terça-feira, 16 de janeiro de 2024

LITURGIA DIÁRIA - 17/01/2024


Tema do dia

SER CRISTÃO É BUSCAR VER A VIDA COM O OLHOS DE JESUS DE NAZARÉ

O Primeiro Livro de Samuel descreve a breve luta de Davi contra Golias. Uma única pedra, lançada pela funda do jovem, mas com o Poder do Senhor, abate o gigante filisteu. Deus se coloca claramente ao lado dos filhos de Israel na luta pela conquista e posse da Terra Prometida aos Patriarcas.
Fonte: Arquidiocese BH em 22/01/2020

PALAVRAS DO SANTO PADRE

Se penso nas grandes cidades contemporâneas, pergunto-me onde estão as portas ao limiar das quais levar os enfermos, na esperança de que sejam curados! Jesus nunca se subtraiu aos seus cuidados. Jamais passou além, nunca virou o rosto para o outro lado. E quando um pai ou uma mãe, ou então até simplesmente pessoas amigas traziam um doente à sua presença para que o tocasse e curasse, não perdia tempo; a cura vinha antes da lei, até daquela tão sagrada como o descanso do sábado (cf. Mc 3, 1-6). Os doutores da lei repreendiam Jesus porque Ele curava no dia de sábado, fazia o bem no dia de sábado. Mas o amor de Jesus consistia em dar a saúde, em fazer o bem: e isto vem sempre em primeiro lugar! (Audiência Geral de 10 de junho de 2015)

Oração para antede lea Bíblia


Meu Senhor e meu Pai! Envia teu Santo Espírito para que eu compreenda e acolha tua Santa Palavra! Que eu te conheça e te faça conhecer, te ame e te faça amar, te sirva e te faça servir, tlouvte faça louvar por todas as criaturas. Fazei, ó Pai, que pela leitura da Palavra os pecadores se convertam, os justos perseverem na graça e todos consigamos a vida eterna. Amém.

Quarta-feira, 2ª Semana do Tempo Comum
Santo Antão, abade, Memória
Cor: Branca


Primeira Leitura (1Sm 17,32-33.37.40-51)
Santo Antão, abade, Memória | Quarta-feira - 17/01/2024

Leitura do Primeiro Livro de Samuel.

Naqueles dias, Davi foi conduzido a Saul e lhe disse: “Ninguém desanime por causa desse filisteu! Eu, teu servo, lutarei contra ele”. Mas Saul ponderou: “Não poderás enfrentar esse filisteu, pois tu és só ainda um jovem, e ele é um homem de guerra desde a sua mocidade”. Davi respondeu: “O Senhor me livrou das garras do leão e das garras do urso. Ele me salvará também das mãos deste filisteu”. Então Saul disse a Davi: “Vai, e que o Senhor esteja contigo”. Em seguida, tomou o seu cajado, escolheu no regato cinco pedras bem lisas e colocou-as no seu alforje de pastor, que lhe servia de bolsa para guardar pedras. Depois, com a sua funda na mão, avançou contra o filisteu.
Este, que se vinha aproximando mais e mais, precedido do seu escudeiro, quando pôde ver bem Davi desprezou-o, porque era muito jovem, ruivo e de bela aparência. E lhe disse: “Sou por acaso um cão, para vires a mim com um cajado?” E o filisteu amaldiçoou Davi em nome de seus deuses. E acrescentou: “Vem, e eu darei a tua carne às aves do céu e aos animais da terra!” Davi respondeu: “Tu vens a mim com espada, lança e escudo; eu, porém, vou a ti em nome do Senhor todo-poderoso, o Deus dos exércitos de Israel que tu insultastes! Hoje mesmo, o Senhor te entregará em minhas mãos, e te abaterei e te cortarei a cabeça, e darei o teu cadáver e os cadáveres do exército dos filisteus às aves do céu e aos animais da terra, para que toda a terra saiba que há um Deus em Israel. E toda esta multidão de homens conhecerá que não é pela espada nem pela lança que o Senhor concede a vitória; porque o Senhor é o árbitro da guerra, e ele vos entregará em nossas mãos”. Logo que o filisteu avançou e marchou em direção a Davi, este saiu das linhas de formação e correu ao encontro do filisteu. Davi meteu, então, a mão no alforje, apanhou uma pedra e arremessou-a com a funda, atingindo o filisteu na fronte com tanta força, que a pedra se encravou na sua testa e o gigante tombou com o rosto em terra.
E assim Davi venceu o filisteu, ferindo-o de morte com uma funda e uma pedra. E, como não tinha espada na mão, correu para o filisteu, chegou junto dele, arrancou-lhe a espada da bainha e acabou de matá-lo, cortando-lhe a cabeça. Vendo morto o seu guerreiro mais valente, os filisteus fugiram.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Responsório Sl 143(144),1.2.9-10 (R. 1a)
Santo Antão, abade, Memória | Quarta-feira - 17/01/2024

— Bendito seja o Senhor, meu rochedo!
— Bendito seja o Senhor, meu rochedo!

