quarta-feira, 26 de janeiro de 2022

Mãe Maria | Dom Walmor – 24/01/2022


Canal do Youtube: TV Horizonte

Publicado em 24 de jan. de 2022

Mãe Maria | Dom Walmor – 23/01/2022


Canal do Youtube: TV Horizonte

Publicado em 23 de jan. de 2022

Mãe Maria | Dom Walmor – 22/01/2022


Canal do Youtube: TV Horizonte

Publicado em 22 de jan. de 2022

Mãe Maria | Dom Walmor – 21/01/2022


Canal do Youtube: TV Horizonte

Publicado em 21 de jan. de 2022

Homilia Diária | Um dom do Coração de Cristo (Memória de Santos Timóteo e Tito, Bispos) - Padre Paulo Ricardo


Canal do Youtube: Padre Paulo Ricardo

Publicado em 25 de jan. de 2022

Se o sacerdócio é um dom do Coração de Cristo, não temos outro meio de conseguir bons pastores, dispostos a cumprir dignamente o ofício de pregar a verdade do Evangelho e condenar os erros contrários, se não rezarmos ao mesmo Coração adorável. O próprio Senhor afirma a necessidade de rezar ao Bom Pastor para alcançar dele a graça de santos pastores para a Igreja: “Pedi ao dono da messe que mande trabalhadores para a colheita”. Assista à homilia do Pe. Paulo Ricardo para esta quarta-feira, dia 26 de janeiro, e reforcemos a partir de hoje nossas petições pelas vocações sacerdotais, sem as quais a Igreja, como sociedade hierárquica neste mundo, não pode subsistir.

HOMILIA DIÁRIA - (CANÇÃO NOVA) - Lc 10,1-9 - 26/01/2022


A sua missão é anunciar o Evangelho de Cristo

“O Senhor escolheu outros setenta e dois discípulos e os enviou dois a dois, na sua frente, a toda cidade e lugar aonde ele próprio devia ir” (Lucas 10,1).


Conteúdo em áudio:

Jesus é o primeiro missionário do Pai, Ele é o primeiro enviado e, por isso, nós nunca, jamais, nos autoenviamos, ninguém se autoenvia. A missão brota do coração do Pai, a missão é um dom do Pai, é um dom de Deus, tudo o que nós fazemos e realizamos é por causa da missão do Filho de Deus.
“Setenta e dois” para indicar o alcance dessa missão. Todos devem se sentir comprometidos com a missão; recebemos essa graça através do nosso batismo. No nosso batismo nós fomos constituídos sacerdotes, profetas e reis.
Jesus envia dois a dois, não é um mero detalhe, porque falar sozinho é muito fácil, pregar é muito fácil, mas quando temos um outro perto, isso me compromete e preciso dar testemunho daquilo que prego. Por isso, que Jesus não envia os Seus discípulos jamais sozinhos, mas os envia dois a dois, para que o outro seja também oportunidade de testemunho e de coerência de vida.
Estar perto de quem sempre está de acordo comigo é muito fácil, mas o desafio é o confronto, é quando comprometo a minha vida, outro ponto de vista, alguém que corrigi os meus erros e não se omite em apontá-los e me ajuda no meu caminho de conversão. Por isso, Jesus envia dois a dois.

A missão brota do coração do Pai, a missão é um dom do Pai

“Os envia na sua frente”, é interessante que a tradução original é: “Jesus os envia diante do seu rosto”. Por quê? Porque corremos sempre o risco do autorreferencialismo, que é aquele vício de olhar tudo a partir de nós mesmos, e o vício de querermos ser mestres de nós mesmos. Ou atribuímos isso a alguém que não seja o Cristo ou nós atribuímos a nós mesmos, pior ainda, porque nós passamos a idolatria de uma pessoa, de uma ideia. Por isso, Jesus os envia à Sua frente para que o discípulo contemple o rosto de Cristo constantemente.
O rosto de Cristo precisa ser contemplado para que nós O imitemos em tudo, ainda mais no jeito de anunciar o Evangelho, sem omissões, sem exceções, sem camuflar a mensagem do Evangelho, sem dar uma roupagem para a mensagem do Evangelho. O discípulo é enviado à frente do Mestre para que, constantemente, o rosto de Jesus seja olhado e contemplado, para que a mensagem do Evangelho permaneça sempre fiel.
“Jesus os enviou a toda a cidade e lugar”, a extensão da missão é onde Deus te coloca hoje, para que você realize uma missão, pode ser no meio da sua família, pode ser no seu ambiente de trabalho, pode ser nas realidades da sua comunidade e da sua paróquia, não importa a extensão, importa que você, hoje, dê a sua resposta à missão que Deus confia.
Sobre todos vós, a bênção do Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
Padre Donizete Ferreira
Sacerdote da Comunidade Canção Nova.

