domingo, 20 de junho de 2021

BOM DIA! BOA TARDE! BOA NOITE! Oração da noite, Oração da manhã e Oração do entardecer - Deus te abençoe!



Oração da Noite

Boa noite Pai.
Termina o dia e a ti entrego meu cansaço.
Obrigado por tudo e… perdão!!
Obrigado pela esperança que hoje animou meus passos, pela alegria que vi no rosto das crianças;
Obrigado pelo exemplo que recebi daquele meu irmão;
Obrigado também por isso que me fez sofrer…
Obrigado porque naquele momento de desânimo lembrei que tu és meu Pai; Obrigado pela luz, pela noite, pela brisa, pela comida, pelo meu desejo de superação…
Obrigado, Pai, porque me deste uma Mãe!
Perdão, também, Senhor!
Perdão por meu rosto carrancudo; Perdão porque não me lembrei que não sou filho único, mas irmão de muitos; Perdão, Pai, pela falta de colaboração e serviço e porque não evitei aquela lágrima, aquele desgosto; Perdão por ter guardado para mim tua mensagem de amor;
Perdão por não ter sabido hoje entregar-me e dizer: “sim”, como Maria.
Perdão por aqueles que deviam pedir-te perdão e não se decidem.
Perdoa-me, Pai, e abençoa os meus propósitos para o dia de amanhã, que ao despertar, me invada novo entusiasmo; que o dia de amanhã seja um ininterrupto “sim” vivido conscientemente.
Amém!!!

Oração da manhã

Bom-dia, Senhor Deus e Pai!
A ti, a nossa gratidão pela vida que desperta, pelo calor que
cria vida, pela luz que abre nossos olhos.
Nós te agradecemos por tudo que forma nossa vida, pela terra, pela água, pelo ar, pelas pessoas. Inspira-nos com teu Espírito Santo os pensamentos que vamos alimentar,as palavras que vamos dizer, os gestos que vamos dirigir,a comunicação que vamos realizar.
Abençoa as pessoas que nós encontramos, os alimentos que vamos ingerir.
Abençoa os passos que nós dermos, o trabalho que devemos fazer.
Abençoa, Senhor, as decisões que vamos tomar, a esperança que vamos promover,a paz que vamos semear,a fé que vamos viver, o amor que vamos partilhar.
Ajuda-nos, Senhor, a não fugir diante das dificuldades, mas a abraçar amor as pequenas cruzes deste dia.
Queremos estar contigo, Senhor, no início, durante e no fim deste dia.
Amém.

Oração do entardecer

Ó Deus!
Cai à tarde, a noite se aproxima.
Há neste instante, um chamado à elevação, à paz, à reflexão.
O dia passa e carregam os meus cuidados.
Quem fez, fez.
Também a minha existência material é um dia que se passa,
uma plantação que se faz, um caminho para algo superior.
Como fizeste a manhã, à tarde e a noite, com seus encantos,
fizeste também a mim, com os meus significados, meus resultados.
Aproxima de mim, Pai, a Tua paz para que usufrua desta
hora e tome seguras decisões para amanhã.
Que se ponha o sol no horizonte, mas que nasça
em mim o sol da renovação e da paz para sempre.
Obrigado, Deus, muito obrigado!
Amém!

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 20/06/2021

ANO B


12º DOMINGO DO TEMPO COMUM

Ano B - Verde

"Porque sois tão medrosos? Ainda não tendes fé?" Mc 4,40

Mc 4,35-41

Ambientação

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: O Senhor permanece junto aos discípulos ao longo da caminhada: quando as circunstâncias parecem desfavoráveis à missão, é Jesus que torna possível o anúncio e a propagação do Reino. Supliquemos que, frente aos desafios, Ele liberte-nos do medo e nos torne capazes de acolher fielmente sua divina vontade.

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: Irmãos e irmãs, neste domingo, dia do Senhor, celebramos a vitória de Cristo sobre as tempestades pelas quais atravessa a barca da Igreja e a barca de nossas vidas. O Senhor deu sua vida por nós. Vivemos para Ele! Sabemos que Ele está conosco, sobretudo nos tempos mais difíceis e turbulentos. Que esta Eucaristia, celebrada com fé, sustente nossa esperança de que o Senhor virá sempre em nosso socorro.

