- Início
- Via-Sacra
- Ângelus
- Ano da Misericórdia
- Assembléia Geral da CNBB
- Frases Famosas
- Gotas de Misericórdia
- Homilia Diária
- Imagens Religiosas
- Imitação de Cristo
- Liturgia Diária
- Mensagem do Dia
- Orações
- Podcast
- Rádio Vaticano
- Santo do Dia
- Terços
- CATEQUESE - Papa Francisco
- Liturgia das Horas - Como rezar?
- Meu Dia em Sintonia com o Alto
- Mensagens em Power Point
- NOVENA PEDINDO A CURA DA DEPRESSÃO
- O Dia, a Semana e o Mês do Católico
- OFÍCIO DA IMACULADA CONCEIÇÃO
- Terço da Divina MIsericórdia
- Primeira Exortação Apostólica do Papa Francisco
sexta-feira, 9 de agosto de 2024
LEITURA ORANTE DO DIA 09/08/2024
LEITURA ORANTE
Mt 16,24-28 - Que significa seguir Jesus?
Preparamo-nos para a Leitura Orante, recordando o que disseram os
bispos na na Conferência de Aparecida:
Jesus faz dos discípulos seus familiares, porque compartilha com eles a mesma vida que procede do Pai e lhes pede, como discípulos, uma união íntima com Ele, obediência à Palavra do Pai, para produzir frutos de amor em abundância. (DAp 133)
Com esta consciência fazemos agora, a Leitura Orante:
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Creio, Senhor Jesus, que sou parte de seu Corpo.
Trindade Santíssima
- Pai, Filho, Espírito Santo -
presente e agindo na Igreja e na profundidade do meu ser.
Eu vos adoro, amo e agradeço.
1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Lemos atentamente o texto Mt 16,24-28, e observamos
as palavras de Jesus sobre o seguimento.
Se alguém quer ser meu seguidor, esqueça os seus próprios interesses, esteja pronto para morrer como eu vou morrer e me acompanhe. Pois quem põe os seus próprios interesses em primeiro lugar nunca terá a vida verdadeira; mas quem esquece a si mesmo por minha causa terá a vida verdadeira. O que adianta alguém ganhar o mundo inteiro, mas perder a vida verdadeira? Pois não há nada que poderá pagar para ter de volta essa vida. Pois o Filho do Homem virá na glória do seu Pai com os seus anjos e então recompensará cada um de acordo com o que fez. Eu afirmo a vocês que isto é verdade: estão aqui algumas pessoas que não morrerão antes de verem o Filho do Homem vir como Rei.
Refletindo
Entre muitos aspectos que podem ser considerados neste texto, tomemos o primeiro versículo que oferece as características do discípulo: “Se alguém quer ser meu seguidor, esqueça os seus próprios interesses, esteja pronto para morrer como eu vou morrer e me acompanhe.”
“Esqueça os seus próprios interesses” ou em outras traduções, “renuncie a si mesmo” é a primeira condição. Esta supõe deixar para trás as próprias comodidades, sacrificar as próprias inclinações, em vista de um bem infinitamente maior: a vontade de Deus, seu Projeto. É impossível seguir Jesus buscando em tudo a si mesmo.
Segundo: “esteja pronto para morrer como eu vou morrer”, diz Jesus, o que em outras traduções é “tome a sua cruz”. O discípulo de Jesus tem o mesmo destino de seu Mestre. A terceira condição é seguir Jesus: “e me acompanhe” Seguir significa , antes de mais nada viver como Jesus Cristo viveu. E também, anunciar como ele anunciou.
2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para nós, hoje?
Somos discípulo/a de Jesus Cristo?
Estamos decididos/as, no ritmo de vida que levamos, a:
1º Renunciar a nós mesmos;
2º Tomar a nossa cruz e
3º Seguir Jesus?
Meditando
Seguir Jesus é aceitar o sacrifício. Tomar sua cruz e estar pronto a sofrer e morrer como Jesus. Isto é conversão, assim definida pelos Bispos da América Latina: “A Conversão: É a resposta inicial de quem escutou o Senhor com admiração, crê nele pela ação do Espírito, decide-se ser seu amigo e ir após Ele, mudando sua forma de pensar e de viver, aceitando a cruz de Cristo, consciente de que morrer para o pecado é alcançar a vida. No Batismo e no sacramento da reconciliação se atualiza para nós a redenção de Cristo” (DAp 178,b)
3. Oração (Vida)
O que o texto nos leva a dizer a Deus?
Rezamos, espontaneamente, e com o Deuteronômio
Dt 32
Sou eu que tiro a vida, sou eu quem faz viver!
1. Já vem o dia em que serão arruinados / e o seu destino se apressa em chegar. / Porque o Senhor fará justiça ao seu povo / e salvará todos aqueles que o servem. – R.
2. Saibam todos que eu sou, somente eu, / e não existe outro Deus além de mim: / quem mata e faz viver sou eu somente, / sou eu que firo e eu que torno a curar. – R.
3. Se eu afiar a minha espada reluzente / e com as minhas próprias mãos fizer justiça, / dos adversários todos hei de me vingar / e vou retribuir aos que odeiam. – R.
4. Contemplação (Vida e Missão)
Qual nosso novo olhar a partir da Palavra?
Nosso novo olhar é atento aos ensinamentos de Jesus e
para vivê-los no dia-a-dia seguindo Jesus.
