terça-feira, 4 de fevereiro de 2020

BOM DIA! BOA TARDE! BOA NOITE! Oração da noite, Oração da manhã e Oração do entardecer - Deus te abençoe!



Oração da Noite

Boa noite Pai.
Termina o dia e a ti entrego meu cansaço.
Obrigado por tudo e… perdão!!
Obrigado pela esperança que hoje animou meus passos, pela alegria que vi no rosto das crianças;
Obrigado pelo exemplo que recebi daquele meu irmão;
Obrigado também por isso que me fez sofrer…
Obrigado porque naquele momento de desânimo lembrei que tu és meu Pai; Obrigado pela luz, pela noite, pela brisa, pela comida, pelo meu desejo de superação…
Obrigado, Pai, porque me deste uma Mãe!
Perdão, também, Senhor!
Perdão por meu rosto carrancudo; Perdão porque não me lembrei que não sou filho único, mas irmão de muitos; Perdão, Pai, pela falta de colaboração e serviço e porque não evitei aquela lágrima, aquele desgosto; Perdão por ter guardado para mim tua mensagem de amor;
Perdão por não ter sabido hoje entregar-me e dizer: “sim”, como Maria.
Perdão por aqueles que deviam pedir-te perdão e não se decidem.
Perdoa-me, Pai, e abençoa os meus propósitos para o dia de amanhã, que ao despertar, me invada novo entusiasmo; que o dia de amanhã seja um ininterrupto “sim” vivido conscientemente.
Amém!!!

Oração da manhã

Bom-dia, Senhor Deus e Pai!
A ti, a nossa gratidão pela vida que desperta, pelo calor que
cria vida, pela luz que abre nossos olhos.
Nós te agradecemos por tudo que forma nossa vida, pela terra, pela água, pelo ar, pelas pessoas. Inspira-nos com teu Espírito Santo os pensamentos que vamos alimentar,as palavras que vamos dizer, os gestos que vamos dirigir,a comunicação que vamos realizar.
Abençoa as pessoas que nós encontramos, os alimentos que vamos ingerir.
Abençoa os passos que nós dermos, o trabalho que devemos fazer.
Abençoa, Senhor, as decisões que vamos tomar, a esperança que vamos promover,a paz que vamos semear,a fé que vamos viver, o amor que vamos partilhar.
Ajuda-nos, Senhor, a não fugir diante das dificuldades, mas a abraçar amor as pequenas cruzes deste dia.
Queremos estar contigo, Senhor, no início, durante e no fim deste dia.
Amém.

Oração do entardecer

Ó Deus!
Cai à tarde, a noite se aproxima.
Há neste instante, um chamado à elevação, à paz, à reflexão.
O dia passa e carregam os meus cuidados.
Quem fez, fez.
Também a minha existência material é um dia que se passa,
uma plantação que se faz, um caminho para algo superior.
Como fizeste a manhã, à tarde e a noite, com seus encantos,
fizeste também a mim, com os meus significados, meus resultados.
Aproxima de mim, Pai, a Tua paz para que usufrua desta
hora e tome seguras decisões para amanhã.
Que se ponha o sol no horizonte, mas que nasça
em mim o sol da renovação e da paz para sempre.
Obrigado, Deus, muito obrigado!
Amém!