— Bendito seja o Senhor, meu rochedo, que adestrou minhas mãos para a luta, e os meus dedos treinou para a guerra!
— Ele é meu amor, meu refúgio, libertador, fortaleza e abrigo; É meu escudo: é nele que espero, ele submete as nações a meus pés.
— Um canto novo, meu Deus, vou cantar-vos, nas dez cordas da harpa louvar-vos, a vós que dais a vitória aos reis e salvais vosso servo Davi.

Evangelho (Mc 3,1-6)
Santo Antão, abade, Memória | Quarta-feira - 17/01/2024



Levanta‑te para o meio

— Aleluia, Aleluia, Aleluia.
— Jesus pregava a Boa-nova, o Reino anunciando, e curava toda espécie de doenças entre o povo. (cf. Mt 4,23)

— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, Jesus entrou de novo na sinagoga. Havia ali um homem com a mão seca. Alguns o observavam para ver se haveria de curar em dia de sábado, para poderem acusá-lo. Jesus disse ao homem da mão seca: “Levanta-te e fica aqui no meio!” E perguntou-lhes: “É permitido no sábado fazer o bem ou fazer o mal? Salvar uma vida ou deixá-la morrer?” Mas eles nada disseram. Jesus, então, olhou ao seu redor, cheio de ira e tristeza, porque eram duros de coração; e disse ao homem: “Estende a mão”. Ele a estendeu e a mão ficou curada. Ao saírem, os fariseus com os partidários de Herodes, imediatamente tramaram, contra Jesus, a maneira como haveriam de matá-lo.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.


Oração para depois de ler a Bíblia


Dou-Te graças, meu Deus, pelos bons propósitos, afetos e inspirações que me comunicastes nesta meditação; peço-Te ajuda para colocá-los em prática. Minha Mãe Imaculada,  meu protetor São José e Anjo da minha guarda, intercedem todos por mim. Amém.

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 16/01/2024

ANO B


Mc 2,23-28

Comentário do Evangelho

O descanso sabático

Talvez o descanso sabático seja uma das controvérsias mais recorrentes no confronto de Jesus com os seus opositores. Há, no Antigo Testamento, duas tradições no que concerne ao sábado (Ex 20,8-12; Dt 5,12-16). Essas duas tradições oferecem o espaço para a discussão entre Jesus, os fariseus e os doutores da Lei. Curiosamente, Dt 23,26, mesmo sem mencionar o sábado, permite ao viajante, entrando na plantação de um outro, arrancar as espigas e comer dos seus grãos para saciar a fome. Para os fariseus, essa atitude, no dia de sábado, era considerada trabalho, o que a Lei interditava. No entanto, mesmo sendo sábado, é a preservação da vida que está em jogo. A resposta de Jesus, evocando a atitude de Davi (1Sm 21,1-10), um exemplo de peso para os judeus, revela que a atitude dos seus discípulos contava com o consentimento do Mestre. O que justifica a atitude de Davi e a sua “transgressão” da lei é a fome e a necessidade de preservar a vida em boas condições. Ora, o sábado é dom de Deus (cf. Ex 16,29), oferecido para que o povo pudesse fazer a memória de sua escravidão e de sua libertação do Egito (cf. Dt 5,15), a fim de que não fosse, nunca mais, prisioneiro, inclusive da mentalidade de escravo. Exatamente por isso, o sábado é para o Filho do Homem ocasião privilegiada de manifestar a fé na vida e o dom da salvação.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, ensina-me a ser fiel a ti, vivendo os Mandamentos, sem fanatismo, e sim com a liberdade de quem está em plena sintonia contigo.
Fonte: Paulinas em 21/01/2014

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

O Filho do Homem é Senhor também do sábado


O que é permitido e o que é proibido? Os fariseus responsabilizam Jesus pelo mau comportamento dos seus discípulos, que não respeitam o preceito do repouso sabático. Por que fazem o que não é permitido? Atravessavam plantações colhendo espigas de trigo no sábado. Jesus lembra aos fariseus que o rei Davi e seus companheiros comeram os pães das oferendas, o que também não era permitido.
Afinal, o que é permitido e o que é proibido pela Lei de Deus? A questão não é nem o sábado nem os pães das oferendas, mas sim a interpretação da Lei. Jesus não desfaz a Lei de Moisés, que é a Lei de Deus. Ele a coloca no seu devido lugar. E seu devido lugar é estar a serviço do ser humano, como qualquer lei canônica.
Defendendo os discípulos que violaram o repouso sabático, Jesus diz que o sábado foi feito para o homem, e não o homem para o sábado. Discípulos de Jesus e Davi e seus companheiros fizeram o que não era permitido porque tinham fome. O ser humano com fome questiona o cálice de ouro, segundo São João Crisóstomo. Não é preciso ser Deus para ser senhor do sábado. Basta ser homem.
Cônego Celso Pedro da Silva,

