sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Sagrado Coração - Rinaldo e Samuel - VÍDEO



Sagrado Coração

Rinaldo e Samuel

Por onde eu ando sinto sua presença
Em todos os lugares está sempre perto de mim
Em minhas escolhas vens me iluminar
Como posso te deixar se mesmo quando eu erro vens me amar
E me ajudas a acertar e na tua direção caminhar
Como seria a minha vida se as tuas mãos não estivessem sobre mim
Como seriam os meus sonhos se o teu espírito não habitasse em mim
O teu amor me envolve

O teu amor me protege
És o meu porto seguro
O melhor lugar de está é o teu coração
Sagrado coração

Dia da semana: Sexta-feira - Dedicado a: Paixão de Cristo - Sagrado Coração de Jesus - Invocações ao Sagrado Coração


Invocações ao Sagrado Coração

Amor do Coração de Jesus, abrasai meu coração.
Formosura do Coração de Jesus, cativai meu coração.
Bondade do Coração de Jesus, atrai meu coração.
Caridade do Coração de Jesus, derramai-vos em meu coração.
Clêmencia do Coração de Jesus, consolai meu coração.
Domínio do Coração de Jesus, sujeitai meu coração.
Doçura do Coração de Jesus, penetrai meu coração.
Equidade do Coração de Jesus, regrai meu coração.
Eternidade do Coração de Jesus, encheis meu coração.
Fidelidade do Coração de Jesus, protegei meu coração.
Força do Coração de Jesus, sustentai meu coração.
Glória do Coração de Jesus, ocupai meu coração.
Grandeza do Coração de Jesus, confundi meu coração.
Humildade do Coração de Jesus, humilhai meu coração.
Imutabilidade do Coração de Jesus, fixai meu coração.
Justiça do Coração de Jesus, não abandoneis meu coração.
Liberalidade do Coração de Jesus, enriquecei meu coração.
Luz do Coração de Jesus, iluminai meu coração.
misericórdia do Coração de Jesus, perdoai meu coração.
Obediência do Coração de Jesus, submetei meu coração.
Paciência do Coração de Jesus, não vos canseis de meu coração.
Presença do Coração de Jesus, apaixonai meu coração.
Providência do Coração de Jesus, velai sobre meu coração.
Reino do Coração de Jesus, estabelecei-vos em meu coração.
Sabedoria do Coração de Jesus, conduzi meu coração.
Santidade do Coração de Jesus, purificai meu coração.
Silêncio do Coração de Jesus, falai a meu coração.
Ciência do Coração de Jesus, ensinai a meu coração.
Poder do Coração de Jesus, assegurai meu coração.
Vontade do Coração de Jesus, dispõe de meu coração.
Zelo do Coração de Jesus, devorai meu coração.

TERÇOS – VÍDEOS

TERÇO DE CURA E LIBERTAÇÃO
 

TERÇO DA FÉ
 

TERÇO DO ESPÍRITO SANTO
 

TERÇO DA LIBERTAÇÃO CANTADO - JOÃO GREGÓRIO

TERÇO DA MISERICÓRDIA - VÍDEOS






"Quando rezarem este Terço junto aos agonizantes, Eu me colocarei entre o Pai e a alma agonizante, não como justo Juiz, mas como Salvador misericordioso".

JESUS, EU CONFIO EM VÓS!!!

Oração do Angelus - Padre Antonello - VÍDEO


LITURGIA DAS HORAS

Clique no ícone abaixo
para acesso à Hora Canônica

Mensagens diárias prá vc

Terço - Mistérios Dolorosos - Terça-feira e Sexta-Feira.


Terço do Rosário: Mistérios Dolorosos




Outros santos e beatos - 22 de Novembro

Beato Bento de Ponte — missionário dominicano entre os tártaros, no século XIII.

Beato Cristiano (†873) — bispo de Auxerre.

São Daniel (†621) — abade de Bangor, na Nortúmbria.

