sexta-feira, 3 de março de 2023

AO ENTRAR QUE VENHA COM DEUS... AO SAIR QUE DEUS TE ACOMPANHE…

LEITURA ORANTE DO DIA 25/02/2023



LEITURA ORANTE

Lc 5,27-32 - Jesus chama os pecadores


Preparamo-nos para nossa Leitura Orante
repetindo algumas vezes:
“Senhor Jesus Cristo, tem piedade de mim”.

1. Leitura (Verdade)
- O que a Palavra diz?
Tomamos o texto do dia e lemos com atenção: Lc 5,27-32.
Depois disso Jesus saiu e viu um cobrador de impostos, chamado Levi, sentado no lugar onde os impostos eram pagos. Jesus lhe disse:
- Venha comigo.
Levi se levantou, deixou tudo e seguiu Jesus. Então Levi fez para Jesus uma grande festa na sua casa. Havia ali muitos cobradores de impostos, e outras pessoas estavam sentadas com eles. Os fariseus e os mestres da Lei, que eram do partido dos fariseus, ficaram zangados com os discípulos de Jesus e perguntaram:
- Por que vocês comem e bebem com os cobradores de impostos e com outras pessoas de má fama?
Jesus respondeu:
- Os que têm saúde não precisam de médico, mas sim os doentes. Eu não vim para chamar os bons, mas para chamar os pecadores, a fim de que se arrependam dos seus pecados.
Refletindo
Jesus chama um cobrador de impostos para segui-lo: Levi. E vai tomar refeição em sua casa. Isto não foi bem visto pelos fariseus que se escandalizavam de Jesus comer com os pecadores. Jesus então, diz-lhes que veio para salvar os pecadores.

2. Meditação (Caminho)
- O que a Palavra diz para nós?
Podemos nos colocar no lugar de Levi e ouvir o convite de Jesus, como também convida-lo para vir tomar refeição conosco. Podemos ainda colocar-nos no meio dos fariseus e escribas que ficam observando e julgando as atitudes pensando que sempre são os melhores.
Podemos também colocar-nos entre os “doentes” que precisam do “médico”, dos pecadores que precisam de conversão.

3. Oração (Vida)
- O que a Palavra nos leva a dizer a Deus?
Rezamos com toda Igreja a
Oração CF 2023
Pai de bondade,
ao ver a multidão faminta,
vosso Filho encheu-se de compaixão,
abençoou, repartiu os cinco pães
e dois peixes e nos ensinou:
“dai-lhes vós mesmos de comer”.
Confiantes na ação do Espírito Santo,
vos pedimos: inspirai-nos o sonho de um mundo novo,
de diálogo, justiça, igualdade e paz;
ajudai-nos a promover uma sociedade mais solidária,
sem fome, pobreza, violência e guerra;
livrai-nos do pecado da indiferença com a vida.
Que Maria, nossa mãe,
interceda por nós para acolhermos Jesus Cristo
em cada pessoa,
sobretudo nos abandonados, esquecidos e famintos.
Amém.

4. Contemplação/ Missão (Vida)
- Qual o nosso novo olhar a partir da Palavra?
Viveremos hoje como Levi, aceitando o convite de Jesus e convidando-o a vir à nossa casa, ao nosso coração.

BÊNÇÃO
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

Ir. Patricia Silva,fsp

Palavra se fez carne - 3 de março, 6ª feira, 1ª Semana da Quaresma


3 de março, 6ª feira, 1ª Semana da Quaresma


- Hoje é dia 03 de março, 6ª feira da 1ª Semana da Quaresma.

- A comunhão com Deus está intimamente ligada ao exercício do perdão e da fraternidade, pois a fé cristã é comunitária. Não é possível amar a Deus e prestar-lhe culto verdadeiro, se nosso coração está cheio de mágoas, rivalidades e ódios. Deus é amor e é no amor fraterno que ele pode ser conhecido. Peça ao Senhor que te ensine a perdoar.

- Escutemos o Evangelho de Mateus, capítulo 5, versículos 20 a 26.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: Se a vossa justiça não for maior que a justiça dos mestres da Lei e dos fariseus, vós não entrareis no Reino dos Céus. Vós ouvistes o que foi dito aos antigos: 'Não matarás! Quem matar será condenado pelo tribunal'. Eu, porém, vos digo: todo aquele que se encoleriza com seu irmão será réu em juízo; quem disser ao seu irmão: 'patife!' será condenado pelo tribunal; quem chamar o irmão de 'tolo' será condenado ao fogo do inferno. Portanto, quando tu estiveres levando a tua oferta para o altar, e ali te lembrares que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa a tua oferta ali diante do altar, e vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão. Só então vai apresentar a tua oferta. Procura reconciliar-te com teu adversário, enquanto caminha contigo para o tribunal. Senão o adversário te entregará ao juiz, o juiz te entregará ao oficial de justiça, e tu serás jogado na prisão. Em verdade eu te digo: dali não sairás, enquanto não pagares o último centavo.

- Em tempos de polarização política e social, a reconciliação não é uma possibilidade cristã mas um pré-requisito para a fé autêntica. Por todos os lados, vemos discórdias e discursos de ódio. Infelizmente, estes estão presentes também nas comunidades e redes cristãs. Irmão contra irmão; amigo se tornando inimigo. Onde vamos parar com essa retórica do ódio? É preciso abrir o coração para acolher o outro e reconciliar. Não é com ódio que vencemos o ódio, nem com ataques que vencemos as perseguições. Como cantamos na canção de São Francisco: “onde houver ódio, que eu leve o amor”. Peça ao Senhor um coração capaz de reconciliação e perdão.

- Pense um pouco e reflita. Como viver em paz com todos nesses tempos difíceis? Podemos ser um sinal de amor e reconciliação nesse mundo dividido e perverso? A paz deve ser a preço da subserviência e da subordinação? Ou é possível resistir ao malvado sem, no entanto, dar espaço para o ódio em nosso coração?

- Disse Jesus: “... todo aquele que se encoleriza com seu irmão será réu em juízo”. O Evangelho de Mateus nos convida a uma atitude de reconciliação. Para reconciliar, é preciso colocar o amor acima das diferenças ideológicas, e o respeito ao outro acima da pretensão da verdade da doutrina. Vamos rezar a oração de São Francisco. Feche os olhos e deixe essa prece penetrar seu coração.

Senhor,
Fazei de mim um instrumento de vossa Paz.
Onde houver Ódio, que eu leve o Amor,
Onde houver Ofensa, que eu leve o Perdão.
Onde houver Discórdia, que eu leve a União.
Onde houver Dúvida, que eu leve a Fé.
Onde houver Erro, que eu leve a Verdade.
Onde houver Desespero, que eu leve a Esperança.
Onde houver Tristeza, que eu leve a Alegria
Onde houver Trevas, que eu leve a Luz
Ó Mestre
Fazei que eu procure mais:
Consolar, que ser consolado;
Compreender, que ser compreendido;
Amar, que ser amado.
Pois é dando, que se recebe.
Perdoando, que se é perdoado e
É morrendo, que se vive para a vida eterna!

