quinta-feira, 31 de julho de 2025

AO ENTRAR QUE VENHA COM DEUS... AO SAIR QUE DEUS TE ACOMPANHE…

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 31/07/2025

ANO C


Mt 13,47-53

Comentário do Evangelho

A parábola da rede


O fim do sermão das parábolas reforça a ideia de que nem todo mundo é apto para o Reino dos Céus. Há uma seleção de peixes na praia. Ficam com os bons. Jogam fora os que não prestam. Será assim no fim dos tempos. Os maus irão para a fornalha de fogo e os justos para o Reino dos Céus. A interpretação comum é a dos novíssimos: morte, juízo, inferno, paraíso. Os que são maus pensem bem enquanto estão a caminho. Ninguém precisa ir parar na fornalha de fogo. Outra interpretação: nem todos são construtores do Reino nesta terra, embora possam ir para o céu. De qualquer forma, é bom ser sábio. Estar no novo sem se desfazer do antigo e não rejeitar o novo por causa do antigo. Aquele que antes era escriba e depois se tornou discípulo do Reino adquiriu a sabedoria e se tornou capaz de tirar de seu tesouro coisas novas e velhas. É homem do seu tempo sabendo manter vivo o que lhe transmitiram os antigos. Este discípulo é sem dúvida o próprio evangelista São Mateus, que soube ver realizado no Novo Testamento o que foi dito no Primeiro Testamento confiado a Israel.
Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas.
Fonte: https://catequisar.com.br/liturgia/rede-lancada-ao-mar-mt-1347-53/ (03/08/2017)

Comentário do Evangelho

O Reino dos céus também é semelhante a uma rede lançada ao mar que recolheu todo gênero de peixe.



Jesus termina o discurso parabólico de Mateus 13 com a parábola da rede, que apresenta forte semelhança com a parábola do joio e do trigo. Assim como ocorre na hora de colher as espigas, ao lançar as redes há uma mistura entre o que é bom e ruim. Não há condições de identificar logo no início, e por isso é preciso esperar para recolher os peixes bons e jogar fora os inúteis. A comunidade cristã é marcada por essa mistura de santos e pecadores, ou seja, entre os que se abrem ao Reino e os que se fecham. É preciso ter paciência e misericórdia para esperar o tempo da colheita dos grãos e dos peixes no fim dos tempos. Não é papel nosso julgarmos quem é bom ou mau, mas sim do próprio Senhor, que acolherá os bons e lançará fora os maus na fornalha ardente. O juízo também recai para nós e exige uma decisão de seguir o Cristo. Por fim, Jesus conclui o discurso parabólico comparando todo escriba que se torna discípulo do Reino a um tesouro de um chefe de família que contém coisas novas e antigas. Ele acolhe a novidade do Reino em continuidade com a Lei de Moisés, que alcança sua plenitude no Messias.
Pe. Jackson Câmara Silva, INJ, ‘A Bíblia dia a dia 2025’, Paulinas.
Fontes: https://www.facebook.com/ParoquiaSantaCruzCampinas e https://www.comeceodiafeliz.com.br/evangelho/o-reino-dos-ceus-tambem-e-semelhante-a-uma-rede-lancada-ao-mar-que-recolheu-todo-genero-de-peixe

Reflexão

Terminando o mês de julho, encerramos também, com o Evangelho de hoje, o discurso em parábolas, terceiro discurso de Jesus apresentado por Mateus. No fim dos tempos, os bons serão separados dos maus; os justos, dos injustos. Os que vivem a justiça exigida pelos Mandamentos entregues por Deus a Moisés e anunciados de maneira renovada por Jesus tomarão parte no Reino. Os que não vivem serão excluídos. Eis aí a importância de uma vida cristã comprometida e fiel ao Evangelho. Somos, assim, convidados a analisar nossas atitudes e reavaliar nossas opções de vida. Vale a pena reforçar hoje que as parábolas revelam o segredo de Deus para aqueles que têm fé. Elas podem, por isso, receber muitas interpretações, dependendo do contexto e do espírito com que a lemos.
(Dia a Dia com o Evangelho 2025 - PAULUS)
https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/31-quinta-feira-6/

Reflexão

«Recolhem em cestos o que é bom e jogam fora o que não presta»

Rev. D. Ferran JARABO i Carbonell
(Agullana, Girona, Espanha)

