sábado, 1 de janeiro de 2022

BOM DIA! BOA TARDE! BOA NOITE! Oração da noite, Oração da manhã e Oração do entardecer - Deus te abençoe!



Oração da Noite

Boa noite Pai.
Termina o dia e a ti entrego meu cansaço.
Obrigado por tudo e… perdão!!
Obrigado pela esperança que hoje animou meus passos, pela alegria que vi no rosto das crianças;
Obrigado pelo exemplo que recebi daquele meu irmão;
Obrigado também por isso que me fez sofrer…
Obrigado porque naquele momento de desânimo lembrei que tu és meu Pai; Obrigado pela luz, pela noite, pela brisa, pela comida, pelo meu desejo de superação…
Obrigado, Pai, porque me deste uma Mãe!
Perdão, também, Senhor!
Perdão por meu rosto carrancudo; Perdão porque não me lembrei que não sou filho único, mas irmão de muitos; Perdão, Pai, pela falta de colaboração e serviço e porque não evitei aquela lágrima, aquele desgosto; Perdão por ter guardado para mim tua mensagem de amor;
Perdão por não ter sabido hoje entregar-me e dizer: “sim”, como Maria.
Perdão por aqueles que deviam pedir-te perdão e não se decidem.
Perdoa-me, Pai, e abençoa os meus propósitos para o dia de amanhã, que ao despertar, me invada novo entusiasmo; que o dia de amanhã seja um ininterrupto “sim” vivido conscientemente.
Amém!!!

Oração da manhã

Bom-dia, Senhor Deus e Pai!
A ti, a nossa gratidão pela vida que desperta, pelo calor que
cria vida, pela luz que abre nossos olhos.
Nós te agradecemos por tudo que forma nossa vida, pela terra, pela água, pelo ar, pelas pessoas. Inspira-nos com teu Espírito Santo os pensamentos que vamos alimentar,as palavras que vamos dizer, os gestos que vamos dirigir,a comunicação que vamos realizar.
Abençoa as pessoas que nós encontramos, os alimentos que vamos ingerir.
Abençoa os passos que nós dermos, o trabalho que devemos fazer.
Abençoa, Senhor, as decisões que vamos tomar, a esperança que vamos promover,a paz que vamos semear,a fé que vamos viver, o amor que vamos partilhar.
Ajuda-nos, Senhor, a não fugir diante das dificuldades, mas a abraçar amor as pequenas cruzes deste dia.
Queremos estar contigo, Senhor, no início, durante e no fim deste dia.
Amém.

Oração do entardecer

Ó Deus!
Cai à tarde, a noite se aproxima.
Há neste instante, um chamado à elevação, à paz, à reflexão.
O dia passa e carregam os meus cuidados.
Quem fez, fez.
Também a minha existência material é um dia que se passa,
uma plantação que se faz, um caminho para algo superior.
Como fizeste a manhã, à tarde e a noite, com seus encantos,
fizeste também a mim, com os meus significados, meus resultados.
Aproxima de mim, Pai, a Tua paz para que usufrua desta
hora e tome seguras decisões para amanhã.
Que se ponha o sol no horizonte, mas que nasça
em mim o sol da renovação e da paz para sempre.
Obrigado, Deus, muito obrigado!
Amém!

AO ENTRAR QUE VENHA COM DEUS... AO SAIR QUE DEUS TE ACOMPANHE…

Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus - 1 de Janeiro





Maria Santíssima, Mãe de Deus

A Solenidade de Maria Santíssima, Mãe de Deus, é a primeira festa mariana que apareceu na Igreja Ocidental. Originalmente, a festa nasceu com o intuito de substituir o costume pagão das stranae (dádivas), cujo ritos não correspondiam com a santidade das celebrações cristãs. O título foi criado pelos cristãos para exprimir uma fé que não tinha relação com a mitologia pagã, a fé na concepção virginal, no seio de Maria, daquele que, desde sempre, era o Verbo Eterno de Deus.
Este título traz em si um dogma que dependeu de dois Concílios: em 325, o Concílio de Nicéia; e, em 381, o de Constantinopla. Esses dois concílios trataram de responder a respeito desse mistério da consubstancialidade de Deus uno e trino, Jesus Cristo verdadeiro Deus e verdadeiro homem.
No século IV, ensinava o bispo Santo Atanásio: “A natureza que Jesus Cristo recebeu de Maria era uma natureza humana. Segundo a divina Escritura, o corpo do Senhor era um corpo verdadeiro, porque era um corpo idêntico ao nosso”. Maria é, portanto, nossa irmã, pois todos somos descendentes de Adão. Fazendo a relação deste mistério da encarnação, no qual o Verbo assumiu a condição da nossa humanidade com a realidade de que nada mudou na Trindade Santa, mesmo tendo o Verbo tomado um corpo no seio de Maria, a Trindade continua sendo a mesma; sem aumento, sem diminuição; é sempre perfeita. Nela, reconhecemos uma só divindade. Assim, a Igreja proclama um único Deus no Pai e no Verbo, por isso, a Santíssima Virgem é a Mãe de Deus.
No terceiro Concílio Ecumênico, em 431, Maria Santíssima foi aclamada Mãe de Deus, em grego, Theotókos. Trata-se de um título que não aparece explicitamente nos textos evangélicos, embora eles recordem “a Mãe de Jesus” e afirmem que Ele é Deus (Jo 20,28; cf. 5,18; 10,30.33). Em todo o caso, Maria é apresentada como Mãe do Emanuel, que significa Deus conosco (cf. Mt 1,22-23).
A palavra Theotókos significa Mãe de Deus, que é o artigo que os católicos professam em Maria Santíssima; porém Theótocos quer dizer ‘gerada de Deus’, ponto que Nestório, patriarca de Constantinopla e grande inimigo da Virgem, duvidava e contestava a legitimidade do título. A mudança de acento na palavra altera o sentido, passando de um sentido bem preciso para outro vago.
Ao proclamar Maria “Mãe de Deus”, a Igreja professa com uma única expressão a sua fé acerca do Filho e da Mãe. Essa união emerge já no Concílio de Éfeso. Com a definição da maternidade divina de Maria, os padres queriam evidenciar a sua fé à divindade de Cristo. Não obstante as objeções, antigas e recentes, acerca da oportunidade de atribuir esse título a Maria, os cristãos de todos os tempos, interpretando corretamente o significado dessa maternidade, tornaram-no uma expressão privilegiada da sua fé na divindade de Cristo e do seu amor para com a Virgem.
Deus se fez carne por meio de Maria, começou a fazer parte de um povo, constituiu o centro da história. Ela é o ponto de união entre o céu e a terra.
Maria Santíssima, rogai por nós!

