domingo, 3 de dezembro de 2023

AO ENTRAR QUE VENHA COM DEUS... AO SAIR QUE DEUS TE ACOMPANHE…

HOMILIA DIÁRIA - (CANÇÃO NOVA) – Mc 13,33-37 - 03/12/2023


Encha o seu coração de esperança pela segunda vinda do Senhor

“Disse Jesus aos seus discípulos: ‘Cuidado! Ficai atentos, porque não sabeis quando chegará o momento’.” (Marcos 13,33)



Este versículo do Evangelho de hoje aponta-nos com muita clareza o sentido desse novo tempo que iniciamos hoje. Iniciamos, hoje, o Tempo do Advento, este tempo de espera e expectativa.
Damos início a um novo tempo litúrgico na Igreja. Assim como existe o calendário civil — que marca os dias; vai contando os dias e meses do ano —, existe também, na Igreja, o calendário litúrgico, em que celebramos a vida e a obra de salvação realizada por Cristo, no tempo e na história da humanidade.
Desse modo, o tempo litúrgico é sinal da presença de Cristo no tempo dos homens, no nosso tempo, o Senhor que veio até nós. Cristo que, ao nascer — Deus e homem —, assumiu a nossa humanidade, o Deus Emanuel, Deus conosco, Deus presente em nosso meio. Deus que se faz presente no tempo veio até nós para nos salvar.
A palavra “Advento” significa justamente “a vinda”, a chegada, esse tempo especial em que somos convidados a nos preparar para celebrar, com todo fervor de coração, a primeira vinda de Jesus Cristo. Assim, recordando e celebrando a primeira vinda de Jesus Cristo, devemos também nutrir no nosso coração a confiança e a esperança na Sua segunda vinda; Cristo prometeu que voltaria numa segunda vinda.

Celebre o nascimento de Jesus com o nosso coração atento na expectativa da Sua segunda vinda

Então, o Advento, além de nos preparar para celebrar Jesus Cristo que vai nascer, também nos prepara para esperar Jesus que virá de modo glorioso no fim dos tempos. Por isso, o próprio Senhor, no Evangelho de hoje, exorta-nos ao cuidado que devemos ter em estarmos sempre atentos, pois não sabemos quando será esse momento, quando será esse dia glorioso da Sua segunda vinda.
O servo bom e prudente é aquele que não se descuida em nenhum momento do seu dia, seja de tarde, seja de noite, de madrugada ou no amanhecer, em todas as horas do dia Ele está sempre à espera, sempre em estado de vigilância, aguardando o seu Senhor que virá. É uma espera ativa, é uma espera que acontece no cotidiano, nas horas do nosso dia, devemos manter essa postura de oração, uma vida de conversão.
Neste tempo que iniciamos um tempo novo, o tempo do Advento, o tempo de esperar a Sua segunda vinda, o Senhor nos convida a um tempo de mais oração, um tempo de profunda conversão, de espera para recebermos o Senhor que já veio até nós no Natal, mas que virá também a nós novamente em Sua vinda gloriosa.
Não percamos esta oportunidade de nos preparar de modo alegre, para celebrarmos o nascimento de Jesus com o nosso coração atento na expectativa da Sua segunda vinda.
Desça sobre vós a bênção do Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
Padre Bruno Antonio
Padre Bruno Antonio de Oliveira é Brasileiro, nasceu no dia 18/10/1987, em Lavras, MG. É Membro da Associação Internacional Privada de Fieis – Comunidade Canção Nova, desde 2012 no modo de compromisso do Núcleo.

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 03/12/2023

ANO B


DOMINGO DO ADVENTO

Ano B - São Marcos - Cor Roxa

“Cuidado! Ficai atentos porque não sabeis quando chegará o momento.” Mc 13, 33

Mc 13,33-37

Ambientação

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: Caros irmãos e irmãs, hoje a Igreja no Brasil passa a usar sua tradução Litúrgica, que quer “ser a primeira e indispensável fonte da qual os fiéis poderão beber o espírito genuinamente cristão”. Este tempo de Advento é de espera e preparação para o nascimento de nosso Senhor, propõe-nos a virtude da vigilância como postura fundamental ao cristão.

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: Irmãos e irmãs, o tempo sagrado do Advento marca o início de um novo Ano Litúrgico. Somos convidados pelo Senhor a entrar no mistério da promessa de sua vinda gloriosa. Ele que assumiu a nossa história em Belém, virá na plenitude dos tempos, esperando nos encontrar vigilantes e atentos no cumprimento de sua vontade e dos seus mandamentos. Celebremos esta Eucaristia enchendo nosso coração de santa esperança no Senhor.

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: Advento é tempo de espera e preparação para o nascimento de nosso Senhor, propõe-nos a virtude da vigilância como postura fundamental ao cristão. Preparar-se para o natal é celebrar a salvação alcançada com a encarnação, aguardando, alegres, a manifestação plena do Senhor no último dia!

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: Irmãos e irmãs, o tempo sagrado do Advento marca o início de um novo Ano Litúrgico. Seremos convidados pelo Senhor a entrar no mistério da promessa de sua segunda vinda. Ele que veio a primeira vez em Belém, virá uma segunda vez e espera nos encontrar vigilantes e atentos no cumprimento de sua vontade e dos seus mandamentos. Iniciemos esta Eucaristia enchendo nosso coração de santa esperança no Senhor.

INTRODUÇÃO DO WEBMASTER: Com o primeiro Domingo do Advento, iniciamos um novo Ano litúrgico. Pela liturgia somos convocados a entrar em clima de vigília, a fim de que nossos corações se voltem mais profundamente para o Mistério da encarnação de Cristo; mistério que culminou com a santificação por meio dos sacramentos. Estamos também em campanha pela Evangelização, com o intuito de fortalecer a Igreja no Brasil e as nossas Dioceses. Façamos, pois, deste tempo sagrado um mergulho no mistério de Cristo e no mistério da Igreja. É um tempo também para fazermos memória da Virgem Maria, em cujo seio Deus se fez homem. Por isso, Maria é considerada Rainha do Advento e Estrela da Evangelização. Deus vem: na vida humana surge um acontecimento que transtorna tudo, lança por terra todas as nossas seguranças e nossos projetos. Repentinamente ele se aproxima de nós e faz parte de nossa história; reconhece-o presente aquele que tem os olhos abertos, que espera e prepara um mundo novo. O anúncio profético parte de uma realidade decepcionante: um pequeno povo, sem importância para ninguém, será o centro religioso e espiritual de todos os povos, finalmente em paz. Isso só pode ser obra de Deus, inspirador, norma e termo do caminho da humanidade. E só aos olhos da fé é possível discernir o desígnio que vai se formando através dos acontecimentos banais, obscuros, pouco significativos; um desígnio que Deus revela como proposta sua para o crescimento e o bem de seus filhos, uma realização cujo acabamento não nos é dado conhecer, mas que um dia certamente se completará.
Fonte: NPD Brasil em 29/11/2020

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: Neste primeiro Domingo do Advento iniciamos novo ano litúrgico, no qual a Igreja é convidada a refletir o Evangelho de São Marcos. Advento é tempo de espera e preparação para o nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo, e a liturgia deste período nos apresenta a virtude da vigilância como postura fundamental do cristão. A Palavra nos aconselha a permanecermos atentos, pois não sabemos ao certo quando Cristo virá ao nosso encontro. Preparar-se para o natal é, portanto, celebrar a salvação alcançada com a encarnação, ao mesmo tempo que aguardamos, alegres, a manifestação plena do Senhor no final dos tempos.

