sábado, 1 de agosto de 2015

BOM DIA! BOA TARDE! BOA NOITE! Oração da noite, Oração da manhã e Oração do entardecer - Deus te abençoe!







Oração da Noite

Boa noite Pai.
Termina o dia e a ti entrego meu cansaço.
Obrigado por tudo e… perdão!!
Obrigado pela esperança que hoje animou meus passos, pela alegria que vi no rosto das crianças;
Obrigado pelo exemplo que recebi daquele meu irmão;
Obrigado também por isso que me fez sofrer…
Obrigado porque naquele momento de desânimo lembrei que tu és meu Pai; Obrigado pela luz, pela noite, pela brisa, pela comida, pelo meu desejo de superação…
Obrigado, Pai, porque me deste uma Mãe!
Perdão, também, Senhor!
Perdão por meu rosto carrancudo; Perdão porque não me lembrei que não sou filho único, mas irmão de muitos; Perdão, Pai, pela falta de colaboração e serviço e porque não evitei aquela lágrima, aquele desgosto; Perdão por ter guardado para mim tua mensagem de amor;
Perdão por não ter sabido hoje entregar-me e dizer: “sim”, como Maria.
Perdão por aqueles que deviam pedir-te perdão e não se decidem.
Perdoa-me, Pai, e abençoa os meus propósitos para o dia de amanhã, que ao despertar, me invada novo entusiasmo; que o dia de amanhã seja um ininterrupto “sim” vivido conscientemente.
Amém!!!

Oração da manhã

Bom-dia, Senhor Deus e Pai!
A ti, a nossa gratidão pela vida que desperta, pelo calor que
cria vida, pela luz que abre nossos olhos.
Nós te agradecemos por tudo que forma nossa vida, pela terra, pela água, pelo ar, pelas pessoas. Inspira-nos com teu Espírito Santo os pensamentos que vamos alimentar,as palavras que vamos dizer, os gestos que vamos dirigir,a comunicação que vamos realizar.
Abençoa as pessoas que nós encontramos, os alimentos que vamos ingerir.
Abençoa os passos que nós dermos, o trabalho que devemos fazer.
Abençoa, Senhor, as decisões que vamos tomar, a esperança que vamos promover,a paz que vamos semear,a fé que vamos viver, o amor que vamos partilhar.
Ajuda-nos, Senhor, a não fugir diante das dificuldades, mas a abraçar amor as pequenas cruzes deste dia.
Queremos estar contigo, Senhor, no início, durante e no fim deste dia.
Amém.

Oração do entardecer

Ó Deus!
Cai à tarde, a noite se aproxima.
Há neste instante, um chamado à elevação, à paz, à reflexão.
O dia passa e carregam os meus cuidados.
Quem fez, fez.
Também a minha existência material é um dia que se passa,
uma plantação que se faz, um caminho para algo superior.
Como fizeste a manhã, à tarde e a noite, com seus encantos,
fizeste também a mim, com os meus significados, meus resultados.
Aproxima de mim, Pai, a Tua paz para que usufrua desta
hora e tome seguras decisões para amanhã.
Que se ponha o sol no horizonte, mas que nasça
em mim o sol da renovação e da paz para sempre.
Obrigado, Deus, muito obrigado!
Amém!

TERÇOS – VÍDEOS


Acesse:

1  Terço da Divina Providência  http://youtu.be/5mzUbLl_P48

2 - Terço de Cura e Libertação - http://youtu.be/TWmZ47JoC0I

3 - Terço da FÉ - http://youtu.be/-I1tuBSDtkU

4 - Terço do Espírito Santo - http://youtu.be/BJqMkwQsOeQ

5 - Terço da Libertação Cantado - http://youtu.be/9ofE4VoEZPU

6 - Terço da Sagrada Face de Nosso Senhor Jesus Cristo - http://youtu.be/dr_BtsQtRvo

7 - Terço de São Bento - http://youtu.be/p-iD6TySLmY

8 - TERÇO DE CURA E LIBERTAÇÃO (PADRE JOÃOZINHO) - http://youtu.be/hUuaQk1ydWw

TERÇO DA MISERICÓRDIA - VÍDEO - APRENDA A REZAR O TERÇO DA MISERICÓRDIA





"Quando rezarem este Terço junto aos agonizantes, Eu me colocarei entre o Pai e a alma agonizante, não como justo Juiz, mas como Salvador misericordioso".

JESUS, EU CONFIO EM VÓS!!!


APRENDA A REZAR O TERÇO DA MISERICÓRDIA


Para ser rezado nas contas do terço

No começo:


Pai nosso, que estais no céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal. Amém.

Ave, Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco; bendita sois vós entre as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém.

Creio em Deus Pai, todo poderoso, criador do Céu e da Terra; e em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor; que foi concebido pelo poder do Espírito Santo; nasceu da Virgem Maria, padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado; desceu à mansão dos mortos; ressuscitou ao terceiro dia; subiu aos céus, está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, de onde há de vir a julgar os vivos e os mortos. Creio no Espirito Santo, na santa Igreja Católica, na comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne, na vida eterna Amém.

Nas contas de Pai Nosso, dirás as seguintes palavras usando o terço de Maria:

Eterno Pai, eu Vos ofereço o Corpo e o Sangue, a Alma e a Divindade de Vosso diletíssimo Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, em expiação dos nossos pecados e dos do mundo inteiro.

Nas contas de Ave Maria rezarás as seguintes palavras:

Pela Sua dolorosa Paixão, tende misericórdia de nós e do mundo inteiro.

No fim, rezarás três vezes estas palavras:

Deus Santo, Deus Forte, Deus Imortal, tende piedade de nós e do mundo inteiro” 
(Diário, 476)

LITURGIA DAS HORAS

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para acesso à Hora Canônica

Oração desta Hora

Oração do Angelus - Padre Antonello - VÍDEO - Como rezar o Ângelus






Como rezar o Ângelus:

1) O Anjo do Senhor anunciou a Maria
- E Ela concebeu pelo poder do Espírito Santo.
Ave Maria...