Referências:
Livro ‘Um Santo de cada dia’ – Mario Sgarbossa, Luigi Giovannini
Livro ‘Santos de cada dia’ – Organização de José Leite, S.J.

Maria, Mãe de Deus

Maria, mãe de Deus

"Ela é a mulher forte que
conheceu a pobreza e o
sofrimento, a fuga e o exílio".
Mt 2,13-23

"A mulher cuja função, materna
se dilatou, vindo a assumir, no
Calvário, dimensões universais"
Papa Paulo VI

Hoje, oito dias depois da Natividade, primeiro dia do ano novo, o calendário dos santos se abre com a festa de Maria Santíssima, no mistério de sua maternidade divina. Escolha acertada, porque de fato Ela é "a Virgem mãe, Filha de seu Filho, humilde e mais sublime que toda criatura, objeto fixado por um eterno desígnio de amor" (Dante). Ela tem o direito de chamá-lo "Filho", e Ele, Deus onipotente, chama-a, com toda verdade, Mãe!
Foi a primeira festa mariana que apareceu na Igreja ocidental. Substituiu o costume pagão das dádivas (strenae) e começou a ser celebrada em Roma, no século IV. Desde 1931 era no dia 11 de outubro, mas com a última revisão do calendário religioso passou à data atual, a mesma onde antes se comemorava a circuncisão de Jesus, oito dias após ter nascido.
Num certo sentido, todo o ano litúrgico segue as pegadas desta maternidade,começando pela solenidade da Anunciação, a 25 de Março, nove meses antes da Natividade. Maria concebeu por obra do Espírito Santo. Como todas as mães, trouxe no próprio seio aquele que só ela sabia que se tratava do Filho unigênito de Deus, que nasceu na noite de Belém.
Ela assumiu para si a missão confiada por Deus. Sabendo, por conhecer as profecias, que teria também seu próprio calvário, enquanto mãe daquele que seria sacrificado em nome da salvação da Humanidade. Deus se fez carne por meio de Maria. Ela é o ponto de união entre o céu e a Terra. Contribuiu para a obtenção da plenitude dos tempos. Sem Maria, o Evangelho seria apenas ideologia, somente "racionalismo espiritualista", como registram alguns autores.
O próprio Jesus através do apóstolo São Lucas (6,43) nos esclarece: "Uma árvore boa não dá frutos maus, uma árvore má não dá bom fruto". Portanto, pelo fruto se conhece a árvore. Santa Isabel, quando recebeu a visita de Maria já coberta pelo Espírito Santo, exclamou: "Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre." (Lc1,42). O Fruto do ventre de Maria é o Filho de Deus Altíssimo, Jesus Cristo, nosso Deus e Senhor. Quem aceita Jesus, fruto de Maria, aceita a árvore que é Maria. Maria é de Jesus e Jesus é de Maria. Ou se aceita Jesus e Maria ou se rejeita a ambos.
Por tomar esta verdade como dogma é que a Igreja reverencia, no primeiro dia do ano, a Mãe de Jesus. Que a contemplação deste mistério exerça em nós a confiança inabalável na Misericórdia de Deus, para nos levar ao caminho reto, com a certeza de seu auxílio, para abandonarmos os apegos e vaidades do mundo, e assimilarmos a vida de Jesus Cristo, que nos conduz à Vida Eterna. Assim, com esses objetivos entreguemos o novo ano à proteção de Maria Santíssima que, quando se tornou Mãe de Deus, fez-se também nossa Mãe, incumbiu-se de formar em nós a imagem de seu Divino Filho, desde que não oponhamos de nossa parte obstáculos à sua ação maternal.
A comemoração de Maria, neste dia, soma-se ao Dia Universal da Paz. Ninguém mais poderia encarnar os ideais de paz, amor e solidariedade do que ela, que foi o terreno onde Deus fecundou seu amor pelos filhos e de cujo ventre nasceu aquele que personificou a união ente os homens e o amor ao próximo, o Cristo. Celebrar Maria é celebrar O nosso Salvador. Dia da Paz, dia da Mãe Santíssima. Nos tempos sofridos e sangrentos em que vivemos, um dia de reflexão e esperança.
Fonte: Paulinas em 2013

Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus

A Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus é a primeira Festa Mariana que apareceu na Igreja Ocidental, começou a ser celebrada em Roma no século VI, provavelmente junto com a dedicação –no dia 1º de janeiro– do templo “Santa Maria Antiga” no Foro Romano, uma das as primeiras igrejas marianas de Roma.
A antigüidade da celebração mariana pode ser constatada nas pinturas com o nome de “Maria, Mãe de Deus” (Theotókos) que foram encontradas nas Catacumbas ou antiqüíssimos subterrâneos que estão cavados debaixo da cidade de Roma, onde se reuniam os primeiros cristãos para celebrar a Missa nos tempos das perseguições.
Mais adiantes, o rito romano celebrava no dia 1º de janeiro a oitava de Natal, comemorando a circuncisão do Menino Jesus. Após desaparecer a antiga festa mariana, em 1931, o Papa Pio XI, por ocasião do XV centenário do concílio de Éfeso (431), instituiu a Festa Mariana para o dia 11 de outubro, em memória deste Concílio, no qual se proclamou solenemente a Santa Maria como verdadeira Mãe de Cristo, que é verdadeiro Filho de Deus; mas na última reforma do calendário –logo após o Concílio Vaticano II– a festa foi transferida para o dia 1o de janeiro, com a máxima categoria litúrgica, de solenidade, e com título de Santa Maria, Mãe de Deus.
Desta maneira, esta Festa Mariana encontra um marco litúrgico mais adequado no tempo de Natal do Senhor; e ao mesmo tempo, todos os católicos começamos o ano pedindo a proteção da Santíssima Virgem Maria.