Vivendo a Palavra

Marcos mostra o contraste entre a leveza da religião vivida e proposta por Jesus e a rigidez dos preceitos da Lei imposta pelas autoridades. Ainda hoje não poucos desejam manter este mesmo contraste, esquecendo-se de que o Amor ensinado pelo Mestre é a síntese da Nova Lei – não as proibições...
Fonte: Arquidiocese BH em 21/01/2014

VIVENDO A PALAVRA

Marcos mostra o contraste entre a leveza da religião vivida e proposta por Jesus e a rigidez dos preceitos da Lei imposta pelas autoridades. Ainda hoje não poucos desejam manter este mesmo contraste, esquecendo-se de que o Amor ensinado pelo Mestre é a síntese da Nova Lei – e não, as proibições...
Fonte: Arquidiocese BH em 21/01/2020

Reflexão

Novamente entra em discussão a questão das práticas religiosas. O evangelho de hoje nos apresenta a questão do legalismo religioso e da verdadeira finalidade da religião. Muitas vezes, vemos que as religiões estão muito mais fundamentadas em proibições do que em motivações e na criação de novos relacionamentos das pessoas com Deus e das pessoas entre si. O resultado dessa mentalidade é que a religião se torna cada vez mais uma coisa odiosa e insuportável, e Deus aparece não como um Pai amoroso, mas como um carrasco autoritário. A verdadeira religião é aquela que cria valores e leva as pessoas à maturidade em todos os sentidos para que livremente possam optar por Deus.
Fonte: CNBB em 21/01/2014

Reflexão

Os discípulos de Jesus estão simplesmente colhendo algumas espigas para matar a fome, em dia de sábado. Isso era permitido (cf. Dt 23,25). Proibido era fazer colheita (passar a foice) na plantação alheia (cf. Dt 23,26). Os fariseus, no entanto, usando de má intenção e tentando confundir o Mestre, acusam os discípulos dele de violação da lei sabática. Rápido no raciocínio, Jesus rebate a crítica dos fariseus mostrando que o grande líder deles, Davi, alimentou a si e seus companheiros com o pão sagrado, que era reservado aos sacerdotes. Isto é, Davi se permitiu agir acima da lei para sanar uma necessidade legítima dele e dos companheiros. Jesus deixa claro que a lei existe para beneficiar o ser humano. E revela também que ele mesmo é maior do que Davi, que eles tanto prezavam.
Oração
Ó Jesus, “Filho do Homem”, os fariseus acusam teus discípulos de fazerem colheita no dia reservado ao descanso e ao culto divino. A realidade é que teus discípulos não estavam trabalhando, apenas matavam a fome. Então, apoiado na Escritura, e “Senhor até do sábado”, rebates teus malévolos adversários. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))
Fonte: Paulus em 21/01/2020

Reflexão

Os fariseus questionam Jesus porque seus discípulos colhem espigas para matar a fome. O questionamento ocorre não porque os discípulos estão saqueando o campo alheio, mas porque fazem isso em dia de sábado. O sábado era e continua muito importante para os judeus, comparado ao nosso domingo: dia de repouso, de encontro com a comunidade e de convivência familiar. O Mestre justifica a atitude de seus discípulos com um exemplo tirado da própria Escritura. Ao dizer: “o sábado foi feito por causa do homem”, mostra claramente que as leis devem estar a serviço da vida das pessoas, e não as tornar escravas da lei. O próprio Mestre atuava, mesmo em dia de sábado, quando se tratava de fazer o bem ou quando a vida estava em perigo. A vida está acima de qualquer lei. Com seu ensinamento, Jesus prega também a libertação da servidão religiosa.
(Dia a dia com o Evangelho 2022)
Fonte: Paulus em 18/01/2022

Reflexão

Os discípulos de Jesus estão simplesmente colhendo algumas espigas para matar a fome, em dia de sábado. Isso era permitido (cf. Dt 23,25). Proibido era fazer colheita (passar a foice) na plantação alheia (cf. Dt 23,26). Os fariseus, no entanto, usando de má intenção e tentando confundir o Mestre, acusam os discípulos dele de violação da lei sabática. Rápido no raciocínio, Jesus rebate a crítica dos fariseus, mostrando que o grande líder deles, Davi, alimentou a si e seus companheiros com o pão sagrado, que era reservado aos sacerdotes. Isto é, Davi se permitiu agir acima da lei para sanar uma necessidade legítima dele e dos companheiros. Jesus deixa claro que a lei existe para beneficiar o ser humano. E revela também que ele mesmo é maior do que Davi, que eles tanto prezavam.
(Dia a dia com o Evangelho 2024)

Reflexão

«O sábado foi feito para o homem, e não o homem para o sábado.»

