sábado, 10 de maio de 2014

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Terço - Mistérios Gloriosos - Quarta-Feira e Domingo


Terço do Rosário: Mistérios Gloriosos





HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 11/05/2014

11 de Maio de 2014

ANO A


Jo 10,1-10

Comentário do Evangelho

Jesus é a "Porta".

Hoje, quarto domingo do tempo da Páscoa, é o domingo do Bom Pastor. No entanto, a afirmação mais importante do texto do evangelho deste dia é que Jesus é a “porta das ovelhas”, expressão repetida duas vezes ao longo do texto (vv. 7.9). O contexto do capítulo 10 de João é a controvérsia de Jesus com os fariseus; eles são, no quarto evangelho, os adversários por excelência de Jesus e que, juntamente com os sumos sacerdotes, querem matá-lo; são eles, igualmente, que julgam que Jesus é um blasfemo.
Uma das particularidades do evangelho é a afirmação de Jesus “eu sou”. Essa assertiva evoca Ex 3,7ss, em que Deus se apresenta a Moisés na sarça ardente como “Eu sou”. Portanto, trata-se, aqui, da afirmação da divindade de Jesus. Essa afirmação, no evangelho, é seguida sempre de uma imagem: porta, bom pastor, pão da vida, pão descido céu, caminho, verdade, vida. Essas imagens nos permitem entrar no mistério de Jesus Cristo, enviado do Pai para dar vida ao mundo, através dos vários aspectos de sua ação salvífica. Jesus é a porta. De que porta se trata? Da porta de um cercado, sem teto. Ele é a porta e como toda porta ele permite entrar e sair; uma porta que abre e que fecha. Quando a porta é fechada é para proteger as ovelhas de seus predadores e ladrões; quando a porta é aberta o pastor vai à frente das ovelhas para conduzi-las às pastagens. Quem conduz o povo de Deus é o próprio Senhor. Quem nos conduz ao redil e é a porta que protege o povo contra os inimigos é o Senhor. As ovelhas, de cujo redil Jesus é a porta, seguem unicamente o Pastor cuja voz elas conhecem, pois sabem que, caminhando à sua frente, ele lhes conduzirá à verdadeira pastagem (cf. Sl 22). As ovelhas não seguem a voz de um estranho. O discípulo, ou se preferirem, a comunidade dos discípulos é caracterizada como aquela que, protegida e conduzida pelo Pastor, ouve unicamente a sua voz, sem se deixar seduzir ou enganar pela voz de estranhos. Jesus é a porta. Para nós que cremos, somente por Jesus é que temos acesso à salvação; somente nele e por ele encontramos proteção contra o “inimigo da natureza humana”. Somente seguindo os passos do Bom Pastor podemos encontrar e sermos nutridos pelo alimento capaz de sustentar a vida e nos livrar da morte.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, torna-me um discípulo dócil de Jesus, o verdadeiro pastor que arriscou a própria vida para me salvar. Somente ele poderá conduzir-me para ti.

Vivendo a Palavra

Ensinando aos discípulos a “Entrar pela porta”, Jesus quer que vivamos com autêntica simplicidade, sejamos compassivos, que haja coerência entre o que dizemos acreditar e o que praticamos. Em resumo, que nossa fé se mostre nas relações com o próximo e o mundo. Este é o jeito de testemunhar que o Reino do Pai já está em nós, embora ainda não em plenitude.

Recadinho


Você tem autoridade sobre alguém? Como a exerce? - Você conhece alguém que recebeu um chamado especial, uma vocação especial de Deus? Quem? E como vive? - Por que às vezes é difícil seguir a Cristo? - Deus nos vigia como o pastor vigia suas ovelhas! Explique esta frase. - Mencione as principais qualidades que tem a ovelha e as virtudes do pastor.
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
http://www.a12.com/santuario-nacional/santuario-virtual/evangelho-do-dia/11/05/2014

Comentário do Evangelho

A QUEM SEGUIR?

