sexta-feira, 4 de julho de 2025

LITURGIA DIÁRIA - 04/07/2025


Tema do dia

AGRADEÇA AO SENHOR, PORQUE ELE É BOM E O SEU AMOR É PARA SEMPRE

A descrição pormenorizada da aquisição de uma mínima porção da terra de Canaã faz sentido: para Abraão, a propriedade do pequeno território era simbólica. O Senhor lhe prometera inumerável descendência e a posse daquela terra. O campo de Efron, em Macpela, diante de Mambré, era apenas o início.
Fonte: Arquidiocese BH em 02/07/2021

PALAVRAS DO SANTO PADRE

"Quero a misericórdia e não os sacrifícios, o conhecimento de Deus mais que os holocaustos" (Os 6, 6). Trata-se de uma palavra-chave, uma daquelas que se introduzem no coração da Sagrada Escritura. O contexto, no qual Jesus a utiliza, é a vocação de Mateus, cuja profissão é "publicano", ou seja, cobrador de impostos da parte das autoridades imperiais romanas: por isso mesmo, ele era considerado pelos judeus um pecador público. Chamando-o precisamente quando estava sentado no banco dos impostos, esta cena foi bem ilustrada através de um celebérrimo quadro de Caravaggio, Jesus apresentou-se na sua casa com os discípulos e pôs-se à mesa com outros publicanos. Aos fariseus escandalizados responde: "Não são os que têm saúde que precisam de médico, mas sim os doentes. (...) Porque não vim chamar os justos, mas os pecadores" (Mt 9, 12-13). O evangelista Mateus, sempre atento ao elo entre o Antigo e o Novo Testamento, a este ponto põe na boca de Jesus a profecia de Oseias: "Ide aprender o que significa: "Prefiro a misericórdia ao sacrifício" [...] Esta palavra de Deus chegou-nos, através dos Evangelhos, como uma das sínteses de toda a mensagem cristã: a verdadeira religião consiste no amor a Deus e ao próximo. Isto é o que dá valor ao culto e à prática dos preceitos. (Papa Bento XVI, Angelus de 8 de junho de 2008)


Meu Senhor e meu Pai! Envia teu Santo Espírito para que eu compreenda e acolha tua Santa Palavra! Que eu te conheça e te faça conhecer, te ame e te faça amar, te sirva e te faça servir, te louve e te faça louvar por todas as criaturas. Fazei, ó Pai, que pela leitura da Palavra os pecadores se convertam, os justos perseverem na graça e todos consigamos a vida eterna. Amém.

Sexta-feira, 13ª Semana do Tempo Comum, Ano Ímpar (I)
Cor: Verde


Primeira Leitura (Gn 23,1-4.19; 24,1-8.62-67
13ª Semana do Tempo Comum | Sexta-feira - 04/07/2025

Leitura do Livro do Gênesis.