São Tito - 26 de janeiro


Santo Tito
Século I

Tito veio do mundo pagão e Timóteo veio do mundo judeu. Trabalharam com o apóstolo Paulo, que os liderou sem lhes tirar o brilho. E deu à eles "a gloria de uma perene lembrança", como disse Eusébio de Cesarea no primeiro milênio, e será ainda assim nos outros que se seguirão: toda a Igreja os veneram juntos. Mas suas trajetórias foram tão distintas, que são relatadas em páginas individuais.

São Timóteo - 26 de Janeiro



São Timóteo, um apóstolo de entrega total a Jesus Cristo

Primeiro bispo de Éfeso; conheceu e foi discípulo de Nosso Senhor seguindo as pegadas do Evangelista João
Sua vida foi marcada pela evangelização, pela santidade de São Paulo e também de São João Evangelista. A respeito dele, certa vez, São Paulo escreveu em uma de suas cartas: "A Timóteo, filho caríssimo: graça, misericórdia, paz, da parte de Deus Pai e de Jesus Cristo, Nosso Senhor!" (II Timóteo 1,2).

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 26 /01/2022

ANO C


Lc 10,1-9

Comentário do Evangelho

O discípulo é portador de paz

O relato do envio dos setenta e dois discípulos está situado na parte central do evangelho segundo Lucas, denominada subida de Jesus para Jerusalém. A hostilidade que a missão enfrenta é dita nestes termos: "Eis que vos envio como cordeiros para o meio de lobos" (v. 3). A confiança dos que são enviados não deve estar nos meios para a realização da missão, mas no Senhor que os envia "a toda cidade e lugar para onde ele mesmo devia ir" (v. 1). Os setenta e dois enviados devem renunciar à busca de segurança pessoal, para que estejam integralmente engajados no anúncio da proximidade do Reino de Deus (v. 9). A força do anúncio e do testemunho está na coerência: que os destinatários da missão vejam realizado nos que são enviados o que eles proclamam. O discípulo é não somente anunciador, mas portador da paz.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, que a perspectiva de dificuldades a serem encontradas no apostolado não me faça recuar da missão de preparar o mundo para acolher teu Filho Jesus.
Fonte: Paulinas em 26/01/2013

Vivendo a Palavra

Ontem celebramos o apóstolo Paulo. A festa de hoje quer nos lembrar que Igreja é Comunidade e como a nossa Mãe e Mestra foi se formando: pelo batismo cada vez mais numeroso de tantos homens e mulheres que se uniram a Timóteo e Tito para o anúncio do Evangelho ao mundo.
Fonte: Arquidiocese BH em 26/01/2013

VIVENDO A PALAVRA

‘O Senhor os enviou dois a dois…’ E assim foi o ministério de Paulo. Hoje lembramos os santos da primeira hora Tito e Timóteo, cada um ao seu tempo, fieis companheiros do Apóstolo. O Senhor continua nos enviando para a Missão de anunciar ao mundo a Boa Notícia do Reino, que já está em nós. Mas não nos deseja solitários. Valorizemos nossa comunidade.
Fonte: Arquidiocese BH em 26/01/2018

VIVENDO A PALAVRA

A missão dos discípulos é a mesma missão de Jesus e também a nossa: levar a Paz a todas as pessoas em todos os lugares. Mas, para levar a Paz, é preciso vivê-la com inteireza, fazendo as opções que o Mestre indica: desapego aos bens, abandono da segurança individual e dos interesses menores. Só o Amor deve nos seduzir.
Fonte: Arquidiocese BH em 26/01/2021

Reflexão

Assim como os Doze foram enviados em missão na Galileia, Jesus agora envia os setenta e dois (ou setenta) discípulos a evangelizar a Judeia. São setenta, como os povos que compõem a humanidade, sinal de que a Boa-nova deve estender-se ao mundo inteiro. Despojados de segurança e comodidades, vão à frente de Jesus para preparar a sua chegada. Este é o sentido de todo o apostolado da Igreja, pois é Jesus quem deve ocupar o centro da missão. Devem levar a paz também aos ambientes hostis (ovelhas entre lobos), mas não perder tempo com pessoas de má vontade. A tarefa deles é a mesma de Jesus: anunciar a Boa Notícia do Reino e curar os doentes. Vão sentir que é imenso o trabalho a realizar, por isso deverão pedir a Deus mais missionários para a grandiosa obra de expansão do Reino.
(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 26/01/2018

