ANO C

Lc 11,29-32
Comentário do Evangelho
O apelo é de não subordinar a fé em Jesus a nenhum prodígio.
O sinal requerido
de Jesus de que se fala aqui corresponde à terceira tentação (Lc 4,9-12); seria
um gesto grandioso e espetacular que levaria as pessoas a crerem na sua
divindade. A multidão que acorre a Jesus busca um sinal (cf. Lc 11,29). A esta
solicitação Jesus responde: “… nenhum sinal lhe será dado a não ser o sinal de
Jonas” (Lc 11,29). Lucas explicita o sentido deste sinal: “Assim como Jonas
tornou-se um sinal para os ninivitas, do mesmo modo o Filho do Homem será um
sinal para esta geração” (Lc 11,30). Trata-se de um chamado à penitência, em
vista da salvação. Convenhamos, isso é muito diferente de um prodígio. Diante
do anúncio de Jonas aos ninivitas, fizeram penitência e acreditaram em Deus (Jn
3,4). O apelo é de não subordinar a fé em Jesus a nenhum prodígio. Os seus
gestos e palavras são o que faz dele alguém digno de confiança, e são sinais
que revelam sua filiação divina.
Carlos
Alberto Contieri,sj
Oração
Pai, quero estar
pronto para ouvir os apelos de Jesus que me chama à conversão, a fim de me
dispor, com generosidade, a viver em comunhão contigo, no teu Reino.
Fonte: Paulinas em 14/10/2013
Vivendo a Palavra
Não poucas vezes
nós nos perdemos em busca de sinais extraordinários para reforçar a nossa fé,
esquecidos de ver, na normalidade do cotidiano, que a vida e a fé são dons
maravilhosos oferecidos pelo Pai, diante dos quais deveríamos silenciar,
admirados, cheios de gratidão e encantamento.
Fonte: Arquidiocese BH em 14/10/2013
VIVENDO A PALAVRA
Muitas vezes nós
nos perdemos ansiosamente na busca de sinais milagrosos para reforçar a nossa
fé. Nós nos esquecemos de enxergar, na normalidade do cotidiano, a Vida e a
própria Fé – que são os Dons maiores oferecidos pelo Pai Misericordioso. Diante
deles nós deveríamos nos silenciar, admirados, cheios de gratidão e de
encantamento.
Reflexão
Para muitas
pessoas, Deus deve manifestar-se constantemente para todos, pois somente assim
o mundo poderá crer. Na verdade, essas pessoas querem uma demonstração evidente
da existência de Deus e da sua presença no nosso dia a dia, porém o Evangelho
de hoje nos mostra que assim como Jonas foi um sinal para os ninivitas, Jesus é
um sinal para nós, e Jonas foi um sinal para os ninivitas apenas por suas
palavras, que os ninivitas ouviram e creram. Deste modo, Jesus é um sinal para
nós por sua palavra e é nela que devemos crer e não ficar exigindo que ele
fique realizando "milagres" para que fundamentemos a nossa fé.
Fonte: CNBB em 14/10/2013
Reflexão
Jesus sente que suas palavras e obras
não encontram acolhimento no coração de seus conterrâneos, sobretudo dos
dirigentes do povo. De vez em quando, ele é desafiado a exibir algum prodígio
espetacular, capaz de convencê-los de que ele é verdadeiramente o Filho de
Deus. No entanto, basta-lhes o eloquente sinal de Jonas. Jesus classifica esta
geração como malvada, isto é, aferrada a uma instituição que não abre mão de
privilégios, que não aceita a proposta de uma sociedade assentada na prática da
justiça e da fraternidade. É uma geração tão avessa à presença e mensagem de
Jesus, que no dia do Julgamento será condenada. Não por Jesus, mas pelos se
converteram com a pregação de Salomão e de Jonas. Aqui está alguém (Jesus) que
é maior do que Salomão e Jonas.
(Dia a dia com o
Evangelho 2019 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Meditação
Você ainda precisa
de sinais para acreditar em Jesus? - Basta-lhe o que está nos evangelhos? -
Você tem bom coração? - Examina-se com frequência se policiando para não falhar
no amor ao próximo? - É humilde em suas orações?
Padre Geraldo
Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 14/10/2013
Meditando o evangelho
A EXIGÊNCIA DE SINAIS
Por mais que
Jesus realizasse milagres e prodígios, havia sempre um clima de suspeita e
prevenção contra ele. Seus adversários exigiam dele provas cada vez mais
espetaculares e evidentes de sua condição messiânica. Entretanto, faltava-lhes
boa vontade de dobrar-se diante da evidência e aceitar que, na ação de Jesus,
era o próprio Deus quem agia em benefício da humanidade. Um sinal a mais,
realizado por Jesus, não os faria mudar de opinião.