Bênção
Que o Senhor nos abençoe nos livre de todo o mal
e nos conduza em seus caminhos.
Amém.
Ir. Patrícia Silva, fsp
A Palavra entre nós - 09 de agosto, 6ª feira, 18ª Semana do Tempo Comum
09 de agosto, 6ª
feira, 18ª Semana do Tempo Comum
– Hoje é dia 09 de agosto, sexta-feira da 18ª Semana do Tempo Comum.
– O evangelho desse dia é vocacional. Vocacional porque fala do chamado de Jesus. Ele chama a cada um de nós e estabelece os critérios, as condições para o seguimento: renúncia, despojamento, compromisso, mudança de vida, de conduta etc. Para segui-lo livremente, é preciso renunciar a nós mesmos. É a primeira condição e a maior de todas as renúncias, porque derivam todas as demais. Renunciar a si mesmo é um processo de esvaziamento. Esvaziar-se das superficialidades, egoísmo, individualismo, das maldades, do orgulho, da arrogância, da inveja, dos medos, enfim, de tudo aquilo que possa impedir de seguir a Jesus livremente. Peça ao Senhor, que lhe ajude a ter a capacidade de renunciar, esvaziar-se.
– Escute o Evangelho Segundo Mateus, Capítulo 16, versículos 24 a 28.
Naquele tempo, Jesus disse aos discípulos: "Se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga. Pois quem quiser salvar a sua vida vai perdê-la; e quem perder a sua vida por causa de mim, vai encontrá-la. De fato, que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro, mas perder a sua vida? O que poderá alguém dar em troca de sua vida? Porque o Filho do Homem virá na glória do seu Pai, com os seus anjos, e então retribuirá a cada um de acordo com a sua conduta. Em verdade vos digo: Alguns daqueles que estão aqui não morrerão antes de verem o Filho do Homem vindo com o seu Reino".
– O evangelho de hoje nos faz um apelo a configurarmos nossa vida de acordo com seus mandamentos, seus ensinamentos, com a promessa de que, agindo assim, nos encontraremos com Jesus, reconheceremos a ação de Deus em nossa vida. É o prêmio dos fiéis, dos perseverantes, dos que, por amor, não tiveram medo de assumir suas cruzes e a dos irmãos. É preciso que saiamos de nosso individualismo, comodismo e assumamos nossas cruzes para transformá-las em vitórias e alegrias. O mundo sonhado por Deus é possível desde que respondamos com zelo ao chamado de Jesus.
– Você busca atender ao chamado de Jesus, superando tudo aquilo que impede segui-lo? Você tem consciência do que fazer para ser fiel em Cristo Jesus? Você consegue renunciar a si mesma(o) para seguir o Senhor na grande vocação de vencer todo individualismo, egoísmo?
– “...Se alguém quer vir após a mim, negue-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-me...” Faz-se necessário que caminhemos despojados de todo egoísmo, individualismo para que deveras sigamos Jesus, assumindo e vencendo a cruz de cada dia. O poema de Jairo Presente diz assim:
Quem queira seguir Jesus, Em seus ásperos caminhos, Não há de fugir-lhe à cruz,
Toda formada de espinhos.
Alguém talvez interrogue: - “Esses espinhos quais são?” E os entraves da jornada
Fornecem explicação.
E a lágrima de quem pede, É o sarcasmo do descrente, É o logro do obsessor,
É a vaia de muita gente;
É a doença imaginária, Sem trato que nos atenda, É a tentação enfeitada
Que parece de encomenda;
É a crítica do inimigo, É o tapa do ignorante, É a tesourinha das trevas
Que nos corta a todo instante;
É o vinagre da conversa De quem não deseja a paz, É o cochicho venenoso
De quem censura e não faz;
É o irmão desesperado Que nos procura, a berreiro; É a discussão agitada,
É a fuga de companheiros;
É a briga na parentela, Criando desilusão; É a hora do desalento
É o dia da solidão.
Meditemos nesse assunto: Observar é dever. Quem queira seguir Jesus
Tem muito espinho a vencer.
– Termina sua oração pedindo ao Senhor, a coragem de vencer a si mesma(o), superando todo egoísmo que impede de seguir Jesus com fidelidade, despojamento, vencendo a cruz de cada dia, no serviço ao Senhor e ao seu Reinado de amor e justiça.
– “SENHOR te abençoe e te guarde.
O SENHOR faça brilhar sobre ti a sua face e te seja propício.
O SENHOR volte para ti o seu rosto e te dê a paz.
Homilia Diária | Liturgia de Hoje | Palavra do Dia - Padre Adriano Zandoná (Mt 16,24-28) (09/08/24)
Canal do Youtube - Padre Adriano Zandoná
Publicado em 8 de ago. de 2024
Tomar a Cruz | Mt (16, 24-28) #2067 - Frei Gilson
Renovando a esperança | Mãe Maria (09/08/2024) - Dom Walmor
Homilia Diária - 09.08.24|"Se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga" - Padre Roger Araújo
Canal do Youtube: Padre Roger Araújo
Publicado em 9 de ago. de 2024
Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 16,24-28
Naquele tempo, 24Jesus disse aos discípulos: “Se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo, tome sua cruz e me siga. 25Pois quem quiser salvar a sua vida vai perdê-la; e quem perder a sua vida por causa de mim, vai encontrá-la.