Sara viveu cento e vinte e sete anos, e morreu em Cariat Arbe, que é Hebron, em Canaã. Abraão veio fazer luto por Sara e chorá-la. Depois levantou-se de junto da morta e falou aos hititas: “Sou um estrangeiro e hóspede no vosso meio. Cedei-me como propriedade entre vós um lugar de sepultura, onde possa sepultar minha esposa que morreu”.
Assim, Abraão sepultou Sara, sua mulher, na caverna do campo de Macpela, em frente de Mambré, que é Hebron, na terra de Canaã. Abraão já era velho, de idade avançada, e o Senhor o havia abençoado em tudo. Abraão disse ao servo mais antigo da sua casa, administrador de todos os seus bens: “Põe a mão debaixo da minha coxa e jura-me pelo Senhor, Deus do céu e da terra, que não escolherás para meu filho uma mulher entre as filhas dos cananeus, no meio dos quais eu moro; mas tu irás à minha terra natal, buscar entre os meus parentes uma mulher para o meu filho Isaac”.
E o servo respondeu: “E se a mulher não quiser vir comigo para esta terra, deverei levar teu filho para a terra de onde saíste?” Abraão respondeu: “Guarda-te de levar meu filho de volta para lá. O Senhor, Deus do céu, que me tirou da casa de meu pai e da minha terra natal, e que me falou e jurou, dizendo: ‘À tua descendência darei esta terra’, ele mesmo enviará seu anjo diante de ti e trarás de lá uma mulher para meu filho. Porém, se a mulher não quiser vir contigo, ficarás livre deste juramento; mas de maneira alguma levarás meu filho de volta para lá”.
Isaac tinha voltado da região do poço de Laai-Rói e morava na terra do Negueb. Ao cair da tarde, Isaac saiu para o campo a passear. Levantando os olhos, viu camelos que chegavam. Rebeca também, erguendo os olhos, viu Isaac. Desceu do Camelo, e perguntou ao servo: “Quem é aquele homem que vem pelo campo, ao nosso encontro?”
O servo respondeu: “É o meu Senhor”. Ela puxou o véu e cobriu o rosto. Então o servo contou a Isaac tudo o que tinha feito. Ele introduziu Rebeca na tenda de Sara, sua mãe, e recebeu-a por esposa. Isaac amou-a, consolando-se assim da morte da mãe.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Responsório Sl 105(106),1-2.3-4a.4b-5 (R. 1a)
13ª Semana do Tempo Comum | Sexta-feira - 04/07/2025

— Dai graças ao Senhor, porque ele é bom.
— Dai graças ao Senhor, porque ele é bom.

Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia.

— Dai graças ao Senhor, porque ele é bom, porque eterna é a sua misericórdia! Quem contará os grandes feitos do Senhor? Quem cantará todo o louvor que ele merece?
— Felizes os que guardam seus preceitos e praticam a justiça em todo o tempo! Lembrai-vos, ó Senhor, de mim, lembrai-vos, pelo amor que demonstrais ao vosso povo!
— Visitai-me com a vossa salvação, para que eu veja o bem-estar do vosso povo, e exulte na alegria dos eleitos, e me glorie com os que são vossa herança.

Evangelho (Mt 9,9-13)
13ª Semana do Tempo Comum | Sexta-feira - 04/07/2025



Misericórdia quero e não sacrifício

— Aleluia, Aleluia, Aleluia.
— Vinde a mim, todos vós que estais cansados, e descanso eu vos darei, diz o Senhor.

— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, Jesus viu um homem chamado Mateus, sentado na coletoria de impostos, e disse-lhe: “Segue-me!” Ele se levantou e seguiu a Jesus. Enquanto Jesus estava à mesa, na casa de Mateus, vieram muitos cobradores de impostos e pecadores e sentaram-se à mesa com Jesus e seus discípulos.
Alguns fariseus viram isso e perguntaram aos discípulos: “Por que vosso mestre come com os cobradores de impostos e pecadores?” Jesus ouviu a pergunta e respondeu: “Aqueles que têm saúde não precisam de médico, mas sim os doentes. Aprendei, pois, o que significa: ‘Quero misericórdia e não sacrifício’. De fato, eu não vim para chamar os justos, mas os pecadores”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.


Oração pardepois dler a Bíblia


Dou-Te graças, meu Deus, pelos bons propósitos, afetos e inspirações que me comunicastes nesta meditação; peço-Te ajuda para colocá-los em prática. Minha Mãe Imaculada, meu protetor São José e Anjo da minha guarda, intercedem todos por mim. Amém.


Julho Verde: conscientização sobre o câncer de cabeça e pescoço

A campanha Julho Verde tem como objetivo conscientizar as pessoas sobrecâncer de cabeça e pescoço. Para isso, a ação incentiva a adoção de diversos hábitos preventivos. Ao mesmo tempo, ressalta a importância da detecção precoce da doença, para facilitar o tratamento e aumentar as chances de sucesso.
Neste artigo, explicamos os principais aspectos sobre deste tipo de neoplasia. Além disso, mostramos como médicos/as e outros/as profissionais da saúde podem ajudar na divulgação da campanha. Vale a pena conferir!