Rev. D. Ignasi FABREGAT i Torrents
(Terrassa, Barcelona, Espanha)

Hoje como ontem, Jesus deve se enfrentar com os fariseus, que deformaram a Lei de Moisés, ficando-se nas pequenices e esquecendo-se do espírito que a informa. Os fariseus, da fato, acusam, os discípulos de Jesus de violar o sábado (cf. Mc 2,24). Segundo sua casuística agoniante, arrancar espigas, equivale a “segar” e trilhar significa “bater": essas tarefas de campo — e uma quarentena mais que poderíamos acrescentar — estavam proibidas no sábado, dia de descanso. Como já sabemos, os pães da oferenda dos que nos fala o Evangelho, eram doze pães que colocavam-se cada semana na mesa do santuário, como homenagem das doze tribos de Israel ao seu Deus e Senhor.
A atitude de Abiatar é a mesma que hoje ensina-nos Jesus: os preceitos da Lei que tem menos importância cedem diante dos maiores; um preceito cerimonial deve ceder diante um preceito de lei natural; o preceito do repouso de sábado não está, então, em cima das elementares necessidades de subsistência. O Concílio Vaticano II, inspirando-se na perícopa que comentamos e, para recalcar que a pessoa que está por cima das questões econômicas e sociais, diz: «A ordem social e seu progressivo desenvolvimento devem subordinar-se em todo momento ao bem da pessoa, porque a ordem das coisas deve submeter-se à ordem das pessoas e, não ao contrário. O mesmo Senhor o advertiu quando disse que o sábado tinha sido feito para o homem e, não o homem para o sábado (cf. Mc 2,24)».
Santo Agostinho disse: «Ama e faz o que queres». O entendemos bem, o ainda a obsessão por aquilo que é secundário afoga o amor que há de pôr em tudo o que fazemos? Trabalhar, perdoar, corrigir, ir a missa os domingos, cuidar os doentes, cumprir os mandamentos..., O fazemos porque devemos ou por amor de Deus? Tomara que essas considerações ajudem-nos a vivificar todas nossas obras com o amor que o Senhor pôs nos nossos corações, precisamente para que possamos lhe amar.

Pensamentos para o Evangelho de hoje

- «Os que viviam segundo a ordem das coisas antigas vieram à nova esperança, já não observam o sábado, mas o dia do Senhor, no qual a nossa vida é abençoada por Ele e pela sua morte» (Santo Inácio de Antioquia)

- «O repouso do “sábado” procura a nossa participação no descanso e na paz de Deus. Mas, quando o homem se nega ao “ócio por Deus” (isto é, à adoração), então entra na escravidão do “negocio”» (Benedito XVI)

- «O domingo distingue-se expressamente do sábado, ao qual sucede cronologicamente, em cada semana, e cuja prescrição ritual substitui, para os cristãos. O domingo realiza plenamente, na Páscoa de Cristo, a verdade espiritual do sábado judaico e anuncia o descanso eterno do homem, em Deus» (Catecismo da Igreja Católica, nº 2.175)

Reflexão

O autêntico “repouso” do Sábado

REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)

Hoje consideramos o verdadeiro sentido do “repouso sabático”. O Sábado é o símbolo da Aliança de amor entre Deus e o homem. A criação está pensada, justamente, como um espaço para a Aliança, como o lugar de encontro entre Deus e o homem, como um lugar para a adoração.
O culto autêntico, a verdadeira oferenda a Deus não pode ser a destruição de algo (sacrificar um animal, por exemplo), mas a união do homem e da criação com Deus. A pertença a Deus não tem nada que ver com a destruição ou com o “não-ser”, mas sim com certo modo de ser (um “responder a Deus”). O repouso do sábado pretende a participação no descanso e na paz de Deus. Celebrar o sábado significa voltar às origens, limpar toda a contaminação que as nossas obras produziram. Mas, quando o homem se nega ao “ócio por Deus” (ou seja, à adoração), então entra na escravidão do “negocio”.
—Senhor, que eu nada interponha ao teu serviço!

Recadinho

Você é muito exigente em relação aos outros? - E para consigo mesmo? - Colocamos acima de tudo o amor a Deus e ao próximo? - Usamos de bom senso? - Procuro estar atento(a) às necessidades de meus irmãos?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 21/01/2014

Meditação

“Os fariseus disseram: ‘Olha! Por que eles fazem em dia de sábado o que não é permitido?’ Jesus disse: O sábado foi feito para o homem, e não o homem para o sábado.” Os fariseus queriam tanto ser cumpridores da Lei que exageravam e chegavam a inventar muitas obrigações. E a partir dessas suas ideias, julgavam o modo de agir dos outros. Conosco pode acontecer quase o mesmo: a partir de certas ideias particulares, condenar como errado o procedimento de outros. E pior ainda: às vezes, temos a coragem de julgar até mesmo suas intenções mais secretas. É bom e necessário olhar o Evangelho e nossa vida.
Oração
DEUS ETERNO E TODO-PODEROSO, que governais o céu e a terra, escutai clemente as súplicas do vosso povo e dai ao nosso tempo a vossa paz. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Comentário sobre o Evangelho

O sábado foi feito para o homem e não o homem para o sábado.