O Concílio de Éfeso

No ano de 431, o herege Nestor atreveu-se a dizer que Maria não era Mãe de Deus, afirmando: “Então Deus tem uma mãe? Pois então não condenemos a mitologia grega, que atribui uma mãe aos deuses”. Frente a isso, 200 bispos do mundo se reuniram em Éfeso –a cidade onde a Santíssima Virgem passou seus últimos anos– e iluminados pelo Espírito Santo declararam: “A Virgem Maria é Mãe de Deus porque seu Filho, Cristo, é Deus”. E acompanhados por todo o gentio da cidade que os rodeava portando tochas acesas, fizeram uma grande procissão cantando: "Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós pecadores agora e na hora de nossa morte. Amém. Amém".
Também São Cirilo de Alexandria ressaltou: “Dir-se-á: a Virgem é mãe da divindade? A isso respondemos: o Verbo vivente, subsistente, foi gerado pela mesma substância de Deus Pai, existe desde toda a eternidade... Mas no tempo ele se fez carne, por isso pode-se dizer que nasceu de mulher”.

Mãe do Menino Deus

“Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra”
É a partir desse fiat, faça-se que Santa Maria respondeu firme e amorosamente ao Plano de Deus; graças a sua entrega generosa Deus mesmo pôde se encarnar para nos trazer a Reconciliação, que nos livra das feridas do pecado.
A donzela de Nazaré, a cheia de graça, ao assumir em seu ventre o Menino Jesus, a Segunda Pessoa da Trindade, torna-se a Mãe de Deus, dando tudo de si para seu Filho; vemos pois que tudo nela aponta a seu Filho Jesus.
É por isso, que Maria é modelo para todo cristão que busca dia a dia alcançar sua santificação. Em nossa Mãe Santa Maria encontramos a guia segura que nos introduz na vida do Senhor Jesus, ajudando-nos a conformar-nos com Ele e poder dizer como o Apóstolo “vivo eu mas não eu, é Cristo que vive em mim”.
http://www.acidigital.com/santos/santo.php?n=173

Nossa Senhora Maria, Mãe de Deus


A mais antiga devoção mariana encontrada na tradição cristã, tanto do Ocidente quanto do Oriente, é o culto à Maria como Mãe do Verbo encarnado. Desde os primórdios da Igreja ela foi reconhecida como a "Teotokos", palavra grega que significa "Mãe de Deus". Os povos sempre veneraram Maria, por compreenderem que através de sua maternidade, Deus iniciou o grande mistério de redenção da humanidade.
O concílio de Éfeso (431) definiu explicitamente que Maria é "Mãe de Deus" (Teotokos - DS 113). Sua intenção era afirmar a unidade da pessoa de Cristo. Reconhecer Maria como mãe de Deus significa, de fato, professar que Cristo, filho de Maria segundo a geração humana, é Filho de Deus e Deus ele mesmo. "Deus", na expressão "Mãe de Deus", designa unicamente a pessoa do Filho e essa expressão justifica-se pelo fato de que cada mulher é mãe não só do corpo, mas, também da pessoa de seu filho. Teotokos, teologicamente, não significa, contudo, genitora da divindade, mas, sim, geradora do Verbo encarnado.
A maternidade de Maria constitui seu título mais glorioso, e não interessa somente a ela, mas a todo o povo de Deus. Maria é o meio escolhido por Deus para a encarnação de seu Filho. Os caminhos de Deus e da humanidade cruzam-se nela. O que valoriza a participação de Maria é sua liberdade: livremente concede a Deus o seu "sim".
Este dogma tem profundas e sólidas referências bíblicas. É com o título de "Mãe" que Maria é chamada, na maioria das vezes, no Novo Testamento. Para os Evangelhos, Maria é, fundamentalmente, a Mãe de Jesus. Mateus afirma a maternidade divina de Maria (cf Mt 1,18-25): o anjo anuncia a José que aquele que vai nascer "salvará o seu povo de seus pecados." (Mt 1,21) Lucas descreve a maternidade divina de Maria por meio de significativos símbolos: "O Espírito Santo descerá sobre ti, e a força do Altíssimo te envolverá com a sua sombra." (Lc 1,35).
Os concílios ecumênicos procuram esclarecer alguns pontos controvertidos da doutrina da encarnação de Jesus Cristo, sua pessoa, sua natureza divina e humana.
O concílio de Constantinopla I (381) declarou: "E se encarnou do Espírito Santo e de Maria Virgem." O Espírito Santo e Maria deram origem a Jesus.
O Concílio de Éfeso (431) declarou que Maria é a Teotókos; o Concílio de Calcedônia (451): "O Filho que antes dos séculos é gerado pelo Pai segundo a divindade, do mesmo modo, nos últimos dias, por nós e por nossa salvação, é gerado por Maria virgem Mãe de Deus segundo a humanidade.".(DS 301); e o concílio Vaticano II (1962-1965) declarou que a maternidade de Maria é a chave explicativa do seu mistério e missão; é a base de toda a mariologia.
Reconhecer Maria como Mãe de Deus significa professar que Jesus, o carpinteiro de Nazaré, o crucificado, filho de Maria segundo a geração humana, é Filho de Deus e Deus mesmo.
Proclamar Maria Mãe de Deus significa afirmar que, realmente, o Reino "já está no meio de nós" (Lc 17,21; Mt 4,17). Deus está dentro da nossa história e é um dos nossos, tendo assumido tudo, menos, evidentemente, o pecado. Maria é aquela que, em nosso nome, colaborou para que isso acontecesse.
Destaca-se, neste dogma, a grandeza do mistério da mulher: ela é a fonte da vida. Tendo Jesus nos assumido como irmãos, Maria é também Mãe de todos os viventes. Sendo o rosto de Deus formado da carne de Maria, em cada mulher Deus deixa transparecer seu rosto.
FONTE: paulinas - dia feliz - Maria em 2013

Santa Mãe de Deus

Espiritualidade - Este é o dia em que se recorda a maternidade divina de Maria, dia da fraternidade universal e, por determinação do Papa Paulo VI, dia de orações pela paz universal ou dia Mundial da Paz

Fonte informação - Santo Nosso de cada dia, rogai por nós

Oração - Rainha da Paz, Mãe Santíssima do Filho de Deus, Príncipe da Paz, salva as nações e os povos de todo o continente, que tanto confiam em ti, das guerras, do ódio e da subversão (João Paulo II). Ó Mãe de Deus e nossa Mãe, abre nossos corações ao perdão, ao diálogo. Ensina-nos a reconciliação com nossos irmãos e com o Deus que é Amor e Perdão, Paz e Justiça, e nos quer como irmãos. Que em teu Filho, fruto bendito de teu ventre, tenhamos a vida e vida em abundância. Ave, Maria...

