ANO A
Mc 6,1-6
Comentário do Evangelho
Jesus é um Messias itinerante, sempre a caminho. Não há quem Jesus não acolha, a todos dá ouvidos e os socorre em suas aflições. Jesus atende à súplica de Jairo e, no caminho até a casa do chefe da sinagoga, acompanhado de uma multidão que o comprimia, encontra-se com aquela mulher anônima, impura, pois sofria de um fluxo de sangue; sua vida se esvaía no sangue que ela, desde há muito tempo, perdia. A prontidão de atender Jairo não o impede de procurar a mulher que o toca. Dele saiu uma “força”, um modo do dizer do Espírito Santo (cf. At 1,8), que a tirou de sua longa enfermidade. O tema que perpassa toda a nossa perícope é o da fé: à mulher, Jesus diz: “Filha, a tua fé te salvou”; a Jairo Jesus recomenda: “Crê!” (v. 36). A fé é a condição para receber a vida como dom de Deus, e necessária para reconhecer Jesus como o Senhor da vida. Arautos da desgraça, os encontraremos sempre. É preciso, porém, não deixar que suas vozes insistentes penetrem em nós e nos impeçam de ouvir a voz de nossa salvação: “Não temas, crê somente!”.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, torna-me solidário com todas as vítimas da exclusão social, especialmente, as mulheres, a exemplo de Jesus que as libertou da opressão em que se encontravam.
A humanidade de Jesus dificultava – quase impedia – que seus conterrâneos aceitassem sua sabedoria de vida e as virtudes que dele emanavam. Acontece conosco ainda hoje: nós temos dificuldade para reconhecer e aceitar pessoas que consideramos comuns, mas são inspiradas pelo Espírito Santo.
VIVENDO A PALAVRA
Em contraposição ao rei Davi, que se orgulhava do poder de seu exército, aparece um Homem Simples – o Filho de Maria… Ele estava possuído pelo Espírito Santo e anunciava ao povo a Boa Notícia de que o Reino do Céu já está bem perto de nós, com os seus sinais: a Cura dos doentes, a Libertação dos cativos e a Sabedoria dos puros de coração.
Reflexão
A pessoa de fé é aquela que acolhe a revelação divina e responde de forma positiva aos seus apelos. Quando a pessoa acolhe Jesus como sendo o Filho de Deus e procura responder de forma positiva a esta presença de Deus em sua vida, ela é constantemente movida ao encontro de Deus e passa a se beneficiar de suas graças e bênçãos. Mas quem não acolhe a revelação, não reconhece Jesus como o verdadeiro Deus presente no meio de nós, não vai ao seu encontro, não participa da sua vida e do seu projeto de amor e, consequentemente, não se beneficia de tudo aquilo que ele nos concede.
Reflexão
Acompanhado de seus discípulos, Jesus vai a Nazaré, “sua terra”. Como de costume, ele ensina na sinagoga deles. Muitos ouvintes reagem com admiração: “Que sabedoria é essa que lhe foi dada?”. Mas logo a assembleia passa ao desprezo, tanto que Jesus extravasa seu lamento: “Um profeta só é desprezado em sua terra, entre seus parentes, e em sua casa”. Encontra, portanto, ambiente hostil, terreno infértil, corações endurecidos. Aqueles nazarenos perderam a ocasião de usufruir um pouco mais da presença do Mestre da verdade, o libertador dos oprimidos, a luz da vida. Então, impressionado com a falta de fé deles, Jesus os deixou apegados às velhas ideias e convicções, sufocados sob as pesadas estruturas sociais, enquanto ele “percorria os vilarejos vizinhos, ensinando”.
Oração
Ó Jesus, divino Mestre, em Nazaré, tua terra, encontras forte oposição. Embora fosses conhecido como “o carpinteiro”, teus conterrâneos não abriram o coração para aninhar tuas divinas palavras. Sem poder realizar ali nem sequer um milagre, desiludido, partes para “os vilarejos vizinhos, ensinando”. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))
Recadinho
Em momentos de cansaço e desânimo, você se lembra das palavras de Jesus à menina? Levanta-te!? - Jesus diz que basta ter fé. Por que então diante das dificuldades não corro atrás dela? Há tantos meios para obtê-la! - A mulher tinha certeza: se tocasse em Jesus seria curada! Tenho certeza de que se busco seguir o Evangelho terei paz em minha vida? - O pai da menina foi firme na fé. Aproximou-se de Jesus em busca de ajuda. Nele encontramos segurança! - Ter fé é ter consciência de que Deus está nos dizendo sempre: Coragem! Levanta-te! Reflita sobre isso.
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Meditando o evangelho
QUE SABEDORIA É ESSA?
