dos outros? Por que você só sabe falar da vida de todo mundo e não sabe falar da sua própria vida?”.
Às vezes, vamos conversar com essa ou aquela pessoa, e ela sabe falar da vida do marido, do filho, do vizinho; mas quando é para falar de si mesma, não sai pouca coisa, não sai o essencial ou não se conhece como precisa ser conhecida.
Quando nos conhecermos de verdade, quando entrarmos com profundidade dentro de nós e do nosso coração, quando conhecermos as coisas asquerosas que guardamos, vivemos, pensamos e sentimos, nunca mais seremos capazes de julgar ninguém. Quando julgamos os outros, esse é o primeiro sinal de que não nos conhecemos, de verdade, e vivemos nessa escuridão de vida, vivemos na penumbra, porque somos focados na vida dos outros e não na nossa própria vida.
Se quisermos que a luz de Deus entre no nosso coração, precisamos parar de olhar no retrovisor da vida dos outros, e olhar para o visor da graça que entra com a luz do Céu no nosso coração.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.


HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 26/06/2018

ANO B


Mt 7,1-5

Comentário do Evangelho

Julgar os outros significa também condená-los.

Há no evangelho de hoje duas exortações: a primeira de não julgar os outros (vv. 1-2) e a segunda contra a hipocrisia (vv. 3-5). O juízo contra os outros é uma forma de rotular a pessoa e petrificá-la numa imagem irreversível, isto é, sem oferecer-lhe nenhuma possibilidade de defesa ou de mudança. Julgar os outros significa também condená-los. No evangelho de João, no diálogo de Jesus com Nicodemos, encontramos a oposição entre julgar e salvar: “Deus não enviou o seu Filho ao mundo para julgar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele” (Jo 3,17). A escatologia (v. 2) deve iluminar a vida presente do discípulo e orientar o seu comportamento. A segunda exortação diz respeito à hipocrisia que é caracterizada nesses termos: alguém vê um pequeno defeito na vida do irmão e esse pequeno defeito passa a ser a sua maior ocupação. No entanto, por causa da própria cegueira a pessoa não reconhece a gravidade de sua própria situação, nem faz nenhum esforço para eliminá-la. Na controvérsia com os fariseus, Jesus faz essa declaração contundente: “Se fôsseis cegos, não teríeis pecado; mas dizeis: nós vemos! Vosso pecado permanece” (Jo 9,41). No ditado popular dizemos: “Cegueira maior tem aquele que não quer ver”.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, livra-me de julgar meus semelhantes de maneira severa e impiedosa. Que eu seja misericordioso com eles, assim como és misericordioso comigo.
Fonte: Paulinas em 23/06/2014

Vivendo a Palavra

Jesus ensina carinhosamente o melhor – talvez o único – caminho que temos para tornar a nossa comunidade mais santa: procurarmos a nossa própria santificação. Cuidemos de nos converter e, pelo testemunho de vida, não tanto por palavras e conselhos, nós ajudaremos os irmãos a orientar sua caminhada rumo ao Reino do Pai.
Fonte: Arquidiocese BH em 23/06/2014

VIVENDO A PALAVRA

A ‘trave’ que está cravada em nossos olhos nos impede de ver a presença do Pai Misericordioso em nós ao longo da caminhada. E passamos a enxergar o cisco nos olhos dos irmãos. Façamos do nosso exame de consciência, um ato de gratidão pelo Reino do Céu que o Senhor já colocou dentro de nós e o partilhemos com nosso próximo.

Reflexão

A maioria das pessoas está mais preocupada com os pecados dos outros do que com os próprios, sempre apresentando o argumento de que os pecados dos outros são mais graves e exigem uma maior preocupação. O trabalho de transformação do mundo deve começar pela transformação e pela conversão pessoal. Se cada pessoa estivesse realmente preocupada com a própria conversão e de fato fizesse tudo o que está ao seu alcance, contando com a graça divina para uma verdadeira mudança de vida, muitos dos problemas que estão presentes na nossa sociedade já estariam superados. Portanto, que cada um olhe para si, se descubra pecador e se converta, para contribuir de fato com a conversão do mundo.
Fonte: CNBB em 23/06/2014

Recadinho

Consigo ver minhas falhas, meus defeitos? - Será que sou tão desligado que nem noto quando minha presença não causa alegria a ninguém? - Quem sou eu para querer julgar meu próximo? - Se quero julgar os outros, uso das mesmas medidas que julgo a mim mesmo? - Sou coerente? Louvemos ao Senhor!
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 23/06/2014