2) Eis aqui a serva do Senhor.

- Faça-se em Mim segundo a vossa palavra.
Ave Maria...

3) E o Verbo Divino se fez homem,

- e habitou entre nós.
Ave Maria...

4) Rogai por nós, Santa Mãe de Deus,

- para que sejamos dignos das promessas de Cristo.

Oremos: Derramai ó Deus, a Vossa graça em nossos corações, para que, conhecendo pela mensagem do anjo a encarnação do Vosso filho, cheguemos por Sua Paixão e Cruz à glória da ressurreição. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.


Glória ao Pai... (repete-se 3 vezes)

Terço - Mistérios Gloriosos - Quarta-Feira e Domingo


Terço do Rosário: Mistérios Gloriosos









 "Mediante o Rosário, o povo cristão aprende com Maria a contemplar a beleza do rosto de Cristo, e a experimentar a profundidade do seu amor."
São João Paulo II

ITURGIA DOMINICAL - O Domingo – Crianças

Dia 2 – 18º Domingo – Tempo Comum

Senhor, dá-nos sempre desse pão!

Em nossa caminhada cristã, encontramos sempre em Jesus o verdadeiro alimento. Ele é o pão vivo descido do céu que sacia nossa fome de Deus. Hoje, primeiro domingo de agosto, é o dia do padre, e somos convidados a rezar por todos os bispos, padres e diáconos, para que se mantenham firmes na vocação de servir o povo de Deus anunciando o evangelho.


Compromisso
Continuarmos unidos como comunidade.

http://www.paulus.com.br/portal/o-domingo-criancas/dia-2-18o-domingo-tempo-comum#.Vb2qI_lViko

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 02/08/2015

ANO B


Jo 6,24-35

Comentário do Evangelho

Procurar pelo Senhor e não por suas obras

Depois do episódio dos pães, em que a multidão comeu à saciedade, e ante a tentativa de proclamá-lo rei, Jesus se retira, sozinho, ao monte (Jo 6,15). Jesus rejeita terminantemente qualquer tentativa de compreender ou reduzir a sua missão a uma dimensão estritamente político-social (cf. Mt 4,3-4; Lc 4,3-4). Por isso, recolhe-se ao monte para rezar. À multidão que o procura incansavelmente, Jesus declara o equívoco: não o procura porque o que ele faz havia sido reconhecido como sinal que remete ao mistério de Deus; procuram-no somente para satisfazer suas necessidades corporais. No entanto, a vida do ser humano não se reduz ao bem material. O homem tem sede de Deus, do sentido da vida, tem necessidade de ser amado e de amar. Por isso, o alimento que o Senhor oferece é de outra natureza, não perecível e que introduz a pessoa na vida eterna. Mais adiante, Jesus afirmará que o pão que dá a vida é ele mesmo (Jo 6,48). Mas, para receber esse alimento, é preciso crer em Jesus, enviado do Pai. É pela fé em Jesus que se recebe esse alimento de vida eterna. O que Jesus realizou em benefício da multidão era um dom espiritual que ele queria dar a todos. Alguns, ao menos, dentre a multidão compreenderam a repreensão de Jesus, por isso, perguntam pelo que devem fazer para trabalhar nas obras de Deus. Na sua resposta, Jesus diz que, na “obra de Deus”, o exigido é crer em Jesus, “imagem do Deus invisível”. Ademais, é preciso procurar o Senhor pelo Senhor, e não por aquilo que nos possa dar. Essa gratuidade se impõe a quem queira ser sustentado pelo “pão descido do céu”. Eles perguntam pelos sinais que Jesus realiza. Lembremos que na boca deles a palavra “sinal” tem um sentido muito diferente do que o empregado pelo evangelista no livro dos sinais. Para eles, “sinal” é uma obra espetacular, quase cinematográfica, sobrenatural, em benefício de quem a realiza. O sinal seria para eles uma prova inequívoca da verdadeira identidade de Jesus. É o que satanás sugere a Jesus ao propor que saltasse do pináculo do Templo (Mt 4,5-7; Lc 4,9-11). Uma vez mais parece que os que interrogam Jesus estão mergulhados no equívoco: não foi Moisés quem, na travessia do deserto, havia dado ao povo o maná, mas Deus mesmo (cf. Ex 16,4). Mais ainda, o maná era somente figura do verdadeiro pão que Deus haveria de dar e que, agora, efetivamente dá ao seu povo. Jesus Cristo é esse pão descido do céu, isto é, dado por Deus, que sustenta quem nele crê e nele põe a sua confiança.
Pe. Carlos Alberto Contieri
Oração
Senhor Jesus, sacia-me com o pão da vida que és tu, para que eu possa fazer sempre o que agrada a Deus.
http://www.paulinas.org.br/diafeliz/?system=evangelho&action=busca_result&data=02%2F08%2F2015

Vivendo a Palavra

Como os contemporâneos de Jesus, também nós somos tentados a nos contentar com o maná – o pão que sustenta a sobrevivência neste breve tempo na terra – e nos esquecemos de buscar o Pão do Céu – o Cristo Jesus, que nos traz Vida Plena por toda a eternidade.
http://www.arquidiocesebh.org.br/mdo/pg05.php