Devoção - À Santíssima Trindade

Outros Santos do dia - Santa Mãe de Deus; Agripino Frodeberto, Justino (bispo); Almáqio, Concórdio (mártires); Beatriz, Eufrosina (virgens); Eugênio, Odilon, Guilherme (abades).
Fonte: ASJ em 2016

Você sabe o que significa a Oitava de Natal?


Entre os dias 25 de dezembro e 1º de janeiro a Igreja celebra a Oitava do Natal, ou seja, oito dias em que vive-se a exultação da Festa do Nascimento de Jesus.
Uma grande parte dos católicos não sabe o que significa esse tempo especial de graças e, para esclarecer esse tema, o A12 conversou com o Padre Rafael Querobin, professor da Faculdade Dehoniana, em Taubaté (SP), que possui experiência na área de Teologia, com ênfase em Liturgia.
A Oitava de Natal está historicamente relacionada à Oitava da Páscoa. Padre Rafael explica que o Ano Litúrgico "é marcado por duas grandes celebrações", a festa da Páscoa e a festa do Natal.
A festa da Páscoa surgiu primeiro, logo após a morte de Jesus, pelos primeiros cristãos "que passaram a se reunir para realizar o mandato do Senhor de celebrar em sua memória", assinala o religioso. Já o Natal surgiu bem depois. A Igreja passou a celebrá-la oficialmente apenas no século IV.
Dada a importância dessas celebrações para a Igreja, surgiu então a Oitava de Páscoa e a Oitava de Natal, como um "tempo especial de graças" em que todos os fiéis podem vivenciar por mais dias, as bênçãos de Deus neste período.
Padre Rafael lembra que a semana tem sete dias e explica o motivo do nome "oitava".
"A Oitava seria o prolongamento da celebração da Páscoa por uma semana. Bem sabemos que a semana é constituída por sete dias, mas porque então essa semana é chamada de Oitava? Segundo a tradição, a Oitava remete para o dia chamado ‘sem ocaso’, o dia sem fim. Se os dias temporais, a semana histórica é marcada por sete dias, este oitavo dia seria o dia da eternidade, o dia da plenitude", destaca.
Oitava de Natal exprime de forma especial "um aspecto do testemunho do mistério da Encarnação", ou seja, nesse período "nos concentramos mais uma vez sobre o grande mistério de Deus que desceu do Céu para entrar na nossa carne" (cf. Papa emérito Bento XVI, 9 de janeiro de 2013).
A festa de Santo Estevão, o primeiro mártir, no dia 26 de dezembro, recorda especialmente o testemunho do amor que perdoa dado por Estevão em seu martírio. Nele realizou-se de modo exemplar a figura do mártir imitador de Cristo. Ele contemplou a glória do Ressuscitado; proclamou a sua dignidade. Por isso, nós temos nele um aspecto do mistério da Encarnação de Cristo.
Para compreender melhor esse mistério é preciso analisar as diversas celebrações desse período. Abaixo, padre Rafael explica cada uma das festas que ocorrem dentro da Oitava de Natal:


Já no dia 27 de dezembro, nós celebramos São João apóstolo e evangelista, o discípulo que Jesus amava. Ele é considerado um grande teólogo que penetrou em profundidade o mistério do Verbo feito homem, cheio de amor e fidelidade. A liturgia desta festa sublinha a revelação da misteriosa profundidade do Verbo e a inteligência penetrante da Palavra que caracterizam os textos inspirados de São João.
No dia 28 de dezembro, celebramos os Santos Inocentes que deram testemunho de Cristo não com palavras, mas com seu sangue. Essa festa lembra-nos que o martírio é dom gratuito do Senhor. A liturgia recorda o valor do testemunho de vida que não pode estar separado da palavra por parte dos adultos.
Por fim, a Oitava é coroada com a Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus, que é seguramente a primeira festa de Maria no Ocidente. Nesse primeiro dia do ano civil, nós consagramos e oferecemos o novo ano a Deus através das mãos de Maria, mãe de Deus e nossa.
A festa da Sagrada Família é celebrada no Domingo dentro da Oitava, caso a Oitava que termina no dia 1º de janeiro não caia no Domingo. Essa festa recorda que o mistério da Encarnação é um mistério de partilha. O Filho de Deus veio partilhar em tudo, exceto no pecado, a nossa condição humana.
Aproveite a Oitava de Natal para continuar vivenciando as graças do nascimento do Menino Deus que se encarnou para salvar-nos, e prolongue os votos de Natal e os gestos de caridade e amor tão presentes nesse período pra todo o ano.