Bem-aventurado Tomás Reggio - 22 de Novembro

Tomás Reggio
Bem-aventurado
1818-1901

Fundou a Congregação
das Religiosas de Santa Marta
Descendente de nobres, Tomás nasceu na cidade de Gênova, na Itália, em 9 de janeiro de 1818. Aos vinte anos, decidiu dedicar-se à vida religiosa, deixando para trás o luxo e uma carreira brilhante. Escolha essa definitiva, pois, ao receber a ordenação sacerdotal, fez voto de pobreza.

Santa Cecília - 22 de Novembro



Santa Cecília, exemplo de mulher cristã

Hoje celebramos a santidade da virgem que foi exaltada como exemplo perfeitíssimo de mulher cristã, pois em tudo glorificou a Jesus. Santa Cecília é uma das mártires mais veneradas durante a Idade Média, tanto que uma basílica foi construída em sua honra no século V. Embora se trate da mesma pessoa, na prática fala-se de duas santas Cecílias: a da história e a da lenda. A Cecília histórica é uma senhora romana que deu uma casa e um terreno aos cristãos dos primeirosculos. A casa transformou-se em igreja, que se chamou mais tarde Santa Cecília no Trastévere; o terreno tornou-se cemitério de São Calisto, onde foi enterrada a doadora, perto da cripta fúnebre dos Papas.

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 22/11/2013

22 de Novembro de 2013

Ano C



Lc 19,45-48

Comentário do Evangelho

“Minha casa será casa de oração”.

O texto da purificação do Templo encontra-se nos quatro evangelhos (Mt 21,12-13; Mc 11,11.15-17; Lc 9,45-46; Jo 2,14-16). O que acontece no Templo, por ocasião da Páscoa, é escandaloso. As pessoas ligadas ao Templo, aproveitando-se da obrigatoriedade de oferecer sacrifícios e da distância que os peregrinos percorriam a pé para chegar a Jerusalém, comercializam todo tipo de animais prescritos pela Lei para o sacrifício. Além disso, havia uma moeda própria do Templo, por isso devia ser pura, isto é, sem nenhuma efígie; o câmbio, que todas as pessoas tinham que fazer, acontecia no próprio Templo. O texto de Lucas se limita dizer que Jesus expulsava os comerciantes do Templo (cf. v. 45), sem mencionar, ao contrário de João, Marcos e Mateus, como Jesus o fez. O cuidado do Templo é responsabilidade do rei. Jesus entra em Jerusalém como rei. O seu ensinamento não é feito somente de palavras; o gesto que ele acaba de fazer ensina: “Minha casa será casa de oração” (v. 46). O cerco sobre Jesus vai se fechando; seus adversários querem eliminá-lo (cf. v. 47).
carlos Alberto Contieri,sj
ORAÇÃO
Espírito purificador, tira do meu coração toda sorte de maldade e de egoísmo, que o tornam indigno de ser morada de Deus.

Vivendo a Palavra

As leituras falam da importância do Templo, lugar sagrado, mas muitas vezes profanados pelos homens. Judas Macabeu e Jesus restauram sua pureza. Nós temos consciência da importância das nossas igrejas como lugares de oração e fontes de inspiração e coragem para evangelizarmos os nossos ambientes?

Reflexão

Existem muitas pessoas que se vangloriam do fato de participar ativamente da Igreja, possuir ministérios ou ter um cargo importante na comunidade eclesial. Mas infelizmente, existem pessoas que usam do fato da pertença na comunidade para substituir as relações de serviço por relações de poder, para dominar, oprimir, buscar promoção pessoal e desvalorizar as outras pessoas que fazem parte da comunidade. A religião para essas pessoas é uma forma não de adorar ao Deus vivo e verdadeiro, mas sim de promover o culto a si próprio e buscar a satisfação dos seus próprios interesses. A esses diz Jesus: "sofrerão a mais rigorosa condenação".

