quarta-feira, 13 de julho de 2022

BOM DIA! BOA TARDE! BOA NOITE! Oração da noite, Oração da manhã e Oração do entardecer - Deus te abençoe!



Oração da Noite

Boa noite Pai.
Termina o dia e a ti entrego meu cansaço.
Obrigado por tudo e… perdão!!
Obrigado pela esperança que hoje animou meus passos, pela alegria que vi no rosto das crianças;
Obrigado pelo exemplo que recebi daquele meu irmão;
Obrigado também por isso que me fez sofrer…
Obrigado porque naquele momento de desânimo lembrei que tu és meu Pai; Obrigado pela luz, pela noite, pela brisa, pela comida, pelo meu desejo de superação…
Obrigado, Pai, porque me deste uma Mãe!
Perdão, também, Senhor!
Perdão por meu rosto carrancudo; Perdão porque não me lembrei que não sou filho único, mas irmão de muitos; Perdão, Pai, pela falta de colaboração e serviço e porque não evitei aquela lágrima, aquele desgosto; Perdão por ter guardado para mim tua mensagem de amor;
Perdão por não ter sabido hoje entregar-me e dizer: “sim”, como Maria.
Perdão por aqueles que deviam pedir-te perdão e não se decidem.
Perdoa-me, Pai, e abençoa os meus propósitos para o dia de amanhã, que ao despertar, me invada novo entusiasmo; que o dia de amanhã seja um ininterrupto “sim” vivido conscientemente.
Amém!!!

Oração da manhã

Bom-dia, Senhor Deus e Pai!
A ti, a nossa gratidão pela vida que desperta, pelo calor que
cria vida, pela luz que abre nossos olhos.
Nós te agradecemos por tudo que forma nossa vida, pela terra, pela água, pelo ar, pelas pessoas. Inspira-nos com teu Espírito Santo os pensamentos que vamos alimentar,as palavras que vamos dizer, os gestos que vamos dirigir,a comunicação que vamos realizar.
Abençoa as pessoas que nós encontramos, os alimentos que vamos ingerir.
Abençoa os passos que nós dermos, o trabalho que devemos fazer.
Abençoa, Senhor, as decisões que vamos tomar, a esperança que vamos promover,a paz que vamos semear,a fé que vamos viver, o amor que vamos partilhar.
Ajuda-nos, Senhor, a não fugir diante das dificuldades, mas a abraçar amor as pequenas cruzes deste dia.
Queremos estar contigo, Senhor, no início, durante e no fim deste dia.
Amém.

Oração do entardecer

Ó Deus!
Cai à tarde, a noite se aproxima.
Há neste instante, um chamado à elevação, à paz, à reflexão.
O dia passa e carregam os meus cuidados.
Quem fez, fez.
Também a minha existência material é um dia que se passa,
uma plantação que se faz, um caminho para algo superior.
Como fizeste a manhã, à tarde e a noite, com seus encantos,
fizeste também a mim, com os meus significados, meus resultados.
Aproxima de mim, Pai, a Tua paz para que usufrua desta
hora e tome seguras decisões para amanhã.
Que se ponha o sol no horizonte, mas que nasça
em mim o sol da renovação e da paz para sempre.
Obrigado, Deus, muito obrigado!
Amém!

AO ENTRAR QUE VENHA COM DEUS... AO SAIR QUE DEUS TE ACOMPANHE…

Novena de Nossa Senhora do Carmo - Oitavo Dia (14 de Julho) - Festa: 16 de Julho


Novena de Nossa Senhora do Carmo
Oitavo Dia (14 de Julho)

Festa: 16 de Julho

Antífona para todos os dias

Flor do Carmelo vinha florida, esplendor do céu,
Oh! Mãe, Virgem singular,
Doce Mãe sempre Virgem
Aos Carmelitas dai privilégio, Estrela do Mar.

Oitavo Dia

Maria, Virgem - Mãe Imaculada Rainha do Carmelo, que sempre concedestes as maiores graças aos Carmelitas, enviai-nos muitas vocações sacerdotais, religiosas e para o Carmelo Secular, para que o vosso Nome seja sempre mais glorificado, para a glória de vosso Filho Jesus Cristo.

Ave-Maria...

Nossa Senhora do Carmo, rogai por nós.

