sábado, 2 de novembro de 2013

ÓTIMA SEMANA! - PRECISAMOS UNS DOS OUTROS


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Havia uma garotinha que gostava de
passear pelos jardins, quando um dia
vê uma borboleta espetada em um espinho.

Muito cuidadosamente ela a soltou e a
borboleta começa a voar para longe.

Então ela volta e lhe diz:

- Por sua bondade, vou conceder-lhe seu
maior desejo.

A garotinha pensou por um momento e replicou:

- Quero ser feliz.

A borboleta inclinou-se até ela e sussurrou
algo em seu ouvido e desapareceu subitamente.

A garota crescia e ninguém na terra era
mais feliz do que ela.

Sempre que alguém lhe perguntava sobre o
segredo de sua felicidade, ela somente
sorria e respondia:

- Soltei a borboleta e ela me fez ser feliz.

Quando ela ficou bem velha, os
vizinhos temeram que o seu segredo
fabuloso pudesse morrer com ela.

- Diga-nos, por favor - eles
imploravam - diga-nos o que a fada disse.

Agora a amável velhinha simplesmente
sorriu e disse:

- Ela me disse que todas as pessoas, por
mais seguras que pudessem parecer,
precisavam de mim!" Na verdade...
Nós todos precisamos uns dos outros,
eu por exemplo preciso de você...
do seu carinho e da sua amizade.
Mas não se esqueça: Amizade é sempre
querer o bem da pessoa que ama.
Amizade não é ocasional interessada
ou pretensiosa. Amizade é para ser
constante e para sempre.
Quando você ajuda alguém, por mais pequeno
que seja, você está liberando felicidade
para sua vida. Felicidade implica em ajudar
o próximo, se doar. Se você ainda só quer
receber, a tal felicidade nunca lhe baterá
a porta.

PAZ E LUZ PARA TODOS VOCÊS!!!

-:¦:- E -:¦:-

Um Dia Abençoado para todos!!

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MEU DESEJO EH BEM SIMPLES... QUE SEU DIA SEJA LINDO!!!

UM DOMINGO CHEIO DE AMOR PRÁ VOCÊ!.... ... Divirta-se, mas não se esqueça.... DOMINGO É O DIA DO SENHOR

Finados - 02 de Novembro



Comemoração dos Fiéis Defuntos

Neste dia ressoa em toda a Igreja o conselho de São Paulo para as primeiras comunidades cristãs: “Não queremos, irmãos, deixar-vos na ignorância a respeito dos mortos, para que não vos entristeçais como os outros que não tem esperança” ( 1 Tes 4, 13).
Sendo assim, hoje não é dia de tristezas e lamúrias, e sim de transformar nossas saudades, e até as lágrimas, em forças de intercessão pelos fiéis que, se estiverem no Purgatório, contam com nossas orações.
O convite à oração feito por nossa Mãe Igreja fundamenta-se na realidade da “comunhão dos santos”, onde pela solidariedade espiritual dos que estão inseridos no Corpo Místico, pelo Sacramento do Batismo, são oferecidas preces, sacrificios e Missas pelas almas do Purgatório. No Oriente, a Igreja Bizantina fixou um sábado especial para orações pelos defuntos, enquanto no Ocidente as orações pelos defuntos eram quase geral nos mosteiros do século VII; sendo que a partir do Abade de Cluny, Santo Odilon, aos poucos o costume se espalhou para o Cristianismo, até ser tornado oficial e universal para a Igreja, através do Papa Bento XV em 1915, pois visava os mortos da guerra, doentes e pobres.
A Palavra do Senhor confirma esta Tradição pois “santo e piedoso o seu pensamento; e foi essa a razão por que mandou que se celebrasse pelos mortos um sacrifício expiatório, para que fossem absolvidos de seu pecado” (2 Mc 2, 45). Assim é salutar lembrarmos neste dia, que “a Igreja denomina Purgatório esta purificação final dos eleitos, que é completamente distinta do castigo dos condenados” (Catecismo da Igreja Católica).
Portanto, a alma que morreu na graça e na amizade de Deus, porém necessitando de purificação, assemelha-se a um aventureiro caminhando num deserto sob um sol escaldante, onde o calor é sufocante, com pouca água; porém enxerga para além do deserto, a montanha onde se encontra o tesouro, a montanha onde sopram brisas frescas e onde poderá descansar eternamente; ou seja, “o Céu não tem portas” (Santa Catarina de Gênova), mas sim uma providencial ‘ante-sala’.
“Ó meu Jesus perdoai-nos, livrai-nos do fogo do Inferno. Levai as almas todas para o Céu e socorrei principalmente as que mais precisarem! Amém!”