- Senhor, abre nossos corações para vivermos como irmãos! Ensina-nos mais uma vez a lição da oração do Pai Nosso, naquele ponto que fala do perdão dado, para que sejamos perdoados pelo Pai. Leva-nos para as águas profundas do Evangelho, que nos fazem ir além da Lei pela Lei. Coloca em nossos corações o amor mútuo, a comunhão fraterna e a vida plena como metas maiores.

- Pai Nosso que estais nos Céus, santificado seja o vosso Nome, venha a nós o vosso Reino, seja feita a vossa vontade assim na terra como no Céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje, perdoai-nos as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do Mal.


Palavra se fez carne - 2 de março, 5ª feira, 1ª Semana da Quaresma


2 de março, 5ª feira, 1ª Semana da Quaresma

- Hoje é dia 2 de março, Quinta feira da 1ª Semana da Quaresma.

- Jesus ao dirigir sua palavra aos seus discípulos, lhes afirma que tudo o que eles pedirem com fé será atendido. Tudo o que buscarem em Deus, será concedido. Deus nos atende porque nos ama. Assim como todo aquele que ama se esforça para fazer tudo pela pessoa amada, ainda mais Deus que nos ama incondicionalmente nos atenderá ainda mais depressa do que imaginamos. Peça ao Senhor a graça do dom da fé, a fim de que sempre possa com confiança se dirigir a ele em meio às suas necessidades e desafios através da oração.

-Com seu coração aberto, acolha o Evangelho de Mateus, capítulo sete, versículos de sete a doze.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: Pedi e vos será dado! Procurai e achareis! Batei e a porta vos será aberta! Pois todo aquele que pede, recebe; quem procura, encontra; e a quem bate, a porta será aberta. Quem de vós dá ao filho uma pedra, quando ele pede um pão? Ou lhe dá uma cobra, quando ele pede um peixe? Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar coisas boas a vossos filhos, quanto mais vosso Pai que está nos céus dará coisas boas aos que lhe pedirem! Tudo quanto quereis que os outros vos façam, fazei também a eles. Nisto consiste a Lei e os Profetas.

- Jesus parece insistir no tema da oração e apresenta agora a confiança que os discípulos devem ter ao rezar. Ele sabe que os discípulos podem desanimar na oração e na fé. Os verbos “pedir”, “procurar” e “bater” definem alguém que precisa de algo! Será que ele alcançará seu pedido? O Mestre garante que sim. Ele não só enfatiza os verbos “receber”, “achar” e “será aberto”, como também mostra o exemplo de um filho que pede pão e peixe e não lhe será dado uma pedra ou uma cobra. Se nas relações humanas com suas adversidades, são dadas coisas boas, quanto mais Deus que ama seus filhos. Ele certamente os atenderá! Converse com o Senhor pedindo a perseverança na oração em meio aos muitos desafios.

- Deixe os verbos “pedi”, “procurai” e “batei” ganharem força no seu coração. De quê você precisa? O que precisa ser encontrado? Quais as portas que devem ser batidas e abertas?

- “Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar coisas boas a vossos filhos, quanto mais vosso Pai que está nos céus”. Diz o Pe. Jackson Câmara Silva:

“A oração aumenta nossa confiança no Senhor, porque estreita nossa relação com Ele. O “pedir e receber”, o “buscar e achar”, o “bater e ser aberto” ultrapassam uma relação de troca e apontam para uma relação de intimidade e de comprometimento com Deus. Isso repercute também nas relações um com o outro. O evangelho nos impulsiona também a um gesto concreto, fruto da oração: “Tudo quanto quereis que os outros façam, fazei também a eles”.

- Jesus provocou nos discípulos e em você a confiança na oração! Já ciente daquilo que você está precisando e buscando, é hora de expressar seus pedidos a Deus! Apresente também as portas que você está batendo ou precisa bater para serem abertas! Não tenha medo ou vergonha de importunar o Senhor. Não tenha receio de seus pedidos serem negados, mas confie em Deus que está pronto para ouvi-lo(a).

- Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco, bendita sois vós entre as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós pecadores, agora e na hora da nossa morte. Amém.


Palavra se fez carne - 01 de março, 4ª feira, 1ª Semana da Quaresma


01 de março, 4ª feira, 1ª Semana da Quaresma

- Hoje é dia 01 de março, 4ª feira da 1ª Semana da Quaresma.

- O tempo da Quaresma é ocasião propícia para a acolhida da misericórdia de Deus. As nossas escolhas erradas acabam por nos distanciarem de Deus e dos irmãos. Mas Deus sempre vem ao nosso encontro, de um jeito sempre inesperado e nos acolhe em seu amor gratuito e misericordioso. O que Ele espera de nós é uma atitude de fé, a acolhida de seu projeto de vida e de amor. Abra seu coração ao amor de Deus. Busque, no mais profundo de seu coração, a luz da fé que tem poder de clarear as situações sombrias que querem nos dominar...

- Abra os ouvidos e o coração para acolher o Evangelho de Jesus Cristo Segundo Lucass, Capítulo 11, versículos 29 a 32.

“Acorrendo as multidões em grande número, Jesus começou a dizer: “Esta geração é uma geração perversa. Busca um sinal, mas nenhum sinal lhe será dado, a não ser o sinal de Jonas. De fato, assim como Jonas foi um sinal para os ninivitas, assim também será o Filho do Homem para esta geração. No dia do juízo, a rainha do Sul se levantará juntamente com esta geração e a condenará, pois ela veio dos confins da terra para ouvir a sabedoria de Salomão, e aqui está quem é mais do que Salomão. No dia do juízo, os ninivitas se levantarão juntamente com esta geração e a condenarão; pois eles mostraram arrependimento com a pregação de Jonas, e aqui está quem é mais do que Jonas.”

- O poder messiânico de Cristo atrai mesmo muitas pessoas! A situação de opressão, de pobreza e de tantas dificuldades provoca no povo a busca por um sinal de salvação! Jesus exorta a multidão se utilizando da figura do profeta Jonas e do rei Salomão. O profeta foi sinal de conversão para os ninivitas, um terrível inimigo de Israel. Já o rei, foi um grande sinal de sabedoria para muitas nações. Assim como eles ouviram a pregação do profeta e a sabedoria de Salomão, as multidões precisam ouvir a Boa-Nova de Jesus e se converterem, porque Ele é maior que Jonas. Ele é o Filho de Deus! Esteja seguro de que Deus está te ajudando no caminho de conversão. Mais que a autocobrança, deixe-se ser guiado pela força do amor misericordioso de Deus.

- O chamado radical à conversão requer uma mudança de nossa realidade. Que gestos concretos podem manifestar essa conversão? Como e com quem você precisa mudar?