Oração Final para todos os dias

Bendita e Imaculada Virgem Maria, beleza e glória do Carmelo, Vós que tratais com bondade inteiramente especial aqueles que se vestem do vosso amadíssimo Hábito, volvei sobre mim também um olhar propício e cobri-me com o manto da vossa maternal proteção. Pelo vosso poder fortificai a minha fraqueza; pela vossa sabedoria esclarecei as trevas do meu espírito, aumentai em mim a fé, a esperança e a caridade. Ornai a minha alma com as virtudes que me faça agradável ao vosso Divino Filho e a Vós. Assisti-me durante a vida, consolai-me na morte pela vossa amável presença à Santíssima Trindade, como vosso Filho dedicado para Vos louvar e bendizer eternamente no paraíso. Amém.

Fonte: São Sebastião Porto Alegre em 2012

Hino à Nossa Senhora do Carmo

Nossa Senhora da Rosa Mística - Festa 13 de julho


Nossa Senhora da Rosa Mística

Nossa Senhora apareceu a Pierina Gilli, uma enfermeira da cidade de Montechiari, na Itália, no quarto de um hospital onde ela trabalhava, em 1947. Nessa visão, a Virgem apresentava-se como uma belíssima senhora, vestida com uma túnica púrpura e um véu branco. Em seu peito, três espadas cravavam o coração. Seu rosto demonstrava profunda tristeza. Nossa Senhora chorava e disse à enfermeira: "Oração, Penitência e Expiação."

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 13/07/2022

ANO C


Mt 11,25-27

Comentário do Evangelho

União de Jesus e o Pai

Esta breve oração de louvor do evangelho de Mateus é também encontrada em Lucas, com as mesmas palavras no texto grego . Ela exprime a intimidade e o conhecimento entre Jesus e Deus Pai. Esta união entre Jesus e o Pai, e o mútuo conhecimento, que em Mateus só aparece aqui, é característica do evangelho de João, sendo encontrada nas seguintes passagens: dirigir-se diretamente ao Pai, em oração de louvor (Jo 11,41b-42); tudo entregue pelo Pai e a revelação do Filho (Jo 17,6), o conhecimento entre o Filho e o Pai (Jo 17,25-26).
O louvor é a expressão da alegria. O Pai é invocado como Senhor do céu e da terra. Jesus dá testemunho do Pai diante de todos. A vontade do Pai é que todos o acolhessem. Contudo, surge uma separação entre os "sábios e entendidos" e os "pequeninos". Os sábios e entendidos são os autossuficientes que se instalam no poder religioso ou econômico. Estes estão bem instalados em seus privilégios e não querem mudanças. Os pequeninos são os pobres bem-aventurados, privados e carentes, em busca do socorro de Deus e ansiosos pela mudança do sistema de opressão.
Completando a oração, Jesus afirma a sua união de conhecimento com o Pai. Em Deus, conhecimento e amor são inseparáveis e são a fonte da sua revelação ao mundo como sendo aquele que a todos quer acolher em sua vida divina e eterna.
José Raimundo Oliva
Oração
Pai, que a arrogância dos sábios e doutos jamais contamine meu coração. E, fazendo-me pequenino, que eu esteja em condições de acolher a tua revelação.
Fonte: Paulinas em 18/07/2012

Vivendo a Palavra

Jesus vai desvelando os segredos do Reino do Céu: ele está reservado aos simples, aos humildes, aos pequeninos, àqueles que se fazem como crianças e se lançam confiantes nos braços do Pai. Àqueles que são discípulos, sábios na arte de viver e não aos doutores nas ciências sofisticadas do homem.
Fonte: Arquidiocese BH em 18/07/2012

VIVENDO A PALAVRA

O Evangelho ensina que a simplicidade de espírito e a humildade de coração se encontram no patamar mais elevado da sabedoria. Entretanto, nós, embora cheios de bons propósitos, procuramos sofisticar conhecimentos, construir raciocínios lógicos, empregar palavras eruditas e celebrar ritos pomposos. Para seguir Jesus de Nazaré devemos nos manter pequeninos e simples. Assim, Ele nos revelará o seu Pai que também é nosso Pai.
Fonte: Arquidiocese BH em 15/07/2020

Reflexão

O conhecimento de Deus é diferente de todas as outras formas de conhecimento das quais o ser humano é capaz. De fato, temos diversas formas de conhecimento, como o racional, o científico, o vulgar e o mitológico, entre outros, que encontram a sua origem na nossa relação com as coisas e as pessoas que conhecemos e que se tornam de alguma forma objeto do nosso conhecimento. Com Deus, a coisa é diferente. A mente humana é incapaz de, por si só, chegar até o conhecimento de Deus. Só conhecemos a Deus porque, no seu infinito amor, ele revelou-se a todos nós. É o amor de Deus que, sabendo que somos incapazes de chegar até ele, vem até nós.
Fonte: CNBB em 18/07/2012