Meditando o Evangelho

AS OBRAS DE DEUS

Toda a ação de Jesus visava encaminhar as pessoas para Deus e fazê-las descobrir sua vontade. Quando o Mestre operava milagres, não pretendia atrair sobre si os olhares das multidões. Seu desejo era fazê-las perceber o amor de Deus atuando em suas vidas. Os milagres eram uma manifestação concreta deste amor. Daí, um caminho de acesso para Deus.
Entretanto, o primeiro passo a ser dado na compreensão deste amor consistia em professar a fé em Jesus, na sua condição de Filho enviado pelo Pai. Era, também, a primeira obra agradável a Deus.
Pressupondo a fé e considerando o objetivo da ação do Senhor, o discípulo não se enganaria na avaliação dos milagres, como aconteceu com a multidão saciada, na multiplicação dos pães. Em vão, este povo foi procurar Jesus, talvez pretendendo ser novamente saciado. O Mestre alertou-o acerca desta busca equivocada, aconselhando-o a  buscar o pão da vida, que permanece para sempre. Esse pão era o próprio Jesus. Quem o encontrasse, não teria mais fome ou sede. Não fome e sede físicas, e sim, fome e sede de Deus. Elas é que são essenciais.
Quem se alimenta do pão que é Jesus, ou seja, crê nele, tem a vida eterna, porque se predispõe a fazer sempre a vontade de Deus. E, como Jesus, estará sempre pronto a fazer o milagre da partilha. Portanto, é inadiável aderir a Jesus pela fé.
Oração
Senhor Jesus, sacia-me com o pão da vida que és tu, para que eu possa fazer sempre o que agrada a Deus.
http://domtotal.com/religiao/meudiacomdeus.php?data=2015-8-2

REFLEXÕES DE HOJE


02 DE AGOSTO - DOMINGO
http://liturgiadiariacomentada2.blogspot.com.br/

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2 de agosto – 18º DOMINGO TEMPO COMUM
Por Aíla Luzia Pinheiro Andrade, nj

Deu-lhes a comer o pão do céu

I. Introdução geral
Continuando com o tema do sinal do pão, a liturgia de hoje – e nos domingos seguintes – centra-se no discurso de Jesus sobre o “pão da vida” ou “pão do céu”.

Por meio do maná (pela manhã) e das codornizes (à tarde), Deus sustentava a vida do povo no deserto. Apesar da benevolência divina, o povo não mudava de atitude, não parava de murmurar e de preferir a antiga vida de escravidão à vida nova, com dignidade, dada por Deus. É bem adequada a exortação da carta aos Efésios para que os cristãos não tornem a proceder como antigamente, na futilidade de pensamentos: “foi bem outra coisa o que aprendestes de Cristo” (Ef 4,20).


II. Comentário dos textos bíblicos

Evangelho (Jo 6,24-35): Eu sou o pão da vida

A multidão está à procura de Jesus, movida não pelo que o sinal do pão aponta, mas pelo interesse pessoal de saciar a fome. Por isso, Jesus reprova a multidão, que não o busca por ele mesmo. Ele chama a atenção para que a multidão se empenhe mais pelo alimento que permanece, e não apenas pelo alimento perecível. Esse empenho deve ocupar a vida do cristão em sua totalidade. O verdadeiro alimento é Jesus, que dá a vida eterna àqueles que o buscam. Vida eterna significa uma existência reconciliada com Deus. Por isso, essa vida inicia-se já aqui na história.
Movida pelo interesse pessoal, a multidão pede a Jesus que realize a obra de Deus, mas não sabe a profundidade do pedido que faz. A obra que Deus quer realizar é que o ser humano busque a Jesus (v. 29), o caminho para Deus. E buscar a Deus significa abandonar-se incondicionalmente ao seu amor e à sua vontade. Por isso a multidão não compreende o alcance de seu pedido, já que se nega a fazer a vontade de Deus, que é crer naquele que ele enviou.
O pedido do sinal também revela a incapacidade de enxergar, porque viram o sinal, mas, como não têm fé, não viram a ação de Deus. E os sinais que a multidão pede devem superar os milagres realizados no antigo Israel, milagres que legitimam suas pretensões messiânicas. Para isso recordam o prodígio do êxodo, quando Moisés alimentou o povo no deserto com o maná. A isso Jesus responde, mostrando que o verdadeiro pão do céu quem dá é o Pai. E o pão do céu é o próprio Jesus, que veio dar a vida eterna. Esse sinal revela o messianismo de Jesus, a multidão não precisa então de outro sinal.
Contudo, a multidão continua sem compreender o sinal, porque pede a Jesus que lhe dê sempre desse pão. Não entendem o verdadeiro alcance de suas palavras. A resposta de Jesus é semelhante à que foi dada à samaritana (Jo 6,35): quem vai a Jesus nunca mais terá fome nem sede.
No deserto, o povo foi alimentado com o maná e teve a sede saciada com a água que saiu da rocha. Mas o povo morreu; isso mostra que aquelas realidades antigas eram apenas uma prefiguração de Jesus, o enviado de Deus, que oferece o verdadeiro alimento e sacia totalmente a sede que a criatura tem de seu Criador.

I leitura (Ex 16,2-4.12-15): Farei chover pão do céu para vós
A leitura afirma que “toda a comunidade dos israelitas murmurava” (v. 2). Isso significa que todos estavam de acordo sobre um ponto: era melhor ser escravo no Egito e ter o que comer do que ser livre e passar fome. A comunidade formava uma multidão interesseira. O povo rapidamente esqueceu que havia chorado sob os açoites dos feitores egípcios e que clamou a Deus, pedindo que o libertasse. Após a libertação, os israelitas lembravam-se do cheiro e do gosto dos temperos nos cozidos de carne, mas haviam esquecido as chicotadas dos feitores e o trabalho forçado. A que preço, anteriormente, comeram aquele alimento sem ter direito à vida e à dignidade, correndo risco de morte a cada instante.
Nas reclamações dos israelitas há uma acusação contra o Senhor: “Por que nos trouxe o Senhor a este deserto? Para matar de fome toda esta gente?” (v. 3). Conforme essas palavras, não há diferença entre Deus e o faraó, pois ambos armam ciladas para destruir o povo. No entanto, na literatura judaica, o faraó e o Egito simbolizam a ausência de respeito à vida e à dignidade humana, significam opressão e escravidão. Ambos são a negação da vida e do reino de Deus.
O faraó é o contrário de Deus e de seu projeto salvífico. O povo necessita mudar de mentalidade e de atitude. O Senhor não intenta matar Israel no deserto. Na dureza da vida no deserto, o povo é cuidado por Deus como os pais cuidam de seus bebês. Os israelitas foram levados ao deserto para fazer a experiência de serem amados e cuidados por Deus, já que no Egito tinham experimentado apenas o rigor da servidão. Os israelitas conheciam apenas o faraó como senhor, agora necessitavam saber quem era Deus. Eles foram alimentados e cuidados no deserto para que tivessem uma experiência diferente: “Assim sabereis que eu sou o Senhor vosso Deus” (v. 12).

II leitura (Ef 4,17.20-24): Aquele que desceu do céu
O apóstolo faz que os efésios se recordem do que eram antes de se converterem, ou seja, da maneira como viviam e de como os gentios ao redor deles ainda procedem. Na Bíblia, a vida é frequentemente comparada a uma jornada, e por isso o apóstolo diz que os cristãos não devem caminhar como antigamente o faziam e como ainda fazem os seus conterrâneos.
Os gentios se comportam com “vaidade” de mente, afirma o texto. A palavra “vaidade” nas Escrituras significa “vacuidade” e denota um mal no âmbito da moral. Na Bíblia, comumente esse termo é aplicado aos que adoram ídolos vãos, em contraposição a quem conhece o Deus vivo e verdadeiro. Para religiões tão diferentes, os comportamentos humanos igualmente devem ser muito diferentes; os efésios precisam saber disso e mudar de atitude.
O homem vão é aquele que caminha de acordo com os próprios interesses, mas coisa muito diferente foi ensinada aos cristãos. Cristo ensinou que a religião exige abandono total no curso da vida.
Com ironia sutil o texto diz: “se é que ouvistes falar de Cristo e nele fostes instruídos” (v. 21). Quem escuta atentamente as instruções de Cristo sabe qual é o verdadeiro propósito da “religião” (relacionamento com Deus). A respeito da conduta anterior ou dos hábitos de vida, os cristãos devem deixar de lado tudo o que pertence a uma natureza egoísta.
O Filho de Deus, que desceu do céu para conviver conosco, instrui-nos sobre o que agrada a Deus; ele nos deu essa instrução com a sua própria vida. Jesus nos mostrou como vive um verdadeiro filho de Deus. E isso não é algo que esteja além dos limites humanos. Mostrou que é possível ao ser humano tirar do foco os próprios interesses e identificar a própria vontade com a vontade de Deus.

III. Pistas para reflexão
Já que estamos iniciando o mês das vocações, é bom ressaltar o seguinte:
– Há pessoas que fazem da religião uma fonte de lucro ou de privilégios pessoais, usando-a para o conforto e prosperidade pessoais.
– Os hebreus eram escravos no Egito e lá recebiam apenas pão para a própria sobrevivência. Livres no deserto, queriam continuar no mesmo esquema: Deus teria de alimentá-los. Mas Deus queria ter com eles um relacionamento que não se baseasse na troca de favores.
– O Deus de Jesus Cristo é diferente do faraó e dos deuses antigos dos efésios, ele liberta da escravidão do pecado e do egoísmo. Deus é livre, não se deixa manipular em favor de interesses egoístas. Deus cuida dos seres humanos porque ele é bom.
– Hoje cresce o número de pessoas que buscam o sagrado porque querem ter um emprego, um companheiro, cursar uma universidade etc. Não buscam a Deus, mas milagres e curas. Os santos, no entanto, buscavam a Deus por ele mesmo, e não por causa do que lucrariam com a religião. Eles entenderam a instrução de Jesus e trabalharam pelo pão que não perece e que permanece até a vida eterna (Jo 6,27).

Aíla Luzia Pinheiro Andrade, nj
Graduada em Filosofia pela Universidade Estadual do Ceará e em Teologia pela Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia (Faje – BH), onde também cursou mestrado e doutorado em Teologia Bíblica. Atualmente, leciona na Faculdade Católica de Fortaleza. É autora do livro Eis que faço novas todas as coisas – teologia apocalíptica (Paulinas).
E-mail: aylanj@gmail.com
http://www.vidapastoral.com.br/roteiros/2-de-agosto-18o-domingo-comum/
2 de agosto: 18º Domingo do Tempo Comum
JESUS SACIA A FOME E A SEDE

Parece que a multidão não entendeu muito bem o gesto da multiplicação ou da partilha realizado por Jesus: foi visto apenas como saciedade da fome biológica. Por isso, o evangelho introduz o discurso de Jesus sobre o pão da vida, pronunciado na sinagoga de Cafarnaum: “Trabalhem pelo alimento que dura para a vida eterna, alimento que o Filho do homem dará a vocês”. A multiplicação deve ser vista como sinal: o acesso ao pão de cada dia conduzindo ao compromisso com Jesus e seu projeto.
Cada um procura Jesus por um motivo ou outro. Mas devemos evitar procurá-lo apenas quando temos alguma dificuldade pessoal, para satisfazer apenas “a minha” necessidade, para resolver “o meu” problema.
Sabemos que o pão material é importante para a sobrevivência e uma necessidade básica do ser humano. Mas a pessoa carece de algo mais, de outro alimento: aquele que Jesus nos oferece, que sacia a fome de vida. Não se pode investir apenas no transitório, no perecível, no que não cria raízes nem consistência e, por isso, deixa a pessoa fragilizada e prostrada diante de qualquer adversidade. É preciso investir no essencial, naquilo que humaniza, torna a pessoa firme no seguimento de Jesus e solidária com os outros em suas necessidades.
Entrar na barca significa seguimento e convivência com os outros que estão nela. Entrar na barca com Jesus não significa apenas participar de algumas celebrações semanais ou rezar o terço de vez em quando. Entrar na barca é trilhar os passos de Jesus e com Jesus; é alimentar-nos do alimento da vida eterna que ele nos oferece. Alimento que sacia definitivamente nossa fome de justiça, paz, esperança, solidariedade e fraternidade.
Jesus é o pão da vida eterna, o alimento que não perece, que nos comunica Deus, nos abre ao seu amor e nos leva a amar os irmãos e as irmãs. A fé é a porta de entrada nesse dinamismo.
Pe. Nilo Luza, ssp
http://www.paulus.com.br/portal/o-domingo/2-de-agosto-18o-domingo-do-tempo-comum#.Vb2Qd_lVikp
2 de agosto: 18º Domingo do Tempo Comum
BUSCAR A DEUS EM QUALQUER CIRCUNSTÂNCIA DA VIDA

“A glória de Deus é o homem vivo”, disse santo Irineu. Homem vivo é aquele atento aos sinais de Deus, aquele que se põe sempre a caminho com Deus em busca do bem e de sua realização. No batismo nos tornamos membros da grande família dos filhos e filhas de Deus e recebemos dele preceitos a observar. Aceitamos abandonar tudo que nos impede de viver plenamente o nosso compromisso, o nosso relacionamento com ele e com os irmãos e irmãs, e também distanciar-nos de tudo o que se opõe ao projeto do reino.
Nessa nossa caminhada rumo ao bem supremo que é o Pai, sempre haverá momentos de aflições e provações, momentos de alegrias e realizações. Diante dos problemas e das dificuldades que surgem na nossa vida, temos logo a tendência de pensar que Deus nos abandonou e está longe de nós. Assim, nasce um sentimento de desespero, de desânimo e de revolta contra Deus, às vezes até de abandono das práticas de piedade. Assim fez o antigo povo de Deus e assim continua a fazer o novo, isto é, os homens e as mulheres de hoje: quando se viram sem água e sem alimento, murmuraram contra a Providência e lamentaram o que tiveram de abandonar, as panelas de carne deixadas no Egito, esquecendo as múltiplas intervenções de Deus em sua vida e mostrando a pobreza e fraqueza de sua fé. Embora suas queixas fossem descomedidas, Deus intervém mais uma vez em favor deles: “Eis que vos farei chover pão do céu” (Ex 16,4).
Nos momentos de alegria e de estabilidade na vida, a tendência é esquecer a Deus, deixando-o de lado. Muitas vezes só o procuramos quando há problemas, complicações e quando a vida parece sem saída, como fez a multidão de quem o evangelho nos fala. Ela foi à procura de Jesus só para garantir os bens temporais, os bens materiais: “Não por terdes visto sinais me procurais, mas porque comestes dos pães e ficastes satisfeitos” (Jo 6,26). A busca de Deus fica só em função de vantagens temporais. Mas Jesus nos convida a enxergar muito além disso.
Jesus se apresenta e se oferece a nós como o pão da vida, o alimento que nos dá força para caminhar com maior firmeza, ajudando-nos a superar dificuldades e obstáculos que podem aparecer no caminho até chegarmos à vida plena junto de Deus. A nossa busca de Deus tem de ser constante e em qualquer circunstância da vida. Seja na alegria ou na tristeza, precisamos manter Deus no centro de tudo. Pois quem fundamenta sua vida em Deus tem sua esperança sempre renovada.
Pe. Gilbert Mika Alemick, ssp
http://www.paulus.com.br/portal/o-domingo-palavra/2-de-agosto-18o-domingo-do-tempo-comum#.Vb2Rj_lViko
DIA 2 – DOMINGO
18º DO TEMPO COMUM

(verde – 2ª semana do saltério)

Verdadeiro pão da vida descido do céu, Jesus sacia a fome da comunidade reunida, transforma-nos em homens e mulheres novos e abre-nos o caminho da santidade. Ele nos convida a buscar sempre esse alimento que nos fortalece na caminhada do dia a dia. Celebremos em comunhão com os ministros ordenados, especialmente com nosso pároco e com todos os padres.

Reflexão:

As pessoas vão procurar Jesus por interesse; ele havia alimentado grande multidão. É o próprio Jesus quem o denuncia e convida o povo a buscar um alimento de vida eterna, que é ele mesmo (Filho do Homem). Perguntam: “O que devemos fazer para realizar as obras de Deus?”. Devem acreditar no verdadeiro pão do céu: “É o meu Pai quem dá para vocês o verdadeiro pão que vem do céu”. Os ouvintes de Jesus lhe fazem um pedido, ao qual em coro se unem cristãos e cristãs de todos os tempos: “Senhor, dá-nos sempre desse pão”. Hoje, em todas as celebrações eucarísticas, no rito da comunhão, Jesus nos é apresentado como o Pão descido do céu, o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. Jesus é o verdadeiro alimento para nossa caminhada, pão da Palavra e pão eucarístico. Jesus é o pão da vida.
(Dia a dia com o Evangelho 2015 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
http://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/dia-2-domingo-6#.Vb2Sm_lViko
Liturgia de 02.08.2015 - 18º Domingo do Tempo Comum
Canal do Youtube





Quem vem a mim não terá mais fome e quem crê em mim nunca mais terá sede.