Finados

Os cristãos batizados são
convidados a santificar-se e os
que decidem viver plenamente o
mistério pascal de Cristo não têm
medo da morte.

A Igreja, guardiã e intérprete da divina Revelação, ensina que todos os que morrem na graça de Deus e entram na vida eterna não rompem suas relações com os irmãos que sobrevivem: vivos e mortos, santificados pelo mesmo Espírito, formam o Corpo Místico de Cristo, a Igreja.
Igreja triunfante, celebrada no dia anterior a este, com a solenidade de Todos os Santos; Igreja militante, peregrina sobre a terra, a caminho do Reino prometido por Cristo aos redimidos; e Igreja da purificação, um estado intermediário, temporário, que tem seu fundamento na Revelação.
São Paulo, na Primeira Carta aos Coríntios, para esclarecer essa verdade, usa a imagem de um edifício em construção: entre os operários há aquele que faz um trabalho cuidadoso, perfeito e usa bom material; e há o que, pelo contrário, ao bom material mistura madeira ou palha. Houve tempo em que as casas dos pobres tinham telhado de palha sustentado por frágeis traves. Na metáfora paulina, aquela madeira ordinária e aquela palha são a vanglória e o pouco zelo no serviço do Senhor. Na hora da verificação, acrescenta são Paulo, isto é, na prova do fogo, a palha desaparecerá, mas “se a obra contruída [...] subsistir, o operário receberá uma recompensa. Aquele, porém, cuja obra for queimada perderá a recompensa. Ele mesmo, entretanto, será salvo, mas como que através do fogo”.
A estas almas, imersas na chama purificadora à espera da plena bem-aventurança celeste, a Igreja dedica neste dia uma recordação particular, para soldar com a caridade do sufrágio aqueles vínculos de amor que ligam vivos e mortos na mística união com Cristo. Em 1915, Bento XV estendeu a todos os sacerdotes o privilégio — concedido em 1748 apenas à Espanha — de celebrarem três missas em sufrágio dos mortos.
Na liturgia de hoje, a Igreja condensa em três palavras a resposta à interrogação sobre a “vida além da vida”: vita mutatur, non tollitur, a vida continua. São as palavras de Jesus: “Eu sou a ressurreição. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá. E quem vive e crê em mim, jamais morrerá” (Jo 11,25-26). E, sempre no evangelho de João (6,54.58), Jesus insiste na mesma verdade consoladora: “Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia... Este é o pão que desceu do céu. Ele não é como o que os pais comeram e pereceram; quem come este pão viverá eternamente...”
“Nós cremos que o Verbo de Deus Pai, que é a vida por natureza, tendo-se unido ao corpo animado de uma alma racional, gerado pela Virgem Santa, tenha-o tornado vivificante, com esta inefável e misteriosa união, para que, fazendo-nos participar dele, espiritual e corporalmente (por meio da eucaristia), eleve-nos acima da corrupção (são Cirilo de Alexandria, Ad. Nestor. 4,5).