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 05/02/2020

ANO A


Mc 6,1-6

Comentário do Evangelho

Jesus vem comunicar vida

Jesus é um Messias itinerante, sempre a caminho. Não há quem Jesus não acolha, a todos dá ouvidos e os socorre em suas aflições. Jesus atende à súplica de Jairo e, no caminho até a casa do chefe da sinagoga, acompanhado de uma multidão que o comprimia, encontra-se com aquela mulher anônima, impura, pois sofria de um fluxo de sangue; sua vida se esvaía no sangue que ela, desde há muito tempo, perdia. A prontidão de atender Jairo não o impede de procurar a mulher que o toca. Dele saiu uma “força”, um modo do dizer do Espírito Santo (cf. At 1,8), que a tirou de sua longa enfermidade. O tema que perpassa toda a nossa perícope é o da fé: à mulher, Jesus diz: “Filha, a tua fé te salvou”; a Jairo Jesus recomenda: “Crê!” (v. 36). A fé é a condição para receber a vida como dom de Deus, e necessária para reconhecer Jesus como o Senhor da vida. Arautos da desgraça, os encontraremos sempre. É preciso, porém, não deixar que suas vozes insistentes penetrem em nós e nos impeçam de ouvir a voz de nossa salvação: “Não temas, crê somente!”.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, torna-me solidário com todas as vítimas da exclusão social, especialmente, as mulheres, a exemplo de Jesus que as libertou da opressão em que se encontravam.
Fonte: Paulinas em 05/02/2014

Vivendo a Palavra

A humanidade de Jesus dificultava – quase impedia – que seus conterrâneos aceitassem sua sabedoria de vida e as virtudes que dele emanavam. Acontece conosco ainda hoje: nós temos dificuldade para reconhecer e aceitar pessoas que consideramos comuns, mas são inspiradas pelo Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 01/02/2017

VIVENDO A PALAVRA

Em contraposição ao rei Davi, que se orgulhava do poder de seu exército, aparece um Homem Simples – o Filho de Maria… Ele estava possuído pelo Espírito Santo e anunciava ao povo a Boa Notícia de que o Reino do Céu já está bem perto de nós, com os seus sinais: a Cura dos doentes, a Libertação dos cativos e a Sabedoria dos puros de coração.

Reflexão

A pessoa de fé é aquela que acolhe a revelação divina e responde de forma positiva aos seus apelos. Quando a pessoa acolhe Jesus como sendo o Filho de Deus e procura responder de forma positiva a esta presença de Deus em sua vida, ela é constantemente movida ao encontro de Deus e passa a se beneficiar de suas graças e bênçãos. Mas quem não acolhe a revelação, não reconhece Jesus como o verdadeiro Deus presente no meio de nós, não vai ao seu encontro, não participa da sua vida e do seu projeto de amor e, consequentemente, não se beneficia de tudo aquilo que ele nos concede.
Fonte: CNBB em 05/02/2014

Reflexão

Acompanhado de seus discípulos, Jesus vai a Nazaré, “sua terra”. Como de costume, ele ensina na sinagoga deles. Muitos ouvintes reagem com admiração: “Que sabedoria é essa que lhe foi dada?”. Mas logo a assembleia passa ao desprezo, tanto que Jesus extravasa seu lamento: “Um profeta só é desprezado em sua terra, entre seus parentes, e em sua casa”. Encontra, portanto, ambiente hostil, terreno infértil, corações endurecidos. Aqueles nazarenos perderam a ocasião de usufruir um pouco mais da presença do Mestre da verdade, o libertador dos oprimidos, a luz da vida. Então, impressionado com a falta de fé deles, Jesus os deixou apegados às velhas ideias e convicções, sufocados sob as pesadas estruturas sociais, enquanto ele “percorria os vilarejos vizinhos, ensinando”.
Oração
Ó Jesus, divino Mestre, em Nazaré, tua terra, encontras forte oposição. Embora fosses conhecido como “o carpinteiro”, teus conterrâneos não abriram o coração para aninhar tuas divinas palavras. Sem poder realizar ali nem sequer um milagre, desiludido, partes para “os vilarejos vizinhos, ensinando”. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))

Recadinho

Em momentos de cansaço e desânimo, você se lembra das palavras de Jesus à menina? Levanta-te!? - Jesus diz que basta ter fé. Por que então diante das dificuldades não corro atrás dela? Há tantos meios para obtê-la! - A mulher tinha certeza: se tocasse em Jesus seria curada! Tenho certeza de que se busco seguir o Evangelho terei paz em minha vida? - O pai da menina foi firme na fé. Aproximou-se de Jesus em busca de ajuda. Nele encontramos segurança! - Ter fé é ter consciência de que Deus está nos dizendo sempre: Coragem! Levanta-te! Reflita sobre isso.
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 05/02/2014

Meditando o evangelho

QUE SABEDORIA É ESSA?