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: Irmãos e irmãs, iniciando o tempo sagrado do Advento que marca o início de um novo Ano Litúrgico, seremos convidados pelo Senhor a entrar no mistério da promessa de sua segunda vinda. Ele que veio a primeira vez em Belém, virá uma segunda vez e espera nos encontrar vigilantes e atentos no cumprimento de sua vontade e dos seus mandamentos. Iniciemos esta Eucaristia enchendo nosso coração de santa esperança no Senhor.

INTRODUÇÃO DO WEBMASTER: Com o primeiro Domingo do Advento, iniciamos um novo Ano litúrgico. Pela liturgia somos convocados a entrar em clima de vigília, a fim de que nossos corações se voltem mais profundamente para o Mistério da encarnação de Cristo; mistério que culminou com a santificação por meio dos sacramentos. Estamos também em campanha pela Evangelização, com o intuito de fortalecer a Igreja no Brasil e as nossas Dioceses. Façamos, pois, deste tempo sagrado um mergulho no mistério de Cristo e no mistério da Igreja. É um tempo também para fazermos memória da Virgem Maria, em cujo seio Deus se fez homem. Por isso, Maria é considerada Rainha do Advento e Estrela da Evangelização. Deus vem: na vida humana surge um acontecimento que transtorna tudo, lança por terra todas as nossas seguranças e nossos projetos. Repentinamente ele se aproxima de nós e faz parte de nossa história; reconhece-o presente aquele que tem os olhos abertos, que espera e prepara um mundo novo. O anúncio profético parte de uma realidade decepcionante: um pequeno povo, sem importância para ninguém, será o centro religioso e espiritual de todos os povos, finalmente em paz. Isso só pode ser obra de Deus, inspirador, norma e termo do caminho da humanidade. E só aos olhos da fé é possível discernir o desígnio que vai se formando através dos acontecimentos banais, obscuros, pouco significativos; um desígnio que Deus revela como proposta sua para o crescimento e o bem de seus filhos, uma realização cujo acabamento não nos é dado conhecer, mas que um dia certamente se completará.
Fonte: NPD Brasil em 03/12/2017

PORTANTO, VIGIAI!

Com o 1º Domingo do Advento, iniciamos a preparação das festas do Natal de Nosso Senhor deste ano. É um tempo de alegre espera do Deus que vem ao nosso encontro; tempo de penitência para nos dispormos a acolher bem a sua chegada entre nós. Tempo de lembrar: Deus está sempre perto e não nos deixa sós nem abandonados neste mundo.
As leituras deste 1º Domingo do Advento são muito bonitas e nos falam que, apesar de sermos pecadores, “Deus faz resplandecer sobre nós a sua face”, pois Ele é bom e misericordioso. A segunda leitura convida a ficar firmes na fé e a perseverar nos caminhos de Deus, pois Jesus Cristo a salvação que buscamos e esperamos será manifestada a nós por Jesus Cristo Salvador.
No Evangelho, Jesus recomenda a atitude necessária para esse tempo de espera do cumprimento das promessas de Deus: vigiar, não se distrair ou desviar do caminho, permanecer firmes, pois ninguém sabe o dia e a hora em que o Senhor virá ao nosso encontro. O importante é estar sempre prontos para ir ao seu encontro, quando ele vier. Vivamos, pois, este tempo bonito do Advento “firmes na fé, vigilantes na oração e praticando as boas obras”.
A partir deste 1º Domingo do Advento, a Igreja no Brasil passa a celebrar a Missa usando a 3ª edição do Missal Romano. Alguns dizem que é um Missal “novo”, mas não é assim. O Papa João Paulo II já havia pedido que todas as Conferências Episcopais fizessem a revisão da tradução do Missal Romano, a partir da edição latina oficial do Missal. E isso foi feito também no Brasil pela CNBB, num trabalho que durou vários anos. Não mudou tudo, mas algumas expressões mudaram e vamos nos acostumando com isso bem depressa.
É importante lembrar que os textos da Liturgia são aprovados criteriosamente pelo Magistério da Igreja e, por isso, devem ser respeitados por todos. Na liturgia nós celebramos a fé da Igreja. Ao mesmo tempo, a liturgia é meio de preservar e transmitir a fé e a herança espiritual da Igreja, ao longo dos séculos, de geração em geração.
A nova edição do Missal procurou respeitar, da melhor forma possível, o significado, a beleza e a profundidade dos textos litúrgicos. A Liturgia é sempre oração da Igreja e, quando participamos das celebrações, nossa voz e nossas intenções unem-se à voz e às intenções de Cristo, que é o grande Sacerdote e intercessor da humanidade diante de Deus Pai. Por isso, a oração litúrgica possui um valor inestimável para nós.
Dom Cardeal Odilo P. Scherer,
Arcebispo de São Paulo

O TEMPO DO ADVENTO

“O Tempo do Advento possui dupla característica: sendo um tempo de preparação para as solenidades do Natal, em que se comemora a primeira vinda do Filho de Deus entre os homens, é também um tempo em que, por meio desta lembrança, voltam-se os corações para a expectativa da segunda vinda do Cristo no fim dos tempos. Por este duplo motivo, o tempo do Advento se apresenta como um tempo de piedosa e alegre expectativa”
(Normas sobre o Ano Litúrgico e o calendário, n. 39)
Fonte: NPD Brasil em 29/11/2020