INTRODUÇÃO DO WEBMASTER: As leituras deste 12º domingo do tempo comum nos falam e provam que Deus é o Senhor de todas as criaturas. Colocando limites ao mar (primeira leitura), acalmando tempestades (evangelho) contra as quais os homens não são capazes de fazer nada, Deus prova que nada escapa ao seu domínio. E esse Senhor do universo quis ser nosso Pai. Sabemos que neste mundo há muitas forças que produzem o mal e são contrárias aos projeto de Deus. A caminhada do Reino é sofrida, cheia de conflitos, arriscada. Às vezes as dificuldades são tantas que parece que as forças contrárias vão levar a melhor. O desemprego, a violência, a falta de moradia, a corrupção, a impunidade, formam um mar difícil de ser domado. Mas Jesus domou-o e nós, pela fé, com ele podemos domá-lo também. Não tenhamos medo, pois conosco, no nosso barco, está o nosso Deus.

HOUVE UMA GRANDE TEMPESTADE

O Evangelho de hoje (Mc 4,35- 41) nos questiona. Depois de um dia inteiro de lida com o povo, Jesus está cansado. Os apóstolos o colocam no barco e começam a atravessar o mar de Tiberíades. Vem uma tempestade imprevista e eles precisam lutar muito para não afundar. Mas Jesus dorme sobre um travesseiro. Estava mesmo muito cansado!
Os apóstolos o acordam e chamam a sua atenção diante do perigo: “Mestre, não te importa que afundemos?” Muito assustados, eles temiam pela sua vida. Jesus levanta-se, dá ordens ao vento e ao mar e a tempestade se acalma. E agora é sua vez de chamar a atenção dos discípulos: “Por que tanto medo? Vocês ainda não têm fé?” Equivalia a dizer: ainda não se deram conta de quem eu sou? Não entenderam os milagres que presenciaram?
Com o vento e o mar acalmados, é o coração dos discípulos que entrou em agitação e então eles se perguntam: “quem é esse, a quem até o vento e o mar obedecem?” Antes ficaram assustados com a tempestade. Agora estão assustados com Jesus no barco.
Este breve trecho do Evangelho de Marcos nos ensina muito. Por vezes, nos vemos no meio da tempestade e lutamos, temendo pelo pior. Quem não ficou assustado e sentiu medo durante a pandemia de COVID-19? Quem não se questiona sobre o rumo de certos momentos na vida pessoal e social, quando parece que não vamos mais dar conta e estamos prestes a perder a direção e o controle da situação?
De vez em quando, o barquinho de nossa frágil existência é posto duramente à prova. Então é hora de lembrar que não estamos sozinhos no barco. Sem a pretensão de querer resolver tudo sozinhos, é hora de recorrer Àquele que sempre vai conosco e nunca nos abandona. Mesmo quando nos parece que Ele dorme e não age, podemos manter a confiança. Ele prometeu estar sempre conosco, especialmente, nos momentos de tempestade.
Jesus reclama da falta de fé dos apóstolos. A fé, nesse caso, é a experiência do encontro com Deus, do estar com ele e da vida entregue a ele. Em outro lugar do Evangelho, Jesus fala das preocupações exageradas pela roupa, a comida, o dia de amanhã, e diz que são atitudes de quem não tem fé (cf. Mt 6,30). O cristão, como todas as pessoas, pode passar por muitas tempestades na vida, mas nunca deve esquecer que Alguém vai com ele no barquinho da vida e que não está sozinho.
A serenidade e a confiança são características de quem tem uma forte experiência de fé em Deus. Com isso, ele não deixa de lutar e de se esforçar para enfrentar as tempestades da vida; pelo contrário, encontra motivações e forças ainda maiores para continuar e não se deixar afundar. Temos nós a humildade de recorrer a Deus em nossas tempestades e lutas?
Cardeal Odilo P. Scherer
Arcebispo de São Paulo