Hoje, Jesus Cristo torna a recusar a “religião do cumprimento”. A religião é para adorar a Deus e amar todos os homens. Os fariseus que estão a falar com o Senhor não amam. É certo, cumprem as prescrições do sábado, mas amam? Aí os vemos a criticar os seguidores de Jesus porque não “descansam” como eles.
- De que serve cumprir a religião, se depois menosprezo os outros? Pode Deus sentir-se louvado pelas minhas críticas?

Meditando o evangelho

A QUESTÃO DO SÁBADO

A guarda do sábado era um ponto fundamental na piedade judaica. A tradição rabínica, porém, interpretou esta tradição de maneira tão severa a ponto de transformar o descanso sabático num verdadeiro tormento. Era preciso manter-se muito atento para não fazer, naquele dia, atividades proibidas.
A prática de Jesus foi na contramão da mentalidade em voga. Ele se mostrou perfeitamente livre diante do repouso sabático. Para Jesus, o sábado não se definia por um rosário de não se pode fazer ou é proibido fazer. O tempo sagrado não eximia ninguém de fazer a vontade do Pai. Por isso, mesmo em dia de sábado, ele atuava normalmente quando se tratava de fazer o bem ou quando a vida humana corria perigo.
O sábado, no horizonte de Jesus, estava em função do ser humano, para quem ele foi instituído. É tempo de repousar e recuperar as forças, tempo de celebrar e louvar a Deus com a comunidade, tempo de cessar o trabalho para conviver. Segundo este princípio, nada existe de inconveniente providenciar o alimento em dia de sábado, mesmo contrariando as normas em vigor. Se, num dia de sábado, colhe-se espigas para comer e matar a fome, embora seja proibido fazer colheita, não importa. Loucura seria morrer de fome, tendo o alimento à mão, só para cumprir a lei. Jesus não pactua com tal estreiteza.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Senhor Jesus, livra-me das interpretações estreitas da lei e dá-me abertura de mente para, em tudo, adequar meu agir ao querer do Pai.
Fonte: Dom Total em 21/01/201421/01/2020 18/01/2022

Oração
Deus eterno e todo-poderoso, que escolheis as criaturas mais frágeis para confundir os poderosos, dai-nos, ao celebrar o martírio de santa Inês, a graça de imitar sua constância na fé. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Dom Total em 21/01/2014

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Preservar a Vida é sempre permitido...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Sábado para o Judeu é o dia do Descanso em Deus, é voltar para ele por inteiro, concentrando a mente e o coração em Deus, Criador e Libertador do homem. Por isso todas as outras tarefas tornam-se relativas inclusive o trabalho de colher espigas. Neste dia parava tudo, antecipavam-se na sexta todas as tarefas e reservava o sábado somente para Deus. Era uma prática coerente com o que se acreditava, e muito bonita também, entretanto...
Deus não é mais alguém distante, que fala misteriosamente a alguns Homens como Moisés, ou se faz anunciar pela boca dos profetas, mas Deus está ali, ao lado deles, caminhando com eles, comendo com eles, dormindo com eles, é um Deus de carne e osso, o verdadeiro e esperado "Emanuel", parceiro e caminhante, peregrino com o homem. Então, porque submeter-se á práticas antigas se Jesus já está ali com eles?
E onde Jesus está a Vida do Homem está em primeiro lugar, nenhuma norma ou lei precede a Majestosa Lei da preservação da Vida.
É isso que deve estar no centro das atenções no preceito sabático, não levando -se isso em conta, a religião torna-se um mero ritualismo, vazio e sem sentido. No centro da Religião está a Vida que Jesus nos deu. Por isso, os discípulos de Jesus, ao sentirem fome, colhem espigas mesmo sendo dia de sábado, a exemplo de Davi, o grande Rei prefiguração do Messias, que ao chegar com seus homens de um dos combates, sentiu fome e entrando no templo comeu dos pães da proposição que era consagrado a Deus.
Os Fariseus, interlocutores de Jesus, ao verem os discípulos colhendo espigas em um dia de sábado, o questionam o por quê? São defensores ferrenhos da tradição e da Lei de Moisés, a lei acima de tudo. Jesus não é nenhum revolucionário, inimigo da lei e da ordem, mas a libertação que ele oferece é plena.  Portanto, qualquer lei que tolha a liberdade de preservar a vida, que ali era o caso, perde a sua essência tornando-se um mero formalismo religioso.
A centralidade do Decálogo dado por Deus a Moisés está na preservação da vida “Não Matarás”, as demais leis e preceitos religiosos são derivações dessa. Sendo Deus, Jesus é Senhor da Vida, e quem quiser ser discípulo deve sempre ter isso como essencial. Por isso, os discípulos colhem espigas aos sábados, não porque querem afrontar o Preceito Sabático, mas sim porque já perceberam que o Mestre é Senhor das Vida e os fez homens livres...
Quanto aos Fariseus, são apenas seguidores de Leis e preceitos religiosos, como muita gente é também nos dias de hoje, sem se darem conta que Jesus é a verdadeira Vida, que não precisa de nenhuma lei para acontecer...