A sabedoria manifestada pelos ensinamentos de Jesus deixava atônito o povo de sua cidade. Seu povo não podia entender como o filho de um carpinteiro, tão conhecido de todos, podia falar com tanta segurança a respeito de coisas elevadas. Outro argumento fundava-se na convivência deles com Jesus e seus parentes, tudo dentro da mais total normalidade, sem nada de extraordinário. Também não constava que Jesus tivesse sido instruído por algum rabino famoso da época. Resultado, recusaram-se a dar crédito às palavras de Jesus. Antes, as puseram sob suspeita.
Efetivamente, o povo de Nazaré não podia valorizar a sabedoria de Jesus por julgá-la a partir de critérios humanos de aquisição de sabedoria. A fonte da sabedoria de Jesus, porém, estava radicada no Pai, cujas palavras proclamava. Não era uma sabedoria adquirida com os meios humanos, nem tinha como ponto de partida concepções humanas. As palavras de Jesus tinham o Pai como origem. Elas eram palavras que o Pai queria dirigir à humanidade. Por isso, era inútil comparar o ensinamento de Jesus com o dos mestres da lei. Havia entre eles uma enorme diferença.
Jesus refez o caminho dos profetas rejeitados na sua própria terra, pelos de sua casa. O discípulo arrisca-se a rejeitar Jesus, se não reconhecer a origem divina de suas palavras.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Senhor Jesus, possa eu reconhecer a origem de sua palavras e acolhê-las como expressão da sabedoria divina.

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Os Caciques de Plantão...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Jesus não tinha nem um cargo importante na comunidade da sua cidade de Nazaré, onde morara na adolescência e juventude, até que deixara o lar para formar o grupo dos discípulos. Mas todo Judeu adulto tinha o direito de conduzir a reflexão ou homilia sobre a Palavra de Deus, proclamada diante da assembleia. Não era Ministro da Palavra, Padre, Diácono ou catequista, porém, falava com grande sabedoria, causando espanto e admiração nos seus conterrâneos e em meu imaginário, vejo os “Caciques” da Comunidade alvoroçados e já se deixando levar pela inveja pois o povão, não só se encantava com Jesus mas era ainda beneficiado pelos seus milagres, pelo menos alguns o procuravam com Fé e eram curados de suas enfermidades.
Os “Caciques” não admitiam que alguém vindo de fora fizesse sucesso na comunidade, ainda que fosse alguém ali da terra. Jesus não era diplomado, não tinha Teologia, não tinha formação acadêmica e nem tinha credencial das autoridades Religiosas. Era simplesmente um Leigo, podia até usar da Palavra, como a Lei lhe facultava, mas brilhar daquele jeito e ter toda aquela fama? Ah!
Os invejosos da comunidade morriam de raiva. Então começaram a tentar diminuir a sua fama, alegando que não era nenhuma celebridade, pois era filho do “Sêo” José Carpinteiro, e da Dona Maria, Tiago, José, Judas e Simão eram seus irmãos, quer dizer, “primos”. Enfim, era um “Pé Rapado” ali da Vila e não poderia jamais ser o Grande Messias prometido e anunciado pelos Profetas.
Em nossas comunidades sempre há as pessoas humildes que acolhem com alegria e se admiram da Santa Palavra de Deus, vendo também os sinais que Jesus vai realizando na comunidade, nos trabalhos pastorais, na catequese, nos ministérios e na catequese, quanta sabedoria de Deus, manifestada em Jesus e que nos chega através das pessoas que se abrem a essa graça, sejam elas leigos, ministros, padres, ministros ou Diáconos.
Mas infelizmente há também os “Caciques”, que imitando os “Senhores Feudais” querem ter tudo sob seu controle e de repente se sentem no direito de monitorar até os carismas que Deus concede as pessoas para o serviço e com isso, eles abafam e sufocam os carismas e dons, como tentaram fazer com Jesus na sua comunidade de Nazaré.
Continuemos a nos encantar com as maravilhas que a Graça de Deus realiza em nosso meio, mas também peçamos perdão por tantos carismas e ministérios sufocados em nossas comunidades, por conta de tanta prepotência e arrogância dos “Importantes” que ainda não aprenderam a reconhecer Jesus nas pessoas mais simples...

