quinta-feira, 19 de agosto de 2021

BOM DIA! BOA TARDE! BOA NOITE! Oração da noite, Oração da manhã e Oração do entardecer - Deus te abençoe!



Oração da Noite

Boa noite Pai.
Termina o dia e a ti entrego meu cansaço.
Obrigado por tudo e… perdão!!
Obrigado pela esperança que hoje animou meus passos, pela alegria que vi no rosto das crianças;
Obrigado pelo exemplo que recebi daquele meu irmão;
Obrigado também por isso que me fez sofrer…
Obrigado porque naquele momento de desânimo lembrei que tu és meu Pai; Obrigado pela luz, pela noite, pela brisa, pela comida, pelo meu desejo de superação…
Obrigado, Pai, porque me deste uma Mãe!
Perdão, também, Senhor!
Perdão por meu rosto carrancudo; Perdão porque não me lembrei que não sou filho único, mas irmão de muitos; Perdão, Pai, pela falta de colaboração e serviço e porque não evitei aquela lágrima, aquele desgosto; Perdão por ter guardado para mim tua mensagem de amor;
Perdão por não ter sabido hoje entregar-me e dizer: “sim”, como Maria.
Perdão por aqueles que deviam pedir-te perdão e não se decidem.
Perdoa-me, Pai, e abençoa os meus propósitos para o dia de amanhã, que ao despertar, me invada novo entusiasmo; que o dia de amanhã seja um ininterrupto “sim” vivido conscientemente.
Amém!!!

Oração da manhã

Bom-dia, Senhor Deus e Pai!
A ti, a nossa gratidão pela vida que desperta, pelo calor que
cria vida, pela luz que abre nossos olhos.
Nós te agradecemos por tudo que forma nossa vida, pela terra, pela água, pelo ar, pelas pessoas. Inspira-nos com teu Espírito Santo os pensamentos que vamos alimentar,as palavras que vamos dizer, os gestos que vamos dirigir,a comunicação que vamos realizar.
Abençoa as pessoas que nós encontramos, os alimentos que vamos ingerir.
Abençoa os passos que nós dermos, o trabalho que devemos fazer.
Abençoa, Senhor, as decisões que vamos tomar, a esperança que vamos promover,a paz que vamos semear,a fé que vamos viver, o amor que vamos partilhar.
Ajuda-nos, Senhor, a não fugir diante das dificuldades, mas a abraçar amor as pequenas cruzes deste dia.
Queremos estar contigo, Senhor, no início, durante e no fim deste dia.
Amém.

Oração do entardecer

Ó Deus!
Cai à tarde, a noite se aproxima.
Há neste instante, um chamado à elevação, à paz, à reflexão.
O dia passa e carregam os meus cuidados.
Quem fez, fez.
Também a minha existência material é um dia que se passa,
uma plantação que se faz, um caminho para algo superior.
Como fizeste a manhã, à tarde e a noite, com seus encantos,
fizeste também a mim, com os meus significados, meus resultados.
Aproxima de mim, Pai, a Tua paz para que usufrua desta
hora e tome seguras decisões para amanhã.
Que se ponha o sol no horizonte, mas que nasça
em mim o sol da renovação e da paz para sempre.
Obrigado, Deus, muito obrigado!
Amém!

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 19/08/2021

ANO B


Mt 22,1-14

Comentário do Evangelho

A iniciativa do convite é de Deus.

Os destinatários dessa parábola são os chefes dos sacerdotes e os fariseus (cf. 21,45). A imagem utilizada na parábola é a da festa de casamento de um membro da família real, o filho. Como era costume, a festa de casamento durava vários dias. Não obstante a insistência de chamar os convidados para festa, por três vezes a parábola comenta que eles não deram importância ao convite e se recusaram a ir. Certamente, a mensagem da parábola é o apelo que Deus faz aos judeus por meio de Jesus, de entrarem no Reino dos Céus, isto é, de viverem os valores do Reino revelados no ensinamento do Filho único de Deus. Os judeus rejeitam o convite. Daí a oportunidade de afirmar a universalidade da salvação a todos, maus e bons, e aos pagãos. A iniciativa do convite é de Deus. Por isso, participar do seu Reino não é mérito de ninguém, mas graça oferecida a todos. A parábola é a imagem da rejeição de Jesus por parte de Israel e, ao mesmo tempo, a abertura da salvação a todas as pessoas e povos.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, tendo respondido ao teu convite para ser discípulo do Reino, desejo conformar toda a minha vida ao teu querer sendo fiel a ti.
Fonte: Paulinas em 21/08/2014