- Disse Jesus: “Aqui está quem é maior do que Jonas”. Os sinais de conversão e de salvação estão claros agora. As palavras outrora duras dirigidas à multidão, fizeram abrir seu coração para a busca de uma genuína mudança de vida. Você está ciente do que precisa fazer e daquilo que sozinho não pode prosseguir. Deixe agora Deus tomar conta de suas inquietações. Estamos em processo de conversão. Diz o Cardeal Dom José Tolentino Mendonça:

A lição de São Paulo é que nós não somos cristãos, mas sobretudo tornamo-nos cristãos... Com São Paulo, o crer torna-se regulado e modelado por uma experiência de transformação. Como ele próprio escreve na Segunda Carta aos Coríntios: «Nós todos que, com o rosto descoberto, refletimos a glória do Senhor, somos transfigurados na sua própria imagem» (3,18).

- Com um coração arrependido e disposto a mudar, peça ao Senhor que te ajude a enfrentar os desafios da vida e a perseverar em um autêntico caminho de conversão. Que sua Palavra provoque e alimente uma profunda mudança de vida capaz de amá-Lo sobre todas as coisas e ao nosso semelhante respeitando-o como filho de Deus. Peça que Ele te ajude a ser sinal de amor neste mundo marcado pela fome e pela guerra.

- Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Como era no princípio, agora e sempre. Amém!


Jesus fala sobre o quinto mandamento | (Mt 5, 20-26) #1046 - Frei Gilson



Publicado em 3 de mar. de 2023

A Sua justiça é a maior | Mãe Maria (03/03/2023) - Dom Walmor


Canal do Youtube: TV Horizonte

Publicado em 3 de mar. de 2023

Homilia Diária - 03.03.2023 | “vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão" - Padre Roger Araújo


Canal do Youtube: Padre Roger Araújo
2 de mar. de 2023

(Mt 5,20-26)

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: “Se a vossa justiça não for maior que a justiça dos mestres da Lei e dos fariseus, vós não entrareis no Reino dos Céus.
Vós ouvistes o que foi dito aos antigos: ‘Não matarás! Quem matar será condenado pelo tribunal’. Eu, porém, vos digo: todo aquele que se encoleriza com seu irmão será réu em juízo; quem disser ao seu irmão: ‘Patife!’ será condenado pelo tribunal; quem chamar o irmão de ‘tolo’ será condenado ao fogo do inferno.
Portanto, quando tu estiveres levando a tua oferta para o altar, e ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa a tua oferta ali diante do altar, e vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão. Só então vai apresentar a tua oferta.
Procura reconciliar-te com teu adversário, enquanto caminha contigo para o tribunal. Senão o adversário te entregará ao juiz, o juiz te entregará ao oficial de justiça, e tu serás jogado na prisão. Em verdade eu te digo: dali não sairás, enquanto não pagares o último centavo”.

Palavra da Salvação, 03/03/2023 com o Diác. Rafael dos Santos


Canal do Youtube: WebTV Redentor
2 de mar. de 2023

Sexta-feira, 1ª Semana da Quaresma

Evangelho (Mt 5,20-26)

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 20“Se a vossa justiça não for maior que a justiça dos mestres da Lei e dos fariseus, vós não entrareis no Reino dos Céus.
21Vós ouvistes o que foi dito aos antigos: ‘Não matarás! Quem matar será condenado pelo tribunal’. 22Eu, porém, vos digo: todo aquele que se encoleriza com seu irmão será réu em juízo; quem disser ao seu irmão: ‘Patife!’ será condenado pelo tribunal; quem chamar o irmão de ‘tolo’ será condenado ao fogo do inferno.
23Portanto, quando tu estiveres levando a tua oferta para o altar, e ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, 24deixa a tua oferta ali diante do altar, e vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão. Só então vai apresentar a tua oferta.
25Procura reconciliar-te com teu adversário, enquanto caminha contigo para o tribunal. Senão o adversário te entregará ao juiz, o juiz te entregará ao oficial de justiça, e tu serás jogado na prisão. 26Em verdade eu te digo: dali não sairás, enquanto não pagares o último centavo”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

Homilia Diária | E se Deus agisse como nós? (Sexta-feira da 1.ª Semana da Quaresma) - Padre Paulo Ricardo


Canal do Youtube: Padre Paulo Ricardo

Publicado 2 de mar. de 2023

Perdoar como Deus perdoa não é um “ideal” belo e impraticável; é um dever que todos nós, que vivemos do perdão que Ele nos oferece, temos de esforçar-nos por cumprir. E isso só é possível se, numa vida de oração e participação nos sacramentos, começarmos a desejar de coração o bem dos que nos ofendem, a salvação dos que nos perseguem e a conversão dos que nos fazem mal. Assista à homilia desta sexta-feira, dia 3 de março, e abra seu coração ao perdão, assim como o Pai abre o dele a todos os que o procuram arrependidos.

HOMILIA DIÁRIA - (CANÇÃO NOVA) – Mt 5,20-26 - 03/03/2023


Quebre os sentimentos maldosos que existem dentro de você

“Se a vossa justiça não for maior que a justiça dos mestres da Lei e dos fariseus, vós não entrareis no Reino dos Céus. Vós ouvistes o que foi dito aos antigos: ‘Não matarás! Quem matar será condenado pelo tribunal’. Eu, porém, vos digo: todo aquele que se encoleriza com seu irmão será réu em juízo; quem disser ao seu irmão: ‘Patife!’ será condenado pelo tribunal; quem chamar o irmão de ‘tolo’ será condenado ao fogo do inferno.” (Mateus 5,20-22)



Meus irmãos e minhas irmãs, ser justo é fazer como Deus faz. A vida cristã vai sempre nos pedir algo a mais, porque nós somos chamados a imitar Jesus Cristo. E Jesus trouxe o mandamento novo, Ele trouxe um jeito novo de viver, um jeito novo de se relacionar com Deus, com os outros, com o mundo.
E nós precisamos aprender do coração d’Ele. Por isso que o nosso exercício quaresmal vai ser de nos aproximarmos cada vez mais de Cristo. Podemos dar algo a mais, podemos dar um passo a mais!
Bom, o Evangelho nos apresenta coisas bem interessantes: não basta não sermos assassinos para dizer que cumprimos o mandamento de Deus. Se apenas não matamos alguém fisicamente — porque o mandamento é esse “Não matarás” –, isso não quer dizer que estamos cumprindo a Lei de Deus, mas precisamos arrancar de dentro de nós tudo o que pode nos conduzir a um assassinato.