2. Não é ele o carpinteiro, o filho de Maria? - Mc 6,1-6
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Jesus cresceu em Nazaré da Galileia. Esta é a sua terra, embora tenha nascido em Belém da Judeia. A palavra “irmão” tem o significado de irmão de sangue ou de parente. Os irmãos de Jesus, aqui mencionados, eram parentes, membros de sua família. Somente Jesus é chamado de “filho de Maria”. Ele prega na sinagoga de Nazaré e se mostra cheio de sabedoria. Afinal, ele é a Sabedoria de Deus encarnada. É também identificado como “carpinteiro”. Assim perguntam os nazarenos: “Não é ele o carpinteiro, o filho de Maria?”. Definem a profissão de Jesus e a sua filiação, mas não conseguem unir a sabedoria com o carpinteiro. Um carpinteiro não pode ser sábio? Desfazem de si mesmos ao não aceitarem que um nazareno possa ser sábio e fazer milagres. Parece comum não ser aceito no próprio meio. Em casa, na comunidade, não posso falar muito, não me ouvem. Mas, se alguém de fora disser a mesma coisa que eu digo, terá mais chance de ser ouvido. Jesus não fez mais milagres por causa da falta de fé dos nazarenos, que não o aceitaram.

HOMILIA

JESUS EM NAZARÉ

O evangelista Marcos narra que Jesus foi para "sua própria terra", isto é, para sua cidade de origem, a cidade de sua família, Nazaré. Para Marcos, esta é a última vez que Jesus vai a Nazaré. É também a última vez que entra numa sinagoga, lugar onde os judeus se reuniam aos sábados para ouvir a Palavra de Deus e rezar. No início, quem se admira são os ouvintes. Porém a admiração não os leva à fé em Jesus, e sim a rejeitá-lo. No final desse evangelho é Jesus quem se admira com a falta de fé do povo daquele lugar. Essa falta de fé no homem-Jesus impede a realização de milagres, isto é, o Reino acaba não acontecendo em Nazaré.
Marcos dá a entender que o povo estava cansado com esse costume. De fato, quando Jesus entra pela primeira vez numa sinagoga e começa a ensinar libertando (cf. 1,21-28), o povo gosta desse novo ensinamento dado com autoridade (cf. 1,27).
Em Nazaré, terra de Jesus, as coisas tomaram rumo diferente. É que Jesus não havia freqüentado nenhuma escola de ensino das Escrituras, não fizera nenhuma especialização. Além disso, seu ensinamento é acompanhado de uma prática que liberta as pessoas de qualquer tipo de opressão ou marginalização. Marcos não consegue mostrar Jesus ensinando sem libertar. Mais ainda: seu ensinamento é uma prática que liberta.
Em Nazaré, num dia de sábado, Jesus está ensinando na sinagoga. Mais uma vez o evangelista não diz o que Jesus ensina. Nós não precisamos de explicações, pois conhecemos que tipo de ensinamento é o de Jesus.
O povo que está na sinagoga manifesta sua perplexidade e descrédito em relação a Jesus. A primeira e a segunda levantam suspeita e ceticismo: “De onde ele recebeu tudo isto? Como conseguiu tanta sabedoria?” Por trás dessas objeções está o início da rejeição de Jesus enquanto o Messias. Naquele tempo especulavam muito sobre a origem do Messias. E a conclusão a que chegaram era esta: “Nós sabemos de onde vem esse Jesus, mas, quando chegar o Messias, ninguém saberá de onde ele vem” (Jo 7,27). Jesus, portanto, não poderia ser o Messias, pois sua origem era conhecida por todos. Além disso, para os conterrâneos de Jesus é impossível “fazer teologia” sem passar pela escola dos doutores da Lei e fariseus.
