sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022

BOM DIA! BOA TARDE! BOA NOITE! Oração da noite, Oração da manhã e Oração do entardecer - Deus te abençoe!



Oração da Noite

Boa noite Pai.
Termina o dia e a ti entrego meu cansaço.
Obrigado por tudo e… perdão!!
Obrigado pela esperança que hoje animou meus passos, pela alegria que vi no rosto das crianças;
Obrigado pelo exemplo que recebi daquele meu irmão;
Obrigado também por isso que me fez sofrer…
Obrigado porque naquele momento de desânimo lembrei que tu és meu Pai; Obrigado pela luz, pela noite, pela brisa, pela comida, pelo meu desejo de superação…
Obrigado, Pai, porque me deste uma Mãe!
Perdão, também, Senhor!
Perdão por meu rosto carrancudo; Perdão porque não me lembrei que não sou filho único, mas irmão de muitos; Perdão, Pai, pela falta de colaboração e serviço e porque não evitei aquela lágrima, aquele desgosto; Perdão por ter guardado para mim tua mensagem de amor;
Perdão por não ter sabido hoje entregar-me e dizer: “sim”, como Maria.
Perdão por aqueles que deviam pedir-te perdão e não se decidem.
Perdoa-me, Pai, e abençoa os meus propósitos para o dia de amanhã, que ao despertar, me invada novo entusiasmo; que o dia de amanhã seja um ininterrupto “sim” vivido conscientemente.
Amém!!!

Oração da manhã

Bom-dia, Senhor Deus e Pai!
A ti, a nossa gratidão pela vida que desperta, pelo calor que
cria vida, pela luz que abre nossos olhos.
Nós te agradecemos por tudo que forma nossa vida, pela terra, pela água, pelo ar, pelas pessoas. Inspira-nos com teu Espírito Santo os pensamentos que vamos alimentar,as palavras que vamos dizer, os gestos que vamos dirigir,a comunicação que vamos realizar.
Abençoa as pessoas que nós encontramos, os alimentos que vamos ingerir.
Abençoa os passos que nós dermos, o trabalho que devemos fazer.
Abençoa, Senhor, as decisões que vamos tomar, a esperança que vamos promover,a paz que vamos semear,a fé que vamos viver, o amor que vamos partilhar.
Ajuda-nos, Senhor, a não fugir diante das dificuldades, mas a abraçar amor as pequenas cruzes deste dia.
Queremos estar contigo, Senhor, no início, durante e no fim deste dia.
Amém.

Oração do entardecer

Ó Deus!
Cai à tarde, a noite se aproxima.
Há neste instante, um chamado à elevação, à paz, à reflexão.
O dia passa e carregam os meus cuidados.
Quem fez, fez.
Também a minha existência material é um dia que se passa,
uma plantação que se faz, um caminho para algo superior.
Como fizeste a manhã, à tarde e a noite, com seus encantos,
fizeste também a mim, com os meus significados, meus resultados.
Aproxima de mim, Pai, a Tua paz para que usufrua desta
hora e tome seguras decisões para amanhã.
Que se ponha o sol no horizonte, mas que nasça
em mim o sol da renovação e da paz para sempre.
Obrigado, Deus, muito obrigado!
Amém!

