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quarta-feira, 17 de julho de 2024
Bem-aventurado Inácio de Azevedo e companheiros mártires - 17 de Julho
Inácio e seus companheiros foram assassinados por serem católicos e missionários
Quarenta mártires, portugueses e espanhóis, entre eles, 2 padres, 24 estudantes e 14 irmãos auxiliares. Todos pertenciam à Companhia de Jesus.
Inácio de Azevedo nasceu no Porto em 1526. Aos 23 anos, já tinha entrado na Companhia de Jesus ocupando vários serviços. Era ardoroso pelas missões além fronteiras.
Foi quando o Superior Geral o enviou para o Brasil e, ao retornar, testemunhou a necessidade de mais missionários. Saíram por isso, 3 naus missionárias. Em uma delas estavam Inácio de Azevedo e os 39 companheiros. A nau foi interceptada por 5 navios de inimigos da fé católica que queriam a morte de todos.
Por amor pela Igreja, ele aceitou o martírio, exortou e consolou seus filhos espirituais. Foi morto e lançado ao mar, e todos os outros foram martirizados, alcançando a coroa da glória na eternidade.
Inácio e seus companheiros foram assassinados por serem católicos e missionários. Estamos no tempo das novas missões, a começar na nossa casa. Ali, é o primeiro lugar onde devemos testemunhar o amor a Cristo e, se preciso, sofrer por Ele.
Bem-aventurado Inácio de Azevedo e companheiros mártires, rogai por nós!
Fonte: Canção Nova em 2021
Beato Inácio de Azevedo e companheiros mártires
Origens
Nasceu em Portugal, no Porto, em 1527, filho de D. Emanuel e Dona Vielante, ambos descendentes de famílias lusitanas ricas e nobres. Recebeu cuidadosa educação e tornou-se o administrador dos bens familiares aos 18 anos de idade.
Companhia de Jesus
Após um retiro realizado em Coimbra, decidiu-se pela vida religiosa, entrando na Companhia de Jesus em 1548; era a idade dos grandes ideais, dos sonhos e das grandes esperanças. Revelou-se logo excelente religioso; suas austeridades tiveram de ser moderadas pelo seu provincial, o padre Simão Rodriguez. Não terminara, aos 26 anos de idade, o seu curso de teologia, quando foi nomeado reitor do Colégio Santo Antônio em Lisboa.
Tornou-se vice-provincial em 1556. Depois de terminados seus estudos, foi mandado a Braga para assessorar o bispo da cidade na reforma da diocese. Mais tarde, foi eleito por sua comunidade para ir a Roma para a eleição do novo responsável Geral.
Vida missionária
Assim, em 1565, este Geral, que outro não foi senão são Francisco Borja, confiou a Inácio a inspeção das missões das Índias e do Brasil. Essa visita durou cerca de três anos. A evangelização do Brasil começara há apenas 16 anos, mas a Companhia de Jesus já estava em sete tribos do interior e no litoral possuía escolas e seminários. Em seu relatório, Inácio pedia reforços. São Francisco de Borja ordenou-lhe que recrutasse em Portugal e na Espanha elementos para o Brasil, e que os chefiasse.
Após cinco meses de exercícios religiosos e preparativos, partiram, a 5 de junho de 1570, Azevedo e 39 companheiros, no navio mercante São Tiago. Trinta outros seguiam num barco de guerra da esquadra comandada por Dom Luís de Vasconcelos, então governador do Brasil. Oito dias depois, alcançavam a ilha da Madeira, onde Dom Luís decidiu permanecer a fim de esperar ventos mais favoráveis. Mas o capitão de São Tiago preferiu demandar às ilhas Canárias, apesar de se falar em perigosos piratas, sobretudo franceses.
Os mártires
São Tiago, perto da Grande Canária, antes de seguir para Las Palmas, onde faria escala, ancorou num pequeno porto, onde Inácio foi aconselhado a deixar o barco. Todavia, inspirado talvez por Deus, o bem-aventurado preferiu permanecer a bordo. Deixando o pequenino ancoradouro, a nau alcançou o alto-mar, onde foi alcançada pelo corsário francês Jacques Sourie, que partira de La Rochelle para capturar os jesuítas.