A sabedoria manifestada pelos ensinamentos de Jesus deixava atônito o povo de sua cidade. Seu povo não podia entender como o filho de um carpinteiro, tão conhecido de todos, podia falar com tanta segurança a respeito de coisas elevadas. Outro argumento fundava-se na convivência deles com Jesus e seus parentes, tudo dentro da mais total normalidade, sem nada de extraordinário. Também não constava que Jesus tivesse sido instruído por algum rabino famoso da época. Resultado, recusaram-se a dar crédito às palavras de Jesus. Antes, as puseram sob suspeita.
Efetivamente, o povo de Nazaré não podia valorizar a sabedoria de Jesus por julgá-la a partir de critérios humanos de aquisição de sabedoria. A fonte da sabedoria de Jesus, porém, estava radicada no Pai, cujas palavras proclamava. Não era uma sabedoria adquirida com os meios humanos, nem tinha como ponto de partida concepções humanas. As palavras de Jesus tinham o Pai como origem. Elas eram palavras que o Pai queria dirigir à humanidade. Por isso, era inútil comparar o ensinamento de Jesus com o dos mestres da lei. Havia entre eles uma enorme diferença.
Jesus refez o caminho dos profetas rejeitados na sua própria terra, pelos de sua casa. O discípulo arrisca-se a rejeitar Jesus, se não reconhecer a origem divina de suas palavras.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Senhor Jesus, possa eu reconhecer a origem de sua palavras e acolhê-las como expressão da sabedoria divina.
COMENTÁRIOS DO EVANGELHO
1. Os Caciques de Plantão...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)
Jesus não tinha nem um cargo importante na comunidade da sua cidade de Nazaré, onde morara na adolescência e juventude, até que deixara o lar para formar o grupo dos discípulos. Mas todo Judeu adulto tinha o direito de conduzir a reflexão ou homilia sobre a Palavra de Deus, proclamada diante da assembleia. Não era Ministro da Palavra, Padre, Diácono ou catequista, porém, falava com grande sabedoria, causando espanto e admiração nos seus conterrâneos e em meu imaginário, vejo os “Caciques” da Comunidade alvoroçados e já se deixando levar pela inveja pois o povão, não só se encantava com Jesus mas era ainda beneficiado pelos seus milagres, pelo menos alguns o procuravam com Fé e eram curados de suas enfermidades.
Os “Caciques” não admitiam que alguém vindo de fora fizesse sucesso na comunidade, ainda que fosse alguém ali da terra. Jesus não era diplomado, não tinha Teologia, não tinha formação acadêmica e nem tinha credencial das autoridades Religiosas. Era simplesmente um Leigo, podia até usar da Palavra, como a Lei lhe facultava, mas brilhar daquele jeito e ter toda aquela fama? Ah!
Os invejosos da comunidade morriam de raiva. Então começaram a tentar diminuir a sua fama, alegando que não era nenhuma celebridade, pois era filho do “Sêo” José Carpinteiro, e da Dona Maria, Tiago, José, Judas e Simão eram seus irmãos, quer dizer, “primos”. Enfim, era um “Pé Rapado” ali da Vila e não poderia jamais ser o Grande Messias prometido e anunciado pelos Profetas.
Em nossas comunidades sempre há as pessoas humildes que acolhem com alegria e se admiram da Santa Palavra de Deus, vendo também os sinais que Jesus vai realizando na comunidade, nos trabalhos pastorais, na catequese, nos ministérios e na catequese, quanta sabedoria de Deus, manifestada em Jesus e que nos chega através das pessoas que se abrem a essa graça, sejam elas leigos, ministros, padres, ministros ou Diáconos.
Mas infelizmente há também os “Caciques”, que imitando os “Senhores Feudais” querem ter tudo sob seu controle e de repente se sentem no direito de monitorar até os carismas que Deus concede as pessoas para o serviço e com isso, eles abafam e sufocam os carismas e dons, como tentaram fazer com Jesus na sua comunidade de Nazaré.
Continuemos a nos encantar com as maravilhas que a Graça de Deus realiza em nosso meio, mas também peçamos perdão por tantos carismas e ministérios sufocados em nossas comunidades, por conta de tanta prepotência e arrogância dos “Importantes” que ainda não aprenderam a reconhecer Jesus nas pessoas mais simples...