26De fato, de que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro mas perder a sua vida? Que poderá alguém dar em troca de sua vida? 27Porque o Filho do Homem virá na glória do seu Pai, com os seus anjos, e então retribuirá a cada um de acordo com a sua conduta. 28Em verdade vos digo: Alguns daqueles que estão aqui não morrerão antes de verem o Filho do Homem vindo com seu Reino”.
Homilia Diária | A verdadeira essência do cristianismo (Sexta-feira da 18.ª Semana do Tempo Comum) - Padre Paulo Ricardo
Publicado em 8 de ago. de 2024
No Evangelho de hoje, Cristo resume a essência de sua doutrina nestas exigentes palavras: “Se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo, tome sua cruz e me siga”. Esse mandamento, que pode chocar quem olha o cristianismo somente de fora, revela-nos que a vida do cristão deve ser uma morte tripla: morte para o mundo, para o demônio e, acima de tudo, para o “homem velho”, sufocado na água vivificante do nosso Batismo. Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para esta sexta-feira, 9 de agosto, e descubra a importância da renúncia e da abnegação para uma vida autenticamente cristã.
HOMILIA DIÁRIA - (CANÇÃO NOVA) – Mt 16,13-23 - 09/08/2024
A verdadeira renúncia: oferecer a Deus o que prende seu coração
“Naquele tempo, Jesus disse aos discípulos: “Se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me. Pois quem quiser salvar a sua vida, vai perdê-la. E quem perder a sua vida por causa de mim, vai encontrá-la. De fato, de que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro, mas perder a vida?” (Mt 16,24-28)
Irmãos e irmãs, a dinâmica da nossa existência é sempre do ganho. Nós queremos ganhar. E Jesus nos ensina uma lógica diferente. Ele diz que no reino dos céus ganha quem perde. Mas perde o quê? Perde e olha com desprezo para as realidades transitórias, que podem nos prender e gerar o apego do nosso coração, porque “onde está o seu coração, aí está o seu tesouro”. Que o nosso coração esteja inteiramente em Deus. Nós perdemos para as realidades deste mundo, mas para ganhar as realidades do céu que o Senhor nos oferece.
A renúncia que transforma o coração
E aqui a palavra que sobressai é renúncia. “Renuncie-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me.” Não se trata de renúncia por renúncia. Não se trata de: ‘ah, eu renuncio, portanto, eu sou bom’, mas ‘eu renuncio porque o Senhor me pede’. Então, a palavra adequada é oferta. Oferto-me a Deus, não renuncio porque sou melhor que os outros, porque sou bom, sou o sujeito da ação. Não é esse o sentido. O sentido é colocar Deus como o sujeito principal. Por isso, na experiência de renúncia, você se oferece.
Você se perde para as realidades que poderia estar apegado e ganha em Deus. Ganha porque permanece em Deus, porque alimenta cotidianamente o desejo de permanecer n’Ele. Tome sua cruz, tome aquelas realidades que você queria pegar para si mesmo, apegue-se e entregue ao Senhor. Ele conhece o seu coração, a sua vida e sabe o que é melhor para você, então, oferte-se a Deus nesse dia com tudo aquilo que é.
Sobre você, desça e permaneça a bênção do Deus Todo-poderoso: Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
Padre Edson Oliveira
Padre Edson Oliveira é brasileiro, membro da Associação Internacional Privada de Fiéis – Comunidade Canção Nova no modo de compromisso do Núcleo.
HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 09/08/2024
O Espírito é a nossa vida: quanto mais renunciarmos a nós próprios (cf Mt 16,24-26), mais
caminharemos segundo o Espírito´(Gl 5,25)» (Catecismo da Igreja Católica, nº 736)COLETÂNEA DE HOMÍLIAS DIÁRIAS, COMENTÁRIOS E REFLEXÕES DO EVANGELHO DO DIA, DE ANOS ANTERIORES - 09/08/2024
ANO B
Mt 16,24-28
Comentário do Evangelho
Deus é surpreendente.
Na perícope precedente (Mt 16,13-23), depois que Jesus anuncia sua paixão, morte e ressurreição, Pedro tenta dissuadir Jesus de prosseguir o seu caminho: “Então Pedro o chamou de lado e começou a censurá-lo: ‘Deus não permita tal coisa, Senhor! Que isto nunca te aconteça!’” (v. 22). Um Messias passar pela morte? Impensável! Mas Deus é surpreendente. É preciso confiança para poder compreender seu caminho. Não é que Pedro estivesse preocupado com o destino de Jesus. O anúncio da paixão é frustrante para Pedro; o Messias que está diante dele não é o que ele esperava ter encontrado. É que ele não pensa as coisas de Deus, mas as dos homens.
Há uma condição imposta pelo Senhor para ser seu discípulo: “Se alguém quer vir após mim, renuncie a si mesmo, tome sua cruz e siga-me” (v. 24). Renunciar a si mesmo não é negar a própria história, mas viver a sua existência nesse dinamismo de entrega a Deus e ao próximo. Renunciar a si mesmo é optar por fazer o outro viver; é lutar contra o instinto de preservação da própria vida. Renunciar a si mesmo é optar por viver a vida de Deus, sem perder o que lhe é próprio; é viver o caminho de Jesus como algo grandioso; é renunciar a todo tipo de egoísmo.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, dá-me a pobreza e a coragem necessárias para ser seguidor de teu Filho Jesus e realizar obras que merecerão a recompensa divina.