A terceira pergunta levanta suspeitas sobre quem age por meio de Jesus: “E esses grandes milagres que são realizados por suas mãos?” Um pouco antes, alguns doutores da Lei afirmavam que o chefe dos demônios agia em Jesus, levando-o a expulsar demônios. O povo de Nazaré deixa transparecer essa mentalidade.
A última pergunta sintetiza todas as anteriores: “Esse homem não é o carpinteiro, o filho de Maria e irmão de Tiago, de Joset, de Judas e de Simão? Suas irmãs não moram aqui conosco?” É uma pergunta desmoralizante e debochada. Quando se queria desprezar alguém, bastava substituir o nome do pai pelo da mãe. Por isso, a expressão “filho de Maria” (a não ser que José já tivesse morrido), é altamente depreciativa. E a conclusão é muito simples: “Ficaram escandalizados por causa dele”, isto é, seus conterrâneos o rejeitaram.
Jesus, portanto, foi rejeitado porque se apresentou como um trabalhador que cresceu em Nazaré ao lado de parentes, amigos e conhecidos. Seus conterrâneos não descobriram nele nada de extraordinário que pudesse indicá-lo como o Messias de Deus. Mas o extraordinário de Jesus Messias está justamente aí, na encarnação, no fato de não ter nada que possa diferir da condição humana comum. O Filho de Deus se fez como qualquer um de nós, e aqui está o nó da questão. Muitos afirmam que não crêem porque não vêem. Os conterrâneos de Jesus não crêem justamente porque vêem Jesus trabalhador, o filho de Maria, um homem do povo, que não freqüentou nenhuma escola superior, um homem que vem de Nazaré, lugarejo insignificante.
O escândalo da encarnação continua sendo um espinho atravessado na garganta de muito cristão de boa vontade. Por se encarnar nas realidades humanas, Jesus Messias foi rejeitado. Isso faz pensar no desafio que é a encarnação do evangelho na realidade do povo. Ficaremos paralisados como os conterrâneos de Jesus?
Pai abre minha mente e meu coração, para que eu possa compreender que tu te serves de meios humanamente modestos para realizar as tuas maravilhas.
Padre Bantu Mendonça Katchipwi Sayla
Fonte: Liturgia da Palavra em 05/02/2014

HOMÍLIA DIÁRIA

Não deixe que suas dúvidas sejam maiores do que sua fé!

Não deixe que sua razão, seus questionamentos, suas incertezas e suas dúvidas sejam maiores do que a sua fé e convicção em Deus e o levem à incredulidade!

Quando chegou o sábado, começou a ensinar na sinagoga. Muitos que o escutavam ficavam admirados e diziam: ‘De onde recebeu ele tudo isto? Como conseguiu tanta sabedoria? E esses grandes milagres que são realizados por suas mãos? Este homem não é o filho do carpinteiro, o filho de Maria e irmão de Tiago, de José, de Judas e de Simão?”’  (Mc 6, 2-3).