AO ENTRAR QUE VENHA COM DEUS... AO SAIR QUE DEUS TE ACOMPANHE…

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 18/02/2022

ANO C


Mc 8,34–9,1

Comentário do Evangelho

O seguimento de Cristo exige entrega total

O reconhecimento do messianismo de Jesus e o modo de realizá-lo têm consequências para a vida dos discípulos. Num primeiro momento, como podemos notar da perícope precedente, foi frustrante para Pedro a consciência de que o Messias que tem diante de si não é o que esperava ter encontrado. A conversão de sua mentalidade exigirá um longo percurso. O seguimento de Cristo exige entrega total, pois é participação na vida do Senhor. A condição do seguimento diz respeito a todos, multidão e discípulos. Renunciar a si mesmo não é a negação do que se é, nem da própria história; é adesão livre e compromisso de viver a existência no dinamismo da entrega a Deus e aos outros. Renunciar a si mesmo é reconhecer a vida como dom e aceitar a vocação de fazer o outro viver, mesmo quando para isso a própria vida é posta em risco, como o foi para a vida de Jesus. Trata-se, portanto, de não se deixar levar pelo instinto de preservar a própria vida, mas ser movido pelo sopro de Deus. Renunciar a si mesmo é desejar e optar por viver a vida do Senhor, sem perder a própria identidade; é viver o caminho do Senhor como um caminho para a vida.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, transforma-me num seguidor fiel de Jesus, que saiba carregar a própria cruz e pôr-se no seguimento dele, mesmo devendo suportar humilhação e até a morte.
Fonte: Paulinas em 21/02/2014

Vivendo a Palavra

Quando Jesus diz para tomarmos nossa cruz e segui-lo, Ele nos pede que não cultivemos angústias quanto ao passado e nem ansiedades quanto ao futuro. Que vivamos o presente, inteiros e conscientes de que este tempo que chamamos ‘hoje’ é o único que temos para descobrir e ‘comprar’ o Reino do Pai que já está dentro de nós.
Fonte: Arquidiocese BH em 21/02/2014

VIVENDO A PALAVRA

Quando Jesus diz para tomarmos nossa cruz e segui-Lo, Ele nos pede que não cultivemos angústia quanto ao passado e nem ansiedade quanto ao futuro. Que vivamos o presente, inteiros e conscientes de que este tempo que chamamos ‘hoje’ é o único que temos para descobrir e ‘comprar’ o Reino do Pai que já está dentro de nós.
Fonte: Arquidiocese BH em 21/02/2020

Reflexão

O Evangelho de hoje nos mostra um significado fundamental para entendermos o mistério da cruz. Jesus diz: "renuncie a si mesmo e tome a sua cruz". A cruz significa antes de tudo não ser mais nada para si e ser tudo para os outros. De fato, Jesus no alto da cruz já não tinha nada que fosse seu, a não ser a sua própria vida, e até ela nos é dada conforme ele mesmo nos diz: "Ninguém tira a minha vida, eu a dou livremente". Mas esse fato é o coroamento de toda a vida de Jesus que não se apegou ciosamente à sua condição divina, mas se fez homem, obediente até a morte e morte de cruz, vivendo totalmente para servir ao seu Pai e aos seus irmãos e irmãs, numa total oblação.
Fonte: CNBB em 21/02/2014

Reflexão

Jesus reúne a multidão e seus discípulos para explicar-lhes em que consiste segui-lo. Salienta dois aspectos: renunciar a si mesmo e tomar a própria cruz. Renunciar a si mesmo implica pôr freio a toda ambição de poder e glória humana. A sociedade injusta está repleta desses desvios. Carregar a própria cruz é tomar nas mãos a própria vida e aplicá-la a serviço do Reino de Deus. Quem o faz sabe que encontrará tribulações de toda espécie. Jesus já havia predito: “Se perseguiram a mim, vão perseguir a vocês também” (Jo 15,20). O Mestre quer discípulos e discípulas de vontade férrea, que se deixam conduzir pelo Espírito. Pessoas com tais valores e convicções é que formarão o núcleo do Reino, cuja presença muitos ouvintes de Jesus testemunharam. Os “Atos dos Apóstolos” o comprovam.
Oração
Ó Jesus, “Filho do Homem”, tu nos convidas e congregas não para entreter-nos com historinhas de ficção. Teu projeto empenha a tua vida a ponto de entregá-la na cruz. E pedes que te sigamos pelo mesmo caminho, e estejamos dispostos a dar nossa vida por ti e pelo evangelho. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))
Fonte: Paulus em 21/02/2020