Hoje, o Evangelho constitui uma chamada vital à conversão. Jesus não nos poupa da dura realidade: «Os anjos virão para separar os maus dos justos, e lançarão os maus na fornalha de fogo» (Mt 13,49-50). E a advertência é clara! Não podemos fraquejar.
Agora devemos optar livremente: ou buscamos a Deus e ao bem com todas as nossas forças, ou colocamos nossa vidas à beira da morte. Ou estamos com Cristo ou estamos contra Ele. Converter-se significa, nesse caso, optar totalmente por fazer parte do grupo dos justos e levar uma vida digna de filhos. Porém, temos em nosso interior a experiência do pecado: sabemos o bem que deveríamos fazer, mas fazemos o mal; como podemos dar uma verdadeira unidade às nossas vidas? Sozinhos, não podemos fazer muito. Somente se nos colocamos nas mãos de Deus podemos fazer algum bem e pertencer ao grupo dos justos.
«Por não sabermos quando virá nosso Juiz, devemos viver cada dia como se não houvesse o dia seguinte» (São Jerônimo). Essa frase é um convite a viver com intensidade e responsabilidade nossa vida cristã. Não se trata de ter medo, mas sim de viver com esperança esse tempo de graça, louvor e glória.
Cristo nos ensina o caminho para nossa própria glorificação. Cristo é o caminho, portanto, nossa salvação, nossa felicidade e tudo o que possamos imaginar passa por Ele. E se tudo o temos em Cristo, não podemos deixar de amar a Igreja que nos o apresenta e é seu corpo místico. Contra as visões puramente humanas dessa realidade é necessário que recuperemos a visão divino-espiritual: nada melhor do que Cristo e o cumprimento de sua vontade!

Pensamentos para o Evangelho de hoje

- «As minhas palavras são espírito e são vida, e não podem ser ponderadas com base em critérios humanos. Não devem de ser usadas para satisfazer a vã complacência, mas devem ser ouvidas em silêncio e devem ser recebidas com humildade» (Thomas de Kempis)

- «Aí onde vamos, mesmo na paróquia mais pequena, no canto mais perdido desta terra, lá está a única Igreja. E este é um grande dom de Deus. A Igreja é uma para todos» (Francisco)

- «(…) Para cumprir a vontade do Pai, Cristo inaugurou na terra o Reino dos céus. A Igreja é o Reino de Cristo ‘já presente em mistério’ (Concílio Vaticano II)» (Catecismo da Igreja Católica, nº 763)
https://evangeli.net/evangelho/feria/2025-07-31

Reflexão

O “novo” e o “velho” na Igreja

REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)

Hoje a história corre a uma velocidade meteórica: Num dia só se descobrem e produzem mais coisas do que “antes” num século. E a Igreja? É uma família que tem seu “patrimônio cultural”. Sem deixar de ser ela mesma, está chamada à “dinâmica da fidelidade”; uma compreensão atualizada (coisas “novas”) do perene tesouro da Revelação (coisas “velhas”).
É necessário que a doutrina —verdadeira e imutável —à que se deve prestar fielmente obediência, se aprofunde e exponha segundo as exigências de nosso tempo. De fato, uma coisa é o “depósito da" fé, quer dizer, as verdades que contém nossa venerável doutrina e, outra diferente o modo como se enunciam essas verdades, conservando por sua vez o mesmo sentido e significado.
—Senhor, te peço luz particularmente para o Papa e os Bispos. Eles são os administradores dos mistérios de Deus e os principais responsáveis de esta exigente "síntese de fidelidade e dinamismo", que deve viver todo teu Povo.
https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2025-07-31

Comentário sobre o Evangelho

Parábolas de Jesus: A rede


Hoje Jesus rompe esquemas. Quem disse que a fé e a religião são cosas antiquadas e, inclusive, chatas? Há três séculos, no Ocidente especialmente, tem havido uma manada de “vivinhos” que o respeita incansavelmente. E Jesus, o que diz? Que quem procura o Reino dos Céus não tem tempo para aborrecer-se: nunca esgotaremos a riqueza do Evangelho!
—Todos esses falsos profetas vão desaparecendo. La Igreja não! Sempre jovem! E…, você também, procura não desaparecer!
https://family.evangeli.net/pt/feria/2025-07-31

Meditação

A Palavra: dos ouvidos ao coração!

As parábolas de Jesus continuam a nos ensinar que o Reino está ao alcance de todos. No julgamento final serão separados os bons dos ruins. Todos que se esforçaram por fazer o bem terão seu lugar no Reino. Somente aqueles que não aceitaram o propósito é que ficarão de fora, não por vontade de Deus, mas por si próprios. Ao viver entre nós, Jesus sempre deixou claro que a vontade de Deus é o bem para todos. Quantas curas e milagres! Quanto encantamento pela causa do Reino! Que bom que muitas pessoas foram acolhedoras do projeto do Pai. Os que ignoraram Jesus, fecharam o coração e não receberam a graça que Ele queria lhes oferecer. Deus tenta nos alcançar de todas as maneiras possíveis, mas não depende só dele, depende de nós. Aprendamos de Santo Inácio que diz: “Esforce-se naquele que o criou e remiu com o seu sangue e vida e confie-se em sua suavíssima providência”. Vale esforçar-se pelo Reino porque ele é presente precioso de Deus.
Oração
Ó Deus, que suscitastes em vossa Igreja Santo Inácio de Loyola para propagar a maior glória do vosso nome, concedei-nos que, auxiliados por sua intercessão e imitando seus exemplos, mereçamos, por nosso combate na terra, ser coroados com ele no céu. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=31%2F07%2F2025&leitura=meditacao

COLETÂNEA DE HOMÍLIAS DIÁRIAS, COMENTÁRIOS E REFLEXÕES DO EVANGELHO DO DIA, DE ANOS ANTERIORES - 31/07/2025

ANO C


Mt 13,47-53

Comentário do Evangelho

“Entendestes tudo isso?”