Meus irmãos e minhas irmãs, muitos daqueles que estão vendo os milagres, muitos daqueles que estão vendo a eloquência e a sabedoria dos ensinamentos de Jesus começam a questionar, a duvidar e a reagir de forma puramente racional: ”De onde vem tanta sabedoria? De onde vem o poder para realizar tantos milagres, de onde Ele tirou tudo isso”. De modo que o excesso de questionamento lançava aquelas pessoas na incredulidade.
Jesus estava em Nazaré, praticamente Sua terra natal, foi ali que Ele cresceu, ali que estavam Seus parentes, ali que estavam as pessoas que O viram crescer; no entanto, elas simplesmente agiram de forma extremamente racional. E o extremo da razão, o racionalismo, nos leva à incredulidade, nos leva simplesmente a buscar na razão e, na pura razão, a resposta para todas as coisas da vida. A razão é maravilhosa, é um dom, é uma graça de Deus para a vida humana, contudo, essa virtude precisa ser iluminada pela fé!
É obvio que a fé é algo sublime, só aqueles que se lançam para a ter, que se abrem para o dom e a graça da fé, podem sobreviver e viver dessa graça [fé]. E podem contemplar realidades invisíveis aos olhos humanos e podem compreender a ação de Deus em nosso meio.
Ao passo que quem vive do que é irracional, quem vive só para a sua razão e com os seus questionamentos, muitas vezes, ou nenhuma vez, não consegue tocar no dom e na graça de Deus. Nós não podemos racionalizar a graça, meus irmãos, nós não podemos simplesmente querer ver o Reino de Deus acontecer de forma simplesmente lógica, porque a graça de Deus ultrapassa, muitas vezes, a lógica humana.
É por isso que aquelas pessoas não puderam contemplar os milagres do Senhor, é por isso que Jesus não pôde fazer muita graça acontecer no meio delas, porque elas simplesmente questionavam aquilo que Ele fazia.
Não deixe seus questionamentos, suas incertezas e suas dúvidas serem maiores do que a sua fé! Não permita que a razão e tudo aquilo que o mundo questiona sejam mais altos do que a sua convicção em Deus. Nós que vivemos da fé somos também movidos por esta mesma fé!
Que a fé, a confiança e a certeza daquilo que Deus faz em nosso meio nos ajudem a contemplar a graça de Deus agindo no meio de nós!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 05/02/2014

Oração Final
Pai Santo, livra-nos da tentação de julgarmos os irmãos pela sua aparência. Que o nosso coração esteja aberto e receptivo especialmente para os simples, e humildes, que são a morada da Sabedoria e da Compaixão. Nós te pedimos, Pai amado, pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 05/02/2014

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, livra-nos da tentação de julgar o irmão por sua aparência. Que o nosso coração esteja aberto e receptivo, especialmente para os simples e humildes – que são a morada preferencial da Sabedoria e da Compaixão. Nós Te pedimos, amado Pai, pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.

LITURGIA DIÁRIA - 05/02/2020


Tema do dia

VAMOS ABRIR O CORAÇÃO AOS SIMPLES E HUMILDES

Onde está o pecado de Davi? A metáfora do recenseamento do povo é usada para sinalizar que o Rei depositava sua confiança no poder de seu numeroso exército, não mais na proteção do Senhor. O castigo é pela soberba, pelo orgulho – características tão comuns entre nós, nos dias que correm...

Oração para antes de ler a Bíblia


Meu Senhor e meu Pai! Envia teu Santo Espírito para que eu compreenda e acolha tua Santa Palavra! Que eu te conheça e te faça conhecer, te ame e te faça amar, te sirva e te faça servir, te louve e te faça louvar por todas as criaturas. Fazei, ó Pai, que pela leitura da Palavra os pecadores se convertam, os justos perseverem na graça e todos consigamos a vida eterna. Amém.

4ª-feira da 4ª Semana Do Tempo Comum
Sta. Águeda VgMt, memória
Cor: Vermelho


Primeira Leitura (2Sm 24,2.9-17)
4ª Semana do Tempo Comum - Quarta-feira - 05/02/2020

Leitura do Segundo Livro de Samuel.