2. Não é ele o carpinteiro, o filho de Maria? - Mc 6,1-6
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)
Jesus cresceu em Nazaré da Galileia. Esta é a sua terra, embora tenha nascido em Belém da Judeia. A palavra “irmão” tem o significado de irmão de sangue ou de parente. Os irmãos de Jesus, aqui mencionados, eram parentes, membros de sua família. Somente Jesus é chamado de “filho de Maria”. Ele prega na sinagoga de Nazaré e se mostra cheio de sabedoria. Afinal, ele é a Sabedoria de Deus encarnada. É também identificado como “carpinteiro”. Assim perguntam os nazarenos: “Não é ele o carpinteiro, o filho de Maria?”. Definem a profissão de Jesus e a sua filiação, mas não conseguem unir a sabedoria com o carpinteiro. Um carpinteiro não pode ser sábio? Desfazem de si mesmos ao não aceitarem que um nazareno possa ser sábio e fazer milagres. Parece comum não ser aceito no próprio meio. Em casa, na comunidade, não posso falar muito, não me ouvem. Mas, se alguém de fora disser a mesma coisa que eu digo, terá mais chance de ser ouvido. Jesus não fez mais milagres por causa da falta de fé dos nazarenos, que não o aceitaram.
HOMILIA
JESUS EM NAZARÉ
O evangelista Marcos narra que Jesus foi para "sua própria terra", isto é, para sua cidade de origem, a cidade de sua família, Nazaré. Para Marcos, esta é a última vez que Jesus vai a Nazaré. É também a última vez que entra numa sinagoga, lugar onde os judeus se reuniam aos sábados para ouvir a Palavra de Deus e rezar. No início, quem se admira são os ouvintes. Porém a admiração não os leva à fé em Jesus, e sim a rejeitá-lo. No final desse evangelho é Jesus quem se admira com a falta de fé do povo daquele lugar. Essa falta de fé no homem-Jesus impede a realização de milagres, isto é, o Reino acaba não acontecendo em Nazaré.
Marcos dá a entender que o povo estava cansado com esse costume. De fato, quando Jesus entra pela primeira vez numa sinagoga e começa a ensinar libertando (cf. 1,21-28), o povo gosta desse novo ensinamento dado com autoridade (cf. 1,27).
Em Nazaré, terra de Jesus, as coisas tomaram rumo diferente. É que Jesus não havia freqüentado nenhuma escola de ensino das Escrituras, não fizera nenhuma especialização. Além disso, seu ensinamento é acompanhado de uma prática que liberta as pessoas de qualquer tipo de opressão ou marginalização. Marcos não consegue mostrar Jesus ensinando sem libertar. Mais ainda: seu ensinamento é uma prática que liberta.
Em Nazaré, num dia de sábado, Jesus está ensinando na sinagoga. Mais uma vez o evangelista não diz o que Jesus ensina. Nós não precisamos de explicações, pois conhecemos que tipo de ensinamento é o de Jesus.
O povo que está na sinagoga manifesta sua perplexidade e descrédito em relação a Jesus. A primeira e a segunda levantam suspeita e ceticismo: “De onde ele recebeu tudo isto? Como conseguiu tanta sabedoria?” Por trás dessas objeções está o início da rejeição de Jesus enquanto o Messias. Naquele tempo especulavam muito sobre a origem do Messias. E a conclusão a que chegaram era esta: “Nós sabemos de onde vem esse Jesus, mas, quando chegar o Messias, ninguém saberá de onde ele vem” (Jo 7,27). Jesus, portanto, não poderia ser o Messias, pois sua origem era conhecida por todos. Além disso, para os conterrâneos de Jesus é impossível “fazer teologia” sem passar pela escola dos doutores da Lei e fariseus.
A terceira pergunta levanta suspeitas sobre quem age por meio de Jesus: “E esses grandes milagres que são realizados por suas mãos?” Um pouco antes, alguns doutores da Lei afirmavam que o chefe dos demônios agia em Jesus, levando-o a expulsar demônios. O povo de Nazaré deixa transparecer essa mentalidade.
A última pergunta sintetiza todas as anteriores: “Esse homem não é o carpinteiro, o filho de Maria e irmão de Tiago, de Joset, de Judas e de Simão? Suas irmãs não moram aqui conosco?” É uma pergunta desmoralizante e debochada. Quando se queria desprezar alguém, bastava substituir o nome do pai pelo da mãe. Por isso, a expressão “filho de Maria” (a não ser que José já tivesse morrido), é altamente depreciativa. E a conclusão é muito simples: “Ficaram escandalizados por causa dele”, isto é, seus conterrâneos o rejeitaram.
Jesus, portanto, foi rejeitado porque se apresentou como um trabalhador que cresceu em Nazaré ao lado de parentes, amigos e conhecidos. Seus conterrâneos não descobriram nele nada de extraordinário que pudesse indicá-lo como o Messias de Deus. Mas o extraordinário de Jesus Messias está justamente aí, na encarnação, no fato de não ter nada que possa diferir da condição humana comum. O Filho de Deus se fez como qualquer um de nós, e aqui está o nó da questão. Muitos afirmam que não crêem porque não vêem. Os conterrâneos de Jesus não crêem justamente porque vêem Jesus trabalhador, o filho de Maria, um homem do povo, que não freqüentou nenhuma escola superior, um homem que vem de Nazaré, lugarejo insignificante.
