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sábado, 1 de junho de 2024
São Justino - 01 de Junho
Nasceu na Palestina, na cidade de Siquém, em uma família que não conheceu Jesus. Justino buscou a verdade com aquilo que tinha. Cursou as escolas filosóficas de sua terra e dedicou-se ao estudo do pensamento de Platão. Para aprofundar-se cada vez mais no sistema do grande sábio grego, retirou-se para um ermo.
Providencialmente, essa sede pela verdade pôs em sua vida um ancião que se aproximou dele para falar sobre a filosofia, apresentando-lhe o ‘algo mais’ que faltava. Falou dos profetas, da fé, da verdade, do mistério de Deus e apresentou Jesus Cristo.
No ano de 130 foi batizado na cidade de Efeso, substituindo a filosofia de Platão pela verdade de Cristo, tornando-se, historicamente, o primeiro dos padres da Igreja que sucederam os padres apostólicos dos primeiros tempos.
Justino se tornou um grande filósofo cristão, sacerdote, um homem que buscou corresponder, diariamente, à sua fé. Estava em Roma quando passou a travar discussões filosóficas, encaminhando-as para a visão do Evangelho. Evangelizava entre os letrados de maneira muito culta. Era um missionário filósofo, que, além de falar, escrevia. A Sagrada Tradição foi muito testemunhada nos escritos deste santo.
Por inveja e por não aceitar a verdade, um filosofo denunciou São Justino, que foi julgado injustamente, flagelado e, por não renunciar a Jesus Cristo, foi decapitado no ano de 167 pelo império de Marco Aurélio.
Com fé e razão, nós mergulhamos nosso ser no coração de Jesus, modelo e fonte de toda graça, bênção e santidade.
São Justino, rogai por nós!
Fonte: Canção Nova em 2021
São Justino, "um homem de bem não abandona a fé"
Filósofo e mártir [103-167]
Origens e paganismo
Nasceu na Palestina, na cidade de Siquém, em uma família que não conheceu Jesus. Justino nasceu nas trevas do paganismo.
Ele buscou a verdade com aquilo que tinha. Cursou as escolas filosóficas de sua terra e dedicou-se ao estudo do pensamento de Platão. Para aprofundar-se cada vez mais no sistema do grande sábio grego, retirou-se para um ermo.
Conversa sobre filosofia e desejo da verdade
Essa sede pela verdade pôs em sua vida um ancião que se aproximou para falar sobre a filosofia, apresentando-lhe o ‘algo mais’ que faltava. Falou dos profetas, da fé, da verdade, do mistério de Deus e apresentou Jesus Cristo. Ele lhe disse: “Eleva tua alma em profunda oração ao céu, para que se te abram as portas do Santuário da verdade e da vida. As coisas que te falei são incompreensíveis, a não ser que Jesus Cristo, filho de Deus, nos dê delas compreensão”.
Defesa dos cristãos
No ano de 130, foi batizado na cidade de Efeso, substituindo a filosofia de Platão pela verdade de Cristo. Justino foi um defensor e propagador da fé entre os pagãos. Certa vez, ele teve a oportunidade de admirar a virtude e a constância dos cristãos durante uma guerra. Na época em que eram vistos de maneira errônea e negativa, ele se levantou para defendê-los, dizendo:
“Os cristãos vivem na carne, mas não segundo a carne; perseguidos pelo mundo, amam a todos; neles são conhecidos os vícios, que nos outros se descobrem; nos cristãos é perseguida a inocência, que não é reconhecida; são martirizados até a morte, e a morte lhes dá a vida; pobres que são, enriquecem a muitos outros; falta-lhes tudo, e possuem tudo em abundância; são tratados com desprezo e nisto se sentem honrados.”
Padre da Igreja
Depois dos Padres Apostólicos – que teriam conhecido os apóstolos ou que teriam tido contato com testemunhas diretas de seus ensinamentos -, São Justino é o primeiro padre da Igreja cujas obras têm grande valor e apresentam a doutrina e sua pureza, e conservam fontes puras da tradição apostólica.
Coerência de vida
Justino se tornou um grande filósofo cristão, sacerdote, um homem que buscou corresponder, diariamente, à sua fé. Estava em Roma quando passou a travar discussões filosóficas, encaminhando-as para a visão do Evangelho. Evangelizava entre os letrados de maneira muito culta. Era um missionário filósofo, que, além de falar, escrevia. A Sagrada Tradição foi muito testemunhada nos escritos deste santo.
Julgamento e martírio
Por inveja e por não aceitar a verdade, São Justino foi denunciado e julgado injustamente.
No tribunal, ao ser questionado se entraria no céu, ele respondeu: “Não só o creio – que entrarei no céu – sei-o e disto tenho tanta certeza, que não me cabe a menor dúvida”.
E à ameaça de ser flagelado, disse: “Um homem de bem não abandona a fé, para abraçar o erro e a impiedade. Maior desejo não tenho senão de padecer por aquele que entregou a vida por mim. Os sofrimentos enchem a nossa alma de confiança na terrível justiça divina de Nosso Senhor Jesus Cristo, perante o qual, por ordem de Deus, todo o mundo deverá comparecer. Faz o que tencionas a fazer; inútil é insistir conosco para que prestemos homenagens aos deuses.”
Assim, após estas palavras, seguiu-se a sua flagelação e decapitação no ano de 167.
A minha oração
Meu Senhor Jesus Cristo, o encontro que tivestes com Justino deu-lhe forças para que se deixasse conduzir pela verdade em toda a sua vida. Por isso, eu Te peço a mesma graça: venha ao meu coração e faça com que ele escute a Tua voz e por ela sempre siga. Ensina-me a ser uma defensora da minha fé, acima de tudo, através de uma vivência coerente com o Teu Evangelho, à semelhança de São Justino. E mais que tudo eu Te peço: jamais me deixes negar a Ti por medo de perder a minha vida. Eu sei, Senhor, verdadeira vida é só em Ti! Assim seja!
São Justino, rogai por nós!
