segunda-feira, 12 de agosto de 2013

LITURGIA DIÁRIA 13/08/2013




«Quem é o maior no Reino do Céu?»

A leitura mostra Moisés transmitindo a liderança do povo a Josué. O Patriarca, sentindo o peso dos anos vividos, prepara sua sucessão, pedindo aos filhos de Israel que sejam fortes e corajosos, seguindo Josué na conquista da Terra Prometida.

Oração para antes de ler a Bíblia


Meu Senhor e meu Pai! Envia teu Santo Espírito para que eu compreenda
e acolha tua Santa Palavra! Que eu te conheça e te faça conhecer, te ame
 e te faça amar, te sirva e te faça servir, te louve e te faça louvar por
 todas as criaturas. Fazei, ó Pai, que pela leitura da Palavra os pecadores
se convertam, os justos perseverem na graça e todos consigamos
a vida eterna. Amém.

 Verde. 3ª-feira da 19ª Semana Tempo Comum


Primeira Leitura (Dt 31,1-8)
19ª Semana Comum
Terça-feira 13/08/13

Leitura do Livro do Deuteronômio.

1Moisés dirigiu-se a todo Israel com as seguintes palavras: 2“Tenho hoje cento e vinte anos e já não posso deslocar-me. Além do mais, o Senhor me disse: ‘Não atravessarás este rio Jordão’. 3É o Senhor teu Deus que irá à tua frente; ele mesmo, à tua vista, destruirá todas essas nações, para que ocupes suas terras. Josué passará adiante de ti, como disse o Senhor.
4E o Senhor fará com esses povos o que fez com Seon e Og, reis dos amorreus, e com suas terras, que ele destruiu. 5Quando, pois, o Senhor os entregar a vós, fareis com eles exatamente o que vos ordenei. 6Sede fortes e valentes; não vos intimideis nem tenhais medo deles, pois o Senhor teu Deus é ele mesmo o teu guia, e não te deixará nem te abandonará”.
7Depois Moisés chamou Jo­sué e, diante de todo Israel, lhe disse: “Sê forte e corajoso, pois és tu que introduzirás este povo na terra que o Senhor sob juramento prometeu dar a seus pais, e és tu que lhe darás a posse dela. 8O Senhor que é o teu guia, marchará à tua frente, estará contigo e não te deixará nem te abandonará. Por isso, não temas nem te acovardes”.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Responsório (Dt 32,3-12)
19ª Semana Comum
Terça-feira 13/08/13

— A porção do Senhor é o seu povo.
— A porção do Senhor é o seu povo.

— O nome do Senhor vou invocar; vinde todos e dai glória a nosso Deus! Ele é a Rocha: suas obras são perfeitas.
— Recorda-te dos dias do passado e relembra as antigas gerações; pergunta, e teu pai te contará; interroga, e teus avós te ensinarão.
— Quando o Altíssimo os povos dividiu e pela terra espalhou os filhos de Adão, as fronteiras das nações ele marcou de acordo com o número de seus filhos;
— Mas a parte do Senhor foi o seu povo, e Jacó foi a porção de sua herança. O Senhor, somente ele, foi seu guia, e jamais um outro deus com ele estava.


Evangelho (Mt 18,1-5.10.12-14)
19ª Semana Comum
Terça-feira 13/08/13


O mais importante


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 1os discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram: “Quem é o maior no Reino dos Céus?” 2Jesus chamou uma criança, colocou-a no meio deles 3e disse: “Em verdade vos digo, se não vos con­ver­terdes, e não vos tornardes como crianças, não entrareis no Reino dos Céus. 4Quem se faz pequeno como esta criança, este é o maior no Reino dos Céus. 5E quem recebe em meu nome uma criança como esta é a mim que recebe.
10Não desprezeis nenhum desses pequeninos, pois eu vos digo que os seus anjos nos céus veem sem cessar a face do meu Pai que está nos céus. 12Que vos parece? Se um homem tem cem ovelhas, e uma delas se perde, não deixa ele as noventa e nove nas montanhas, para procurar aquela que se perdeu? 13Em verdade vos digo, se ele a encontrar, ficará mais feliz com ela, do que com as noventa e nove que não se perderam. 14Do mesmo modo, o Pai que está nos céus não deseja que se perca nenhum desses pequeninos”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.