A parábola da rede é a última das parábolas do Reino do capítulo 13 do evangelho segundo Mateus.
Própria a Mateus, tem partes em comum com a parábola do joio e do trigo (vv. 24-30): boa semente e o joio crescem juntos no campo; os peixes bons e os ruins são pegos na mesma rede. Nas duas parábolas é preciso separar um do outro, e ambas terminam mencionando o juízo final (vv. 30.49-50), o que nos remete, igualmente, a Mt 25,31-46.
Esta parábola não deixa margem à interpretação, pois ela mesma já o fez: “Assim acontecerá no fim do mundo…” (v. 49).
O longo discurso do capítulo 13 termina com uma pergunta de Jesus: “Entendestes tudo isso?” (v. 51a), isto é, tudo o que foi ensinado através das parábolas. E os discípulos responderam: “Sim” (v. 51b).
A resposta positiva engaja os discípulos a transmitirem o ensinamento sobre o Reino dos céus. Ao discípulo é exigida criatividade na transmissão deste mistério: “Se o inteligente ouve uma palavra sábia, aprecia-a e acrescenta-lhe algo de seu” (Eclo 21,15).
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, concede-me suficiente realismo para perceber que teu Reino se constrói em meio a perdas e ganhos, e que só tu podes garantir o sucesso final.
Fonte: Paulinas em 01/08/2013

Vivendo a Palavra

Estejamos atentos para as coisas novas, inspiradas pelo Espírito que o Pai nos envia; mas não desprezemos as coisas antigas – a tradição da Igreja, que foi se construindo através dos tempos com a vida de homens e mulheres que nos precederam e transmitiram o a Boa Notícia do Reino até nossos dias.
Fonte: Arquidiocese BH em 01/08/2013

VIVENDO A PALAVRA

Como aquele pai de família, que tirava do seu tesouro coisas velhas e novas, também nós sejamos guardiões das nossas melhores tradições, mas não nos fechemos nelas e tenhamos a consciência de que o Espírito de Deus continua a obra maravilhosa da Criação, ‘fazendo novas todas as coisas’.
Fonte: Arquidiocese BH em 03/08/2017

VIVENDO A PALAVRA

Estejamos atentos aos sinais dos tempos e às coisas novas, inspiradas pelo Espírito que o Pai nos envia; mas não desprezemos as coisas antigas – a tradição da Igreja, que foi se construindo e consolidando através dos tempos com a vida de homens e mulheres que nos precederam e transmitiram a Boa Notícia do Reino até nossos dias.
Fonte: Arquidiocese BH em 01/08/2019

Reflexão

A presença do Reino de Deus na nossa história não pode ser obscurecida pela presença do mal no mundo. As pessoas devem ser capazes de analisar toda a realidade a partir dos critérios do Reino para, à luz do Espírito Santo, ser capaz discernir o bem do mal e escolher o que contribui para que ela possa se aproximar cada vez mais de Deus. Mas esta distinção não dá ao cristão o direito de condenar os que erram, ao contrário, ele deve ser um instrumento nas mãos de Deus para que todos sejam capazes de fazer esta distinção e trilhar os caminhos do bem.
Fonte: CNBB em 01/08/2013

Reflexão

A parábola da rede que apanha todo tipo de peixes é uma advertência séria: Deus é paciente, cabe a cada um decidir ser discípulo fiel de Jesus e comprometido com o Reino dos Céus. É prudente fazer da própria vida uma constante doação a serviço do próximo. Aos discípulos, instruídos sobre o “Reino dos Céus”, Jesus convida a serem sábios: não desprezar o passado, o Antigo Testamento, mas em cima do passado construir o presente, a nova comunidade de Cristo, a Igreja. Um lembrete para os cristãos de hoje: não podemos ignorar dois mil anos de história do cristianismo. Afinal, a Igreja atual se consolida e se fortalece sobre as bases assentadas ao longo dos séculos e em toda parte, à custa da multidão de testemunhas fiéis a Jesus Cristo, dentre elas uma fileira incontável de mártires.
(Dia a dia com o Evangelho 2019 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 01/08/2019

Reflexão

A parábola da rede que apanha todo tipo de peixes é uma advertência séria: Deus é paciente, cabe a cada um decidir ser discípulo fiel de Jesus e comprometido com o Reino dos céus. É prudente fazer da própria vida uma constante doação a serviço do próximo. Aos discípulos, instruídos sobre o “Reino dos céus”, Jesus convida a serem sábios: não desprezar o passado, o Antigo Testamento, mas em cima do passado construir o presente, a nova comunidade de Cristo, a Igreja. Um lembrete para os cristãos de hoje: não podemos ignorar dois mil anos de história do cristianismo. Afinal, a Igreja atual se consolida e se fortalece sobre as bases assentadas ao longo dos séculos e em toda parte, à custa da multidão de testemunhas fiéis a Jesus Cristo, dentre elas uma fileira incontável de mártires.
(Dia a Dia com o Evangelho 2023)
Fonte: Paulus em 03/08/2023