Hoje, o Senhor quer purificar esses sentimentos, as nossas palavras para que nós amemos de verdade

Raiva, ódio, desejo de vingança, insultos, palavrões, palavras ofensivas são todas as raízes do mal que estão dentro de nós e que nós precisamos arrancá-las. Não pense você que Caim matou Abel da noite para o dia. Não! Caim foi gestando dentro dele atitudes e sentimentos que levaram ao assassinato do próprio irmão.
A Palavra de hoje nos convida a arrancar a raiz desse Caim que está dentro de nós. Certamente, como eu falei, aquela atitude de Caim chegou a um extremo, mas certamente ele foi dando concessões, pouco a pouco, até chegar a matar o próprio irmão.
Com certeza, o seu coração já estava, naquele momento, possuído pelo ressentimento, pelo seu complexo de inferioridade, pela inveja do irmão, pela revolta contra Deus, pelo sentimento de comparação doente que estava dentro do coração de Caim. Por isso, dar espaço à cólera é sempre errado. Não podemos deixar que a cólera cresça dentro de nós. A raiva só serve para nos contaminar e impedir a nossa visão justa sobre as outras pessoas.
Jesus, hoje, nos convida, no Evangelho, a quebrarmos os sentimentos maldosos que existem dentro de nós. Desde o primeiro momento que eles surgem dentro de nós, precisamos rompê-los. Porque se deixamos que a raiz de uma pequena coisa fique dentro de nós, isso pode crescer, isso pode chegar ao rompimento de um relacionamento, ao fim de um matrimônio, de uma amizade, ao rompimento das nossas relações.
Veja as palavras que aparecem no Evangelho: “patife”, “tolo”; você poderia elencar outras palavras ofensivas que talvez tenham permeado o seu vocabulário. Hoje, convido você a ter a coragem de arrancá-las do seu coração e da sua boca, para que a sua oferta a Deus seja sempre feita de coração purificado.
Para que nós possamos celebrar bem a Páscoa do Senhor, precisamos nos purificar. E, hoje, o Senhor quer purificar esses sentimentos, as nossas palavras para que nós amemos de verdade, como Ele amou.
Sobre todos vós, desça a bênção do Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
Padre Donizete Ferreira
Sacerdote da Comunidade Canção Nova.

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 03/03/2023

ANO A


Mt 5,20-26

Comentário do Evangelho

Reler a Lei com amor e misericórdia.

No início do sermão da montanha, Jesus dá como que um critério a partir do qual a releitura da Lei deve se apoiar: uma prática da Lei que supere o rigorismo legalista e se baseie no amor e na misericórdia (cf. Mt 9,13). É em Jesus que se vê realizada essa justiça maior que a dos escribas e fariseus. Não se trata da interdição de tirar a vida de alguém (cf. Ex 20,3; Dt 5,7), mas é proibido depreciar o semelhante dando a ele títulos ofensivos. Não é somente a morte física que é visada na interdição, mas toda ofensa moral. Jesus impõe ao discípulo a exigência de reconciliação. A reconciliação é anterior e condição para a oferta de um verdadeiro sacrifício; é o sacrifício que agrada a Deus. O esforço de reconciliação requerido e visado nessa antítese é uma explicitação da bem-aventurança da mansidão. “Manso” (cf. Sl 37,11), em hebraico, corresponde a “pobre”, entenda-se, pobre de espírito, isto é, aquele que reconhece e acolhe o Reino de Deus como dom.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Espírito de reverência, dispõe meu coração ao respeito para com a dignidade do meu próximo, de modo que jamais eu ouse tirar-lhe, de forma alguma, a vida.
Fonte: Paulinas em 14/03/2014

Vivendo a Palavra

Os preceitos da Lei de Moisés são escritos na pedra, portanto, fixos. A exigência da Lei do Amor, proclamada por Jesus no Sermão da Montanha, em parte lido hoje, é ditada por nosso coração, que quer superar-se sempre, até o limite testemunhado pelo Mestre, que entregou sua vida por nós, seus amigos.
Fonte: Arquidiocese BH em 14/03/2014

VIVENDO A PALAVRA

Os preceitos da Lei de Moisés foram escritos na pedra e eram imutáveis. A Lei do Amor, proclamada por Jesus de Nazaré no Sermão da Montanha (que, em parte, nós lemos hoje), é ditada por nosso coração, que quer superar-se constantemente, até o limite testemunhado pelo Mestre: Ele entregou sua vida por nós, a humanidade de todos os tempos.
Fonte: Arquidiocese BH em 06/03/2020

VIVENDO A PALAVRA

Acabamos de ouvir uma Palavra de Jesus que às vezes achamos tão incômoda e difícil de seguir que preferimos esquece-la: o caminho de nossa relação com o Pai passa pela atenção e o cuidado com todos os irmãos. A generosidade, o carinho e a compaixão com os companheiros que seguem ao nosso lado pelas estradas da vida são a melhor oração que podemos apresentar ao nosso Pai, que é rico em Misericórdia.
Fonte: Arquidiocese BH em 26/02/2021

Reflexão

Todas as pessoas costumam falar em justiça ,mas para a maioria delas o fundamento dessa justiça são princípios e valores humanos, principalmente o que está escrito nas leis. Para nós cristãos, esse critério não é suficiente para entendermos verdadeiramente o que é justiça. Não é suficiente em primeiro lugar porque nem tudo o que é legal, é justo ou moral, como por exemplo a legalização do divórcio, do aborto ou da eutanásia. Também devemos levar em consideração que todas as pessoas, embora sejam seres naturais, possuem um dom de Deus que faz delas superiores à natureza, participantes da vida divina, e como Deus é amor, o amor é, para quem crê, o único e verdadeiro critério da justiça.
Fonte: CNBB em 14/03/2014

Reflexão

Mestres da Lei e fariseus pertenciam ao grupo governante, aliado a Roma, com interesse especial em manter a estrutura social da época, opressora e injusta. Jesus quer uma justiça capaz de transformar a sociedade opressora. Por isso, pede a seus discípulos uma justiça acompanhada de misericórdia e fidelidade (cf. Mt 23,23). Modelo é o Pai celeste que “faz seu sol nascer sobre malvados e bons, e faz chover sobre justos e injustos” (Mt 5,45). O preceito negativo “não matar” estende-se à exigência positiva de reconciliação. Não é possível prestar culto a Deus, se o coração está dominado pelo ódio. Tal culto deixa de ser autêntico e transforma-se em mera caricatura, inútil para Deus e escandalosa para os irmãos.
Oração
Senhor Jesus, tu que nos ensinas sobre a justiça do Reino, queres uma comunidade de irmãos e irmãs que vivam reconciliados entre si e que realizem obras de caridade e compreensão uns com os outros. Assim, suas atitudes são guiadas não pelas rigorosas leis dos “antepassados”, mas pela lei do amor. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))
Fonte: Paulus em 06/03/2020

Reflexão

Como superar a justiça dos doutores da Lei e fariseus? A justiça deles era simplesmente cumprir o que estava escrito nas Leis. O simples cumprimento da Lei não é critério sufi ciente para dizer que alguém é mais santo e justo e que outros são maus e pecadores. Jesus nos encoraja a ir além da lei. Segundo o Mestre, matar alguém não é simplesmente derramar seu sangue; mata-se, por exemplo, quando diminuímos moral e fisicamente alguém, por meio de palavras e atitudes nada edificantes, tais como ficar com raiva, chamá-lo de imbecil ou idiota e outras. Para entrar no Reino dos céus, é indispensável uma justiça mais plena. A santidade ou a perfeição de Deus é a “plenitude da lei”, e a reconciliação com o irmão e o amor fraterno podem ser mais importantes do que o cumprimento da lei da oferta ou do sacrifício.
ORAÇÃO
Senhor Jesus, tu que nos ensinas sobre a justiça do Reino, queres uma comunidade de irmãos e irmãs que vivam reconciliados entre si e que realizem obras de caridade e compreensão uns com os outros. Assim, suas atitudes são guiadas não pelas rigorosas leis dos “antepassados”, mas pela lei do amor. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2021 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)
Fonte: Paulus em 26/02/2021