Recadinho


Como me comporto quando estou na igreja de minha comunidade? - Tenho possibilidade de colaborar para que tudo esteja bem e em ordem? - Na igreja sinto-me de fato na casa de Deus? - Meu coração é casa de Deus? - Assim como Jesus entrou no Templo, entra em nosso coração. Vem nos ajudar a expulsar os ladrões que tentam roubar nossa vida das mãos de Deus, que tentam invadir as áreas nobres de nosso ser. Vem, Espírito de Deus, renovar meu coração, trazendo-me a salvação!
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R

REFLEXÕES DE HOJE

22 DE NOVEMBRO - SEXTA



HOMILIA

JESUS NO TEMPLO

Naquele tempo a celebração da Páscoa acontecia anualmente no templo em Jerusalém. Era uma das três festas anuais que exigiam o comparecimento de todos os homens, sendo as outras a festa de Pentecostes e a dos Tabernáculos. A festa da Páscoa comemorava a saída dos judeus da escravidão no Egito (Êxodo 12:1-13) e começava aproximadamente no décimo quarto dia de abril em nosso calendário, durando sete dias ao todo. A Páscoa propriamente era celebrada no dia inicial, seguindo-se depois a festa dos Pães Ázimos.
Muitas judeus com suas famílias viajavam do mundo inteiro para Jerusalém durante essas festas. Assim, durante a Páscoa, a área do templo ficava sempre abarrotada com milhares de visitantes além dos seus habitantes.
Todo israelita de vinte anos para cima tinha que pagar anualmente na tesouraria sagrada do templo meio siclo como um oferecimento ao Senhor (Êxodo 30:13-15), e isto com a tradicional e antiga moeda hebraica deste valor exato. O povo também era obrigado a oferecer animais como sacrifício pelos pecados. Muitos não podiam trazer consigo seus animais porque vinham de longe, ou porque não dispunham de animais nas perfeitas condições exigidas.
Havia, portanto, grande procura de moedas de meio siclo assim como de animais próprios para os sacrifícios e holocaustos na festa da Páscoa. Para facilitar o comércio, os líderes religiosos permitiam que cambistas de moedas e comerciantes montassem suas bancas e barracas na corte dos gentios no templo, mediante um aluguel. Era lucrativo para os negociantes e rendoso para os sacerdotes, à custa dos que vinham oferecer sacrifício. O templo de Deus estava sendo usado de forma inadequada, e a perseguição do ganho material e o uso de práticas gananciosas predominavam. A Casa de Deus tinha se tornado uma espécie de bolsa de mercadorias ou feira livre.
O Senhor indignou-se com isto e, tendo feito um chicote de cordas, expeliu todos do templo com seus animais, espalhou o dinheiro dos cambistas e virou-lhes as mesas, dizendo aos que vendiam as pombas “tirai daqui estas coisas: não façais da casa do meu Pai casa de negócio”, pois estavam fazendo um escárnio da casa de Deus. Ao término do seu ministério, aproximadamente três anos mais tarde (Mateus 21:12-17; Marcos 11:12-19; Lucas 19:45-48), Ele repetiu esta “limpeza”, pois o motivo de lucro daquela gente era mais forte que o desejo de conservar a santidade do templo.
Deus sempre preveniu seu povo contra o uso do culto a Ele para o seu próprio enriquecimento. O que o Senhor fez naquelas ocasiões não foi cruel ou injusto, mas era apenas a manifestação da sua santidade e justiça, o que fez com que seus discípulos se lembrassem do versículo no Salmo 69:9… “o zelo da tua casa me devorou”. Este salmo é citado dezessete vezes no Novo Testamento e é um dos seis salmos mais citados no Novo Testamento.
Jesus tinha amplos motivos para dizer que os comerciantes gananciosos haviam transformado o templo de Deus num “covil de salteadores”. Para poder pagar o imposto do templo, os judeus e os prosélitos procedentes de outros países tinham de trocar seu dinheiro estrangeiro por moeda aceitável. Os cambistas operavam negócios lucrativos, cobrando uma taxa para cada moeda cambiada. Jesus os chama de salteadores, sugere que as taxas deles eram tão excessivas, que na realidade extorquiam dinheiro dos pobres.
Alguns não podiam levar seus próprios animais para ser sacrificados. Todos que os levavam tinham de submetê-los a um exame feito por um inspetor no templo por uma taxa. Muitos que não queriam arriscar-se a ter um animal rejeitado depois de trazê-lo de longe, compravam um leviticamente “aprovado” dos negociantes corruptos no templo. Muitos dos camponeses pobres eram bem enganados ali.
Há evidência de que o ex-sumo sacerdote Anás e sua família tinham capital investido nos comerciantes no templo. Escritos rabínicos falam de “bazares dos filhos de Anás [no templo]”. O lucro que recebiam dos cambistas e da venda de animais na área do templo era uma das suas principais fontes de renda. A ação de Jesus, de expulsar os comerciantes, não só tinha por alvo o prestígio dos sacerdotes, mas também os bolsos deles. Não será que esta cena ainda se repete em nossos dias nas festas dos padroeiros em nossas paróquias e capelas?
Espírito purificador, tira do meu coração toda sorte de maldade e de egoísmo, que o tornam indigno de ser morada de Deus. 
Fonte Homilia: Padre Bantu Mendonça Katchipwi Sayla