Outros santos e santas celebrados em 01 de junho:
- Os santos Caritão e Carito, Evelpisto e Jeraces, Peão e Liberiano, mártires, em Roma, que foram discípulos de São Justino e, juntamente com ele, receberam a coroa de glória. († c. 165)
- Os santos mártires Amon, Zenão, Ptolomeu, Ingenes, soldados, e o ancião Teófilo, em Alexandria, no Egito, que, presentes no tribunal, com o rosto, os olhos e os gestos procuravam encorajar um cristão intimidado pelos suplícios a que era submetido e estava prestes a renegar da fé; tendo-se levantado contra eles um clamor de todo o povo, irromperam para o meio do tribunal e afirmaram que eram cristãos; assim, pela sua vitória, triunfou gloriosamente Cristo, que dera aos seus fiéis tão firme constância de ânimo.(† 249)
- Os santos mártires Isquirião, comandante do exército, e outros cinco soldados, que, também no Egito, deram a vida pela fé em Cristo com diversos géneros de martírio. († c. 250)
- São Próculo, mártir, na região da Itália, que pela verdade cristã foi trespassado com grossos cravos de traves. († c. 300)
- São Fortunato, presbítero, também na região da Itália, que, segundo a tradição, sendo ele mesmo pobre, com assíduo trabalho acudiu às necessidades dos pobres e deu a vida pelos irmãos. († s. IV/V)
- São Caprásio, eremita, atualmente na França, que juntamente com Santo Honorato se retirou neste lugar e aí deu início à vida monástica. († 430)
- São Floro, na França, cujo nome foi dado ao mosteiro construído sobre o seu túmulo, bem como à cidade e à sede episcopal. († data inc.)
- São Ronano, bispo, também na hodierna França, que chegou por mar da Irlanda e nas florestas levou vida eremítica. († s. VII/VIII)
- São Vistano, mártir, na Inglaterra, que, sendo membro da família real da Mésia, porque se opôs ao matrimónio incestuoso de sua mãe regente, foi morto com a espada do tirano. († 849)
- São Simeão, na Alemanha, que levou vida eremítica junto a Belém e no Monte Sinai e, depois de longas peregrinações, viveu até à morte recluso na torre da Porta Negra desta cidade. († 1035)
- Santo Ínhigo, região da Espanha, abade, homem pacífico, cuja morte choraram os próprios Judeus e Mouros. († c.1060)
- Beato Teobaldo, na região da Itália, que, movido pelo amor da pobreza, deu toda a sua fortuna a uma viúva e por humildade tomou o ofício de carregador, para levar sobre si o fardo dos outros. († 1150)
- Beato João Pellingotto, da Ordem Terceira de São Francisco, hoje na região da Itália, que, retirando-se numa cela, só de lá saía para ajudar os pobres e os enfermos. († 1304)
- Beato João Storey, em Londres, mártir, jurista, que permaneceu fidelíssimo ao Romano Pontífice. Depois de passar pelos cárceres e pelo exílio, foi condenado à morte e, sofrendo o suplício da forca no patíbulo de Tyburn, emigrou para a felicidade eterna. († 1571)
- Beatos mártires Afonso Navarrete, da Ordem dos Pregadores, Fernando de São José de Ayala, da Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho, presbíteros, e Leão Tanaka, religioso da Companhia de Jesus, no Japão que, por edito do comandante supremo Hidetada, foram degolados ao mesmo tempo em ódio à fé cristã. († 1617)
- Beato João Baptista Vernoy de Montjournal, na França, presbítero e mártir, que, durante a Revolução Francesa, por causa da sua condição de sacerdote foi condenado ao cárcere na galera e aí morreu consumido pela enfermidade. († 1794)
- São José Tuc, no atual Vietnã, mártir, jovem agricultor, que, por ter recusado calcar a cruz, foi várias vezes detido no cárcere e torturado e finalmente degolado. († 1862)
- Beato João Baptista Scalabríni, na Itália, bispo, que teve uma atividade multiforme nesta Igreja e se distinguiu pela solicitude para com os sacerdotes, os agricultores e os operários, mas prestou especial atenção aos emigrantes nas cidades da América, para os quais fundou as Pias Sociedades do Sagrado Coração. († 1905)
- Santo Aníbal Maria Di Frância, também na Itália, presbítero, que fundou as Congregações dos Rogacionistas do Coração de Jesus e das Filhas do Zelo Divino, com a finalidade de pedir ao Senhor para que enriquecesse a sua Igreja com santos sacerdotes, e se dedicou com grande zelo aos órfãos, abrindo aos pobres as mãos da misericórdia de Deus. († 1927)
Fontes:
- Martirológio Romano
- Livro “Santos de cada dia II” – Maio – Agosto (4ª ed.) – José Leite, S.J. (Org.)
- Arquisp
- Vaticannews
- Franciscanos.org
– Pesquisa e redação: Catarina Xavier – Comunidade Canção Nova
https://santo.cancaonova.com/santo/sao-justino-um-homem-de-bem-nao-abandona-a-fe/?sDia=1&sMes=06&sAno=2024
São Justino
São Justino
103-164
Justino nasceu na cidade de Flávia Neápolis, na Samaria, Palestina, no ano 103, início do século II, quando o cristianismo ainda se estruturava como religião católica. Tinha origem latina e seu pai se chamava Prisco.
Ele foi educado e se formou nas melhores escolas do seu tempo, cursando filosofia e especializando-se nas teorias de Platão. Tinha alma de eremita e abandonou a civilização para viver na solidão. Diz a tradição que foi nessa fase de isolamento que recebeu a visita de um misterioso ancião, que lhe falou sobre o Evangelho, as profecias e seu cumprimento com a Paixão de Jesus, abalando suas convicções e depois desaparecendo misteriosamente.