Oração para depois de ler a Bíblia


Dou-Te graças, meu Deus, pelos bons propósitos, afetos e inspirações
que me comunicastes nesta meditação; peço-Te ajuda para colocá-los  em prática.
Minha Mãe Imaculada, meu protetor São José e Anjo da minha guarda, intercedeis todos por mim. Amém

BOM DIA! - "A vida humana deve ser defendida "sempre", desde o ventre materno, reconhecendo nela um dom de Deus e uma "garantia do futuro da humanidade" " Papa Francisco

TENHA UMA ÓTIMA TERÇA-FEIRA - "O futuro da humanidade passa pela familia. Só ela salva." Beato João Paulo II

Nossa Senhora da Cabeça - 12 de Agosto


No século VII, quando a Espanha foi ocupada pelos árabes muçulmanos, o Bispo de Andújar, da região de Andaluzia, mandou esconder a imagem da Santíssima Virgem, no alto inacessível da Serra.

Santa Beatriz - 12 de Agosto

Santa Beatriz

NascimentoNo ano de 1424
Local nascimentoPortugal
OrdemFundadora
Local vidaPortugal
EspiritualidadeBeatriz, vinda de nobilíssima família portuguesa. Teve uma educação cristã desde cedo, foi muito influenciada pelos franciscanos e pelas controvérsias sociais sobre o dogma da Imaculada Conceição. Foi escolhida por Isabel, infanta de Portugal, tornada rainha de Castela, para ser sua dama de honra. Mesmo com todo o luxo e em meio à leviandade da corte de Isabel, a formosa e inteligente dama manteve-se fiel a Deus todo o tempo. A rainha, tomada de inveja, certo dia trancou-a num grande cofre para eliminá-la da corte. Após quatro dias, foi obrigada a tirá-la de lá de dentro. Para seu espanto, a dama encontrava-se na mais pura saúde, dizendo que para ela foram dias de riqueza espiritual e de revelações. Depois desse episódio, demitiu-se da corte e dirigiu-se para o antigo convento de São Domingos de Silos. Trinta anos se passaram de inteira dedicação divina e espera para o cumprimento de uma de suas visões: a fundação do primeiro mosteiro da Ordem da Imaculada Conceição, concedido pela filha da rainha que tentara matar Beatriz. Enquanto sua Ordem não era aceita pelo papa Inocêncio VIII, resolveu seguir a ordem de A Bula. A aprovação de sua Ordem chegou de forma miraculosa, trazida por São Rafael Arcanjo. Porém, antes que a tomada de hábito por ela e suas companheiras se realizasse, Nossa Senhora, em aparição, anunciou sua morte. Foi assim que Santa Beatriz apenas plantou as sementes que iriam germinar pelos séculos afora.
Local mortePortugal
Fonte informaçãoSanto nosso de cada dia , rogai por nós
OraçãoConcedei-nos, Onipotente e Eterno Deus, a firmeza da humildade em todas as situações a exemplo de Santa Beatriz, e dai-nos, por sua intercessão, a Graça que Vos peço. Por Cristo Senhor Nosso, amém. Santa Beatriz, rogai por nós.
DevoçãoÀ Imaculada Conceição
PadroeiroDos que sofrem por inveja na vida consagrada
Outros Santos do diaOutros santos do dia: Inocêncio XI (papa); Agilberta (Vingen); Anicento e Fócio; Cassiano, Herculano (Bispo); Euplo, Félix e Felicíssimo, Geraldo, João, Graciliano e Felicíssima, Macário e Jilião (Márts); Muiredac (bispo); Porcario e Segene (ab); Sérgio e Estevão.
FONTE: ASJ

Padre João Leão Gustavo Dehon - 12 de Agosto


João Leão Gustavo Dehon
Padre Fundador
1843-1925
Fundou a Congregação dos
Padres do Sagrado Coração de Jesus
"Padres Dehonianos"
João Leão Gustavo Dehon nasceu, no dia 14 de março de 1843, no pequeno povoado de La Capelle, em Soissons, na França. A sua mãe, Estefânia Adele Vandelet, era um exemplo de fé; mas o seu pai, Júlio Alexandre Dehon, era indiferente e até mesmo anticlerical.

Santa Joana Francisca de Chantal - 12 de Agosto

Santa Joana Francisca de Chantal
1572-1641
Fundou a Congregação da
Visitação de Santa Maria
Filha de um político bem posicionado na França, Joana recusou matrimônio com um fidalgo milionário, por ser ele protestante calvinista. Casou-se, então, com o barão de Chantal, católico fervoroso, com quem levou uma vida profundamente religiosa e feliz.

Bem-aventurado Inocêncio XI - 12 de Agosto


Inocêncio XI
Bem-aventurado
Papa
1611-1689
No dia 19 de maio de 1611, nasceu, na cidade de Como, na Itália, aquele que se tornou o papa Inocêncio XI. Os pais, Livio Odescalchi e Paula Catelli de Grandino, ambos de famílias influentes e da nobreza, batizaram o menino com o nome de Bento Odescalchi.