Reflexão

Desta vez, Jesus convoca a multidão e seus discípulos para explicar-lhes em que consiste o seguimento a ele. Anuncia claramente duas condições básicas para segui-lo: negar-se a si mesmo significa abandonar toda a ambição egoísta de poder, domínio e glória humana; carregar a própria cruz implica assumir o compromisso com o projeto de Jesus, sabendo que pode entrar em confronto com uma sociedade injusta. Enquanto a pessoa alimentar ambições de prestígio pessoal, não se empenhará pelo bem da humanidade; e se tiver medo das consequências, acabará abandonando a proposta do Mestre. Na vida, devemos fazer uma escolha: ou valorizamos nossos interesses egoístas ou orientamos a vida aos interesses propostos por Jesus. Perder a vida é orientá-la na direção do projeto de Deus: perder a vida egoísta para ganhar a vida fraterna.
(Dia a dia com o Evangelho 2022)

Recadinho

Entendemos o que significa renunciar a si mesmo? - Deixamos nossos projetos pessoais em segundo plano para dar preferência às coisas de Deus? - Há muito egoísmo. Somos culpados disso? - O que dizer dos que sofrem zombaria, desprezo, por manifestarem publicamente sua fé? - Procura compreender e assumir com firmeza as cruzes de sua vida?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 21/02/2014

Meditando o evangelho

O CAMINHO DA CRUZ

O discipulado comporta três atitudes radicais. Tudo começa com a renúncia de si mesmo. É preciso abrir mão dos projetos pessoais e submetê-los às exigências do Reino. Romper com o próprio egoísmo, que faz o indivíduo girar em torno de si mesmo, e colocar o próximo e suas carências no centro de suas preocupações. Deixar de lado os preconceitos e formas de pensar que não estão de acordo com o projeto do Reino. Positivamente, a renúncia do discípulo supõe aceitar a liberdade própria do Reino, que lhe descortina um horizonte infinito de possibilidades de amar e fazer o bem.
O passo seguinte consiste em tomar a sua cruz. Ou seja, ser capaz de enfrentar as conseqüências de sua opção, sem se intimidar ou deixar arrefecer o entusiasmo inicial. A cruz do discípulo é a cruz do testemunho verdadeiro de sua fé que, ao defrontar-se com a iniqüidade, provoca reações de hostilidade, cujo ápice é a morte cruel e violenta. É também a cruz do desprezo, rejeição, zombaria e exclusão, por causa da fidelidade ao Reino e pela coragem de não pactuar com as solicitações do mal.
Por fim, o discípulo está em condições de aceitar o convite siga-me. E fazer do caminho de Jesus seu próprio caminho e do projeto de Jesus seu próprio projeto. Quem perde a própria vida, acaba encontrando a verdadeira vida, a que Jesus tem para oferecer.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Senhor Jesus, confirma em mim o desejo de deixar tudo para te seguir e encontrar a vida verdadeira que tu tens para oferecer.
Fonte: Dom Total em 21/02/2020

Meditando o evangelho

CRUZ E SEGUIMENTO

O pré-requisito para o seguimento de Jesus consiste na disposição a renunciar-se a si mesmo e aos projetos pessoais, e assumir a cruz decorrente desta opção. A cruz desponta na vida do discípulo desde o momento em que opta pelo Reino. Ela não é um fato isolado em sua experiência de seguidor, nem se situa apenas no fim da caminhada. Pelo contrário, acompanha-o ao longo de todo o percurso de fidelidade ao compromisso assumido.
A ordem - "Tome sua cruz" - alude à morte de Jesus. Esta experiência só tem explicação a partir de sua fidelidade radical ao Pai. Porque não aceitou desviar-se do caminho traçado por ele, Jesus foi punido por seus inimigos com a morte de cruz. Desta forma, tentaram caracterizá-lo como amaldiçoado por Deus e malfeitor.
Ao tomar sua cruz, o discípulo aceita, como Jesus, pautar sua vida pela absoluta fidelidade ao Pai e a seu Reino, embora devendo pagar um alto preço. Se o discípulo imagina poder ser fiel, sem atrair as iras do anti-Reino, está enganado.
Por isso, ao propor o seguimento, logo Jesus adverte o discípulo, que deverá passar pela experiência de cruz. Se não está disposto a submeter-se a esta exigência, é melhor recusar o convite. Num momento de dificuldade, é possível que venha a se envergonhar de Jesus. Mas este também envergonhar-se-á dos que assim agem, quando vier na glória do Pai.
Portanto, quem estiver disposto a seguir o Mestre, deverá também estar disposto a aceitar a cruz.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Prece
Espírito de perseverança, que eu jamais renuncie à cruz que assumi, quando aceitei o seguimento de Jesus. Mas dá-me forças para levá-la até o fim.