Após séria luta corpo a corpo, São Tiago foi dominado pelos calvinistas; Sourie declarou salvar a vida de todos os sobreviventes com exceção dos jesuítas; estes foram então friamente degolados, com exceção de um, o cozinheiro, que foi tomado como escravo e era coadjutor temporâneo. Mas o número de mártires foi 40, pois degolaram também um postulante, recrutado durante a viagem. Assim morreu Inácio de Azevedo. De seus 40 companheiros de martírio, nove eram espanhóis e os demais portugueses. O culto desses mártires foi confirmado por Pio IX em 1854.
A minha oração
“Rogamos aos mártires que nos ajudem a anunciar a Palavra de Deus com coragem e com um espírito missionário sempre fortificado. Pelo testemunho deles, possamos ser homens e mulheres evangelizadores por Cristo Nosso Senhor. Amém!”
Bem-aventurados Mártires, rogai por nós!
Outros santos e beatos celebrados em 17 de Julho
- Em Cartago, na hodierna Tunísia, o dia natal dos santos mártires cilitanos – Esperato, Narzal, Citino, Vetúrio, Félix, Aquilino, Letâncio, Januária, Generosa, Véstia, Donata e Segunda. († 180)
- Em Amástris, na Paflagónia, na hodierna Turquia, São Jacinto, mártir. († c. s. III)
- Em Sevilha, na Bética, província da Hispânia, as santas Justa e Rufina, virgens. († c. 287)
- Em Milão, na Ligúria, hoje na Lombardia, região da Itália, Santa Marcelina, virgem, irmã de Santo Ambrósio. († s. IV f.)
- Em Roma, na igreja situada no monte Aventino, celebra-se um homem de Deus chamado Aleixo. († s. IV)
- Em Auxerre, na Gália Lionense, atualmente na França, São Teodósio, bispo. († s. VI)
- Em Pavia, na Ligúria, hoje na Lombardia, região da Itália, Santo Enódio, bispo. († 521)
- Em Deurne, próximo de Antuérpia, no Brabante, região da Austrásia, atualmente na Bélgica, São Fredegando, monge. († s. VIII)
- No mosteiro de Winchelcombe, na Mércia, região da Inglaterra, São Kenelmo, príncipe da Mércia, que é considerado mártir. († c. 812)
- Em Roma, junto de São Pedro, São Leão IV, papa, defensor da cidade e apologista do primado de Pedro. († 855)
- Em Stockerau, no território de Viena, na Baviera, atualmente na Áustria, São Colomano. († 1012)
- Em Nitra, junto ao rio Waag, nos montes Cárpatos, em território da atual Eslováquia, os santos André ou Zoerardo e Bento, eremitas. († 1031 e 1034)
- Em Cracóvia, na Polônia, Santa Edviges, rainha, que, nascida na Hungria. († 1399)
- Em Paris, na França, as beatas Maria Madalena Claudina Lidoine (Teresa de Santo Agostinho) e quinze companheiras, virgens do Carmelo de Compiègne e mártires. († 1794)
- Em Zhujiaxiezhuang, próximo de Shenzian, no Hebei, província da China, São Pedro Liu Ziyu, mártir. († 1900)
- Em Leopoldov, na Eslováquia, o Beato Paulo Gojdich (Pedro Gojdich), bispo e mártir. († 1960)
Fontes:
vatican.va e vaticannews.va
Martirológio Romano – liturgia.pt
Liturgia das Horas
Livro “Relação dos Santos e Beatos da Igreja” – Prof Felipe Aquino [Cléofas 2007]
Um Santo para cada dia, Mario Sgarbossa e Luigi Giovannini
– Pesquisa e redação: Rafael Vitto – Comunidade Canção Nova
– Produção e edição: Catarina Xavier – Comunidade Canção Nova
Bem-aventurado Inácio de Azevedo e companheiros
Inácio de Azevedo nasceu em Portugal, no Porto, no ano de 1527, era filho de D. Emanuel e Dona Vielante, descendentes de famílias lusitanas ricas e nobres. Aos dezoito anos de idade, tornou-se administrador dos bens familiares.