2. Por que eles fazem no dia de sábado o que não é permitido? - Mc 2,23-28
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)

Fabiano, Sebastião, Inês são seguidores de Jesus que souberam colocar cada coisa em seu lugar. Não inverteram valores e aceitaram morrer pelo que lhes parecia ser o valor supremo, e de fato era. A defesa que os fariseus faziam da observância do sábado podia estar equivocada, mas era séria. A observância dos preceitos dados a Israel significava amor e obediência a Deus. Os mártires macabeus, a mãe e os sete irmãos, aceitaram morrer para não transgredir a lei de “kasherùt”, dos alimentos permitidos ou proibidos. O que Jesus ensina com clareza e simplicidade é que em primeiro lugar vem o ser humano e tudo mais existe para o bem do ser humano. O próprio sábado, na sua origem, visava ao descanso necessário para o bem-estar das pessoas. O descanso abrangia escravos e animais. O problema aparece quando os homens e as mulheres, que gostam de leis para ver tudo bem enquadrado e não terem trabalho de pensar diante de cada situação humana, criam jurisprudência e transformam os preceitos em leis religiosas. Deus não perde quando o homem ganha, Deus não perde quando a ciência progride.
Fonte: NPD Brasil em 21/01/2020

HOMILIA

QUEM É O MAIS IMPORTANTE? A LEI OU A PESSOA?

Será que Jesus é o Senhor dos nossos Domingos?” A lei que Deus imprimiu no nosso coração é a lei do amor, portanto, o que nos faz mal e prejudica a nossa vida é justamente, o desamor. Tudo o que não é regido pelo amor e não tem como objetivo a vivência do amor, não é eficaz para o nosso crescimento. Toda lei que tira do homem o direito de viver com dignidade, de prover a sua existência e sobrevivência é maldita e não está conforme a vontade de Deus. Jesus quer nos ensinar a colocar a caridade como lei primeira nas ações da nossa vida. Às vezes nos bitolamos aos preceitos, às regras e não percebemos que estamos sendo injustos e infratores da Lei de Deus.
Tudo o que o Pai criou, Ele o fez em favor do homem, objeto do Seu Amor. Portanto, dizer que “o sábado foi feito para o homem e não o homem para o sábado” significa que a nossa sobrevivência e a caridade conosco mesmos e com os nossos irmãos estão acima das normas que, apesar de estabelecidas para o homem, muitas vezes se voltam contra o próprio homem.
O homem é a criatura a quem Deus mais tem apreço e todas as coisas foram criadas para ele, por amor. Jesus é o Senhor de tudo o que foi criado, e, tudo foi criado por Ele, por amor ao homem.
Os campos de trigo, os rios, os mares, as aves, as árvores existem para estar à disposição do homem a fim de que este perceba o olhar e a atenção de Deus para si. Jesus, Senhor da criação, é o Senhor do sábado, porém, Ele precisa ser também Senhor dos nossos “sábados”, isto é, daqueles dias em que nós não achamos conveniente servir a alguém ou “perder” o tempo de lazer ou de trabalho para dar de comer a alguém que está com fome. O dia de sábado e que para nós cristãos é o domingo a que Jesus se refere pode ser também para nós aquele dia que nós destinamos para o nosso deleite, para curtição, para realizar os nossos planos pessoais e, sem menos esperar somos convocados para alguma outra missão. Aí nós alegamos a nossa impossibilidade porque “hoje é sábado” e o sábado está destinado a outras experiências. Neste caso a lei do amor ficou de lado e imperou em nosso coração a lei do egoísmo e da indiferença.
Jesus é o Senhor dos “domingos” da sua vida? Você tem alimentado a alguém necessitado em “dia de domingo”? Você é capaz de sacrificar um dia de lazer e de descanso para ajudar a algum discípulo de Jesus? Você tem trocado o domingo pela praia, pelo churrasco, viagem de passeio, ou festa? Em Nome de quem você tem feito caridade? O que você aprendeu mais com esse Evangelho?
Padre Bantu Mendonça Katchipwi Sayla
Fonte: Liturgia da Palavra em 21/01/2014

REFLEXÕES DE HOJE

TERÇA

Fonte: Liturgia Comentada2 em 21/01/2014

HOMILIA DIÁRIA

Deus nos convida a vivermos a graça e a caridade sempre

Quando sabemos nos apegar à graça, quando sabemos viver a caridade, a Lei de Deus, para nós, isso se torna vida e libertação!