Anos mais tarde, acompanhou uma sangrenta perseguição aos cristãos, conversou com outros deles e acabou convertendo-se, mesmo tendo conhecimento das penas e execuções impostas aos seguidores da religião cristã. Foi batizado no ano 130 na cidade de Efeso, instante em que substituiu a filosofia de Platão pela verdade de Cristo, tornando-se, historicamente, o primeiro dos Padres da Igreja que sucederam os Padres apostólicos dos primeiros tempos.
No ano seguinte estava em Roma, onde passou a travar discussões filosóficas, encaminhando-as para a visão do Evangelho. Muito culto, era assim que evangelizava entre os letrados, pois esse era o mundo onde melhor transitava. Era um missionário filósofo, que, além de falar, escrevia.
Deixou muitos livros importantes, cujos ensinamentos influenciaram e ainda estão presentes na catequese e na doutrina dogmática da Igreja. Embora tenham alcançado nossos tempos apenas três de suas apologias, a mais célebre delas é o Diálogo com Trifão. Seus registros abriram caminhos à polêmica antijudaica na literatura cristã, além de fornecerem-nos importantes informações sobre ritos e administração dos sacramentos na Igreja primitiva.
Bem-sucedido em todas as discussões filosóficas, conseguiu converter muitas pessoas influentes, ganhando com isso muitos inimigos também. Principalmente a ira dos filósofos pagãos Trifão e Crescêncio. Este último, após ter sido humilhado pelos argumentos de Justino, prometeu vingança e o denunciou como cristão ao imperador Marco Aurélio.
Justino foi levado a julgamento e, como não se dobrou às ameaças, acabou flagelado e decapitado com outros companheiros, que como ele testemunharam sua fé em Cristo no ano 164, em Roma, Itália.
Ele foi educado e se formou nas melhores escolas do seu tempo, cursando filosofia e especializando-se nas teorias de Platão. Tinha alma de eremita e abandonou a civilização para viver na solidão. Diz a tradição que foi nessa fase de isolamento que recebeu a visita de um misterioso ancião, que lhe falou sobre o Evangelho, as profecias e seu cumprimento com a Paixão de Jesus, abalando suas convicções e depois desaparecendo misteriosamente.
Anos mais tarde, acompanhou uma sangrenta perseguição aos cristãos, conversou com outros deles e acabou convertendo-se, mesmo tendo conhecimento das penas e execuções impostas aos seguidores da religião cristã. Foi batizado no ano 130 na cidade de Efeso, instante em que substituiu a filosofia de Platão pela verdade de Cristo, tornando-se, historicamente, o primeiro dos Padres da Igreja que sucederam os Padres apostólicos dos primeiros tempos.
No ano seguinte estava em Roma, onde passou a travar discussões filosóficas, encaminhando-as para a visão do Evangelho. Muito culto, era assim que evangelizava entre os letrados, pois esse era o mundo onde melhor transitava. Era um missionário filósofo, que, além de falar, escrevia.
Deixou muitos livros importantes, cujos ensinamentos influenciaram e ainda estão presentes na catequese e na doutrina dogmática da Igreja. Embora tenham alcançado nossos tempos apenas três de suas apologias, a mais célebre delas é o Diálogo com Trifão. Seus registros abriram caminhos à polêmica antijudaica na literatura cristã, além de fornecerem-nos importantes informações sobre ritos e administração dos sacramentos na Igreja primitiva.
Bem-sucedido em todas as discussões filosóficas, conseguiu converter muitas pessoas influentes, ganhando com isso muitos inimigos também. Principalmente a ira dos filósofos pagãos Trifão e Crescêncio. Este último, após ter sido humilhado pelos argumentos de Justino, prometeu vingança e o denunciou como cristão ao imperador Marco Aurélio.
Justino foi levado a julgamento e, como não se dobrou às ameaças, acabou flagelado e decapitado com outros companheiros, que como ele testemunharam sua fé em Cristo no ano 164, em Roma, Itália.
Fonte: Paulinas em 2015
São Justino
São Justino
São Justino nasceu em Flávia Neápolis, na Samaria no início do século II, ano 103. A caminhada de sua conversão a Cristo incursionou pelas escolas estóica, pitagórica, aristotélica e neoplatônica. Aos 30 anos de idade teve um encontro com um velho sábio de Cesaréia que o convenceu que a verdade absoluta residia no cristianismo, tornando-se um propagador e proclamando ao mundo essa sua descoberta. Era definido como Filósofo cristão e cristão filósofo.
Escreveu três apologias, a mais célebre delas é o Diálogo com Trifão, em seus escritos porque abre caminhos à polêmica anti-judaica na literatura cristã. Seus escritos também nos oferecem importantes informações sobre ritos e administração dos sacramentos na Igreja primitiva.
Em sua viagem a Roma, foi denunciado como cristão por Crescêncio e Trifão com quem havia disputado por muito tempo. Foi condenado à morte igual a seus seis companheiros, entre os quais uma mulher, todos foram decapitados pela sua fá em Cristo, durante a perseguição de Marco Aurélio, imperador romano.
Do martírio de São Justino e companheiros se conservam as Atas autênticas.
Em sua viagem a Roma, foi denunciado como cristão por Crescêncio e Trifão com quem havia disputado por muito tempo. Foi condenado à morte igual a seus seis companheiros, entre os quais uma mulher, todos foram decapitados pela sua fá em Cristo, durante a perseguição de Marco Aurélio, imperador romano.
Do martírio de São Justino e companheiros se conservam as Atas autênticas.