Fonte: Paulinas em 09/08/2013
Comentário do Evangelho
“Renunciar a si mesmo” é a opção por viver a vida de Deus, sem perder o que lhe é próprio.
A incredulidade dos discípulos se manifesta na atitude de Pedro, que tenta dissuadir Jesus de prosseguir o seu caminho. Era inconcebível para um judeu do tempo de Jesus pensar num Messias que tivesse que passar pelo sofrimento e pela morte. Certamente o anúncio da paixão e da morte de Jesus foi frustrante para Pedro, assim como para os discípulos, de modo geral (cf. Lc 24,16-21). O Messias que anuncia sua paixão e morte não é o Messias que Pedro esperava e pensava ter encontrado. O ensinamento de Jesus ainda não tinha penetrado o mais profundo do coração de Pedro para poder converter sua mentalidade. Por isso, Jesus o acusa de não pensar as coisas de Deus, mas de modo puramente humano, sem se deixar iluminar e mover pela vontade de Deus. Há uma condição indispensável para seguir Jesus: confiança nele. “Renunciar a si mesmo” não significa negar-se ou anular-se, nem tampouco negar a própria história, mas viver a existência humana impulsionado por esse dinamismo de entrega radical da vida a Deus e ao próximo. “Renunciar a si mesmo” é a opção por viver a vida de Deus, sem perder o que lhe é próprio; é viver o caminho de Jesus como graça; enfim, é renunciar a todo tipo de egoísmo para ser “como o Mestre”.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, dá-me a pobreza e a coragem necessárias para ser seguidor de teu Filho Jesus e realizar obras que merecerão a recompensa divina.
Fonte: Paulinas em 08/08/2014
Vivendo a Palavra
O Mestre ensina que a condição para segui-lo é vencer o egoísmo. Salvaremos nossa vida priorizando o cuidado com os irmãos de caminhada, esquecendo-nos de nós mesmos e servindo sem discriminações a todos, generosamente e não esperando nenhum tipo de retribuição, nem mesmo a gratidão.
Fonte: Arquidiocese em 09/08/2013
Vivendo a Palavra
Qual é a minha cruz – aquela que Jesus pede que eu carregue? Ela está bem perto, não preciso procurá-la lá longe: sendo humano, sou solidário com todos os seres criados; como Cristão, devo saborear desde já, com alegria e gratidão, os sinais do Reino de Deus; como ser social, devo viver com honestidade meus deveres de estado.
Fonte: Arquidiocese BH em 08/08/2014
VIVENDO A PALAVRA
Não há vida a ser salva para aquele que já possui a Vida – que significa o Espírito de Deus habitando nele. Tudo é dom do Pai Misericordioso e nos foi trazido pelo Cristo Jesus. O Reino de Deus não é uma realidade futura, Vida para depois da morte, mas já está presente em nós, embora ainda não em sua plenitude, enquanto caminhamos seguindo os passos de Jesus de Nazaré, na prática do Amor.
Fonte: Arquidiocese BH em 07/08/2020
Reflexão
Seguir a Jesus Cristo significa renunciar a si mesmo e tomar a sua cruz. A vida toda de Jesus foi viver esta palavra que está no Evangelho de hoje, Jesus sempre renunciou a si mesmo, ele nunca viveu em função de si próprio, nunca buscava a sua realização ou a satisfação de interesses humanos. Ele sempre procurou viver para os seus irmãos e para suas irmãs, estava sempre pronto para servir e não veio para fazer a sua vontade, mas a vontade daquele que o enviou, de modo que a sua vida foi a constante busca da realização do Reino de Deus e o mistério da cruz foi a coroação de toda uma vida vivida não para si, mas para os outros e para Deus. Quem quer ser discípulo de Jesus deve viver segundo os seus ensinamentos e seguir este seu grande exemplo.
Fonte: CNBB em 09/08/2013 e 08/08/2014
Reflexão
No centro do discurso, a cruz. Com a morte de Jesus, a cruz se torna símbolo de fidelidade aos planos de Deus e de luta pela justiça. Com efeito, Jesus morreu na cruz, porque se colocou do lado da multidão pobre, doente, marginalizada e oprimida. Sofreu a humilhação da cruz, porque não fez aliança com os poderosos, nem aceitou suas falsidades e exploração. Morreu crucificado, porque não se acovardou diante das ameaças dos inimigos, nem mutilou a verdade de sua mensagem. Foi pregado na cruz, porque se manteve totalmente fiel à vontade do Pai, com quem vivia em constante comunhão e sintonia. A partir de Jesus, a cruz se torna sinal de vitória, triunfo da verdade e fidelidade a Deus e à pregação do evangelho. Todo cristão é convidado a tomar a própria cruz e seguir Jesus até o fim.
Oração
Ó Jesus, Caminho, Verdade e Vida, a teus discípulos, e a nós, deixas orientação segura: “Se alguém quiser vir após mim, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me”. Dá-nos, Senhor, não só a compreensão de tuas palavras, mas também a força para aplicá-las em nossa vida. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))
Fonte: Paulus em 07/08/2020
Reflexão
O seguimento de Jesus requer renúncias e escolhas. Diferente de muitas propostas de felicidade que podemos receber, a proposta de Jesus não é de vida fácil, mas implica desafios e dificuldades. Segui-lo é mudar de rota: deixar uma vida centrada em si mesmo e fixar os olhos nele, doando-se em vista do Reino de Deus. Nisso consiste o verdadeiro sentido da vida. Renuncia-se ao supérfluo e a inúmeras ofertas de felicidade para abraçar o profundo, que é o próprio Jesus. Ele não é uma ideia, tampouco um partido. Ele é uma Pessoa, plena de ternura e misericórdia. Nele, com ele e por ele, a vida se torna plena, desde agora, para se tornar mais plena ainda na eternidade.