Comemoração dos Fiéis Defuntos

Esta festa responde a uma larga tradição de fé na Igreja: orar por aqueles fiéis que acabaram sua vida terrena e que se encontram ainda em estado de purificação no Purgatório.
O Catecismo da Igreja Católica nos recorda que os que morrem em graça e amizade de Deus mas não perfeitamente purificados, passam depois de sua morte por um processo de purificação, para obter a completa formosura de sua alma.
A Igreja chama "Purgatório" a essa purificação; e para falar de que será como um fogo purificador, apóia-se naquela frase de São Paulo que diz: "a obra de cada um será posta em evidência. O dia torna-la-á conhecida, pois ele se manifestará pelo fogo e o fogo provará o que vale a obra de cada um."(1Cor 3, 13).
A prática de orar pelos defuntos é extremamente antiga. O 2º livro dos Macabeus no Antigo Testamento diz: "Eis por que ele mandou oferecer esse sacrifício expiatório pelos que haviam morrido, a fim de que fossem absolvidos do seu pecado" (2Mac. 12, 45); e seguindo esta tradição, a Igreja desde os primeiros séculos teve o costume de orar pelos defuntos.
A respeito, São Gregório Magno afirma: "Se Jesus Cristo disse que há faltas que não serão perdoadas nem neste mundo nem no outro, é sinal de que há faltas que sim são perdoadas no outro mundo. Para que Deus perdoe os defuntos das faltas veniais que tinham sem perdoar no momento de sua morte, para isso oferecemos missas, orações e esmolas por seu eterno descanso".
Estes atos de piedade são constantemente alentados pela Igreja.

Finados - Dia das Almas


O PURGATÓRIO

Comemoração litúrgica: 02 de novembro.