O escândalo da encarnação continua sendo um espinho atravessado na garganta de muito cristão de boa vontade. Por se encarnar nas realidades humanas, Jesus Messias foi rejeitado. Isso faz pensar no desafio que é a encarnação do evangelho na realidade do povo. Ficaremos paralisados como os conterrâneos de Jesus?
Pai abre minha mente e meu coração, para que eu possa compreender que tu te serves de meios humanamente modestos para realizar as tuas maravilhas.
Padre Bantu Mendonça Katchipwi Sayla
Não
deixe que suas dúvidas sejam maiores do que sua fé!
Não
deixe que sua razão, seus questionamentos, suas incertezas e suas
dúvidas sejam maiores do que a sua fé e convicção em Deus e
o levem à incredulidade!
Quando
chegou o sábado, começou a ensinar na sinagoga. Muitos que o
escutavam ficavam admirados e diziam: ‘De onde recebeu ele tudo
isto? Como conseguiu tanta sabedoria? E esses grandes milagres que
são realizados por suas mãos? Este homem não é o filho do
carpinteiro, o filho de Maria e irmão de Tiago, de José, de Judas e
de Simão?”’ (Mc 6, 2-3).
Meus
irmãos e minhas irmãs, muitos daqueles que estão vendo os
milagres, muitos daqueles que estão vendo a eloquência e a
sabedoria dos ensinamentos de Jesus começam a questionar, a duvidar
e a reagir de forma puramente racional: ”De onde vem tanta
sabedoria? De onde vem o poder para realizar tantos milagres, de onde
Ele tirou tudo isso”. De modo que o excesso de questionamento
lançava aquelas pessoas na incredulidade.
Jesus
estava em Nazaré, praticamente Sua terra natal, foi ali que Ele
cresceu, ali que estavam Seus parentes, ali que estavam as pessoas
que O viram crescer; no entanto, elas simplesmente agiram de forma
extremamente racional. E o extremo da razão, o racionalismo, nos
leva à incredulidade, nos leva simplesmente a buscar na razão e, na
pura razão, a resposta para todas as coisas da vida. A razão é
maravilhosa, é um dom, é uma graça de Deus para a vida humana,
contudo, essa virtude precisa ser iluminada pela fé!
É
obvio que a fé é algo sublime, só aqueles que se lançam para a
ter, que se abrem para o dom e a graça da fé, podem sobreviver e
viver dessa graça [fé]. E podem contemplar realidades invisíveis
aos olhos humanos e podem compreender a ação de Deus em nosso meio.
Ao
passo que quem vive do que é irracional, quem vive só para a sua
razão e com os seus questionamentos, muitas vezes, ou nenhuma vez,
não consegue tocar no dom e na graça de Deus. Nós
não podemos racionalizar a graça, meus irmãos, nós não podemos
simplesmente querer ver o Reino de Deus acontecer de forma
simplesmente lógica, porque a graça de Deus ultrapassa, muitas
vezes, a lógica humana.
É
por isso que aquelas pessoas não puderam contemplar os milagres do
Senhor, é por isso que Jesus não pôde fazer muita graça acontecer
no meio delas, porque elas simplesmente questionavam aquilo que Ele
fazia.
Não
deixe seus questionamentos, suas incertezas e suas dúvidas serem
maiores do que a sua fé! Não permita que a razão e tudo aquilo que
o mundo questiona sejam mais altos do que a sua convicção em Deus.
Nós que vivemos da fé somos também movidos por esta mesma fé!
Que
a fé, a confiança e a certeza daquilo que Deus faz em nosso meio
nos ajudem a contemplar a graça de Deus agindo no meio de nós!
Deus
abençoe você!
Padre
Roger Araújo
Sacerdote
da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal
Canção Nova.
Pai
Santo, livra-nos da tentação de julgarmos os irmãos pela sua
aparência. Que o nosso coração esteja aberto e receptivo
especialmente para os simples, e humildes, que são a morada da
Sabedoria e da Compaixão. Nós te pedimos, Pai amado, pelo Cristo
Jesus, teu Filho e nosso Irmão, que contigo reina na unidade do
Espírito Santo.
ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, livra-nos da tentação de julgar o irmão por sua aparência. Que o nosso coração esteja aberto e receptivo, especialmente para os simples e humildes – que são a morada preferencial da Sabedoria e da Compaixão. Nós Te pedimos, amado Pai, pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.