Reflexão

Timóteo e Tito são dois fi lhos espirituais e amigos diletos do apóstolo Paulo. Em algumas viagens missionárias, Timóteo foi companheiro de Paulo, com quem dividiu alegrias e sofrimentos. Era o portador de cartas e instruções que o apóstolo dirigia às recém-fundadas comunidades cristãs. Foi bispo de Éfeso. Mesmo tendo de ocupar-se com outras missões, Timóteo permaneceu sempre fiel a Paulo, principalmente quando este estava na prisão. No elenco dos livros bíblicos, constam duas “cartas pastorais” de Paulo a Timóteo. Outro colaborador de Paulo foi Tito. Exerceu a função de mediador para levar a harmonia e a paz a algumas comunidades em conflito. Foi bispo de Creta. Também a ele Paulo escreveu uma “carta pastoral”. É possível que Tito tenha evangelizado também a Dalmácia, onde é venerado de modo especial.
ORAÇÃO
Senhor e Mestre, enviaste em missão teus discípulos, “como ovelhas no meio de lobos”. Que partissem despojados e fossem portadores de paz. Que rezassem pedindo mais operários para o serviço do Reino. São Timóteo e São Tito são fruto do teu anseio, ó Jesus, e das preces dos primeiros cristãos. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2021 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)
Fonte: Paulus em 26/01/2021

Reflexão

Assim como os Doze foram enviados em missão na Galileia, Jesus agora envia os setenta e dois (ou setenta) discípulos a evangelizar a Judeia. São setenta, como os povos que compunham a humanidade, sinal de que a Boa-nova deve estender-se ao mundo inteiro. Despojados de segurança e comodidades, vão à frente de Jesus para preparar a sua chegada. Este é o sentido de todo o apostolado da Igreja, pois é Jesus quem deve ocupar o centro da missão. Devem levar a paz também aos ambientes hostis (ovelhas entre lobos), mas não perder tempo com pessoas de má vontade (cf. v. 6). A tarefa deles é a mesma de Jesus: anunciar a Boa Notícia do Reino e curar os doentes. Vão sentir que é imenso o trabalho a realizar, por isso deverão pedir a Deus mais missionários para a grandiosa obra de expansão do Reino.
(Dia a dia com o Evangelho 2022)

Meditando o evangelho

A NECESSIDADE DE OPERÁRIOS

Confrontando-se com a grandiosidade da missão, Jesus reconhece a necessidade de contar com colaboradores, para poder levá-la adiante, a contento. Depois de ter enviado os doze apóstolos, o Mestre enviou, também, outros setenta e dois discípulos, com a tarefa de preparar as cidades e povoados para a sua passagem, ou seja, predispô-los para acolher a sua mensagem.
Os discípulos são orientados a suplicar ao Pai - Senhor da messe - para enviar muitas outras pessoas, dispostas a assumirem a missão evangelizadora. É ele quem tem a iniciativa da vocação e da missão. Devem evitar qualquer pretensão humana de querer arrogar-se tais dons. Todos dependem de quem os chamou e enviou.
Que tipo de operário requer-se para o serviço do Reino? É preciso que seja uma pessoa cheia de coragem, predisposta a viver na pobreza, capaz de adaptar-se a qualquer tipo de acolhida que lhe for oferecida, disposta a partilhar a vida de quem a acolhe, totalmente disponível para o serviço aos doentes e marginalizados, pronta a viver a experiência do fracasso, com otimismo, sem deixar-se abater.
Quem tem estas disposições internas, deve estar atento. Pode ser que o Senhor queira enviá-lo para trabalhar na sua messe. Por que não dizer um sim corajoso e generoso?
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Espírito de coragem e generosidade, predisponha-me para trabalhar na messe do Senhor, concedendo-me os pré-requisitos necessários para um serviço eficaz.

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

1. Uma consulta com o Doutor Lucas...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

__Doutor Lucas, com licença, posso entrar para conversar um pouco com o Senhor?
__Mas claro, fique a vontade, veio fazer uma consulta?