VIGILÂNCIA: OS OLHOS SE VOLTAM A BELÉM

Ferido de morte por uma pandemia que assusta, angustia e faz sofrer, o povo de Deus se encontra agora às portas de mais um Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo. Iniciamos o Tempo do Advento. As quatro velas da Coroa indicam as quatro semanas que antecedem o Natal. A cada Domingo uma vela será acesa. Ao final deste Tempo as quatro velas acesas indicarão que Jesus Cristo, a luz verdadeira, a luz maior, está chegando. O alerta de hoje é: “Vigiai, porque não sabeis quando virá o Senhor” (Mc 13,35a). Vigiemos, portanto. E esperemos. Saber esperar é virtude cristã. Há os que nada esperam. Outros esperam algo novo, mas duvidam que seja possibilidade real. E há os que esperam o novo e - movidos pela esperança cristã, que não decepciona - dedicam sua vida a essa espera.
Convido aos irmãos e irmãs para que abram o coração à esperança. Somos chamados por Deus; deixemo-nos guiar pela luz do Senhor. Deus Pai manifestou-se plenamente em Jesus Cristo, que veio para nos acordar, para nos despertar do sono dessas noites de pandemia, de insegurança e de medo. Acordados, passemos a ter atitudes de vigilância. Fiquemos atentos. Rezemos sempre. Assim, estaremos em pé, vigilantes, e teremos força para enfrentar tudo o que nos possa vir a acontecer. Precisamos endireitar os caminhos de nossa vida, precisamos voltar para Deus, ter os pensamentos direcionados à gruta de Belém. Nosso olhar, nesse tempo litúrgico, deve estar focado no Menino de Belém.
O Tempo do Advento celebra a primeira vinda de Jesus e, no entanto, requer atenção à outra vinda: no fim da vida de cada um e também no final dos tempos. Preparemos o caminho para Jesus. É tempo de limpar nossa casa interior para recebê-lo. É um momento propício para discernirmos as coisas que nos separam de Deus e, então, lançá-las bem longe de nós, da nossa casa, da nossa família, das nossas comunidades eclesiais. “Até aqui nos socorreu o Senhor!” (1Sm 7,12b). É tempo também de gratidão. Proponho uma intensa preparação espiritual para o Natal: pode ser através da participação num pequeno grupo de novena; pode ser através de um tempo maior de oração; ou na busca do sacramento da reconciliação... Este será, com certeza, um Natal marcado pela fé.
Não nos esqueçamos de Nossa Senhora. Na caminhada do tempo do Advento ela ocupa um lugar de destaque: ninguém como ela viveu essa espera, ninguém se empenhou tanto, ninguém se envolveu fisicamente, “de corpo e alma” no Advento, que nem a jovem Maria de Nazaré! Ela que trazia em seu ventre o motivo de nossas esperas. A presença silenciosa da mãe de Jesus inspira nossa certeza, renova a esperança e prepara nossa alma para a chegada do Salvador. “O que vos digo, digo a todos: vigiai!” (Mc 13,37).
Dom Jorge Pierozan
Bispo Auxiliar de São Paulo

VIGIAR PARA RECEBER JESUS

Neste primeiro Domingo do Advento começa a nossa preparação para o Natal. De certo modo, cada um de nós é convidado para receber Jesus. Como devemos preparar-nos? No Advento a Igreja nos pede uma atitude vigilante. É o que dizemos na oração da Missa: “Ó Deus todo-poderoso, avivai nos vossos fiéis, ao começar o Advento, o desejo de acorrerem ao encontro com Cristo, acompanhados pelas boas obras”. O Evangelho deste Domingo traz essas palavras de Jesus a seus discípulos: “Ficai atentos, porque não sabeis quando chegará o momento... O que vos digo, digo a todos: Vigiai!” De que maneira devemos vigiar? Para manter este estado de vigília, é necessário lutar, porque a tendência nesse período é pensar apenas nas coisas materiais: as festas, os presentes, a ceia de Natal, etc. Por isso o tempo do Advento vem nos despertar dessas distrações e centrar a nossa atenção no significado mais profundo do Natal: Jesus que vem a este mundo. Por isso é um período forte, de oração, de preparação, de purificação. Vigilância também significa ler e meditar os Evangelhos, especialmente, os primeiros capítulos de Mateus e Lucas, que narram o Nascimento de Jesus. Fazer, se possível em família, a Novena do Natal. Também estaremos alerta se cuidarmos com esmero da nossa oração pessoal, conversando com Jesus, como fazemos com uma pessoa querida, que nos compreende e nos ama. Hoje também pedimos a Deus no salmo: “Iluminai a vossa face sobre nós, convertei-nos, para que sejamos salvos”. Para isso, faremos um bom exame de consciência, que nos permita enxergar de que maneira nos estamos separando, quase sem o percebermos, da verdadeira vida cristã: pela preguiça, soberba, mentira, gula, impureza nos pensamentos, palavras e ações. Por tudo isso, recorremos ao Sacramento da Confissão, para preparar o nosso coração para receber Jesus Cristo no Sacramento da Eucaristia. Assim comprovaremos o que São Paulo escreve na segunda leitura: “Deus é fiel; por ele fostes chamados à comunhão com seu Filho, Jesus Cristo, Senhor nosso”.
Dom Carlos Lema Garcia
Bispo Auxiliar de São Paulo
Vigário Episcopal para a Educação

Comentário do Evangelho

Advento, tempo de graça.

Com o primeiro domingo do Advento, começamos um novo ano litúrgico. Para os cristãos, trata-se de um verdadeiro início de ano, pois a vida cristã é marcada pela celebração do mistério de Deus, revelado em Jesus Cristo. O Advento é um tempo de graça, um itinerário que nos prepara para celebrarmos o mistério do Natal do Senhor. A disposição requerida para esse tempo é a “vigilância”.
No centro do trecho do livro do profeta Isaías está a confissão da culpa do povo: ele se afastou do Deus único e verdadeiro. É em razão dessa distância que o povo não consegue mais reconhecer a face de Deus (64,6). O mal em nós oculta a imagem de Deus, faz os nossos olhos pesados, incapazes de reconhecer o Senhor e a sua ação, na história, em favor do povo, porção de sua herança. “Escondeste de nós a tua face” (64,6). O autor do nosso texto talvez não imaginasse que a verdadeira face de Deus só poderia ser conhecida em Jesus Cristo, “imagem do Deus invisível” (Cl 1,15).
O capítulo treze do evangelho de Marcos é denominado de discurso escatológico de Jesus, isto é, discurso sobre as coisas últimas ou definitivas. Esse tipo de discurso não tem por finalidade prever ou contar como será o futuro, mas insiste sobre a necessidade de se estar espiritualmente preparado para os eventos que acontecerão. Fundamentalmente, podemos falar de três aspectos dessa preparação espiritual: “superar a superficialidade da vida; vencer as armadilhas da sensualidade que nos mantêm prisioneiros das coisas terrenas; desmontar o engano proveniente das necessidades da existência”, que fecham cada um na busca desenfreada do seu próprio bem-estar. Nesse sentido, a vigilância é uma atitude de quem está atento aos enganos do inimigo da natureza humana e, com a graça de Cristo, supera suas armadilhas. “Vigiar” é, ainda, se manter fiel à tarefa dada por Deus; trata-se de assumir o seu papel e sua tarefa no Reino de Deus. A vigilância exige, ainda, a oração para não cair no poder da tentação (cf. Lc 22,46).
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Senhor Jesus, que eu esteja vigilante à tua espera, para ser encontrado perseverante no amor e cheio de esperança de ser acolhido por ti.
Fonte: Paulinas em 30/11/2014

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

O QUE VOS DIGO, DIGO A TODOS: VIGIAI!