Reflexão

Jesus puxa um assunto de extrema atualidade. As imagens do cisco e da trave são tão claras e eloquentes, que todos podem compreender. Nossa visão é enganosa: vemos, com lentes de aumento, os defeitos alheios, ao passo que escondemos os nossos. Contra essa tendência maligna é que Jesus nos adverte. Não temos condições para julgar ninguém de modo justo; somente Deus conhece o íntimo das pessoas. Então é necessário empenhar-nos a fim de corrigir nossos erros. Isso é exigente. Requer constante exame de consciência e profundo desejo de conversão. Lembramos, enfim, que os defeitos alheios que nos irritam são os nossos próprios defeitos. Preciosa indicação para sabermos o que aperfeiçoar em nós. Somos imperfeitos. Caminhamos confiando-nos à misericórdia de Deus.
(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

Comentário do Evangelho

A PROIBIÇÃO DE JULGAR

O imperativo de Jesus, a respeito do julgamento do próximo, reveste-se de uma profundidade imperceptível à primeira vista. Seu pressuposto é que ninguém pode ser identificado com seus atos exteriores, ou com suas aparências. Dentro de cada um, existe um mistério profundo e impenetrável, cujo conhecimento é reservado unicamente a Deus. É preciso respeitá-lo, sabendo que, por trás de cada ato humano, existe uma história que nos escapa.
O discípulo do Reino evita qualquer tipo de julgamento, a não ser quando é feito por amor ao próximo. Só o amor possibilita-o posicionar-se de maneira conveniente em relação a seu semelhante, e emitir um juízo a seu respeito. Quem é movido pelo ódio ou pela malevolência, jamais será capaz de olhá-lo com objetividade e emitir um juízo verdadeiro sobre ele.
O julgamento mais radical ao qual o ser humano será submetido é o de condenação ou de salvação. Evidentemente, só ao Pai compete fazer tal julgamento. Aqui, também, vale o critério do amor. Ou seja, apenas o Pai ama tanto o ser humano, a ponto de poder determinar se este é merecedor de salvação ou de condenação. Ele conhece cada pessoa, na sua intimidade. Por isso, não corre o risco de se enganar. É com misericórdia que ele pesa as ações humanas.
Oração
Espírito que leva a respeitar os semelhantes, educa-me a usar de misericórdia para com o meu próximo, de sorte que eu não seja levado a julgá-lo negativamente.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Senhor, nosso Deus, dai-nos por toda a vida a graça de vos amar e temer, pois nunca cessais de conduzir os que firmais no vosso amor. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Dom Total em 23/06/2014

Meditando o evangelho

NÃO SEJA JUIZ DO PRÓXIMO

O discípulo está terminantemente proibido de julgar. Essa proibição deve ser bem entendida. Julgar diz respeito à decisão sobre a salvação ou a condenação do próximo. Somente a Jesus compete dizer qual será a sorte eterna de uma pessoa. A ninguém mais!
Quando alguém se arvora em juiz dos outros, comete uma série de equívocos. Ele tende a ser excessivamente severo e rigoroso, a ponto de faltar de misericórdia. A condenação do próximo parece dar-lhe prazer e não sua salvação. Em contrapartida, o juiz alheio prima por minimizar seus próprios pecados e limitações, mesmo sendo graves e dignos de reprovação. A forma minuciosa como a vida alheia é analisada de nada serve para que ele perceba a enormidade de suas faltas.
É pura hipocrisia preocupar-se com os pequenos defeitos dos outros e conviver tranqüilamente com os próprios erros. Antes de querer bisbilhotar a vida do próximo, para condená-lo, o hipócrita deveria por ordem na própria casa, para não ser vítima da condenação querida para o outro.
O critério de juízo a ser aplicado por Deus corresponderá ao que cada um usou no trato com os irmãos. Rigor impiedoso será usado com os impiedosos. Misericórdia infinita encontrará quem tiver sido misericordioso. O discípulo prudente não pode se enganar.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Senhor Jesus, que eu não queira ser juiz do meu próximo e, sim, use para com ele a mesma misericórdia que espero receber de ti.