__Sim, mas não é sobre a minha saúde, mas sobre esse evangelho que achei meio difícil a meditação.
___Bom deixa eu me apresentar aos seus leitores, eu sou um Médico Prático, a paixão da minha vida não é a medicina mais o nosso Mestre e Senhor Jesus de Nazaré... Aquele que me enviou para trabalhar na Messe do Pai, que é Deus...

___Pois é São Lucas, é sobre esse envio que queria lhe falar, tem umas coisas que não entendi direito, por exemplo: "Eu vos envio como cordeiros no meio de lobos", que chance vai ter um cordeirinho no meio de lobos vorazes? O Mestre parece que deu uma de "Amigo da Onça"?
___Nosso Mestre, Deus e Senhor, é muito coerente, nunca disse que seríamos enviados em um mar de rosas, o que vocês tem hoje, que consome e devora as pessoas?

___Bom, tem o tal de consumismo que parece uma bocona que nunca está satisfeita, quem mais pode consumir, mais é feliz, de acordo com o mundo de hoje.
___Está aí, na verdade é a Palavra de Jesus que nos sacia, nos liberta e faz feliz, e não esses lobos de hoje...

___Ah... Por isso esse conselho de não levar nada, nem bolsa, mochila ou calçado?
___Isso mesmo, o discípulo enviado tem de caminhar, e levar essas coisas atrapalham, sem elas ficamos mais leves, não temos preocupações, aborrecimentos, porque a tentação de se ter mais sempre existe, daí você põe mais coisas na mochila, vai querer uma sandália de reserva, e a bagagem só vai aumentar, não é verdade?

___Sem dúvida, mas escute São Lucas, só não gostei desse negócio de nem cumprimentar as pessoas pelo caminho, não é falta de educação?
___Ah... Isso aí é um alerta para a gente não se distrair, depois da saudação, a gente vai entabular uma prosa, vai querer saber da família, do cachorro, gato, papagaio, vai querer por a prosa em dia, quem sabe até tomar uns tragos, e daí perdemos o foco; então é para passar "batido", até chegar ao lugar onde se vai anunciar a palavra...

___Olha, só mais uma coisinha, resuma esse contato do enviado com essa casa e a Família que o acolheu...
___Bom, o discípulo missionário, que coloca sua inteira confiança, não nos bens materiais, mas na mensagem da qual é portador, é um homem da paz; quem coloca a felicidade no consumismo, está sempre perturbado, pode reparar... Ele transmite essa paz, e se o ouvinte for como ele, irá acolher com alegria a mensagem, se ele não o acolher não insista, pois já se entregou ao Lobo, enfim aceitem a hospitalidade dos que o acolhem e oferece alimentação e abrigo. O discípulo missionário deve ocupar-se unicamente da missão que lhe foi confiada, o resto eu providenciarei... (Buscai primeiro o Reino de Deus...)
Fonte: NPD Brasil em 26/01/2013

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Começa o Estágio dos Missionários...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

O estágio é um período onde o Profissional vai conhecer a prática das suas atividades enquanto profissional. Para entendermos esse evangelho de Lucas, poderíamos dizer que Jesus envia setenta e dois discípulos em um primeiro estágio da Missão evangelizadora. Jesus ainda estava com eles fisicamente, como um Pregador Itinerante, mas procurando suscitar neles o Espírito Missionário, que depois se tornaria um mandato, envia-lhes em missão e como um bom Técnico de Futebol, que quer levar seu time á um bom resultado, lhes dá as últimas instruções, antes deles “entrarem em campo”.
Cabe aqui uma boa pergunta: por que os setenta e dois? Estaria por acaso poupando os doze para outros serviços especiais na Comunidade? Não! A Igreja é toda Missionária e Ministerial, anunciadora e servidora. Antigamente só o padre evangelizava, estudava a Bíblia e pregava na hora do sermão. Depois do Concílio Vaticano II todo Leigo se torna Protagonista da Salvação, um Discípulo Missionário do Senhor, como intitulou o Documento de Aparecida. O número 72 têm uma forte relação com o Êxodo, quando Moisés queixou-se com Deus de que não dava conta de todo serviço que lhe fora confiado, e Deus então pede para que ele convoque os 72 anciãos para que sobre eles seja derramado o seu Espírito e eles possam servir a comunidade, auxiliando Moisés. A Assembleia reunida, ouve e depois é enviada em missão “Ide em Paz e que o Senhor vos acompanhe”, diz quem preside, ao final da Celebração. Termina a celebração, começa a Missão de cada discípulo Missionário.
Vão como cordeiros em meio a Lobos, porque não são Porta-Vozes Oficiais de um Sistema Político ou Religioso, e certamente serão rejeitados, incompreendidos e até perseguidos, por causa da missão. O Discípulo Missionário não terá Status, glamour, prestígio, em meio a uma sociedade ateísta do mundo de hoje. A Demanda é muito grande e os que se dispõe a essa missão são sempre poucos, daí a necessidade de orarem, para pedir ao Pai que envie mais operários.
A Confiança é algo que não pode faltar na vida de um Discípulo Missionário, não devem se preocupar com apoio logístico algum, nem mesmo o essencial, pois haverá sempre pessoas e comunidades que o acolherão e nunca deixará lhes faltar o essencial. Onde entrar o Discípulo Missionário deve desejar aos que o acolhem o Shalon da Paz, que não é exclusividade do Discípulo, mas Dom que o Senhor oferece a todos os que o desejam.
Permanecer na mesma casa é criar relações fraternas, é estar comprometido com as pessoas, é viver juntos o quotidiano. Lembra uma comunidade Cristã nos dias de hoje. Há muitos cristãos que querem viver a sua Fé, mas sem estarem enraizados em uma comunidade. Outros migram de Igreja em Igreja, a procura da melhor comunidade, ou do melhor pastor. Esses nunca irão amadurecer na Fé pois são meros frequentadores de Igreja e não a própria Igreja. Enfim, um total desapego de qualquer benefício ou privilégio que a missão proporcionar, uma vida simples, em um testemunho de vida que convence o que foi anunciado: “O Reino de Deus está próximo!”