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 01/01/2022

ANO C



Lc 2,16-21

Comentário do Evangelho

Esperanças de um feliz ano novo

Começar o ano civil com esta festa é significativo, pois nos põe na perspectiva do discipulado. Maria é modelo do discípulo: mulher que escuta a Palavra e põe em prática o que escutou. O evangelho de hoje faz parte de um conjunto de textos denominados "evangelhos da infância". O anúncio dos anjos aos pastores, uma das classes mais desprezadas da época, introduz uma novidade na história do povo eleito: ninguém está excluído da salvação, muito pelo contrário. A salvação, o amor de Deus pela humanidade, se faz experimentar, agora,numa carne como a nossa, num coração como o nosso, em Jesus de Nazaré. É dessa mensagem que os anjos são portadores e de que Maria "conservava e meditava no seu coração". Se a mensagem causa admiração, ela exige a atitude requerida pelo mistério: escuta e meditação. A atitude de Maria é pedagógica: a compreensão do mistério de Deus supõe tempo e um itinerário pelo qual o ouvinte é conduzido ao mistério Pascal de Jesus Cristo, lugar teológico a partir do qual toda a história da salvação é compreendida na sua unidade.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, dá-me a luz do teu Espírito, para que, como Maria, eu possa compreender o desígnio de amor que tens para mim, e ser-lhe fiel.
Fonte: Paulinas em 01/01/2013

Vivendo a Palavra

Como para os pastores de Belém, também para nós o Mistério da Encarnação do Filho de Deus não cabe no pobre espaço da nossa compreensão. Sigamos, então, o exemplo de Maria e meditemos sobre ele em nossos corações, confiantes e agradecidos, vivendo a alegria do Emanuel – Deus conosco!
Fonte: Arquidiocese BH em 01/01/2013

VIVENDO A PALAVRA

Maria, Mãe do silêncio, modelo para a Igreja e para todos nós, acolhia amorosa e humildemente os sinais que se realizavam em sua existência, e os meditava em seu coração. Em um dia, os Pastores. No outro, Sábios vindos do oriente. Conduzidos por Anjos ou Estrelas, tinham todos a mesma certeza que hoje firma a nossa fé: aquele Menino, o Filho de Maria, é o Cristo – o Filho de Deus!
Fonte: Arquidiocese BH em 01/01/2021

Reflexão

O Concílio Vaticano II afi rma: “Desde os tempos mais remotos, a Bem-aventurada Virgem é honrada com o título de Mãe de Deus, a cujo amparo os fi éis acodem com suas súplicas em todos os seus perigos e necessidades” (Lumen Gentium, 66). Desde o princípio, a Igreja reconhece que o mistério da encarnação lhe permitiu entender e esclarecer o mistério da Mãe do Verbo Encarnado: “Neste aprofundamento teve uma importância decisiva o Concílio de Éfeso, no ano 431, durante o qual, com grande alegria dos cristãos, a verdade sobre a maternidade divina de Maria foi confirmada solenemente como verdade de fé da Igreja. Maria é a Mãe de Deus, uma vez que, por obra do Espírito Santo, concebeu no seu seio virginal e deu ao mundo Jesus Cristo, o Filho de Deus consubstancial ao Pai” (S. João Paulo II, Redemptoris Mater, 4).
Oração
Ó divina Criança de Belém, ao teu lado encontram-se tua santa Mãe, Maria, e teu pai, José, e te prestam Janeiro Dia a dia com o Evangelho 2021 11 todos os cuidados de que um recém-nascido necessita. Apressados, chegam também os pastores para te contemplar e sair “glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham ouvido e visto”. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2021 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)
Fonte: Paulus em 01/01/2021

Reflexão

No primeiro dia do ano, sempre há esperança de que o ano que começa seja melhor. Temos de olhar sempre para a frente, confiantes. A alegria que animou os pastores quando se encontraram com a Família de Nazaré deve contagiar-nos também a nós, assim como todos os que ouviram os pastores. A alegria aumenta ao celebrar a grande festa de Maria, Mãe de Deus e nossa. Encontrar-se com Maria, ao lado de José, cuidando de Jesus, foi motivo de alegria para os pastores, gente simples e trabalhadora que cuidava do rebanho. Olhando o exemplo deles, podemos nos inspirar e, ao longo deste ano, contemplar o grande mistério do amor de Deus para com cada um de nós. Deus amou tanto a humanidade que quis se tornar um de nós. Os pastores foram os primeiros a receber a boa notícia da chegada do Messias, e os primeiros a divulgá-la. Procuremos, ao longo do ano, divulgar as boas notícias que acontecem ao nosso redor; sem, contudo, fechar os olhos às injustiças, à miséria, à dor que atingem muitos de nossos irmãos e irmãs. A exemplo de Maria, meditemos em nosso coração as maravilhas de Deus em nosso favor.
(Dia a dia com o Evangelho 2022)

Meditando o evangelho

GUARDAVA TUDO NO CORAÇÃO

Os fatos ocorridos em torno do nascimento de Jesus exigiram de Maria muita atenção. A acolhida do projeto divino – “Faça-se em mim segundo a tua palavra” – de modo algum proporcionou-lhe um conhecimento preciso e exaustivo do que estava para acontecer. O “sim” de disponibilidade exigiu dela jogar-se toda nas mãos de Deus e adaptar-se aos  contínuos imprevistos preparados pelo mistério divino.
As palavras dos pastores a respeito de Jesus pegaram-na de surpresa. Eles falavam das coisas maravilhosas comunicadas pelos anjos: o recém-nascido era o Salvador da humanidade, o Messias Senhor, motivo de grande alegria para todo o povo.
Maria “observava tudo, guardando no coração o que ouvia”. Ela registrava na memória os fatos presenciados, buscando seu sentido profundo, para além das aparências. Com a ajuda do Espírito, esforçava-se para interpretar tudo quanto dizia respeito a seu filho, cuja missão salvífica começava a se esboçar, desde o seu nascimento.
Portanto, a fé da Mãe de Deus foi pouco a pouco se consolidando. Embora “cheia de graça”, não deixou de se esforçar para captar cada pequeno sinal do desígnio de Deus para si e para seu filho. Não foi agraciada com conhecimentos excepcionais que lhe proporcionassem tranqüilidade em relação ao mistério que a envolvia. A sua foi uma exigente vida de fé.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Pai, dá-me a luz do teu Espírito, para que, como Maria, eu possa compreender o desígnio de amor que tens para mim, e ser-lhe fiel.
Fonte: Dom Total em 01/01/2021