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Aula de Reforço
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Atenção leitores! Temos feito referência à reflexão anterior porque na verdade elas estão muito ligadas e formam uma sequência de ensinamentos. Por isso a denominação da reflexão de hoje é exatamente "Aula de Reforço".
Como o melhor de todos os Mestres, Jesus percebeu que seus alunos não tinham entendido direito a lição e com toda paciência e sabedoria se dispõe a dar uma aula de reforço lembrando as características principais do Discipulado, afinal, era isso que eles estavam aprendendo a ser: Discípulos de Jesus, onde a única diferença é que nunca teremos uma diplomação, pois nossas comunidades são na verdade Escolas Permanentes do Discipulado.
Mas Jesus não quis dar essa aula de reforço entre quatro paredes, mas optou por fazer um laboratório e saiu a campo convocando a multidão e ali começou a ensinar aquilo que já havia ensinado desde o início "Se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo, tome sua cruz e siga-me".
O discipulado é antes de tudo uma proposta de vida "Se alguém quer...", Jesus não disse que as pessoas eram obrigadas a segui-lo, mas apenas faz um convite e propõe um desafio.
Trata-se de um desafio porque, como já vimos, o discípulo pensa as coisas de Deus e não do mundo, que nos ensina a sermos egoístas e ego centristas, confrontando radicalmente com a questão de renunciar-se a si mesmo.
Trata-se de um desafio porque na pós-modernidade somos motivados a desfrutar de todos os prazeres que a vida pode nos oferecer, enquanto que ao assumir o discipulado vamos encontrar a cruz, que não pode ser rejeitada. Hoje em dia podemos dizer que há muitos cristãos seguindo a Jesus, mas sem a cruz, claro que alguém inventou um Jesus sem cruz, e a multidão de iludidos e iludidas o seguem, sem se dar conta de que não chegarão a lugar nenhum.
E para que os seus alunos não desanimem de vez, Jesus informa que eles irão conseguir aprovação no final do curso de discipulado "Dos que aqui se acham, alguns há que não experimentarão a morte, enquanto não virem chegar o Reino de Deus com poder".
O discipulado quando autêntico nos faz sentir a presença do Reino de Deus em nossa vida, não como um sonho bonito que vai acabar quando acordarmos, mas como algo forte, definitivo e perene, que supera assim todo e qualquer poder humano.

2. Que adianta alguém ganhar o mundo inteiro se perde a própria vida? - Mc 8,34-9,1
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

O Jesus que caminha conosco e vai a nossa frente é o Jesus Crucificado. Por isso nossa glória está na cruz, na qual morreu Jesus. Nossa vida de cada dia não é simples. É até bastante complicada. Vivemos em meio às complicações da natureza, complicações que nós mesmos criamos, complicações causadas por outros com boa ou com má vontade. Enfrentamos dificuldades, vivemos momentos de grandes sofrimentos, situações que se arrastam e parecem não encontrar um fim. Caminhamos carregando uma cruz que gostaríamos de não carregar. E ao nosso lado, caminhando conosco, está Jesus e sua cruz. Alguém anda sempre conosco e nos ajuda a não desanimar. O Reino de Deus, que chegará com poder, exige algum esforço e muito sacrifício. Contamos com Jesus, sem dúvida alguma, mas é bom também poder contar com alguém que o represente em sua bondade e misericórdia. O que significa perder a vida por causa de Cristo e de seu Evangelho? Pode significar não morrer inutilmente, e sim por uma causa: a de Cristo e de seu Evangelho.
Fonte: NPD Brasil em 21/02/2020