São João Berchmans - 12 de Agosto




São João Berchmans, viveu uma entrega total de amor a Cristo

Fez de sua vida comum sua maior penitência, pegou uma grave enfermidade a qual aceitou com alegria
Hoje, lembramos o jovem que viveu, durante apenas vinte e dois anos, numa total entrega e amor ao Cristo. São João Berchmans nasceu na Bélgica, em 1599, de família pobre, porém, rica na vida e nas virtudes cristãs.

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 12/08/2013

12 de Agosto de 2013

Ano C


Mt 17,22-27

Comentário do Evangelho

Jesus é maior que o Templo

Ante o segundo anúncio da paixão-morte-ressurreição (o primeiro: 16,21-23), “os discípulos ficaram extremamente tristes” (v. 23). Nós já observamos que os anúncios da paixão do Senhor são acompanhados da incompreensão dos discípulos. Aqui se diz da “forte tristeza”. De que tristeza se trata? Tristeza da incompreensão. Talvez se fixem somente nas palavras paixão-morte e se esquecem de que a ressurreição passa pela paixão e morte do Senhor. 
 O episódio do imposto devido ao Templo é próprio do primeiro evangelho. A obrigação de pagar um imposto para o Templo se encontra em Neemias 10,33ss: “Impusemo-nos como obrigação: dar uma terça parte de um ciclo por ano para o culto do Templo de nosso Deus…” (ver também Ex 30,13). No entanto, a questão legal, aqui, é menos importante. Jesus amplia a questão do v. 24, perguntando a Simão: “os reis da terra cobram impostos ou tributos de quem, do próprio povo ou dos estranhos?” (v. 25). Ao que Pedro respondeu: “Dos estranhos!” (v. 26). Jesus ultrapassa, assim, um primeiro nível de sentido: os filhos, aqui, são filhos do Rei, isto é, os que reconhecem em Jesus o Filho bem amado do Pai. Desse modo, os discípulos estariam liberados do imposto. E Jesus? Ora, Jesus não é só maior que o Templo, mas onde aprouve a Deus habitar com a plenitude de sua graça.
A moeda na boca do peixe é um modo de sugerir a Simão pagar o imposto com o fruto do seu trabalho, isto é, a pesca.
Carlos Alberto Contieri, sj

Vivendo a Palavra

Jesus quer nos mostrar que o mundo não nos reconhece como filhos, mas como súditos. Portanto, haverá dificuldades em nossas relações. Ele mesmo seria entregue nas mãos dos homens e também nós, seus seguidores, teremos sorte semelhante. Mas, ao terceiro dia, ressuscitaremos com Ele!

Reflexão

Uma coisa é termos direito sobre algo e outra coisa é a conveniência do uso desse direito. No nosso dia a dia, muitas vezes acontece que temos que renunciar a um direito em vista de um bem maior. O próprio Jesus nos mostra essa necessidade no evangelho de hoje, quando renuncia ao direito de não parar os impostos do templo para conseguir um bem maior que está no fato de evitar escândalos. Assim, também nós devemos deixar de lado determinados direitos, que podem até demonstrar mesquinhez,quando esses podem se tornar causa de escândalos ou conflitos e fazer com que percamos um bem maior como a paz e a tranqüilidade.

Meditação

Você fica muito triste diante dos sofrimentos? - Como consegue recobrar ânimo? - Há muita escravidão de seres humanos ainda hoje e de vários tipos. Você teria algum exemplo para citar? - Faça algum comentário de algum caso em que os impostos devidos não são pagos e também não são bem gerenciados por quem teria obrigação disso. - Jesus paga o imposto devido para evitar escândalo. Corremos o risco de escandalizar pessoas? Mencione alguma situação.
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R

Comentários do Evangelho

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1 - ”Para não escandalizar.” - Helena Serpa - 12 de Agosto - Postado por JOSÉ MARIA MELO 

– Deuteronômio 10,12-22 – “– Instruções para a felicidade”.