Comentário do Evangelho

Confiança e fidelidade à Palavra de Deus

Depois de uma série de ensinamentos em parábolas (Mc 4,1-34), Jesus faz com os seus discípulos uma nova travessia “para a outra margem”, trajeto que parece habitual para eles. Se não todos, a maioria dos seus discípulos conhecia muito bem o mar da Galileia, habituados a ter esse lugar como local de trabalho. Situado a 210 metros abaixo do nível do mar, o fenômeno de ventos que agitam as águas e provocam como que ondas, é conhecido. A força dos ventos, a agitação das águas que invadem o barco, o desespero e o medo dos discípulos contrastam com a tranquilidade de Jesus, que dorme. Ao ser acordado pelos discípulos, põe-se em pé e, com a palavra determinada, a mesma dirigida aos demônios (cf. Mc 1,25), domina a fúria do vento e do mar. No Antigo Testamento, é Deus quem acalma a fúria das ondas e conduz os seus ao porto seguro (cf. Sl 107,29). O texto é a ocasião para proclamar a divindade e a vitória de Cristo sobre o mal. Para o discípulo, o texto é um apelo à confiança, a não se deixar dominar pelo medo. No tempo da angústia e da aflição, é a fé no Senhor que permanece conosco e deve nos dominar e conduzir (cf. Sl 107,25-30).
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, concede-me uma fé profunda que permita manter-me sereno em meio às tribulações desta vida, certo de que está comigo o Senhor.
Fonte: Paulinas em 01/02/2014

Comentário do Evangelho

Confiar e não se deixar dominar pelo medo

Depois de uma série de ensinamentos em parábolas (4,1-34), Jesus faz com os seus discípulos uma nova travessia “para a outra margem”, trajeto que parece habitual para eles. Se não todos, a maioria dos seus discípulos conhecia muito bem o mar da Galileia, habituados a ter este lugar como lugar de trabalho. Situado a 210 metros abaixo do nível do mar, o fenômeno de ventos que agitam as águas do lago e provocam como que ondas, é conhecido. Para o homem bíblico, o mar é símbolo do mal e da morte. Diante dele, o ser humano sente uma força que não é capaz de dominar. A força dos ventos, a agitação das águas que invadem o barco e o desespero e o medo dos discípulos contrastam com a tranquilidade de Jesus, que dorme. Ao ser acordado pelos discípulos, põe-se em pé e com a palavra determinada, a mesma dirigida aos demônios (cf. Mc 1,25), domina a fúria do vento e do mar. No Antigo Testamento, é Deus quem acalma a fúria das ondas e conduz os seus ao porto seguro (cf. Sl 107[106],29). Na primeira leitura, um trecho do livro de Jó, Deus exorta Jó à confiança nele, pois os homens não têm poder sobre os elementos naturais, mas Deus, criador de todas as coisas, tem o poder sobre toda a criação. Jesus participa desse poder. De dentro do barco, repreendendo o vento e o mar, ele manifesta essa participação no poder de Deus para que cresça a fé dos discípulos. O texto é a ocasião para proclamar a divindade e a vitória de Cristo sobre o mal. Para o discípulo, o texto é um apelo à confiança, a não se deixar dominar pelo medo. No tempo da angústia e da aflição, a fé no Senhor permanece conosco, e deve nos dominar e conduzir (ver: Sl 107[106],25-30). No tempo da angústia, do medo, é preciso nos lembrarmos de que o Senhor está sempre presente (cf. Mt 28,20) e, como os discípulos, pedirmos com confiança e fé: “Senhor, ajuda-nos!”. Sem confiança no Senhor, sem fé, nos desesperamos, porque a falta de fé impede que o Senhor possa agir.
Pe. Carlos Alberto Contieri
Oração
Senhor Jesus, que eu saiba reconhecer tua presença junto de mim, protegendo-me e livrando-me, nas horas de tribulação.
Fonte: Paulinas em 21/06/2015

Vivendo a Palavra

Tanto naquela barca, com os Apóstolos, quanto na nossa caminhada por este mundo encantado, o Cristo está presente. Até o fim dos tempos, Ele está conosco! Portanto, há razão para não termos medo das ondas do mar da vida, por mais revoltas e tormentosas que elas estejam. Este deve ser o nosso testemunho.
Fonte: Arquidiocese BH em 01/02/2014