O sábado foi feito para o homem, e não o homem para o sábado. Portanto, o Filho do Homem é senhor também do sábado.” (Mc 2, 27-28)

A tradição judaica tem o sábado como um dia sagrado e consagrado a Deus, como é a interpretação antiga da Lei. Mas até independente do dia, é a maneira como é vivido esse dia. Os mais radicais não se permitem fazer nada neste dia, mas nada mesmo! Até se uma pessoa estiver morrendo, que espere para morrer noutro dia, porque este não é o dia de socorrer a ninguém. Qualquer serviço, qualquer coisa a ser feita, não se faz no dia de sábado, porque esse é o dia do repouso sagrado. É o dia em que Deus descansou, então, de acordo com essa tradição, não podemos fazer nada neste dia.
É óbvio que muitos ficam escandalizados, porque Jesus passa no campo de trigo em um sábado, e questionam: ”Meu Deus, o que é que Jesus esta fazendo em dia de sábado, sendo que pela Lei não é permitido fazer isto!”.
Você sabe que Jesus não escolheu nenhum dia para deixar de fazer o bem e fazer o Reino de Deus acontecer. Curou, fez milagres, anunciou o Reino de Deus, não foi para confrontar, não foi para ser rebelde; muito pelo contrário, fez isso para nos mostrar que o sábado não pode escravizar nenhum homem. Em outro sentido, a Lei não pode nos escravizar, a Lei de Deus não pode, em hipótese alguma, nos impedir de fazer o bem. E fazer o bem acontecer e muito bem feito! Não importa o dia, o domingo, o sábado; não importa o que eu tenho para fazer, a caridade é a plenitude da Lei, a caridade é a coisa mais importante da Lei.
Mesmo que você esteja indo à Missa, se alguém estiver passando mal e precisar de você, é óbvio que você deverá socorrê-lo. Você tem seus compromissos religiosos, mas se algo desse tipo exige mais de você, faça aquilo que exige sua presença, sobretudo sua caridade. Nós não podemos ser escravos de nenhum preceito religioso.
O que precisamos é aprender, com Jesus, a viver o espírito da Lei! O espírito da Lei é a graça e a caridade. Quando sabemos nos apegar à graça, quando sabemos viver a caridade, a Lei, para nós, é vida e libertação! Mas quando nos apegamos à letra e interpretamos a coisa ao pé da letra, nós não somos capazes de viver a graça daquilo que Deus nos chama a viver.
Que nós saibamos nos libertar de tudo aquilo que nos escraviza para sermos livres para amar a Deus e ao próximo!
Que Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 21/01/2014

HOMILIA DIÁRIA

Vejamos o outro com o olhar da graça de Deus

“Eu não julgo segundo os critérios humanos, porque o homem vê as aparências, mas o Senhor olha o coração.” (I Sm 16,7)

Samuel foi, acima de tudo, enviado para ver aquele que iria suceder a Saul no governo de Israel. E ele vai à casa de Jessé para ver qual dos filhos dele poderia suceder a Saul no governo de Israel. Samuel viu Eliabe e, logo que o viu, disse: “É este o ungido do Senhor, o primeiro que se apresentou, de boa aparência, formidável (…), mas Deus disse: Não, Samuel, não olhe para a aparência nem para sua grande estatura”. E, assim veio um filho após outro, e não era aquele o critério que Samuel deveria ter no coração.
Preciso dizer a você: também é preciso nos purificarmos desses critérios humanos, mundanos que, muitas vezes, tomam conta da nossa vida e do nosso coração. É preciso dizer que muita gente casa errado, namora errado, escolhe errado; não é porque Deus mandou, e sim porque seguiu os critérios humanos. Nós continuamos escolhendo os critérios puramente humanos para aquilo que nós fazemos e realizamos, nas amizades que temos, nas pessoas que colocamos à frente disso ou daquilo, a quem confiamos o nosso coração porque os nossos olhos se deixam enganar.