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Seguir a Lei
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

O Evangelho nos traz orientações e exortações próprias para a vida em comunidade. No rigorismo da Lei de Moisés, que era um Código de Normas Religiosas, na relação com Deus e o Próximo, era possível saber quando uma pessoa não estava agindo de acordo com a Lei de Deus.
Um exemplo bem prático disso está no nosso trânsito, facilmente percebe-se quando a pessoa infligiu uma Lei, entrando na Contra Mão, parando em lugar proibido, transitando com excesso de Velocidade permitida no local, ultrapassando em locais proibidos demarcados pelas faixas contínuas nas rodovias, entrando com o sinal vermelho, são erros mais que evidentes. Se não há radar e nem um Agente da Lei por perto, não haverá punição alguma.
O Cristianismo ultrapassou a Lei, sem, entretanto alterá-la. Apenas pôs a descoberto aquilo que está no bojo da Lei Divina: o Amor e a Misericórdia! Portanto muda-se também as relações com Deus e o próximo. No Velho Judaísmo olhava-se para o irmão de comunidade no crivo da lei, em Jesus Cristo as pessoas passaram a ser olhadas em uma outra ótica, a do Amor e da Misericórdia. Foi assim que Jesus olhou para Mateus, Zaqueu, Madalena, Nicodemos e outros mais. Eram pessoas que no Judaísmo não teriam a menor chance de serem inseridas na Comunidade de Israel.
Então o que mudou? Não há mais normas religiosas a serem seguidas? Não há mais castigos nem punições humanas ou Divinas? Que religião é essa que vai dar uma guinada de 90 graus na relação entre as pessoas da Comunidade?
Nada mudou na verdade. Herdamos do Judaísmo as Leis de Deus e as Leis da Igreja, estão lembrados? Na minha Catequese dos anos 60 tínhamos de saber de cor e salteado as dez Leis de Deus e os cinco da Igreja. A grande novidade do Cristianismo é justamente o modo de se relacionar, não mais a partir da Lei, não mais dividindo a Comunidade em dois Grupos, o Grupo dos Santos e Justos, e o Grupo dos Pecadores. Todos devem ser olhados do mesmo modo, com os olhos de Deus que é todo Amoroso e Misericordioso.
É exatamente desse modo que Deus olha para todos e para cada um de nós. Ele vê o nosso pecado, a nossa infidelidade, entretanto jamais prescinde do Amor, da bondade, da compreensão e da Misericórdia. Deus nos conhece intimamente, sabe muito quem somos, o que fazemos e o que pensamos, quer estejamos sozinhos ou com outras pessoas. Não tem como esconder de Deus algo tenebroso da nossa vida e que diga respeito a nossa conduta moral. E o que Deus faz diante disso? Por acaso nos condena? Por acaso nos despreza? Por acaso fica-nos indiferente? Claro que não! Vem em nossa busca, a nossa procura, como no caso da moeda perdida, ou da ovelha desgarrada. Seu grandioso e infinito amor por nós não cessa, por causa dos nossos erros e pecados. Em resumo, é esse mesmo relacionamento de Deus para conosco que Jesus nos pede neste evangelho, para que tenhamos com o próximo.
Os erros e pecados do nosso irmão não pode nos impedir de o amá-lo, e se a nossa relação com os irmãos da comunidade, não tiver como fundamento o Amor e a Misericórdia, é sinal mais que evidente que temos muito a nos converter pois a tentação de imitarmos o Velho Judaísmo e a Lei de Moisés em nosso meio, sempre é muito grande.

2. Tira primeiro a trave do teu próprio olho
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Jesus continua oferecendo seu programa de vida aos que querem segui-lo. O sermão da Montanha mergulha o candidato a discípulo no banho dos grandes princípios e dos grandes valores que deverão animar a vida do seguidor de Cristo. No relacionamento fraterno, cada um olhe primeiro para si mesmo antes de corrigir o irmão. A correção é uma obra de caridade, um gesto de amor cheio de interesse pelo bem do outro, mas pode ser também um ato de hipocrisia. Tenho uma trave nos meus olhos e quero tirar o cisco do olho do meu irmão. Nem serei capaz de enxergar bem para poder tirar o cisco. Na mesma linha do relacionamento, temos todas as possibilidades de conseguir um bom julgamento no último dia, quando todos se apresentarem diante de Deus para serem medidos. Eu mesmo colocarei nas mãos de Deus a medida com que serei medido. Ele vai me medir com a medida que eu lhe der, e essa será a medida com qual eu medi os meus irmãos e as minhas irmãs neste mundo. Temos aí um convite à sabedoria. Saiba preparar o seu exame final. Dependerá da qualidade de suas relações humanas. Se não quiser levar consigo nenhuma medida e quiser escapar do julgamento, também é possível. Foi Jesus quem disse: “Não julguem para não serem julgados”.