Quais são os tipos de câncer de cabeça e pescoço?

O termo “câncer de cabeça e pescoço” é uma denominação genérica para um grupo de diversos de tumores malignos que acometem a região. São eles:

  • câncer de boca (ou cavidade oral);
  • câncer de palato duro e câncer de palato mole;
  • câncer de lábios;
  • câncer de língua;
  • câncer de gengivas;
  • câncer de glândulas salivares;
  • câncer de mandíbula;
  • câncer de amígdalas;
  • câncer de laringe (onde estão as cordas vocais);
  • câncer de tireoide;
  • câncer de esôfago cervical;
  • câncer de base de crânio;
  • câncer de seios paranasai;
  • câncer de nariz (ou cavidade nasal);
  • câncer de nasofaringe;
  • câncer de orofaringe;
  • câncer de hipofaringe;
  • câncer de órbita;
  • câncer de cérebro e outras estruturas intracranianas;
  • câncer de pele melanoma (do couro cabeludo, rosto e pescoço).

Veja também7 tipos de câncer de cabeça e pescoço

Como é a incidência da doença no país?

Segundo o Ministério da Saúde, quando somados todos os tipos, o câncer de cabeça e pescoço configura o terceiro mais incidente no Brasil. Sua ocorrência é maior em homens, principalmente, entre os consumidores de álcool e cigarro. Outro fator de risco importante é a infecção pelo papilomavírus humano (HPV), contraído devido à falta de uso de preservativos na prática do sexo oral.

Saiba mais emTabagismo, álcool e HPV: fatores que aumentam o risco de câncer de boca

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), cerca de 80% dos tumores de cabeça e pescoço são diagnosticados em estágios avançados (III ou IV) — o que desfavorece os prognósticos. Tratam-se, na maioria dos casos, de tumores na hipofaringe, orofaringe, cavidade oral e laringe.

Outro dado preocupante é que o risco de diagnóstico tardio é maior entre os jovens. É justamente por esse motivo que a sociedade médica vem dando, cada vez mais, relevância à campanha de conscientização Julho Verde.

O que é o Julho Verde?

O Julho Verde é uma campanha de conscientizaçãocriada pela Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço (SBCCP) e apoiada pela OMS (Organização Mundial da Saúde). A escolha do mês de julho coincide com o Dia Mundial de Prevenção e Combate ao Câncer de Cabeça e Pescoço, celebrado no dia 27.

Ano após ano, a campanha vem ganhando destaque entre os/as médicos/as, que difundem informações sobre a doença, visando conscientizar seus/suas pacientes para uma rotina preventiva?. Essa, como mostrado, é destinada ao diagnóstico precoce — condição que pode fazer toda a diferença no sucesso do tratamento.

Qual é a importância da rotina preventiva?

Não é exagero dizer que a detecção precoce do câncer de cabeça e pescoço pode salvar a vida do/a paciente. Isso porque, quanto mais cedo a doença for descoberta, mais fácil fica conter o seu avanço.

Neste sentido, é preciso conscientizar a população sobre seus fatores de risco, sinais e sintomas. Afinal, o diagnóstico precoce e o tratamento oportuno, elevam as chances de sobrevida para 80%.

Como dar visibilidade ao Julho Verde?

O movimento Julho Verde vem ganhando mais adeptos em prol da divulgação de informações e amplificação dos rastreios. Diante da sua importância, é comum alguns/mas profissionais se questionarem sobre como participar e dar mais visibilidade à iniciativa.

Para auxiliar nesse planejamento, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO) propõe algumas ações simples e eficientes. Continue a leitura e veja como abordar o câncer de cabeça e pescoço com seus/suas pacientes e a comunidade em geral.