2. Vos envio como cordeiros para o meio de lobos
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Celebramos Tito e Timóteo logo após a conversão de São Paulo porque foram dois grandes colaboradores do Apóstolo em sua atividade missionária. Tito não era judeu e Timóteo era filho de mãe judia e de pai pagão. Timóteo, ainda muito jovem, deixou sua família em Listra e acompanhou Paulo, Silas e Lucas em sua segunda viagem apostólica. Mais tarde se estabeleceu em Éfeso e tornou-se bispo da comunidade cristã. Tito, depois de ter ouvido alguma pregação de Paulo, acompanhou-o em suas viagens até se estabelecer na ilha de Creta, onde organizou a comunidade cristã local. Atribuídas a Paulo, temos duas cartas a Timóteo e uma a Tito. A segunda carta a Timóteo é de autoria paulina. Timóteo e Tito não fizeram parte dos setenta e dois discípulos e provavelmente não conheceram Jesus, mas se tornaram apóstolos com a graça de Deus.
Fonte: NPD Brasil em 26/01/2018

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. A realidade de um discípulo missionário
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

São Timóteo e São Tito, provavelmente faziam parte do grupo desses 72 enviados por Jesus, á sua frente, em todas as cidades.
O interessante é que, ao envia-los, Jesus não prometeu sucesso, honrarias e prestígios na missão, ao contrário, os alertou da rejeição que iriam ser vítimas, e para isso os definiu como cordeiros em meio aos lobos. Logo de início uma recomendação importante, “Pedir ao Dono da Messe para que mande “Reforço”, a messe é grande e os operários são poucos”.
É, portanto ume empreitada difícil, tendo muito trabalho pela frente, a ponto de, logo de início pedir reforço, mais pessoas dispostas a assumir a missão. Mas nessas condições, não são muitos os que se apresentarão... se houvesse algum ganho, alguma vantagem, alguma coisa em troca, até que o número dos interessados poderia ser bem maior. Parece que Jesus está fazendo um marketing negativo da missão, mas ele apenas está sendo coerente, ao mostrar a realidade que um Discípulo Missionário irá enfrentar.
A segurança dos enviados, não está nas coisas materiais, nem mesmo nas essenciais, mas sim no Senhor, por isso a recomendação de que sejam desapegados, de bolsa, sacola, sandálias e até das relações afetivas, não cumprimente ninguém pelo caminho, justamente para não perder o foco. Nada mais desastroso do que, quando o agente da Pastoral ou Ministro, perde o foco do essencial da sua missão. O resultado não vem, e logo o desânimo bate a porta do Discípulo Missionário, quando ele cai no ativismo... Fazendo muitas coisas mas sem perceber a razão e o sentido daquilo que faz.
Por isso o apóstolo Paulo exorta o Bispo Timóteo a reavivar a sua Fé, dom de Deus que lhe foi concedido, em nossos tempos podemos dizer com certeza, o agente de Pastoral que não reza com frequência, e que não se alimenta da Eucaristia, corre o risco de esmorecer e ver a chama da Fé ficar tênue, até se apagar de vez. Também é muito clara a orientação de que o Discípulo procure viver em comunidade.
A Igreja permite que o cristão participe da missa em qual Paróquia que quiser, ás vezes encontramos pessoas que só vão à Missa do Padre Fulano ou Cicrano e tornam-se membros flutuantes daquela comunidade, sem nenhum comprometimento com ela.
Permanecei em uma só casa e não fiqueis andando de casa em casa...Para um bom entendedor meia palavra basta. Se não criarmos raízes na comunidade, podemos sim esmorecer na nossa Fé. Enfim, o Discípulo herda do seu Senhor os carismas necessários para atender as necessidades das pessoas, curando os enfermos e anunciando que o Reino já está próximo.
São Timóteo e São Tito foram fiéis nesse sentido, tornando-se grandes e importantes colaboradores de Paulo, em sua Missão Evangelizadora. É o que Jesus nos pede neste evangelho, Foco na missão, sem perder o essencial, perseverança e fidelidade.