Reflexão

Ao se dirigir ao Pai, Jesus reúne alguns títulos que revelam o domínio soberano de Deus: “Pai”, “Senhor do céu e da terra”. “Sábios e entendidos” são termos aplicados aos membros da elite religiosa e política, que se recusaram a reconhecer Jesus como o Enviado do Pai. Não é que Deus os tenha privado dessa possibilidade, eles é que se posicionaram contra Jesus e seu Reino. Tornaram-se tão opostos a Jesus, que o perseguiram o tempo todo até fazê-lo morrer na cruz. Os “pequeninos”, por sua vez, são os empobrecidos, que buscam proteção, que anseiam por justiça. Estes têm o coração aberto para acolher o projeto de Deus. A mensagem de Jesus é digna de confiança e aceitação, pois ele a recebe diretamente do Pai, a quem conhece como ninguém.
Oração
Ó Jesus, Filho de Deus, com grande contentamento louvas ao Pai. Constatas que as pessoas sem instrução, os marginalizados, enfim, os “pequeninos” são os que mais se abrem para as propostas do Reino. Tu falas, Senhor, diretamente ao coração. Se o encontras receptivo, tua comunicação se torna eficaz. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))
Fonte: Paulus em 15/07/2020

Reflexão

Jesus exulta de alegria, porque o Pai revelou as coisas lindas do Reino de Deus aos pequeninos. Considerando-se autossuficientes, os sábios e entendidos são membros da elite do tempo de Jesus e se recusam a reconhecer o Mestre como o enviado do Pai. A exclamação de Jesus é ao mesmo tempo reconhecimento, proclamação e ação de graças pela sabedoria no modo de ser do seu Pai. O Filho, que se fez pequeno, pobre e humilde, reconhece e celebra a opção que o Pai fez em favor dos pequeninos, abertos e dispostos a acolher uma mensagem de esperança. O Filho, conhecendo o agir do Pai, aprendeu dele a acolher os pequeninos, pobres e discriminados. O agir de Jesus em favor dos pequeninos atraiu multidões e, ao mesmo tempo, encontrou resistência e perseguição por parte dos sábios e entendidos, autossuficientes e arrogantes.
(Dia a dia com o Evangelho 2022)

Meditando o evangelho

OS SÁBIOS E OS PEQUENINOS

A indignação de Jesus pela má vontade de alguns era compensada com a alegria de constatar a aceitação de seu testemunho por parte de outros. Enquanto os pequeninos davam mostras evidentes de estarem captando o que lhes estava sendo revelado, os sábios e doutos iam na direção contrária, alimentando contra Jesus um ódio sem limites.
Os que se tinham por sábios e doutos eram os mestres da Lei e os fariseus. Seus conhecimentos a respeito das Escrituras e seu "modo exemplar" de praticar os mandamentos levavam-nos a se considerar superiores aos demais. Seu desprezo por Jesus era evidente. Julgavam-no incapacitado para a tarefa de mestre, por lhe faltar a devida preparação. Era um mestre improvisado e sem gabarito. Logo, merecedor de desprezo.
No polo oposto, estavam os pequeninos. Estes também eram objeto do desprezo por parte dos sábios e entendidos, que os chamavam, pejorativamente, de “povo da terra”. Marginalizados pelas estruturas religiosas, iam em busca de quem os acolhesse, e ouviam quem lhes parecia ser o melhor.
O encontro com Jesus dava-se nestas circunstâncias de marginalização. E a capacidade de compreender o que lhes era revelado resultava de sua busca sincera e despretensiosa da Palavra de Deus. Suas mentalidades eram menos estruturadas, portanto, suficientemente flexíveis para acolher a revelação que o Pai lhes fazia, por meio do testemunho de Jesus.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Pai, que a arrogância dos sábios e doutos jamais contamine meu coração. E, fazendo-me pequenino, que eu esteja em condições de acolher a tua revelação.