Identidade visual

Decorar a clínica ou consultório com a cor da campanha (verde) e fornecer acessórios, (como lenços, laços ou outros elementos) para uso dos colaboradores é um ótimo começo. Ao mesmo tempo, mantenha materiais informativos (como folhetos) ao alcance dos/as pacientes.

Ações comunitárias

Oferecer palestras a pessoas assistidas por entidades em sua cidade pode ser uma forma de tornar mais claros os fatores de risco. Nestas conversas, os/as profissionais podem divulgar hábitos de prevenção e, se possível, ajudar em exames preliminares (para detecção de casos suspeitos).

Usar as mídias digitais

As redes sociais são uma forte ferramenta de difusão das informações a respeito do Julho Verde. Uma boa ideia é organizar conversas com profissionais de outras especialidades, para falar sobre mudanças de hábitos e seu impacto na prevenção da doença.

Leia também5 dicas para prevenir o câncer

Aproveitar a base de pacientes

A maioria dos/as profissionais usa serviços como o WhatsApp ou o Telegram para mandar lembretes aos/às pacientes, como datas de consultas e agendamento de exames. Aproveite para utilizar esses canais para enviar, também, uma mensagem sobre a importância do diagnóstico precoce.

Para concluir, esperamos que o papel da campanha Julho Verde e a importância de ajudar a divulgá-la tenha ficado claro. Se você é médico ou outro/a especialista da área da saúde, não deixe de fazer a sua parte!

Fonte: sbco (Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica)

Julho, mês do Preciosíssimo Sangue de Jesus Cristo


O mês de julho é dedicado à devoção ao Preciosíssimo Sangue de Cristo, derramado pelo perdão dos nossos pecados. São João Batista apresentou Jesus ao mundo dizendo: “Eis o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo 1,29). Sem o Sangue desse Cordeiro não há salvação.
São Pedro ensina que fomos resgatados pelo Sangue do Cordeiro de Deus mediante “a aspersão do seu sangue” (1Pe 1,2). “Porque vós sabeis que não é por bens perecíveis, como a prata e o ouro, que tendes sido resgatados da vossa vã maneira de viver, recebida por tradição de vossos pais, mas pelo Precioso Sangue de Cristo, o Cordeiro imaculado e sem defeito algum, aquele que foi predestinado antes da criação do mundo.” (1Pe 1,19).
O Papa Bento XIV (1740-1748) ordenou a Missa e o ofício em honra ao Sangue de Jesus, que foi estendida à Igreja Universal por decreto do Papa Pio IX (1846-1878). São Gaspar de Búfalo propagou fortemente essa devoção, tendo a aprovação da Santa Sé. Ele foi o fundador da Congregação dos Missionários do Preciosíssimo Sangue (CPPS) em 1815. São Gaspar nasceu em Roma aos 6 de janeiro de 1786.

Créditos: g215 by GettyImages/cancaonova.com

Pelo Sangue de Jesus Cristo seremos salvos da ira

O Papa São João Paulo II, em sua Carta Apostólica Angelus Domini, repetiu o que São João XXIII disse sobre o valor infinito do Sangue de Cristo, do qual “uma só gota pode salvar o mundo inteiro de qualquer culpa”.
O Sangue de Cristo representa a Sua vida humana e divina, de valor infinito, oferecida à Justiça Divina para o perdão dos pecados de todos os homens de todos os tempos e lugares. “Isto é meu sangue, o sangue da Nova Aliança, derramado por muitos homens em remissão dos pecados” (Mt 26,28).
Em cada Santa Missa, a Igreja renova, presentifica, atualiza e eterniza esse sacrifício expiatório pela redenção da humanidade. Em média, quatro vezes por segundo essa oferta divina sobe ao céu em todo o mundo nas Missas.
O Catecismo da Igreja ensina que “nenhum homem, ainda que o mais santo, tinha condições de tomar sobre si os pecados de todos os homens e de oferecer-se em sacrifício por todos” (n. 616); para isso, era preciso um sacrifício humano, mas de valor infinito. Só Deus poderia oferecer esse sacrifício; então, o Verbo Divino dignou-se a assumir a nossa natureza humana para oferecer a Deus um sacrifício de valor infinito. A majestade de Deus é infinita; e foi ofendida pelos pecados dos homens. Logo, só um sacrifício de valor infinito poderia restabelecer a paz entre a humanidade e Deus.