HOMILIA

O CAMINHO DA CRUZ E DA RESSURREIÇÃO

O discipulado comporta três atitudes radicais. Tudo começa com a renúncia de si mesmo. E preciso abrir mão dos projetos pessoais e submetê-los às exigências do Reino. Romper com o próprio egoísmo, que faz o indivíduo ensimesmar-se, e colocar o próximo e suas carências no centro de suas preocupações. Deixar de lado os preconceitos e as formas de pensar que não estão de acordo com o projeto do Reino. Positivamente, d renúncia do discípulo supõe aceitar a liberdade própria do Reino, que lhe descortina um horizonte infinito de possibilidades de amar e fazer o bem.
O passo seguinte consiste em tomar a sua cruz. Ou seja, ser capaz de enfrentar as conseqüências de sua opção, sem se intimidar ou deixar arrefecer o entusiasmo inicial. A cruz do discípulo é a cruz do testemunho verdadeiro de sua fé que, ao defrontar-se com a iniqüidade, provoca reações de hostilidade, cujo ápice é a morte cruel e violenta. E também a cruz do desprezo, da rejeição, da zombaria e da exclusão, por causa da fidelidade ao Reino e pela coragem de não pactuar com as solicitações do mal.
Por fim, o discípulo está em condições de aceitar o convite “siga-me”, e fazer do caminho de Jesus seu próprio caminho e do projeto dele seu próprio projeto. Quem perde a própria vida, acaba encontrando a verdadeira vida, a que Jesus tem para oferecer.
Jesus foi bem claro quando nos revelou qual a condição para que sejamos Seus discípulos: renunciar a nós mesmos (as) e tomar a nossa cruz a fim de segui-Lo. À primeira vista esta expressão de Jesus é muito dura, porém, se nós pararmos para meditar na profundidade das Suas palavras iremos descobrir que aí há uma promessa de salvação incontestável. Jesus nos garante o fim de toda a nossa luta para nos salvar: basta apenas que nos ponhamos a segui-Lo sem querer tomar para nós a responsabilidade de sozinhos, conquistarmos a felicidade eterna.
A renúncia a nós mesmos implica na abdicação das nossas opiniões próprias, dos nossos julgamentos e “maneira de ver as coisas”. Renunciar a si mesmo é não seguir a própria razão humana que não entende as coisas de Deus. É deixar-se conduzir com segurança e libertar-se de si mesmo para ganhar a vida. Seguir a Jesus é seguir os Seus ensinamentos abandonando as sugestões que o mundo dita e tudo o que a nossa carne decaída projeta. Se tomarmos o rumo contrário nunca poderemos ser discípulo (a) de Jesus. Tomar a Cruz significa passar pelas dificuldades assumindo os encargos e não querendo fugir das responsabilidade por causa do sofrimento.
Muitas pessoas hoje estão preocupadas com os males do mundo moderno e querem por força e de qualquer maneira se livrarem do que consideram desgraça. Não querem expor-se nem assumir compromissos e fogem dos encargos que podem pesar sobre os seus ombros. Quem não quer sofrer pouco, acaba sofrendo muito e toda a pessoa que quer se livrar de qualquer maneira dos seus percalços está procurando salvar a sua própria vida.Não tem vergonha de Jesus aquele ou aquela que tem coragem de assumir publicamente as suas dificuldades confiando no Seu livramento.
Você é daquelas pessoas que polemizam a Palavra de Deus e dão a sua própria interpretação segundo lhe convem? – Você tem usado de algum método ou meio que vai de encontro ao que Jesus ensinou? – Você tem feito mais para ganhar a vida ou para ganhar o mundo inteiro? – Você tem medo de enfrentar barreiras e de assumir compromissos? Você se envergonha de falar de Jesus no meio em que você freqüenta.
Pai, transforma-me num seguidor fiel de Jesus, que saiba carregar a própria cruz e pôr-se no seguimento dele, mesmo devendo suportar humilhação e até a morte.
Padre Bantu Mendonça Katchipwi Sayla
Fonte: Liturgia da Palavra em 21/02/2014