Também nesta data: São Tobias, Santa Pápias e São Tomás de Walen

O mês de novembro é dedicado às Almas do Purgatório. A doutrina da Igreja Católica sobre o Purgatório compreende três pontos: 1º  O Purgatório existe; 2º Nele as almas serão purificadas; 3º Os fiéis da Igreja militante, podem, pelas orações e obras meritórias, aliviar as penas das almas do Purgatório.
1º.  O purgatório existe deveras - Deus revelou esta verdade no Antigo Testamento. “ É um pensamento santo e salutar orar pelos mortos, para que sejam livres dos seus pecados”. (2 Macab.  12,  46). Destas palavras devemos deduzir que já no Antigo Testamento se acreditava num lugar expiatório, em que as almas dos defuntos eram detidas, até que fossem absolvidas dos pecados.
Jesus Cristo fala de pecados que “não serão perdoados nem aqui, nem no outro mundo”. (Mt.  12,  13). Logo, para certos pecados, há possibilidade de serem perdoados ainda no outro mundo. O lugar onde estes pecados serão expiados, é o Purgatório.
A Igreja ensina, com toda a precisão, a existência do Purgatório. Assim, escreve São Gregório Magno: “Sei que alguns devem fazer penitência ainda depois desta vida, nas chamas do Purgatório”. –  “Uma coisa é esperar o perdão – diz São Cipriano – e outra entrar na eterna glória;  uma coisa é ser metido no cárcere e dele não sair, enquanto não for pago o último ceitil, e  outra coisa é receber imediatamente a recompensa da fé e da virtude; uma coisa é penar muito tempo e purificar-se nas chamas do Purgatório e outra coisa é ter removido todos os pecados, pelo martírio”.
Os Concílios ecumênicos de Cartago, Lyon, Florença e Trento definiram bem claramente a fé na existência do Purgatório. Nas antiqüíssimas orações litúrgicas, a Igreja pede a Deus que “absterja as manchas que ainda aderirem às almas dos fiéis defuntos” – que “delas se compadeça e lhes conceda o lugar da paz e da luz” – "que as tire das tristes moradas e as faça gozar da sorte dos justos”.
Esta doutrina da Igreja está muito de acordo com a razão. Se é certo que no céu entrarão somente as almas purificadas; se é certo que poucos homens na hora do trânsito estão isentos da mais leve culpa, certo é também que, com pouquíssimas exceções, os homens ficariam sempre excluídos do céu, se não houvesse na eternidade um lugar de expiação, salvo se Deus, na sua misericórdia, perdoasse sumariamente todos os pecados e as respectivas penas na hora da morte, o que não acontece. Na eternidade Deus “dará a cada um a paga, segundo as suas obras”. (Mt. 16, 27). Negar a existência do Purgatório equivaleria à exclusão do gênero humano quase inteiro da eterna bem-aventurança, o que seria contra a fé e a razão.
2º. No Purgatório serão purificadas as almas dos justos - O Purgatório é um lugar, onde não prevalece a misericórdia, mas a justiça divina. As penas das almas devem ser de natureza a satisfazerem plenamente à justiça divina. É claro que devem estar em proposição exata com a gravidade da ofensa, que Deus pelo pecado sofreu. Quem poderá aliviar a gravidade da ofensa, que uma pobre criatura se atreva a fazer ao Criador? “Terrível é cair nas mãos de Deus vivo”. (Hebr. 10,  31).
O Purgatório é um lugar de penitência, que igual não tem aqui na terra. A razão é clara. Toda a penitência feita aqui, por mais rigorosa que seja, tem por fim preservar o homem da penitência futura na eternidade. Se assim é, a penitência a fazer-se na eternidade deve ser extremamente dolorosa. Se os maiores Santos castigavam o corpo com tanto rigor; se os primeiros cristãos prontamente tomavam sobre si as disciplinas mais duras e humilhantes, não era para outro fim, senão para deste modo se livrarem das penas temporais na eternidade. Se os rigores dos Santos, se as penitências públicas que estavam em uso no tempo da Igreja primitiva, não suportam comparação com as penitências do Purgatório, forçoso é concluir que estas devem ser mui dolorosas.
3º. Natureza das penas - O Purgatório é um lugar de purificação, que assustaria, porém, os maiores penitentes, os mais dedicados amigos da Cruz. Por quê? Porque a purificação realizada no Purgatório é inteiramente diferente daquela que Deus costuma aplicar nesta vida. A purificação feita aqui é meritória, em atenção à Paixão e Morte de Jesus Cristo. A purificação, porém, no Purgatório é um sofrimento que não oferece o menor merecimento; são penas de que a alma, contra a vontade de Deus, se tornou merecedora pelos pecados. Davi pediu a Deus: “Senhor, não me arguas em teu furor, nem me castigues na tua ira”;  isto, segundo a explicação de Santo Agostinho, quer dizer: Assisti-me, ó meu Deus, para que não mereça vossa ira, isto é, as penas do purgatório.
Quem são aquelas almas que penam no Purgatório? Pela maioria não são nossas conhecidas, mas entre todas nenhuma há que nos seja estranha. Todas elas, sem exceção alguma, são unidas a nós pelo laço da graça santificante: são portanto nossas irmãs em Jesus Cristo. Como não negamos o nosso socorro ao nosso irmão grandemente necessitado, não devemos negá-lo às pobres almas, que sofrem incomparavelmente mais, sem a possibilidade de melhorar a sua sorte, ainda mais, quando temos em nossas mãos meios poderosos para aliviar-lhes as dores. Não haverá entre as almas uma ou outra, que nos deva  interessar mais de perto? Descendo em espírito às trevas do Purgatório, lá não descobriremos talvez as almas de nossos pais, parentes, amigos e benfeitores? A caridade, a gratidão não exigem de nós, que lhes prestemos o nosso auxílio? Não têm elas direito à nossa intervenção, ainda mais quando as penas lhe foram causadas por pecados que cometeram talvez por nossa culpa?