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1.  “GRANDES E PEQUENOS”
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Confesso que sempre entendi errado esse evangelho, principalmente na hora  se responder: quem são os Sábios e entendidos, e quem são os pequeninos, diante de Deus. É preciso por os “pingos nos is”, para que a reflexão nos ajude a ser mais santos mediante a Palavra.
Sábios e entendidos, neste evangelho, não se referem simplesmente à intelectualidade da pessoa, nem aos conhecimentos adquiridos com os estudos de caráter científico ou teológicos, foi o próprio Deus que dotou o homem com o dom da inteligência e não seria Ele a menosprezar tão precioso dom, que impulsiona o homem a evoluir cada vez mais. A questão aqui é outra…
O conhecimento humano adquirido poderia em tese, levar o homem a uma experiência com o Criador de tudo, mas o que acontece, principalmente com o homem da pós-modernidade, é que, quanto mais ele sabe e consegue avançar na tecnologia, nas ciências, na medicina e outras áreas científicas, mais ele se torna arrogante, prepotente e autossuficiente, julgando-se maior do que Aquele que o dotou de inteligência. Então esse homem  “Sábio” olha com maus olhos a religião, vê a Igreja como um estorvo nos avanços da pós modernidade, classifica como retrógrado e arcaico todo ensinamento cristão, e ainda muitas vezes rotula de ignorantes aos que buscam viver na Fé, em suma, olham as outras pessoas de cima para baixo, como seres inferiores, porque não evoluíram. Este homem “sábio”, em uma linguagem bem chula, acaba cuspindo no prato em que comeu, negando sua origem Divina e a sua condição de Criatura elevada à condição de Filho de Deus com a obra da Salvação.
E quem são os pequenos? Exatamente esse mesmo homem, dotado de inteligência, que evoluiu no conhecimento e nas ciências humanas, e ao mesmo tempo abriu-se para Deus, contemplando Aquele que é Onipotente, Onipresente e Onisciente, e mais ainda, sentindo que Deus manifesta todo seu poder exatamente no amor, que busca e reconhece o homem como seu Filho, dando a ele a própria vida em seu Filho Jesus Cristo, no grandioso mistério da encarnação onde o Onisciente se rebaixa ao mesmo patamar das suas criaturas, que nada sabem, e inicia com elas um longo aprendizado, através da revelação aonde Deus vai se apresentando gradativamente, respeitando as nossas limitações.
E então, este homem grandioso, enriquecido pelo conhecimento humano, e repleto na Fé, pela sabedoria que vem do alto, dotado de ricos e numerosos carismas Divinos, se sente motivado e inclinado a imitar a Deus, de quem é Filho, não em essência, mas por adoção, e se faz pequeno, inclinando diante dos seus irmãos e irmãs, na comunidade ou em família, para simplesmente servir. Eis a finalidade de todo conhecimento humano, eis o fim primeiro de toda ciência e tecnologia:  servir, ajudar, promover a pessoa humana. Foi isso que Deus fez, um pequenino que se curva, que se inclina diante do homem, para  servi-lo (Lava Pés).
Estes são os pequeninos benditos, os Bem-Aventurados que herdarão o céu, porque se tornaram tão íntimos de Deus que já vivem com ele em comunhão, ainda que em suas limitações. Jesus se alegra e bendiz ao Pai, que ele revelou aos homens, fazendo-se pequeno, e sendo agora revelado nos Grandes Homens, que o imitando, também se fazem pequenos, somente e exatamente para SERVIR…

2 . LOUVANDO O PAI
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total a cada mês).

A oração de Jesus resulta de uma experiência vivida no seu ministério. Enquanto os líderes religiosos do povo resistiam em aceitá-lo e converter-se ao Reino, o povo simples e inculto mostrava-se receptivo diante de sua mensagem, deixando-se tocar por ela. O fracasso junto aos sábios e doutores era, pois, compensado pelo êxito junto aos pequeninos.
Refletindo sobre este episódio, Jesus detecta a ação do Pai no coração de quem é tido como incapaz de penetrar nas profundezas do saber teológico. Evidentemente, o saber revelado pelo Pai aos pequeninos não é de caráter intelectual. Pouca serventia teria para eles um saber que leva ao orgulho e à arrogância. Eles carecem de um saber existencial, que lhes toque o fundo do coração, predispondo-os para assimilar a sabedoria do Reino. Esta, sim, pode trazer salvação, por gerar solidariedade, partilha, reconciliação, vida em comunhão.
A sabedoria revelada por Deus leva os pequeninos a se reconhecerem todos como irmãs e irmãos, convocados pelo Pai para viverem o amor. Quem adquire este tipo de sabedoria, coloca-se no caminho da salvação, o caminho de Deus.
Quanto aos sábios, a auto-suficiência impede-os de entrar numa dinâmica de amor-comunhão, por recusarem a se colocar no mesmo nível dos demais. Instruídos por si mesmos, estão fadados a cultivar uma sabedoria puramente humana, ineficaz em termos de salvação.
Oração
Espírito de revelação, liberta meu coração da arrogância que me impede de captar a revelação transformadora do Pai aos pequeninos.
Fonte: NPD Brasil em 18/07/2012

