sábado, 21 de julho de 2012

XVI Domingo do Tempo Comum (Ano B)

9domingo

XVI Domingo do Tempo Comum (Ano B)

Leituras e subsídios para liturgia e homilia:

LITURGIA DAS HORAS

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Oração desta Hora

Terço - Mistérios Gloriosos - Quarta-Feira e Domingo



Terço do Rosário: Mistérios Gloriosos  


Santa Maria Madalena - 22 de Julho


Natural de Mágdala, na Galileia, Maria Madalena foi contemporânea de Jesus Cristo, tendo vivido no Século I. O testemunho de Maria Madalena é encontrado nos quatro Evangelhos:

"Os doze estavam com ele, e também mulheres que tinham sido curadas de espíritos maus e de doenças. Maria, dita de Mágdala, da qual haviam saído sete demônios..." (Lc 8,1-2).

HOMÍLIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 22/07/2012

22 de Julho de 2012 


Marcos 6,30-34

Comentário do Evangelho

Compaixão de Jesus por seu povo

Temos neste texto do evangelho de Marcos mais um sumário da missão de Jesus, que fecha a narrativa do retorno dos apóstolos que haviam sido enviados em missão (cf. 15 jul.) e revela a intensa atividade de Jesus com os apóstolos, em seu ministério.
Os apóstolos, ao retornarem, contam tudo o que tinham feito e ensinado, identificados com a prática de Jesus. Na missão o ensino é acompanhado da ação libertadora e vivificante. Não há notícias detalhadas sobre o desenvolvimento desta missão, pois os evangelhos concentram-se na pessoa de Jesus, em seus atos e em seus ensinamentos. 
Sendo solicitados pela multidão que chegava e saía, Jesus se preocupa com o repouso dos apóstolos. É necessário um tempo para "descansar" e "comer". É uma alusão ao recolhimento para a oração e o alimentar-se da palavra de Jesus. Ele, com seus discípulos, deslocam-se, então, de barco para um lugar deserto. Marcos, em estilo bem impressivo, narra que muitos que viram Jesus partir, e outros mais que se juntaram a estes, se antecipam, a pé, chegando antes de Jesus e seus discípulos, na margem onde desembarcaram. Encontrando a multidão carente que nele busca um sentido para a sua vida, Jesus enche-se de compaixão por ela. 
Para indicar a multidão, Marcos usa uma palavra (ochlós) que designa o grande número de excluídos e marginalizados, uma confusa maioria de pessoas anônimas que se diferenciam da classe dirigente. Eram pessoas prejudicadas pelo sistema político-religioso, tanto do império romano como do Templo de Jerusalém, que agiam como "governantes e pastores que destroem e dispersam o rebanho da minha pastagem!", em um contexto bem semelhante ao vivido pelo profeta Jeremias (primeira leitura), que denunciava a injustiça e a opressão em seu tempo e colocava a esperança de Judá em um messias que reinaria com justiça. Estas pessoas empobrecidas, excluídas das sinagogas e das elites sociais, buscam acolhida em Jesus. Marcos, de maneira muito característica de seu estilo, destaca o sentimento de compaixão de Jesus pela multidão, realçando sua condição humana e seu amor divino. 
Jesus é o bom pastor que acolhe as multidões, sem discriminar ninguém, unindo a todos na paz que é fruto do amor (segunda leitura). Ele se põe a ensinar. O ensino de Jesus, a ser comunicado na missão, não é um simples acúmulo de saber. É a revelação da face de Deus e de sua presença amorosa entre os pobres e excluídos, descartando a busca ambiciosa de dinheiro e de poder. 
A palavra amorosa Jesus, dirigida aos excluídos e marginalizados, traz-lhes esperança e ânimo. Suas palavras não são princípios de uma doutrina, mas são uma comunicação de vida e amor. Sua prática é acompanhar suas palavras com gestos de libertação e dom da vida. 

O ponto alto de seu ensinamento, destacado neste episódio, é a educação para a partilha, que será narrada em seguida.