Os discípulos devem estar alertas. De todos os lados, surgem pressões, visando afastá-los do projeto de Jesus. Quem não está atento, corre o risco de ser enganado. O pastor das ovelhas age de maneira muito diferente dos salteadores e ladrões. Cada um é reconhecido por seu modo de proceder.
O pastor tem com as ovelhas um relacionamento feito de confiança e amizade. A intimidade permite que se conheçam mutuamente. As ovelhas conhecem-no pela voz. Ele as chama pelo nome. Cada ovelha tem um valor particular. Elas são levadas para pastar, sob a atenta vigilância do pastor, que lhes dá segurança e as defende.
Esta é a imagem do relacionamento de Jesus com seus discípulos.
Contrariamente ao pastor, agem os estranhos que não nutrem um autêntico interesse pelas ovelhas. Atuando com engodo, podem colocá-las em perigo. Sua única preocupação consiste em tirar proveito de sua ingenuidade, abandonando-as quando não se prestam às suas perversas intenções. A atitude natural das ovelhas é fugir, quando se aproxima um estranho, cuja voz não conhecem. Elas sabem que estão correndo perigo. Contudo, são suficientemente espertas para não se deixarem levar por quem é ladrão e salteador.
O discípulo de Jesus não se deixa enganar. Ele sabe distinguir muito bem entre o pastor e os ladrões e salteadores. Por isso, não hesita em fugir, quando estes se aproximam.
Oração 
Espírito de sagacidade, que eu não seja enganado por aqueles que querem me afastar do projeto de Jesus. Antes, ensina-me a reconhecê-los e a fugir deles.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Deus eterno e todo-poderoso, conduzi-nos à comunhão das alegrias celestes, para que o rebanho possa atingir, apesar de sua fraqueza, a fortaleza do Pastor. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

REFLEXÕES DE HOJE


DIA 11 DE MAIO – DOMINGO
http://liturgiadiariacomentada2.blogspot.com.br/
VEJA AQUI MAIS HOMILIAS PARA O PRÓXIMO DOMINGO
11 de maio – 4º DOMINGO DA PÁSCOA
Por Pe. Johan Konings, sj

I. INTRODUÇÃO GERAL

O quarto domingo pascal é conhecido, na pastoral, como o domingo do Bom Pastor. A oração do dia é inspirada por esse tema (a fraqueza/fragilidade do rebanho e a fortaleza do Pastor). Porém, desde a reforma litúrgica do Concílio Vaticano II, o conjunto literário do “Bom Pastor”, no Evangelho de João, foi repartido pelos três anos do ciclo, A, B e C. Neste ano A, a leitura do evangelho não apresenta, propriamente, a parábola do Bom Pastor (Jo 10,11-18, evangelho do ano B), e sim o trecho anterior, a parábola da porta e dos pastores (Jo 10,1-10). Essa parábola dá ensejo à exploração de outros temas que não os tradicionais, para que, segundo o desejo do concílio, seja “ricamente servida” a mesa da Palavra.


II. COMENTÁRIO DOS TEXTOS BÍBLICOS

1. I leitura (At 2,14a.36-41)
A primeira leitura é a continuação da pregação missionária de Pedro que já ouvimos no domingo anterior. Apresenta-se o querigma cristão e a conversão, o que combina bem com o espírito da Páscoa como celebração do batismo. Pedro conscientiza os judeus de Jerusalém de que Jesus, rejeitado e morto por eles, foi por Deus constituído Senhor e Cristo (v. 36). Essa pregação provoca o arrependimento (metanoia) no coração dos ouvintes: convertem-se e aderem ao círculo dos discípulos (v. 37-41). O povo de Israel é agora obrigado a optar, e não só Israel, mas também os que o Senhor chamou “de longe”, os não israelitas (v. 39; cf. Is 57,19). Parte da população de Jerusalém se converte, então, àquilo que Pedro anunciou. Essa conversão pode reter, hoje, a nossa atenção. É o protótipo da adesão à Igreja em todos os tempos. Nós estamos acostumados a nascer já batizados, por assim dizer. Mas isso não quer dizer que nos tenhamos convertido para aderir a Cristo na sua Igreja. Pensemos naquela multidão que, pouco antes, desconhecia ou até desprezava o caminho e a atitude de Jesus de Nazaré e, ativa ou passivamente, havia concordado com sua crucifixão. Agora que Pedro, pela força do Espírito, lhes mostra que essa vida (de Jesus) foi certa e por Deus coroada, eles deixam acontecer no seu coração a verdadeira metanoia, a “revirada” do coração. Em virtude daquilo que lhes foi pregado a respeito do Cristo, mudam sua maneira de ver, sua escala de valores. Essa metanoia é o passar pela porta que é Cristo, como diz o evangelho, o recusar-se a ladrões e assaltantes, que se apresentam sem passar por ele. É aderir a nada que não seja conforme Cristo, marcado por sua vida e situado no seu caminho. Será que nós fizemos essa conversão?