Vivendo a Palavra

Jesus respeita a liberdade humana – por isto conta parábolas. Se quisermos, elas são apenas historinhas curiosas ‘daqueles tempos’, mas, ajudados pelo Espírito, nós ouvimos através delas convites pessoais endereçados a cada um de nós para participarmos do banquete do Filho Amado. Ele nos espera.
Fonte: Arquidiocese BH em 21/08/2014

Vivendo a Palavra

A festa está preparada e nós somos os convidados. O Pai envia mensageiros para nos avisar que está tudo pronto, apenas nos aguardando. O que esperamos? Preparamos a nossa veste nupcial para o encontro com o Senhor? Nós apenas confessamos com os lábios que Cristo é o Senhor, ou estamos seguindo o Caminho de Jesus de Nazaré?
Fonte: Arquidiocese BH em 18/08/2016

VIVENDO A PALAVRA

Jesus falou em parábolas aos chefes dos sacerdotes e aos anciãos do povo; e hoje volta a falar, mas, desta vez, para nós. Ele diz: «O Reino do Céu é como um rei que preparou a festa de casamento do seu filho… » nós somos os convidados desta vez. Quem será esse Rei? E esse Filho? De que maneira nós acolhemos os emissários do Rei, como recebemos o convite e estamos nos preparando para participar das bodas anunciadas?
Fonte: Arquidiocese BH em 20/08/2020

vIVENDO A PALAVRa

Os ouvintes da parábola são os líderes religiosos. O rei é Deus; o filho é Jesus. A imagem do casamento, usada por vários profetas, indica a aliança de Deus com a humanidade. Os servos são os profetas enviados por Deus e rejeitados pelos dirigentes. A menção à ruína da cidade pode ser uma referência à destruição de Jerusalém (ano 70). No Novo Testamento, Jesus é o noivo (cf. Mt 9,15); os servos são os discípulos de Jesus, que evangelizam convidando todos a fazer parte da Igreja. O traje para o casamento representa as condições para pertencer à comunidade cristã, isto é, a prática da justiça. A parábola mostra o julgamento não só para a elite religiosa por rejeitar o projeto de Deus, mas também para os discípulos de Jesus. O Reino, agora recusado pelo povo de Jesus, em breve será aceito por todos os povos.

Reflexão

A proposta de Jesus é feita para todas as pessoas de boa vontade, mas exige resposta incondicional e adesão aos valores do Reino e ao seu projeto. Muitos valores da sociedade atual apresentam-se como concorrentes aos valores do Reino e fazem com que outras escolhas sejam possíveis, assim como a possibilidade de rejeição do projeto de Cristo. Mas também acontece que algumas pessoas dão a sua adesão ao projeto de Jesus, no entanto se tornam pessoas divididas porque não conseguem deixar os valores anteriores e a suas vidas são caracterizadas pela duplicidade. Essas pessoas participam do banquete, mas as suas vestes não são apropriadas.
Fonte: CNBB em 21/08/2014 e 18/08/2016

Refleo

A parábola nos ajuda a reler a história de Israel e da Igreja. Os primeiros convidados representam o povo eleito, sobretudo as autoridades religiosas. Recusaram-se a ouvir os apelos de conversão ao longo dos séculos. A destruição de Jerusalém no ano 70 foi vista como resposta de Deus ao desprezo das elites por seu Filho Jesus, que havia predito: “Jerusalém será pisada pelos gentios” (Lc 21,24). O segundo grupo de convidados pertence às camadas sociais inferiores, os pobres, entre os quais os pagãos. Estes formam o novo povo de Deus, a Igreja. A veste nupcial é figura da prática da justiça, condição para manter-se fiel a Jesus Cristo e fazer parte do seu Reino. Não basta o título de cristão: é necessário viver em coerência com a vida cristã assumida.
Oração
Ó Jesus, aos dirigentes do povo contas a parábola do banquete: um resumo da História da Salvação, na qual eles tiveram papel negativo. Cegos e surdos às advertências de Deus, responderam com rebeldia. Concede-nos, Senhor, um coração agradecido diante das maravilhas que realizas para o nosso bem. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))
Fonte: Paulus em 20/08/2020