A opção por
Jesus e sua palavra não podia dar-se de forma compulsória, prescindindo da
liberdade. A evidência de um milagre espetacular não dispensava as pessoas de
decidir-se livremente pelo Senhor. Tratava-se de uma decisão por Jesus, e por
sua palavra que convidava à conversão. A veracidade das palavras do Mestre não
dependia de seus milagres. Elas tinham um valor próprio e atingiam a raiz
pecaminosa do coração humano. Exigir sinais que servissem para autorizar Jesus
e sua chamada à conversão manifestava, claramente, uma indisposição para mudar
de vida.
Jesus foi para
seu povo o mesmo que Jonas fora para os habitantes de Nínive. O profeta, em
nome de Deus, conclamou os ninivitas à conversão e todos eles, sem exceção,
fizeram penitência e voltaram-se para Deus. Não foi necessário fazer demonstração
de milagres. O mesmo deveria acontecer com a geração perversa do tempo de
Jesus.
(O comentário do
Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em
Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal
Dom Total).
Oração
Senhor Jesus,
que eu me converta diante de teus apelos, porém movido apenas pela força do teu
testemunho e de tua palavra.
COMENTÁRIOS DO EVANGELHO
1. A Frágil Fé dos
sinais...
(O
comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da
Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)
Em uma Festa de corpus Christi,
uma mulher muito piedosa confidenciou-me que todos os dias rezava para que
Jesus mostrasse um sinal eucarístico á seu esposo, que tinha dívidas sobre a
presença real do Senhor na Hóstia consagrada. Uma outra Senhora rezava para que
Nossa Senhora se manifestasse em algum milagre para o seu vizinho que não a
aceitava como mãe de Deus.
Uma jovem rezava todos os dias
para que Deus lhe desse um sinal de que o seu namorado era a pessoal ideal para
casar-se, pois tinha muito medo de casar-se com a pessoa errada. No meio do
povo de Deus estão presentes muitas devoções que pedem sinais prodigiosos para poder
crer ou acontecer algo miraculoso na vida. Respeitar todas essas devoções que
fazem parte da religiosidade popular, é dever e obrigação de toda Igreja,
entretanto, ela não pode se omitir de motivar essas pessoas a abrirem a mente e
o coração para acolherem a Força Transformadora do Santo evangelho, que é a
essência do Cristianismo.
Persistir e acomodar-se nesta Fé
dos sinais, sem ter compromisso algum com os valores do evangelho, exigindo de
Deus algo que parece que ele nos deve, é um tremendo equívoco... Quantas vezes
a gente ouve histórias de novos convertidos que começam, assim "Ah o
Senhor realizou um milagre na minha vida e daí eu passei a frequentar a
Igreja...". quer dizer, antes nada havia em Jesus de especial e se não
fosse o milagre realizado, aquela pessoa nunca iria á comunidade...
Este é um modo perigoso de se
Crer em Jesus, pois a qualquer momento ele pode não atender nossas súplicas e a
frustração e decepção poderá ser muito grande, porque também o oposto é
verdadeiro, a história de pessoas cristãs que abandonaram a Igreja porque se
sentiram traídas por Deus quando este permitiu que alguma desgraça caísse sobre
sua vida. Para estes, Deus significa garantia e proteção, contra todos os
males, e se ele falha ou falta para com a promessa, não há razão para se
acreditar e ser um discípulo. Parece bem assustador dizer isso assim na
"bucha" mais é a pura verdade...
É isso que Jesus diz ao povo,
chamando-o de geração perversa, justamente porque exige um sinal para poder
acreditar em seu messianismo. O evangelho mostra exatamente o poder da palavra
de Deus, que quando bem acolhida provoca mudança radical naquele que a acolheu,
e não é preciso nenhum sinal prodigioso.
Mas o problema maior é que essas
maravilhas de Deus estão enraizadas na vida do Homem, em suas ações, suas
palavras e ações, Jesus é a revelação do Pai, quem o ouve, é ao Pai que ouve,
quem lhe obedece, é ao Pai que obedece. A sua Palavra libertadora estava em
Jonas e os Ninivitas acreditaram de imediato, a sua sabedoria que vem do alto
estava em Salomão, e a Rainha de Sabá a soube vislumbrar como algo Divino e
especial. Ora, Jesus é mais do que Jonas, e do que Salomão, mas os seus não o
aceitaram.