2. Eis que vos envio como cordeiros para o meio de lobos - Lc 10,1-9
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Depois da festa da conversão de São Paulo, a liturgia comemora seus dois companheiros de missão, Timóteo e Tito. Eles não fizeram parte dos 72 discípulos escolhidos pelo Senhor e enviados dois a dois em missão, mas as orientações para os 72 continuam válidas para todos os discípulos, com as devidas adaptações de tempo e lugar. Timóteo era de Listra, na atual Turquia. Seu pai era pagão e sua mãe, judia. Ele foi educado na tradição de Israel. Paulo o encontrou quando evangelizou Listra e, ainda jovem, o fez seu companheiro de missão com Lucas e Silas. Mais tarde, ficou em Éfeso, à frente da Igreja. Há duas cartas de Paulo dirigidas a Timóteo. Tito é um convertido do mundo pagão. Acompanhou Paulo e se tornou bispo da Igreja em Creta. Há também uma carta atribuída a Paulo e dirigida a Tito.
Fonte: NPD Brasil em 26/01/2021

HOMÍLIA DIÁRIA

A missão exige apóstolos destemidos

Postado por: homilia
janeiro 26th, 2013

Estamos celebrando, hoje, o dia de São Timóteo e São Tito. Nos três evangelistas sinóticos, é encontrada a narrativa do envio dos doze apóstolos. Lucas retoma esta narrativa, ampliando-a para o envio de outros setenta e dois, em território gentílico, quando Jesus caminhava para Jerusalém.
Como fizera com os doze, Jesus instruiu os setenta e dois discípulos enviados, dois a dois, a preparar Sua passagem a caminho de Jerusalém. Servidores do Reino, competia-lhes dispor as pessoas para acolher o Mestre e Sua mensagem, deixando-se converter para Deus. Tarefa difícil, se considerarmos que os discípulos se encontravam em território samaritano, cuja hostilidade contra os judeus era assaz conhecida.
Por isso, as instruções de Jesus insistem em apresentar as dificuldades que deverão enfrentar. Eles serão “como cordeiros entre lobos”. Estarão em condições de desigualdade, podendo ser vítimas fatais da agressão dos habitantes das cidades que iriam visitar. Portanto, a missão exige apóstolos destemidos.
Timóteo e Tito não eram judeus, ambos pertenciam ao mundo pagão, e encarnaram o primeiro problema encontrado na Igreja nascente, isto é, se era lícito batizar os pagãos sem que antes passassem pela circuncisão judaica. Era uma questão candente, pois havia entre cristãos importantes de Jerusalém uma forte corrente conservadora que queria impor aos pagãos convertidos a legislação de Moisés. O problema exigiu a convocação do primeiro Concílio dos apóstolos em Jerusalém, onde venceu a tese de Paulo de que não era mais a observância da lei mosaica que salvava, mas sim a fé em Cristo.
Timóteo nasceu em Listra, Ásia Menor, de pai pagão e mãe judia, de nome Eunice. Esta abraçou o Cristianismo, quando Paulo passou em Listra. De sua mãe, Timóteo recebeu o espírito cristão com certa cultura judaica. Na segunda passagem de Paulo por Listra, o apóstolo levou consigo o jovem Timóteo. Tinha, na ocasião, vinte anos de idade. Desde então, Timóteo será o companheiro e fiel colaborador de Paulo, acompanhando-o em quase todas as suas viagens, sendo-lhe confiadas missões delicadas junto às igrejas recém-fundadas.
Também de Tito, as únicas informações sérias nos são dadas pelas cartas do apóstolo Paulo. Era pagão de nascimento e, provavelmente, de origem antioquena. Jovem ainda, converteu-se ao Cristianismo e tornou-se companheiro e inestimável colaborador de Paulo. Encarregado por este de importantes missões, foi duas vezes a Corinto para pacificar aquela igreja, uma vez a Jerusalém para entregar a importância duma coleta em favor dos cristãos. No ano 64-65, foi com São Paulo à ilha de Creta e lá o designaram bispo daquela região. Mais tarde visitou a Paulo em Nicópolis e em Roma. Voltou novamente à ilha de Creta, onde recebeu uma carta do próprio mestre, Paulo, que figura entre os livros sagrados.
As três cartas, escritas por Paulo a estes seus dois discípulos, têm alto valor pelo conteúdo eminentemente pastoral, de tal modo que podem ser consideradas como o primeiro diretório pastoral dos bispos de todos os tempos.