São Justino
Nascimento | No ano 100 |
Local nascimento | Flávia Neápolis - Samaria |
Ordem | Leigo, filósofo cristão |
Local vida | Samaria |
Espiritualidade | Abrimos o mês do Sagrado Coração de Jesus, pedindo que nos conserve a confiança e o desejo de lutar pela fraternidade e união dos homens.Hoje festejamos um homem que talvez seja o mais célebre do século II: SÃO JUSTINO, o filósofo, o primeiro apologético leigo. Tinha ele 30 anos de idade, quando se converteu ao cristianismo. Depois de procurar a verdade em todas as correntes do pensamento de então, chegou a descobrir Deus pela palavra de um velho sábio cristão. Deixou-nos ele três escritos, chamados apologias, ou defesa do pensamento cristão. Possuímos dele também a descrição da Liturgia, ou seja, da missa do seu tempo, no século II. É um documento valiosíssimo, como se pode imaginar. Justino negou-se a ordem dada por Crescencio de oferecer sacrifícios aos ídolos e, confessando valentemente a Cristo, foi condenado a morrer decapitado. |
Local morte | Roma |
Morte | No ano de 165 |
Fonte informação | Santo Nosso de cada dia, rogai por nós |
Oração | Ó Deus, Pai Eterno, Pai de Bondade. São Justino Vos buscou na inquietude de seu espírito e, pela fé, Vos encontrou. Fazei que, iluminado pelo seu testemunho, eu viva hoje atento aos sinais de vossas maravilhas no mundo e em meu coração. Que eu saiba encontrar-Vos em tudo e em todos, é o que Vos peço com humildade e devoção, agora e sempre. Amém. |
Devoção | À conversão das almas |
Padroeiro | Dos céticos |
Outros Santos do dia | Santo Estevão e Bento (mártires); Iñigo (ab); Juvêncio, Gerado Conrado, Gaudêncio e Reveriano (bispos); Paulo, Floro, Tespério, Isquirião, Firmo, Felino, Cândido, Cláudio, Zenão e Ptolomeu (confs); Medulfo (er); João (sold), Herculano de Piegato, Santa Cândida. Fonte: ASJ em 2016 |
HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 01/06/2024
COLETÂNEA DE HOMÍLIAS DIÁRIAS, COMENTÁRIOS E REFLEXÕES DO EVANGELHO DO DIA, DE ANOS ANTERIORES - 01/06/2024
ANO B
Mc 11,27-33
Comentário do Evangelho
Jesus é questionado
No segundo dia após sua chegada a Jerusalém, na ocasião da festa judaica da Páscoa, tendo passado a noite em Betânia, Jesus, com seus discípulos, voltam a Jerusalém. A expulsão dos comerciantes do Templo acirrara os ânimos das autoridades religiosas contra Jesus. O Sinédrio, instância máxima do poder religioso e político, formado pelos sumos sacerdotes, escribas e anciãos, proprietários de terras, sentia-se cada vez mais ameaçado em sua autoridade e prestígio. Jesus é então procurado e questionado por estas autoridades. Devolvendo-lhes o questionamento, ele os interroga sobre a origem do batismo de João, e os silencia. Com sua pergunta, Jesus manifesta seu reconhecimento da origem divina do batismo de João, o qual entra em choque com as tradições do Templo. Pelo batismo assume-se o compromisso com a transformação deste mundo, pela vivência do amor, na justiça, na fraternidade e na paz, conforme a vontade do Pai.
José Raimundo Oliva
Oração
Pai, faze-me esperto no trato com os inimigos do Reino, de modo a não ser vítima de suas ciladas e de suas intenções perversas.
Fonte: Paulinas em 02/06/2012
Comentário do Evangelho
Origem da autoridade pela qual Jesus ensina e age
O grupo dos adversários de Jesus é de peso: sumos sacerdotes, escribas e anciãos (cf. v. 27). As controvérsias, como podemos observar, não se reduzem ao início do evangelho segundo Marcos (2,1–3,6). Às portas da paixão, a oposição a Jesus se intensifica e vai delineando a razão da condenação à morte. A questão apresentada pelo grupo é acerca da origem da autoridade pela qual Jesus ensina e age (cf. v. 28). Qualquer resposta dada não seria suficiente, pois já haviam decidido fazer Jesus perecer (cf. 3,6). Corrobora com isso o fato de eles não responderem à questão posta por Jesus (cf. vv. 29-33). Jesus, então, se recusa a responder à questão posta (cf. v. 33). Sem o acolhimento na fé, não é possível reconhecer que a origem da autoridade de Jesus é divina. A “esclerocardia” impede reconhecer que a autoridade de Jesus está na sua coerência interna; a sua autoridade é aquela própria do Espírito Santo que o revestiu para a sua missão, e que ele comunica em tudo o que faz e ensina.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, faze-me esperto no trato com os inimigos do Reino, de modo a não ser vítima de suas ciladas e de suas intenções perversas.
Fonte: Paulinas em 01/06/2013
Vivendo a Palavra
Jesus de Nazaré é o Caminho, a Verdade e a Vida. Um Caminho que deve ser percorrido na rotina simples do dia-a-dia. Aos irmãos da Comunidade compete apontar o comportamento mais adequado à situação do Cristão. Mas nós, não poucas vezes, preferimos ignorar uma boa correção fraterna, questionando a autoridade do irmão.
Fonte: Arquidiocese BH em 02/06/2012
Vivendo a Palavra
Entre as ‘tais coisas’ que Jesus fazia – seus sinais – incomodara, mais do que todas, a expulsão dos comerciantes do Templo. Os chefes dos sacerdotes e doutores da Lei se sentiam ameaçados por aquele andarilho que arrastava o povo para o seu Caminho, com sua Verdade e sua Vida. O convite de Jesus continua em aberto para mim. De que lado eu me coloco?
Fonte: Arquidiocese BH em 01/06/2013
VIVENDO A PALAVRA
Jesus é a encarnação da Sabedoria decantada na Escritura Sagrada. É uma síntese de mansidão e firmeza em suas relações com as diferentes realidades. Também nós, que nos dizemos seus discípulos missionários, devemos ser assim, esquecendo do nosso ego e nos deixando guiar pelo Espírito Santo que nos habita.
Fonte: Arquidiocese BH em 02/06/2018
Reflexão
O Evangelho de hoje nos mostra os sumos sacerdotes, os fariseus e os doutores da lei questionando Jesus sobre sua autoridade. Muitas vezes, vemos pessoas que duvidam das verdades da fé e questionam o próprio Deus sobre a legitimidade de suas ações e de seus princípios, mas se formos analisar mais a fundo a vida das pessoas que manifestam tal atitude, veremos que na verdade as suas vidas é que apresentam aspectos contraditórios porque os seus princípios de vida não são legítimos. Essas pessoas querem, na verdade, legitimar a sua vida marcada pelo erro e pelo pecado, por princípios que, na verdade, encontram o seu fundamento unicamente no egoísmo.