Liturgia comentada

Casa de oração... (Lc 19,45-48)

O Evangelho manifesta o zelo de Jesus pela Casa do Pai e sua percepção do caráter “sagrado” do ambiente do Templo. Sua acusação contra os profanadores é acentuada pelo contraste das duas definições: casa de oração X antro de salteadores! Boa ocasião para refletir sobre nossa atitude em nossos templos. Ainda mais nas igrejas católicas, onde a presença eucarística – Jesus vivo nas espécies consagradas! – exige muito mais respeito, veneração, adoração. Muito além da “função” do edifício consagrado a Deus, é a “presença real” do Senhor que questiona nossas atitudes na igreja, o modo de vestir, o repertório musical e o modo de executar os instrumentos.
Óbvio, nem tudo vai bem. Roupas pouco decentes, chicletes colados aos bancos, clima de bate-papo descontraído, canções profanas no culto divino, o “Tema de Lara” (a música-tema da concubina, no filme “O Doutor Jivago”) em pleno matrimônio cristão, como fundo para a entrada da noiva, além da bateria espalhafatosa, que impede a interiorização e a intimidade com Deus, e os “bailes cristãos” no mesmo espaço da celebração eucarística...
A “Congregação para o Culto Divino” (1987) lembra a finalidade do espaço sagrado: “Desde a antiguidade, se chamou igreja o edifício em que a comunidade cristã se reúne para escutar a palavra de Deus, para orar unida, para receber os sacramentos e para celebrar a Eucaristia, e para a adorar nele como sacramento permanente.” [...] “As igrejas não podem ser consideradas como simples lugares públicos, disponíveis para qualquer tipo de reuniões. São lugares sagrados, isto é, separados, destinados de modo permanente ao culto de Deus, desde o momento de sua dedicação ou da bênção.” Os templos são “sinais da Igreja peregrina aqui na terra, imagens que anunciam a Jerusalém celestial, lugares em que se atualiza o mistério da comunhão de Deus com os homens, sinal da permanência de Deus entre nós”.
Daí, a advertência: “Quando as igrejas são utilizadas para outras finalidades diversas da própria, põe-se em perigo a sua característica de sinal do mistério cristão, com consequências negativas, mais ou menos graves, para a pedagogia da fé e a sensibilidade do povo de Deus, tal como recorda a palavra do Senhor: ‘A minha casa será casa de oração’ (Lc 19,46)”.
Quem nos vê na igreja, sabe que Deus está presente?
Orai sem cessar: “Louvai a Deus no seu santuário!” (Sl 150,1)
Texto de  Antônio Carlos Santini, da Comunidade Católica Nova Aliança.
santini@novaalianca.com.br

A casa de Deus é uma casa de oração

A casa de Deus é uma casa de oração, a casa do Senhor é o lugar para o encontro com Ele.