Reflexão

Jesus está formando os primeiros discípulos para a nova comunidade. Ela tem como fundamento e motivação a prática do amor. Ora, o amor pede que se dê um passo além, um passo de qualidade: “Se a justiça de vocês não superar a justiça dos doutores da Lei e fariseus, vocês não entrarão no Reino dos céus”. Não basta não matar, é necessário evitar qualquer atitude que ofenda ou prejudique o próximo. Até mesmo a celebração litúrgica, por mais que satisfaça as exigências da religião, se não for acompanhada da reconciliação fraterna, poderá transformar-se em belo espetáculo; culto agradável a Deus é que não será. E quem se apresentar diante do Juiz divino, sem ter perdoado, será condenado a pagar tudo, até o “último centavo”.
(Dia a Dia com o Evangelho 2023)

Reflexão

«Deixa lá a tua oferta diante do altar, e vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão»

Fr. Thomas LANE
(Emmitsburg, Maryland, Estados Unidos)

Hoje, o Senhor, ao falar-nos do que se passa nos nossos corações, incita-nos à conversão. O mandamento diz-nos «Não matarás» (Mt 5,21), mas Jesus recorda-nos que existem outras formas de matar a vida nos outros. Podemos fazê-lo abrigando no nosso coração uma ira excessiva contra eles, ou tratando-os sem respeito e de forma insultuosa («imbecil»; «louco»: cf. Mt 5,22).
O Senhor chama-nos a ser pessoas íntegras: «Deixa lá a tua oferta diante do altar, e vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão» (Mt 5,24), querendo dizer-nos que a fé que professamos quando celebramos a Liturgia deve influenciar a nossa vida quotidiana e determinar a nossa conduta. Portanto, Jesus pede-nos que nos reconciliemos com os nossos inimigos. Um primeiro passo no caminho da reconciliação é orar pelos nossos inimigos, como Jesus solicitou. E se tal nos parecer difícil, então será bom recordar imaginando, na nossa mente, Jesus Cristo morrendo por aqueles de quem não gostamos. Se fomos seriamente prejudicados por outros, oremos para que cicatrizem as recordações dolorosas e para que obtenhamos a graça de os perdoarmos. E, de cada vez que orarmos, peçamos ao Senhor que revisite conosco o tempo e o lugar da ferida —substituindo-a com o Seu amor— para que assim sejamos livres para poder perdoar.
Nas palavras de Bento XVI, «se queremos apresenta-nos perante Ele, também devemos pôr-nos a caminho no sentido de nos encontrarmos uns com os outros. Para isso, é necessário aprender a grande lição do perdão: não deixar que o ressentimento se instale no nosso coração, mas sim abri-lo à magnanimidade da escuta do outro, abri-lo à compreensão, à eventual aceitação dos seus pedidos de desculpa e à generosa oferta dos nossos próprios».

Pensamentos para o Evangelho de hoje

- «Nada nos faz mais parecidos com Deus do que estar sempre prontos a perdoar» (São João Crisóstomo)

- «Que o Senhor, nesta Quaresma nos dê a graça de nos acusarmos a nós próprios, cada um na sua serenidade, orando assim: - Tem piedade de mim, Senhor, ajuda-me a envergonhar-me e sê misericordioso, assim poderei ter misericórdia com os outros» (Francisco)

- «Jesus insiste na conversão do coração desde o sermão da montanha: a reconciliação com o irmão antes de apresentar a oferta no altar; o amor dos inimigos e a oração pelos perseguidores, (...) perdoar do fundo do coração na oração; a pureza do coração e a busca do Reino. Esta conversão está totalmente polarizada no Pai: é filial» (Catecismo da Igreja Católica, nº2.608)

Reflexão

«Se a vossa justiça não superar a dos doutores da Lei e dos fariseus, não entrareis no Reino do Céu»

Rev. D. Joaquim MESEGUER García
(Rubí, Barcelona, Espanha)

Hoje, Jesus chama-nos a irmos para lá da legalidade: «Porque Eu vos digo: Se a vossa justiça não superar a dos doutores da Lei e dos fariseus, não entrareis no Reino do Céu» (Mt 5,20). A Lei de Moisés aponta o mínimo necessário para garantir a convivência; mas o cristão, instruído por Jesus Cristo e cheio do Espírito Santo, deve procurar superar este mínimo para chegar ao máximo do amor possível. Os doutores da Lei e os fariseus eram cumpridores estritos dos mandamentos; ao rever a nossa vida, qual de nós poderia dizer o mesmo? Andemos com cuidado, por tanto, para não menosprezar sua vivência religiosa.
O que hoje Jesus nos ensina é a não darmos como certo o fato de que se cumprirmos esforçadamente determinados requisitos possamos reclamar méritos a Deus, como faziam os doutores da Lei e os fariseus. De preferência, devemos por a ênfase no amor a Deus e aos nossos irmãos, amor esse que nos leva para lá da Lei fria e a reconhecer as nossas faltas numa conversão sincera.
Há quem diga: “Eu sou bom porque não roubo, nem mato, nem faço mal a ninguém”; mas Jesus diz-nos que isto não é suficiente, pois existem outras formas de roubar ou matar. Podemos matar as ilusões do outro, podemos menosprezar o próximo, anulá-lo ou deixá-lo marginalizado, podemos ter-lhe rancor; e tudo isto é matar, não com uma morte física, mas com uma morte moral e espiritual.
No decorrer da nossa vida podemos encontrar muitos adversários, mas o pior de todos eles somos nós próprios quando nos afastamos do caminho do Evangelho. Por isso mesmo, na procura da reconciliação com os irmãos, devemos, em primeiro lugar, estar reconciliados conosco. Santo Agostinho diz-nos: «Enquanto fores adversário de ti próprio, a Palavra de Deus será tua adversária. Torna-te amigo de ti mesmo e te reconciliarás com ela».