2. II leitura (1Pd 2,20b-25)
Pedro ensina os que vivem na condição de escravo ou servo (cf. 1Pd 2,18) a trilhar os passos de Jesus Cristo pastor. Assemelhado ao Servo Padecente de Deus (cf. Is 52-53), Cristo deu, no seu sofrer, o exemplo da paciência. A imagem das ovelhas perdidas, no v. 25, corresponde à imagem do pastor, ao qual o rebanho se confia pelo batismo. Ele nos abre o caminho certo: não o da violência opressora, mas o da justiça que, para se provar verdadeira, não se recusa a sofrer.

3. Evangelho (Jo 10,1-10)
O evangelho de hoje é a parábola da porta do rebanho e dos pastores. No contexto anterior, a história do cego (Jo 9), os fariseus mostraram ser os verdadeiros cegos. Eles deveriam ser os pastores de Israel, mas não o são. Em continuidade direta com esse episódio – pois não há nenhuma nova indicação de cenário –, Jo 10 mostra quem não é e quem é o verdadeiro pastor. Os vv. 1-5 narram uma parábola: a cena campestre do redil comunitário, onde entram e saem os pastores e as ovelhas, mas onde também entram, por vias escusas, os assaltantes, para roubar e matar. As autoridades judaicas não entendem a parábola (v. 6), pois só entende quem crê em Cristo. Em seguida, nos vv. 7-18, a parábola é explicada em dois sentidos: Jesus é a porta (vv. 7-10), Jesus é o pastor (vv. 11-18). No trecho lido hoje, é apresentada a parábola introdutória e a primeira explicação: Jesus Cristo é a porta. Por ele, entram os pastores verdadeiros, por ele são conduzidas as ovelhas até os prados onde encontrarão vida. Antes dele vieram pessoas que entravam e saíam, não pela porta, mas por outro lugar: eram assaltantes, conduziam as ovelhas para a perdição, para tirar-lhes a vida. Pouco importa quem sejam esses assaltantes – Jesus parece pensar nos mestres judeus de seu tempo –, não os devemos seguir. O que importa é a mensagem positiva: que passemos pela porta que é Jesus Cristo. Só o caminho que passa por ele é válido. Essa porta se situa, portanto, na comunidade dos fiéis a Cristo. Na comunidade que representa o Cristo, depois da ressurreição, encontramos o que nos serve para sempre; teremos o mesmo acesso ao Pai que os apóstolos encontraram na pessoa de Jesus (cf. Jo 14,6-9). Jesus com a sua comunidade é a porta que dá acesso ao Pai. Jesus dá acesso ao caminho da salvação tanto aos pastores, para entrarem, quanto aos rebanhos, para saírem rumo às pastagens. Onde há vida, é por Cristo que chegamos a ela (cf. Jo 14,6). O prefácio da Páscoa II (Cristo, nosso guia para a vida nova) e a oração final (proteção e “prados eternos” para o rebanho) dão continuidade a esse tema.