Começou um novo Ano Litúrgico. Iniciamos o Advento, como tempo de preparação ao Natal. Esse tempo especial tem duas etapas: a primeira vai até o dia 16 de dezembro; a segunda, entre 17 e 24 de dezembro. Na primeira fase, prevalece a preparação mais geral para o Natal, especialmente dedicada à segunda vinda de Cristo, a vinda gloriosa como Juiz e Senhor da história. Na segunda etapa, o tema central é o mistério da encarnação. Personagens centrais do período do Advento são: Isaías, João Batista, Jesus, José e Maria. Deus quer nos visitar. Ao longo destas quatro semanas, visitaremos várias facetas desse tempo, especialmente: a vigilância, a conversão, a alegria e a fé.
Prevalecem a esperança e a expectativa, alimentadas pela oração. Isaías nos oferece uma espécie de queixa ou de súplica do povo de Israel no período de reconstrução da nação, depois do exílio. Se Deus é Pai, Redentor e Criador, por que permite a desobediência do seu povo, por que permite nossas escolhas equivocadas? Trata-se de um povo que sente Deus distante, mas que ora com o coração cheio de esperança, pois compreende que ele é que se afastou de Deus.
Arrependido, clama: “Ah, se rompesses os céus e descesses!”. O pecado do povo o faz sentir-se imundície, um pano sujo ou uma planta murcha e sem vida. Israel quer voltar ao seu Deus, mas reconhece que isso só será possível se o próprio Deus tomar a iniciativa e revelar o seu rosto de Pai, Redentor e Oleiro. O pai é a base da estrutura social de Israel, ponto de unidade; o redentor é aquele que restabelece a justiça e a liberdade; e o oleiro remete ao processo de recriação. Em Cristo, Deus vem ao nosso encontro.
Paulo, escrevendo a sua comunidade mais complicada, Corinto, recorda primeiro os benefícios que Deus operou no seio da comunidade cristã por meio de Jesus Cristo. Ele nos cumulou de todos os dons e carismas; capacitou-nos para a perseverança, para manter-nos em um comportamento irrepreensível na espera de sua vinda; chamou-nos à comunhão com ele. Esse dom de Deus é a fonte de toda esperança. No trecho do Evangelho, uma unidade do Discurso Escatológico de Marcos, Jesus nos convida à vigilância, a uma espera dinâmica da vinda do Filho do Homem.
O cristão que vive à espera do seu Senhor deve assumir as próprias responsabilidades, pois somos empregados responsáveis pela administração da casa. O Senhor retornará, mas não conhecemos o momento. Não podemos dormir. É preciso manter a vigilância, pela fé, pela oração e pela caridade operosa. O patrão, os servos e a casa são uma boa metáfora para falar da comunidade cristã.
Nossa vida cristã é como se fosse uma noite de vigília. A única alternativa, para nós, é esperarmos o Senhor como pessoas convertidas pelo serviço, pela empatia, pela solidariedade, mas, acima de tudo, pelo reconhecimento de que Deus é Deus. Na vinda gloriosa do Senhor, vai se revelar a plena comunhão com ele, selada na pessoa do Filho pelo amor que é o Espírito.
Dom Paulo Jackson Nóbrega de Sousa

VIVENDO A PALAVRA

Vivamos este tempo de advento que inicia hoje como empregados diligentes que se dispõem a cuidar da propriedade do Senhor, ausente por um tempo. Que a nossa administração não discrimine nenhum companheiro, mas, pelo contrário, sejam todos cuidados com carinho fraterno. O nosso caminho é, por certo, feito de vigilância e oração.
Fonte: Arquidiocese BH em 03/12/2017

VIVENDO A PALAVRA

A ideia central que perpassa o Primeiro Domingo do Advento – e deve ser a nossa atitude, não apenas neste tempo, mas em toda a vida – é a ‘vigilância’. Vigiar é estar inteiro no lugar onde nos encontramos, jogando-nos de ‘corpo e alma’ na tarefa que estamos executando. É nos concentrarmos no nosso Desejo Fundamental e não nos distrairmos com desejos menores e rasteiros. Exige confiança no Pai, generosidade e desapego dos bens terrenos para a sua partilha com os irmãos.
Fonte: Arquidiocese BH em 29/11/2020

Reflexão

Iniciamos o Tempo do Advento com forte apelo à vigilância. Para ilustrar esse tema, o autor conta uma parábola: o dono da casa vai viajar e deixa seus servos responsáveis pelo cuidado da casa e dos negócios até que ele volte. O momento da volta, porém, é incerto, por isso a necessidade de ficarem “acordados”. A ausência do dono pode ser uma metáfora da ausência de Cristo, entre a primeira e a segunda vinda. Durante essa ausência, Cristo confia sua causa a nós, sua comunidade. Não sabemos quando ele voltará para pedir contas do serviço que nos confiou, daí o apelo à vigilância: não nos acomodando, mas levando em frente a tarefa que nos confiou. O apelo desse evangelho é muito interessante, porque nos anima a estar sempre olhando para a frente, atuando, alimentando a esperança de um futuro sempre melhor. Quem não vive nessa perspectiva de espera acaba se acomodando, muitas vezes perdendo até o sentido da existência. É o desânimo de quem não espera mais nada na vida.
Oração
Senhor Jesus, dá-nos a consciência de que nossa vida aqui na terra é passageira. E de que não sabemos a hora e as circunstâncias de nossa passagem para a eternidade. Por isso, te pedimos: mantém-nos atentos e empenhados em praticar constantemente os teus ensinamentos. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))
Fonte: Paulus em 29/11/2020

Reflexão

Jesus alerta seus discípulos a não caírem no sono, mas a permanecerem acordados e ativos, porque “não sabem quando será o momento” da prestação de contas. Servos, patrão e casa indicam a comunidade cristã. O homem que partiu para o estrangeiro é uma alusão a Jesus e à sua morte. O porteiro é o responsável pela comunidade. O cristão que vive à espera do seu Senhor ou na presença do Senhor, que age nos acontecimentos, é convidado a assumir suas responsabilidades. Em outras passagens do Novo Testamento, a vigilância vem explicitada como oração, fé, caridade incansável e resistência ao mal. São Paulo fala da vigilância em termos de sobriedade, fé, amor e esperança: “Nós, que somos do dia, fiquemos sóbrios, revestindo a armadura da fé e do amor, e o capacete da esperança da salvação” (1Ts 5,8).
(Dia a Dia com o Evangelho 2023)

Reflexão

«A todos os digo: ¡Cuidai!»