Fonte: CNBB em 02/06/2012, 01/06/2013 e 28/05/2016
Reflexão
Jesus se vê cercado por representantes dos poderes supremos: o religioso-político (sumos sacerdotes), o intelectual (doutores da Lei) e o econômico (anciãos, ou senadores). A presença desses três poderes que compõem o Sinédrio (Grande Conselho) indica que a situação é grave. Na verdade, querem intimidar Jesus. Perguntam com que autoridade faz o que tem feito, inclusive expulsar do templo os vendilhões. O que não esperavam era a contra-pergunta. Justamente sobre a validade do batismo de João. Por um lado, as autoridades não haviam dado ouvido a João, que os chamava à conversão. Por outro, nada podiam falar contra João, que o povo considerava um profeta. Procuram manter uma posição neutra. Deixam livre Jesus, para prendê-lo mais tarde de modo traiçoeiro.
(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 02/06/2018
Meditando o Evangelho
UMA SITUAÇÃO EMBARAÇOSA
A situação embaraçosa que os sumos sacerdotes, os mestres da Lei e os anciãos – o Grande Conselho – quiseram criar para Jesus acabou recaindo sobre eles. Imaginavam colocá-lo num beco sem saída, ao questioná-lo sobre a autoridade de sua ação. Se evocasse sua autoridade de Messias, levaria seus inquisidores a agirem, imediatamente, para evitar uma intervenção dos romanos. Deveriam mandar prendê-lo, para impedir que criasse situações delicadas em que os opressores estrangeiros se sentissem provocados. Se atribuísse a si mesmo a autoridade com que agia, seria acusado de impostura, e, por conseguinte, deveria ser urgentemente punido por seu ato irresponsável.
Jesus escapou da insídia, de maneira inteligente: confrontou seus adversários com uma questão à qual eles não tiveram como responder. Tratava-se da delicada questão da origem do batismo ministrado por João. Eles logo se deram conta da armadilha preparada pelo Mestre. Daí confessaram serem incapazes de responder. E, assim, deram margem para Jesus se declarar não estar obrigado a dizer de onde vinha sua autoridade para realizar ações inusitadas.
O Evangelho apresenta a imagem de um Jesus astuto, que sabe como se safar das ciladas armadas contra ele. Com isto, os discípulos são alertados a serem espertos no trato com os inimigos do Reino.
A bondade e a misericórdia, características de quem quer seguir o Mestre, não são sinônimos de ingenuidade. O serviço do Reino, em determinadas circunstâncias, requer muita esperteza, como acontecia com Jesus.
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total)
Oração
Pai, faze-me esperto no trato com os inimigos do Reino, de modo a não ser vítima de suas ciladas e de suas intenções perversas.
Fonte: Dom Total em 28/05/2016
Meditando o Evangelho
AUTORIDADE QUESTIONADA
A controvérsia com as lideranças religiosas de Jerusalém serviu para evidenciar a preconceito que tinham contra Jesus. Incomodados com seu modo de falar e agir, seus adversários questionavam a autoridade (poder) com que atuava. Queriam saber quem o havia comissionado para este tipo de ação, como se justificava sua liberdade diante de tudo e de todos, e de que tipo de poder se servia para realizar prodígios. Em suma, estavam pondo em xeque todo o ministério de Jesus.
O Mestre respondeu-lhes com uma contra pergunta, apelando para a figura de João Batista, considerado pelo povo como profeta. Os líderes religiosos, porém, duvidavam dessa condição profética do Precursor de Jesus. Não davam importância ao sentimento do povo, que o ouvia com interesse e se convertia depois de sua interpelado. Talvez, até se tenham alegrado, quando Herodes mandou decapitá-lo. É que a pregação do Batista lhes era incômoda.
Jesus encontrava-se em situação semelhante à de João. O testemunho do povo a respeito do Mestre não tinha nenhum valor para as autoridades religiosas. A falta de sintonia com o profeta João era indício de que também não estavam dispostas a acolher o testemunho do profeta Jesus. Portanto, seria inútil dar-lhes explicações a respeito da origem de sua autoridade, e nutrir a esperança de que o acolhessem como Filho enviado.
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total)
Oração
Espírito de estima pelo Senhor, dá-me um coração dócil para acolher Jesus, na qualidade de Filho de Deus.
Fonte: Dom Total em 02/06/2018
COMENTÁRIOS DO EVANGELHO
1. A Sabedoria Humana rejeita a Sabedoria do Alto...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)
Autoridade e Direito, eis aí duas palavrinhas perigosas, que quando mal empregadas e interpretadas, destroem ao em vez de edificar. Autoridade e direito não pode ser confundido com Autoritarismo, que leva a prática de um poder centralizador. Temos de um lado Jesus Cristo, Filho de Deus, revestido de todo poder e glória, mas que se rebaixou á nossa natureza humana, sem entretanto deixar de ser Deus.
E de outro os príncipes dos sacerdotes, escribas e anciãos, defensores ferrenhos da tradição do antigo Israel, e que, por isso mesmo, falando em nome dessa tradição se tornaram autoritaristas com pleno direito sobre a vida do povo, por conhecerem a Lei e os Profetas (Torá), a última palavra eram sempre deles, todas as ações concernentes a prática religiosa, tinham de ter o aval desse grupo, tidos como sábios, guardiães da tradição e da lei, e que aproveitando-se desse status, impunham o seu domínio sobre o povo e não havia quem os afrontasse, isso é, que ousasse dizerem algo que contrariasse os seus ensinamentos. Até que surgiu Jesus de Nazaré, profeta ousado e corajoso, cuja sabedoria superava todas as demais, merecendo a atenção e a admiração do povo...