(Dia a dia com o Evangelho 2022)
Fonte: Paulus em 05/08/2022
Recadinho
Jesus nos repete a pergunta! O que adianta ganhar tudo neste mundo e se esquecer que tem algo mais além disso? - Como você carrega sua cruz? - Em que vida você aposta a sua? Nesta ou na outra? - Você não corre o risco de trocar a vida eterna por coisas perecíveis desta vida? - Você está juntando muitas obras boas para a vida eterna?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 09/08/2013 e 08/08/2014
Meditando o evangelho
RENUNCIAR A SI MESMO
O seguimento de Jesus exige do discípulo renunciar a si mesmo e ser capaz de defrontar-se com a cruz, resultante desta sua opção.
A renúncia de si mesmo predispõe o discípulo a acolher a proposta de Jesus, sem subordiná-la aos seus projetos pessoais, e sem privá-la daqueles elementos que não convém. O discípulo abraça a proposta de Jesus, assim como ela é, sem adaptações. Para isto, precisa superar seu comodismo e tudo quanto o impede de ser generoso.
Tomar a cruz significa assumir sua opção pelo Reino até as últimas consequências, mesmo as mais dolorosas. A cruz do discipulado não se identifica com um sofrimento ou com uma morte quaisquer. Muito menos essa cruz é buscada por si mesma, numa atitude velada de masoquismo. A cruz aparece na vida do discípulo quando, permanecendo fiel ao Reino, ele não pactua com as solicitações do mal, a ponto de atrair sobre si a ira de seus adversários. Ela resulta da fidelidade a Deus.
O discípulo reconhece estar em jogo, aqui, a sua própria salvação. O alerta de Jesus é inequívoco: quem pretende desviar-se da cruz, pensando, assim, poder salvar-se, coloca-se no caminho da condenação; quem, pelo contrário, enfrenta a cruz por causa de Jesus, encontrará a salvação. Por conseguinte, a sabedoria do discipulado passa pela cruz.
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total)
Fonte: Dom Total em 08/08/2014, 07/08/2020 e 05/08/2022
Oração
Espírito de fidelidade ao Reino, torna-me capaz de viver a sabedoria da cruz, sem deixar-me seduzir pelos apelos egoístas do meu coração.
Fonte: Dom Total em 08/08/2014 e 07/08/2020
Oração
Ó Deus, que os méritos e ensinamentos de são Domingos venham em socorro da vossa Igreja, para que o grande pregador da vossa verdade seja agora nosso fiel intercessor. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Dom Total em 08/08/2014
COMENTÁRIOS DO EVANGELHO
1. Perder para ganhar...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)
Este evangelho é sequência de Mateus 16,13 – 23, refletido ontem, onde o Apóstolo Pedro deu aquela resposta linda e maravilhosa e que mereceu de Jesus um belo elogio, Pedro é um homem iluminado por Deus e por isso deu aquela resposta tão verdadeira e reveladora que culminou com a sua nomeação para ser o Chefe dos Apóstolos e da sua Igreja, ponto de ligação entre o Céu e a Terra.
Estaria tudo lindo e maravilhoso para os discípulos se a história parasse por aí, porém, Jesus retoma as lições para a prova final dos seus discípulos. A pedagogia de Jesus é perfeita, parece que o Grupo, representado por Pedro, entendeu uma parte da lição, sobre a sua identidade Messiânica, e agora é preciso avançar com as lições, subir para outro nível aproveitando o momento.
Eles já sabem quem é Jesus, ele é o Cristo, o Filho de Deus vivo... Portanto, o Messias esperado. Haviam sido aprovados na primeira avaliação. Agora Jesus começa a lição mais difícil: revelar a eles como é que ele iria realizar a sua obra de Salvação. Eu imagino a cara dos discípulos durante essa “aula” com o maior de todos os Mestres...
O Discipulado implica em renúncia a si mesmo, e aceitação da cruz. Mais do que isso, o discipulado implica em um “Perder”. Eis aí três palavras proibidas nos dias de hoje: Renúncia a si mesmo, aceitar a cruz, e perder... Diante da expectativa de um Messias arrasador, vitorioso e implacável com os seus inimigos, essa lição nova foi um balde de água fria em cima dos discípulos. O mesmo acontece para quem sonha com num Cristianismo sem sacrifícios e renúncias, sem calvário e sem cruz, parece que o homem dos nossos tempos tornou-se especialista em arrancar Jesus da cruz, só se quer a glória e o poder Divino, mas calvário e cruz, todo mundo quer BEM... Longe.
É bom compreendermos que Jesus não está incentivando uma religião alienadora, vivida de maneira angelical, e que despreza as coisas desse mundo. Nem é um incentivo para que o homem busque o sofrimento, pois Deus não é masoquista. O sofrimento é consequência do Amor. Quem ama verdadeiramente as pessoas, sofre com elas e por elas. Por acaso não sofre uma Mãe que vê o seu Filho envolvido nas drogas ou na delinquência? Esposa traída, mas que ama o seu marido e quer ficar ao seu lado? O Filho que tem um Pai alcoólatra... Em todos esses casos, quem ama de verdade não arreda pé, não abandona o barco, não deixa a pessoa entregue a própria sorte, mas luta, sofre, chora com o outro.