A metáfora da condição dos discípulos é uma forma de descrever o futuro da missão. Ser “cordeiros entre lobos” não dá margem para dúvidas: a missão está destinada a ser uma batalha desigual, onde toda prudência é pouca. Nada de ilusões!
Humanamente falando, as orientações dadas por Jesus deixavam os discípulos numa situação de fragilidade.
Os enviados em missão devem estar despojados e confiantes. Em seu anúncio, sofrerão a repressão dos poderosos, que são como que lobos. A pobreza material levava-os a depender da caridade alheia. Como se sabe, nem todo mundo está disposto a ajudar. Quem depende de esmolas, está sujeito a toda sorte de ironia, gozações e humilhações, sem contar o risco de sofrer agressões físicas. A recomendação de não escolher casa ou cidade onde entrar – os discípulos deveriam ir a toda cidade e lugar por onde Jesus passaria – obrigava-os a visitar até mesmo povoados hostis, especialmente os situados na região da Samaria.
Lucas destaca por duas vezes a determinação de “entrar” e “comer” nas casas, o que é uma negação dos costumes do Judaísmo de não entrar, e muito menos comer, em casa de gentios.
Se a hospitalidade em uma cidade lhes fosse recusada, eles não teriam o direito de fazer uso da força ou da violência. Bastava-lhes sacudir o pó das sandálias, e seguir adiante.
Falando na perspectiva do Reino, a ação missionária oferecida aos setenta e dois discípulos exigia deles serem testemunhas do mundo novo proclamado por Jesus. Aí os bens materiais deveriam ser relativizados, não tendo primazia no coração humano. A solidariedade seria um imperativo, e a violência, banida. Por conseguinte, a reação dos apóstolos diante de situações adversas já seria uma ação evangelizadora.
Padre Bantu Mendonça
Fonte: Canção Nova em 26/01/2013

HOMÍLIA DIÁRIA

Precisamos reacender a chama da graça que está em nós

Deus acende a graça da chama em nós, temos que cuidar para que essa chama não se apague

“Por este motivo, exorto-te a reavivar a chama do dom de Deus que recebeste pela imposição das minhas mãos. Pois Deus não nos deu um espírito de timidez mas de fortaleza, de amor e sobriedade” (2Tm 1,6-7).

Hoje celebramos os santos Timóteo e Tito; bispos, discípulos de Paulo e, acima de tudo, seguidores de Nosso Senhor Jesus Cristo. Paulo escreveu duas cartas a Timóteo e uma a Tito, ricas em ensinamentos para a nossa vida cristã. Encontramos, tanto em uma carta como na outra, Paulo exortando, reanimando, dando vida a esses seus dois companheiros para que se mantivessem firmes na pregação do Evangelho, para que não deixassem apagar a chama da graça de Deus, que um dia o próprio Paulo acendeu no coração deles.
Essa é a nossa missão: Deus acende a graça da chama em nós, a chama do Espírito. Temos que cuidar para que essa chama não se apague, porque vêm muitos ventos contrários, e eles não têm mais força do que a graça de Deus.
Muitas vezes cedemos aos ventos contrários, não aquecemos, não inflamamos o fogo da graça de Deus que está em nós. Passamos por muitas tribulações, situações difíceis na vida; passamos por tempestades na vida, mas é aí que precisamos da graça. Não é para passar pela tempestade com a chama apagada, não é para passarmos pelas tribulações esmorecidos, tristes e desanimados.
Quando passamos por momentos difíceis na vida precisamos reacender, ainda mais, a graça de Deus que está em nós. Paulo não queria que seus discípulos, Tito e Timóteo, desanimassem da missão evangélica que lhes foi confiada.
Deus não nos quer desanimados, Ele quer que essa chama esteja tão viva, acesa em nós. Mas, também, deseja que reacendamos naqueles os quais deixaram essa chama se apagar. Que a chama da graça esteja viva, acesa no coração de cada um de nós.
Não sejamos causa de desânimo, sejamos causa de ânimo para os nossos irmãos. Não permitamos desanimar e nem desanimemos a ninguém no seguimento de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 26/01/2018