III. DICAS PARA REFLEXÃO: A salvação por meio de Jesus

O tempo pascal é um tempo de reflexão sobre a realidade de nosso batismo e de nossa fé. Ora, nosso batismo não é real sem metanoia, sem mudança de caminho, para conscientemente passar por Cristo. O batismo por conveniência não tem nada que ver com a conversão implicada no batismo verdadeiro.
Conversão como reconhecimento do que está errado e adesão a Cristo como escolha do caminho certo, eis o que nos propõe a liturgia de hoje. Mas, apesar de certa austeridade nessas considerações, temos também o testemunho da gratificação vital que essa conversão a Cristo nos traz. No contexto em que vivemos, podemos, porém, fazer uma pergunta: a salvação vem só por Cristo?
A parábola e sua primeira explicação (Jesus, a Porta) nos ensinam que pastor, mesmo, é só quem passa através de Jesus e faz o rebanho passar por ele. O sentido fundamental da pastoral é ir às pessoas por Cristo e conduzi-las através dele ao verdadeiro bem. As maneiras podem ser muitas: antigamente, talvez, usavam-se modos mais paternalistas; hoje, modos mais participativos. Mas pode-se chamar de pastoral uma mera ação social ou política? Por mais importante que seja, ainda não é, de per si, ação pastoral cristã. Para ser pastoral cristã, a atuação precisa ser orientada pelo projeto de Cristo, que ele nos revelou, dando sua vida por nós.
Nessa ótica, os pastores devem ir aos fiéis (não aguardá-los de braços cruzados), através de Cristo (não através de mera cultura ou ideologia), para conduzi-los a Deus (não apenas à instituição que é a Igreja), fazendo-os passar por Cristo, ou seja, exigindo adesão à prática de Cristo. Os fiéis devem discernir se seus pastores não são “ladrões e assaltantes”, e o critério para discernir é este: se chegam através de Cristo e fazem passar os fiéis por ele.
A julgar pelas palavras do Novo Testamento, parece que toda a salvação passa por Cristo. Mas isso deve ser entendido num sentido inclusivo, não exclusivo. Todo caminho que verdadeiramente conduz a Deus, em qualquer religião e na vida de “todos aqueles que procuram de coração sincero” (Oração Eucarística IV), passa, de fato, pela porta que é Jesus. Dirigido, provavelmente, a pessoas que já aderiram à fé em Jesus, o Evangelho de João ensina: não precisam procurar a salvação fora desse caminho. Isso vale ser repetido para os cristãos de hoje. Por outro lado, não é preciso que todos confessem o Cristo explicitamente para encontrar a salvação. Basta que, nas opções da vida, optem pela prática que foi, de fato, a de Cristo. Agir como Cristo é a salvação. E é a isso que a pastoral deve conduzir.