REFLEXÕES DE HOJE

SEXTA

Fonte: Liturgia Diária Comentada2 em 21/02/2014

HOMÍLIA DIÁRIA

Precisamos ser a presença de Deus para aqueles que sofrem

As obras de caridade as quais Deus nos chama a viver são: dar de comer a quem tem fome, dar de beber a quem tem sede, visitar aquele que está na prisão, cuidar do oprimido, do órfão, da viúva; ser uma presença de Deus para aqueles que sofrem.

”Assim como o corpo sem o espírito é morto, assim também a fé, sem as obras, é morta” (Tg 2, 26).

Meus amados irmãos e irmãs em Nosso Senhor Jesus Cristo, o nosso Mestre hoje nos chama ao Seu seguimento. E para segui-Lo é necessário que renunciemos a nós mesmos: sendo menos orgulhosos e menos egoístas e parando de pensar somente em nós mesmos, para tomar a cruz do Senhor e segui-Lo, e ir atrás do Senhor aonde quer que Ele vá. Pois quem vive preocupado em cuidar somente de si, somente de suas coisas, quem procura salvar sua vida vai perdê-la.
Ao passo que, quem perde a sua vida em Deus, encontra o sentido pleno para sua existência! O sentido pleno para a nossa vida é o viver da fé, a fé em Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, que deu a vida para nos salvar!
Fé não é simplesmente um sentimento, fé não é apenas uma convicção religiosa, não é dizer: ”Eu creio em Deus”. A fé é um consentimento, a fé é uma adesão à Pessoa de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. E hoje São Tiago nos chama à atenção para que a nossa fé não seja apenas uma fé teórica, não seja apenas uma fé de atributos, mas que ela seja concreta. E o que é uma fé concreta? É uma fé que se traduz em obras, porque a fé que não mostra obras e não produz frutos é morta, ela não dá vida.
Sabem, meus irmãos, nós, muitas vezes, procuramos alimentar os nossos gestos e atitudes na fé ao procurarmos rezar mais. E como é importante isto: ter a nossa vivência de fé, os nossos atos de fé, a nossa disposição de participar de tudo aquilo que vai ser um alimento para a nossa fé. Mas não adianta nos enchermos disso tudo se nós não sairmos de nós para mostrar a nossa fé em obras.
As obras para as quais Deus nos chama à atenção são sobretudo as obras de caridade, as obras de cuidado para com o nosso próximo, para com o nosso irmão. Não adianta falar bonito de Deus se eu não sou capaz de perdoar e de ajudar a quem precisa. Não adianta falarmos bonito da nossa fé se não somos capazes de cuidar das necessidades dos mais sofridos. As obras de caridade as quais Deus nos chama a viver são: dar de comer a quem tem fome, dar de beber a quem tem sede, visitar aquele que está na prisão, cuidar do oprimido, do órfão, da viúva; ser uma presença d’Ele para aqueles que sofrem.
Quando olhamos Jesus, nós não podemos simplesmente admirar Suas pregações maravilhosas e Seus exemplos de vida; nós devemos olhar para Jesus e ver n’Ele a caridade em pessoa, aquele que se compadeceu do mais necessitado e do mais sofrido. Por isso a nossa fé, para que não seja apenas uma fé de palavras, precisa ser uma fé de obras, de exemplos e de muita caridade.
Que Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 21/02/2014

HOMÍLIA DIÁRIA

É na fé que nós produzimos obras

Assim como o corpo sem o espírito é morto, assim também a fé, sem as obras, é morta. (Tg 2,26)