Mons. José Ángel SAIZ Meneses, Arcebispo de Sevilha
(Sevilla, Espanha)

Hoje iniciamos com toda a Igreja um novo Ano Litúrgico com o primeiro domingo de Advento. Tempo de esperança, tempo no qual se renova em nossos corações a lembrança da primeira vinda do Senhor, em humildade e ocultação, e se renova a esperança do retorno de Cristo na glória e majestade.
Este domingo de Advento está profundamente marcado por uma chamada à vigilância. San Marcos inclui até três vezes nas palavras de Jesus o mandamento de “cuidar”. E a terceira vez o faz com uma certa solenidade: «O que vos digo, a todos os digo: Cuidai! » (Mc 13,37). Não é só uma recomendação ascética, e sim um chamado a viver como filhos da luz e do dia.
Este chamado está dirigido não somente a seus discípulos, mas a todos os homens e mulheres de boa vontade, como uma exortação que nos lembra que a vida não tem só uma dimensão terrenal, está projetada para um “mais além”. O ser humano, criado à imagem e semelhança de Deus, dotado de liberdade e responsabilidade, capaz de amar, terá que prestar contas de sua vida, de como desenvolveu as capacidades e talentos que de Deus recebeu; se os guardou egoistamente, ou se os fez frutificar para a glória de Deus e ao serviço dos irmãos.
A disposição fundamental que devemos viver e a virtude que devemos exercitar é a esperança. O Advento é, por excelência, o tempo de esperança, e a Igreja inteira está chamada a viver na esperança e a chegar a ser um sinal de esperança para o mundo. Nós preparamos para comemorar o Natal, o início de sua vinda: a Encarnação, o Nascimento, seu passo por a terra. Mas Jesus não nos deixou nunca; permanece conosco de diversas maneiras até a consumação dos séculos. Mas isto, «com Jesus Cristo sempre nasce e renasce a alegria!» (Papa Francisco).
Pensamentos para o Evangelho de hoje

- «Chegou, amadíssimos irmãos, aquele tempo tão importante e solene, que, como disse o Espirito Santo, é tempo favorável, dia da salvação, da paz e da reconciliação» (São Carlos Borromeo)

- «A esperança dos cristãos orienta-se ao futuro, mas está sempre bem enraizada num acontecimento do passado e nos serve de guia no presente» (Benedito XVI)

- «Ao celebrar em cada ano a Liturgia do Advento, a Igreja atualiza esta expectativa do Messias. Comungando na longa preparação da primeira vinda do Salvador, os fiéis renovam o ardente desejo da sua segunda vinda (218). Pela celebração do nascimento e martírio do Precursor, a Igreja une-se ao seu desejo: ‘Ele deve crescer e eu diminuir’ (Jo 3,30)» (Catecismo da Igreja Católica, nº 524)

Reflexão

«Ficai atentos, pois não sabeis quando chegará o momento»

Rev. D. Antoni CAROL i Hostench
(Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)

Hoje, neste primeiro domingo do Advento, a Igreja começa a percorrer um novo ano litúrgico. Entramos, portanto, em dias de especial expectativa, renovação e preparação.
Jesus adverte que ignoramos «quando chegará o momento» (Mc 13,33). Sim, nesta vida existe um momento decisivo. Quando será? Não o sabemos. O Senhor nem sequer quis revelar o momento em que deverá ocorrer o fim do mundo.
Enfim, tudo isto nos conduz a uma atitude de expectativa e de consciencialização: «Não aconteça que, vindo de repente, vos encontre dormindo» (Mc 13, 36). O tempo desta vida é tempo para a entrega, para o amadurecimento da nossa capacidade de amar; não é um tempo para diversão. É um tempo de “noivado” como preparação para o tempo de “bodas” no mais além, em comunhão com Deus e com todos os santos.
Mas a vida é um constante começar e recomeçar. O fato é que passamos por muitos momentos decisivos: talvez cada dia, cada hora e cada minuto deva converter-se em tempo decisivo. Muitos ou poucos dias, horas e minutos, mas definitivamente: é aí, no momento concreto, que o Senhor nos espera. «Na nossa vida, na vida dos cristãos, a primeira conversão - esse momento único, que cada um de nós recorda, em que advertimos claramente tudo o que o Senhor nos pede - é importante; mas ainda mais importantes e mais difíceis são as conversões sucessivas» (São Josemaria).
Neste tempo litúrgico preparamo-nos para celebrar o grande “advento”: a vinda do Nosso Amo. “Natal”, “Nativitas”: Tomara que cada jornada da nossa existência seja um “nascimento” para a vida de amor! Talvez fazendo da nossa vida um permanente “Natal” seja a melhor maneira de não dormir. Nossa Mãe Santa Maria vele por nós!

Reflexão

"Advento”: lembrança da vinda do Salvador e esperança do seu retorno glorioso

REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)

Hoje domingo, com o convite da parte do Senhor a uma atitude vigilante, começa o Advento, um tempo de grande profundidade religiosa, porque está impregnado de esperança e de expectativas espirituais: cada vez que a comunidade cristã se prepara para lembrar o nascimento do Redentor sente uma sensação de alegria, que de certa maneira se comunica a toda a sociedade.
No Advento o povo cristão revive um duplo movimento de espírito: Por uma parte, eleva seu olhar para uma meta final de sua peregrinação na história que é a volta gloriosa do Senhor Jesus; por outra, lembrando com emoção seu nascimento em Belém, se ajoelha diante a manjedoura. A esperança dos cristãos orienta-se ao futuro, mas está sempre bem arraigada num acontecimento do passado e nos guia no presente.
—Creio e confesso que na plenitude dos tempos, o Filho de Deus nasceu da Virgem Maria: “Nascido de mulher, nascido sob a lei”, como escreve são Paulo.

Comentário sobre o Evangelho

José cuida de Maria em sua jornada para Belém


Hoje, começam os dias do Advento. É a preparação para o Natal, ou seja, para o nascimento do Filho de Deus em Belém. Já está próximo! Jesus chegou a este mundo como tu: dentro de uma família. A sua mãe é Maria. Deus vem em silêncio. Deus é assim!: silencioso, discreto. Temos de rezar para estar atentos…, para O descobrir.
- São José trata muito bem da Virgem: Ela já leva Jesus no seu seio. E tu? Que dizes a Maria?

Comentário do Evangelho

VIGIAI E ORAI

Este é o primeiro domingos do Advento! Inicia-se o tempo em que, junto à comunidade cristã, desejamos renovar a nossa disposição para celebrarmos a alegria da vinda do Senhor e a força que essa esperança alimenta o seu povo. Nele, em Jesus Cristo, somos chamados à comunhão plena, de vida e santidade, conforme o anúncio dos profetas. Para isso, que o Espírito do Pai nos ajude a permanecermos sempre vigilantes e preparados, pois a visita de Deus a seu povo é a promessa que se cumpre em seu amado Filho Jesus.
Oração
Ó Deus todo-poderoso, concedei a vossos fiéis o ardente desejo de possuir o reino celeste, para que, acorrendo com as nossas boas obras ao encontro do Cristo que vem, sejamos reunidos à sua direita na comunidade dos justos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Dom Total em 30/11/2014

Meditando o evangelho

SEJAM VIGILANTES!