Valor infinito de reconciliação

Assim, o Sangue do Senhor nos libertou do pecado, da morte eterna e da escravidão do demônio. São Paulo diz: “Portanto, muito mais agora, que estamos justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira” (Rm 5,9). Por Seu Sangue, Cristo nos reconciliou com Deus: “Por seu intermédio, reconciliou consigo todas as criaturas, por intermédio daquele que, ao preço do próprio sangue na cruz, restabeleceu a paz a tudo quanto existe na terra e nos céus” (Cl 1,20).

Leia mais:

Com o Seu Sangue, Cristo nos resgatou, fez de nós um povo Seu: “Cuidai de vós mesmos e de todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para pastorear a Igreja de Deus, que ele adquiriu com o seu próprio sangue” (At 20,29). “Por esse motivo, irmãos, temos ampla confiança de poder entrar no santuário eterno, em virtude do Sangue de Jesus” (Hb 10,19).
“Cantavam um cântico novo, dizendo: ‘Tu és digno de receber o livro e de abrir-lhe os selos, porque foste imolado e resgataste para Deus, ao preço de teu sangue, homens de toda tribo, língua, povo e raça’.” (Ap 5,9)

Remissão dos pecados

Hoje, esse Sangue redentor de Cristo está à nossa disposição de muitas maneiras. Em primeiro lugar, pela fé. Somos justificados por esse Sangue, ensina São Paulo: “Mas eis aqui uma prova brilhante de amor de Deus por nós: quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós. Portanto, muito mais agora, que estamos justificados pelo seu Sangue, seremos por ele salvos da ira” (Rm 5, 8-9). “Nesse Filho, pelo seu sangue, temos a Redenção, a remissão dos pecados, segundo as riquezas da sua graça” (Ef 1,7).
Esse Sangue redentor está à nossa disposição também no sacramento da confissão. Pelo ministério da Igreja e dos sacerdotes, o Cristo nos perdoa dos pecados e lava a nossa alma com o Seu precioso Sangue. Infelizmente, muitos católicos ainda não entenderam a profundidade desse sacramento e fogem dele por falta de fé ou de humildade. O Sangue de Cristo perdoa os nossos pecados na confissão e cura as nossas enfermidades espirituais e psicológicas.
Catecismo ensina que, pelo Sangue de Cristo, a Igreja pode perdoar qualquer pecado: “Não há pecado algum, por mais grave que seja, que a Santa Igreja não possa perdoar. Não existe ninguém, por mais culpado que seja, que não deva esperar com segurança o seu perdão, desde que seu arrependimento seja sincero. Cristo, que morreu por todos os homens, quer que, em sua Igreja, as portas do perdão estejam sempre abertas a todo aquele que recua do pecado” (cf. n. 982).

A Nova Aliança

Esse Sangue está presente na Eucaristia: Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Jesus. “O cálice de bênção, que benzemos, não é a comunhão do Sangue de Cristo? E o pão, que partimos, não é a comunhão do corpo de Cristo? Do mesmo modo, depois de haver ceado, tomou também o cálice, dizendo: Este cálice é a Nova Aliança no meu sangue; todas as vezes que o beberdes, fazei-o em memória de mim. Portanto, todo aquele que comer o pão ou beber o cálice do Senhor indignamente será culpável do corpo e do sangue do Senhor ” (1 Cor 10,16-27).
“Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes a carne do Filho do Homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós mesmos. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia. Pois a minha carne é verdadeiramente uma comida e o meu sangue, verdadeiramente uma bebida. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele” (Jo 6,53-56).
É pelo Sangue de Cristo que os santos e os mártires deram testemunho de sua fé e chegaram ao céu: “Meu Senhor, tu o sabes. E ele me disse: Esses são os sobreviventes da grande tribulação; lavaram as suas vestes e as alvejaram no sangue do Cordeiro” (Ap 7,14).“Estes venceram-no por causa do sangue do Cordeiro e de seu eloquente testemunho. Desprezaram a vida até aceitar a morte” (Ap 12, 11).
É pelo Sangue derramado que Ele venceu e se tornou Rei e Senhor: “Está vestido com um manto tinto de sangue, e o seu nome é Verbo de Deus. Um nome está escrito sobre o seu manto: Rei dos reis e Senhor dos Senhores” (Ap 19,13-16).