Reflexão

«Recolhem em cestos o que é bom e jogam fora o que não presta»

Rev. D. Ferran JARABO i Carbonell
(Agullana, Girona, Espanha)

Hoje, o Evangelho constitui uma chamada vital à conversão. Jesus não nos poupa da dura realidade: «Os anjos virão para separar os maus dos justos, e lançarão os maus na fornalha de fogo» (Mt 13,49-50). E a advertência é clara! Não podemos fraquejar.
Agora devemos optar livremente: ou buscamos a Deus e ao bem com todas as nossas forças, ou colocamos nossa vidas à beira da morte. Ou estamos com Cristo ou estamos contra Ele. Converter-se significa, nesse caso, optar totalmente por fazer parte do grupo dos justos e levar uma vida digna de filhos. Porém, temos em nosso interior a experiência do pecado: sabemos o bem que deveríamos fazer, mas fazemos o mal; como podemos dar uma verdadeira unidade às nossas vidas? Sozinhos, não podemos fazer muito. Somente se nos colocamos nas mãos de Deus podemos fazer algum bem e pertencer ao grupo dos justos.
«Por não sabermos quando virá nosso Juiz, devemos viver cada dia como se não houvesse o dia seguinte» (São Jerônimo). Essa frase é um convite a viver com intensidade e responsabilidade nossa vida cristã. Não se trata de ter medo, mas sim de viver com esperança esse tempo de graça, louvor e glória.
Cristo nos ensina o caminho para nossa própria glorificação. Cristo é o caminho, portanto, nossa salvação, nossa felicidade e tudo o que possamos imaginar passa por Ele. E se tudo o temos em Cristo, não podemos deixar de amar a Igreja que nos o apresenta e é seu corpo místico. Contra as visões puramente humanas dessa realidade é necessário que recuperemos a visão divino-espiritual: nada melhor do que Cristo e o cumprimento de sua vontade!

Pensamentos para o Evangelho de hoje

- «As minhas palavras são espírito e são vida, e não podem ser ponderadas com base em critérios humanos. Não devem de ser usadas para satisfazer a vã complacência, mas devem ser ouvidas em silêncio e devem ser recebidas com humildade» (Thomas de Kempis)

- «Aí onde vamos, mesmo na paróquia mais pequena, no canto mais perdido desta terra, lá está a única Igreja. E este é um grande dom de Deus. A Igreja é uma para todos» (Francisco)

- «(…) Para cumprir a vontade do Pai, Cristo inaugurou na terra o Reino dos céus. A Igreja é o Reino de Cristo ‘já presente em mistério’ (Concílio Vaticano II)» (Catecismo da Igreja Católica, nº 763)
Fonte: Evangeli - Evangelho - Feria em 03/08/2023

Reflexão

O “novo” e o “velho” na Igreja

REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)

Hoje a história corre a uma velocidade meteórica: Num dia só se descobrem e produzem mais coisas do que “antes” num século. E a Igreja? É uma família que tem seu “patrimônio cultural”. Sem deixar de ser ela mesma, está chamada à “dinâmica da fidelidade”; uma compreensão atualizada (coisas “novas”) do perene tesouro da Revelação (coisas “velhas”).
É necessário que a doutrina —verdadeira e imutável —à que se deve prestar fielmente obediência, se aprofunde e exponha segundo as exigências de nosso tempo. De fato, uma coisa é o “depósito da" fé, quer dizer, as verdades que contém nossa venerável doutrina e, outra diferente o modo como se enunciam essas verdades, conservando por sua vez o mesmo sentido e significado.
Senhor, te peço luz particularmente para o Papa e os Bispos. Eles são os administradores dos mistérios de Deus e os principais responsáveis de esta exigente "síntese de fidelidade e dinamismo", que deve viver todo teu Povo.
Fonte: Evangeli - Evangelho Master - Feria em 03/08/2023

Meditação

Você tem consciência de que Jesus está insistindo na realidade do Reino onde os bons serão premiados e os maus receberão o que merecerem? - Você se considera ‘peixe’ bom para o Reino de Deus? - Não há muita gente que se omite diante das responsabilidades? - Você procura a ajuda de Deus para vencer as dificuldades? - Lembre-se: o futuro depende de cada um de nós!
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário em 01/08/2013

Meditação

A salvação é oferecida a todos. Salvação ou infelicidade depende de nossa aceitação ou de nossa recusa. Deus faz sua parte, a escolha é responsabilidade nossa. Até o último momento, quando a rede for recolhida, poderemos mudar. Aceitar ainda a mão que Deus nos estende, ou largar para sempre a mão a que nos tínhamos agarrado. O Senhor apenas respeita nossa escolha. Cada dia é a oportunidade que o Senhor nos oferece em seu amor para nos aproximarmos dele.
Oração
Ó Deus, como estabelecestes que o vosso povo fosse conduzido por pastores, derramai em vossa Igreja o espírito de piedade e fortaleza, que suscite sacerdotes dignos do vosso altar, e capazes de pregar o Evangelho com mansidão e coragem. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: a12 - Reze no Santuário - Deus Conosco em 03/08/2023