Pe. Johan Konings, sj
Nascido na Bélgica, reside há muitos anos no Brasil, onde leciona desde 1972. É doutor em Teologia e mestre em Filosofia e em Filologia Bíblica pela Universidade Católica de Lovaina. Atualmente é professor de Exegese Bíblica na Faje, em Belo Horizonte. Dedica-se principalmente aos seguintes assuntos: Bíblia – Antigo e Novo Testamento (tradução), evangelhos (especialmente o de João) e hermenêutica bíblica. Entre outras obras, publicou: Descobrir a Bíblia a partir da liturgia; A Palavra se fez livro; Liturgia dominical: mistério de Cristo e formação dos fiéis – anos A-B-C; Ser cristão; Evangelho segundo João: amor e fidelidade; A Bíblia nas suas origens e hoje; Sinopse dos Evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas e da “Fonte Q”.
http://vidapastoral.com.br/roteiros/11-de-maio-4o-domingo-da-pascoa/
11 de maio: 4º Domingo da Páscoa
PORTA DA SEGURANÇA E DA LIBERDADE
Jesus se apresenta como o bom pastor que abre a porta às suas ovelhas para que transitem livremente e a fecha para que tenham segurança. Uma porta tem duplo movimento – abre e fecha – e dupla ação: entrada e saída. Entra-se para ter segurança; sai-se para ter liberdade.
Jesus é a porta das ovelhas; quem passar por ele tem certeza de vida plena, não será enganado nem frustrado. O Mestre, ao longo de sua caminhada entre nós, sempre se preocupou com seu povo, principalmente com aqueles que tinham sua vida diminuída por um motivo ou outro.
Passar pela porta que é Jesus é assumir as mesmas atitudes de defesa da vida. Quem se diz cristão, mas não passa pela porta Jesus, é mal-intencionado e não interessado na vida do povo.
Declarando-se a porta, Jesus torna-se ponto de referência para as lideranças da Igreja e da sociedade e também para os sonhos e as buscas das pessoas. Entrar por essa porta é ir ao encontro da plenitude da vida; sair por ela é caminhar na liberdade de filhos e filhas de Deus.
Esse evangelho pode ser visto como uma releitura da saída do povo de Israel do Egito: o bom pastor conduz o povo para fora da escravidão, anda com ele, mostrando-lhe o caminho da liberdade, e acolhe-o dentro da “casa” onde há segurança e se desenvolve a vida cotidiana.
De uma forma ou de outra, sempre temos algum “poder”, ainda que restrito, na família, no trabalho, na comunidade e na sociedade. Poderíamos nos perguntar: como estamos exercendo essa missão? Jesus se propõe como modelo para toda e qualquer liderança.
Todo líder, político ou religioso, se não assumir o jeito de Jesus, acaba se tornando arrogante, autoritário, prepotente, arbitrário, tratando mal e grosseiramente as pessoas. Ao passo que o líder que se espelha em Jesus para agir torna-se modesto, humano nas relações, e sabe discernir o que é favorável ao povo mais necessitado.
Pe. Nilo Luza, ssp
http://www.paulus.com.br/portal/o-domingo/11-de-maio-4o-domingo-da-pascoa#.U3A19IFdWyE
11 de maio – 4º Domingo da Páscoa
O PASTOR DAS OVELHAS
Celebramos o quarto domingo da Páscoa, conhecido como o domingo de Jesus bom pastor. O título de Bom Pastor é expressão da bondade e da compaixão de Jesus. A profissão de pastor era bem conhecida no tempo de Jesus. Jesus usa dessa imagem comum na sociedade do seu tempo para passar com facilidade e eficácia a sua mensagem: “Eu sou o bom pastor…”.
De fato, os pastores da Palestina estavam acostumados a reunir, durante a noite, as suas ovelhas num único cercado. Um deles ficava vigiando, enquanto os outros dormiam. Pela manhã cada pastor se apresentava ao guarda, trocava algumas palavras com ele e este o deixava entrar pela porta. Suas ovelhas, que reconheciam os passos e a voz, logo se levantavam de um pulo, enquanto as pertencentes a outro rebanho ficavam quietas no seu descanso. Depois, quando o pastor delas soltava um assobio característico, todas o seguiam, com a certeza de encontrar pastagens frescas e água abundante, pois ele nunca as havia traído ou desiludido.
Nós também conhecemos aqueles que, nos dias de hoje, se sacrificam, faça sol ou chuva, no frio ou no calor, para oferecer boa pastagem a seus rebanhos. Costumamos ver na TV a preocupação e a dor de muitos que, no Nordeste do nosso país, uma região ameaçada pela seca, sofrem pela falta de água e comida aos animais.
Assim também Jesus se preocupa conosco. Ele cuida pessoalmente de cada um de nós. Jesus é o bom pastor, não distante de suas ovelhas, que somos nós, mas conhecedor delas por ser participante da vida de cada uma.
“As minhas ovelhas escutam a minha voz, eu as conheço e elas me seguem”, disse Jesus. Essa voz ressoa todos os dias na nossa vida. Procuramos nos acostumar com a voz de Jesus, nosso bom pastor, e distinguir a sua voz da de tantos aproveitadores que querem somente explorar as ovelhas – usando até mesmo a religião para isso.
Há hoje quem se apresenta como pastor, até fala em nome de Cristo, mas não se põe generosamente do lado do ser humano, do lado da vida. Quem mata, quem rouba, quem se embebeda, quem arruína as famílias dos outros, quem calunia, quem agride, quem pratica violência, quem oprime as pessoas… está do lado da morte. Não é pastor, mas “ladrão e assaltante”.
Num mundo de tantas vozes, sigamos a voz de Jesus!
Pe. Gilbert Mika Alemick, ssp
http://www.paulus.com.br/portal/o-domingo-palavra/11-de-maio-4o-domingo-da-pascoa#.U3A7a4FdWyE
 Oração Final
Pai Santo, dá-nos coragem e força para proclamar com a vida nossa fé no teu Filho Unigênito, feito humano como nós em Jesus de Nazaré. Ensina-nos, Pai amado, palavras sábias para responder a quem nos perguntar as razões da nossa fé e esperança. Pelo mesmo Cristo Jesus, na unidade do Espírito Santo.