Moisés continua dando ao povo de Israel instruções para que sejam felizes, com temor e seguindo os caminhos do Senhor. Para nós também o caminho não mudou: amar e servir a Deus com todo o nosso coração e com toda a nossa alma guardando os Seus preceitos.
“Abri, pois o vosso coração e não endureçais mais vossa cerviz”, nos recomenda Moisés, “pois o vosso Deus é o Deus dos deuses e o Senhor dos senhores”. Moisés também nos propõe a imitarmos o Senhor, fazendo justiça ao órfão à viúva e ao estrangeiro, isto é, a todas as pessoas indistintamente, mesmo a quem não gostamos ou admiramos. Todos nós somos estrangeiros aqui na terra e de alguma forma, também carecemos e necessitamos uns dos outros. Se tomarmos consciência das instruções de Moisés, mesmo na nossa fragilidade e impotência diante dos desafios nós podemos manter a tranquilidade e viver com serenidade sob a Luz da Palavra de Deus. Deus nos deixou como herança a Sua Palavra que é fonte de felicidade e de justiça, para que experimentemos desde já a santidade. Ele escolheu a nossos pais e a nós também como Seu povo e promete abençoar a nossa descendência, pois se afeiçoou de nós e nos amou desde sempre. Não podemos nos esquecer de que as Suas promessas se cumprem no tempo hábil e a nossa felicidade está garantida pela palavra que sai da Sua boca. – Você tem andando nos caminhos do Senhor? – Como você tem perseguido a felicidade? – Você tem consciência de que é carente e necessitado do amor de Deus e dos irmãos? - Nas coisas de Deus você tem seguido mais o coração ou à razão? - Você é uma pessoa que sabe acolher aqueles que encontra pela 1a vez?

Salmo 147 – “Glorifica o Senhor, Jerusalém!”

A Palavra do Senhor é o alimento para a nossa alma e a segurança para a nossa caminhada. Ela é fonte de paz e mensageira das promessas do Senhor, por isso, deve ser propagada e proclamada a todos a quem encontrarmos. Anunciar a Palavra de Deus é nossa missão. Somos missionários do Seu amor e glorificamos o Seu Nome quando revelamos ao mundo os Seus preceitos e as Suas ordens. Por nosso meio o Senhor quer salvar todos os povos.

Evangelho – Mateus 17,22-27 – ”Para não escandalizar.”

Os discípulos de Jesus ainda não tinham percebido que neste mundo, todos nós estamos sujeitos às leis, às regras e exigências dos homens, por isso ficaram tristes quando Jesus lhes falou que seria entregue nas mãos dos homens. Não podemos nos esquivar das obrigações, dos compromissos e até mesmo do sofrimento que o mundo nos impõe. Jesus deu o exemplo de entregar-se por amor à humanidade e se deixar crucificar, mesmo sem ter nenhuma culpa. Como homem, Jesus também nos ensinou que embora sejamos livres, filhos de Deus, nós temos encargos e obrigações sociais as quais temos o dever de cumpri-las, como pagar impostos e taxas. Algumas vezes quando estamos cheios de razão batemos o pé e não aceitamos as imposições. Jesus, porém, diante da cobrança dos cobradores do imposto do templo não se revoltou nem tampouco alegou ser Ele Filho de Deus, mas humildemente, recebeu da providência divina a “moeda” para cumprir com a Sua obrigação diante dos homens. O cristão verdadeiro segue o modelo de Jesus: para não escandalizar, paga o que lhe é cobrado para o bem estar social. A nossa fé também se manifesta por meio da abertura do nosso “bolso”. Deus proverá para nós tudo de quanto precisamos para cumprir com os nossos compromissos sociais. O seguimento a Jesus não nos isenta de também participarmos do crescimento e conservação da obra criada por Deus. – Você tem consciência de que mesmo sendo livre, filho de Deus, você tem obrigações para com os homens? - Você costuma pagar os seus compromissos sociais sem murmurar? - O que Jesus o (a) ensinou neste Evangelho?

Helena Serpa,
Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho


2 - Jesus anuncia a sua morte -José Salviano - 12 de agosto - Evangelho - Mt 17,22-27