“Minha casa será casa de oração. No entanto, vós fizestes dela um antro de ladrões” (Lc 19,46).

No Evangelho de hoje, Jesus entra no Templo de Jerusalém e, com o zelo que move o Seu coração, começa a expulsar os vendedores que estão ali dentro. O Senhor ensinava no Templo, Ele não permitia que se fizesse da casa do Pai uma casa de bagunça, de comércio ou de qualquer coisa parecida. 
A casa de Deus é uma casa de oração, a casa do Senhor é o lugar para o encontro com Ele. Em primeiro lugar, este templo de Deus somos nós; o lugar onde Ele vive, mora, habita, onde Ele faz a Sua moradia é o coração de cada um de nós. Quanta bagunça, meu Deus, quanta agitação, quantas coisas inconvenientes dentro de nós! Mas Jesus expulsa os vendilhões, expulsa também tudo aquilo que está deixando o nosso coração uma bagunça: a confusão de sentimentos e atitudes, os receios, os temores. Tudo aquilo que é dissimulado o próprio Jesus ordena que saia do nosso coração. 
O lugar da morada de Deus é a igreja, é o templo; é o lugar onde vamos para nos encontrar com o Senhor, para orar com Ele. Como é importante, meus irmãos, irmos à igreja e não voltarmos da mesma maneira! Por isso é muito importante, ao chegarmos à igreja, na hora de começar a celebração, que não saiamos correndo e que não conversemos com as outras pessoas.
Às vezes, vamos à igreja, à casa de Deus, e nos encontramos com todo mundo, reparamos nisso e naquilo, mas não nos concentramos no essencial. Muitas vezes, nós mesmos permitimos que nossa igreja vire uma bagunça. Os pais deixam suas crianças correrem dentro dela de um lado para o outro; há muita gritaria, muita conversa, barulho o tempo inteiro. 
As pessoas não conseguem se concentrar na casa de Deus para orar. Ele, hoje, está nos chamando a retomarmos o nosso zelo, ajudarmos uns aos outros a tomarmos consciência do sagrado, o lugar sagrado que somos nós, o lugar da morada do Pai. Não nos esqueçamos de que a igreja não é parque de diversões nem ponto de encontro, mas é lugar de oração, do nosso encontro único com o Senhor. 
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.

 LEITURA ORANTE


Lc 19,45-48 - A casa de Deus é casa de oração


Templo de Jerusalém

Graça e Paz a todos os que se reúnem aqui, na web, em torno da Palavra.
Juntos, rezamos:

Ó Espírito Santo, 
dai-me um coração grande, aberto à vossa silenciosa e 
forte palavra inspiradora, 
fechado a todas as ambições mesquinhas, 
alheio a qualquer desprezível competição humana, 
compenetrado do sentido da santa Igreja! 
Um coração grande, 
desejoso de tornar-se semelhante ao Coração do Senhor Jesus! 
Um coração grande e forte para amar todos, 
para servir a todos, 
para sofrer por todos! 
Um coração grande e forte para superar todas as provações, 
todo tédio, todo cansaço, toda desilusão, toda ofensa! 
Um coração grande e forte, 
constante até o sacrifício, se for necessário! 
Um coração cuja felicidade é 
palpitar com o Coração de Cristo e  cumprir, 
humildemente a vontade do pai. 
Amém.
Papa Paulo VI

1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Leio atentamente o texto: Lc 19,45-48
Jesus entrou no pátio do Templo e começou a expulsar dali os vendedores. Ele lhes disse: 
- Nas Escrituras Sagradas está escrito que Deus disse o seguinte: "A minha casa será uma 'Casa de oração'." Mas vocês a transformaram num esconderijo de ladrões. 
Jesus ensinava no pátio do Templo todos os dias. Os chefes dos sacerdotes, os mestres da Lei e os líderes do povo queriam matá-lo. Mas não achavam jeito de fazer isso, pois todos o escutavam com muita atenção.