Comentário sobre o Evangelho

Parábolas de Jesus: A rede


Hoje Jesus rompe esquemas. Quem disse que a fé e a religião são cosas antiquadas e, inclusive, chatas? Há três séculos, no Ocidente especialmente, tem havido uma manada de “vivinhos” que o respeita incansavelmente. E Jesus, o que diz? Que quem procura o Reino dos Céus não tem tempo para aborrecer-se: nunca esgotaremos a riqueza do Evangelho!
Todos esses falsos profetas vão desaparecendo. La Igreja não! Sempre jovem! E…, você também, procura não desaparecer!
Fonte: Family Evangeli - Feria em 03/08/2023

Meditando o evangelho

O ESCRIBA INSTRUÍDO SOBRE O REINO

Quando Jesus perguntou aos seus discípulos, se tinham entendido o que lhes tinha ensinado por meio das parábolas, eles responderam "sim". Portanto, consideravam-se instruídos nos mistérios do Reino, conhecedores de sua dinâmica e aptos para se tornarem seus anunciadores. Sua sabedoria consistia em terem participado da revelação feita pelo Pai e conhecido a novidade do Reino instaurado por Jesus.
Os novos mestres sabiam combinar o novo e o velho, reconhecendo a continuidade entre o Antigo Testamento e a novidade cristã. Diferentemente dos antigos escribas, aferrados ao texto da Lei e preocupados em interpretar-lhe o sentido, o escriba instruído sobre o Reino dos Céus sabia descobrir a unidade da História, desde os seus primórdios até a chegada do Messias Jesus. Era sempre o mesmo Deus quem agia. O mesmo Israel era o destinatário privilegiado do anúncio do Reino, chamado a se tornar o verdadeiro Israel, não mais escravo da letra da Lei, mas sim livre para viver segundo o seu espírito. A nova Lei do Reino consistiu na radicalização da antiga, reinterpretada por Jesus, ao redescobrir seu sentido original, correspondente ao querer do Pai.
Novo e velho estariam presentes no ensinamento dos discípulos do Reino. O velho oferecendo o solo onde o novo pode desenvolver-se. O novo tomando o velho como referencial de sua articulação, sem tradicionalismos nem saudosismos.
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total)
Oração
Espírito que instrui, faze-me conhecer profundamente os mistérios do Reino revelados por Jesus, e disponha-me para proclamá-los como convém.
Fonte: Dom Total em 03/08/2017 01/08/2019

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

1. A SEPARAÇÃO FINAL
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total a cada mês).

Diante da pregação de Jesus, a comunidade dos discípulos pensou ser conveniente separar, o mais cedo possível, a humanidade em dois blocos. De um lado, estariam os bons, que se deixaram tocar pelo Reino e aderiram a ele com fidelidade. De outro, estariam os maus, os que foram insensíveis aos apelos do Reino e preferiram aderir à injustiça e toda sorte de maldade. Esta divisão nítida, no pensar deles, lhes daria segurança. Afinal, não haveria dúvida sobre o lugar onde se encontravam o bem e o mal. A mistura acarretaria sérios perigos para os bons.
Ao contar a parábola da rede, Jesus mostrou-se contrário a esta mentalidade.
Como a rede recolhe peixes de toda espécie, o mesmo se passa com o Reino. Gente de toda categoria e com as mais variadas intenções se fazem discípulas dele. Por ora, não é conveniente estabelecer uma separação entre elas. A ninguém é dado este poder. Ele é da competência de Jesus: só a ele cabe julgar as pessoas e separá-las segundo seu comportamento. Mas isto será feito apenas no fim do mundo. Até lá, os que se consideram bons e são impacientes com os demais, devem provar que o são, de fato.
Uma maneira de prová-lo é ser paciente com quem é fraco na fé e ajudá-lo a descobrir o caminho da fidelidade a Jesus e ao Reino. A intransigência já é uma forma de maldade e poderá resultar em dano para o discípulo, quando se defrontar com o Senhor.
Oração
Senhor Jesus, livra-me da tentação de arvorar-me em juiz do meu próximo e faze-me ajudar os fracos na fé a descobrirem o caminho do Reino.
Fonte: NPD Brasil em 01/08/2013