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Grandes e Pequeninos...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Nas minhas reflexões sobre este evangelho sempre me perguntei com toda sinceridade “Por que será que esse Deus-Pai de Jesus escondeu informações importantes sobre si mesmo, ou das coisas que lhe dizem respeito, dos Sábios e entendidos desse mundo?” Será que Deus nunca foi muito com a cara deles? Para uns Deus se abre e se revela sem segredos, para outros se esconde. Vindo da parte de Deus isso é meio esquisito... Eu assim pensava.
Mas vamos ver quem são essas pessoas Sábias e Entendidas, no tempo de Jesus e em nossos dias. O homem que valoriza a Ciência e o conhecimento, tornando-a Absoluta como única reveladora da Verdade, se enquadra nessa categoria de pessoas. No tempo de Jesus eram os Doutores da Lei, Escribas e Fariseus, entre os quais havia os Sacerdotes e os Membros do Conselho do Sinédrio. Sabiam tudo sobre a Revelação Divina e a Vinda do Messias e aquilo para eles era o suficiente. Nada mais havia a ser revelado por alguém, sobre Deus, muito menos um pobre Galileu, sem eira nem beira como Jesus. Deus não os excluiu da Revelação, eles é que excluíram Deus de sua vida, quando não deram créditos para a pessoa e os ensinamentos de Jesus, aquele que é por excelência o único e Verdadeiro Revelador do Pai. Nos dias de hoje o homem tem projetos monumentais e grandiosos, consegue conquistas e avanços fantásticos no mundo da ciência e do conhecimento. O crescimento da tecnologia é espantoso e perceptível a cada dia.
E o homem não percebe que tudo isso são as maravilhas de Deus, e ao adquirir o conhecimento, longe de fazer uma experiência divina, exclui Deus da sua Vida, acreditando somente em si mesmo e em seu conhecimento, decretando a sua emancipação, e achando que somente basta á sua salvação.
Os pequenos e simples do tempo de Jesus, eram os que não tinham nenhum conhecimento sobre Deus, entretanto, sentiram-se atraídos por Jesus e viam Nele algo Novo e Inédito, e a possibilidade de Salvação, que para eles era impossível, em Jesus torna-se possível. Eram os impuros, os pecadores, as prostitutas, os Publicanos, leprosos, pastores e pescadores.
A ação Divina segue hoje essa mesma linha. A Humanidade tem uma forte tendência Ateísta e Secularista, dando maior crédito ao Homem Poderoso desse tempo, suas estruturas sociais, o mundo da tecnologia e da ciência onde a Igreja de Cristo será sempre olhada com menosprezo e desconfiança, pois ela é o Sacramento legítimo e verdadeiro, dessa Salvação Divina, mas a humanidade prefere crer na Sabedoria do Homem.
Em nossas comunidades cristãs, precisamos ter muita cautela para não nos deixarmos influenciar por essa Cultura Ateísta e , se somos grandes em algum conhecimento, tenhamos a coragem de nos fazer pequenos para servir, somente assim estaremos abertos a novas e revigorantes experiências reveladoras com Jesus de Nazaré.

2. Eu te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra... - Mt 11,25-27
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Sábios e entendidos, a que se refere Jesus em sua prece ao Pai, são pessoas que acreditam entender de tudo, às vezes pela posição social que ocupam. É gente que entende “de tudo o que se pode saber, e de mais algumas coisas”. O rei pode não entender nada de arte culinária, mas jamais fará uma pergunta que demonstre sua ignorância, exatamente porque quer aparentar ser sábio e entendido. Sábio e entendido é o pequenino que, se não sabe, pergunta e, se exerce alguma função, se faz assessorar por sábios e entendidos de verdade. Não tenha raiva dos pretensos sábios. Tenha pena e ajude-os para que, em suas decisões, as atitudes práticas não prejudiquem ninguém. Os pequeninos, que receberam a revelação, podem ser, no pensamento de Jesus, os seus discípulos. Se forem verdadeiros sábios, saberão que a revelação recebida não foi um privilégio, e sim uma responsabilidade. Dizia Simeão, filho do grande mestre Gamaliel: “Passei toda a minha vida no meio dos sábios, e não encontrei nada mais salutar do que o silêncio. Não é o estudo que é o essencial, mas a prática. Quem fala muito, ocasiona pecados”. Acolhamos a revelação no silêncio e na contemplação. Com ela adquirimos conhecimento e sabedoria e damos suporte a quem não recebeu a revelação, mas é chamado à salvação. A salvação é para todos, a revelação é para os pequeninos, os verdadeiros sábios e entendidos.
Fonte: NPD Brasil em 15/07/2020

HOMILIA DIÁRIA

Como fazemos uma experiência íntima e profunda com Deus?