Reflexão

Os ouvintes da parábola são os líderes religiosos. O rei é Deus; o fi lho é Jesus. A imagem do casamento, usada por vários profetas, indica a aliança de Deus com a humanidade. Os servos são os profetas enviados por Deus e rejeitados pelos dirigentes. A menção à ruína da cidade pode ser uma referência à destruição de Jerusalém (ano 70). No Novo Testamento, Jesus é o noivo (cf. Mt 9,15); os servos são os discípulos de Jesus, que evangelizam convidando todos a fazer parte da Igreja. O traje para o casamento representa as condições para pertencer à comunidade cristã, isto é, a prática da justiça. A parábola mostra o julgamento não só para a elite religiosa por rejeitar o projeto de Deus, mas também para os discípulos de Jesus. O Reino, agora recusado pelo povo de Jesus, em breve será aceito por todos os povos.
Oração
Ó Jesus, aos dirigentes do povo contas a parábola do banquete: um resumo da história da salvação, na qual eles tiveram papel negativo. Cegos e surdos às advertências de Deus, responderam com rebeldia. Concede-nos, Senhor, um coração agradecido diante das maravilhas que realizas para o nosso bem. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2021 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)

Recadinho

Nunca é demais insistir: Que lugar ocupa a Eucaristia em sua vida? - Como se prepara para ela? - Em sua comunidade há muita indiferença para com a Eucaristia? - Você se esforça para participar realmente da vida da comunidade? - Sente-se um convidado responsável?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 21/08/2014

Meditando o evangelho

A VESTE NUPCIAL

A pertença efetiva à comunidade cristã não é simples questão de ser incluído no número dos membros de determinada comunidade. Requer-se do discípulo assumir um modo de proceder compatível com a sua condição. É a justiça do Reino, que distingue os discípulos de Jesus dos discípulos de outros mestres.
A parábola do rei que expulsou da festa o convidado encontrado sem a veste nupcial chama a atenção para a importância de se ter um comportamento compatível com a condição de discípulo.
O banquete para as bodas do filho estava pronto, mas os convidados se recusaram a comparecer. Então, o rei enviou seus servos para chamar quantos encontrassem pelo caminho e trazê-los para a festa. E a sala se encheu de convidados. Um deles, porém, foi expulso por não trajar a veste nupcial. Era um intruso e mereceu ser posto para fora.
Algo parecido aconteceu com o Reino. Os convidados especiais eram os judeus. Eles, porém, recusaram-se terminantemente a alegrar-se com a presença do Reino, na pessoa de Jesus. As portas do Reino foram, então, abertas para todos, sem distinção. A única condição que se lhes impunha era a de pautarem suas vidas pelo projeto do Pai, proclamado por Jesus. Caso contrário, seriam merecedores de castigo, como os que rejeitaram formalmente o Reino.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Senhor Jesus, reveste-me com a justiça do Reino, para que meu modo de proceder seja compatível com minha condição de discípulo.
Fonte: Dom Total em 20/08/2020

Meditando o evangelho

A INGRATIDÃO CASTIGADA

A parábola evangélica resulta numa releitura da história de Israel e da Igreja. O convite para participar do banquete preparado pelo rei, por ocasião do matrimônio de seu filho, expressa o amor de Deus por seu povo. O povo eleito era o convidado especial para participar do lauto banquete. Nada mais natural do que responder afirmativamente, pois ter sido objeto da deferência de um rei é algo de extrema relevância.
Os convidados, porém, recusam-se a comparecer, apesar da insistência do rei que, por duas vezes, enviou seus emissários para convencê-los a vir. Estes não fizeram caso. Cada um foi para os seus afazeres. Pior ainda, pegaram os servos, maltrataram-nos, e os mataram. Simbolicamente aqui está retratada a atitude insensata do povo de Israel que se recusou a ouvir os apelos à conversão, que lhe foram dirigidos através dos séculos, por meio dos profetas. Por isso, foi castigado com a destruição, pelas mãos dos romanos.
Estando pronto o banquete e tendo os primeiros convidados sido indignos de participarem dele, o rei mandou seus emissários pelos caminhos para reunirem maus e bons, de forma que a sala do banquete ficou repleta. Em outras palavras, tendo Israel recusado o convite divino, este foi dirigido aos pagãos que o acolheram, de maneira a formar o verdadeiro povo de Deus, a Igreja.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Espírito de presteza, que eu esteja sempre pronto para responder ao convite de Deus, para viver em comunhão com ele.