José Raimundo Oliva


Vivendo a Palavra

Jesus enviara os discípulos, dois a dois, para anunciar a chegada do Reino de Deus às cidades vizinhas. Na volta, Ele se lembra que eles são seres humanos, devem estar cansados e lhes propõe um retiro para refazer as forças. Jesus ensina que a construção do edifício da fé se baseia no respeito ao ser humano.





COMENTÁRIOS DO EVANGELHO


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1. "A SÓS COM O SENHOR..."
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Sempre ouço uma crítica contundente em nossa Igreja, de que, “no dia em que Jesus voltar, não vai nos encontrar unidos, mas reunidos”. Há de fato um excesso de reuniões, as vezes sem pauta e nem assunto determinado, e o que é pior, sem horário para terminar, onde patina-se em assuntos pessoais, troca-se muitas farpas, seria necessário refletirmos sobre a qualidade de nossas reuniões, avaliando-se os resultados. Lembro-me da primeira vez em que fui convocado para uma reunião na igreja, isso já faz tempo, e senti-me muito importante, hoje o entusiasmo já não é tanto.

Pelo jeito, os apóstolos também gostavam de uma reunião, haviam sido enviados em missão, e no evangelho de hoje voltam para Jesus, querendo fazer uma reunião de avaliação, mas ao que parece, o Mestre não era muito chegado em reunião, pois assim que os apóstolos começaram a expor o relatório de tudo o que tinham feito, ele os convidou a irem para um lugar á parte: “Vamos descansar um pouco em um lugar á parte!” – Prestemos atenção nesse verbo, “descansar”, que tem muitos significados: descontrair, fazer algo diferente, jogar um pouco de conversa fora, dar boas risadas de coisas engraçadas que aconteceram na missão, rir dos próprios erros e enganos “Imagine Senhor, que eu por engano bati na porta de um ateu, e quando comecei a falar em teu nome, pensei que o homem ia ter um “saracotico”!, fico imaginando o grupo todo caindo na risada com aquele apóstolo distraído, e Jesus exclamando bem humorado “Mas você é uma anta mesmo!” e tome mais risada e até o sisudo Pedro quase se engasga de tanto rir, e me dirão os extremamente conservadores, que isso não está no evangelho, e nem precisaria.

Modéstia á parte, nossas reuniões de diáconos da diocese de Sorocaba, são um pouco assim, as vezes o Dirigente tem que dar um “breque” para acalmar os faladores e piadistas, e não pensem que os mais idosos não gostam, até eles fazem rodinhas para contar suas anedotas ou coisas engraçadas do seu ministério. Faz muito bem a alma, ao coração e à nossa “psique”, esses momentos de pura alegria por estarmos juntos, e graças a Deus, nossos irmãos maiores no ministério, os sacerdotes, estão resgatando esses encontros, com a valiosa ajuda da psicanálise, pois não se conhece arma mais poderosa do que o isolamento, para destruir por completo uma vocação, agente de pastoral que se isola dos demais, catequistas, ministros, padres e diáconos, começou a ficar sozinho, está dando “sopa” para a derrota e o fracasso na sua vocação, daí vêm certas tristezas, angústias e desvios de conduta, por falta de apoio.

Na correria dos trabalhos pastorais e ministérios, é preciso parar de vez em quando, e aqui há outro sentido belíssimo nessa reflexão, pois, descansar com o Senhor, significa abastecer-se, na intimidade da oração, no mistério da Eucaristia, onde Deus é um frágil pedacinho de pão, na palma da minha mão, ou ainda como Maria, irmã de Marta, sentar-se confortavelmente aos pés do Senhor, para ouvir a sua palavra. De que me adianta não ter tempo para mais nada, nem para mim mesmo, nem para os amigos, nem para a família, nem para comer, por conta de uma agenda lotadíssima de compromissos, se vou aos poucos me distanciando daquilo que é essencial?

O ativismo exacerbado das atividades pastorais e ministeriais começa a nos fazer sentir que somos Donos do Reino e da igreja, querendo nos colocar no centro das atenções, quando na verdade apenas trabalhamos para o Mestre Jesus, é ele quem nos envia, quem nos confia a missão, é portanto ele, que no “intervalo” do jogo, como fazem os técnicos de futebol, irá nos dar as instruções, fazer as correções necessárias, mostrando-nos a melhor estratégia para sermos bem sucedidos na missão.

Não tenho nenhuma dúvida que, sem essa intimidade dos bastidores, com Nosso Senhor, retirados em um lugar á parte, sem essa descontração com o grupo todo, que solidifica a amizade e o carinho entre os membros, qualificando as relações pessoais, corre-se o risco de estressar-se diante do volume de trabalho a ser feito na comunidade e na evangelização fora da Igreja, a multidão que temos que servir é muito grande, as pessoas buscam desesperadamente algo que o cristianismo tem de sobra, que é a esperança, presente na palavra da qual somos portadores.

Mas é perigoso esse “corre-corre” nos tornar insensíveis a dor, ao sofrimento e as necessidades das pessoas, tornando-nos profissionais da palavra, realizando trabalhos belíssimos e ações arrojadas, mas não movidos por essa COMPAIXÃO, que Jesus tem pelas pessoas que o procuram, mas apenas levados por nossos interesses mesquinhos, pela nossa vaidade, prepotência e arrogância, manifestando de vez em quando o nosso mau humor e azedume naquilo que fazemos, e de Agentes de Pastoral ou ministros da igreja, com essa característica, longe de atrair as pessoas, como o Mestre fazia, as vezes é melhor manter a devida distância, porque nunca se sabe em que hora que o “Rei ou a Rainha da Cocada”, vai dar o seu terrível “coice”, que magoa, machuca e gera tantas divisões e intrigas na comunidade, perdendo de vista a compaixão, vivida por Jesus. (16º. Domingo do Tempo Comum)
José da Cruz é Diácono da 
Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP


2. Compaixão de Jesus por seu povo
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por José Raimundo Oliva - e disponibilizado no Portal Paulinas)

VIDE ACIMA

Oração
Pai, dá-me as disposições necessárias para eu realizar bem a missão recebida de Jesus, tendo-o sempre como modelo.


3. A MISSÃO CONTINUA
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total a cada mês).

Marcos apresenta, neste texto, mais um sumário da missão de Jesus, agora também registrando o retorno dos apóstolos que haviam sido enviados. Estes sumários de missão, que indicam o bom andamento do ministério de Jesus, mostram Jesus cuidando de seus discípulos e em contato com as multidões carentes, atento às suas necessidades e procurando libertá-las de suas carências e opressões, dirigindo-lhes a palavra.

Os Doze, que tinham sido enviados, retornam e contam a Jesus tudo o que fizeram e ensinaram. "Fazer e ensinar" é o próprio estilo de Jesus e sua proposta para a prática missionária. Marcos retoma, então, a observação de que o assédio da multidão não deixava tempo nem para comer (cf. 3,20). Jesus preocupa-se com a recuperação dos discípulos, em lugar que ofereça repouso, depois da fadiga da missão, na oração e na comunicação da palavra.

O tema do "comer" prepara também o tema do "pão", que virá a seguir. O "barco" associado à missão é também utilizado para a busca do devido repouso. Marcos, com um texto expressivo, acentua a insistência da multidão: partindo de todas as cidades correram a pé e chegaram antes deles! E diante desta multidão excluída pela classe dirigente do sistema teocrático da Judéia, Jesus enche-se de terna compaixão.

Marcos usa a palavra ochlós, que designa o grande número de excluídos e marginalizados, uma confusa maioria de anônimos que se diferenciam da classe dirigente. Eram pessoas prejudicadas pelo sistema político-religioso, tanto do templo de Jerusalém como do Império Romano, que agiam como "pastores que destroem e dispersam o rebanho da minha pastagem" (primeira leitura).

Estas pessoas empobrecidas, excluídas das sinagogas e das elites sociais, buscam acolhida em Jesus, que, com sua palavra amorosa, dá-lhes esperança e ânimo. Ele é o bom pastor, que traz a paz e acolhe as multidões sem discriminar ninguém (segunda leitura).

22.07.2012

16º Domingo do Tempo Comum — ANO B

(VERDE, GLÓRIA, CREIO – IV SEMANA DO SALTÉRIO)

__ "Urgência da Missão" __



22 de julho: 16º DOMINGO COMUM

PASTOR COMPASSIVO


A cena evangélica de hoje antecede o episódio da primeira distribuição dos pães em Marcos. Os apóstolos haviam voltado da missão, e Jesus os convida a retirar-se a um lugar deserto. Uma pausa para descansar e refletir sobre a ação missionária junto ao povo. Como seguidores de Jesus, nossa fé só pode ser alimentada se damos espaço e tempo para que o Mestre esteja conosco e fale conosco, e assim possamos avaliar os passos dados.
Mas a multidão não dá descanso a Jesus. Estão como ovelhas sem pastor que as conduza por campos verdejantes de vida, esperando que Jesus faça algo. E a atitude dele para com a multidão é a do verdadeiro Pastor. Longe de se incomodar, sente compaixão, pois bem sabe dos sofrimentos de sua gente – um povo desorientado e faminto, com lideranças que pensavam mais nos próprios privilégios do que no bem comum.
Ter compaixão significa pôr-se no lugar do outro e de alguma maneira sofrer com ele. A compaixão faz de Jesus o Pastor autêntico, a organizar, alimentar e conduzir o povo.
Estar com Jesus, portanto, é estar com a gente sofrida com a qual ele se solidariza. E seguir o Mestre é permitir que sua liderança e pastoreio se façam visíveis hoje, por meio de nossa ação. E já que todos temos responsabilidade sobre isso, vale a profética chamada de atenção de Ezequiel: “Ai do pastor insensato, que abandona as ovelhas! Os que compram as ovelhas e as matam não são castigados, e os que as vendem ainda dizem: ‘Bendito seja Deus, porque fiquei rico’… E seus próprios pastores não têm compaixão delas” (Ez 11,17.5).
Não se compra nem se vende o povo de Deus. Que o aprendizado da compaixão nos traga a esperança de tempos novos. Tempos de maior discernimento, para a escolha de lideranças autênticas. A grandeza de um líder está em sua capacidade de sofrer com quem sofre e de usar o poder como serviço que transforma o sofrimento do povo em esperança e alegria.

Pe. Paulo Bazaglia, ssp

Aprenda a carregar as pessoas no coração

Postado por: homilia

julho 22nd, 2012




O Evangelho de hoje mostra Jesus cuidando de Seus discípulos e em contato com as multidões carentes, atento às suas necessidades e procurando libertá-las de suas carências e opressões, dirigindo-lhes a Palavra.
Jesus repete novamente sua preocupação a respeito da falta de operários para a messe, ou de pastores para o rebanho. Em outras palavras, hoje seria a falta de padres que sejam verdadeiramente pastores das ovelhas. Ontem, como hoje também, existem muitas ovelhas precisando de pastores pelo mundo afora. E Cristo nos compromete nesta missão.
O amor de Jesus é tão sincero e afetuoso pelos seus irmãos, que nem mesmo o cansaço ou a fome são capazes de privar as pessoas de Seu convívio. Nesta Palavra de hoje, percebemos duas atitudes de Cristo para com os seus. A primeira, quando Ele chama Seus discípulos ao descanso, sabendo que eles viveram uma batalha espiritual árdua; para tanto, é preciso recolhimento, descanso físico e espiritual. É preciso se fortalecer. A comida, por exemplo, pode ser entendida como alimento material, mas também alimento espiritual, afinal “nem só de pão vive o homem”. Em muitos momentos do Evangelho, o próprio Cristo se recolhe para orar, para conversar com Deus. Ele nos ensina a ter esse momento para criar intimidade com o Pai.
Entretanto, aquela multidão que ali se encontra não percebe essa situação, porque estão sedentos de amor, atenção, pois eles estão, constantemente, sendo excluídos da sociedade e da própria religião que professavam. Em Jesus e em Seus discípulos se percebe um acolhimento, uma Palavra que é diferente de tudo que eles conheciam, uma Palavra que une e não separa, que perdoa e não se vinga das suas faltas. A razão é simples: eles eram como “ovelhas sem pastor”. Isto significa que eles agiram até agora por ignorância. Sem saber ou distinguir “a mão direita da esquerda”. Que constatação triste! Não existe nada pior que a solidão, não ter com quem contar, com quem conversar, dividir dores e alegrias. Não fomos feitos pra viver como “ilha”, mas juntos. Jesus sente essa solidão em cada pessoa, apesar de estarem numa multidão.
O texto ressalta a compaixão de Cristo pelo povo muito sofrido, rejeitado e desprezado pelos chefes político-religiosos de então, não tendo nem tempo para comer. E quando Ele se retirava, o povo ia atrás d’Ele. O que atraía tanta gente? Com certeza, não foi em primeiro lugar a doutrina, nem os milagres, mas o fato de irradiar compaixão, de demonstrar, de uma maneira concreta, o amor compassivo de Deus.
Jesus não teve “pena” do povo, não teve “dó” dos sofridos. Teve “compaixão”, literalmente,  pois Ele sofria junto, tinha empatia com os sofredores, a qual se transformava numa solidariedade afetiva e efetiva. Este traço da personalidade do Senhor desafia a Igreja e os seus ministros, hoje, para que não sejam “burocratas do sagrado”, mas irradiadores da compaixão do Pai.
Infelizmente, muitas vezes, as nossas igrejas mais parecem repartições públicas do que lugares do encontro com a comunidade que acredita no amor misericordioso de Deus e na compaixão de Jesus! A frieza humana frequentemente marca as nossas atitudes, pregações e cuidado pastoral. Num mundo que exclui, marginaliza, e só valoriza quem consome e produz, o texto de hoje nos desafia a nos assemelharmos cada vez mais a Jesus, irradiando compaixão diante das multidões que hoje – como nunca! –  estão como ovelhas sem pastor.
Então, mesmo sabendo da necessidade de descanso, Ele sente compaixão, e serve. Ensina-nos que servir ao próximo deve ser prioridade, apesar dos cansaços, apesar das dores, precisamos ver e entender que existem muitas pessoas necessitadas. E pode ter certeza que muitos a nossa volta, que aparentemente não precisam de nada, são carentes de uma palavra, de um ombro amigo, de alguém que os escute. E, por isso, manifestam a sua carência de várias formas: agressividade, mau comportamento, irritação, puxando o chão dos nossos pés. E tudo o que fazem é somente procurando arruinar a vida dos outros.
Minha irmã, meu irmão, não existem pessoas difíceis ou que nos roubem tempo. O segredo é levá-las não nos ombros e sim no coração. Pois as pessoas nos serão pesadas se nós as carregarmos nos ombros. Mas se as levarmos no coração elas se tornam mais leves. Basta pedir que Jesus faça do seu coração semelhante ao d’Ele, e verá que estas pessoas são como que ovelhas sem pastor. E então você será o pastor que elas estão precisando.
Ó Pai, dai-nos a graça de levar nossos irmãos no coração, de servir acima das nossas próprias necessidades confiando que, em Jesus, poderemos descansar e entregar nosso peso para que Ele nos ajude a levar o nosso e o dos outros.
Padre Bantu Mendonça
Leitura Orante 

Preparo-me para a Leitura Orante, rezando: 

Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
 
Creio, Senhor Jesus, que sou parte de seu Corpo. 
"Espírito Santo, tu que vieste dos céus abertos, do Pai, 
e que permaneceste conosco, em Jesus, 
tu que habitas, pela fé, nos nossos corações, 
abre-nos à Palavra! 
Seja a nossa inteligência e a nossa vontade, 
terreno bom, 
onde tu possas trabalhar com liberdade, 
de modo que a nossa vida 
seja sinal eloquente da tua caridade. 
Amém." 

1. Leitura (Verdade) 

O que diz o texto do dia? 

Leio atentamente o texto: 
Mc 6, 30-34, 
e observo a atenção de Jesus aos que sofrem. 
Jesus "teve pena daquela gente". Nós, Igreja, temos o mesmo sentimento. Como dizem os bispos em Aparecida:
 
"Desejamos que a alegria que recebemos no encontro com Jesus Cristo, a quem reconhecemos como o Filho de Deus encarnado e redentor, chegue a todos os homens e mulheres feridos pelas adversidades; desejamos que a alegria da boa nova do Reino de Deus, de Jesus Cristo vencedor do pecado e da morte, chegue a todos quantos jazem à beira do caminho, pedindo esmola e compaixão (cf. Lc 10,29-37; 18,25-43)." 
(DAp 32). 

2. Meditação (Caminho) 

O que o texto diz para mim, hoje? 
Tenho os mesmos sentimentos de Jesus Cristo e da Igreja? 
Como olho as pessoas que estão "à beira do caminho" ou que parecem "ovelhas sem pastor"? 
Tenho pena de que? 
De quem? 

3.Oração (Vida) 

O que o texto me leva a dizer a Deus?
 
Rezo, espontaneamente, com salmos ou outras orações e concluo com a 

Oração a Nossa Senhora dos cuidados Humanos 
Dom Hélder Câmara 

Mãe, me alegra tanto 
ver o globo em tuas mãos! 
Mas é globo muito pequeno 
e temo que dentro dele 
nossas grandes angústias 
sofram muita redução. 
Olho de novo e descubro: 
o globo pequeno 
tem justamente a virtude 
de reduzir ao tamanho exato 
os dramas que nos parecem imensos 
e no entanto cabem e sobram 
na concha de duas mãos. 

4.Contemplação (Vida e Missão) 

Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
 
Meu novo olhar é voltado para os que mais sofrem. 

Bênção 

- Deus nos abençoe e nos guarde. 
Amém. 
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. 
Amém. 
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. 
Amém. 
- Abençoe-nos Deus misericordioso, 
Pai e Filho e Espírito Santo. 
Amém. 

Irmã Patrícia Silva, fsp 

http://www.paulinas.org.br/diafeliz/evangelho.aspx
Oração Final

Pai Santo, dá à tua Igreja a sabedoria e a coragem de anunciar aos povos que nós não vivemos largados à própria sorte, como ovelhas tresmalhadas, mas Tu nos deste um Pastor que caminha conosco pelas estradas deste mundo encantado: é o Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.

Confira as cifras do Salmo 22


22/07/2012 Salmo 22

Responsório (Salmo 22 )

       C         Dm7           C/E         F           G              C  G4 G        
           - O Senhor é o pastor que me conduz;/felicidade e todo bem hão de seguir-me!
                 
                   C         Dm7           C/E         F           G                 C 
           - O Senhor é o pastor que me conduz;/felicidade e todo bem hão de seguir-me!

                Dm7                     C/E          F     Dm7     G4  G
           O Senhor é o pastor que me conduz;não me falta coisa alguma.

                  Dm7                     C/E           F  Dm7     G4  G
           Pelos prados e campinas verdejantes/ ele me leva a descansar.       
                 
                      F                      C/E           Bb     F/A    G4  G
           Para as águas repousantes me encaminha,/e restaura as minhas forças.

           Ele me guia no caminho mais seguro,/pela honra do seu nome.
           
           Mesmo que eu passe pelo vale tenebroso,/nenhum mal eu temerei;
           
           estais comigo com bastão e com cajado;/eles me dão a segurança!

           Preparais à minha frente uma mesa,/bem à vista do inimigo,
           
           e com óleo vós ungis minha cabeça;/o meu cálice transborda. 
          
           Felicidade e todo bem hão de seguir-me/ por toda a minha vida;
         
           e na casa do Senhor, habitarei/pelos tempos infinitos.

           APRENDA A TOCAR O SALMO COM @paulinhodejesus http://blog.cancaonova.com/cliquesom/
http://wiki.cancaonova.com/index.php/22/07/2012_Salmo_22

Baixe e Ouça o Salmo Dominical - 22

O Senhor é o Pastor que me conduz - Sl 22
Dia 22 de Julho

O canal da música traz para você, nessa semana, a melodia do Salmo 22, o qual tem como refrão:"O Senhor é o Pastor que me conduz; felicidade e todo bem hão de seguir-me!"

Confira:


Este Salmo, que já foi interpretado em tantas melodias conhecidas, tem, agora, como intérprete a salmista Graça Schelck, missionária da Comunidade Canção Nova

Esta Palavra nos levará a repousar nossa alma no coração de Deus. Ele é o Pastor de nossas almas, Aquele que nos conduz por verdes campos e restaura as nossas forças. Sua promessa é nos guiar pelo caminho mais seguro. Mesmo que passemos pelo vale tenebroso, não há o que temer. Seu cajado e bastão nos darão a segurança. 

Uma melodia tranquila que nos levará a experimentar a bondade do Senhor.


Produção musical, arranjos e execução - Paulinho de Jesus
Melodia: Graça Schelck e Paulinho de Jesus

Assista:


LITURGIA DIÁRIA - 22/07/2012



Tema do Dia

Jesus viu que eles estavam como ovelhas sem pastor

Vejam: vão chegar dias em que eu farei brotar para Davi um broto justo. Ele reinará como rei e será sábio, pondo em prática a justiça. Em seus dias, Judá estará a salvo, Israel viverá em paz; e a ele darão o nome de «Javé, nossa justiça». (Jr 23,1-6)

Oração para antes de ler a Bíblia

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Meu Senhor e meu Pai! Envia teu Santo Espírito para que eu compreenda 

e acolha tua Santa Palavra! Que eu te conheça e te faça conhecer, te ame

 e te faça amar, te sirva e te faça servir, te louve e te faça louvar por

 todas as criaturas. Fazei, ó Pai, que pela leitura da Palavra os pecadores

se convertam, os justos perseverem na graça e todos consigamos 

a vida eterna. Amém.


Verde. 16º DOMINGO Tempo Comum 


Primeira leitura (Jeremias 23,1-6)

Domingo, 22 de Julho de 2012
16º Domingo Comum



Leitura do Livro do profeta Jeremias: 

1“Ai dos pastores que deixam perder-se e dispersar-se o rebanho de minha pastagem, diz o Senhor!
2Deste modo, isto diz o Senhor, Deus de Israel, aos pastores que apascentam o meu povo: Vós dispersastes o meu rebanho, e o afugentastes e não cuidastes dele; eis que irei verificar isso entre vós e castigar a malícia de vossas ações, diz o Senhor.
3E eu reunirei o resto de minhas ovelhas de todos os países para onde foram expulsas, e as farei voltar a seus campos, e elas se reproduzirão e multiplicarão.
4Suscitarei para elas novos pastores que as apascentem; não sofrerão mais o medo e a angústia, nenhuma delas se perderá, diz o Senhor.
5Eis que virão dias, diz o Senhor, em que farei nascer um descendente de Davi; reinará como rei e será sábio, fará valer a justiça e a retidão na terra.
6Naqueles dias, Judá será salvo e Israel viverá tranquilo; este é o nome com que o chamarão: ‘Senhor, nossa Justiça’”.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Salmo (Salmos 22)

Domingo, 22 de Julho de 2012
16º Domingo Comum



— O Senhor é o pastor que me conduz;/ felicidade e todo bem hão de seguir-me! 
— O Senhor é o pastor que me conduz;/ felicidade e todo bem hão de seguir-me!