A exortação de Jesus à vigilância visava criar, no coração de seus discípulos, a atitude correta de quem deseja acolher o Senhor que vem. A incerteza da hora poderia ter como efeito desviá-los do caminho certo, levando-os a se afastarem, perigosamente, do Reino.
Vigiar significa por em prática as palavras de Jesus, especialmente o mandamento do amor. Significa enfrentar a tentação do egoísmo, que leva o discípulo a convencer-se da inutilidade de fazer o bem. Significa acreditar que vale a pena lutar para construir o Reino, a exemplo de Jesus, num mundo onde a injustiça e a maldade parecem falar mais alto. Significa estar sempre disposto a perdoar e a se reconciliar, revertendo a espiral da violência que assume proporções sempre maiores.
A vigilância cristã é perseverante e se alimenta da esperança. A pessoa vigilante não se abate, ainda que a realidade seja desesperadora. O discípulo do Reino sabe olhar para além da História e contemplá-la na perspectiva de Deus, segundo o ensinamento de Jesus. A vigilância, portanto, faz com que ele não seja esmagado pelo peso da história humana. Pelo contrário, o permite descobrir nela uma lógica inacessível para quem não tem fé.
O discípulo esforça-se para não se deixar vencer pelo sono da infidelidade ao Senhor e ao Reino. Ser encontrado, assim, seria a sua ruína.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))
Oração
Senhor Jesus, que eu esteja vigilante à tua espera, para ser encontrado perseverante no amor e cheio de esperança de ser acolhido por ti.
Fonte: Dom Total em 03/12/2017 29/11/2020

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

1. É hora, pois, de estar atentos
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)

Estamos nos dias do julgamento da humanidade. Fim do ano litúrgico, início do novo ano, nós nos colocamos diante do Senhor que nos julga, não como poderoso Senhor, mas como Bom Pastor: “Ó Pastor de Israel, prestai ouvido. Aparecei cheio de glória e de esplendor. Vinde logo nos trazer a salvação”. Nós nos desviamos do caminho. Reconhecemos nossos erros, nossas faltas, nossa limitação. É saudável reconhecer que estamos errados. Muitas vezes não reconhecemos o nosso erro e nos fechamos em nossa suficiência. Chegamos até a atribuir aos outros o que foi falta nossa. Invertemos a situação de tal modo que acabamos acusando o inocente e inocentando o pecador, que sou eu mesmo. Como seria bom se o céu se abrisse e o Senhor descesse para participar da nossa limitação e nos tirasse do poço em que caímos.
De fato, ele ouviu a súplica dos nossos pais, dos nossos antepassados, dos patriarcas e profetas de Israel, e veio. “Nunca se ouviu dizer nem chegou aos ouvidos de ninguém, jamais olhos viram que um Deus, exceto tu, tenha feito tanto pelos que nele esperam.” Nós somos barro, sabemos disso, mas Deus é o oleiro e somos todos obra de suas mãos. Apesar da nossa maldade, ele continua sendo o nosso Pai. Que ele nos visite, nos proteja, nos dê vida e nunca mais o deixaremos. Os primeiros irmãos da comunidade de Corinto, na Grécia, aguardavam a revelação de nosso Senhor Jesus Cristo, assim como nós ainda hoje. Eles pensavam que o Senhor viria em sua glória naqueles dias.
Dois mil anos depois, sabemos que ele virá a qualquer momento, e que está vindo em todo momento. Deus nos concede o necessário para um procedimento irrepreensível porque, embora o mal continue agindo, não estamos sujeitos a ele. Não nos falta nada e, no entanto, é preciso estar atento. Vigiem, diz o Senhor, não durmam. Vigiar significa não viver de ilusões, experimentar tudo e ficar com o que realmente vale para a eternidade. Não dormir nem no corpo nem no espírito.
A mente ativa procura se dar conta do que a envolve e dos contravalores propostos em belas embalagens. O corpo vigilante é sadio, sem o torpor da bebida ou das drogas, livre do domínio da preguiça. A casa está sob a responsabilidade dos empregados e o porteiro vigia. Recebemos responsabilidades. É hora, pois, de estar atentos. Sacudamos rapidamente o que pesa sobre nós, e deixemo-nos levar nas asas do Vento, que é o Espírito. Temos diante de nós dois tempos litúrgicos fortes, o Advento e o Natal. A liturgia nos convida a sentir e viver no Advento o espírito da conversão para uma vida ativa que prepara o caminho do Senhor, e no Natal a alegria agradecida na contemplação de um mistério tão excelso que nos envolve. Se as circunstâncias nos envolvem, esta, do Natal, nos extasia.
Fonte: NPD Brasil em 03/12/2017

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. VIGIAI!
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Eu me lembro do “Vigilante Rodoviário”, seriado dos anos 60, estrelado por Carlos Miranda, que fez grande sucesso, principalmente entre o público juvenil, ele estava sempre a postos pelas estradas do Brasil com seu fiel cão, olhando a distância com aquele binóculo de longo alcance, e ao menor sinal de que havia alguém correndo perigo, entrava em ação. O evangelho desse primeiro domingo do tempo do advento traz essa palavra-chave, tão importante na vida do cristão: Vigiai! Não é para vigiar a vida do próximo, como muitos gostam de fazer, mas para estar sempre atento à presença de Deus em nossa vida, que se manifesta do modo mais inesperado e em horas que nem estamos esperando.
A mística da nossa fé, muitas vezes quer situar Deus no ambiente religioso apenas. É claro que a comunidade é o lugar da manifestação de Deus que faz isso na palavra e nos sacramentos, mas será que Deus não está também nas feiras livres, nas praças e esquinas, nos campos de futebol, nas empresas e escritórios, nos grandes magazines? É claro que sim, mas como nos relacionamos com Ele de maneira sempre tão cerimoniosa, não sabemos como tratá-lo no dia-a-dia, aliás, muitas vezes nem percebemos a Sua presença.
Deus confiou-nos a responsabilidade desta grande casa que é o mundo, onde, como seus empregados, temos tarefas a serem cumpridas. Como Todo Poderoso Criador do céu e da terra, Deus é o dono dessa casa onde nada nos pertence, mas tudo está a nosso serviço para ser trabalhado para que possamos viver bem e ser felizes.
Na empresa onde trabalhei havia um encarregado muito enérgico e rigoroso, quando por alguma razão ele ausentava-se do serviço, os trabalhadores ficavam mais à vontade e alguns até aproveitavam para dar uma paradinha, fumar um cigarro ou simplesmente ficar sentado sem fazer nada, e alguém ironizava a situação afirmando que “na ausência do gato, os ratos aproveitam”. Claro que empregado que só trabalha direto sob vigilância do chefe, não tem responsabilidade e nem é digno de confiança. Parece que o grande problema é esse: o homem quer levar a sua vida como se Deus não existisse. Cada um decide viver como quer, fazendo o que quiser, e a religião é só uma opção que alguns malucos fazem, estes não perceberam que a vida tem um sentido maior do que o simples existir, não se deram conta de que cada ser humano tem uma missão a cumprir nessa vida.
Poderíamos compreender que “casa” pode também ser a comunidade a que pertencemos, é a Igreja de Cristo presente no mundo com a missão primária de evangelizar, os evangelhos afirmam que ele ensinava como quem tem autoridade, vivendo aquilo tudo que ensinava, levando esperança aos tristes, dando pão aos famintos, acolhendo e curando os enfermos, e resgatando a dignidade dos marginalizados e excluídos Se estivermos atentos e vigilantes, fazendo um pouco disso tudo em nosso dia-a-dia, o dono da casa não irá nos surpreender, ao contrário, nos alegraremos com a sua chegada.
O que não podemos fazer é limitar a nossa religião ao culto prestado a Deus na liturgia eucarística ou na celebração da palavra, pois se no ambiente celebrativo ficamos tão abertos para fazer a experiência com Deus, em nosso viver, devemos estar permanentemente sempre atentos para servi-lo na pessoa do nosso próximo, pois é exatamente essa a vigilância ativa que o evangelho nos ensina, para que não sejamos surpreendidos pelo Senhor, pois quem não descobriu que a vocação cristã é o amor traduzido em serviço ao próximo, principalmente aos pequenos, é como se estivesse passando a vida inteira dormindo, vivendo apenas por viver.
A vida sem um ideal não tem sentido, e a vida cristã, sem o ideal do evangelho, menos ainda. Que a qualquer hora da nossa vida, possamos ter esta alegria de acolher o Senhor, sempre vigilantes e servindo com humildade e alegria.
José da Cruz é Diácono da
Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP
E-mail jotacruz3051@gmail.com