Felipe Aquino

Julho, mês do Sangue de Cristo


Muito mais agora, que estamos justificados pelo Sangue de Cristo, seremos por Ele salvos da ira

O mês de julho é dedicado à devoção ao Preciosíssimo Sangue de Cristo, derramado pelo perdão dos nossos pecados. São João Batista apresentou Jesus ao mundo dizendo: “Eis o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo 1,29). Sem o Sangue desse Cordeiro não há salvação.
São Pedro ensina que fomos resgatados pelo Sangue do Cordeiro de Deus mediante “a aspersão do seu sangue” (1Pe 1, 2). “Porque vós sabeis que não é por bens perecíveis, como a prata e o ouro, que tendes sido resgatados da vossa vã maneira de viver, recebida por tradição de vossos pais, mas pelo precioso Sangue de Cristo, o Cordeiro imaculado e sem defeito algum, aquele que foi predestinado antes da criação do mundo.” (1Pe 1,19).


O Papa Bento XIV (1740-1748) ordenou a Missa e o ofício em honra ao Sangue de Jesus, que foi estendida à Igreja Universal por decreto do Papa Pio IX (1846-1878). São Gaspar de Búfalo propagou fortemente essa devoção, tendo a aprovação da Santa Sé. Ele foi o fundador da Congregação dos Missionários do Preciosíssimo Sangue (CPPS), em 1815. São Gaspar nasceu, em Roma, aos 6 de janeiro de 1786.
O Papa São João Paulo II, em sua Carta Apostólica Angelus Domini,  repetiu o que São João XXIII disse sobre o valor infinito do Sangue de Cristo, do qual “uma só gota pode salvar o mundo inteiro de qualquer culpa”.

Reze:

Valor infinito

O Sangue de Cristo representa a Sua vida humana e divina, de valor infinito, oferecida à Justiça Divina para o perdão dos pecados de todos os homens de todos os tempos e lugares. “Isto é meu sangue, o sangue da Nova Aliança, derramado por muitos homens em remissão dos pecados” (Mt 26, 28).
Em cada Santa Missa, a Igreja renova, presentifica, atualiza e eterniza esse sacrifício expiatório pela redenção da humanidade. Em média, quatro vezes por segundo essa oferta divina sobe ao céu em todo o mundo, nas Missas.
O Catecismo da Igreja ensina que “nenhum homem, ainda que o mais santo, tinha condições de tomar sobre si os pecados de todos os homens e de oferecer-se em sacrifício por todos” (n. 616); para isso, era preciso um sacrifício humano, mas de valor infinito. Só Deus poderia oferecer esse sacrifício; então, o Verbo Divino dignou-se a assumir a nossa natureza humana para oferecer a Deus um sacrifício de valor infinito. A majestade de Deus é infinita; e foi ofendida pelos pecados dos homens. Logo, só um sacrifício de valor infinito poderia restabelecer a paz entre a humanidade e Deus.
Assim, o Sangue do Senhor nos libertou do pecado, da morte eterna e da escravidão do demônio. São Paulo diz: “Portanto, muito mais agora, que estamos justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira” (Rm 5,9). Por Seu Sangue, Cristo nos reconciliou com Deus: “Por seu intermédio, reconciliou consigo todas as criaturas, por intermédio daquele que, ao preço do próprio sangue na cruz, restabeleceu a paz a tudo quanto existe na terra e nos céus” (Cl 1,20).
Com o Seu Sangue, Cristo nos resgatou, fez de nós um povo Seu: “Cuidai de vós mesmos e de todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para pastorear a Igreja de Deus, que ele adquiriu com o seu próprio sangue” (At 20,29). “Por esse motivo, irmãos, temos ampla confiança de poder entrar no santuário eterno, em virtude do Sangue de Jesus” (Hb 10,19).
“Cantavam um cântico novo, dizendo: ‘Tu és digno de receber o livro e de abrir-lhe os selos, porque foste imolado e resgataste para Deus, ao preço de teu sangue, homens de toda tribo, língua, povo e raça’.” (Ap 5,9)