Postado por: homilia
julho 18th, 2012

Após o “discurso da missão” e o envio dos discípulos ao mundo para continuar a obra salvífica de Jesus, Mateus coloca, no seu Evangelho, uma seção sobre as reações e as atitudes que várias pessoas e grupos tomaram frente a Jesus e à Sua proposta de “Reino”.
Nos versículos anteriores ao texto que hoje nos é proposto, Jesus havia dirigido uma veemente crítica aos habitantes de algumas cidades situadas à volta do lago de Tiberíades, porque foram testemunhas da Sua proposta de salvação, mas se mantiveram indiferentes. Estavam demasiado cheios de si próprios, instalados nas suas certezas, calcificados nos seus preconceitos e não aceitavam se questionar, a fim de abrir o coração à novidade de Deus.
Agora, Jesus se manifesta convicto de que essa proposta, rejeitada pelos habitantes das cidades do lago, encontrará acolhimento entre os pobres e marginalizados, desiludidos com a religião “oficial” e que anseiam pela salvação que Deus tem para lhes oferecer.
Hoje, estamos diante de duas “sentenças” que, provavelmente, foram pronunciadas em ambientes diversos deste que Mateus nos apresenta.
A primeira sentença é uma oração de louvor que Jesus dirige ao Pai, porque Ele escondeu estas coisas aos sábios e inteligentes e as revelou aos pequeninos. Os “sábios e inteligentes” são, certamente, esses “fariseus” e “doutores da Lei”, que absolutizavam a Lei, que se consideravam justos e dignos de salvação, porque cumpriam escrupulosamente a Lei, que não estavam dispostos a deixar pôr em causa esse sistema religioso em que se tinham instalado e que – na sua perspectiva – lhes garantia automaticamente a salvação.
Os “pequeninos” são os discípulos, os primeiros a responder positivamente à oferta do “Reino”; e são também esses pobres e marginalizados, ou seja, os doentes, os publicanos, as mulheres de má vida, o “povo da terra” que Jesus encontrava, todos os dias, pelos caminhos da Galileia, considerados malditos pela Lei, mas que acolhiam, com alegria e entusiasmo, a proposta transformadora de Jesus.
A segunda sentença relaciona-se com a anterior e explica o que é que foi escondido aos “sábios e inteligentes” e revelado aos “pequeninos”. Trata-se, duma “experiência profunda e íntima” de Deus. Os “sábios e inteligentes” estavam convencidos de que o conhecimento da Lei lhes dava o conhecimento de Deus. A Lei era uma espécie de “linha direta” para Deus, por meio da qual eles ficavam a conhecer o Senhor, a Sua vontade, os Seus projetos para o mundo e para os homens; por isso, apresentavam-se como detentores da verdade, representantes legítimos de Deus, capazes de interpretar a vontade e os planos divinos.
Jesus deixa claro que quem quiser fazer uma experiência profunda e íntima de Deus tem de aceitá-Lo e segui-Lo. Ele é “o Filho” e só Ele tem uma experiência profunda de intimidade e de comunhão com o Pai. Quem rejeitar Jesus não poderá conhecer o Pai. Quando muito, encontrará imagens distorcidas de Deus e, depois, julgará o mundo e os homens. Mas quem aceitar Jesus e O seguir, aprenderá a viver em comunhão com o Senhor, na obediência total aos Seus projetos e na aceitação incondicional dos Seus planos.
Na verdade, os critérios de Deus são bem estranhos, vistos “aqui de baixo”, com as lentes do mundo. Nós, homens, admiramos e incensamos os sábios, os inteligentes, os intelectuais, os ricos, os poderosos, os bonitos e queremos que sejam eles a dirigir o mundo, a fazer as leis que nos governam, a ditar a moda ou as ideias, a definir o que é correto ou não o é. Mas Deus diz que as coisas essenciais são muito mais depressa percebidas pelo “pequeninos”. São eles que estão sempre disponíveis para acolher o Senhor e aos Seus valores e para arriscar-se nos desafios do Reino.
Quantas vezes os pobres, os pequenos, os humildes são ridicularizados, tratados como incapazes pelos nossos “iluminados” fazedores de opinião, que tudo sabem e que procuram impor ao mundo e aos outros as suas visões pessoais e os seus pseudo-valores. A Palavra de Deus ensina: a sabedoria e a inteligência não garantem a posse da verdade; o que a garante é ter um coração aberto a Deus e às Suas propostas.
Como chegamos a Deus? Como percebemos o Seu “rosto”? Como fazemos uma experiência íntima e profunda com Ele? Por meio da Filosofia? Em um discurso racional coerente? É passando todo o tempo disponível na igreja, mudando as toalhas dos altares? O Evangelho responde: “conhecemos” Deus por meio de Jesus.
Jesus é o Filho que conhece o Pai; só quem O segue e procura viver como Ele pode chegar à comunhão com Deus. Há católicos que, por serem padres como eu, por terem feito catequese, por irem à Missa aos domingos e fazer parte do conselho pastoral da paróquia, acham que conhecem Deus. Atenção: só “conhece” o Senhor quem é simples e humilde, e está disposto a seguir Jesus no caminho da entrega ao Pai e da doação da vida aos homens. É no seguimento de Jesus – e só aí – que nos tornamos filhos de Deus.
Pai, que a arrogância dos sábios e doutos jamais contamine meu coração. Fazendo-me pequenino, que eu esteja em condições de acolher a Sua revelação na pessoa de Seu Filho, Jesus Cristo.
Padre Bantu Mendonça
Fonte: Canção Nova em 18/07/2012