Assim Jesus age para nos dar a Salvação. Não foi a tortura dos açoites, dos cravos e da coroa de espinhos, que nos salvou, mas o Amor que naquele momento ele demonstrou. Nós cristãos católicos não adoramos a cruz enquanto instrumento de tortura, isso seria masoquismo, mas a cruz onde o Nosso Senhor nos amou. Não desistiu mesmo quando percebeu que acabaria sozinho, traído e negado pelos amigos, pela comunidade, que deveria ser a primeira a reconhecê-lo e apoiá-lo, pela família que o achava um Louco. Mas o seu Amor pela humanidade e a Fidelidade ao Pai, o levou a superar tudo isso.
O Nosso discipulado traz essas marcas da paixão do Senhor em nossa vida, são marcas que comprovam que a Fé é autêntica. A Cruz sempre será a nossa marca registrada, sinal de um Amor grandioso, belo, gratuito e incondicional. Esse é o caminho de Jesus por onde todos também caminhamos, ou deveríamos caminhar...
2. De fato, que adianta a alguém ganhar o mundo inteiro, se perde a própria vida? - Mt 16,24-28
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)
Jesus tomou a sua cruz e foi à frente de todos nós até chegar ao Calvário, onde a mesma cruz foi plantada sobre o universo. Desde então “a cruz está fixa enquanto o mundo gira”. Este lema dos monges Cartuxos representa a estabilidade da Ordem em meio às mudanças do mundo. Firmemente apoiada na cruz de Cristo, esta Ordem religiosa, fundada por São Bruno em 1084, nunca foi “reformada porque nunca foi deformada”, carregando a cruz por 936 anos, atrás de Jesus Cristo. A Transfiguração do Senhor no Tabor alivia a visão da cruz, mas não a anula. Ela está presente em nossa vida, no que ela significa de peso e dor, nos crucifixos que colocamos em toda parte, no sinal da cruz que traçamos sobre nós mesmos. Não fugimos da realidade da cruz. Podemos até dizer com São Luís de Montfort: “Que cruz, quando não há cruz”, mas ela não é fácil nem leve. Um pouco de paciência e ela se tornará ponte, daqui para lá, da terra para o céu. Os monges Cartuxos têm esse nome porque sua primeira comunidade se estabeleceu num lugar na França chamado “Cartuxa” em nossa língua. No Brasil, a Ordem tem um mosteiro em Santa Maria, no Rio Grande do Sul.
Fonte: NPD Brasil em 07/08/2020
REFLEXÕES DE HOJE
SEXTA
Fonte: Liturgia Diária Comentda2 em 08/08/2014
HOMILIA DIÁRIA
Não fuja da sua cruz, abrace-a
É quando a cruz pesa que o Senhor está conosco, está nos dando forças para carregá-la. Não fuja da sua cruz, abrace-a.
"E Jesus disse aos apóstolos: Se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo, tome sua cruz e me siga. Pois quem quiser salvar a sua vida vai perdê-la; e quem perder a sua vida por causa de mim, vai encontrá-la.” (Mt 16,24-25)
Nós já ouvimos isso tantas vezes do coração de Jesus, mas cada vez que escutamos isso, precisa ser novo para nós, porque, muitas vezes, desanimamos com a nossa cruz e dizemos: “Senhor, a cruz é muito pesada e eu não vou dar conta”.
Até creio que, se for sozinho, você não dará conta. Creio que sozinho, muitas vezes, a cruz de cada um se torna pesada e insuportável, por isso temos vontade de abandoná-la, renunciá-la, correr dela, desprezá-la, mas é ela que nos salva.
Mas que cruz é essa? Ela não representa simplesmente as coisas ruins; ao contrário, a cruz é sinal de salvação, não de maldição; é sinal de bênção e significa abraçar as condições de vida que temos com todo amor do nosso coração.
Muitas vezes, para a mãe, para a família, para o marido, para os filhos ela se torna um peso – são as dificuldades de criar os filhos, a dificuldade de vê-los doentes, de ver um filho que nasceu com essa ou com aquela deficiência. Muitas vezes, são dolorosas as condições de vida que passamos, as dificuldades que enfrentamos, as aflições que nos visitam em cada situação. Quando vemos a cruz pesar, pensamos que Deus se esqueceu de nós, mas é quando a cruz pesa que o Senhor está conosco, está nos dando forças para carregá-la. Não fuja da sua cruz, abrace-a.
Quero orar com você, pedir que o Senhor lhe dê forças: “Dai forças a cada um de nós, meu Pai. Senhor nosso Deus, olhai para nossas fraquezas, olhai para as dificuldades que nós temos de suportar nas situações da vida. Sim, meu Pai, tenha misericórdia de nós, misericórdia de todas as vezes que ficamos impacientes, que perdemos as estribeiras, das vezes que perdemos até a nossa fé, porque não conseguimos ser firmes diante das situações contrárias que acontecem em nossa vida. Ajude-nos, Senhor, a não desanimar, a carregar, com mais firmeza e determinação, a nossa cruz de cada dia. Nós queremos segui-Lo, queremos renunciar o nosso ego, a nossa vontade própria para nos tornarmos, cada dia mais, Seus discípulos”.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 09/08/2013
HOMILIA DIÁRIA
Os sacrifícios nos ajudam a crescer no seguimento de Jesus
Sacrifício não é castigo! É pedagogia, é escola, é aprendizado e o melhor meio para nos disciplinarmos a crescer nas virtudes, na sabedoria e no seguimento de Jesus Cristo.