2. O que vos digo, digo a todos: vigiai! - Mc 13,33-37
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)

Estamos iniciando a primeira parte do tempo litúrgico do Advento, olhando para aquele que vem, nosso Senhor Jesus Cristo. Ele veio no passado, vem no presente e virá no futuro, no fim dos tempos. Não sabemos quando ele virá, por isso permanecemos atentos e vigilantes. Quando ele vier, queremos ser encontrados em atitude de espera, não dormindo, nem desatentos, nem desinteressados.
A partir do dia 17 de dezembro, a liturgia nos prepara para o Natal. Olhamos então para o passado, para o Menino que nasceu em Belém. A quarta semana do Advento nos introduz nos acontecimentos que anunciam o nascimento de Jesus.
O que significa na prática estar acordado em atitude de espera? São Paulo, escrevendo aos coríntios, fala de um comportamento irrepreensível. Aos coríntios que “aguardam a revelação de nosso Senhor Jesus Cristo”, deseja o apóstolo que não lhes falte nenhum dom e afirma que “serão fortalecidos até o fim para serem irrepreensíveis no dia de nosso Senhor Jesus Cristo”. Irrepreensível significa que não há nada para ser repreendido, que não há nada em nossa vida que dê o que falar. Como somos fracos, precisamos estar atentos para não cair e, se houver quedas, despertos para logo nos levantarmos.
Pedimos com o profeta Isaías que Deus se manifeste num advento de glória e de misericórdia. “Ah! Se Deus abrisse o céu e descesse! As montanhas se desmanchariam diante dele”. Este é o desejo, é o pedido. E com a certeza de que o pedido foi atendido, o profeta nos faz dizer que: “Ele desceu e as montanhas se derreteram”.
O Advento é um tempo de esperança e um convite para a vigilância que comporta, de alguma maneira, uma disposição para a conversão. Não queremos ser pegos de surpresa fazendo o mal, quando o Senhor chegar. As palavras de Isaías são um chamado à nossa consciência, quando diz que “todos nós nos tornamos imundície, e todas as nossas boas obras são como um pano sujo; murchamos todos como folhas, e nossas maldades empurram-nos como o vento. Não há quem invoque teu nome, quem se levante para encontrar-se contigo”.
A vigilância do Advento, para sermos irrepreensíveis, nos leva à atitude contrária, mas nossos esforços não são suficientes. A ajuda fraterna é necessária, mas também não basta. Precisamos da mão de Deus em nossa vida. Ele é o nosso Pai, o nosso oleiro. Embora barro, somos obra de suas mãos. Aquele que virá é aquele que veio e que está vindo sempre.
Temos encontro com ele no Juízo Final, no Natal e agora mesmo. Os judeus se dirigem ao Senhor, que “era, que é e que será” em sua glória. A escritura cristã do Apocalipse fala daquele que “era, que é e que vem”. É o mesmo. O Dia do Senhor virá como um ladrão noturno. Por isso, na vigília ou no sono, vivamos já agora unidos ao Senhor.
Fonte: NPD Brasil em 29/11/2020

HOMILIA

Espiritualidade Bíblico-Missionária

O TEMPO LITÚRGICO DO ADVENTO, além de abrir o novo Ano Litúrgico, é também memorável, pois, ao mesmo tempo em que nos preparamos para celebrar o Natal do Senhor, meditamos sobre o juízo de Deus e o coroamento de toda a história com a vinda gloriosa do Senhor. Procuremos entender este Tempo Litúrgico e assim o celebremos com profundidade de coração, de alma.
O Ano Litúrgico nos faz celebrar em Comunidade duas dimensões maravilhosas da Revelação cristã: a VIDA de Jesus POR NÓS, EM NÓS E CONOSCO e a nossa VIDA em Jesus, com Ele e por Ele. Celebramos não apenas para recordar, mas principalmente para atualizar em nosso favor a graça redentora que o Espírito Santo vem derramando sobre a humanidade, desde que o Verbo divino se fez carne e veio morar no meio de nós.
A primeira dimensão do Ano Litúrgico nos oferece dois ciclos: o CICLO do NATAL e o CICLO da PÁSCOA. Neles celebramos tudo o que aconteceu com Jesus e tudo o que Ele fez e faz por nós. A segunda dimensão é chamada simplesmente de CICLO do TEMPO COMUM, quando recordamos mais frequentemente nossos santos e nossos eventos atuais, alguns dos quais nos provocam alegria e agradecimento, e outros nos fazem suplicar o socorro divino. O ciclo do Natal é aquele que abre o Ano Litúrgico da Igreja.
Neste 1º Domingo do Advento, a lição de Jesus é clara: “Vigiai!” Quem vive a esperança está sempre atento, vigilante. Voltar-se para o futuro não é desprezo ou desinteresse, nem alienação do tempo presente. Ao contrário, quanto mais esperança temos, mais presente estaremos na vida das pessoas, do mundo. O místico vive uma vida intensa com Deus, mas não tira os pés do chão da terra, ou seja, está vigilante na história humana. O próprio Jesus faz os discípulos compreenderem esta verdade em que a História da Salvação está misturada com a história humana. “Tomai cuidado para que vossos corações não fiquem insensíveis por causa da gula, da embriaguez...”. Agora é hora de construir o Reino. VIGIAR é crer e trabalhar.
Dentro do Tempo do Advento, penetramos na memória de nossa salvação, compreendemos nossa vida diante dos fatos bíblicos, nos quais vemos a intervenção divina.
Jesus vem nos pedir a disponibilidade plena. Querer servir a Deus, mas indispondo-se intensamente, certamente nada se conseguirá. Por isso, é preciso deixar-se amar por Deus e que Ele nos conduza; e que nós façamos o que Ele deseja, cumprindo sua vontade. E isso nos basta!