Jesus anuncia a sua morte, e tudo o que lhe acontecerá. E porque Ele sabe o seu futuro? Primeiro porque tudo faz parte do projeto do Pai que foi anunciado pelo Espírito Santo através das bocas dos profetas.
Segundo, Jesus sendo Deus, sabia tudo o que iria acontecer, até os pensamentos das pessoas em sua volta. Enxergava quilômetros na sua frente.
Em seguida, Jesus disse: "Se alguém quer vir após mim, renegue-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz e siga-me."
Talvez seja  esta afirmação de Jesus, o segundo motivo pelo qual os sacerdotes são celibatários. Negar a si mesmo. O primeiro motivo talvez seja porque Jesus disse. "Quem deixar mulheres e filhos para me seguir terá cem vezes mais nesta vida e mais a vida eterna, com direito a perseguições"; e o terceiro motivo dos padres não se casarem talvez seja pelo fato de Jesus não ter se casado. O sacerdote imitando a Cristo, não se casa.
Por favor, se estou errado, se não é exatamente isso, alguém que me corrija, mas me dê a resposta certa. Não faça somente critica. Apresente a solução.
 "Tome cada dia a sua cruz..." Que dureza! Cada um de nós tem a sua cruz para carregar. É o cheiro da fumaça do cigarro do marido, é a sogra monopolizando a família, é a esposa reclamando de tudo e de todos que desarrumam a casa (mas ela está certa), é o cachorro do vizinho que não pára de latir nos nossos ouvidos quando precisamos estudar, etc.
Temos vários tipos de cruzes. Algumas cruzes são produzidas ou feitas por nós mesmo. Aquele jovem cheio de vida, apostando corrida na madrugada com seus amigos, bateu com o carro e hoje tem de carregar uma merecida cruz! Uma perna mecânica.
Ele é jovem, cheio de saúde, de boa aparência e por isso vive rodeado de muitas garotas, bom emprego, arrasa nas madrugadas, e na praia só dá ele, não tem pra ninguém... "peraí." Adianta a fita, digo o DVD. Vamos ver como é o final desse filme, o final da vida deste campeão.
...Hoje, aposentado, ele tem de pagar 3 pensões alimentícias para suas ex-esposas. Não é que ele fosse um mau marido, um traidor, mas acontece que as garotas não o deixava respirar, dando em cima dele, e exigindo que deixasse a sua esposa e se casasse com elas. E isso aconteceu por três vezes.
Hoje esse ex-campeão mora sozinho na casa de sua falecida mãe, e está carregando várias cruzes, pois o que ganha, já descontado na fonte as pensões, mal dá para se alimentar. Como se não bastasse, agora surgiu mais uma dolorosa cruz, uma DST (Doença Sexualmente Transmissível), deixando-o magro, desanimado e sem os amigos das horas boas.
Depois de comentar algumas cruzes adquiridas, vamos tentar examinar algumas cruzes acidentais. Aquelas em que dizemos que não tivemos culpa de nada.
Ela ia passando pela praça, surge de repente um tiroteio, uma bala atinge sua coluna, e hoje sua cruz é uma cadeira de rodas. Porque aconteceu aquilo? Uma fatalidade? É muito complicado, e apesar de que Jesus disse que não cai uma folha da árvore sem a vontade de Deus, neste caso é bom a gente não emitir nenhuma opinião.  Até que ponto ela mereceu aquilo? Não nos cabe julgar. Simplesmente dizemos que aconteceu, sem mais comentários. 
As cruzes são importantes, pois elas nos purificam e nos santificam, desde que não reclamamos do seu peso, e o pior, desde que não nos revoltemos com elas, ou contra Deus, carregando-as com paciência como o fez o Filho de Deus, e oferecendo diariamente aquele sofrimento a Deus..
Cruzes injustas. É importante não generalizar, atribuindo a todo tipo de sofrimento, a denominação de cruz. Não  confundir cruz  com injustiça. O seu vizinho abusado e injusto, para não dizer louco, começa a dar tiros da sua janela aterrorizando os vizinhos.  Alguém muito beata diz. Não chame a polícia. É  a nossa cruz...
Aí, realmente é um caso de injustiça que produz conflito, e, portanto é um caso de polícia imediatamente.
Outro exemplo. Sua vizinha liga seu possante aparelho de som na maior altura por volta de meia noite, e você precisa dormir. Isso é uma cruz que você vai ter de engolir, digo, carregar?  Acho que não! Vai ter  de tomar providências, reclamando os seus direitos. Por ser cristão, não é ser bobinho.
Prezados irmão. Cruz é um assunto complicado e longo, mas o espaço acabou. Vamos rezar para Deus perdoa os nossos pecados, nos tornando assim, merecedores da redução do peso das nossas cruzes. Vamos pedir também para Ele nos livre das cruzes acidentais e das cruzes injustas. Amém.
Sal.

3 - O Dinheiro na boca do peixe-Alexandre Soledade - 12 de Agosto de 2013 - Segunda - Evangelho - Mt 17,22-27 - Alexandre Soledade