O Evangelho de hoje, escrito por Lucas, nos fala do Templo. Jesus chega a Jerusalém por ocasião da festa de Páscoa, e expulsa do templo os vendedores.
E diz: "A minha casa será uma 'Casa de oração'." Mas vocês a transformaram num esconderijo de ladrões.” Jesus quer purificar o templo que fora transformado em lugar de comércio, de exploração do povo pobre e de enriquecimento dos poderosos. O Mestre não suporta a exploração de ninguém. Aqui, ele não só condena, mas age, energicamente. Depois, continua a ensinar todos os dias no Templo. Isto provocou a ira dos mestres da lei, dos chefes dos sacerdotes e dos líderes que queriam matá-lo.

2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim, hoje?
Jesus é misericórdia, mas não tolera a injustiça. Os bispos em Aparecida afirmaram: A misericórdia sempre será necessária, mas não deve contribuir para criar círculos viciosos que sejam funcionais a um sistema econômico iníquo. Requer-se que as obras de misericórdia estejam acompanhadas pela busca de uma verdadeira justiça social, que vá elevando o nível de vida dos cidadãos, promovendo-os como sujeitos de seu próprio desenvolvimento. Em sua Encíclica Deus Caritas est, o Papa Bento XVI tratou com clareza inspiradora a complexa relação entre justiça e caridade. Ali, disse-nos que “a ordem justa da sociedade e do Estado é uma tarefa principal da política” e não da Igreja. Mas a Igreja “não pode nem deve colocar-se à margem na luta pela justiça”. Ela colabora purificando a razão de todos aqueles elementos que ofuscam e impedem a realização de uma libertação integral. Também é tarefa da Igreja ajudar com a pregação, a catequese, a denúncia e o testemunho do amor e da justiça, para que despertem na sociedade as forças espirituais necessárias e se desenvolvam os valores sociais. Só assim as estruturas serão realmente mais justas, poderão ser mais eficazes e sustentar-se no tempo. Sem valores não há futuro e não haverá estruturas salvadoras, visto que nelas sempre subjaz a fragilidade humana." (DAp 385).

Como membro da Igreja, a misericórdia que pratico leva este timbre de justiça?

3.Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus?
 
Rezo, espontaneamente, com salmos e concluo com a
Oração da manhã
Senhor, nós te agradecemos por este dia.
Abrimos nossas portas e janelas para que tu possas
Entrar com tua luz.
Queremos que tu Senhor, definas os contornos de
Nossos caminhos,
As cores de nossas palavras e gestos,
A dimensão de nossos projetos,
O calor de nossos relacionamentos e o
Rumo de nossa vida.
Podes entrar, Senhor em nossas famílias.
Precisamos do ar puro de tua verdade.
Precisamos de tua mão libertadora para abrir
Compartimentos fechados.
Precisamos de tua beleza para amenizar
Nossa dureza.
Precisamos de tua paz para nossos conflitos.
Precisamos de teu contato para curar feridas.
Precisamos, sobretudo, Senhor, de tua presença
Para aprendermos a partilhar e abençoar!

4.Contemplação (Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Sinto-me discípulo/a de Jesus.
Meu olhar deste dia será iluminado pela presença de Jesus Cristo, acolhido no meu coração animado pela misericórdia.

Bênção 
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém. 


Irmã Patrícia Silva, fsp

Oração Final
Pai Santo, nós te agradecemos por nossos templos. Ensina-nos a procurá-los, não para nos afastarmos do mundo, mas para – a partir deles – enxergarmos em profundidade a nossa missão de anunciar ao mesmo mundo a Boa Notícia do teu Reino de Amor, já presente em nós. Por Jesus Cristo, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.