Meditando o evangelho

O MISTÉRIO DE DEUS EM MARIA

A figura de Maria foi toda envolvida pelo mistério de Deus. Ao aceitar ser a mãe do "Filho do Altíssimo", ela estabeleceu um relacionamento profundo com a divindade. Lenta e gradativamente, Maria foi compreendendo a real dimensão desta experiência, que exigiu dela empenho e discernimento.
A visita dos pobres pastores ao Menino Jesus, na gruta de Belém, ofereceu a Maria elementos de reflexão. Eles falavam do que lhes fora revelado sobre o recém-nascido, sua identidade e sua missão de Salvador, o Messias esperado. Sua origem divina evidenciava-se pela presença do Anjo do Senhor. Ele estava todo envolvido pelo mistério divino.
A história do Menino ligava-se radicalmente à existência de Maria. Foi com ela que o Pai havia contado para a gestação física de seu filho amado, que haveria de ser, também, filho dela. A vida de Maria, portanto, definia-se pela relação com o Pai e com o filho Jesus, redundando em serviço exclusivo a ambos.
Por que Deus escolheu aquela pobre mulher de Nazaré, para concretizar seu plano de amor em relação à humanidade? Nem mesmo Maria deve ter sabido dar uma resposta definitiva a esta questão. Por isso, ela guardava, no coração, todas as palavras dos pastores, tentando discernir o sentido e as exigências da presença de Deus em sua vida.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Senhor Jesus, que o Pai conte comigo, como contou com Maria, para que a salvação chegue a toda a humanidade.

COMENTÁRIO DO EVANGELHO


MARIA, MÃE DE DEUS

1. BÊNÇÃO E PAZ!
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

A Igreja celebra em todo dia primeiro de ano a solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus, onde a primeira leitura nos apresenta a chamada “Bênção de Aarão” que traz uma tríplice invocação de Deus, precedida de uma ação.
Para o homem bíblico, bênção tinha muitos significados e há correntes religiosas que em nossos dias ainda vê a bênção dentro desses conceitos do Antigo Testamento, o que é perigoso, pois pode gerar uma distorção nos ensinamentos básicos do Cristianismo, transmitidos por Jesus.
Bênção não é uma superproteção divina para alguns privilegiados, nem tão pouco aumento de patrimônio e conquista de riqueza, porque nesse caso, o homem Jesus de Nazaré seria o mais rico que já pisou nessa terra e seu nome estaria evidentemente relacionado entre as maiores fortunas do mundo, e Jesus também não teria proclamado que os pobres e pequenos são os prediletos no Reino de Deus.
A bênção também não é um amuleto de sorte ou uma fórmula mágica para se fazer uso quando algo dá errado em nossa vida. Na verdade, bênção é todo bem que desejamos e que Deus quer nos dar, não porque sejamos merecedores, mas porque a sua misericórdia nos concede gratuitamente.
E qual é o maior bem que podemos desejar? O mundo responde que é o “ter” e o “poder”, porém, infeliz do homem que assim pensar. A segunda leitura dessa liturgia nos dá a resposta e nos leva ao coração de Deus porque fala da bênção na sua essência, pois o Bem mais supremo e a maior de todas as bênçãos que Deus nos concede é Jesus Cristo, que nos transforma de escravos, porque éramos devedores de Deus, em filhos, herdeiros da sua graça!
É exatamente nesse ato da bondade divina que se concretiza a bênção de Aarão – Em Cristo, Deus nos guarda, nos mostrou a sua face, concedeu-nos a sua graça, voltou para nós o seu olhar e nos concedeu a verdadeira Paz.
E quem é portador dessa bênção? São pessoas especiais, dotadas de poderes sobrenaturais? O evangelho de Lucas, que narra alguns episódios da infância de Jesus, nos mostra que é portador dessa bênção, quem crê e vive essa grande esperança chamada Jesus. A narrativa coloca em realce Maria e os pastores, que eram pessoas simples do meio do povo. Os pastores viviam isolados em suas aldeias próximas a pastagem e não tinham acesso ao sistema religioso, porque sua conduta não era das melhores já que tinham fama de mentirosos e violentos. Maria é de um vilarejo pobre, Nazaré, que em nada poderia contribuir para alguma mudança na humanidade. É no coração dessas pessoas, excluídas do sistema religioso e econômico, que Deus age.
O poder religioso da época jamais admitiria que Jesus fosse o Messias prometido; já os pastores, ao ouvirem o anúncio na noite santa, puseram-se a caminho. Lucas gosta da palavra “pressa” (ele a utiliza para Maria, na visita a sua prima Isabel: Maria foi às pressas...) e nesse domingo novamente menciona que os pastores foram as pressas... Ter pressa nos sugere movimentos feitos com rapidez, mostrando-nos assim que o anúncio da Boa Nova requer certo dinamismo, uma ação eficiente e objetiva.
Quando o nosso agir emana da fé, nossas atitudes e palavras provocam admiração; porém, o verdadeiro anunciador da Boa Nova jamais aponta para si mesmo, mas para o “outro”. A admiração das pessoas é porque vê nos pastores o agir de Deus, é Ele quem causa admiração. As pessoas na verdade descobrem Deus no agir de quem o anuncia. Essa ação de Deus em nossa vida, nem sempre pode ser explicada, pois a fé é por si um mistério. Há muita gente que quando depara com o mistério em sua vida, e não consegue explicação lógica para certos acontecimentos , acabam desistindo de viver a fé.
O texto dá a entender que Maria e José se admiraram das coisas que os pastores anunciaram. Maria é por excelência a portadora de Jesus para o mundo, mas não sabe tudo e vai descobrindo a verdade aos poucos, sabendo reconhecer Deus nas palavras daqueles homens rudes. Por isso, ela guardava todas essas coisas no coração.
A exemplo de Maria e dos pastores, louvemos e glorifiquemos a Deus, adorando-o no mais íntimo do nosso ser a cada dia de nossa vida, e neste primeiro dia do ano rezemos como o salmista “Que Deus nos dê a sua graça e sua bênção”. Amém.
Fonte: NPD Brasil em 01/01/2013