Bom dia!
O que eu imaginaria ou faria, na posição de Pedro, ao ouvir a estranha história de lançar o anzol, e na boca do primeiro peixe estaria uma moeda? Voltarei nesse pergunta mais para frente.
“(…) Quem paga impostos e taxas aos reis deste mundo? São os cidadãos do país ou são os estrangeiros”?
Nesse mundo em que vivemos somos também considerados estrangeiros, pois ter fé, esperança e amor ao próximo parecem nos rotular como tal. Tais “atributos” ou particularidades são vistos por muitos como empecilhos a existência do hedonismo e do banalísmo, “reis” empossados dos nossos dias.
Jesus e Pedro passavam pela região. Não incomodavam, não atrapalhavam, não causavam tumultos ou sequer perturbavam a ordem. Nada faziam para que sua conduta os desabonasse, mas por que então a sua presença incomodava os cobradores ao ponto de indagar a Pedro sobre os impostos? Pessoas de fé e solidas em suas convicções cristãs também são e serão sempre questionadas.
Quantos pais conheço que se sentem “profundamente incomodados” ao ver seus filhos participando de um grupo de jovens na igreja? Quantos colegas ainda hoje se empenham a nos fazer mudar de pensamento quando trocamos um dia na semana para agradecer a Deus inseridos numa pastoral, movimento da igreja ou da missa? Quantos programas de TV se empenham em tentar transformar nosso jeito de viver em “coisas de gente” quadrada, retrógrada, que parou no tempo?
Como é duro reconhecer que por vezes, os maiores opositores a uma vida diferente estão em nossas casas ou em meio aos nossos amigos? Bem da verdade creio que eles não queiram nosso mal, mas cada um deve ser respeitado pela escolha que fez sendo assim errado também quando impomos nosso jeito “diferente” de ser aos outros sem respeitar o livre arbítrio deles, ou seja, sua liberdade termina onde começa a do outro.
Apesar de todo esse relato, não há o que temer ou criar motivos para brigar. “(…) Isso quer dizer que os cidadãos não precisam pagar. Mas nós não queremos ofender essa gente”.
Muitos filhos, esposas, maridos, (…) ao tomar um caminho, seja ele qual for, passam a gerar em suas casas um local de guerra ao invés de um antro de paz. A diferença de opinião ou de sentimento religioso acaba pondo fogo num lugar tão inflamável: o sentimento humano de estar sempre certo.
“(…) Sereis por minha causa levados diante dos governadores e dos reis: servireis assim de testemunho para eles e para os pagãos. Quando fordes presos, não vos preocupeis nem pela maneira com que haveis de falar, nem pelo que haveis de dizer: naquele momento ser-vos-á inspirado o que haveis de dizer. Porque não sereis vós que falareis, mas é o Espírito de vosso Pai que falará em vós. O irmão entregará seu irmão à morte. O pai, seu filho. Os filhos levantar-se-ão contra seus pais e os matarão. Sereis odiados de todos por causa de meu nome, mas aquele que perseverar até o fim será salvo“. (Mateus 10, 18-22)
Gente que nunca brigou passa a se digladiar; onde havia beijos e fotos, aos poucos são substituídos por discussões banais e intermináveis que geralmente terminam com frases do tipo “seu papa hóstia”, “sua beata”, “você não vai pro céu”. Nesse momento então é prudente voltar na primeira frase da reflexão de hoje e acreditar que dentro de um peixe encontrarei a solução que pague o meu imposto e o seu.
Portanto, não discuta! Pesque! Que minha fé encontre o peixe que salve a mim e ao meu irmão. Não percamos tempo com discussões que não levarão a nada, pois as brigas revelam apenas o quanto quero estar certo e desejo que tenho que o outro esteja errado, mas de fato ambos estão equivocados quando optaram pela briga.
João um dia resumiu “DEUS É AMOR”
Não duvide, não questione, não duvide, apenas lance o anzol!
Um imenso abraço fraterno!