Nós precisamos cuidar da nossa fé, porque sem ela não chegamos a Deus nem Lhe agradamos. Na verdade, sem fé nós não temos comunhão nem relação com o nosso Deus. É pela fé que nós chegamos a Ele, é pela fé que nós nos mantemos de pé, é pela fé que o nosso espírito vive a relação com Deus. Então, precisamos cuidar da fé, precisamos cultivá-la, alimentá-la; no entanto, é importante lembrar que uma fé sem vida não é perene, não tem frutos, persistência nem consistência. A alma da fé são as obras que essa mesma fé está manifestando na vida. Por isso não viva uma fé aérea, apenas sentimental, relacional com Deus, de modo que ela não produza frutos de conversão na nossa vida, frutos de mudança de mentalidade, frutos onde vamos, cada vez mais, interiormente crescendo, lidando com a nossa têmpera, com o nosso jeito de ser, mas uma fé que produza frutos, obras na vida do outro. Porque não adianta passarmos o dia inteiro rezando, na presença do Senhor, se nós não vamos para a presença do irmão, e sobretudo não o acolhemos.

Vivamos uma fé que seja viva e eficaz, uma fé que produza frutos, que tenha obras

Muitas vezes, nós somos muito dóceis com Jesus – Jesus, eu te amo! Jesus, Tu és a minha vida! –, mas somos grossos uns com os outros, não acolhemos, não cuidamos da pessoa do outro, porque é muito mais simples e muito mais dócil para o coração beijar Jesus no sacrário. Agora, a fé verdadeira em nós nos leva a cuidar de Jesus não só no sacrário, mas de Jesus que sofre nas ruas, que vem ao nosso encontro incomodado, porque está sofrendo, porque está doente, necessitado. Então, precisamos ir ao sacrário e comungar, mas quem comunga Jesus lá, na igreja, na Eucaristia, na Palavra, precisa comungar Jesus na vida dos irmãos que estão ao nosso lado, os irmãos que convivem conosco e também os irmãos que estão sofrendo, que passam necessidades. Eles são Jesus para nós! É na fé que nós produzimos obras de misericórdias corporais, espirituais – dar bons conselhos, ajudar –, que cuidamos dos mais necessitados, dos sofridos, do Cristo que está padecendo na pessoa do irmão.
Não vivamos uma fé hipócrita, mas vivamos uma fé que seja viva e eficaz, uma fé que produza frutos, uma fé que tenha obras verdadeiras. Não adianta, simplesmente, admirar Madre Teresa de Calcutá ou Santa Dulce dos Pobres. Todos nós podemos estender as nossas mãos pela fé que temos em Deus para cuidar dos nossos irmãos.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.

Oração Final
Pai Santo, ensina-nos a peregrinar com alegria e leveza pelos caminhos desta terra encantada que nos ofereces. Inspira-nos a anunciar aos irmãos nossa confiança no teu Amor inefável que nos está conduzindo para o abraço eterno. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 21/02/2014

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, ensina-nos a peregrinar com alegria e leveza pelos caminhos desta terra encantada que nos ofereces. Inspira-nos a anunciar aos irmãos nossa confiança no teu Amor inefável que nos está conduzindo para o Abraço Eterno. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 21/02/2020

LITURGIA DIÁRIA - 18/02/2022


Tema do dia

VAMOS ANUNCIAR AOS IRMÃOS A CONFIANÇA NO AMOR DE DEUS

O texto de hoje da Carta de Tiago fala que o amor deve ser eficaz, isto é, “o amor é o que o amor faz e não o que o amor diz”. O apóstolo indica o Caminho do cuidado com o irmão carente, da solidariedade e da compaixão. Este deve ser o nosso Caminho.
Fonte: Arquidiocese BH em 21/02/2020

Oração para antes de ler a Bíblia


Meu Senhor e meu Pai! Envia teu Santo Espírito para que eu compreenda e acolha tua Santa Palavra! Que eu te conheça e te faça conhecer, te ame e te faça amar, te sirva e te faça servir, te louve e te faça louvar por todas as criaturas. Fazei, ó Pai, que pela leitura da Palavra os pecadores se convertam, os justos perseverem na graça e todos consigamos a vida eterna. Amém.