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. SANTA MÃE DE DEUS MARIA - JESUS, A PAZ QUE O MUNDO DESEJA.
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Primeiro de ano é o “Dia Mundial da Paz” e talvez muitos se perguntem, o que adianta celebrar esta data se no mundo há ainda tanto ódio, conflito, guerras e mortes absurdas em um total desrespeito á vida? É bom entendermos que paz, não significa ausência de problemas, mas sim presença de Deus em nossa vida e nesse sentido, a paz que o homem tanto quer e sonha, já foi plantada em meio aos homens quando Jesus encarnou-se entre nós, através de Maria.
Na graça e salvação que Jesus nos trouxe tudo se renova só que precisamos compreender o agir de Deus que é diferente dos homens, a paz no mundo, da maneira como entendemos, só é possível se os poderosos das grandes nações fizerem um pacto de pararem com a guerra, com os conflitos e desentendimentos, essa paz dificilmente irá acontecer embora todos a desejemos com intensidade.
A paz é antes de tudo um dom, um presente que em Jesus Deus oferece ao homem, podemos aceita-lo ou rejeita-lo, e quando o aceitamos, deixamos de ser meros espectadores e começamos a fazer uma nova história, por isso o evangelho nos coloca os pastores como protagonistas. Eles poderiam ter ignorado a mensagem do anjo e permanecerem em suas pastagens o resto da noite, mas ao verem a luz e ouvirem o anúncio alegre, puseram-se á caminho de Belém, e ao encontrarem tudo como o anjo lhes havia informado, disseram a José e Maria o que lhes fora dito sobre o menino. O testemunho dos pastores ajudará José e Maria a compreenderem melhor a missão que lhes fora confiada. Mas a grande mudança acontece nos pastores, que se abriram e acreditaram na boa nova. E agora, todos se admiram ao ouvir aqueles homens, tido como mentirosos e brigões, cujo testemunho não valia nos tribunais. Agora, eles que são os últimos da sociedade, tornam-se os primeiros anunciadores da boa nova. Quanto a Maria, guardava todas essas coisas em seu coração. Muitas vezes, nos esquecemos facilmente das coisas que não conseguimos explicar, só guardamos em nós aquilo que é lógico e explicável.
A fé e a confiança em Deus nos leva a aceitar certos fatos, que a nossa lógica não explica, mas que sabemos ser o jeito de Deus agir. Maria se fez serva do Senhor, não era necessário Deus explicar tudo, a todo o momento, Deus não nos deve nenhuma explicação.
Deus se faz ouvir e se deixa ver, é uma experiência íntima e pessoal que nos leva a glorificá-lo e louva-lo,
Por isso a criança deverá se chamar Jesus, Emanuel, Deus conosco. Ele é a paz, desejada e sonhada pela humanidade, dom que Deus coloca ao nosso alcance, mas ao mesmo tempo algo a ser conquistado, e que só se concretiza quando percebemos, como os pastores, que ele caminha conosco, como irmão e parceiro, na construção de um mundo novo.

2. Todos os que ouviram os pastores ficavam admirados com aquilo que contavam - Lc 2,16-21
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

“Mãe de Deus”, este é o título que damos hoje a Maria, a moça de Nazaré que Deus convidou para ser a Mãe do Filho dele. Dizemos que Deus é eterno, que sempre existiu e que nunca deixará de existir. Como, então, convida alguém para ser sua Mãe, se ele já existe? É que o mistério de Deus é para ser saboreado e não para ser compreendido. Os dias do Tempo do Natal são dias de contemplação silenciosa. Algo simples e comum está acontecendo: o nascimento de uma criança, mais uma, mais um morador do nosso povoado ou do nosso prédio. Nada de extraordinário, a não ser o canto dos anjos, a visita dos pastores, o nome do menino, José, o pai de face humana, e o Pai verdadeiro, que está no céu; a não ser o nascimento daquele que é Deus de Deus, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro. E tem Mãe verdadeira, da qual nasceu, carne de sua carne, sangue de seu sangue. Contemple-a e admire-a e invoque-a: Maria, Mãe de Deus; não antes dele, mas sim depois. Seu Filho Jesus é verdadeiro Deus e verdadeiro homem. Com ele vamos percorrer os caminhos deste novo ano civil, sob o olhar carinhoso da Mãe de Deus e nossa.
Fonte: NPD Brasil em 01/01/2021

HOMÍLIA DIÁRIA

Maria, Mãe de Deus, dai-nos a paz!

Postado por: homilia
janeiro 1st, 2013

O ano litúrgico antecipa-se ao ano civil, iniciando-se com o tempo do Advento que prepara o Natal. Dentro do tempo litúrgico do Natal, em 1º de janeiro, a Igreja faz a comemoração de Maria, “Mãe de Deus”. Este título de Maria, atribuído pelo Concílio de Éfeso (431), realça a íntima união entre a divindade e a humanidade, revelada na encarnação de Jesus. A maternidade divina de Maria vem, de certo modo, preencher a carência do feminino na imagem tradicional de Deus, particularmente no Antigo Testamento. Nas devoções a Maria, os fiéis buscam a face materna de Deus.
Nos Evangelhos Maria ocupa um papel mais discreto na Bíblia se comparado com a tradição católica. Os dados estritamente biográficos derivados dos Evangelhos dizem-nos que era uma jovem donzela virgem, quando concebeu Jesus, o Filho de Deus. Era uma mulher verdadeiramente devota e corajosa. O Evangelho de João menciona que antes de Jesus morrer, Maria foi confiada aos cuidados do apóstolo João e a Igreja Católica viu aí que nele estava representada toda a humanidade, filha da Nova Eva.
“A virgem engravidará e dará à luz um filho… Mas José não teve relações com ela enquanto ela não deu à luz um filho. E ele lhe pôs o nome de Jesus” (Mateus 1,23-25). “Você ficará grávida e dará à luz um filho, e lhe porá o nome de Jesus… será chamado Filho do Altíssimo”. Maria pergunta ao anjo Gabriel: “Como acontecerá isso, se não conheço homem?” O anjo respondeu: “O Espírito Santo virá sobre você, e o poder do Altíssimo a cobrirá com a sua sombra. Assim, aquele que nascer será chamado Santo, Filho de Deus”(Lucas 1,26-35).
As passagens onde Maria aparece no Novo Testamento são:

- O aparecimento do arcanjo Gabriel e anúncio de que seria ela a mãe do Filho de Deus, o prometido Messias (Lucas 1,26-56 a Lucas 2,1-52; compare com Mateus caps. 1 e 2).
- A visitação à sua prima Santa Isabel e o Magnificat (Lc 1,39-56).
- O nascimento do Filho de Deus em Belém, a adoração dos pastores e dos reis magos (Lc 2,1-20).
- A sua purificação e a apresentação do Menino Jesus no Templo (Lc 2,22-38).
- À procura do Menino-Deus no Templo debatendo com os doutores da Lei (Lc 2,41-50).
- Meditando sobre todos estes fatos (Lc 2,51).
- Nas bodas em Caná da Galileia. (João 2,1-11).
- À procura de Cristo enquanto este pregava e o elogio que lhe faz (Lc 8,19-21 e Mc 3, 33-35).
- Ao pé da Cruz quando Jesus aponta a Maria como mãe do discípulo e a este como seu filho (Jo 19,26-27).
- Depois da Ascensão de Cristo aos céus, Maria era uma das mulheres que estavam reunidas com os discípulos no derramamento do Espírito Santo em Pentecostes e na fundação da Igreja Cristã. (Atos 1,14; Atos 2,1-4).

Lucas é o evangelista da misericórdia e dos pobres. Em sua narrativa, são os humildes pastores que, movidos pela esperança da libertação e do resgate de sua dignidade, vão ao encontro do recém-nascido. Maria acolhe o novo que se manifesta e, em oração, medita sobre seu significado. Em Jesus, que recebeu um nome comum em sua época, revela-se o projeto de Deus de nos conceder a salvação por meio da humildade e da comum condição da encarnação.
Convido você a dar o primeiro passo no novo ano de mãos dadas com Maria Santíssima, a Mãe de Deus e nossa. Ela nos dá segurança, porque traz em seus braços o Príncipe da Paz. Sem o acolhimento de nosso Salvador, o mundo celebra inutilmente o “Dia Mundial da Paz e da Fraternidade Universal”.
Os homens têm provado, ao longo dos séculos, que são impotentes para construir a verdadeira paz por si próprios. Continuam poderosos apenas para multiplicar a violência e provocar mortes. Por isso, hoje é um dia de súplica universal pela paz e pela fraternidade, que somente Jesus pode fazer-nos construir.
E nós suplicamos confiantes, porque ora conosco – e por nós – a Mãe de Deus, aquela que deu ao mundo a nossa paz: Jesus Cristo, o Príncipe da Paz!
Maria, Mãe de Deus, dai-nos a paz!
Padre Bantu Mendonça
Fonte: Canção Nova em 01/01/2013

HOMÍLIA DIÁRIA

Permitamos a Jesus fazer novas todas as coisas

“Quanto a Maria, guardava todos esses fatos e meditava sobre eles em seu coração” (Lucas 2,19).

No primeiro dia do novo ano, a Igreja nos dá a graça de celebrarmos Santa Maria, a Mãe de Deus, ela que nos trouxe Jesus Nosso Senhor e Salvador. Com ela, somos convidados a meditar e a refletir sobre todos os fatos e acontecimentos que estão se realizando em nossa vida, porém, envolvidos com a vida cotidiana, esquecemos de nos voltar para o essencial: meditar a presença amorosa de Deus no meio de nós.
Paramos para avaliar a vida, as coisas que estão acontecendo e as quais estamos passando, mas tantas vezes paramos naquilo que está negativo, naquilo que não está dando certo, nas decepções que enfrentamos, nas lutas que empreendemos a cada dia. É verdade que temos que olhar para essas coisas, mas temos que as iluminar com a luz de Cristo.
Um Filho nos foi dado. Da Virgem Maria nos veio Aquele que é o nosso Salvador. Aprendamos com ela, neste primeiro dia do ano e a cada dia deste ano que vamos viver, a meditar e a refletir melhor a nossa vida.

Não adianta termos bons propósitos e votos para que tudo seja novo se não permitirmos a Jesus fazer novas todas as coisas

Não meditemos a nossa vida a partir do nosso ego, mas passemos a refletir os nossos atos a partir da luz de Jesus que faz novas todas as coisas. Guardemos no coração, coloquemos no nosso coração o amor e a graça de Deus que está viva, presente e nascendo no meio de nós, e não nos deixemos desanimar diante das circunstâncias que nos tiram do eixo, da direção.
Precisamos nos voltar, cada vez mais, com amor e paixão para Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo!
Olhemos para Maria, aquela que se tornou templo de Deus, morada divina. Por meio dela nos veio a vida nova de Cristo Jesus. Em cada ano que se inicia, temos o anseio de termos uma vida nova, e os votos que desejamos uns aos outros são para que tudo seja novo, renovado. Não adianta, contudo, só trocarmos de roupa, só usarmos roupas brancas, termos bons propósitos e votos para que tudo seja novo, se não permitirmos a Jesus fazer novas todas as coisas em nossa vida.
Que Maria nos aponte a direção do Seu filho Jesus, que ela nos traga Jesus para a casa de cada um de nós, a fim de que guardemos o Seu Evangelho e possamos refletir, meditar aquilo que Deus realiza no nosso coração a cada dia da nossa vida.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 01/01/2021

Oração Final
Pai Santo, nós agradecemos os dons mais preciosos que nos concedes: a vida, e a fé. Que em todos os dias deste Ano Novo nós sintamos a Tua Presença Inefável em nós e cumpramos a nossa missão de anunciar aos irmãos a Boa Notícia do teu Reino de Amor. Pelo Cristo Jesus, teu Filho que se fez humano como nós e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 01/01/2013

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo e muito amado, que venha a nós a tua Compaixão! Nós pedimos que o exemplo de Maria nos torne capazes de contemplar o Sagrado Mistério da Encarnação do teu Filho Unigênito em silêncio reverente e agradecido. Que o nosso coração nunca se canse de admirar, extasiado, o teu gesto de Amor infinito, fazendo-Te humano para que nós possamos, em teu Filho, nos tornar divinos. Pelo mesmo Cristo Jesus, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 01/01/2021