É preciso sair daquilo que é aparente, daquilo que aparenta ser bom

Quando não estamos na graça de Deus deixamos nos guiar pela bela voz, pelos olhos que nos chamam a atenção, pela forma do outro ser, agir. Não é para julgarmos e dizermos: “Cuidado! Está nos enganando”; mas é preciso ter um critério mais divino.
É preciso sair daquilo que é aparente, ou seja, daquilo que aparenta ser bom, até porque, todos nós vivemos num “mundo da maquiagem”. Somos todos maquiados naquilo que fazemos, então, a nossa essência, muitas vezes, fica escondida; mas é ali que Deus olha e está.
Samuel precisou ser purificado para ver naquele pequeno que cuidava do rebanho que, segundo critérios humanos, não teria valor nenhum (…), aquele pequeno Davi, era sobre ele que pairava a escolha e a unção de Deus.
É naquele que está escondido e, muitas vezes, nós não damos importância nem valor; não conseguimos olhar nem ver com critérios humanos, ali se estabelece a graça de Deus. Por isso, que a Palavra de Deus nos conceda, hoje, a graça de sermos purificados em nossos critérios e visões, para que saímos das ilusões e vejamos as pessoas não com olhar humano nem mundano, e sim com o olhar da graça de Deus.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 21/01/2020

HOMILIA DIÁRIA

Tenha Cristo em sua vida, todos os dias, inclusive em dia de sábado!

“(…) ‘Olha! Por que eles fazem em dia de sábado o que não é permitido?’ Jesus lhes disse: ‘Por acaso, nunca lestes o que Davi e seus companheiros fizeram quando passaram necessidade e tiveram fome? Como ele entrou na casa de Deus, no tempo em que Abiatar era sumo sacerdote, comeu os pães oferecidos a Deus, e os deu também aos seus companheiros? (…) Portanto, o Filho do Homem é Senhor também do sábado’.” (Marcos 2, 24-28)

Jesus parece um transgressor da lei, um fora da lei. Para um judeu devoto, Ele começa a fazer coisas estranhas: toca leprosos; perdoa os pecados; Ele fala com samaritanos; Ele aproxima- se das mulheres; faz refeição com pecadores; cura em dia de sábado; chama a Deus de Pai. Jesus começa a fazer coisas estranhas.
A palavra transgredir significa ir além, ultrapassar um limite. Existem dois modos de transgredir: um é ter consciência do meu limite e o ultrapasso para agredir, para gerar violência sobre o outro, ou, no caso de Deus, querer ofendê-Lo. O outro é quando o meu ir além é para gerar comunhão; é para chegar até o outro e lhe dar vida, dar a ele uma possibilidade de ser quem ele é. Então, quando vemos essa atitude de Jesus, a “transgressão de Jesus”, na verdade, é para chegar até o meu e o teu coração.

Vivamos de Cristo e o tenhamos como alimento, inclusive no sábado, no domingo, na segunda, na terça. Cristo sempre em nossa vida!

O dia de sábado, o sábado, é sinônimo de Deus; e o homem foi feito para Deus. O campo de trigo, que aparece na passagem de hoje, é a imagem do próprio Cristo: o trigo que torna pão; o Pão que se torna o corpo do Senhor. Os discípulos estão percorrendo o campo, ou seja, estão caminhando sobre a vida de Jesus, eles estão lado a lado com o Mestre. Cristo é o alimento! Ou você vive d’Ele ou está morto; ou eu vivo d’Ele ou estou morto. É a mesma dinâmica de saber aproveitar da presença de Jesus.
Aqui, não se trata desprezar a indicação da lei sobre aquilo que é certo ou errado, não é isso; e sim mergulhar apenas no que é certo, viver de Cristo e tê-Lo como alimento, inclusive no sábado, no domingo, na segunda, na terça… Cristo sempre em nossa vida, todos os dias. Como é lindo em nossa Igreja a possibilidade de fazermos a comunhão diária! Pois, o nosso alimento diário é Cristo.
Jesus responde à acusação ao colocar no centro a figura de Davi, que era a figura do Messias. O pão que Ele come junto com seus companheiros era o pão que ficava diante da Arca da Aliança, era o pão santíssimo. E, mesmo assim, Ele o comeu e deu aos seus companheiros.
Meus irmãos, nós fomos feitos para as coisas santíssimas; Deus nos criou à Sua imagem e semelhança. Fomos feitos para nos tornamos como Deus, — “Sede santos porque o vosso Pai do Céu é santo!” —, capazes de dar a vida pelos irmãos. Nós somos chamados à essa liberdade; nós somos chamados a este estilo de vida: obedecendo aos Mandamentos do Senhor; vivendo a lei do Senhor todos os dias nos nossos comportamentos e em cada decisão, mas vivendo, acima de tudo, debaixo da lei do amor, que é Cristo, o nosso alimento.
Sobre todos vós, a bênção do Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
Padre Donizete Ferreira
Sacerdote da Comunidade Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 18/01/2022

Oração Final
Pai Santo, dá-nos coragem para assumirmos a liberdade que nos é oferecida por Jesus de Nazaré, construindo uma comunidade baseada na amizade fraterna e no cuidado com os irmãos mais fragilizados pela pobreza, pela doença e pela discriminação dos homens. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 21/01/2014

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, dá-nos coragem para assumir a liberdade que nos é oferecida por Jesus de Nazaré, construindo uma comunidade baseada na amizade fraterna e no cuidado com os irmãos mais fragilizados pela pobreza, pela doença e pela discriminação dos homens. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 21/01/2020