O que fazer quando alguém subestima nosso conhecimento e autoridade nos trabalhos pastorais? A estratégia utilizada pelos que exerciam o poder na comunidade de Israel era o questionamento. "Com que direito fazes isso? Quem te deu autoridade para fazer essas coisas?"
O direito emana do Poder, e quem tinha o Poder nas mãos eram eles, os Doutores da Lei, Escribas e Príncipes dos Sacerdotes. Em nossas comunidades o questionamento vai também nessa linha "Escuta, o Padre está sabendo disso?" ou "Você falou com o cooperador?" e ainda "O Coordenador autorizou?". Sem o crivo desses nada se pode fazer ou criar, e nem dar opinião. Quando se faz tal questionamento, é porque a Autoridade virou autoritarismo e aplica-se aquele ditado "Manda quem pode, obedece quem têm juízo..."
Jesus desmascara essa Sabedoria Humana, que quer manipular a Deus, e impor as coisas da terra, como superiores as do Céu.
E Jesus mostra como o sistema é frágil, quando indaga sobre o Batismo de João Batista, como se perguntasse aos "Donos e Mandatários da Religião", "Quem de vocês autorizou João Batista a pregar e batizar no deserto?". Os Sabichões percebem que, na armadilha que armaram para Jesus, iriam cair eles próprios, se respondessem que o poder e autoridade de João vinha do Céu, estariam legitimando o Messianismo de Jesus, se respondessem que era da Terra, arrumariam encrencas com o povo, que ouvia, respeitava e admirava João Batista porque viam nele o Profeta enviado de Deus.
E pela primeira vez, os "Donos absolutos da verdade" tiveram que admitir que "Não Sabiam", mas fizeram isso diante do Mestre de todos os mestres, Jesus de Nazaré, nosso Deus e Senhor, diante do qual toda a sabedoria humana, mesmo a mais brilhante, é menos que um grão de areia da praia.
2. A AUTORIDADE DE JESUS
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total a cada mês)
Os ensinamentos de Jesus deixavam perplexos certos tipos de ouvintes, especialmente, os mestres da Lei e os detentores da autoridade religiosa. Jesus não se identificava com nenhuma das correntes religiosas da época e mantinha sua autonomia em relação às tendências em voga. Por outro lado, seu saber não tinha sido adquirido junto a nenhum mestre famoso. E de onde provinha sua capacidade de realizar gestos prodigiosos? A ausência destes referenciais gerava suspeitas sobre as credenciais de Jesus para o exercício de suas atividades de pregador e taumaturgo.
Jesus esquivou-se de responder a seus críticos, quando foi confrontado com a questão da autoridade com que realizava gestos prodigiosos. Ele tinha consciência de estar agindo com a autoridade concedida pelo Pai. Ou seja, a fonte de suas palavras e ações era o Pai. Esse havia confiado ao filho proclamar o Reino de Deus e realizar as obras sinalizadoras de sua presença. O Pai garantia, portanto, a ação do Filho.
Os mestres da Lei e os anciãos não conheciam outros caminhos para obter competência para o ministério senão os convencionais. E teriam ridicularizado Jesus se este invocasse o Pai como fundamento de sua ação. Por isso, Jesus não lhes responde. Quem está sintonizado com Jesus, sabe muito bem com que autoridade ele exerce seu ministério.
Oração
Senhor Jesus, que eu saiba descobrir, na raiz de tuas palavras e ações, a autoridade conferida a ti pelo Pai.
Fonte: NPD Brasil em 01/06/2013
COMENTÁRIOS DO EVANGELHO
1. Quem te autorizou a fazer isso?
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)
Autoridade e Direito, eis aí duas palavrinhas perigosas, que quando mal empregadas e interpretadas, destroem ao em vez de edificar. Autoridade e direito não pode ser confundido com Autoritarismo, que leva a prática de um poder centralizador. Temos de um lado Jesus Cristo, Filho de Deus, revestido de todo poder e glória, mas que se rebaixou à nossa natureza humana, sem, entretanto deixar de ser Deus.
E de outro os príncipes dos sacerdotes, escribas e anciãos, defensores ferrenhos da tradição do antigo Israel, e que, por isso mesmo, falando em nome dessa tradição se tornaram autoritaristas, julgando-se com pleno direito sobre a vida do povo, por conhecerem a Lei e os Profetas (Torá), a última palavra eram sempre deles, todas as ações concernentes a prática religiosa, tinham de ter o aval desse grupo, tidos como sábios, guardiães da tradição e da lei, e que se aproveitando desse status, impunham o seu domínio sobre o povo e não havia quem os afrontasse, isso é, que ousasse dizerem algo que contrariasse os seus ensinamentos. Até que surgiu Jesus de Nazaré, profeta ousado e corajoso, cuja sabedoria superava todas as demais, merecendo a atenção e a admiração do povo...
O que fazer quando alguém subestima nosso conhecimento e autoridade nos trabalhos pastorais? A estratégia utilizada pelos que exerciam o poder na comunidade de Israel, era o questionamento. "Com que direito fazes isso? Quem te deu autoridade para fazer essas coisas?"
O direito emana do Poder, e quem tinha o Poder nas mãos eram eles, os Doutores da Lei, Escribas e Príncipes dos Sacerdotes. Em nossas comunidades o questionamento vai também nessa linha "Escuta, o Padre está sabendo disso?" ou "Você falou com o cooperador?" e ainda "O Coordenador autorizou?". Sem o crivo desses nada se pode fazer ou criar, e nem dar opinião. Quando se faz tal questionamento, é porque a Autoridade virou autoritarismo e aplica-se aquele ditado "Manda quem pode, obedece quem têm juízo..."
Jesus desmascara essa Sabedoria Humana, que quer manipular a Deus, e impor as coisas da terra, como superiores as do Céu.