Liturgia comentada

Nas mãos dos homens... (Mt 17, 22-27)
Muitos teólogos têm realçado a “descida” do Filho de Deus, o seu despojamento (sua kênosis) na encarnação. Na verdade, trata-se de uma escolha divina que vem ultrapassar infinitamente nossa limitada capacidade de compreensão: Deus se faz homem. O eterno se submete ao ciclo temporal. O Infinito se deixa conter no seio da Mulher. O Imortal se entrega à morte.
Neste Evangelho, ao anunciar pela segunda vez a sua Paixão e Morte, Jesus frisa que tal “entrega” se faz “nas mãos dos homens”. Logo ele, o Filho de Deus, que prefere apresentar-se como o FILHO DO HOMEM! O Verbo de Deus, segunda Pessoa da Trindade, abre mão, por um tempo, da glória, do poder e da alegria de ser Deus, assumindo uma natureza humana igual à nossa em tudo, exceto o pecado. Trata-se de um “presente”, um dom do Pai à Humanidade, tendo como resposta uma terrível rejeição, que iria culminar com o drama do Calvário. Tal como registra o Evangelho de São João, “Ele veio para o que era seu, e os seus não o acolheram”. (Jo 1,11.)
Se nós contemplamos atentamente a Paixão de Jesus Cristo, vemos como Ele “rolou de mão em mão”, de Herodes a Pilatos, dos algozes aos carrascos, tendo como pano de fundo as vaias e apupos da turba e a cínica zombaria dos soldados romanos. Em todos estes casos, eram mãos humanas. Humanas como as nossas, que também pecamos e, de certo modo, confirmamos a morte do Senhor.
É bem verdade que, em sua experiência na terra, Jesus Cristo passou por muitas outras mãos. As mãos maternas de Maria, que o acariciaram. As mãos paternas de José, que ajudaram o Menino a andar. As mãos impuras da hemorroíssa, que tocaram a franja de seu manto, obtendo a cura de sua enfermidade crônica. As mãos prestativas de Marta, que lhe preparavam a refeição. As mãos misericordiosas do Cireneu, que sustentaram parte do peso da cruz. As mãos piedosas do rico Nicodemos, que embalsamaram o corpo de Jesus em mirra e aloés. As mãos trêmulas de Tomé, que lhe tocaram as feridas.
Seremos ainda capazes de admiração e espanto diante de um Deus que se entrega nas mãos de homens? Caso positivo, olhemos para o altar: ali – em cada missa – Jesus Cristo se entrega de novo. Mais uma vez, o homem ergue as mãos (o sacerdote) e, sob as humildes aparências do Pão, é o mesmo Corpo que se entrega. Na figura sensível do Vinho, é o mesmo Sangue que se derrama.
E nós? Quando nos entregaremos nas mãos de Deus?
Orai sem cessar: “Terei confiança no Senhor!” (Is 8,17)
Texto de Antônio Carlos Santini, da Comunidade Católica Nova Aliança.
santini@novaalianca.com.br
Temos de ser livres
Nós temos de ser livres para proclamar o Reino de Deus. No entanto, a liberdade não tira as nossas responsabilidades.
E Jesus disse: “Mas, para não escandalizar essa gente, vai ao mar, lança o anzol, e abre a boca do primeiro peixe que pescares. Ali encontrarás uma moeda; pega então a moeda e vai entregá-la a eles, por mim e por ti” (Mt 17,27).
Os homens estavam incomodados, querendo saber se Jesus pagava o imposto do templo, por isso perguntaram a Pedro: “O vosso mestre não paga o imposto do Templo?”. Pedro disse: “Sim, paga”.
Jesus então disse a Simão: Os reis da terra cobram impostos ou taxas de quem: dos filhos ou dos estranhos?”. Pedro respondeu: “Dos estranhos!” Então Jesus disse: “Logo os filhos são livres”.
Jesus, hoje, está chamando a nossa atenção, pois, muitas vezes, as leis humanas são criadas para nos prender e não para fazer de nós homens livres. Não devemos nos conformar com leis injustas, com leis que não estão corretas, as quais, muitas vezes, exploram o nosso povo, a nossa gente e cada um de nós. Impostos altos, pedágios pesados… São tantas as situações que nós enfrentamos que não é simplesmente dizer: é isso mesmo.
Primeira coisa, nós não podemos escandalizar; nós temos de dar o exemplo. Se as leis existem, sendo justas ou injustas, precisamos cumpri-las, nem que tenhamos de fazer como Jesus e ir na boca do peixe pegar a moeda para pagar os impostos, os pedágios e tantas coisas que nessa vida são injustas.
Mas nós precisamos ser livres, ou seja, não concordar com muitas das coisas que fazem os homens, muitas leis que se criam e que não favorecem a vida, não favorecem a boa convivência dos filhos de Deus.
Temos de ser livres para dizer o que o Evangelho ensina, o que o Mestre vem nos ensinar. Temos de ser livres e não presos a essa ou aquela ideologia, a esse ou aquele partido. Nós temos de ser livres para proclamar o Reino de Deus. No entanto, a liberdade não tira as nossas responsabilidades. Vamos dar o exemplo e cumprir as leis, mas ser livres para dizer quando elas não estão corretas.
Deus abençoe você!

Padre Roger Araújo

Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.Facebook Twitter
LEITURA ORANTE

Mt 17,22-27

A César o que é de César e a Deus o que é dele



- A nós, a paz de Deus, nosso Pai,
a graça e a alegria de Nosso Senhor Jesus Cristo
no amor e na comunhão do Espírito Santo.
- Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!
Preparo-me para a Leitura, rezando:
Jesus Mestre, que dissestes:
"Onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome,
eu aí estarei no meio deles",
ficai conosco,
aqui reunidos (pela grande rede da internet),
para melhor meditar
e comungar com a vossa Palavra.
Sois o Mestre e a Verdade:
iluminai-nos, para que melhor compreendamos
as Sagradas Escrituras.
Sois o Guia e o Caminho:
fazei-nos dóceis ao vosso seguimento.
Sois a Vida:
transformai nosso coração em terra boa,
onde a Palavra de Deus produza frutos
abundantes de santidade e missão.