Vivendo a Palavra

A nossa vida é uma travessia ‘para o outro lado do mar’. Não raro as águas se agitam e o vento sopra forte. Mas uma certeza deve nos animar: o Cristo segue conosco, Ele está em nós – ainda que pensemos que está dormindo... Tenhamos coragem e enfrentemos a tormenta, confiantes naquele a quem até o vento e o mar obedecem.
Fonte: Arquidiocese BH em 21/06/2015

vIVENDO A PALAVRa

A nossa vida é uma travessia ‘para o outro lado do mar’. Não raras vezes as águas se agitam e o vento sopra forte. Mas uma certeza deve nos animar: Cristo segue conosco – Ele está em nós! – ainda que às vezes pensemos que esteja dormindo… Tenhamos coragem e enfrentemos a tormenta, confiantes naquele a quem até o vento e o mar obedecem.

Reflexão

Existem muitas coisas na nossa existência que nos deixam com medo, desde coisas simples, como o medo de insetos inofensivos, até coisas verdadeiramente terríveis, que podem em questão de segundos aniquilar a nossa vida, como é o caso de terremotos ou guerras nucleares. Além disso, temos os nossos fantasmas que criamos e que nos metem medo, como por exemplo o medo de escuro ou de almas do outro mundo. Mas existem pessoas que possuem também um medo muito grande do próprio Deus, e isso acontece porque não foram capazes de descobri-lo como amor e de buscarem um relacionamento amoroso com ele, fazendo do próprio Deus um fantasma a mais nas suas próprias vidas.
Fonte: CNBB em 01/02/2014

Reflexão

Esta passagem do Evangelho pode ser um retrato da comunidade de Marcos e das comunidades cristãs de todos os tempos que, por falta de fé, supõem que Jesus esteja dormindo, ausente dos problemas que nos afetam. Pois bem, diante dos olhos arregalados dos discípulos, Jesus intervém e acalma a tempestade. Dominar as forças da natureza é ação atribuída ao poder divino. O Antigo Testamento traz vários episódios em que Deus surge controlando o ímpeto da natureza: “Tu governas a fúria do mar, tu acalmas as ondas quando se levantam” (Sl 89,10). Além dos discursos, Jesus se serve também de ocorrências naturais ou de acontecimentos corriqueiros para demonstrar quem ele é: o Filho de Deus. E cobra de nós um salto de qualidade no campo da fé: “Por que vocês são medrosos? Ainda não têm fé?”.
Oração
Senhor e Mestre, a quem o vento e o mar obedecem, no meio de violenta tempestade, teus discípulos se apavoram e gritam por socorro. Logo acalmas a ventania e as águas e repreendes teus discípulos pela falta de fé. Livra-nos, Jesus, de toda adversidade e aumenta-nos a fé. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2021 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)

Recadinho

Os discípulos estão com medo, pois a fé deles ainda é pequena. O medo é um grande empecilho para a fé. Deveríamos perguntar-nos: - Quais são meus medos? - O que me impede de anunciar o Evangelho em meu ambiente de vida? - O mar do Reino espera que eu navegue por ele com firmeza e segurança. Consigo? Como?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 01/02/2014

Comentário do Evangelho

A NECESSIDADE DA FÉ

Pouco a pouco, os discípulos foram firmando sua fé em Jesus. Nele depositavam plena confiança. Seu Mestre era veraz no que falava e fazia; não era um impostor. Seu modo de falar do Reino de Deus revelava sua superioridade em relação a todos os demais mestres, pois pregava com autoridade. Seu jeito de falar de Deus revelava que ele estava tão próximo de Deus, como jamais alguém estivera. Os discípulos consideravam-no o Messias esperado.
Entretanto, os momentos de provação e dificuldade é que testam a solidez da fé. Nem sempre os discípulos foram capazes de superar as perseguições, sem negar sua fé no Senhor. Quando sobrevinham tempestades, fraquejavam.
Então era preciso ter cautela para evitar precipitações. A presença de Jesus junto aos seus discípulos em dificuldade estava sempre garantida. Mesmo quando parecia não ter mais jeito, a não ser morrer, lá estava ele, numa forma de presença discreta, mas atenta e ativa, para socorrer a comunidade em apuros, e salvá-la.
A salvação dependia disto: reconhecer a presença do Senhor e recorrer à sua ajuda. De fato, ele estava mais próximo do que os discípulos podiam imaginar. Donde a necessidade premente da fé.
O Senhor protege a comunidade das investidas do mal. Os discípulos, por estarem em suas mãos, não têm por que temer seus adversários.
Oração
Espírito de confiança inabalável, dá-me firmeza necessária para confessar minha fé no Senhor Jesus, em meios às tempestades desse mundo.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Deus eterno e todo-poderoso, dirigi a nossa vida segundo o vosso amor, para que possamos, em nome do vosso Filho, frutificar em boas obras. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Dom Total em 01/02/2014