“Se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo, tome sua cruz e me siga.” (Mateus 16, 24)
Jesus hoje olha para o coração de todos nós que gostamos d’Ele, que nos apaixonamos por Ele e nos tornamos seguidores d’Ele. Algumas vezes, nós desanimamos, queremos voltar atrás e não seguir a nossa caminhada. Jesus quer hoje apontar, para mim e para você, quais são as condições para nos tornarmos verdadeiros discípulos d’Ele, seguidores fiéis do Mestre. Quem quer segui-Lo precisa renunciar a si mesmo.
Nós somos cheios de vontade própria, nós queremos que as coisas sejam sempre do nosso jeito, nós queremos até mesmo que Deus esteja a nosso serviço, que Ele faça as coisas do jeito que queremos. Contudo, quem quer seguir Jesus não pode seguir a própria vontade, tem que ser capaz de sacrificar a sua vontade, abrir mão dos seus gostos e de suas preferências e saber ceder quando se faz necessário. Por isso muita gente fica parada ainda no primeiro ponto do seguimento, não consegue avançar na fé e na intimidade com Jesus.
O fato de sermos muito apegados a nós mesmos nos impede de avançarmos em nossa fé e de sermos livres para seguir Jesus. Nós não gostamos de ser contrariados, não gostamos quando a nossa vontade não é realizada e pensamos – “Nós rezamos, Senhor. Realize isso por mim”, mas nos esquecemos de que a grande chave da oração é: “Faça a Tua vontade, Senhor, e não a minha!”
Quem quer ser discípulo de Jesus deve colocar nas mãos d’Ele a sua vontade própria. Depois deve pegar sua cruz e seguir o Mestre. Pegar a cruz significa ter disposição para aceitar os sacrifícios da vida; tudo nesta vida, que tem valor, exige sacrifícios. Vivemos num mundo de cultura hedonista, que valoriza somente o prazer e o ter e só o que é prazeroso tem valor. Nós não podemos abrir mão do sacrifício, quando entramos numa igreja, quando olhamos para a nossa casa, lá está o Cristo Crucificado, Aquele que se sacrificou por todos nós.
O filho que não sabe valorizar o sacrifício de seus pais, o marido que não sabe valorizar o sacrifício da esposa e vice-versa; nós que não sabemos valorizar os grandes sacrifícios para que conquistemos bens maiores. Entendamos uma coisa de uma vez por todas: Sacrifício não é castigo! Sacrifício é pedagogia, é escola, é aprendizado e o melhor meio de castigarmos o nosso ego, de disciplinarmos a nossa vontade e de crescermos nas virtudes, na sabedoria e no seguimento de Jesus Cristo.
Se na sua vida há muitos sacrifícios, saiba que você está na escola de Jesus, mas não faça os sacrifícios da vida sozinho não! O Senhor está com você, Ele lhe dá forças, alivia seus sacrifícios e dá sentido a tudo aquilo que você faz.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: https://homilia.cancaonova.com/pb/homilia/os-sacrificios-nos-ajudam-a-crescer-no-seguimento-de-jesus/?sDia=8&sMes=8&sAno=2014 (08/08/2014)
HOMILIA DIÁRIA
Vivamos os valores do Reino na nossa vida
“De fato, de que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro mas perder a sua vida? Que poderá alguém dar em troca de sua vida?” (Mateus 16,26)
A lei da vida nos critérios da modernidade é ganhar. As pessoas vivem para ganhar e ninguém quer saber de perder, aliás, perda significa frustração e derrota. É diante de tantas perdas que as pessoas estão ficando cada vez mais frustradas e iludidas, porque estão se movendo pelo motor da gana que move a sociedade em que estamos.
As coisas se tornam aceleradas, disputadas e competitivas, porque o que vale é ganhar, o importante é vencer, lucrar e sempre ter mais.
Quando paramos para meditar, o Mestre Jesus nos coloca na contramão do mundo, mas na mão e na direção do Céu e da verdade. Do que adianta ganhar, lucrar, juntar e ter tudo, mas perder a própria vida? Quando digo “perder a vida”, não é só perder a vida para a eternidade, porque essa é mais dura ainda, mas é perder a própria vida não a vivendo, não dando sentido para ela, para a sua existência.
É preciso reconhecer que o sentido da vida de alguém que quer só ganhar é muito pobre de significado, é muito vazia. Quando a vida da pessoa é baseada nos valores financeiros, nos lucros e ganhos, que vazia é essa vida!
Para viver é necessário perder para ganhar valores e verdadeiros sentidos para a nossa existência
O dinheiro pode querer comprar tudo, mas ele não compra a vida, sobretudo, a vida eterna e a vida em Deus. Eu sei que alguns querem comprar Deus e as coisas d’Ele, mas o Céu não se compra, não se paga com valores financeiros.