HOMILIA DIÁRIA

NÃO JULGUEIS E NÃO SEREIS JULGADOS

A partir do capítulo 7 de S. Mateus, que hoje começamos a ver, o discurso da montanha parece tomar uma nova profundidade, orientado mais em particular para os discípulos, isto é, para os membros da comunidade cristã de Mateus e de todos os tempos.
O contraste exagerado entre o cisco no olho alheio e a trave no próprio pode refletir um provérbio popular de então, a rápida observação das faltas dos outros, em contraste com a tolerância das faltas do próprio caráter, é tema comum em todos os povos e línguas. E por isso, os homens ao longo dos tempos foram compondo provérbios que iluminam claramente as suas culturas e tradições.
No provérbio de hoje Jesus pretende chamar a atenção dos seus discípulos para um perigo que os cerca: o perigo de se considerarem perfeitos e superiores e por isso se separarem dos outros, como fariseus. O significado da palavra fariseu é separado.
O sentido que tem aqui o verbo julgar não é simplesmente fazer-se uma opinião, algo que dificilmente poderemos evitar, mas julgar duramente, ou seja, condenar os outros, como se diz na passagem paralela de S. Lucas: Não julgueis e não sereis julgados; não condeneis e não sereis condenados; perdoai e sereis perdoados (6, 37).
O julgamento pertence a Deus e não a nós, porque só Deus conhece a fundo o coração do homem. Constituir-se em juiz dos outros é uma ousadia irresponsável, é tomar o lugar de Deus. Deus nos aceita e ama todos tal como somos, e olha-nos com amor de Pai que dissimula as faltas dos seus filhos, a quem vê através do seu próprio Filho, Cristo.
Se, anteriormente, ao longo do discurso da montanha, Jesus falou do perdão das ofensas e do amor inclusivamente ao inimigo, para tentar aproximar-nos ao menos um pouco da perfeição de Deus, agora está apontando à imitação da sua misericórdia. Como diz o livro da Sabedoria, Deus compadece-se de todos corrige os que caem para que se convertam e acreditem n’Ele.
À medida que usarmos com os outros, usá-la-ão conosco. Isso não quer dizer que Deus – a quem não se menciona no texto por respeito – nos julgará com a nossa medida injusta e impiedosa. Esse não é o seu modo de proceder. Certamente, quem age assim com os outros, expõe-se a um julgamento mais severo para si mesmo.
Deus teria, digamos, duas medidas para o seu julgamento: uma de justiça, outra de misericórdia. Ele medir-nos-á com aquela que nós utilizarmos, nesta vida, com os irmãos. É a mesma lição da parábola do devedor insolvente que é perdoado e não perdoa, ou a contida petição do Pai-nosso: perdoa as nossas ofensas… O que condena o irmão auto-exclui-se do perdão de Deus e cai sob a jurisdição da lei, que não deixará de acusá-lo e condenar como imperfeito que é.
Todos somos imperfeitos, tanto e mais que os outros, ainda que, julgando-os com superioridade, os desprezemos. Tal atitude, desprovida de amor, provém da nossa própria cegueira que nos impede de ver os nossos defeitos. Manter a conscientemente tal postura é hipocrisia astuta, cujo modelo no evangelho são escribas e fariseus.
É muito velho o costume de criticar os outros. Assim, pensamos justificar-nos a nós como melhores. Mas, a experiência demonstra que os mais críticos, os que julgam ser perfeitos, saber tudo e ter a melhor solução para qualquer problema, costumam ser os que menos fazem e levam aos outros.
Um olhar no espelho, uma vista de olhos à nossa pequenez e insignificância, à nossa “trave” no olho, minimizará sem dúvida as falhas dos outros, e far-nos-á mais tolerantes e acolhedores, pensando que os outros também têm que suportar-nos a nós. Conhecer as nossas próprias limitações, admiti-las e aceitá-las ensinar-nos-á, a saber, estar e viver com os outros. Assim, caminharemos em verdade e simplicidade, com ânimo de fraternidade, tolerância e compreensão para com os outros sem os condenar.
Se Deus é otimista a respeito do homem e o ama apesar de tudo, o discípulo de Cristo há-de fazer o mesmo em relação aos seus irmãos. Este é um caminho mais seguro para a realização e a felicidade pessoal do que o engano da presunção.
Meu irmão, minha irmã, nós não temos o direito de julgar, ao menos que tiremos primeiro a trave que está no nosso olho. Ou seja, se eu sou um exemplo, no caso tenho todo direito de julgar, mas através da Escritura, logo, se eu sou um homem integro diante de Deus no que concerne a alguma prática, seja ela confessional, doutrinária, ou moral, tenho duas ferramentas em mãos e que contribuem entre si para o julgamento Cristão; Primeiro: O fato que a Escritura Sagrada condena expressamente determinada prática, e em segundo, eu sou um homem que não pratico tais coisas, e assim, a trave do meu olho já foi tirada, e se eu tirei a trave do meu olho, tenho todo o argumento para tirar o argueiro do olho do meu irmão.
Pai, livra-me de julgar meus semelhantes de maneira severa e impiedosa. Que eu seja misericordioso com eles, assim como és misericordioso comigo.
Fonte: Liturgia da Palavra em 23/06/2014