Meditando o evangelho

O SENHOR DA NATUREZA

Os milagres de Jesus em relação aos elementos da natureza chamam a atenção para um dado de sua identidade. Ele é detentor de um poder próprio de Deus-criador.
A fúria das ondas do mar evocava o caos anterior à intervenção criadora de Deus que colocou ordem no universo e o transformou em lugar da habitação do ser humano.
Ao acalmar o vento e o mar, com sua autoridade, Jesus se serviu de um poder próprio de Deus, possibilitando aos discípulos continuarem sua viagem. O mar encapelado simbolizava o mundo hostil com o qual os discípulos se defrontariam e diante do qual seriam tomados de pavor. A presença de Jesus, submetendo as forças do vento e das ondas, era motivo de esperança. Por maior que fossem as forças caóticas, contrárias à propagação do Reino, Jesus teria poder de subjugá-las. Os discípulos não seriam poupados do confronto com as forças do mal. Mas, nos momentos de tribulação, poderiam contar com a presença de seu Mestre e Senhor. Com o poder recebido do Pai, ele os livraria do poder do mal.
Por conseguinte, o discípulo não tem por que temer, quando se vê assediado pelas perseguições. Jesus está a seu lado, com o poder de transformar a tempestade em bonança. Nada é suficientemente forte, que não possa ser dominado por ele.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Senhor Jesus, que eu saiba reconhecer tua presença junto de mim, protegendo-me e livrando-me, nas horas de tribulação.

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Na Hora das tempestades uma surpresa: não estamos sozinhos...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Na minha infância, nunca tive um quarto só para mim e dormia no quarto dos meus pais, minhas irmãs tinham um quarto para elas, meu irmão já saudoso, dormia na sala, e eu o Caçula Felizardo dormia no quarto dos pais. Confesso que tinha medo de escuro e depois que todas as luzes de apagavam me vinha um grande temor, mas o pensamento de que meus pais estavam ali ao meu lado, ainda que estivessem dormindo, me dava uma grande tranquilidade.
Os discípulos não tiveram essa tranquilidade, Jesus estava ali, porém dormia, mas sua presença deveria ser suficiente para que os discípulos não entrassem em pânico. Aqui é bom recordar que o evangelho retrata a experiência de uma comunidade, um modo de dizer como é que eles viviam a Fé no Ressuscitado. Não se trata de uma reportagem sensacionalista de um dia de pânico para um grupo de pescadores... Primeiro, porque eles não tinham medo de tempestade, pois estavam acostumados àquela vida, segundo, muito estranho que Jesus consiga recostar a cabeça em um travesseiro e dormir tranquilamente em um barquinho que não era nenhum Transatlântico, em meio a um temporal e ventania....
O ápice do relato do evangelho está no final, quando os discípulos cheios de medo e admiração diziam entre eles "Quem é este a quem até o vento e o mar obedecem". Que vento e que mar se refere o texto? Exatamente as contrariedades, os aborrecimentos, os desencontros e incompreensões, as perseguições, enfim., tudo quanto parece querer afundar o tênue barquinho da nossa Igreja, a Força de Jesus nela presente, impõe seu domínio sobre os ventos contrários.
Não devemos querer fazer da nossa Igreja um poderoso Titanic, ela sempre será um frágil barquinho, castigada de todos os lados pelo vento implacável das contrariedades, é este o método de Deus, a vitória vem sempre de "virada", o nosso barquinho superará todos os Titanics que velejam no mar dessa Vida, só ele e quem nele estiver, irá cruzar a linha de chegada ancorando no Porto Seguro da Vida Eterna, aonde, pela vontade Divina, todo ser humano deverá chegar...
José da Cruz é Diácono da
Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP

2. Por que sois tão medrosos? Ainda não tendes fé? - Mc 4,35-41
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Deus é o Senhor do mar. Do meio da tempestade, assim se revelou a Jó. Quem é este a quem obedecem até o vento e o mar? A forte ventania sacudia o barco, e Jesus dormia sobre um travesseiro. O barco está afundando, e ele não se importa? “Silêncio, cala-te”. Levanta-se o Senhor e repreende o vento e o mar. O vento parou, e o mar se acalmou. “Vocês são medrosos! Ainda não têm fé”? Jesus está presente. É preciso acreditar que ele é o senhor do mar. “Ainda não tendes fé?”. Se a tivéssemos, poderíamos dizer ao vento e ao mar: “Silêncio, cala-te?”. É Deus quem põe limites às forças da natureza. Nós, por vezes, perturbamos a ordem do universo. Algumas vezes, usando para o bem a inteligência que Deus nos deu, somos capazes de evitar grandes males ou de corrigi-los depois de acontecidos. Podemos nos tornar novas criaturas com visão nova de tudo o que foi criado. Vivendo para Cristo e vendo com seus olhos pessoas e coisas, tudo pode se tornar novo. O que era antigo passou. Mar agitado pela tempestade. O vento sopra forte, tudo se agita, a frágil embarcação parece soçobrar. É um momento da história da nossa vida, é uma fase da história da Igreja e da humanidade. Nossos corações desfalecem de pavor. Na aflição, gritamos ao Senhor e a tempestade se converte em bonança. É uma certeza. Já podemos agradecer a Deus por seu amor e pelas maravilhas operadas entre nós. Só não sabemos quando. Quando virá a bonança? Misturada ao som do vento e do mar agitado ouvia-se a voz amedrontada dos discípulos: “Não te importa que estejamos perecendo?”. No “Choro das Vagas” meditava o poeta Alberto de Oliveira e dizia que “não é de águas apenas e de ventos, no rude som, formada a voz do Oceano: em seu clamor, ouço um clamor humano, em seus lamentos, todos os lamentos”. Jesus, tão sempre humano, se mostra irritado ao ouvir o clamor humano de seus humanos discípulos. Ou se trata de uma palavra enérgica para afugentar o medo e fazer surgir a fé? “Por que sois tão medrosos? Ainda não tendes fé?”. É preciso superar o medo e atravessar a tempestade enfrentando-a com a força da fé. No barco da caridade, remando com fé e esperança, dois remos fortes, que se chamam “crer e agir”, impulsionam o barco da nossa existência até o porto seguro. Quem é este a quem obedecem até o vento e o mar? O mar e o vento lhe obedecem. Podemos também nós lhe obedecer firmados na confiança. Ele é o caminho, a verdade e a vida, é o caminho verdadeiro que leva para a vida. Em verdade, o que nos parece muito real é a dor que sentimos aqui e ali, neste ou naquele momento. O resto soa-nos como palavras de consolo. No entanto, quantas vezes ouvimos de sua boca: “Tua fé te salvou!”. Não é, pois, uma simples palavra de consolo que ressoa em nossos ouvidos e sim um forte apelo para uma adesão de fé em Jesus Cristo. Não desanime nem desista. Se a tempestade o leva até o fundo do mar, lembre-se do profeta Jonas, que desceu até as bases das montanhas no fundo das águas e lá se encontrou com Deus, que o pegou e o levou de volta à superfície. Jonas estava fugindo de Deus e com Deus se encontrou no termo da sua fuga. Não houve punição. Deus o pegou com carinho e levou-o de volta à superfície das águas. Apenas exigiu mais uma vez que cumprisse a sua missão, e ele foi a Nínive! No meio da tempestade, o amor de Cristo nos impele. O que era antigo passou. Agora tudo é novo. Já não conhecemos ninguém à maneira humana. Conhecemos à maneira divina, que é a fé. Pode parecer que Jesus esteja dormindo. De fato, está desperto e presente em cada ser humano.

REFLEXÕES DE HOJE

DOMINGO-20 DE JUNHO


HOMÍLIA DIÁRIA

Peçamos a Deus o espírito da serenidade

A serenidade traz luz, traz paz, nos mostra a direção correta. Por isso, quando o tormento e os problemas baterem à nossa porta, precisamos clamar a Deus que nos dê o espírito de serenidade.