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Somente o Reino é definitivo
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Esta parábola fecha um conjunto que se inicia no versículo 1 com a Parábola do Semeador, o panorama muda, mas o ensinamento é o mesmo: o Reino é uma iniciativa Divina. Ás vezes, na visão rigorosa de Mateus, tem-se a impressão de que o homem em nada participa, mas esta é uma visão enganosa. O evangelista precisava usar esta linguagem radical pois os seus conterrâneos não abriam mão da tradição onde despontavam nomes sagrados como o Rei Davi, o libertador Moisés e mais na origem o Patriarca Abraão. Para eles, Jesus de Nazaré não poderia ser maior que esses, não aceitavam que ele era o próprio Filho de Deus, inaugurador do Reino definitivo, e muito menos que Deus se ocupasse de outros povos e nações que não Israel, raça eleita, Nação Santa.
Na rede jogada ao mar caem peixes de todas as espécies, grandes, pequenos, peixes de ótima qualidade, mas também peixes que não serviam para ser aproveitados. Haverá no final uma seleção dos convocados, e Israel não tem lugar garantido só porque tem suas raízes na tradição, sendo povo da antiga aliança. Possivelmente, o que pensava um judeu tradicionalista era que Israel não passaria por nenhum julgamento pois já estavam assegurados.
Por isso Mateus dá ênfase ao julgamento e ainda as consequências trágicas que virão para quem não for selecionado. Quando refletimos este evangelho corremos o risco de pensar mal de Deus, uma vez que os coitados dos peixes que caem na rede, nem imaginam o destino que espera para os que não passarem no controle de qualidade dos anjos. Entretanto o versículo final, alinhado á primeira leitura do Profeta Jeremias desfaz esse equívoco.
O Doutor da Lei que se torna discípulo de Jesus, têm á sua frente o Baú do Antigo Testamento de onde, ele poderá agora tirar coisas novas e velhas, como um pai de família que ao fazer uma bela faxina em casa, vai separar algumas coisas que são úteis e outras que já não servem mais. O Doutor da Lei que se tornou discípulo do Senhor, agora olha para o Antigo Testamento a partir de Jesus e consegue separar coisas novas e velhas, pois com Cristo as escrituras antigas revelam seu verdadeiro e real sentido.
Jesus Cristo, o Messias Salvador e Redentor, é a plena realização da profecia de Jeremias, pois Nele todo homem será remodelado, refeito, como um barro nas mãos do oleiro. Conclusão da parábola: basta que o homem se torne flexível e disponível para deixar-se modelar pela Graça Operante e Santificante da Graça de Deus, e ele será totalmente transformado... e daí os peixes de menor qualidade que caíram na rede do Reino, poderão sim, serem transformados em bons. Somente os egoístas, egocentristas, fechados a graça de Deus, e que recusam deliberadamente a Salvação, é que serão jogados fora do Reino, e quando se darem conta da grande bobagem que fizeram, ao recusar a Vida Nova que em Jesus Deus lhes ofereceu, irão se remoer por toda eternidade, em um choro e ranger de dentes, expressão que Mateus muito usava, como uma luz amarela de atenção, aos seus conterrâneos, e que hoje serve de alerta ao homem da pós modernidade, que parece não crer no poder da Graça transformadora de Deus, manifestada em Jesus.

2. Entendestes tudo isso?
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)

São Mateus conclui o Sermão das Parábolas com a parábola da rede. O Reino dos Céus é como uma rede de pesca cheia de peixes que vão ser selecionados. Os peixes bons, que se aproveitam, são postos num cesto, os que não se aproveitam são jogados fora. Assim também no fim dos tempos, os justos serão separados dos maus. Naquele dia se revelará a verdadeira comunidade dos filhos de Deus, a comunidade dos justos. Os que não foram justos serão jogados na fornalha de fogo. Que Deus conceda tempo de conversão para os injustos e ninguém seja lançado na fornalha de fogo. A noção do inferno contém uma forte advertência. Quem não busca a justiça por amor, livre-se da injustiça ao menos por temor da condenação eterna. Mas quem é o justo, que floresce como a palmeira e cresce como o cedro do Líbano? São os amigos dos necessitados que se encontram em qualquer necessidade. Justo é também o escriba, como Mateus, que se tornou discípulo do Reino de Deus e soube juntar as duas Alianças, a primeira e a nova, fazendo delas uma só fonte de tesouros, velhos e novos.
Fonte: NPD Brasil em 01/08/2019

HOMILIA DIÁRIA

Deus restaura aquilo que o pecado estragou em nossa vida

Permitamos que aquilo que está estragado em nós seja restaurado, recuperado por Deus. E, ao mesmo tempo, acreditemos que a Palavra de Deus pode transformar a vida de muitos.

Jesus, hoje, compara o Reino dos Céus com a rede lançada ao mar que apanha todo tipo de peixe.
Você sabe que o pescador, quando joga sua rede ao mar, pesca muita coisa: peixe bom, peixe de qualidade, peixe de toda espécie. Ao mesmo tempo, pode vir um peixe estragado, podem vir bagulhos e tantas outras coisas que estão ali no fundo do mar. O pescador pega aqueles peixes e fica com aquilo que é bom.
O tempo agora é de jogar as redes. É tempo de pegar os peixes, mas é no fim dos tempos, quando Jesus vier em Sua glória, que Ele irá separar os peixes bons dos ruins.
Uma vez que um peixe está estragado, ele não serve para mais nada. Mas no Reino de Deus, há uma coisa importante que não acontece entre os peixes. Para Deus, podemos até estar estragados, porque a vida, o mundo, a corrupção do mal e do pecado acabam fazendo isso conosco. Quantos dos nossos foram prejudicados pelas drogas, pelo álcool, pelos vícios e pelos pecados que acabam não só a saúde, mas com a própria essência da pessoa.
Nós precisamos ter fé e ousadia. Primeiro, permitindo que aquilo que está podre em nós seja restaurado, recuperado por Deus. Ao mesmo tempo, acreditando que a Palavra do Senhor pode transformar a vida de muitas pessoas.
Não deixemos que o desânimo tome conta do nosso coração. Não deixemos que a incerteza e a incredulidade nos levem a pensar que as pessoas não têm mais jeito. Tudo tem jeito, porque a Palavra de Deus tudo pode realizar.
É obvio que nós precisamos querer essa mudança– e aquele que está estragado também precisa querer isso. Mas, no momento em que a Palavra de Deus entra com força em nosso coração, aquilo que está estragado é transformado.
Que a Palavra de Deus chegue em muitos corações, curando e restaurando aquilo que está danificado em nós e no mundo.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 01/08/2013

HOMILIA DIÁRIA

Precisamos ser peixes de boa qualidade

Precisamos nos tornar peixes da qualidade do Reino de Deus, tirando de nós aquilo que nos estraga e coloca-nos longe dele

“O Reino dos Céus é ainda como uma rede lançada ao mar e que apanha peixes de todo tipo.” (Mateus 13, 47)

O Reino dos Céus, dentro de nós, é como essa rede da qual o Evangelho fala, hoje, ao coração. Jogamos a rede no mar, no rio, para pegar peixes; vêm, então, peixes de todas as espécies: peixes bons, mortos, estragados… Vem coisas velhas que estavam no fundo do mar. Precisamos ter sabedoria, aplicação e discernimento para separar o que é bom do que não é bom, o ruim daquilo que, de fato,  serve para nós.
Ninguém de bom senso vai comer ou querer peixe estragado, é desse mesmo jeito que Deus quer cuidar do nosso coração.
Não pegue tudo que você vai colhendo no mundo, porque muita coisa não serve. Na nossa casa, há muita coisa que não serve para nada! Há coisas que até parecem boas, legais, mas depois estragam, ficam velhas; pode até ser que tenha sido boas, mas já não são mais boas para nós.
Não precisamos cultivar a prática do “acumular por acumular”. Há coisas que não servem para nada, e nós precisamos limpar e purificar para que a nossa casa seja sempre bela. Com o nosso coração não pode ser diferente.
O bom servo, aquele que vai ficar para sempre no Reino de Deus, é aquele que sabe puxar a rede e separar os peixes bons dos estragados. Dentro de nós há bons sentimentos, há amor, ternura, generosidade, mas não podemos negar que o nosso coração assimila e guarda sentimentos que só nos estragam. Deixamos que o rancor, o ressentimento, a mágoa e tantas coisas negativas, que só corrompem a nossa alma e o nosso ser, estejam caminhando lado a lado conosco.
Se no fim dos tempos o bom Senhor vai separar o peixe bom do peixe estragado, no tempo em que nós caminhamos precisamos nos tornar peixes da qualidade do Reino de Deus, tirando de nós aquilo que nos estraga e coloca-nos longe dele.
Apliquemos o coração, cuidemos da alma, da mente e de tudo aquilo que entra em nós.
Escutamos muitas coisas boas, mas escutamos muitas coisas ruins. Precisamos discernir e separar aquilo que não edifica para a vida, para o coração, para que sejamos realmente bons discípulos de Jesus.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 03/08/2017

HOMILIA DIÁRIA

Precisamos separar da nossa vida aquilo que é velho

“O Reino dos Céus é ainda como uma rede lançada ao mar e que apanha peixes de todo tipo. Quando está cheia, os pescadores puxam a rede para a praia, sentam-se e recolhem os peixes bons em cestos e jogam fora os que não prestam.” (Mateus 13,47-48)

A graça do pescador é poder jogar as suas redes ao mar e dela puxar o que ele precisa, o peixe para a sua sobrevivência. É claro que o pescador vai ter discernimento, porque ele vai saber que, naquela rede, não vieram somente peixes bons, peixes vivos e comestíveis; alguns peixes estão estragados, e algumas coisas estragadas também vieram na rede, e é preciso que o pescador faça a separação.
É verdade que, no fim dos tempos, Deus vai separar o que é bom do que não é bom, mas é também verdade que, no tempo que nós estamos vivendo, precisamos separar o que é bom daquilo que não é bom, o que presta daquilo que não presta.
Vamos comprar livros – e há bons livros, graças a Deus! –, e há livros que não servem, que não nos alimentam, que não fazem bem para a nossa cultura nem para a nossa formação moral. E eu poderia dizer isso de vários outros aspectos da vida, dos filmes que nós assistimos até da comida que nós comemos e de tantas outras coisas.
É muito importante discernirmos o que entra em nosso coração, o que escutamos das pessoas, o que vemos ao nosso redor. Precisamos ter o dom do discernimento, e o dom do discernimento é o dom de separar, o dom de saber escolher: “Isso é bom. Isso não é bom”.

Precisamos separar o que é bom daquilo que não é bom, o que presta daquilo que não presta

A mulher que vai ao supermercado tem um olhar clínico, ela sabe o que presta para levar para a casa e aquilo que não é tão bom. Ela vai à feira e vê todas aquelas frutas e legumes, ela sabe distinguir as que estão boas e as que não estão. Precisamos dessa mesma sabedoria para a vida, a sabedoria de saber discernir e distinguir, saber fazer escolhas, porque, muitas vezes, estamos engolindo o que nos é colocado à frente e não estamos separando o que é bom do que não é bom.
Assim como um pai de família, que tira do seu tesouro coisas novas e coisas velhas, precisamos separar também da vida aquilo que é velho, aquilo que se estragou, aquilo que não serve mais. Não podemos ficar acumulando, no guarda-roupa, em casa, coisas que não são mais utilizadas, coisas que já envelheceram com o tempo, como também não podemos deixar permanecer dentro de nós coisas que já estão velhas, estragadas e que já passaram do tempo.
É sempre importante podar. As árvores são podadas, e é preciso podarmos também o nosso coração, as nossas escolhas, aquilo que nós realizamos.
A sabedoria do Evangelho é para ser aplicada na nossa vida cotidiana. Precisamos de sabedoria para saber viver. Não é preciso ter muito conhecimento, mas é preciso muito discernimento para as escolhas que nós fazemos dia a dia na nossa vida. Aquele monte de papéis que vamos juntando, separemos sempre, joguemos fora sempre tudo que recebemos, tudo que ganhamos, mas não nos esqueçamos de olhar o que está dentro do nosso coração, porque tem coisas que não servem para nada e ainda nos destroem por dentro.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 01/08/2019

HOMILIA DIÁRIA

Permita que a graça de Deus transforme o seu coração

“O Reino dos Céus é ainda como uma rede lançada ao mar e que apanha peixes de todo tipo. Quando está cheia, os pescadores puxam a rede para a praia, sentam-se e recolhem os peixes bons em cestos e jogam fora os que não prestam.” (Mateus 13,47-48)

No Evangelho de hoje, Jesus continua a nos ensinar, por meio de parábolas, sobre os acontecimentos dos fins dos tempos. Nessa parábola, Jesus compara o Reino dos Céus como uma rede que é lançada ao mar; essa rede que captura todo tipo de peixes, os bons e os ruins. Ou seja, quando a rede é lançada não faz distinção entre peixes bons e ruins, mas ela captura todos os que são alcançados por ela. E desse modo também é a salvação oferecida por Deus em Jesus Cristo. A salvação de Deus é como essa rede que quer apanhar a todos sem distinção, quer alcançar a todos.
Deus, em Sua infinita misericórdia, oferece a Sua salvação a todos. E inúmeras são as tentativas de salvação; a rede representa justamente as infinitas oportunidades que, ao longo de nossa vida, Deus nos dá para sermos resgatados.
O Senhor nos chama independentemente de quem somos e do que nós fizemos até hoje. Porém, a diferença está na resposta que cada um dá a esse chamado. O Senhor nos resgata e nos oferece uma oportunidade de mudança, de conversão, de nos tornarmos bons, oferece-nos essa chance de sermos bons. E essa atitude cabe unicamente a nós.

É preciso sim ser apanhado pela rede do Senhor, mas também é preciso deixar-se ser transformado pela Sua graça

Dentro do nosso livre arbítrio, precisamos deixar com que a graça de Deus transforme a nossa vida para nos tornarmos bons. Precisamos deixar que a graça de Deus transforme o nosso coração e as nossas atitudes.
E estar na rede do Senhor nem sempre é sinônimo de salvação porque podemos até estar dentro da Igreja, podemos ser pessoas participativas, atuantes e, ao mesmo tempo, permanecer com o coração fechado, rancoroso, sem misericórdia, sem a vivência do perdão, da bondade e da caridade.
É preciso sim ser apanhado pela rede do Senhor, mas também é preciso deixar-se ser transformado pela Sua graça. É a graça de Deus que nos torna bons. Porque aqueles que permanecem na Igreja e (não deixam a graça de Deus transformar a vida deles, mesmo estando dentro da Igreja, mesmo tendo sido ali apanhado pela rede) não mudam de vida e permanecem com o coração fechado e rancoroso, esses são como os peixes que até foram “recolhidos” pela rede, porém, serão lançados fora, pois não terão serventia para o Reino dos Céus.
Somente os bons, somente aqueles que deixaram a misericórdia do Senhor transformar a sua vida é que serão recolhidos no cesto dos peixes bons.
Desça sobre vós a bênção do Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
Padre Bruno Antônio
Sacerdote da Comunidade Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 03/08/2023

Oração Final
Pai Santo, abre o nosso coração para receber o teu Espírito. Dá-nos discernimento para compreendermos os sinais dos tempos que vivemos, iluminados pela história dos irmãos que nos precederam no Caminho do Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 01/08/2013

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, ajuda a tua Igreja a seguir os passos de teu Filho, que nos ensinou com sua vida a estarmos inteiros no dia de hoje, no aqui e agora, sempre fiéis ao passado e à tradição, mas abertos ao Novo e conscientes de que estamos construindo o futuro. Pelo mesmo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo. Amém.
Fonte: Arquidiocese BH em 03/08/2017

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, abre nosso coração para o teu Espírito. Dá-nos discernimento para compreender os sinais dos tempos que vivemos, iluminados e guiados pela história dos irmãos que nos precederam no Caminho do Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 01/08/2019