REFLEXÕES DE HOJE

DOMINGO

Fonte: Liturgia Diária comentada2 em 03/12/2017

HOMILIA DIÁRIA

Estejamos sempre em vigilância

A espiritualidade do tempo do Advento é, acima de tudo, a espiritualidade da vigilância

“Vigiai, portanto, porque não sabeis quando o dono da casa vem: à tarde, à meia-noite, de madrugada ou ao amanhecer. Para que não suceda que, vindo de repente, ele vos encontre dormindo.” (Marcos 13,35-36)

Preciso começar dizendo que, nós gostamos de dormir e precisamos dormir, porque o sono é uma necessidade para a nossa saúde. Uma coisa é dormirmos bem e de forma necessária, pois a nossa saúde precisa; outra coisa é, constantemente, vivermos dormindo. Entretanto, há aqueles, que parecem nem dormir, eles levam para o seu sono, para a sua cama as preocupações, os cuidados e tudo aquilo que é a sua vida; fazem o contrário, pois dormir faz bem e é essencial.
Porém, quando estamos dormindo, não estamos atentos, acordados, vigilantes e cuidando da nossa vida. É preciso vigilância, o “estar acordado e atento” para a vida.
Muitas vezes estamos acordados, mas não estamos vigilantes, estamos vivendo um estado de sonolência permanente. E o que é esse estado de sonolência permanente? É o descuido com a vida, com as nossas atitudes, com as preocupações que temos, com as nossas responsabilidades. Esse estado de sonolência é não cuidar das nossas próprias atitudes, decisões e da nossa vontade.
Deixamo-nos levar, muitas vezes, pelas inclinações do coração, deixamo-nos levar pelos nossos sentimentos, pelas nossas mágoas e pelos impulsos da alma e do coração.
Vigiar quer dizer: cuidar daquilo que falamos, pensamos, e da forma como agimos uns com os outros. Algumas vezes agimos errado sem querer, mas muitas vezes o “sem querer” vira uma prática em nossa vida, porque não somos capazes de vigiar as nossas atitudes.
A espiritualidade do tempo do Advento é, acima de tudo, a espiritualidade da vigilância daquele operário, daquele servo, que está cuidando da própria vida, vivendo como se cada dia fosse único, não levando a vida de qualquer jeito, de qualquer maneira, mas dando importância a tudo aquilo que faz.
Por pequenos descuidos, tragédias tomaram conta da vida de muitos. Não deixemos que a nossa vida se perca, não percamos o sentido e a direção da vida porque não tomamos conta nem somos vigilantes em nossas atitudes e em tudo aquilo que nós realizamos.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 03/12/2017

HOMILIA DIÁRIA

Sejamos sempre vigilantes

“Vigiai, portanto, porque não sabeis quando o dono da casa vem: à tarde, à meia-noite, de madrugada ou ao amanhecer. Para que não suceda que, vindo de repente, ele vos encontre dormindo. O que vos digo, digo a todos: Vigiai!” (Marcos 13,35-37)

Estamos, hoje, começando este tempo da graça, que se chama Advento. É o tempo da espera e do aguardo. Assim como o povo esperou a primeira vinda de Jesus — mas muitos não estavam preparados, não estavam vigilantes na Palavra e não reconheceram o Senhor na Sua primeira vinda —, o Senhor continua vindo ao nosso encontro. Ele virá de uma forma definitiva para se encontrar conosco. Podemos estar totalmente despreparados porque não estamos vigilantes, não estamos cuidando do nosso interior.
Para esse tempo de graça que estamos começando neste domingo, há uma palavra-chave que precisa estar em nossa geladeira, na sala, no nosso computador, no nosso espelho, é a palavra vigilância.
Vigiar significa cuidar; olha para o vigia que cuida da segurança do banco, da segurança de qualquer lugar. A responsabilidade dele é cuidar daquele lugar, é estar atento, porque, se algo acontecer de errado, a responsabilidade é dele. Ele não pode dormir, não pode cochilar, não pode dizer: “Não vai acontecer nada”, porque, na hora em que ele menos esperar, acontecerá.

Precisamos vigiar o que comemos, o que bebemos e vestimos

Não podemos cair nessa imprudência! E estamos sendo, muitas vezes, imprudentes na vida, estamos levando a vida de qualquer jeito, estamos deixando a vida ir à deriva e não estamos vigiando.
Vigia é aquele que coloca ordem naquilo que vai cuidar, e colocar em ordem é ter atenção com as mínimas coisas, porque, às vezes, um detalhe faz toda a diferença.
É hora de pararmos, buscarmos o juízo da cabeça que, muitas vezes, perdemos, buscar a sobriedade dos pensamentos, dos sentimentos e atitudes, para olhar o que precisamos colocar em ordem em nossa vida. O que não estamos cuidando e vigiando?
Vigiar sobre o olhar, sobre o pensar, o sentir e o falar. Como somos imprudentes naquilo que sai da nossa boca, naquilo que falamos para o outro! Como, muitas vezes, deixamos os nossos pensamentos soltos, pensar o que queremos e o que podemos! Como somos imprudentes até em nossos relacionamentos! Tem amizades que edificam, outras não, pois nos roubam e nos tiram até da presença de Deus.
Vigia! O que edificar precisamos levar adiante, o que não edificar precisamos cortar. Precisamos vigiar o que comemos, o que bebemos e vestimos, é preciso vigiar o que vemos na televisão, o que procuramos na internet.
O homem vigilante é aquele que cuida. Assim como um pai e uma mãe é vigilante no cuidado da saúde, do bem-estar e crescimento do seu filho, não seja diferente consigo. Cuide-se, seja responsável e não deixe a imprudência tomar conta dos seus atos e atitudes.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 29/11/2020

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, que a encarnação do teu Filho Unigênito em Jesus de Nazaré – lembrada neste advento – nos alerte para a Tua presença amorosa em nós e em cada um dos nossos irmãos. Que os acolhamos como filhos teus, preparando-nos para a terceira e definitiva vinda gloriosa do mesmo Cristo Jesus, que contigo reina na unidade do Espírito Santo. Amém.
Fonte: Arquidiocese BH em 03/12/2017

ORAÇÃO FINAL
Pai querido, faze brilhar sobre nós a tua Face! O teu amado Filho lembra hoje o nosso dever da vigilância permanente, para que não nos encontres dormindo no dia da tua volta gloriosa. Faze-nos uma Igreja de ardorosos discípulos missionários, compassivos seguidores do Cristo e anunciadores do teu Reino de Amor. Pelo mesmo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, que contigo vive na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 29/11/2020

Oração
Ó DEUS TODO-PODEROSO, concedei aos vossos fiéis o ardente desejo de acorrer com boas obras ao encontro do vosso Cristo que vem, para que, colocados à sua direita, mereçam possuir o reino celeste. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém.