segunda-feira, 2 de dezembro de 2024

AO ENTRAR QUE VENHA COM DEUS... AO SAIR QUE DEUS TE ACOMPANHE…

Bom dia!!! O Amor está chegando...


02.12 • PRESENÇA DISTANTE - #minisermao - Mt 8,5-11 - Padre Joãozinho



Canal do Youtube: Padre Joãozinho

Publicado em 1 de dez. de 2024


Pe. Joãozinho, scj - #minisermao - (02/12/24) - PRESENÇA DISTANTE

A presença física é intensa e total. Mas outras formas de presença são possíveis, inclusive à distância! E não é uma realidade apenas de nosso mundo digital. Naquele dia, Jesus entrava em Cafarnaum, e um oficial romano lhe pediu que curasse seu servo que sofria de paralisia. Jesus disse que iria lá fisicamente, iria tocar, dizer uma palavra, rezar pelo homem enfermo. Mas o oficial romano disse: "Senhor, não sou digno de que entres em minha casa. Diga apenas uma palavra e meu servo será curado"! Jesus elogiou a fé daquele homem. Podemos ultrapassar as barreiras do espaço e do tempo quando temos fé. A fé produz uma presença intensa, mesmo à distância (Mt 8,5-11).

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01.12 • FICAR DE PÉ - #minisermao - Lc 21,25-28.34-36 - Padre Joãozinho



Canal do Youtube: Padre Joãozinho

Publicado em 30 de nov. de 2024


Pe. Joãozinho, scj - #minisermao - (01/12/24) - FICAR DE PÉ

Ficar de pé é uma atitude de prontidão. Quando a vida criar prostração, fique de pé! Caminhar, olhar para o horizonte, para a meta, para as perspectivas; ser otimista; encontrar um sentido em cada coisa; encontrar uma esperança em cada horizonte! O ponto final é sempre a vitória da vida! O ponto final é o abraço definitivo com Deus! Há vírgulas, três pontos, ponto e vírgula ao longo da frase da vida. Existem dores, sofrimentos; existem coisas que não irão dar certo. Mas o ponto final, quando tudo termina, é a certeza de que tudo podemos n'Aquele que nos fortalece (Lc 21,25-28.34-36).

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30.11 • SANTO ANDRÉ - #minisermao - Mt 4,18-22 - Padre Joãozinho



Canal do Youtube: Padre Joãozinho

Publicado em 29 de nov. de 2024


Pe. Joãozinho, scj - #minisermao - (30/11/24) - DECISÃO

Existem decisões que não podem esperar! Quando Deus chama, a alma inflama, e é preciso responder com palavras e com a vida. Assim como fez Santo André na beira daquele mar. Jesus disse: "Segui-me e farei de vós pescadores de homens". Imediatamente ele deixou as redes. Certamente, naquele dia, ele teria ainda muitas atividades; era sócio de seu irmão Pedro e dos filhos de Zebedeu, João e Tiago. E eles deveriam ter ocupações, eles tinham até empregados, era uma empresa de pesca. Mas o Evangelho diz que eles deixaram tudo e seguiram Jesus. Não havia nada mais importante a fazer, naquele momento, do que se tornar, na Igreja, o primeiro núcleo dos apóstolos de Jesus (Mt 4,18-22).

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A Voz do Pastor, 01/12/2024 com o Cardeal Orani João Tempesta



Canal do Youtube: WebTV Redentor

Publicado em 28 de nov. de 2024

1º Domingo do Advento | Domingo

Evangelho (Lc 21,25-28.34-36)

Naquele tempo disse Jesus a seus discípulos: 25 "Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas. Na terra, as nações ficarão angustiadas, com pavor do barulho do mar e das ondas. 26 Os homens vão desmaiar de medo, só em pensar no que vai acontecer ao mundo, porque as forças do céu serão abaladas. 27 Então eles verão o Filho do Homem, vindo numa nuvem com grande poder e glória. 28 Quando estas coisas começarem a acontecer, levantai-vos e erguei a cabeça, porque a vossa libertação está próxima. 34 Tomai cuidado para que vossos corações não fiquem insensíveis por causa da gula, da embriaguez e das preocupações da vida, e esse dia não caia de repente sobre vós; 35 pois esse dia cairá como uma armadilha sobre todos os habitantes de toda a terra. 36 Portanto, ficai atentos e orai a todo momento, a fim de terdes força para escapar de tudo o que deve acontecer e para ficardes em pé diante do Filho do Homem".

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

Homilia Diária | A vinda de Cristo à nossa alma indigna (Segunda-feira da 1.ª Semana do Advento) - Padre Paulo Ricardo



Canal do Youtube: Padre Paulo Ricardo

Publicado em 1 de dez. de 2024

O Evangelho com que se abre esta segunda-feira da primeira semana do Advento nos recorda a vinda de Cristo para a qual mais nos devemos preparar e o meio adequado de fazermos essa preparação: a vinda mais importante é a do Senhor à nossa alma pela graça, e o meio adequado é a confissão sacramental, onde nos é dita aquela palavra que, curando-nos interiormente, torna-nos menos indignos de receber a Cristo em nossa morada. Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para esta segunda-feira, 2 de dezembro, e não deixe de aproveitar este tempo do Advento para buscar, sem vergonhas nem receios, a santa Penitência.

Homilia Dominical | Mortificar o corpo para elevar a alma a Deus (1º Domingo do Advento)



Canal do Youtube: Padre Paulo Ricardo

Publicado em 30 de nov. de 2024

O Advento é um tempo em que nos preparamos não só para a segunda vinda de Cristo no Fim dos Tempos, mas também para a sua constante vinda à nossa alma no dia a dia. Por isso, Nosso Senhor nos exorta à mortificação do corpo para que, desapegados dos bens deste mundo, não nos tornemos insensíveis à ação de Deus, que a todo momento nos mostra que Ele é “o princípio e o fundamento” de nossa existência. Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para este domingo e reconheça que a verdadeira finalidade de sua vida está em louvar a Deus e servi-lo.

Homilia Diária | Saudemos a cruz do dia a dia (Festa de Santo André, Apóstolo) - Padre Paulo Ricardo



Canal do Youtube: Padre Paulo Ricardo

Publicado em 29 de nov. de 2024

O Apóstolo Santo André, embora não seja príncipe e cabeça do colégio apostólico, teve contudo a honra de ser o primeiro a escutar e responder ao chamado de Cristo: Vinde comigo, e eu vos farei pescadores de homens. Deixando as redes, Santo André seguiu Jesus sem demora e, amado por Ele com uma intimidade privilegiada, foi o primeiro a comunicar aos outros a grande notícia: Achamos o Messias. Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para este sábado, 30 de novembro, e conheça um pouco mais da vida de Santo André, Apóstolo, amante da glória da santa Cruz!

HOMILIA DIÁRIA - (CANÇÃO NOVA) – Mt 8,5-11 - 02/12/2024


Submeter-se a Deus

“Naquele tempo, quando Jesus entrou em Cafarnaum, um oficial romano aproximou-se dele, suplicando: ‘Senhor, o meu empregado está de cama, lá em casa, sofrendo terrivelmente com uma paralisia’. Jesus respondeu: ‘Vou curá-lo’. O oficial disse: ‘Senhor, eu não sou digno de que entres em minha casa. Dize uma só palavra e o meu empregado ficará curado. Pois eu também sou subordinado e tenho soldados debaixo de minhas ordens. E digo a um: ‘Vai!’, e ele vai; e a outro: ‘Vem!’, e ele vem; e digo ao meu escravo: ‘Faze isto!’, e ele faz.” (Mateus 8,5-9)



Meus irmãos e minhas irmãs, estamos dentro desse tempo propício para nossa conversão, que é o Advento.
O Evangelho de hoje diz: “Eu também sou subordinado, tenho soldados debaixo de minha ordem”.
Submissão no amor

Submissão e autoridade. Foi com esses dois conceitos que o oficial romano despertou a admiração de Jesus. E ele não era uma pessoa do círculo dos fiéis, mas um membro do exército romano, que – vocês sabem – oprimiam em grande parte os judeus.
Foi com essas duas terminologias da hierarquia de uma tropa de soldados que o oficial disse como acreditava em Jesus e a que ele estava disposto. As expressões que ele usa dão uma ideia do total abandono deste oficial nas mãos de Jesus.
Até o quesito distância e presença são postos de lado. O único pedido é: diga apenas uma única palavra, e meu empregado ficará curado.
Quanto nós devemos aprender com essa afirmação! “Monon” está no Evangelho: apenas uma única palavra. Jesus poderia ter sido monossilábico.
Devemos pedir perdão a Deus, porque quantas confirmações, quantas palavras, quantas sinais, muitas vezes, nós pedimos para Deus! Por isso é importante não transformarmos o tesouro da nossa fé em crendices, em joguinhos de toma lá, dá cá. Se Deus me faz isso, eu faço algo para Deus. Amemos a Deus de forma despretensiosa.
O oficial se reconhece um homem “sub”; e ele diz assim: “Eu também sou subordinado”. Ele se reconhece “sub”, debaixo de uma ordem superior.
Será que nós sabemos nos submeter à vontade do Senhor em nossa vida assim como esse oficial? Submeter-se a Deus é confiar que Ele fará o melhor para nós. Não aquilo que queremos, mas aquilo que nós precisamos.
A fé não pede sinais, mas sinaliza uma confiança de que Aquele que nos ama não deixará de nos escutar e fará aquilo que é justo para nós.
Por isso, hoje, vamos apreender com esse oficial romano que tinha uma consciência muito clara a respeito de autoridade e submissão. De saber quando ele precisava se colocar debaixo da vontade do Senhor para colher aquilo que Este queria dar. Peçamos ao Senhor essa graça, neste tempo do Advento, de exercitarmos o nosso coração na submissão à vontade de Deus.
Sobre todos vós, desça a bênção do Deus Todo-poderoso: Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!

Padre Donizete Heleno Ferreira
Padre Donizete Heleno Ferreira é Brasileiro, nasceu no dia 26/09/1980, em Rio Pomba, MG. É Membro da Associação Internacional Privada de Fieis – Comunidade Canção Nova, desde 2003 no modo de compromisso do Núcleo.

HOMILIA DIÁRIA - (CANÇÃO NOVA) – Lc 21,25-28.34-36 - 01/12/2024


Acorde!

“Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: ‘Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas. Na terra, as nações ficarão angustiadas, com pavor do barulho do mar e das ondas. Os homens vão desmaiar de medo, só em pensar no que vai acontecer ao mundo, porque as forças do céu serão abaladas. Tomai cuidado para que vossos corações não fiquem insensíveis por causa da gula, da embriaguez e das preocupações da vida'.” (Lucas 21,25-34)



Meus irmãos e minhas irmãs, sejam muito bem-vindos aqui ao nosso canal! A minha saudação a todos que nos acompanham, também àqueles que estão em outros países como Portugal e outros irmãos que acompanham a homilia diária.
Sinais no sol, na lua, nas estrelas. Nós estamos na temática do Advento. Hoje, então, é o primeiro Domingo do Advento, o tempo de preparação para o Natal do Senhor. Como eu disse: sinais no sol, na lua, nas estrelas, barulho do mar e das ondas. As forças do céu serão abaladas.
Coisas catastróficas envolvendo as forças da natureza criada. Aqui, na verdade, é um modo do autor sagrado chamar a atenção de todos os cristãos para o estilo de vida que estão vivendo.

Acordemos o nosso coração

Chamar a nossa atenção para a forma como nós estamos vivendo a nossa vida cristã. Na verdade, é um chacoalhão que o autor sagrado nos dá. Deus não nos quer na superficialidade, e é justamente esse o propósito do tempo de Advento, acordar-nos do sono das distrações, dos prazeres, do fascínio deste mundo, da insensibilidade causada, muitas vezes, pela embriaguez e, como diz o texto, pela gula e pelas preocupações vãs.
Nós devemos estar sempre prontos. As coisas importantes da nossa vida vão acontecendo no improviso, de uma hora para outra. E nós precisamos estar prontos e vigilantes.
Há um termo interessante no Evangelho de hoje: aporia, que significa perplexidade ou confusão, indecisão. Esse é o estado de quem não vive na vigilância constantemente. Muitos serão confundidos, nos fins dos tempos, por causa desse esfriamento na fé, na oração, na intimidade com Deus. Por isso, muitas vezes, as manifestações de Deus vão causar perplexidade.
Ouso dizer que haverá cristão que, nem mesmo se a lua caísse, eles acordariam do torpor em que vivem hoje, a cegueira na qual estão vivendo a própria vida.
Quem, do contrário, vive na expectativa do Senhor que vem, colherá bons frutos, verá o cumprimento das promessas, provará da justiça Divina.
Por isso acordemos o nosso coração para Cristo, preparemo-nos bem para a chegada do seu Natal.
Sobre todos vós desça a bênção do Deus Todo-poderoso: Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!

Padre Donizete Heleno Ferreira
Padre Donizete Heleno Ferreira é Brasileiro, nasceu no dia 26/09/1980, em Rio Pomba, MG. É Membro da Associação Internacional Privada de Fieis – Comunidade Canção Nova, desde 2003 no modo de compromisso do Núcleo.

HOMILIA DIÁRIA - (CANÇÃO NOVA) – Mt 4,18-22 - 30/11/2024


Olhar profético

Irmãos e irmãs, hoje, celebramos a festa de Santo André, apóstolo e irmão de São Pedro. O texto que nos é apresentado é Mateus, capítulo 4, versículos 18 a 22.
“Naquele tempo, quando Jesus caminhava à beira do mar da Galileia, viu dois irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André, que lançavam as redes ao mar, pois eram pescadores. Jesus disse a eles: ‘Segui-me, e eu farei de vós pescadores de homens’. Imediatamente, eles deixaram as redes e o seguiram.” (Mateus 4,18-22)



Vejam que texto bonito nesta festa que celebramos em honra a Santo André, apóstolo e irmão de São Pedro! No Evangelho, Jesus olha para Pedro e para André, e vê muito mais do que dois pescadores de peixe.
Às vezes, encaramos nossa profissão apenas como tal – vemos a realidade básica. Mas o Senhor vê além. Aqui, falamos de pescadores de peixe, mas Jesus via neles, já então, pescadores de homens. Jesus via neles os apóstolos, os discípulos, os evangelizadores.
Assim foi com Santo André, assim foi com São Pedro, assim é com vocês. Às vezes, vocês veem apenas sua profissão, mas dentro dela também podem ser evangelizadores. O essencial é que sua vida evangelize.
Deus vê em nós mais do que nossos olhos e nosso entendimento podem alcançar. Por isso o Senhor age sempre com paciência. E nossa resposta deveria ser imediata, como foi a de Pedro e André. Imediatamente, eles seguiram Jesus. Como está nossa capacidade de responder ao chamado de Deus imediatamente?
Será que temos deixado de lado o chamado de Deus, esperando que Ele se esqueça de nós? E Ele continua chamando, e nós não respondemos?
Eles responderam imediatamente. Vocês também são convidados a responder a esse chamado de Deus a respeito de suas vidas imediatamente.
Como está nossa capacidade de corresponder ao chamado de Deus para nossas vidas? Talvez não para um chamado tão próximo, como o dos discípulos, dos apóstolos, mas em seu cotidiano.
Como podem corresponder ao chamado de Deus em sua vida diária, no que fazem, no dia a dia? Há muitas coisas que vocês podem fazer para seguir Jesus verdadeiramente: renunciar ao pecado em primeiro lugar; viver em comunhão com Deus, em segundo; e voltar à Igreja. Se estão afastados da Igreja, e acham que, às vezes, não é necessário, voltem! A referência de Igreja aqui são os apóstolos, os bispos.
Vocês também podem rezar mais, participar mais da Santa Missa. Tudo isso são meios para correspondermos à iniciativa de Deus a nosso respeito. Ele nos chama, e nós devemos responder imediatamente.
Que o Senhor nos ajude nessa belíssima aventura de segui-Lo, que nos ajude a responder ao chamado que Ele mesmo faz a cada um de vocês hoje.
Santo André, interceda por nossas vidas, interceda por nossa capacidade de evangelizar, de sermos verdadeiramente evangelizadores e de anunciarmos Jesus.
Sobre vocês, desça e permaneça a bênção do Deus Todo-Poderoso: Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!

Padre Edison Oliveira
Padre Edison Oliveira é brasileiro, membro da Associação Internacional Privada de Fiéis – Comunidade Canção Nova no modo de compromisso do Núcleo.

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 02/12/2024

ANO C


Mt 8,5-11

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

Deixemo-nos guiar pela luz do Senhor.


A cura do servo do centurião romano na primeira semana do Advento nos faz ver a mesa posta no futuro, quando o Senhor vier em sua glória. Foi posta a mesa do Reino dos Céus e muitos, vindos do Oriente e do Ocidente, a ela se assentarão com Abraão, Isaac e Jacó. Deus disse a Abraão que nele seriam abençoadas todas as nações da terra. Promessa que, segundo a Carta aos Gálatas, não pode ser anulada pelo que veio depois, restringindo-a aos observantes da Lei. A promessa deixou aberta a porta do banquete celeste para os que virão do Oriente e do Ocidente. Nesta mesa se sentará o centurião romano, que era um homem de fé. Era também humilde. Raciocina como um militar, que dá ordens e é obedecido, mostrando crer no poder de Jesus. E revela sua humildade quando diz não ser digno de que Jesus entre em sua casa. Jesus, porém, ultrapassa o obstáculo da Lei e se dispõe a ir até a casa do centurião. Com ele aprendemos a dizer à mesa da Eucaristia: “Senhor, eu não sou digno”.
Cônego Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2024’, Paulinas.

Reflexão

Encarregado de manter a ordem social no país, o centurião está a serviço dos ocupantes romanos. No entanto, totalmente desarmado de qualquer preconceito, apresenta sentida súplica ao Senhor Jesus. Reconhece nele um poder superior. Jesus, por sua vez, não lhe pergunta nada. Não lhe fala de religião nem de preceitos morais. Dá ao centurião a certeza de que vai curar seu servo: “Eu irei, e o curarei”. Essa atitude nos faz lembrar a insistência do papa Francisco para sermos uma Igreja em saída. Jesus não vai à casa do centurião, porque este, com fé admirável, poupa esse esforço ao Mestre: “Basta, porém, que digas uma palavra, e meu criado ficará curado”. Jesus, então, engrandece a fé do centurião, que contrasta com a fé pequena de Israel.
(Dia a dia com o Evangelho 2024)

Reflexão

«Em verdade, vos digo: em ninguém em Israel encontrei tanta fé»

Rev. D. Joaquim MESEGUER García
(Rubí, Barcelona, Espanha)

Hoje, Cafarnaum é a nossa cidade e a nossa aldeia, onde há pessoas doentes, umas conhecidas, outras anônimas, frequentemente esquecidas por causa do ritmo frenético que caracteriza a vida atual: carregados de trabalho, vamos correndo sem parar e sem pensar naqueles que, por causa da sua doença ou de outra circunstância, ficam à margem e não podem seguir esse ritmo. Porém, Jesus nos dirá um dia: «todas as vezes que fizestes isso a um destes mais pequenos, que são meus irmãos, foi a mim que o fizestes!» (Mt 25,40). O grande pensador Blaise Pascal recolhe esta ideia quando afirma que «Jesus Cristo, nos seus fieis, encontra-se na agonia de Getsemani até ao final dos tempos».
O centurião de Cafarnaum não se esquece do seu criado prostrado no leito, porque o ama. Apesar de ser mais poderoso e de ter mais autoridade que o seu servo, o centurião agradece todos os seus anos de serviço e tem por ele grande admiração. Por isso, movido pelo amor, dirige-se a Jesus e na presença do Salvador faz uma extraordinária confissão de fé, recolhida pela liturgia Eucarística: «Senhor, eu não sou digno de que entres em minha casa. Diz uma só palavra e o meu criado ficará curado» (Mt 8,8). Esta confissão fundamenta-se na esperança; brota da confiança posta em Jesus Cristo, e ao mesmo tempo, também do seu sentimento de indignidade pessoal que o ajuda a reconhecer a sua própria pobreza.
Só nos podemos [a] aproximar de Jesus Cristo com uma atitude humilde, como a do centurião. Assim poderemos viver a esperança do Advento: esperança de salvação e de vida, de reconciliação e de paz. Apenas pode esperar aquele que reconhece a sua pobreza e é capaz de perceber que o sentido da sua vida não está nele próprio mas em Deus, pondo-se nas mãos do Senhor. Aproximemo-nos com confiança de Cristo e, ao mesmo tempo, façamos nossa a oração do centurião.

Pensamentos para o Evangelho de hoje

- «Que pensamos que Jesus alabou na fé do centurião? A humildade. A humildade do centurião foi a porta por onde o Senhor entrou» (Santo Agostinho)

- «O Senhor maravilhou-se deste centurião. Maravilhou-se da fé que ele tinha. Por isso não somente encontrou ao Senhor, se não que sentiu a alegria de ter sido encontrado pelo Senhor. É muito importante!» (Francisco)

- Perante a grandeza deste sacramento [a eucaristia], o fiel só pode retomar humildemente e com ardente fé a palavra do centurião: «Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma [só] palavra e serei salvo» (Catecismo da Igreja Católica, n° 1386)

Reflexão

Advento (“adventus”): movimento de Deus para a humanidade

REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)

Hoje a comunidade eclesiástica, enquanto se prepara para celebrar o grande mistério da Encarnação, está convidada a redescobrir e aprofundar sua relação pessoal com Deus. A palavra latina "adventus" se refere à vinda de Cristo e põe em primeiro plano o movimento de Deus para a humanidade, ao que cada um está chamado a responder com a abertura e adesão que apreciamos no centurião.
Ao igual que Deus é soberanamente livre ao revelar-se e entregar-se, porque só o move o amor, também a pessoa humana está livre ao dar seu consentimento, mesmo que tenha obrigação de dar: Deus espera uma resposta de amor. Durante estes dias a liturgia nos apresenta como modelo perfeito desta resposta à Virgem Maria.
—Santa Maria, tu melhor que ninguém podes guiar-nos a conhecer, amar e adorar ao Filho de Deus feito homem. Acompanha-me para que possa me preparar com sinceridade de coração e abertura de espírito a reconhecer em teu Menino de Belém ao Filho de Deus que veio para nos salvar.

Comentário sobre o Evangelho

Jesus cura o servo do centurião, graças à sua fé


Hoje um chefe do exército de Roma nos dá exemplo de humildade e de fé. Mesmo que ele era uma pessoa importante, não se sente digno para que Jesus entre em sua casa. Jesus Cristo é o melhor médico: é Deus! Por isto o centurião complementou: «Basta que o diga de palavra e meu criado se curará». Assim foi!
—Natal: Deus nasce como uma criança. Se eu sou “pequeno” e rogo-lhe confiadamente, Ele me auxiliará. Para isso veio à Terra!

A Palavra: dos ouvidos ao coração!

Neste especial tempo de Deus, Ele mostra que podemos acolher e até tornar atraentes seus sonhos. Nações se convidarão a irem até Ele para que lhes mostre seus caminhos: “Deixemo-nos guiar pela luz do Senhor”. Assim, farão arados de suas espadas, “não pegarão em armas uns contra os outros”.
Estrangeiros acolhem a salvação, como o oficial romano, para quem bastava a Palavra de Jesus para curar seu empregado. Dispensava a presença dele, pois não era digno de o receber em sua casa. Se encontra fé, acolhida, Jesus doa a salvação que trouxe para todos. O oficial mostra mais fé que Israel. Assim, estrangeiros “se sentarão à mesa no Reino dos Céus”, com os patriarcas; serão o verdadeiro Povo.
Oração
SENHOR NOSSO DEUS, dai-nos esperar solícitos a vinda do Cristo, vosso Filho. Que ele, ao chegar e bater à porta, nos encontre vigilantes na oração e exultantes em seu louvor. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.