E Jesus mostra como o sistema é frágil, quando indaga sobre o Batismo de João Batista, como se perguntasse aos "Donos e Mandatários da Religião", "Quem de vocês autorizou João Batista a pregar e batizar no deserto?". Os Sabichões percebem que, na armadilha que armaram para Jesus, iriam cair eles próprios, se respondessem que o poder e autoridade de João vinha do Céu, estariam legitimando o Messianismo de Jesus, se respondessem que era da Terra, arrumariam encrencas com o povo, que ouvia, respeitava e admirava João Batista porque viam nele o Profeta enviado de Deus.
E pela primeira vez, os "Donos absolutos da verdade" tiveram que admitir que "Não Sabiam", mas fizeram isso diante do Mestre de todos os mestres, Jesus de Nazaré, nosso Deus e Senhor, diante do qual toda a sabedoria humana, mesmo a mais brilhante, é menor que um grão de areia da praia.
Portanto diante de Jesus somos eternos discípulos em constante aprendizado, esta é a verdadeira sabedoria, aquela que vem do alto e requer do discípulo a permanente abertura do coração para acolhê-la. Feliz do homem que assim procede, tornando-se sábio sem deixar que a soberba corrompa o seu coração.
2. Direi com que autoridade faço isso
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)
Sacerdotes, escribas e anciãos interrogam Jesus. Afinal, Jesus tinha se apoderado do Templo, quando dele expulsou os vendilhões. Quem era ele para assim proceder? Com que autoridade fazia essas coisas? Como bom judeu, Jesus responde com outra pergunta: “O batismo de João, era de Deus ou era dos homens?”. Para não se comprometer, disseram que não sabiam. “Não sabemos.” No mesmo nível, Jesus respondeu: “Também não vos digo com que autoridade faço essas coisas!”. Jesus dá a impressão de estar cansado de gente como as autoridades do Templo. Parece que não vale a pena perder tempo com eles. Na realidade, dada a dureza de seus corações, Jesus os trata de forma diferente, polemiza com eles, porque são os verdadeiros pecadores que precisam de conversão. Como acreditam ser justos, distanciam-se dos demais e sobem acima da própria altivez. Jesus tenta atingi-los na sua altura. Afinal, eles são autoridade! Jesus, porém, se recusa a dizer com que autoridade ele purificou o Templo.
Fonte: NPD Brasil em 02/06/2018
HOMILIA DIÁRIA
A minha alma tem sede de vós, ó Senhor!
Postado por: homilia
junho 2nd, 2012
Que alegria podermos, logo cedo, virmos à Santa Missa e cantar: “A minha alma tem sede de vós, ó Senhor!”
A Liturgia de hoje nos convida à permanência. É necessário tomar cuidado, meus irmãos! Na primeira leitura, São Judas nos exorta a lembrarmos das palavras dos apóstolos, a recordamos seus ensinamentos.
Existem palavras que são contrárias a tudo aquilo que Jesus nos ensinou. Estas palavras nos desviam da sã doutrina. É necessário, pois, vigiar a respeito.
Todo o nosso ser precisa, logo cedo, buscar a Deus. E como é bom poder participar da Santa Missa com este intuito! O mais bonito é que Deus nos dá a chance, durante todo este dia que se inicia, de buscá-Lo, de procurá-Lo numa vivência de intimidade com Ele.
A nossa alma tem sede de Deus. É preciso saciar esta sede numa vida de comunhão com Cristo. Eis o segredo da felicidade! Deus quer nos dar vida plena, meus irmãos.
Fico triste ao presenciar certos pais que incentivam seus filhos, ainda pequenos, a dançar certas músicas mundanas e sensuais. Por que eles não ensinam seus filhos a dizer, desde agora: “A minha alma tem sede de vós, ó Senhor”?
Nós somos feitos para Deus. É uma enganação pensar que se pode caminhar sem Ele. Precisamos renunciar aos ensinamentos errados dessas falsas doutrinas que insistem em nos desviar desta via de felicidade que o Pai nos oferece.
Aqueles homens que questionam ao Senhor – no Evangelho de hoje – na realidade não estavam comprometidos com a Verdade.
Não podemos, meus irmãos, ser homens e mulheres não comprometidos com a Verdade. Sejamos verdadeiros! Sejamos comprometidos com a Verdade do Reino, pois a salvação vem do Senhor nosso Deus, Aquele que sempre volta o Seu olhar de amor a cada um de nós.
Peçamos a Deus essa graça – a partir da Santa Missa – de viver durante esse dia numa profunda comunhão com o Senhor. Dessa forma, seremos firmes e constantes na fé.
“A minha alma tem sede de vós, ó Senhor!”, precisa ser um canto entoado durante todo esse dia. Um canto de reconhecimento, um canto que afirma: a verdadeira felicidade somente se encontra em Jesus Cristo.
Não vamos aderir a essas coisas falsas que o mundo nos oferece. Não abracemos a nada disso! Precisamos, pelo contrário, fazer essa experiência bonita com Deus. Fazer uma experiência com este Senhor que nos acolhe a todo momento.
Façamos um profundo exame de consciência para perceber se estamos ou não vivendo com coerência a nossa vocação. Não podemos dizer ‘não’ ao Senhor. Seria o mesmo que o enfermo dizer ‘não’ ao seu médico!
Com alegria, trilhemos por um caminho de conversão a partir deste profundo exame de consciência. O Senhor nos chama, meus irmãos! Ele está sempre a nos acolher. Neste dia, dirija-se a Ele com fé, cantando: “A minha alma tem sede de vós, ó Senhor!”
Padre Júlio Cezar
Fonte: Canção Nova em 02/06/2012
HOMILIA DIÁRIA
Purifiquemos nosso coração de toda maldade
Quando não nos deixamos ser purificados pela graça de Deus, a malícia, a maldade e o veneno vão crescendo dentro de nós
“Com que autoridade fazes essas coisas? Quem te deu autoridade para fazer isso?” (Marcos 11, 28)
Jesus estava com Seus discípulos no templo de Jerusalém e aproximaram-se os sumos sacerdotes, os mestres da Lei e os anciões para questioná-Lo sobre Sua autoridade. Eles queriam saber se a autoridade de Cristo vinha dos homens ou dos céus.