— O Senhor é o pastor que me conduz;/ não me falta coisa alguma./ Pelos prados e campinas verdejantes/ ele me leva a descansar./ Para as águas repousantes me encaminha,/ e restaura as minhas forças.
— Ele me guia no caminho mais seguro,/ pela honra do seu nome./ Mesmo que eu passe pelo vale tenebroso,/ nenhum mal eu temerei;/ estais comigo com bastão e com cajado;/ eles me dão a segurança!
— Preparais à minha frente uma mesa,/ bem à vista do inimigo,/ e com óleo vós ungis minha cabeça;/ o meu cálice transborda.
— Felicidade e todo bem hão de seguir-me/ por toda a minha vida;/ e na casa do Senhor habitarei/ pelos tempos infinitos. 


Segunda leitura (Efésios 2,13-18)

Domingo, 22 de Julho de 2012
16º Domingo Comum



Leitura da Carta de São Paulo aos Efésios: 

Irmãos: 13Agora, em Jesus Cristo, vós, que outrora estáveis longe, vos tornastes próximos, pelo sangue de Cristo.
14Ele, de fato, é a nossa paz: do que era dividido, ele fez uma unidade. Em sua carne ele destruiu o muro de separação: a inimizade.
15Ele aboliu a Lei com seus mandamentos e decretos. Ele quis, assim, a partir do judeu e do pagão, criar em si um só homem novo, estabelecendo a paz.
16Quis reconciliá-los com Deus, ambos em um só corpo, por meio da cruz; assim ele destruiu em si mesmo a inimizade.
17Ele veio anunciar a paz a vós, que estáveis longe, e a paz aos que estavam próximos.
18É graças a ele que uns e outros, em um só Espírito, temos acesso junto ao Pai.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Evangelho (Marcos 6,30-34)

Domingo, 22 de Julho de 2012
16º Domingo Comum




Jesus tem pena do povo


— O Senhor esteja convosco
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, 30os apóstolos reuniram-se com Jesus e contaram tudo o que haviam feito e ensinado.
31Ele lhes disse: “Vinde sozinhos para um lugar deserto e descansai um pouco”. Havia, de fato, tanta gente chegando e saindo que não tinham tempo nem para comer.
32Então foram sozinhos, de barco, para um lugar deserto e afastado. 33Muitos os viram partir e reconheceram que eram eles. Saindo de todas as cidades, correram a pé, e chegaram lá antes deles.
34Ao desembarcar, Jesus viu uma numerosa multidão e teve compaixão, porque eram como ovelhas sem pastor. Começou, pois, a ensinar-lhes muitas coisas.


 


- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.


Oração para depois de ler a Bíblia

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Dou-Te graças, meu Deus, pelos bons propósitos, afetos e inspirações
que me comunicastes nesta meditação; peço-Te ajuda para colocá-los  em prática. Minha Mãe Imaculada, meu protetor São José e Anjo da minha guarda, intercedeis todos por mim. Amém.

FELIZ INÍCIO DE SEMANA

BOM DIA

DOMINGO

Oração de Madre Teresa de Calcutá


Oração de Madre Teresa de Calcutá 

Meu Deus, por livre escolha, por teu amor, 

Desejo permanecer aqui e fazer o que a tua vontade 
Exige de mim. 
Não! Não voltarei atrás. 
A minha comunidade são os pobres. 
A sua segurança é a minha. 
A sua saúde é a minha. 
A minha casa é a casa dos pobres: 
Não apenas dos pobres 
Mas dos pobres dos pobres. 
Daqueles de quem as pessoas 
Já não querem aproximar-se 
Com medo do contágio e da porcaria 
Porque estão cobertos 
De micróbios e vermes. 
Daqueles que não vão rezar, 
Porque não podem sair nus de casa. 
Daqueles que já não comem 
Porque não têm força para comer. 
Daqueles que se deixam cair pelas ruas, 
Conscientes de que vão morrer, 
E ao lado dos quais 
Os vivos passam 
Sem lhes prestar atenção. 
Daqueles que já não choram, 
Porque se lhes esgotaram as lágrimas. 
Dos intocáveis.