HOMILIA DIÁRIA

O julgamento cabe somente a Deus

Julgar os outros cabe somente a Deus, a nós cabe ajudar, ter misericórdia, paciência e, sobretudo, não rotular as pessoas. Quantas vezes, nós olhamos os problemas dos outros, falamos dos outros e não olhamos o que nós mesmos somos!
“Por que observas o cisco no olho do teu irmão, e não prestas atenção à trave que está no teu próprio olho?” (Mateus 7, 3).
Hoje nós somos chamados por Deus a rever a forma como olhamos uns para os outros; na verdade, essa palavra se chama “julgamento”. Quem de nós não julga o outro e a forma do outro proceder, agir, falar e se comportar? Isso está no nosso consciente e no nosso inconsciente; Nós somos e nos comportamos, muitas vezes, como juízes dos nossos irmãos. Você pode dizer: “Não, eu estou só vendo. É o que todo o mundo está vendo”.
Aquele que julga demais torna-se cego para si mesmo, aquele que vê demais a vida dos outros não enxerga a própria vida. É aquela história do vizinho que vê a telha da casa do seu vizinho caindo e não percebe que seu telhado já está todo no chão.
Quantas vezes, nós olhamos para os problemas dos outros, falamos dos outros e não enxergamos o que nós mesmos somos. O problema do julgamento é que ele nos faz pessoas cegas. Sim, cegas para nos mesmos, pois não somos capazes de nos enxergar.
Quando nós temos a humildade de nos conhecer, de nos voltarmos para dentro de nós mesmos e de analisarmos com mais seriedade, profundidade e serenidade os nossos próprios atos, nós somos mais misericordiosos ao julgar os outros. Na verdade, nós aprenderemos que julgar os outros cabe somente a Deus, a nós cabe ajudar, ter misericórdia, paciência e, sobretudo, não rotular as pessoas.
Há algo muito sério quando nós julgamos, analisamos e falamos da vida de todos e não olhamos para a nossa própria vida. É um sério risco que nós corremos em tudo aquilo que nós fazemos, pois a nossa vida se torna um enrosco só e nos enchemos de problemas e dificuldades, porque nós passamos muito tempo tomando conta da vida dos outros e não sabemos cuidar da nossa própria vida.
Deus é nosso amigo, Ele está conosco, quer nos ajudar, Ele só quer nos pedir uma coisa: Deixemos de julgar os outros e permitamos que o justo Juiz nos ajude a ver com clareza aquilo que somos verdadeiramente.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 23/06/2014

Oração Final
Pai Santo, faze com que a tua Igreja seja o lugar de testemunhas do teu Amor, muito mais do que de mestres, ávidos para ensinar e impor normas e regulamentos. O cisco que vemos no olho do irmão nos ajude a reconhecer e assumir a trave que temos nos nossos olhos. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 23/06/2014

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, dá-nos a consciência de que ao julgarmos nosso irmão estamos definindo a medida com que seremos julgados. Faze-nos generosos e compassivos com todos, capazes da alegria, do perdão e da solidariedade. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo. Amém.