HOMILIA - Jo 6,24-35
JESUS, O PÃO DA VIDA
O texto de hoje inicia-se com a observação de Jesus de que muitos o procuravam, não para assumir o seu projeto de vida, nem para segui-lo na doação até a morte, mas simplesmente por causa dos seus milagres, ou sinais, como são chamados no Quarto Evangelho. Uma observação que pode valer para muitas expressões religiosas hoje, em todas as Igrejas cristãs, onde a busca do milagroso e da prosperidade individual tomam o lugar do seguimento diário de Jesus na construção de um mundo onde todos “têm a vida e a vida plenamente” (Jo 11,10), conforme a vontade do próprio Jesus.
Diante desse deslocamento de interesse das multidões, Jesus as adverte que devem trabalhar pelo alimento que não se estraga (v.27). À primeira vista, pode parecer que esse versículo dê corda para uma leitura alienante, espiritualizante, que apresente o seguimento de Jesus como algo somente no nível dito espiritual, sem conseqüências maiores para a sociedade e o mundo atual. Ledo engano! Longe de Jesus pregar uma mensagem que tivesse como resultado o abandono dos pobres e marginalizados, em um mundo cada vez mais desumano e excludente. O que Ele contesta é uma vida que põe a acumulação de bens como sua meta. De novo, uma advertência mais do que atual para os nossos dias, onde a pós-modernidade apresenta o consumismo de bens, e a acumulação deles como garantia de felicidade, e onde se cria uma sociedade excludente, onde não há lugar para quem não pode produzir nem consumir. Jesus quer que haja equilíbrio nas nossas vidas – que os meios materiais sejam usados para que haja uma sociedade de vida digna para todos e não para a acumulação de poucos. Assim contestaria tantas igrejas hoje que pregam a “teologia de retribuição e prosperidade individual”, traços da qual não faltam em alguns grupos dentro da Igreja Católica. Fato é que a busca desenfreada de bens coloca o bem-estar material como centro e finalidade de vida – uma verdadeira idolatria. Isso já foi compreendido mais de duzentos anos antes de Jesus pelo sábio autor de Eclesiastes que escreveu: “Quem gosta de dinheiro nunca se sacia de dinheiro. Quem é apegado às riquezas, nunca se farta com a renda. Isso também é fugaz!” (Ecl 5,9).
É preciso buscar em primeiro lugar o Pão descido do Céu, ou seja, o próprio Jesus. Procurar Jesus implica uma opção pela sua pessoa, mensagem e prática. Não é possível ter uma relação verdadeira com Jesus como pessoa, sem assumir a sua prática, atualizada para as condições de hoje. Num âmbito religioso onde muitas vezes se prega um Jesus que deixa passar tudo, leve, alienado e alienante, que não incomoda, este texto nos leva de volta ao Jesus real, que incomodava tanto que no fim desse capítulo é abandonado pelas multidões e finalmente liquidado por um conluio dos poderes políticos, religiosos, econômicos e judiciais. Longe do Jesus “analgésico” tão em voga hoje.
João nos assegura que quem vai a Jesus como discípulo “nunca mais terá fome, nunca mais terá sede”. Pois o seguimento de Jesus, apesar de não ser fácil, é capaz de saciar os desejos mais íntimos da pessoa humana, o que a simples posse de bens materiais não é capaz.
Nós vivemos num mundo onde nunca houve tanta riqueza, nem tanta pobreza; tanta acumulação e tanta exclusão. Com honestidade, podemos dizer que este modelo globalizado, neoliberal e pós-moderno têm melhorado a qualidade de vida da maioria? Com certeza não. O texto de hoje nos desafia para que re-examinemos a fé que nós temos, a realidade do nosso seguimento de Jesus, as nossas motivações, metas e objetivos de vida. Convida-nos para que coloquemos no centro de nossa existência o projeto de Deus, encarnado em Jesus e continuado nos seus seguidores, de nos alimentarmos com o Pão da Palavra e da Eucaristia, para que tenhamos vontade e força para criarmos o mundo de vida, onde “todos têm a vida e a vida plenamente”!
Pai, dá-me sensibilidade para perceber que a presença de Jesus, na nossa história, é a grande obra que realizaste: dar-nos a vida eterna.
Fonte Canção Nova
http://www.liturgiadapalavra.com/
HOMILIA DIÁRIA
Jesus é o pão que alimenta a nossa fome e sacia a nossa sede
Jesus é o pão que alimenta a nossa fome e sacia a nossa sede. Só Cristo tem palavras de vida eterna e dá sentido e razão à nossa vida!
“Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome e quem crê em mim nunca mais terá sede” (João 6, 35).


Jesus se preocupa com a nossa fome material, Ele não quer que nenhum de nós passe fome. Afinal de contas, o Pai criou o mundo com abundância de alimentos para suprir a fome e a sede de todos. Por isso nunca será justo e nunca será correto permitir que alguém passe fome e pereça pela sede por não ter o pão digno e a água para se saciar a cada dia.

Por mais que comamos e bebamos, a fome e a sede ainda vão apertar dentro de nós, é por isso que precisamos comer e beber a cada dia, mas, na verdade, nunca vamos ficar saciados. Precisamos saciar e alimentar o nosso espírito, porque há uma insatisfação, um vazio em nosso interior, há algo dentro de nós que precisa ser sempre preenchido e alimentado. Há algo que a terra não pode preencher e os dons materiais não podem preencher.

Por mais que busquemos prazeres e coisas deste mundo para nos ludibriar, acaba que ficamos mais vazios. É por isso Jesus diz que Ele é o pão que alimenta a nossa fome e sacia a nossa sede, porque quem vai até Ele nunca mais terá fome! Cristo vai preencher aquilo que dentro de nós está mais vazio, mais sedento e mais necessitado de verdade, de graça, de amor e de ternura.
Quando nos encontramos com Jesus, nós não podemos permitir que Ele seja somente algo mais em nossa vida. Muitas pessoas conhecem Jesus, ouvem a Sua Palavra, se alimentam d’Ele, mas não fizeram ainda do Senhor a razão de sua vida, não fizeram d’Ele o amor maior da vida. Só Cristo tem palavras de vida eterna e dá sentido e razão à nossa vida e à nossa existência!
Por essa razão nós não queremos alimentar só o nosso corpo, queremos inebriar o nosso espírito, encher a nossa mente, o nosso coração e todo o nosso ser d’Ele. Precisamos nos alimentar de Jesus, saciar o nosso coração do Senhor e fazer d’Ele o pão da vida, o pão da palavra, o pão da eternidade, o alimento número um da nossa vida e da nossa existência!
Deus abençoe você!

Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.

http://homilia.cancaonova.com/homilia/jesus-e-o-pao-que-alimenta-a-nossa-fome-e-sacia-a-nossa-sede/
LEITURA ORANTE


Preparo-me para a Leitura Orante, rezando com todos que circulam pela web:

Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Creio, meu Deus, que estou diante de Ti.
Que me vês e escutas as minhas orações.
Tu és tão grande e tão santo: eu te adoro.
Tu me deste tudo: eu te agradeço.
Foste tão ofendido por mim:

eu te peço perdão de todo o coração.
Tu és tão misericordioso: eu te peço todas as graças
que sabes serem necessárias para mim.