HOMILIA DIÁRIA

A alma pequenina saboreia o gosto em pertencer a Deus

“Eu te louvo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequeninos” (Mateus 11,25).

Entrando no coração de Jesus, que louva e engradece o Senhor nosso Pai, Senhor nosso Deus, só posso também querer louvar, bendizer, adorar e glorificar porque Deus nos dá a conhecer as coisas que antes não víamos e estavam escondidas a nós.
Que beleza… Não é pelo nosso conhecimento nem pela nossa sabedoria! Deus não se dá a conhecer por quem acha que já conhece e sabe tudo. Deus se dá a conhecer aos pequeninos.
Eu fico sempre olhando no Evangelho a redundância da Palavra, pois bastava dizer “aos pequenos” É aos mais pequenos entre os pequenos que a graça de Deus se revela. A alma pequenina é a alma sedenta por Deus, dependente d’Ele, que se coloca para ser conduzida por Ele em tudo aquilo que realiza.

A alma pequenina é a alma que está unida, de uma forma mística, com o coração de Jesus

A alma pequenina não é aquela que é movida pela cobiça, pelo orgulho, pela soberba e pela vaidade. A alma pequenina é aquela que se submete à graça, é aquela que se dobra diante de tantas coisas que tem dentro de si.
A alma pequenina é aquela que se quebra, que se dobra para quebrar até a vontade própria. Que beleza, é nessa alma que Deus penetra, que Ele entra, faz morada e faz conhecer os desígnios do Reino dos Céus. A alma pequenina é a alma que saboreia o gosto em pertencer a Deus. A alma pequenina é a alma que está unida, de uma forma mística, com o coração de Jesus.
Por isso, hoje, Jesus está engrandecendo este Pai maravilhoso que nos dá a conhecer o Seu Reino. Que Ele nos faça humildes e pequenos, para que possamos a cada dia saborear o Seu Reino e a Sua presença amorosa no meio de nós.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 15/07/2020

Oração Final
Pai Santo, dá-nos a ousadia de buscarmos a simplicidade. Ajuda-nos a vencer o desejo mundano da grande erudição e do discurso brilhante, para praticarmos a arte da vida comum, partilhada na comunidade dos companheiros que nos deste para a peregrinação nesta terra abençoada. Pelo Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 18/07/2012

ORAÇÃO FINAL
Pai misericordioso, nós raramente conseguimos compreender as coisas que são realmente simples. O mundo espera e exige de nós saberes sofisticados, teorias complicadas. Dá-nos, amado Pai, a sabedoria e a coragem de nos mantermos despojados, humildes e simples, como despojado, humilde e simples foi Jesus de Nazaré, nosso Irmão Maior, o Cristo teu Filho que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 15/07/2020

"REZAI O TERÇO TODOS OS DIAS PARA ALCANÇAR A PAZ PARA O MUNDO."