HOMÍLIA DIÁRIA

Incendiemos o nosso coração pelo espírito de fortaleza

“Por este motivo, exorto-te a reavivar a chama do dom de Deus que recebeste pela imposição das minhas mãos. Pois Deus não nos deu um espírito de timidez, mas de fortaleza, de amor e sobriedade” (2Tm 1,6-7).

Paulo está dirigindo essa carta ao seu filho Timóteo. Ontem, celebramos a conversão do apóstolo Paulo, e agora estamos celebrando estes dois discípulos de Paulo: Timóteo e Tito, que são como dois filhos na fé.
O Paulo convertido converte outros para amar Jesus; o Paulo que não é convertido desviou tantos do caminho de Jesus. Por isso, hoje, precisamos ser pessoas verdadeiramente convertidas para convencermos as pessoas a serem também seguidoras do Senhor.
Como as pessoas serão convencidas se nem nós estamos convencidos? Como as pessoas serão convertidas se nem nós estamos convertidos? Precisamos, de fato, com amor e paixão, abraçar o Evangelho, a fim de que ele faça uma obra em nós, para que também sejamos obras de Deus na vida dos outros. E aqui está o fruto da conversão de Paulo: Timóteo e Tito, como dois filhos de Paulo, como tantos outros serão também, mas esses dois especialmente pelo ardor evangélico, pela força e pelo testemunho, porque também se tornaram apóstolos do Senhor Deus.

Esse espírito é de fortaleza, é esse espírito que nos deixa permanecer fortes e de pé, mesmo sendo fracos

Paulo está convidando-os, especialmente Timóteo, a reavivar a chama do dom, da fé que um dia aquela ação de imposição das mãos de Paulo realizou na vida do discípulo. Imagino Timóteo enfraquecido pelas dificuldades, pelas adversidades, pelas tribulações enfrentadas e sofridas por causa do Evangelho.
Precisamos reavivar, reacender e reanimar; precisamos deixar incendiar o coração por aquele espírito que, um dia, recebemos para seguir Jesus. Veja, esse espírito não é de timidez, não é para nos deixar para baixo, assombrados nem temerosos.
Como nos lembra Paulo, esse espírito é de fortaleza, é esse espírito que nos deixa permanecer fortes e de pé, mesmo sendo fracos. É esse espírito que está em nós que nos leva a amar mesmo quando não somos amados; é esse espírito que nos dá a sobriedade para termos a serenidade da alma, para suportarmos os momentos difíceis, as tribulações e incompreensões pelas quais, muitas vezes, passamos. É esse Espírito que nos dá a sobriedade para não nos envergonharmos do Evangelho, mas para continuarmos a amar Jesus Cristo com todo amor e ardor do coração.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 26/01/2021

Oração Final
Pai Santo, nós te pedimos que a Igreja seja Santa e que todos e cada um de nós, que nos dizemos Igreja, tenhamos a consciência que o único caminho que temos para santificar a Igreja é procurarmos a nossa própria santificação. Por Jesus Cristo, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 26/01/2013

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, ajuda-nos a viver a amizade fraterna na tua família, a Igreja. Que na nossa comunidade sejamos humildes, atenciosos uns com os outros – cada irmão ouvindo e valorizando o seu próximo – e generosos na partilha dos bens que nos emprestas. Pelo Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo. Amém.
Fonte: Arquidiocese BH em 26/01/2018

ORAÇÃO FINAL
Pai Misericordioso, ao teu Nome ergueremos as nossas mãos. Assim como teu Filho enviou os seus discípulos dois a dois, também nós queremos ser missionários. Dá-nos um companheiro e nos envia em missão. Anunciaremos a proximidade da libertação, e seremos testemunhas e construtores do teu Reino de Amor. Pelo mesmo Jesus, nosso Irmão Maior, o Cristo teu Filho que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 26/01/2021