Jesus percebeu a malícia das perguntas e das intenções. Aqui, ‘malícia’ é a tradução para a maldade que há no coração de quem pergunta, o que, na verdade, é um grande veneno. Existem pessoas que carregam um veneno dentro de si, e estamos nos referindo às pessoas religiosas, aos sacerdotes, conhecedores da Lei divina, anciões, homens já vividos e experienciados na prática das coisas de Deus, que não conseguiram se purificar do fermento da maldade.
Quando a pessoa está com a maldade no coração, tudo aquilo que ela faz acaba sendo revestido pelo mal. Quando estamos com raiva, ressentidos com alguém, fazemos perguntas, comentários, criamos situações para deixar aquela pessoa em situação difícil. Há grande maldade na presença, sobretudo na ausência das pessoas. Quando não nos deixamos ser purificados pela graça de Deus, a malícia, a maldade e o veneno vão crescendo dentro de nós e vamos criando situações para deixar envenenada as outras pessoas que não gostamos nem queremos bem.
Quando nos voltamos ao âmbito da fé e da religião, vemos muitas coisas na Igreja que não apreciamos, não gostamos como os outros gostam. Mas isso não nos dá o direito de colocarmos veneno, de colocarmos as pessoas para criticarem, para falar mal, para jogar pedras em quem faz, pensa e evangeliza diferente de nós.
A evangelização ou o trabalho que realizamos não é para nossa edificação, mas sim para construir o Reino de Deus.
Não temos o direito nem a autoridade para criticar o trabalho de ninguém, para menosprezar, colocar dificuldade nem para colocar as pessoas umas contra as outras. Não gostamos nem comungamos com aquelas pessoas que exaltam a si mesmas e sempre estão colocando os outros de forma rebaixada, colocando o que eles fazem de forma desprezível. Não se constrói dessa forma o Reino dos Céus.
Purifique-se do veneno e de toda maldade, até mesmo no âmbito religioso. Se você não gosta, não há problema, mas não envenene as situações.
Deus abençoe você!
Fonte: https://homilia.cancaonova.com/pb/homilia/purifiquemos-nosso-coracao-de-toda-maldade/?sDia=28&sMes=5&sAno=2016 (28/06/2016)
HOMILIA DIÁRIA
Estejamos em comunhão com Deus
Para agirmos na autoridade de Deus, precisamos ter comunhão e sintonia com Ele
“‘Com que autoridade fazes essas coisas? Quem te deu autoridade para fazer isso?’ Jesus respondeu: Vou fazer-vos uma só pergunta. Se me responderdes, eu vos direi com que autoridade faço isso. O batismo de João vinha do céu ou dos homens?” (Marcos 11,28-30)
No Evangelho de hoje, vemos que os sumos sacerdotes, mestres da Lei e anciãos se aproximaram de Jesus para colocá-Lo em dificuldade, pois queriam saber de onde vinha a autoridade de Jesus, queriam saber quem autorizava tudo aquilo que Ele realizava.
Quem tem comunhão com Deus faz tudo na autoridade d’Ele. Não basta sermos religiosos, frequentarmos a igreja e dizermos que somos batizados, precisamos ter a autoridade divina, por isso Jesus falava com autoridade.
Confundimos demais autoridade com títulos, com autoritarismo, figuras imponentes e importantes. Estamos falando da autoridade que só Deus exerce sobre a face da Terra e sobre a nossa vida, a autoridade de nos salvar, de nos renovar, resgatar e tornar-nos Seus filhos. Para agirmos na autoridade divina, precisamos ter comunhão e sintonia com Ele.
Não basta ter títulos, cargos, não basta os sacramentos que recebemos, porque, muitas vezes, o sacramento não corresponde à graça de vida. Pode ser que você tenha recebido a graça de estar casado, mas não vive a tranquilidade do sacramento do matrimônio, do batismo, da ordenação e do que for na graça divina.
São homens religiosos que estão questionando Jesus, são mestres e doutores da Lei que querem saber de onde vem a autoridade d’Ele. Jesus responde com outra questão: “Basta vocês me dizerem com que autoridade João batizava”. Eles sabiam que João realizava o divino, que era do Céu, mas não ouviram o apelo de João e o rejeitaram. Jesus foi da mesma forma falar com eles, mas não foi acolhido. Sabe por que não acolhemos João, Jesus, aqueles que vem falar em nome do Senhor? O problema não é quem fala, o problema é a comunhão com o Senhor, é a nossa vida que corresponde ou não com a vontade d’Ele.
Estejamos em comunhão com o Senhor, para que tenhamos autoridade para viver em nome d’Ele, para falarmos em nome d’Ele e proclamarmos o nome d’Ele em tudo o que realizarmos.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 02/06/2018
Oração Final
Pai Santo, dá-nos transparência para que a tua Luz, que mora em nós, ilumine os caminhos do mundo. E faze-nos também, Pai amado, abertos e receptivos aos olhares dos companheiros de jornada, acolhendo suas lições com doçura e gratidão. Por Jesus Cristo, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 02/06/2012
Oração Final
Pai Santo, dá-me a coragem da conversão. Que eu esteja aberto ao seguimento do Caminho em busca da Verdade, para alcançar a Vida no teu Reino – que posso experimentar já neste mundo, ainda não em sua plenitude – Vida que foi trazida e oferecida pelo Cristo Jesus, teu Filho que se fez meu Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 01/06/2013
ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, dá-nos Sabedoria e coragem para vivermos a nossa vocação. Nós queremos proclamar diante do mundo o teu Amor de Pai que tem entranhas maternas e te agradecemos porque nos deste o próprio Filho, o Cristo, encarnado em Jesus de Nazaré. Por Ele mesmo, que entregou a sua vida para nos libertar da escravidão do pecado e contigo reina na unidade do Espírito Santo. Amém.
Fonte: Arquidiocese BH em 02/06/2018
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