O sentido do seguimento de Jesus para ganhar a vida é a renúncia, o abandono, é o negar a si próprio. Quando digo “negar a si próprio” não é não ter identidade, mas é ter uma identidade transformada, é não ter uma identidade egoísta, orgulhosa, soberba, onde volto para mim, onde sou o centro do mundo, das coisas e da atenção. É isso que perde a nossa vida, que tira a qualidade da nossa vida, é isso que tira a nossa vida da comunhão com o Deus, ator e Senhor da vida.
Deus quer que tenhamos vida plena e abundante, por isso o lema da sua vida não seja ganhar e viver. Muitas vezes, para viver é necessário perder, para ganhar valores, verdadeiros sentidos para a existência, para sabermos valorizar o outro que está ao nosso lado.
Desde pequenos, acostume seus filhos a saberem perder para que não cresçam egoístas, orgulhosos, soberbos e, muitas vezes, sem valores. O valor da vida é compartilhar, ceder e amar. O valor da vida é desaparecer para que o outro apareça; é tirar do que temos para saber repartir com quem, muitas vezes, não tem.
É preciso viver os valores do Reino na vida de cada dia.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 07/08/2020
HOMILIA DIÁRIA
Renuncie a si mesmo e faça a vontade do Senhor
Jesus disse aos discípulos: “Se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga. Pois quem quiser salvar a sua vida vai perdê-la; e quem perder a sua vida por causa de mim vai encontrá-la”. (Mateus 16,24-25)
Meus irmãos, a nossa vida com Deus, a nossa vida cristã não é uma vida fácil, mas também não é impossível de se viver. Nosso Senhor deixou claro para os discípulos, deixa claro para mim, deixa claro também para você: “Se alguém quer me seguir…” Jesus chama e a resposta é livre. Uma vez que eu e você respondemos livremente ao Senhor, Ele nos diz: “Se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga”.
Precisamos, então, uma vez que respondemos ao chamado do Senhor, renunciar a nós mesmos. “Mas padre, tenho que deixar tudo? Tenho que deixar a minha família? Tenho que deixar os meus bens?”. É um passo que é possível ser dado, sem dúvida, mas nós precisamos também, meus irmãos, renunciar a outros apegos e a outras manias.
Tem gente que tem mania, não tem? Ou nós temos várias manias. Precisamos nos desapegar de certas manias, de certos apegos, e nos apegar unicamente a Deus, apegar-nos unicamente a Nosso Senhor. Renunciar a nós mesmos, renunciar a nossa vontade.
Siga o Senhor, renuncie a si mesmo, faça a vontade d’Ele
“Padre, mas eu sou casado!” Pois é! Dentro do casamento, você precisa renunciar. É ou não é verdade? Você precisa renunciar também dentro do casamento! Não dá para ganhar sempre – vamos dizer assim. É preciso também renunciar! “Renuncio para fazer minha esposa feliz”, a esposa renúncia para fazer o marido feliz. Quantas vezes os pais precisam renunciar a uma noite de sono para cuidar do filho, para cuidar da criança? É uma renúncia. E quando tudo isso é feito, tendo à luz o Evangelho, as coisas se tornam mais leves e mais agradáveis. Estou renunciando, mas por causa de um bem maior.
Quem entra para a vida consagrada também precisa renunciar. “Ah, mas isso é mais fácil para os padres, para os religiosos, para as religiosas…” Entre aspas, porque também quem entra para uma vida consagrada precisa viver uma renúncia, a renúncia das vontades. “Eu queria tanto ir para tal missão!” Mas você não vai, não! Você vai ficar neste lugar aqui.
A missão, o carisma, a ordem precisa de você aqui. É uma luta interior. Esta luta interior de renúncia a si mesmo que eu preciso viver, que você precisa viver. Tendo em vista o bem maior, tendo em vista fazer a vontade de Deus.
Olhemos para o Cristo. Ele tomou a Cruz, não foi? Ele é o exemplo para nós. Olhemos para o Cristo, tomemos a nossa cruz também e sigamos nosso Senhor. Morte para as nossas vontades, morte para os pecados que resistem ainda em nossa vida. Morte, renúncia, para que Cristo seja na nossa vida, que Cristo seja na sua vida. Siga o Senhor, renuncie a si mesmo, faça a vontade d’Ele para que Ele, cada vez mais, viva e transpareça, e você O revele através da sua vida.
Que, através da nossa vida, as pessoas conheçam e reconheçam o Senhor.
Abençoe-vos o Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
Padre Márcio Prado
Sacerdote da Comunidade Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 05/08/2022
Oração Final
Pai Santo, ensina-nos a amar. Queremos viver fazendo o bem a todos, ocupados com o serviço aos irmãos e esquecidos de nossos problemas pessoais. Tira dos corações o interesse por lucros e vantagens, e coloca neles a vontade de ajudar. Dá-nos força para seguirmos o Caminho do Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 09/08/2013
Oração Final
Pai Santo, dá-nos por teu Espírito o discernimento para assumir nossos deveres cristãos de cidadãos e de seres humanos. Que a nossa passagem pelo mundo seja marcada pelo testemunho de que somos amados por Ti e nos amamos uns aos outros. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 08/08/2014
ORAÇÃO FINAL
Pai, que és pleno de misericórdia, ajuda-me a assumir com alegria o seguimento de Cristo, levando a minha cruz com gratidão, sempre atento às dificuldades dos companheiros e pronto para ajuda-los na sua caminhada. Dá-me um coração solidário, humilde e agradecido. Por Jesus, o Cristo teu Filho que se fez nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 07/08/2020
Assinar:
Postagens (Atom)