1. Leitura (Verdade)
O que a Palavra me diz?
Fixo meu olhar em Deus, através da Palavra.
Olho para Jesus. Escuto. Ele me diz: "Creia naquele que Deus enviou".
Faço a leitura lenta e atenta do texto da Palavra do dia: Jo 6,24-35.
Quando viram que Jesus e os seus discípulos não estavam ali, subiram nos barcos e saíram para Cafarnaum a fim de procurá-lo.
A multidão encontrou Jesus no lado oeste do lago, e perguntaram a ele:
- Mestre, quando foi que o senhor chegou aqui?
Jesus respondeu:
- Eu afirmo a vocês que isto é verdade: vocês estão me procurando porque comeram os pães e ficaram satisfeitos e não porque entenderam os meus milagres. Não trabalhem a fim de conseguir a comida que se estraga, mas a fim de conseguir a comida que dura para a vida eterna. O Filho do Homem dará essa comida a vocês porque Deus, o Pai, deu provas de que ele tem autoridade.
- O que é que Deus quer que a gente faça? - perguntaram eles.
- Ele quer que vocês creiam naquele que ele enviou! - respondeu Jesus.
Eles disseram:
- Que milagre o senhor vai fazer para a gente ver e crer no senhor? O que é que o senhor pode fazer? Os nossos antepassados comeram o maná no deserto, como dizem as Escrituras Sagradas: "Do céu ele deu pão para eles comerem."
Jesus disse:
- Eu afirmo a vocês que isto é verdade: não foi Moisés quem deu a vocês o pão do céu, pois quem dá o verdadeiro pão do céu é o meu Pai. Porque o pão que Deus dá é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo.
- Queremos que o senhor nos dê sempre desse pão! - pediram eles.
Jesus respondeu:
- Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim nunca mais terá fome, e quem crê em mim nunca mais terá sede.
Refletindo
O Mestre diz que a multidão o procurava porque comeu o pão e as pessoas ficaram satisfeitas e não porque entenderam quem realizava o milagre. E diz-lhes que o que Deus quer é que vocês creiam naquele que ele enviou!  O povo quer milagres para crer. Jesus lembra que não foi Moisés que lhes deu o maná, mas o verdadeiro pão do céu é o Pai que lhes dá.

2. Meditação (Caminho)
O que a Palavra diz para mim?
Atualizo e medito a Palavra, ligando-a à minha vida.
Posso me perguntar:
busco a Deus para satisfazer minhas necessidades ou pelo que Ele é?
Acredito que Deus sabe, antes que eu manifeste, aquilo de que necessito?
Acredito que as graças de Deus para minha vida são infinitamente maiores do que aquelas que conheço?
Atualizando
Os bispos, em Aparecida, disseram: "Igual às primeiras comunidades de cristãos, hoje nos reunimos assiduamente para "escutar o ensinamento dos apóstolos, viver unidos e tomar parte no partir do pão e nas orações" (At 2,42). A comunhão da Igreja se nutre com o Pão da Palavra de Deus e com o Pão do Corpo de Cristo. A Eucaristia, participação de todos no mesmo Pão de Vida e no mesmo Cálice de Salvação, nos faz membros do mesmo Corpo (cf. 1 Cor 10,17). Ela é a fonte e o ponto mais alto da vida cristã, sua expressão mais perfeita e o alimento da vida em comunhão. Na Eucaristia, nutrem-se as novas relações evangélicas que surgem do fato de sermos filhos e filhas do Pai e irmãos e irmãs em Cristo. A Igreja que a celebra é "casa e escola de comunhão" , onde os discípulos compartilham a mesma fé, esperança e amor a serviço da missão evangelizadora" (DAp 158).

3. Oração (Vida)
O que a Palavra me leva a dizer?
Vivo este momento em silêncio. E rezo:
Jesus Mestre, santificai minha mente
e aumentai minha fé.
Jesus, Mestre vivo na Igreja,
atraí todos à vossa escola.
Jesus Mestre, libertai-me do erro,
dos pensamentos inúteis e das trevas eternas.
Jesus Mestre, caminho entre o Pai e nós,
tudo vos ofereço e de vós tudo espero.
Jesus, caminho da santidade,
tornai-me vosso fiel seguidor.
Jesus caminho, tornai-me perfeito
como o Pai que está nos céus.
Jesus vida, vivei em mim, para que eu viva em vós.
Jesus vida, não permitais que eu me separe de vós.
Jesus vida, fazei-me viver eternamente
na alegria do vosso amor.
Jesus verdade, que eu seja luz para o mundo.
Jesus caminho, que eu seja
vossa testemunha autêntica diante dos homens.
Jesus vida, fazei que minha presença contagie a todos 
com o vosso amor e a vossa alegria.

4. Contemplação (Vida)
Qual o novo olhar que a Palavra despertou em mim?
Passarei o dia a viver cada momento como graça de Deus.
Creio, Senhor Jesus, que sou parte de seu Corpo.
Eu vos adoro, amo e agradeço.
Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
-Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

Ir. Patrícia Silva, fsp
patricia.silva@paulinas.com.br
http://leituraorantedapalavra.blogspot.com.br/