Recadinho

Reconciliar-se! É fácil? - Já passou por situações difíceis? - Conseguiu superá-las? - Qual é o maior mandamento? - Que lugar ocupam a irritação, as palavras ofensivas em meu coração?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 14/03/2014

Meditação

Não todos, mas muitos fariseus e mestres da lei preocupavam-se apenas com a letra da lei, com as aparências da religiosidade e com as exterioridades que davam prestígio. Jesus convida-nos a aprofundar o sentido das normas, e a centrar toda a nossa vida em torno do amor fraterno e de suas exigências. Talvez seja possível cumprir à risca normas e leis; mas, em se tratando de amor, nunca poderemos amar o suficiente. A lei do amor é libertadora verdadeiramente.
Oração
Concedei, ó Deus, que vossos filhos e filhas se preparem dignamente para a festa da Páscoa, de modo que a mortificação desta Quaresma frutifique em todos nós. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Meditando o evangelho

RECONCILIAÇÃO URGENTE

O 5º mandamento do Decálogo – "Não matarás!" – foi superado na interpretação de Jesus. Corria-se o risco de se deter na superficialidade do preceito, quando, no fundo, a exigência divina era muito mais radical. O respeito pela vida alheia vai muito além da garantia de sua vida física.
Existe um outro nível que o discípulo desejoso de ser fiel a Deus deve levar em conta: o da dignidade humana, enquanto tal. Para ele, irritar-se contra o seu próximo, de modo especial, os mais fracos e pequeninos, é suficientemente grave para exigir a punição divina. Da mesma forma, a ofensa verbal, pela qual o próximo é vilipendiado e humilhado. Tais gestos de prepotência já são uma violação do 5º mandamento.
O Mestre exige urgente reconciliação, sem protelar. Cada minuto é de extrema importância. Pode ser que venha a hora do juízo e um severo castigo. Por quê? A incapacidade de reconciliar-se e a insistência em permanecer no ódio ou no desejo de vingança são indícios de falta de comunhão com o Pai. Quem conclui a sua caminhada terrestre nesta situação, arrisca-se a não gozar da comunhão eterna com o Pai celeste. É inútil aspirar a viver em união com o Pai, sem um esforço prévio de reconciliação e de comunhão com o próximo. Afinal, o sentido último dos mandamentos divinos é criar comunhão entre os seres humanos para se chegar à comunhão com o Pai.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Pai, move meu coração à reconciliação, de forma que a comunhão com o meu próximo seja expressão de minha comunhão contigo.
Fonte: Dom Total em 14/03/2014, 06/03/2020 e 26/02/2021

Oração
Concedei, ó Deus, que vossos filhos e filhas se preparem dignamente para a festa da Páscoa, de modo que a mortificação desta Quaresma frutifique em todos nós. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Dom Total em 14/03/2014

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

1. Procura reconciliar-te com teu adversário... - Mt 5,20-26
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

A vida pertence a Deus e deve ser respeitada, protegida, cultivada neste mundo, e desabrochar em plenitude na eternidade. Queremos viver bem aqui, apesar das nossas limitações, e viver em plenitude diante da face do Senhor, no céu. Ouvimos do próprio Deus que não devemos matar, não devemos tirar a vida de ninguém. Jesus nos ensina que esse mandamento da Lei de Deus atinge a qualidade dos nossos relacionamentos. Podemos matar usando armas e podemos matar usando a língua com ofensas e mentiras. A língua é uma arma muita afiada. Guerras, assassinatos, aborto, eutanásia caminham lado a lado com falsas notícias, calúnias e maledicências. Que Deus nos conceda tempo de ir em busca do perdão e da reconciliação, e depois voltar para apresentar a nossa oferenda.
Fonte: NPD Brasil em 06/03/2020

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Cristianismo não combina com mediocridade...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Os Escribas e Fariseus a toda hora aparecem nos evangelhos sinóticos como alvo de duras críticas por parte de Jesus, mas eu costumo dizer, que se em nossas comunidades fosse possível ter um deles, tal como eram naquele tempo, todos iriam gostar, respeita-los e admira-los. Sabem por quê?
Simples... Eram piedosos, zelosos cumpridores de suas obrigações, eram virtuosos e praticavam uma moral muito elevada e, portanto, eram pessoas íntegras. Daí o leitor poderá se perguntar, mas então, por que os coitados são bombardeados nos relatos do evangelho? Porque a prática cristã não é moralismo e nem um mero preceito.
Cristão tem que ir além para estar acima da média, o ato criminoso de se tirar a vida de alguém, implicava em um duro castigo no juízo do tribunal. Então, se não matar o outro, pode pousar de "bonzinho" cumpridor da lei, pois Jesus desmonta essa perfeição hipócrita, um sentimento de ódio ou uma ofensa moral contra o irmão, terá um julgamento mais severo no Grande Conselho.
Geralmente ficamos na média, daí vem a palavra mediocridade, cumpro a lei e não a transgrido de modo algum, mas naquilo que ela não fala, posso deitar e rolar. Não mato o meu irmão porque é pecado grave, mas no meu coração o odeio, o abomino, o desprezo e o acho um imbecil. Pronto! Aí está o pecado, bem escondido dentro do pecador. Na verdade 0se mata o irmão com palavras, difamações, insinuações maldosas, injúrias. Quantas pequenas mortes na comunidade, na pastoral e no movimento. Tiros e facadas com a língua!
Jesus coloca a necessidade da reconciliação com o irmão, em primeiro lugar, e depois com Deus, senão esta última será uma grande mentira espiritual. "Me dou bem com todos, mas com aquela pessoa não dá, não exijam isso de mim..." Quantas vezes a gente diz isso ou pensa isso, procurando amenizar o pecado, procurando inocentar-se diante da comunidade e da nossa consciência.
Não entraremos no Reino dos Céus! Pode tirar o "Cavalinho da Chuva".

2. Se vossa justiça não for maior que a dos escribas e dos fariseus, não entrareis no Reino dos Céus - Mt 5,20-26
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

“Se vossa justiça não for maior que a dos escribas e dos fariseus, não entrareis no Reino dos Céus.” Todos os mandamentos e preceitos que estão na Bíblia se resumem na prática do amor fraterno, que tem, por regra de ouro, o fazer ao outro o que queremos que seja feito a nós. Esta regra pode exigir um pouco mais do que a mera observância da letra da Lei. “Não matei e não roubei” pode não dizer tudo. A maledicência rouba o bom nome e mata a boa fama das vítimas da língua. Os habitantes de Nínive se converteram da violência que tinham nas mãos. Mãos violentas matam, roubam, manejam armas letais. Quanto à língua, escreve São Tiago, “ninguém consegue domá-la”. Ela é um mal irrequieto e está cheia de veneno mortífero. Jesus propõe o remédio da reconciliação para os feridos de morte.
Fonte: NPD Brasil em 26/02/2021