6ª-feira da 6ª Semana Do Tempo Comum
Cor: Verde


Primeira Leitura (Tg 2,14-24.26)
6ª Semana Comum | Sexta-feira - 18/02/2022

Leitura da Carta de São Tiago

14Meus irmãos, de que adianta alguém dizer que tem fé, quando não a põe em prática? A fé seria então capaz de salvá-lo? 15Imaginai que um irmão ou uma irmã não tem o que vestir e que lhes falta a comida de cada dia; 16se então alguém de vós lhes disser: “Ide em paz, aquecei-vos”, e: “Comei à vontade”, sem lhes dar o necessário para o corpo, que adiantará isso?
17Assim também a fé: se não se traduz em obras, por si só está morta. 18Em compensação, alguém poderá dizer: “Tu tens a fé e eu tenho a prática! Tu, mostra-me a tua fé sem as obras, que eu te mostrarei a minha fé pelas obras! 19Crês que há um só Deus? Fazes bem! Mas também os demônios creem isso, e estremecem. 20Queres então saber, homem insensato, como a fé sem a prática é vã? 21O nosso pai Abraão foi declarado justo: não será por causa de sua prática, até o ponto de oferecer seu filho Isaac sobre o altar? 22Como estás vendo, a fé concorreu para as obras, e, graças às obras, a fé tornou-se completa. 23Foi assim que se cumpriu a Escritura que diz: ‘Abraão teve fé em Deus, e isto lhe foi levado em conta de justiça, e ele foi chamado amigo de Deus”’.
24Estais vendo, pois, que o homem é justificado pelas obras e não simplesmente pela fé. 26Assim como o corpo sem o espírito é morto, assim também a fé, sem as obras, é morta.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Responsório (Sl 111)
6ª Semana Comum | Sexta-feira - 18/02/2022

— Feliz é todo aquele que ama com carinho a lei do Senhor Deus.
— Feliz é todo aquele que ama com carinho a lei do Senhor Deus.

— Feliz o homem que respeita o Senhor e que ama com carinho a sua lei! Sua descendência será forte sobre a terra, abençoada a geração dos homens retos!
— Haverá glória e riqueza em sua casa, e permanece para sempre o bem que fez. Ele é correto, generoso e compassivo, como luz brilha nas trevas para os justos.
— Feliz o homem caridoso e prestativo, que resolve seus negócios com justiça. Porque jamais vacilará o homem reto, sua lembrança permanece eternamente!

Evangelho (Mc 8,34–9,1)
6ª Semana Comum | Sexta-feira - 18/02/2022


Tome a sua cruz e siga-me!

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 34chamou Jesus a multidão com seus discípulos e disse: “Se alguém me quer seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga. 35Pois quem quiser salvar a sua vida vai perdê-la; mas quem perder a sua vida por causa de mim e do Evangelho vai salvá-la.
36Com efeito, de que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro se perde a própria vida? 37E o que poderia o homem dar em troca da própria vida? 38Se alguém se envergonhar de mim e das minhas palavras diante dessa geração adúltera e pecadora, também o Filho do Homem se envergonhará dele quando vier na glória do seu Pai com seus santos anjos”.
9,1Disse-lhes Jesus: “Em verdade vos digo, alguns dos que aqui estão não morrerão sem antes terem visto o Reino de Deus chegar com poder”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.


Oração para depois de ler a blia


Dou-Te graças, meu Deus, pelos bons propósitos, afetos e inspirações que me comunicastes nesta meditação; peço-Te ajuda para colocá-los em prática. Minha Mãe Imaculada, meu protetor São José e Anjo da minha guarda, intercedem todos por mim. Amém.