Mestre, não te importa que pereçamos? E ele, despertando, repreendeu o vento e disse ao mar: ‘Silêncio! Cala-te!’” (Marcos 4, 39).

O mar estava muito agitado e os discípulos estavam na barca com Jesus; no meio daquele mar, de repente, veio uma grande tormenta que lançava ondas dentro da barca, enchendo-a de água e, se permanecesse daquela forma, logo ela iria afundar.
Enquanto alguns ficam desesperados, os discípulos vão acordar o Senhor, dizendo-Lhe: “Mestre, o Senhor não se preocupa conosco?”. A pergunta deles é a de muitos de nós quando vemos o mar da nossa vida agitado, quando vemos que muitas coisas estão nos perturbando, quando os problemas batem à nossa porta e perdemos a paz interior.
Como ocorreu com eles, quando enfrentamos diversas tormentas nesta vida, nós também perguntamos a Deus: “O Senhor não se importa comigo? O Senhor não se importa com a minha situação? O Senhor não se importa com a minha vida que está perecendo?“.
O Mestre nos olha de forma silenciosa, amorosa, não por sinal de desprezo nem por falta de cuidado, muito menos por falta de atenção de Deus para conosco. Ao fazer isso é como se nos dissesse que a nossa perturbação e a nossa falta de Deus, de paz e de tranquilidade não resolvem os problemas. O que resolve é a paz, a confiança e a fé, envoltas na profunda serenidade.
A serenidade traz luz, paz e nos mostra a direção correta que devemos seguir e os passos que devemos dar. Por isso quando o tormento bater à nossa porta, quando os problemas efervescerem do nosso lado, precisamos clamar a Deus que nos dê o espírito de serenidade. Primeiramente para combater as ondas fortes e para conter o mar agitado que se avoluma dentro do nosso próprio coração, por meio dos quais vêm interrogações, questionamentos, receios, temores e uma onda de coisas negativas que se agitam dentro de nós.
Precisamos pedir ao Mestre que faça algo em nós. E aquilo que Ele mesmo ordenou ao vento e ao mar: “Silêncio! Cala-te!”, Ele está ordenando a tudo aquilo que se agita dentro do nosso coração e do nosso interior. É preciso essa audácia, repleta de fé, de dizer para os tormentos, para os problemas e para tudo aquilo que agita o nosso coração: “Silêncio! Acalma-te! Silêncio! É Deus que está em mim! É Ele quem reina no meu coração!”.
Sabem, meus irmãos, nós precisamos muito dessa paz interior para poder resolver os problemas da vida! Os mares vão sempre se agitar, as ondas vão subir, mas não vamos sucumbir se colocarmos no Senhor a nossa confiança e fazermos da serenidade e da fé as armas de combate contra os males que querem tirar a nossa paz interior!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.

Oração Final
Pai Santo, faze-nos uma comunidade de fé, confiante no teu poder, mas, acima de tudo, na tua Misericórdia. Que testemunhemos ao mundo a certeza de que já estamos contigo, embora ainda não em plenitude, no teu Reino de Amor, unidos ao Cristo Jesus, tu Filho que se fez nosso Irmão e ao Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 01/02/2014

Oração Final
Pai Santo, aumenta a nossa fé! Dá-nos aquela certeza de que não estamos sozinhos nesta travessia, pois levamos em nós o Espírito do Cristo, teu Filho Unigênito que se fez carne em Jesus de Nazaré. Que sejamos fonte de Paz e Esperança para os peregrinos que navegam conosco no mar da vida. Nós pedimos pelo mesmo Cristo Jesus, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 21/06/2015

oRAÇÃO FINAl
Pai Misericordioso, desde o princípio e para sempre Tu és o nosso Deus! Aumenta a nossa fé! Dá-nos aquela certeza de que não estamos sozinhos nesta travessia, pois levamos em nós o Espírito do Cristo, teu Filho Unigênito que se fez carne em Jesus de Nazaré. Que sejamos fonte de Paz e Esperança para os peregrinos que navegam conosco no mar da vida. Nós pedimos pelo mesmo Cristo Jesus, na unidade do Espírito Santo.