"REZAI O TERÇO TODOS OS DIAS PARA
ALCANÇAR A PAZ PARA O MUNDO."

LITURGIA DIÁRIA - 13/07/2022


Tema do dia

PARA SEGUIR JESUS DE NAZARÉ DEVEMOS NOS MANTER PEQUENINOS E SIMPLES

A leitura é do Primeiro Isaías. O tempo é anterior ao exílio na Babilônia. O Profeta vê a Assíria como instrumento de Deus para castigar a infidelidade do seu povo. Mas o invasor extrapolou esse limite e causou grande sofrimento a Israel. O Salmo responde às dúvidas quanto ao Poder do Senhor.
Fonte: Arquidiocese BH em 15/07/2020

Oração para antes dler a Bíblia


Meu Senhor e meu Pai! Envia teu Santo Espírito para que eu compreenda e acolha tua Santa Palavra! Que eu te conheça e te faça conhecer, te ame e te faça amar, te sirva e te faça servir, te louve e te faça louvar por todas as criaturas. Fazei, ó Pai, que pela leitura da Palavra os pecadores se convertam, ojustos perseverem na graça e todos consigamos a vida eterna. Amém.

4ª-feira da 15ª Semana Do Tempo Comum
Cor: Verde


Primeira Leitura (Is 10,5-7.13-16)
15ª Semana do Tempo Comum | Quarta-feira - 13/07/2022

Leitura do Livro do Profeta Isaías.

Assim fala o Senhor: 5“Ai de Assur, vara de minha cólera, bastão em minhas mãos, instrumento de minha indignação! 6Eu o envio contra uma nação ímpia e ordeno-lhe, contra um povo que me excita à ira, que o submeta à pilhagem e ao saque, que o calque aos pés como lama nas ruas.
7Mas ele assim não pensava, seu propósito não era esse; pelo contrário, sua intenção era esmagar e exterminar não poucas nações. 13Pois diz o rei da Assíria: ‘Realizei isso pela força de minha mão e com minha sagacidade, pois tenho experiência; aboli as fronteiras dos povos, saqueei seus tesouros, e derrubei de golpe os ocupantes de altos postos; 14minha mão espalmou como um ninho a riqueza dos povos; e como se apanha uma ninhada de ovos, assim ajuntei eu os povos da terra, e não houve quem batesse asa ou abrisse o bico e desse um pio’.
15Mas acaso gloria-se o machado, em detrimento do lenhador que com ele corta? Ou se exalta a serra contra o serrador que a maneja? Como se a vara movesse quem a levanta e um bastão erguesse aquele que não é madeira. 16Por isso, enviará o Dominador, Senhor dos exércitos, contra aqueles fortes guerreiros o raquitismo; e abalará sua glória com convulsões que queimam como fogo”.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Responsório (Sl 93)
15ª Semana do Tempo Comum | Quarta-feira - 13/07/2022

— O Senhor não rejeita o seu povo.
— O Senhor não rejeita o seu povo.

— Eis que oprimem, Senhor, vosso povo e humilham a vossa herança; estrangeiro e viúva trucidam, e assassinam o pobre e o órfão!
— Eles dizem: “O Senhor não nos vê e o Deus de Jacó não percebe!” Entendei, ó estultos do povo; insensatos, quando é que vereis?
— O que fez o ouvido não ouve? Quem os olhos formou não verá? Quem educa as nações não castiga? Quem os homens ensina não sabe?
— O Senhor não rejeita o seu povo e não pode esquecer sua herança: voltarão a juízo as sentenças; quem é reto andará na justiça.

Evangelho (Mt 11,25-27)
15ª Semana do Tempo Comum | Quarta-feira - 13/07/2022


Tudo me foi entregue por meu Pai

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

25Naquele tempo, Jesus pôs-se a dizer: “Eu te louvo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequeninos. 26Sim, Pai, porque assim foi do teu agrado. 27Tudo me foi entregue por meu Pai, e ninguém conhece o Filho, senão o Pai, e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.


Oração pardepois de ler a Bíblia


Dou-Te graças, meu Deus, pelos bons propósitos, afetos e inspirações que me comunicastes nesta meditação; peço-Te ajuda para colocá-los em prática. Minha Mãe Imaculada, meu protetor São José e Anjo da minha guarda, intercedem todos por mim. Amém.