Naqueles dias, 2disse o rei Davi a Joab e aos chefes do seu exército que estavam com ele: “Percorrei todas as tribos de Israel, desde Dã até Bersabéia, e fazei o recenseamento do povo, de maneira que eu saiba o seu número”.
9Joab apresentou ao rei o resultado do recenseamento do povo: havia em Israel oitocentos mil homens de guerra, que manejavam a espada; e, em Judá, quinhentos mil homens. 10Mas, depois que o povo foi recenseado, Davi sentiu remorsos e disse ao Senhor: “Cometi um grande pecado, ao fazer o que fiz. Mas perdoa a iniquidade do teu servo, porque procedi como um grande insensato”. 11Pela manhã, quando Davi se levantou, a palavra do Senhor tinha sido dirigida ao profeta Gad, vidente de Davi, nestes termos: 12“Vai dizer a Davi: Assim fala o Senhor: dou-te a escolher três coisas: escolhe aquela que queres que eu te envie”. 13Gad foi ter com Davi e referiu-lhe estas palavras, dizendo: “Que preferes: três anos de fome na tua terra, três meses de derrotas diante dos inimigos que te perseguem, ou três dias de peste no país? Reflete, pois e vê o que devo responder a quem me enviou”. 14Davi respondeu a Gad: “Estou em grande angústia. É melhor cair nas mãos do Senhor, cuja misericórdia é grande, do que cair nas mãos dos homens!”
15E Davi escolheu a peste. Era o tempo da colheita do trigo. O Senhor mandou, então, a peste a Israel, desde aquela manhã até o dia fixado, de modo que morreram setenta mil homens da população, desde Dã até Bersabéia. 16Quando o anjo estendeu a mão para exterminar Jerusalém, o Senhor arrependeu-se desse mal e disse ao anjo que exterminava o povo: “Basta! Retira agora a tua mão!” O anjo estava junto à eira de Areuna, o jebuseu. 17Quando Davi viu o anjo que afligia o povo, disse ao Senhor: “Fui eu que pequei, eu é que tenho a culpa. Mas estes, que são como ovelhas, que fizeram? Peço-te que a tua mão se volte contra mim e contra a minha família!”. 

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Responsório (Sl 31)
4ª Semana do Tempo Comum - Quarta-feira - 05/02/2020

— Perdoai-me, Senhor, meu pecado!
— Perdoai-me, Senhor, meu pecado!

— Feliz o homem que foi perdoado e cuja falta já foi encoberta! Feliz o homem a quem o Senhor não olha mais como sendo culpado, e em cuja alma não há falsidade!
— Eu confessei, afinal, meu pecado, e minha falta vos fiz conhecer. Disse: “Eu irei confessar meu pecado!” E perdoastes, Senhor, minha falta.
— Todo fiel pode, assim, invocar-vos, durante o tempo da angústia e aflição, porque, ainda que irrompam as águas, não poderão atingi-lo jamais.
— Sois para mim proteção e refúgio; na minha angústia me haveis de salvar, e envolvereis a minha alma no gozo da salvação que me vem só de vós.


Evangelho (Mc 6,1-6)
4ª Semana do Tempo Comum - Quarta-feira - 05/02/2020


o é ele o carpinteiro, o filho de Maria?

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 1Jesus foi a Nazaré, sua terra, e seus discípulos o acompanharam. 2Quando chegou o sábado, começou a ensinar na sinagoga. Muitos que o escutavam ficavam admirados e diziam: “De onde recebeu ele tudo isto? Como conseguiu tanta sabedoria? E esses grandes milagres que são realizados por suas mãos? 3Este homem não é o carpinteiro, filho de Maria e irmão de Tiago, de Joset, de Judas e de Simão? Suas irmãs não moram aqui conosco?” E ficaram escandalizados por causa dele. 4Jesus lhes dizia: “Um profeta só não é estimado em sua pátria, entre seus parentes e familiares”. 5E ali não pôde fazer milagre algum. Apenas curou alguns doentes, impondo-lhes as mãos. 6E admirou-se com a falta de fé deles. Jesus percorria os povoados das redondezas, ensinando.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.


Oração para depois dler a Bíblia


Dou-Te graças, meu Deus, pelos bons propósitos, afetos e inspirações que me comunicastes nesta meditação; peço-Te ajuda para colocá-los em prática. Minha Mãe Imaculada, meu protetor São José e Anjo da minha guarda, intercedem todos por mim. Amém.