HOMILIA

O REINO DOS CÉUS

Segundo o Evangelista Mateus, é importante que o homem tenha a consciência de que “A ira do homem não realiza a justiça de Deus” (Tg 1, 20). E que é pela prática da justiça que vem de Deus que a sua vida é restaurada sobre a terra. E isto é tão fundamental que se torna imprescindível na vida existencial do homem e extensivo a todas outras práticas no seu dia a dia para tornar possível a convivência dos homens entre si e entre o meio ambiente.
Ouvistes o que foi dito… Eu, porém vos digo… Jesus não pretende reformar o complexo doutrinal do judaísmo. Jesus veio nos ensinar a viver em plenitude a Lei de Deus e nos adverte de que a nossa justiça deve ser maior do que a dos mestres da lei e dos fariseus. Eles viviam na rigidez da lei e esqueciam de que o maior mandamento da Lei era justamente o amor e que, mais importante que a Lei em si, é o bom relacionamento entre as pessoas. Muitas vezes nós também, como os escribas e os fariseus, nos apegamos ao que a lei nos exorta a não fazer e ficamos alerta para não cometer aquelas faltas que se constituem as mais graves, como matar, roubar, adulterar, ter maus pensamentos, etc.. “Todo aquele que se encoleriza com o seu irmão será réu de juízo”.
O desejo primeiro de Deus, ao criar os seres humanos, é que vivam na mais perfeita comunhão, deixando de lado tudo quanto possa dividi-los e separá-los pelo muro da inimizade. O ódio e a divisão constituem flagrante desrespeito à vontade divino.
O homicídio é uma forma incontestável de ruptura com o próximo, culminando com a sua eliminação. Para evitar isto, Deus condenou peremptoriamente esse crime, com o mandamento: “não matarás”. A eliminação física do próximo é antecedida por outros gestos de eliminação de igual gravidade. Por exemplo, a simples irritação contra os outros, as palavras ofensivas contra eles são formas sutis de atentar contra a vida alheia. O discípulo do Reino não pode agir desta maneira.
A Palavra de Deus que Jesus veio esclarecer para nós vai muito mais além do que as coisas que nós praticamos, mas atinge também ao que nós pensamos e falamos ou expressamos a partir do nosso coração. Assim sendo, nós não podemos chamar os nossos irmãos e irmãs nem mesmo de tolos ou idiotas. Quanto ensinamento para nós! A oferta que fazemos ao Senhor será desnecessária, se primeiro não oferecermos a nossa compreensão e perdão às pessoas com as quais nos relacionamos. Enquanto caminhamos aproveitemos o conselho do Mestre para que a nossa justiça seja maior do que a justiça dos “mestres da lei” e dos “fariseus” de hoje. Como é a nossa justiça? O que é justo para Deus? A justiça de Deus é o Amor, é o perdão, é a reconciliação. E a nossa? Fazemos as nossas ofertas no Altar do Senhor, mas como está o nosso coração? Reflita agora: – Como você trata as pessoas com quem você convive? – Você tem costume de falar mal os seus amigos, suas amigas? – Você o faz de coração? – E quando você faz a sua oferta na hora do ofertório, qual é a sua atitude diante de Jesus?- Você já pensou que enquanto você faz a oferta do seu coração na hora da Missa, ele pode estar sujo com a injustiça da falta de perdão, da ofensa feita, do ódio por alguém?
A reverência a Deus passa pelo respeito ao próximo. Na liturgia de hoje, Jesus exige de mim e de ti, como seus discípulos a reconciliação com seu próximo, antes de fazerem sua oferenda a Deus. Se alguém estava para fazer sua oferta, e se recordava de algum desentendimento com o próximo, deveria deixá-la ao pé do altar, para antes ir reconciliar-se. Caso contrário, a oferta não teria valor perante Deus.
Ele vem revelar que qualquer doutrina ou lei só tem valor à medida que contribua para a libertação e a promoção da vida. Jesus não propõe uma doutrina, mas ensina a prática restauradora da vida. A grande novidade que Jesus me ensina hoje é o perdão sem limites e a reconciliação, que me levam à comunhão de vidas com Deus e com os meus irmãos.
Por isso, quero neste dia ó Senhor Jesus que me ensineis a perdoar os meus irmãos e irmãs para poder estar em comunhão com o Vosso e o meu Deus e com os meus irmãos já aqui na terra.
Padre Bantu Mendonça Katchipwi Sayla
Fonte: Liturgia da Palavra em 14/03/2014

REFLEXÕES DE HOJE

SEXTA

Fonte: Liturgia Diária Comentada2 em 14/03/2014

HOMILIA DIÁRIA

A reconciliação traz paz ao nosso coração

Reconciliar significa trazer paz ao seu coração, reconciliar significa, acima de tudo, não fazer do outro um empecilho para o seu crescimento pessoal!

Portanto, quando tu estiveres levando a tua oferta para o altar, e ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa a tua oferta ali diante do altar, e vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão” (Mateus 5, 23-24)

Nós podemos fazer muitos propósitos para viver bem este tempo da Quaresma: o propósito de fazer jejum, de dar esmola, de não comer isso, de não comer aquilo; tudo isso é louvável. Mas não viveremos intensamente a Quaresma, que é um tempo de graça de Deus em nossa vida e em nosso coração, se não fizermos o propósito de viver a reconciliação no sentido mais profundo e sério da palavra. Sim, nos reconciliarmos com o nosso próximo e com o nosso irmão! Não deixemos dívidas para serem resolvidas depois, não acumulemos ressentimentos e mágoas, deixando a vida nos levar machucados e magoados para frente.
O tempo da graça que vivemos é tempo de nos reconciliarmos uns com os outros. Pode ser que você prefira passar uma maquiagem, pode ser que você prefira viver como se não tivesse problema, por achar que “não tem jeito”. Reconciliar não significa andar  ”de bracinhos dados” com quem o magoou e o machucou; reconciliar não significa voltar a ser como antes. Reconciliar significa trazer paz ao seu coração, reconciliar significa, acima de tudo, não fazer do outro um empecilho para o seu crescimento pessoal!
Como sei que estou reconciliado com alguém? Quando eu não desejo o mal, quando eu não falo mal e quando eu não ignoro nem deixo de falar ou de cumprimentar alguém. Existe a reconciliação de fachada na qual fingimos: ”Ah, está tudo bem! A gente não se fala muito, mas ele lá e eu cá; eu o respeito e ele me respeita!”. Aqui não é questão só de respeitar, a questão é de vivermos como irmãos e de querermos bem o outro! Ele não precisa ser o grande amor da nossa vida, mas o que não podemos é deixar que aquela mágoa tome conta do nosso coração, comande os nossos atos e as nossas atitudes.
O que nós não podemos deixar é que a ira comande a nossa vida, de modo que fiquemos encolerizados com o próximo e o chamemos por nomes feios na presença ou na ausência dessa pessoa. O Evangelho de hoje nos chama à atenção sobre isso, afirmando que nem de “tolo” nós podemos chamar o nosso próximo. Imaginem aqueles outros nomes feios com os quais nós chamamos uns aos outros na hora da raiva, do ressentimento ou da mágoa!
Hoje é dia de reconciliação, a primeira oferta que Deus quer de nós não é o nosso dinheiro, nem as coisas que nós temos para levar para a igreja. O que o Senhor quer, primeiramente, de nós é que nos reconciliemos com uns com os outros (cf. Mt 5,23-24).
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 14/03/2014

HOMILIA DIÁRIA

Sem reconciliação não há comunhão com Deus

“Quando tu estiveres levando a tua oferta para o altar, e ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa a tua oferta ali diante do altar, e vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão” (Mt 5,23-24).