Em 1548, após um retiro em Coimbra , decidiu-se pela vida religiosa, entrando na Companhia de Jesus, revelando-se excelente religioso, tendo sido nomeado reitor do Colégio Santo Antônio em Lisboa,antes mesmo de terminar o curso de teologia, tinha apenas 26 anos de idade. Após o termino do seu curso, foi mandado a Braga, para assessorar o bispo da cidade na reforma da Diocese. No ano de 1565, São Francisco Borja, confiou a Inácio a inspeção das missões das Índias e do Brasil, durando esta visita cerca de três anos. Em seu relatório, Inácio pedia reforços e São Francisco de Borja ordenou-lhe que recrutasse em Portugal e Espanha elementos para o Brasil. Após cinco meses de intensos preparativos religiosos, dia 5 de junho de 1570, Inácio e mais 39 companheiros, partiram no navio mercante São Tiago enquanto outros trinta companheiros seguiam em barcos de guerra.
Jacques Sourie, que partiu de La Rochelle para capturar os jesuítas, alcançou-os e após muita luta, foram dominados pelos calvinistas; Sourie declarou salvar a vida de todos os sobreviventes com exceção dos jesuítas; estes foram cruelmente degolados. O número de mártires chegou a quarenta, pois também foi degolado um postulante que havia sido recrutado durante a viagem.
O Bem-aventurado Inácio de Azevedo e seus quarenta companheiros de martírio eram nove espanhóis e os demais portugueses e o culto desses mártires foi confirmado pelo Papa IX em 1854.
São Inácio de Azevedo e companheiros
Nascimento | No ano 1527 |
Local nascimento | Na cidade de Porto, Portugal |
Ordem | Jesuíta |
Local vida | Coimbra - Portugal |
Espiritualidade | Inácio pertencia a uma das mais tradicionais e ricas famílias lusitanas. Aos dezoito anos, após um retiro espiritual em Coimbra, renunciou ao luxo e abraçou a vida religiosa aos 22 anos de idade. Destacou-se nos estudos e desempenhou com competência suas atribuições de religioso. Foi enviado junto a 40 companheiros, para chefiar as missões das terras do Novo Mundo: índios brasileiros. Durante a viagem seu navio foi atacado por corsários franceses, que degolaram os missionários, pondo fim à expedição e às vidas dos mártires. O reconhecimento da heróica morte desses portugueses foi sacramentado por Pio IX em 1854. Na ilha da Madeira, a nau em que navegava o Padre Azevedo com outros 39 jesuítas, separou-se das outras duas para uma breve estadia nas Canárias. Foi, então, assaltada por calvinistas franceses. Inflamados no ódio das guerras de religião que então devastavam a França, os calvinistas, ao se apoderarem do navio, decidiram matar todos os jesuítas. Saiu-lhes ao encontro Azevedo, com uma imagem de Nossa Senhora nas mãos, confessando sua condição de sacerdote de Cristo: "Todos me sejam testemunhas, como morro pela fé católica, e pela Santa Igreja Romana". Um soldado deu-lhe uma cutilada na cabeça, deixando-o coberto de sangue. Em torno, os demais religiosos confortaram-no com suas preces e professaram também sua fé, lamentando só o desamparo das missões do Brasil. "Não choreis, filhos", disse Azevedo, antes de morrer, "pois fundaremos, hoje, um colégio no céu". Os huguenotes, enfurecidos, acabaram com Azevedo; depois arremeteram contra todos os jesuítas". |
Local morte | Após a saída de Lisboa para o Brasil. |
Morte | No ano 1570, aos 42 anos de idade |
Fonte informação | Santo nosso de cada dia, rogai por nós |
Oração | Ó Deus, pela intercessão de Vosso Filho Jesus Cristo, convertei meu coração, para que esteja sempre aberto a acolher meus irmãos e a levá-los a vos conhecer. Dai-me proclamar Vossa glória e Vossa bondade à terra inteira. Amém. Nossa Senhora, Estrela da Manhã, rogai por nós. |
Devoção | Às missões |
Outros Santos do dia | Agardo, Angelário, Antusa, Jacinto, Esperado, Donata, Segunda e Generosa (márts.); Fredegando (ab); Generoso (márt.); Leão IV (papa); Livrário (mr); Marcelina, Narsete, Sistão, (presb.); Teodósio (bispo); Carlota (mártir); Constância, rainha de Aragão. Fonte: ASJ em 2015 |
LEITURA ORANTE DO DIA 17/07/2024
LEITURA ORANTE
Mt 11,25-27 - Deus revela seus segredos aos pequenos
Iniciamos a Leitura Orante, rezando com todos
que se encontram em volta da Palavra:
Espírito Santo, tu que vieste dos céus abertos, do Pai,
e que permaneceste conosco, em Jesus,
tu que habitas, pela fé, nos nossos corações,
abre-nos à Palavra!