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

1. O Reino dos Céus é como um rei que preparou a festa de casamento do seu filho - Mt 22,1-14
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

A festa está preparada. Você não vai se não quiser. O convite foi feito, seu lugar foi reservado, mensageiros lhe dão a notícia e fazem o convite. Não diga que foi rejeitado pelo dono da festa. Mas, se você entrar na festa no lugar de quem não foi, não tenha a pretensão de entrar de qualquer jeito, como quem tem direito adquirido. Há um traje de festa.
Fonte: NPD Brasil em 20/08/2020

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. A hora da Festa...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Quem é que tem coragem de recusar a um convite para uma festança, feito por uma pessoa muito especial? O churrasco já está no ponto, o chope geladinho e esperando para ser bombado para o copo, a comida especial, regada a iguarias já está nas panelas, cheirando a gostoso, a um canto uma mesinha com aquelas batidas deliciosas, e ainda mais, uma banda musical de primeira já está no palco, a espera da platéia... e como se não bastasse tudo isso, lá pelas tantas vai rolar um bailão que promete varar noite a dentro, e de madrugada será servido um café colonial. "Se perder uma festa assim, vou chorar três dias sem parar" dizia um amigo, naqueles tempos em que a gente dava uma de penetra... e depois se mandava de fininho na hora que a bendita gravata do noivo vinha vindo...
Deus preparou algo de maravilhoso para o ser humano, algo que os olhos jamais contemplaram como nos diz o apóstolo Paulo, nada há neste mundo que possa corresponder à beleza dessa vida plena em Deus. E tudo começou com a encarnação de Jesus Cristo a festança já começou aí... e teve alguns que não entenderam. E olhe que Deus não guardou segredo da surpresa que queria fazer á humanidade, desde o tempo mais antigo já vinha anunciando, dando sinais de que esse tempo chegaria. Os convidados especiais reagiram da pior maneira possível, porque tem mais essa ainda, no começo a Festa não era para todos, só para os privilegiados de Israel, eles foram os primeiros a quem Deus manifestou o seu amor, isso é inegável!
Mas quem diria, no tempo das promessas até que acreditaram, apesar dos percalços, mas quando chegou o tempo da feliz realização, quando a festa iria começar prá valer, uns foram trabalhar no campo, outros foram negociar, e outros mais estressados agrediram os servos e os mataram... E quem pensou que o Dono da Festa ia cancelar tudo, se enganou, se os "bacanas" e os "bonitões" não deram a mínima, o Senhor mandou abrir os portões da sua casa e convidou a todos os que estavam parados pelas esquinas, o convite continua sendo especial, mas agora, basta que o convidado aceite: "Por favor, venham na minha casa comer, beber, dançar, ouvir músicas e se divertir até o amanhecer, tem muita comida e bebida, quero que todos participem da minha alegria, pois meu Filho celebra suas núpcias...
Bom, os novos convidados atenderam rapidinho esse convite tão bom, parecia aquelas liquidações das grandes lojas, o povão invadiu mesmo, e a sala do banquete ficou lotada. Até aqui tudo bem, mas daí no versículo final parece que baixou o mau humor no Patrão, ele flagrou um sujeito que não estava vestido com a veste nupcial, e não só botou o cara prá correr como ainda mandou amarrar o coitado e jogá-lo lá fora na escuridão… E o evangelho conclui, "muitos são os chamados, mas poucos os escolhidos"
Que negócio é esse? Se o coitado foi convidado em uma esquina, claro que estava vestido meio de qualquer jeito, ninguém falou que os convidados tinham de vestir alguma roupa especial... E parece que o evangelho termina sem graça... Com um final não muito feliz, pelo menos para o sujeito que não estava com a roupa adequada...
Bom; aqui vamos esquecer-nos do sentido literal do texto e da história da Festa, isso é só um modo das comunidades de Mateus refletirem que em Jesus Cristo, Deus chama a todos os homens, sem nenhuma distinção, para virem participar com ele, de uma vida em comunhão, que já começa nessa vida, e que um dia chegará a sua plenitude...Tentar viver uma forma de Cristianismo, que não tenha a Jesus Cristo e seu evangelho, como referência de vida, é dar uma de "bicão" nessa Festa, São Paulo em sua teologia Batismal, chama isso de "REVESTIR-SE do homem novo, revestir-se de Cristo, e sem essa roupa nova que nos transforma em outro Cristo, e que nos configura totalmente a ele, seu jeito de pensar e seu modo de agir, seremos sempre "Penetras" no Reino, e corremos o risco de ficar de fora, justo no melhor da Festa...