Nós estamos vivendo este tempo da graça, o tempo quaresmal, que nos chama a uma profunda e verdadeira conversão. Podemos viver, na vida, a conversão de uma forma superficial, enganosa, passageira e ilusória; alguns estão achando que a essência da Quaresma é a penitência que praticamos, é a comida que não comemos, é o refrigerante que deixamos de beber, são práticas penitenciais importantes e necessárias, mas se elas não atingem a profundidade do coração humano, elas não passam de práticas humanas.
Quando o coração humano é atingido? Quando ele é curado das suas feridas mais profundas. Todos nós nos machucamos, os outros nos machucam e nós também machucamos os outros durante toda a nossa existência aqui na Terra. Quando olhamos para a nossa alma, somos um poço de feridas. Quantos espinhos estão espezinhando a nossa alma por dentro! E uma vez feridos, nós também nos ferimos uns aos outros.
Quaresma é tempo de graça, mas a graça sublime deste tempo se chama reconciliação. Reconciliamo-nos conosco e temos a graça de nos reconciliar com Deus, mas não há conversão verdadeira sem a reconciliação com o irmão, não há conversão autêntica se não nos reconciliarmos uns com os outros, por isso não trate reconciliação de uma forma superficial, não a trate de qualquer jeito.

Quaresma é tempo de graça, mas a graça sublime deste tempo se chama reconciliação

Nós sabemos que temos pessoas com as quais precisamos nos reconciliar e situações para serem resolvidas. Não nos façamos de indiferentes nem tenhamos aquele coração duro, orgulhoso, aquele olhar arrogante, soberbo, para dizer: “Ele me feriu, ele me fez mal, eu vivo melhor sem ele”. Não! Nós não entramos no Reino dos Céus, nós ficamos parados na porta, enquanto não pagarmos o último centavo, enquanto não nos reconciliarmos com a última pessoa que nós ferimos nessa vida.
Infelizmente, nós tratamos reconciliação de uma forma superficial, pois gostamos de nos reconciliar com quem é favorável a nós, com quem vai nos fazer falta. A reconciliação é com todos, e ela começa com os mais próximos a nós, dentro da nossa casa, da nossa família, com os irmãos que não falam com irmãos, irmãos que não se entendem.
E não preciso negar que, dentro da nossa Igreja, nós fazemos muito barulho, promovemos tantas coisas espirituais, mas promovemos muito pouco a reconciliação. São grupos contra grupos, pessoas que estão lá, dentro da Igreja, mas não se entendem, não vivem a comunhão. Não é para ninguém viver coladinho um com o outro, mas sem reconciliação não há comunhão com Deus.
Busquemos, neste tempo da graça, viver a necessidade do amor reconciliado, busquemos aquilo que foi quebrado pelo mal, pelo pecado, pelo orgulho e pela ofensa. Procuremos superar os ressentimentos e as mágoas para vivermos a Páscoa verdadeira em nós, reconciliados no amor de Deus.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 06/03/2020

HOMILIA DIÁRIA

Sejamos promotores da reconciliação entre nós

“Quando tu estiveres levando a tua oferta para o altar, e ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa a tua oferta ali diante do altar, e vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão. Só então vai apresentar a tua oferta” (Mateus 5,23-24).

É preciso enfatizar que, acima de tudo, a oferta que verdadeiramente agrada é um coração reconciliado. Não é nem ouro nem prata, não são as minhas boas intenções, não são as grandes virtudes que penso que tenho. A oferta verdadeira no coração de Deus é um coração que se reconcilia.
Muitas vezes, enganamos a nós, enganamos os outros e achamos que vamos enganar a Deus. Vivemos mágoas, rancores; vivemos conflitos que nos afundamos neles. E, ao invés de procurar em Deus a paz, a reconciliação, o perdão e a misericórdia, vamos construindo um cristianismo muito mais marcado por conflitos, guerras, brigas, disputas do que o cristianismo que Jesus nos deixou, o da reconciliação, do amor e do perdão.
Aqui não é a questão de falar bonito, aqui não é questão de pregar amor, mas é questão de viver na vida. O casal precisa viver a reconciliação conjugal todos os dias; filhos e pais, pais e filhos, irmãos com irmãs, e assim por diante. Mas precisamos promover na sociedade a verdadeira reconciliação.

Se tem uma oferta que nos salva e agrada a Deus, essa oferta se chama: reconciliação

Desculpe, mas há muitos pregando, falando e gritando o nome de Jesus, mas promovendo disputas, guerras, brigas e disseminando discórdias. Como é possível semear o amor e a misericórdia de Deus em nome das minhas filosofias, ideologias, crenças, inclusive religiosas, mas, ao mesmo tempo, querer promover brigas entre as pessoas?
Deixe de lado a sua melhor boa intenção, deixe de lado a sua melhor convicção religiosa, deixe de lado os rosários e eucaristias que você reza todos os dias se possível, mas vá primeiro obedecer ao Evangelho, deixe de lado a sua oferta e vá se reconciliar com o seu irmão.
Não se vive em paz numa casa se não tem reconciliação, não se vive um casamento verdadeiro sem reconciliação conjugal, não se vive um cristianismo, uma religião verdadeira sem reconciliação. Pode ser que outras religiões, que não seja a de Cristo, não tenha a ênfase na reconciliação, porque aquele que promove a reconciliação entre os homens é Jesus.
Por isso, se somos Seus discípulos e seguidores, se queremos colocar em prática a Sua Palavra, não sejamos promotores de discórdias, divisões e brigas entre os homens, mas sejamos primeiro promotores na própria vida, da reconciliação e entre os irmãos não podemos semear outra coisa a não ser a reconciliação, o amor e a paz.
Se tem uma oferta que nos salva e agrada a Deus, essa oferta se chama: reconciliação.
Muita paz de Deus no seu coração!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 26/02/2021

Oração Final
Pai Santo, teu Filho Unigênito, feito humano como nós, indicou-nos a busca da santidade como caminho do teu Reino de Amor. Dá-nos. Pai amado, discernimento, coragem e força para seguirmos este caminho, nas pegadas do mesmo Cristo Jesus, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 14/03/2014

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, teu Filho Unigênito, o Cristo, feito humano como nós em Jesus de Nazaré, indicou-nos a busca da santidade como caminho para o teu Reino de Amor e de Paz. Dá-nos, amado Pai, discernimento, coragem e força para seguir este Caminho, nas pegadas do mesmo Cristo Jesus, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 06/03/2020

ORAÇÃO FINAL
Pai que és Santo, em Ti nós confiamos! Conserva a nossa vida no caminho do Amor. Amor que é o ambiente do teu Reino, Amor que é a realidade que devemos viver nesta terra e anunciar aos irmãos, mesmo sabendo que aqui, ainda não será em sua plenitude. Nesta jornada, Pai querido, faze-nos seguidores alegres e agradecidos do Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 26/02/2021