Seja a nossa inteligência e a nossa vontade,
terreno bom,
onde tu possas trabalhar com liberdade,
de modo que a nossa vida
seja sinal eloquente da tua caridade.
Amém.
1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Lemos, atentamente, o texto: Mt 11,25-27 e observamos a
oração de Jesus: a quem ele se dirige e o que expressa.
25Naquele tempo, Jesus pôs-se a dizer: “Eu te louvo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequeninos. 26Sim, Pai, porque assim foi do teu agrado. 27Tudo me foi entregue por meu Pai, e ninguém conhece o Filho, senão o Pai, e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar”.
Refletindo
Diante da soberba e arrogância das cidades amaldiçoadas - Corazim, Cafarnaum e Betsaida - nasce esta exaltação do humilde e simples. "Deus revela seus segredos aos humildes" (Eclo 3,20). Jesus revela sua espiritualidade, a predileção do Pai, o seu sentimento filial e a missão soberana que recebeu. Como em Isaías 29,14, os prodígios de Deus confundem a sabedoria dos sábios: "...a sabedoria dos sábios fracassará". O grandeza do momento é o envio e presença de seu Filho, mistério que os "ignorantes" humildes compreendem pois não vivem satisfeitos com seus preconceitos; ao passo que os doutores que se creem autossuficientes, olhando, não veem". (Is 42,20).
2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para nós, hoje?
Para compreender a proposta de Jesus Cristo, temos
que ter o coração humilde.
Meditando
Podemos compreender a proposta dos Bispos em Aparecida: "Nossa fé proclama que "Jesus Cristo é o rosto humano de Deus e o rosto divino do homem"(Exortação Apostólica Ecclesia in América, 67). Por isso, "a opção preferencial pelos pobres está implícita na fé cristológica naquele Deus que se fez pobre por nós, para nos enriquecer com sua pobreza"(Bento XVI na Abertura da Conferência de Aparecida, 3). Esta opção nasce de nossa fé em Jesus Cristo, o Deus feito homem, que se fez nosso irmão (cf. Hb 2,11-12). Opção, no entanto, não exclusiva, nem excludente." (DAp 392)
3. Oração (Vida)
O que o texto nos leva a dizer a Deus?
Rezamos, espontaneamente, com salmos ou outras orações
e concluo com a oração de Jesus:
Salmo 47(48)
O Senhor estabelece sua cidade para sempre.
1. Grande é o Senhor e muito digno de louvores / na cidade onde ele mora; / seu monte santo, esta colina encantadora / é a alegria do universo. – R.
2. Monte Sião, no extremo norte situado, / és a mansão do grande Rei! / Deus revelou-se, em suas fortes cidadelas, / um refúgio poderoso. – R.
3. Pois eis que os reis da terra se aliaram / e todos juntos avançaram; / mal a viram, de pavor estremeceram, / debandaram perturbados. – R.
4. Como as dores da mulher sofrendo parto, / uma angústia os invadiu; / semelhante ao vento leste impetuoso, / que despedaça as naus de Társis. – R.