2. Muitos são chamados, mas poucos são escolhidos - Mt 22,1-14
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

O Reino dos Céus é como uma grande festa para a qual todos estão convidados. Procure, porém, estar arrumado, se não por fora, ao menos por dentro, com “traje de festa”, que é a veste da graça. No batismo, nos revestimos de Cristo Jesus. O símbolo desse revestimento foi a veste branca. Naquele momento o celebrante disse: “Vocês nasceram de novo e se revestiram de Cristo, por isso trazem a veste batismal. Que seus pais e padrinhos os ajudem por sua palavra e exemplo a conservar a dignidade de filhos e filhas de Deus até a vida eterna”. Não é fácil conservar a dignidade batismal sozinhos. A ajuda dos pais e padrinhos é bem-vinda.

HOMILIA DIÁRIA

Dediquemos nosso tempo às coisas de Deus

Olhe bem para como você usa o seu tempo, quais as prioridades da sua vida, qual é o lugar que Deus e as coisas d’Ele ocupam no seu coração

“Mas os convidados não deram a menor atenção: um foi para o seu campo, outro para os seus negócios, outros agarraram os empregados, bateram neles e os mataram” (Mateus 22,5-6).

Jesus está comparando o Reino de Deus com a história de um pai que prepara o casamento de seu filhoEle faz uma bela festa para seu filho, manda chamar os convidados, mas eles estão demasiadamente ocupados e atarefados em seus negócios, em seus trabalhos, na vida cotidiana.
Creio que, em algum momento da vida, você já tenha ficado frustrado e angustiado, porque tinha muita consideração por uma pessoa, convidou-a para alguma coisa importante da sua vida, mas ela fez pouco caso, colocou dificuldade, estava ocupada e não pôde se ocupar com uma coisa que era importante para você.
Muitas vezes, consideramos uma coisa tão valiosa para nós, porém o outro não dá valor, porque ele só valoriza as coisas que dizem respeito a si mesmo.
No Reino dos Céus, muitas vezes, acontece isso também. Aconteceu com o povo da primitiva aliança; foram os primeiros convidados a tomarem posse do Reino dos Céus, entretanto, estavam demasiadamente atarefados, ocupados e não puderam dar atenção ao Filho de Deus. O Pai já tinha mandado os profetas e patriarcas, mas eles foram rejeitados; e quando mandou Seu próprio Filho, não O acolheram. Infelizmente, mataram-no e pregaram-no numa cruz.
Meus irmãos e irmãs, precisamos rever nossas atitudes; não podemos nos comportar com indiferença para com as coisas de Deus. “Não é comigo! Outra hora eu vou! Agora estou ocupado!”. Porque a nossa vida passa e nós desprezamos, desvalorizamos as pessoas que Deus nos enviou, não lhes damos atenção.
Olhe bem para como você usa o seu tempo, quais são as prioridades da sua vida, qual é o lugar que Deus e as coisas d’Ele ocupam no seu coração, como você acolhe os enviados que Ele manda para sua vida.
Deus fala de várias maneiras no meio de nós. Ele fala pela Sua Palavra, pelos sacramentos e pelas Missas. Deus têm tantos meios e canais para se comunicar conosco! No entanto, não caia nas tentações do tempo moderno! As pessoas dos dias de hoje são demasiadamente ocupadas com si mesmas. São ocupadas com tarefas e obrigações e, muitas vezes, não têm tempo para o essencial. Deus não deixa de cuidar do mundo nem de nós, somos nós quem não nos deixamos cuidar por Ele, não nos ocupamos por Suas coisas, para que Ele realmente se ocupe de nós.
Deus nos ama, cuida bem de nós, mas é preciso que dediquemos nosso tempo e vontade a Ele, senão, outros, que nem tem tanta importância aos olhos humanos, ocuparão o lugar que estava reservado para nós no Reino dos Céus.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.