LEITURA ORANTE
ORAÇÃO INICIAL
Liturgia do 18º Domingo do Tempo Comum. No Evangelho, Jesus apresenta-se como o "pão" da vida que desceu do céu para dar vida ao mundo: "Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome e quem crê em mim nunca mais terá sede." (Jo 6,35) Com o coração dócil e atento, acolhamos o que o Senhor quer nos dizer hoje através da sua Palavra.
1- LEITURA (VERDADE)
O que diz o Evangelho?
Por que a multidão seguia Jesus?
Quais questionamentos a multidão apresenta para Jesus?
Quais são as orientações de Jesus presentes no texto?
O que significa a proclamação de Jesus: "Eu sou o pão da vida"?
"João desenvolve o capítulo 6 de seu evangelho com a centralidade no tema do pão. Começando com a partilha feita com os discípulos e com a multidão que a ele acorria, no alto da montanha, dá continuidade ao tema com um longo discurso de Jesus que se inicia com a proclamação: 'Eu sou o pão da vida...'. Jesus, o enviado de Deus, é o pão do céu, é o pão da vida eterna.
Na montanha, na outra margem do mar da Galileia, a multidão ficou satisfeita e tomada de entusiasmo com a ação de graças de Jesus, concretizada na partilha do pão. Tendo Jesus se esquivado da multidão, esta vai a sua procura em Cafarnaum. Jesus é direto: 'estais me procurando... porque comestes o pão e ficastes saciados... trabalhai não pelo alimento que perece, mas pelo alimento que permanece até a vida eterna...'. Diante da pergunta que lhe fizeram sobre o que fazer para trabalhar nas obras de Deus, Jesus responde que a obra de Deus está em acreditar nele, enviado do Pai, pois nele se realiza esta obra que consiste em fazer a vontade do Pai, que é dar vida, e vida eterna, ao mundo. O crer em Jesus é transformar-se no homem novo, criado à imagem de Deus, na verdadeira justiça e santidade.
Ainda incrédulos e apegados a suas tradições, sem a abertura à novidade de Jesus, pedem sinais espantosos, como os de Moisés com o maná no deserto. Querem um messias poderoso, mesmo que seja opressor e explorador. Não entenderam o sinal da partilha antes ocorrido. Contudo, esta tradição do maná ('pão') caído do céu está superada. O maná é alimento para um só dia, não salva da morte. O verdadeiro pão do céu é Jesus, que é dado pelo Pai ao mundo e que permanece para a vida eterna. A multidão se sensibiliza e pede a Jesus: 'Senhor, dá-nos sempre desse pão!'. De modo semelhante, a samaritana pediu: 'Dá-me dessa água, para que eu não tenha mais sede', quando Jesus ofereceu a fonte de água que jorra para a vida eterna (Jo 4,14-15). Ir a Jesus, pão da vida, e crer, é encontrar em Deus a vida e a paz.
O sinal de Jesus é o dom de si mesmo, no resgate e no cultivo da vida. É a transformação das pessoas, que, acolhendo o seu amor, passam a ser também fonte de vida para outros. Jesus foi todo ele doação, serviço e amor a todos. Ir a Jesus é segui-lo neste seu projeto de vida. Crer nele é fazer a vontade do Pai e entrar na eternidade. Não mais ter fome, nunca mais ter sede." (Reflexão de José Raimundo Oliva, em ‘A Bíblia dia a dia’, Paulinas Editora).
2- MEDITAÇÃO (CAMINHO)
O que diz o texto para mim?
Qual é a provocação que a Palavra me faz?
Qual palavra do texto encontrou profunda sintonia com a minha vida, com as minhas atitudes?
O que o texto comunica para as diversas realidades vividas pela humanidade, hoje?
Acolho o Senhor, Pão da Vida, para que Ele sacie a minha fome e sede de vida plena?
Quais sentimentos o texto despertou em mim?
3- ORAÇÃO (VIDA)
É o momento do diálogo com Deus, em resposta ao que Ele revelou por meio de sua Palavra. Silencie o coração e faça a sua prece. Agradeça ao Senhor que se dá em alimento para que tenhamos vida plena.
Agosto é o mês vocacional. E neste domingo rezamos pelas vocações aos Ministérios ordenados. Conclua sua Leitura orante pedindo ao Senhor que envie operários para a messe. 
"Senhor da Messe e pastor do rebanho
faz ressoar em nossos ouvidos teu forte e suave convite: 'Vem e segue-me.
Derrama sobre nós o teu Espírito,
que ele nos dê sabedoria para ver o caminho e generosidade para seguir tua voz.
Senhor, que a messe não se perca por falta de operários,
desperta nossas comunidades para a missão,
ensina nossa vida a ser serviço,
fortalece os que querem dedicar-se ao Reino na vida consagrada e religiosa.
Senhor, que o rebanho não pereça por falta de pastores.
Sustenta a fidelidade de nossos bispos, padres, diáconos e ministros.
Dá perseverança a nossos seminaristas.
Desperta o coração de nossos jovens para o ministério pastoral em tua Igreja.
Senhor da Messe e pastor do rebanho,
chama-nos para o serviço de teu povo.
Maria, Mãe da Igreja, modelo dos servidores do Evangelho,
ajuda-nos a responder o SIM. Amém." (Fonte: www.cnbb.org.br)
4- CONTEMPLAÇÃO (VIDA E MISSÃO)
Recolha em poucas palavras o apelo que você sentiu para colocar em prática durante o dia.
O que me proponho a viver?
Como vou atingir este propósito?
BÊNÇÃO
- Que Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Que Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Que volte para nós o seu olhar e nos dê a paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.
...............
Créditos: 
Referências bíblicas: Bíblia Sagrada, tradução da CNBB, 2ª ed., 2002 e também para a numeração dos Salmos
Comentário: Pe. Carlos Alberto Contieri, sj, publicado em ‘A Bíblia dia a dia 2015’, Paulinas Editora
Ilustração: Osmar Koxne
Leitura orante: Equipe de redação Paulinas Internet
http://www.paulinas.org.br/diafeliz/?system=evangelho&action=busca_result&data=02%2F08%2F2015

Oração Final
Pai Santo, dá-nos o dom do discernimento. Que saibamos distinguir nossos objetivos de vida e utilizemos os recursos que nos emprestas neste mundo para o Bem dos irmãos, com espírito de generosa gratuidade, seguindo o Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
http://www.arquidiocesebh.org.br/mdo/pg06.php