4. Contemplação (Vida e Missão)
Qual nosso novo olhar a partir da Palavra?
Procuraremos descobrir o "rosto divino do homem" nas pessoas que hoje encontrar e com quem nos relacionamos, especialmente as mais simples, louvando o Pai.
Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
Irmã Patrícia Silva, fsp
A Palavra entre nós - 17 de julho, 4ª feira, Memória do Bem-aventurado Inácio de Azevedo e companheiros mártires
17 de julho, 4ª
feira, Memória do Bem-aventurado Inácio de Azevedo e companheiros mártires
- Hoje é dia 17 de julho, 4ª feira, Memória do Bem-aventurado Inácio de Azevedo e companheiros mártires.
- É preciso ser “pequenino” para acolher o dom das maravilhas do Pai, reveladas pelo Filho. Ele, Cristo Jesus, se fez pequeno, esvaziou-se de si mesmo e entregou-se confiante nas mãos do seu Pai. Se fez humilde, manso, completamente disponível a realizar a sua vontade. No evangelho de hoje Jesus toma a palavra para ressaltar a humildade e a simplicidade necessárias para todos aqueles aos quais seus milagres são dirigidos. Jesus louva ao Pai pelo seu modo de revelar-se e porque se revela aos mais simples e humildes de coração. Abra seu coração para acolher a Palavra de Deus.
- Escuta o Evangelho segundo Mateus, capítulo 11, versículos de 25 a 27.
Naquele tempo, Jesus pôs-se a dizer: "Eu te louvo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequeninos. Sim, Pai, porque assim foi do teu agrado. Tudo me foi entregue por meu Pai, e ninguém conhece o Filho, senão o Pai, e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar".
- Os grandes e sábios não conseguem decifrar o mistério do Reino dos Céus. Estão “cegos” pela própria autossuficiência. Não é uma questão intelectual ou de raciocínio. É acolhimento de uma pessoa. Os pequenos, despojados de tudo, estavam abertos à novidade do Reino anunciado por Jesus. Os pobres acolhem Jesus mesmo sem compreender totalmente o alcance da sua identidade.
- Jesus nos diz que é preciso abrir o coração com humildade e simplicidade, sem reservas, sem dúvidas, sem soberba. É assim, de modo claro e apaixonado por aqueles que Ele escolheu para si, que Jesus fala com você hoje. De modo particular o que Ele fala ao seu coração? O que poderia te ajudar a ser mais humilde? A ser mais atento aos sinais de Jesus que apontam para o Pai? A que você pode se desapegar a fim de ser mais livre e consequentemente mais disponível a Jesus?
– Disse Jesus: "Eu te louvo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequeninos”. A intimidade diária com o Pai através da nossa oração pessoal, é um modo de estarmos em conexão amorosa com a boa novidade do Reino dos Céus anunciada por Jesus. Ele nos chama de amigos e não escravos. Amigos de Jesus e Filhos e Filhas muito amados pelo Pai. Essa convivência vai aos poucos transformando a sociedade, pois a relação com Jesus nos estimula a termos os mesmos sentimentos e atitudes dele: solidariedade, compaixão, abandono do discurso de ódio e a rejeição de todo egoísmo e individualismo. É um processo de doação de si, como fez o Beato Inácio de Azevedo e seus companheiros, mártires que celebramos hoje.
- O Reino de Deus pertence àqueles que se confiam inteiramente a Jesus. Nesta oração, peça a Jesus a graça da verdadeira simplicidade de coração, peça o auxílio do Espírito Santo para que essa Palavra seja acolhida com humildade por você. Permita que Ele mesmo suscite por meio de lembranças, todas as áreas da sua vida que precisam ser transformadas, sobretudo, seus pensamentos e a sua disposição em acolher a Palavra de Deus.
- Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Assim como era no princípio, agora e sempre. Amém!
Homilia Diária | Palavra do dia | Evangelho de Hoje - Padre Adriano Zandoná - Mt 11,25-27 (17/07/24)
Canal do Youtube - Padre Adriano Zandoná
Publicado em 16 de jul. de 2024
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