(Bv. Alberione)

1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Leio atentamente o texto: Mt 17,22-27, e procuro compreender as palavras de Jesus.
Um dia os discípulos estavam se reunindo na Galileia, e Jesus disse a eles: 
- O Filho do Homem será entregue nas mãos dos homens, e eles vão matá-lo; mas três dias depois ele será ressuscitado. 
E os discípulos ficaram muito tristes. 
Quando Jesus e os discípulos chegaram à cidade de Cafarnaum, os cobradores do imposto do Templo foram perguntar a Pedro: 
- O mestre de vocês não paga o imposto do Templo? 
- Paga, sim! - respondeu Pedro. 
Depois Pedro entrou em casa, mas, antes que falasse alguma coisa, Jesus disse: 
- Simão, o que é que você acha? Quem paga impostos e taxas aos reis deste mundo? São os cidadãos do país ou são os estrangeiros?
- São os estrangeiros! - respondeu Pedro.
- Certo! - disse Jesus. - Isso quer dizer que os cidadãos não precisam pagar. Mas nós não queremos ofender essa gente. Por isso vá até o lago, jogue o anzol e puxe o primeiro peixe que você fisgar. Na boca dele você encontrará uma moeda. Então vá e pague com ela o meu imposto e o seu. 
Este texto traz, num primeiro momento, Jesus anunciando sua morte e ressurreição. Depois, em Cafarnaum, tem um confronto com os cobradores de impostos do Templo que querem saber se Ele paga os impostos. Jesus fala de sua paixão. O povo se maravilhava com os feitos de Jesus e alimentava esperança de um Messias triunfalista, poderoso. Inclusive, queriam proclamá-lo rei. Este não era o projeto de Jesus. Para evitar que se confundam, mais uma vez Jesus fala de sua condenação. A sua declaração deixa os discípulos “muito tristes”. Mas, deveriam compreender que a dor fazia parte da opção do Mestre na fidelidade ao Reino de Deus. Quanto aos impostos, se o Templo é a casa de Deus, o Filho de Deus não deve pagar impostos. Nem seus outros filhos.

2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim, hoje?
Qual palavra mais me toca o coração?
Entro em diálogo com o texto. Reflito e atualizo. O que o texto me diz no momento? O meu Projeto de vida coincide com o do Mestre Jesus Cristo?
Em Aparecida, os bispos falaram de um Projeto fundamentado nas bem-aventuranças: "Cristo, o Homem perfeito, é o fundamento em quem todos os valores humanos encontram sua plena realização e, a partir daí, sua unidade. Ele revela e promove o sentido novo da existência e a transforma, capacitando o homem e a mulher a viverem de maneira divina; ou seja, para pensar, querer e agir segundo o Evangelho, fazendo das bem-aventuranças a norma de suas vidas." (DAp 335).

3.Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo:
Jesus Mestre, disseste que a vida eterna consiste
em conhecer a ti e ao Pai.
Derrama sobre nós, a abundância
do Espírito Santo!
Que ele nos ilumine, guie e fortaleça no teu seguimento,
porque és o único caminho para o Pai.
Faze-nos crescer no teu amor,
para que sejamos, como o apóstolo Paulo
testemunhas vivas do teu Evangelho.
Com Maria,
Mãe Mestra e Rainha dos Apóstolos,
guardaremos tua Palavra,
meditando-a no coração.
Jesus Mestre, Caminho, Verdade e Vida, tem piedade de nós.
(Bv. Alberione)

4.Contemplação (Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Vou olhar o mundo e a vida com os olhos de Deus. Vou eliminar do meu modo de pensar e agir aquilo que não vem de Deus, que não é conforme o Projeto de Jesus Mestre.
Escolho uma frase ou palavra para memorizar. Vou repeti-la durante o dia. Esta Palavra vai fazendo parte da minha vida, da minha mente, vai me transformando.

Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém. 


Irmã Patrícia Silva, fsp
Oração Final
Pai Santo, nos nossos momentos de desencontro com o mundo, dá-nos o discernimento para que nos lembremos de que não temos aqui morada permanente, mas vivemos já agora os sinais do teu Reino de Amor, anunciado pelo Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão, e contigo reina na unidade do Espírito Santo.