Remissão dos pecados

Hoje, esse Sangue redentor de Cristo está à nossa disposição de muitas maneiras. Em primeiro lugar, pela fé. Somos justificados por esse Sangue, ensina São Paulo: “Mas eis aqui uma prova brilhante de amor de Deus por nós: quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós. Portanto, muito mais agora, que estamos justificados pelo seu Sangue, seremos por ele salvos da ira” (Rm 5, 8-9). “Nesse Filho, pelo seu sangue, temos a Redenção, a remissão dos pecados, segundo as riquezas da sua graça” (Ef 1,7).
Esse Sangue redentor está à nossa disposição também no sacramento da confissão. Pelo ministério da Igreja e dos sacerdotes, o Cristo nos perdoa dos pecados e lava a nossa alma com o Seu precioso Sangue. Infelizmente, muitos católicos ainda não entenderam a profundidade desse sacramento e fogem dele por falta de fé ou de humildade. O Sangue de Cristo perdoa os nossos pecados na confissão e cura as nossas enfermidades espirituais e psicológicas.
O Catecismo ensina que, pelo Sangue de Cristo, a Igreja pode perdoar qualquer pecado: “Não há pecado algum, por mais grave que seja, que a Santa Igreja não possa perdoar. Não existe ninguém, por mais culpado que seja, que não deva esperar com segurança o seu perdão, desde que seu arrependimento seja sincero. Cristo, que morreu por todos os homens, quer que, em sua Igreja, as portas do perdão estejam sempre abertas a todo aquele que recua do pecado” (cf. n. 982).
Esse Sangue está presente na Eucaristia: Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Jesus. “O cálice de bênção, que benzemos, não é a comunhão do Sangue de Cristo? E o pão, que partimos, não é a comunhão do corpo de Cristo? Do mesmo modo, depois de haver ceado, tomou também o cálice, dizendo: Este cálice é a Nova Aliança no meu sangue; todas as vezes que o beberdes, fazei-o em memória de mim. Portanto, todo aquele que comer o pão ou beber o cálice do Senhor indignamente será culpável do corpo e do sangue do Senhor ” (1 Cor 10,16-27).
“Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes a carne do Filho do Homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós mesmos. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia. Pois a minha carne é verdadeiramente uma comida e o meu sangue, verdadeiramente uma bebida. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele” (Jo 6,53-56).
É pelo Sangue de Cristo que os santos e os mártires deram testemunho de sua fé e chegaram ao céu: “Meu Senhor, tu o sabes. E ele me disse: Esses são os sobreviventes da grande tribulação; lavaram as suas vestes e as alvejaram no sangue do Cordeiro” (Ap 7,14).“Estes venceram-no por causa do sangue do Cordeiro e de seu eloquente testemunho. Desprezaram a vida até aceitar a morte” (Ap 12, 11).
É pelo Sangue derramado que Ele venceu e se tornou Rei e Senhor:
“Está vestido com um manto tinto de sangue, e o seu nome é Verbo de Deus. Um nome está escrito sobre o seu manto: Rei dos reis e Senhor dos Senhores.” (Ap 19,13-16)

Felipe Aquino
Fonte: Canção Nova em Junho de 2022
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