2. Eles mostraram
arrependimento - Lc 11,29-32
(O
comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia
dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)
Muitas vezes pediram a Jesus um
sinal que o identificasse. Nesta segunda etapa da caminhada para Jerusalém, ele
diz que não dará nenhum sinal, a não ser o sinal de Jonas. E explica: Jonas foi
um sinal para os ninivitas, assim também ele é um sinal para os seus
contemporâneos. E acrescenta: no juízo final, a rainha do Sul e os ninivitas se
levantarão e condenarão esta geração. A Rainha, porque veio ouvir a sabedoria
de Salomão. Os ninivitas, porque se converteram com a pregação de Jonas. Ora,
Jesus é mais do que a Rainha e mais do que Jonas, e os que o ouvem não querem
se converter. Jesus se identifica com o sinal de Jonas. Quando e onde acontece
o sinal de Jonas, aí está Jesus. Jonas pregou e os ninivitas se converteram da
“violência que tinham nas mãos”. A Rainha veio ver como Salomão administrava a
justiça. Onde há um sistema social justo, aí está Jesus. Esse é o sinal de
Jonas e esse é o sinal de Jesus. Jesus não dá outro sinal, mas nem todos o compreendem.
Procuram sinais do céu ou o acusam de diabo. Hoje usariam outros nomes sociais
para acusá-lo.
3. COMO RECONHECER
JESUS
(O
comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta,
Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom
Total).
Muitas pessoas exigiam de Jesus
sinais espetaculares como pré-requisito para darem o passo da fé. Com isso
pensavam estar dispensados de optar livremente por ele. A opção resultaria da
convicção intelectual, pois diante de um feito miraculoso, extraordinário,
seria impossível não reconhecer Jesus como Messias.
A recusa de Jesus foi
peremptória. Não lhes seria dado nenhum sinal que pudesse poupar as multidões
do risco de escolher. Tinham Jesus diante de si. Suas palavras e seus gestos
miraculosos eram bem conhecidos. De forma alguma, ele iria pressionar as
pessoas a darem o passo da fé, pois tinha pleno respeito pela liberdade humana.
O Mestre, porém, permanecia
atento à má vontade de seus interlocutores. No passado, os habitantes de
Nínive, que eram pagãos, haviam se convertido ao ouvir a pregação de um
desconhecido: Jonas. A rainha do Sul, uma pagã, também, viera de longe para
deixar-se instruir por Salomão. Quanto a ele - Jesus - os seus contemporâneos
apesar de o terem próximo de si, falando uma linguagem perfeitamente
inteligível e dando mostras da origem divina de seus ensinamentos, não se
sentiam motivados a acolhê-los. Portanto, os pagãos tiveram mais sensibilidade
para acolher a salvação de Deus, do que os membros do povo eleito.
Oração
Espírito de boa vontade, abre meu
coração para acolher Jesus, na fé, sem exigir prodígios que me dispensem de
entregar-me livremente a ele.
Liturgia
comentada
Geração
perversa... (Lc 11,29-32)
Quando Jonas –
mesmo a contragosto – foi enviado por Deus aos habitantes de Nínive, sua
presença e mensagem sinalizaram para aquele povo que Deus lhes dava uma
oportunidade. Como acontece com as sociedades que dominam novas técnicas e
passam a acumular riquezas, Nínive experimentava grande decadência de costumes.
Assim, a mensagem de Jonas soava como ameaça iminente: “Mais quarenta dias e
Nínive ficará de pernas para o ar” (cf. Jn 3,4 – TEB).
Para surpresa do
próprio Profeta, todo o povo, inclusive o rei, fez jejum e penitência,
estendidos até aos animais irracionais. A corrupção moral não chegara a cegar
aquela sociedade. Corrompidos, sim, mas não pervertidos. Ainda eram sensíveis
às promessas da misericórdia. E Deus desistiu do castigo que prometera.
No tempo de Jesus,
Israel estava sob a implacável dominação romana. A vida do povo era uma vida
dura e sofrida. Quando veio o Messias, sua mensagem foi acolhida sem reservas e
as multidões o seguiam. Mas os dirigentes da nação – políticos e religiosos! –
sentiram-se ameaçados com sua presença e seu Evangelho. De algum modo, os
poderosos se haviam acomodado à presença romana e, para dizer a verdade,
lucravam muito com essa coabitação. Por isso mesmo, rejeitaram o Cristo e o
levaram à cruz... Eis uma geração perversa. Isto é, completamente pervertida,
desviada do caminho.