HOMILIA DIÁRIA

Deus não nos exclui do Seu Reino

“Mas os convidados não deram a menor atenção: um foi para o seu campo, outro para os seus negócios” (Mateus 22,5).

Essa parábola contada por Jesus a respeito do Reino dos Céus – comparando com a história do rei que preparou a festa de casamento do seu filho –, num primeiro momento, representa um significado muito triste.
Você sabe que, quando você prepara uma festa, um banquete, um almoço, um jantar, uma festa de casamento para os filhos, você escolhe a dedos quem vai convidar. É interessante que quem não é convidado se sente um pouco triste, porque não foi lembrado. Até dá para lembrar de todo mundo, o que não dá é para convidar todos, porque nem todo mundo vai caber ou assim por diante. Quem é convidado se sente especial.
É verdade que também dói no coração quando você convida alguém que não dá a mínima importância, nem sequer justifica que não poderá ir, que tem outro compromisso, que gostaria muito. Isso se chama pouco-caso.
Não faça pouco-caso com ninguém, para a mínima coisa. Se a pessoa teve consideração com você, esforce-se para ter consideração, não seja como esses convidados do Evangelho que fizeram pouco-caso, não deram atenção e cada um foi para os seus negócios, uns tinham campo, outros tinham outro trabalho e, enfim, todos tinham as suas ocupações. Não deram a “menor bola” nem a menor importância.

Deus não exclui ninguém do Seu Reino, mas muitos fazem pouco-caso ou tratam de qualquer jeito as coisas d’Ele

O rei ficou indignado, mandou as suas tropas incendiarem aquela cidade, matarem… Ele ficou enfurecido! É claro que aqui é uma história, e o rei, sentindo que fizeram pouco-caso dele, eliminou aquelas pessoas.
Muitas vezes, vamos eliminando da nossa lista de amigos, de pessoas queridas, as pessoas que fazem pouco-caso de nós. Lembramo-nos com muito carinho dessa ou daquela pessoa, mas se ela fez pouco-caso, de fato, ela não vai ter importância, porque ela não deu a importância que demos para ela.
O que Jesus está nos contando é para dizer que o Reino dos Céus é assim, Deus dá toda a importância para nós, Deus nos dá prioridades. Olhe quantos convites recebemos de Deus, para as coisas d’Ele, para os encontros d’Ele, para a mesa do banquete d’Ele, mas vai chegar uma hora que não vamos receber mais convite nenhum. E não é que Deus vai nos excluir, é que nós mesmos fizemos pouco-caso, fomos colocando sempre dificuldade. Quantos, hoje, também fazem pouco-caso com as coisas de Deus, quantos fazem pouco-caso parar orar a cada dia e para participar do banquete da Eucaristia!
Deus não exclui ninguém do Seu Reino, mas muitos fazem pouco-caso, tratam com indiferença, de qualquer jeito as coisas d’Ele. Muitas vezes, inventamos desculpas ou temos ocupações mais importantes. Deus não nos exclui, mas nós O excluímos ou fazemos pouco-caso daquilo que é o convite d’Ele para nós.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 20/08/2020

Oração Final
Pai Santo, recebemos o convite para a festa do teu Filho. Entretanto, o mundo nos seduz com a oferta de riqueza, de funções de prestígio ou da busca de prazeres efêmeros. Dá-nos, Pai amado, sabedoria e coragem para fazermos nossa opção pelo teu Reino de Amor, como testemunhas do Cristo Jesus.
Fonte: Arquidiocese BH em 21/08/2014

ORAÇÃO FINAL
Pai, que tanto amamos, dá-nos o discernimento para estarmos sempre com a nossa veste de festa preparada para participarmos das bodas de teu Filho Unigênito. Afasta de nós a tentação de buscar interesses menores, tesouros falsos, prazeres efêmeros e fugazes. Queremos seguir os passos de Jesus de Nazaré, o Cristo teu Filho que se fez nosso Irmão e é para nós o Caminho, a Verdade e a Vida.
Fonte: Arquidiocese BH em 20/08/2020

oRAÇÃO FINAl
Ó Jesus, concede-nos, Senhor, um coração agradecido diante das maravilhas que realizas para o nosso bem. Amém.