Preces – IV Domingo da Páscoa – Ano A


Sacerdote: Irmãos e irmãs, neste Domingo do Bom Pastor, adoremos a Cristo que, neste Santo Sacrifício, dá a sua vida por suas ovelhas; e confiemos a Ele todos os Pastores da Igreja:

1. “Pedro lhes dava testemunho, e os exortava” (At 2, 40). Vós que confiastes a Pedro o ministério de Pastor de toda Igreja, olhai para o vosso servo, o nosso Papa Bento,Sucessor de Pedro e Vigário de Cristo, concedendo-lhe a vossa proteção e fortaleza, dando-lhe a felicidade nesta terra e salvando-o dos que querem o seu mal. Rezemos ao Senhor.

Todos: Cristo, Bom Pastor, tende piedade de nós.

Música para o 4º Domingo de Pascoa (11/05/2014)


SUGESTÕES DE CANTOS PARA A MISSA:

Entrada:
- Porque Ele Vive
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- Ele Vive e Reinará.
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- Cristo Nossa Pascoa.
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Ato Penitencial:
- Senhor que Vieste Salvar
- Perdão Senhor (Porque fui omisso...)
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- Kirie Eleison (Com. Shalom)
- Senhor tende piedade, compadece-te
- Eu Confesso a Deus
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- Quero Confessar 
- Senhor que Vieste para Perdoar
- Pelos Pecados
- Tende Piedade
- Senhor Vós Sois o Caminho
- Kirie Eleison (Nando Mendes)
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- Perdão Senhor
- Senhor, Tende Piedade (Pai de Infinita Bondade)

Glória:
- Hino de Louvor VI
- Cantemos Glória
- Glória a Deus nas Alturas  
- Louvores a Deus - Liturgico 
- Glória, Anjos do Céu
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- Gloria, Aleluia
- Glória a Deus nas Alturas
- Gloria a Deus no Céu e Paz na Terra 
- Glória a Deus nos altos Céus
- Louvores ao Pai

Salmo:

Aclama
ção:
- Como são Belos
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- Aleluia, nosso Cordeiro Pascal
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Ofertório:
- As nossas ofertas de Vinho e de Pão
- Quando o Trigo Amadurece
- Em Procissão vão o Pão e o Vinho
- Eu Creio Num Mundo Novo
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- Tudo o que Tenho
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- Nesta Prece Senhor
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Santo:
- Deus é Santo 
Santo - Pe. Cleidimar Moreira
Hosana, Ao nosso Deus
-Santo, Santo é
Hosana, Ao nosso Deus

Paz:
- Esteja Sempre com Você
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- Bom e Agradável
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- Shalom, te amo

Cordeiro:
- Cordeiro de Deus
- Cordeiro de Deus (Opção 2)
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Comunhão:
- Eu vim para que todos tenham vida
- Pelos Prados e Campinas Salmo 22/23
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- Eu sou o Pão do Céu
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- Toma e Come
- Prova de amor

Pós-Comunhão:
- O Milagre Desta Comunhão
- Ao Partir o Pão
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Video
- Misericórdia Infinita
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- Por Amor
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- Foi por Você
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Final:
- Como não falar do seu Amor
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- Eis que faço novas todas as coisas
Cifra e 
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