Em nosso tempo,
não precisamos da presença de Jonas ou algum dos profetas. É que as coisas já
estão “de cabeça para baixo”: relações familiares, comportamento sexual,
utilização dos bens da Criação, distribuição das riquezas. Basta a contemplação
da realidade (mesmo sem profetas!) para nos dar a certeza de que precisamos reorientar
nossa vida para Deus. Violência sem freios, deterioração das metrópoles,
corrupção dos legisladores, degradação ambiental, em suma, uma cultura de
morte...
O cenário que se
desenrola à nossa volta é aquilo que Jesus chamaria de “sinal dos tempos”.
Vemos esses sinais? Examinamos seu significado? Compreendemos que são fruto de
uma opção por viver sem Deus? Que eles manifestam a fratura da fraternidade
humana?
Ou também nós
merecemos o nome de “geração perversa”?
Orai sem cessar: “Todos os caminhos do Senhor são misericórdia e verdade!” (Sl
25,10)
Texto de Antônio Carlos Santini, da Comunidade Católica Nova Aliança.
Fonte: NS Rainha em 14/10/2013
HOMILIA DIÁRIA
Que todos sejam verdadeiros
discípulos de Jesus
Que todos nós
sejamos verdadeiramente discípulos da escola de Jesus. Que Ele nos ensine como
aprender a viver do Seu modo, da Sua maneira e do Seu jeito.
“Entre esses
povos estais também vós, chamados a ser discípulos de Jesus Cristo” (Rm 1,6).
Meus queridos
irmãos, nós hoje começamos mais uma semana. Nesta segunda-feira, enriquecidos
pela graça da Palavra de Deus, temos também a graça de começar a meditação de
uma das cartas mais ricas em ensinamentos espirituais e morais para a nossa
vida.
A carta que Paulo
escreveu aos romanos (povo romano, que viviam em Roma, povo pagão), mas também
à capital do Império, Paulo fez questão de exercer com eficácia maior o
apostolado entre os gentios.
A carta que Paulo
escreveu aos romanos é para todos nós, porque de origem todos nós somos também
pagãos, e por isso fomos chamados à misericórdia de Deus, a fazermos parte do
povo eleito.
É por isso que
Paulo está dizendo a nós que a sua vocação, o seu apostolado, é para trazer a
obediência da fé a todos os povos pagãos para a glória do nome do Senhor. Entre
esses povos estamos nós, chamados a sermos discípulos de Jesus Cristo.
A vocação do
discipulado, ou seja, para estar aos pés do Mestre Jesus e com Ele aprendemos
como viver é destinado a todos. “Ide e fazeis discípulos meus,
batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”, foi a recomendação
de Jesus.
Portanto, não
somos somente filhos de Deus. A graça que o batismo concede a nós é de sermos
filhos, mas também a graça de sermos discípulos, seguidores do Mestre Jesus.
Então, hoje é dia de revermos a nossa conversão ao discipulado.
É bom lembrar que
discípulo é aquele que aprende, é aquele que é o aluno, aquele que vai à escola
para aprender como fazer, como viver. No mundo em que vivemos, existem tantos mestres
– mestre da culinária, mestre do esporte. Mas, Mestre da vida, nós temos um por
excelência: esse mestre é Jesus.
É com Ele que
queremos aprender a sermos homens de verdade, onde as mulheres precisam
aprender onde viver o seu ser feminino na intensidade, porque esse Mestre é que
nos ensina, que nos dá a graça de vivermos na profundidade esse apostolado.
Que todos nós
sejamos verdadeiramente discípulos da escola de Jesus. Que Ele nos ensine como
aprender a viver do Seu modo, da Sua maneira e do Seu jeito.
Um bom discipulado
de Jesus para todos nós.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da
Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Oração Final
Pai Santo,
ensina-nos a vencer a tentação de nos acostumarmos com os dons que Tu nos
ofereces – o Universo e os irmãos da caminhada. O Universo, de que devemos
cuidar e desfrutar; a humanidade, para caminharmos unidos nesta vida, como
irmãos, rumo ao teu Reino de Amor. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão,
na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 14/10/2013
ORAÇÃO FINAl
Pai Santo, não
permitas que nos acostumemos com os presentes que nos ofereces: o Universo, a
Vida e os irmãos do Caminho. O Universo, de que devemos cuidar, desfrutar e
partilhar; a Vida, que nos permite amar a Ti e aos irmãos; e a humanidade,
nossa companheira na jornada rumo ao teu Reino de Amor. Pelo Cristo Jesus, teu
Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