É natural e justo que devemos expansão à nossa dor, quando um dos nossos queridos entes nos é arrebatado pela morte; o verdadeiro amor, porém, exige de nós alguma coisa mais. Cumpre que unamos as nossas lágrimas ao sacrifício de Jesus Cristo no Gólgota; cumpre que a nossa dor seja uma dor ativa, como ativa foi também a dor que Jesus Cristo sentiu junto ao túmulo do amigo Lázaro. A nossa dor pela perda dos nossos pais, parentes e amigos não se deve limitar a manifestações exteriores. Por mais ricas que sejam as coroas depositadas nos túmulos dos nossos mortos; por mais vistosos que se apresentem os monumentos que lhes erigimos sobre os restos mortais, não preservam o corpo da decomposição, nem defendem a alma contra os tormentos do Purgatório. Não querendo fazer-nos culpados de ingratidão e inconsciência, é mister que empreguemos os meios que a Igreja tão generosamente nos oferece, como sejam: a recepção dos santos Sacramentos, em particular a SS. Eucaristia, o santo sacrifício da Missa, obras de penitência e caridade, as santas indulgências, etc. Um Pai Nosso rezado com devoção e humildade pelas almas, vale mais que muitas coroas; uma santa Missa celebrada pelo descanso eterno de uma alma, aproveita-lhes infinitamente mais que um suntuoso monumento, porque a santa Missa é o sacrifício expiatório por excelência.
O espírito pagão, que, com sua ostentação vaidosa e balofa, se infiltrou em todas as camadas da nossa sociedade, procura também se insinuar no santuário, o que em grande parte já conseguiu. Como são diferentes os enterros de hoje, daqueles que os primeiros cristãos faziam nas catacumbas! Naquele tempo havia muita devoção e pouca flor; hoje há pelo contrário, uma imensidade de flores e coroas e pouca ou nenhuma devoção. Os primeiros cristãos levavam os defuntos ao cemitério, cantando salmos e recitando orações; os cristãos de hoje acompanham os enterros por simples formalidade, sem lhes vir a idéia de rezar uma Ave Maria sequer pelo descanso do falecido; os primeiros cristãos confiavam os defuntos com muito carinho à terra, como uma semente preciosa da futura ressurreição gloriosa; os enterros de hoje são quase destituídos por completo de tudo que possa lembrar as verdades eternas.
Como é bela a devoção às almas do Purgatório! Agradável a Deus, proveitosa às pobres almas, é utilíssima a nós mesmos. Não fechemos o nosso ouvido aos gemidos dos nossos irmãos, que padecem no Purgatório. Eles levantam as mãos para nós, suplicando o nosso auxílio. Talvez sejam nossos pais; um pai amoroso, que nos dedicava os seus cuidados, dia e noite; talvez a mãe, que nos amava tão ternamente; irmãos, cuja morte tanto nos entristeceu; filhos, que eram o encanto da nossa vida; o esposo, sempre tão dedicado e fiel cumpridor dos deveres; a esposa, a fiel companheira, o anjo do lar. Todos sofrem, sofrem penas amargas, impossibilitados de melhorar a sorte. A nós se dirigem suplicantes: “Compadecei-vos de mim, ao menos vós, que sois meus amigos, porque a mão do Senhor me tocou” . (Job.  19,  21).
Reflexões:
Há pessoas que não temem o Purgatório e tampouco cuidam de dar a Deus a necessária satisfação das suas culpas. Dou-me por muito satisfeito, assim dizem, se Deus não me condenar. Outros há que confiam nas orações e sufrágios dos parentes e amigos ou nas santas Missas, para cuja celebração providenciaram no testamento. Aqueles se convençam de que impunemente ninguém ofende a Deus e que o pecado leve é caminho seguro para culpas graves.  Os outros leiam e ponderem as seguintes palavras de Tomás a Kempis: “ Não te fies demais nos amigos e parentes e não proteles tua salvação para mais tarde; mais depressa que pensas, se esquecerão de ti os homens. – É melhor providenciar em tempo e despachar já de antemão boas obras para a eternidade, do que confiar no auxílio de outros depois da morte. Se não providenciares em teu interesse quem o fará por ti?”.  Só por estas palavras, não deveríamos nós,  tomarmos consciência quanto à nossa responsabilidade em elevar diariamente nossas orações e sacrifícios,  mandar celebrar missas pelo menos às almas dos nossos parentes e amigos que partiram para a eternidade? Aproveitemos o pouco tempo que nos resta para socorrer as almas do purgatório, pois nós também precisaremos em breve desse precioso auxílio, especialmente da intercessão das almas que de lá forem libertadas com a nossa ajuda.

TÓPICO  RELACIONADO
*************Céu, Inferno e Purgatório
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Dia dos Mortos

Espiritualidade - Quantos se encontram no purgatório esperando a redenção definitiva para sua ascensão aos Céus. Quantos são esquecidos e não há sequer quem reze por eles. A maior dádiva que podemos oferecer aos que se foram, são nossas orações e pensamentos de amor. Por esta razão a Igreja instituiu um dia especial para que todos possamos nos lembrar de todos os que partiram para a eternidade e com maior ardor rezamos por eles, principalmente por nossos parentes e amigos mais chegados.

Fonte informação - Os santos de cada dia e Webcatólica

Oração - Deus, nosso Pai, vos pedimos pelos que faleceram, especialmente os que nos são caros: nossos familiares, parentes, amigos, companheiros de luta e de trabalho. Nós vos pedimos, sobretudo, por todos que morreram estupidamente, vítimas da brutalidade, da ignorância de seus próprios semelhantes. Pelos que não tiveram o direito de viver dignamente sua vida, os que tiveram abafadas suas vidas antes do nascimento. Senhor, nosso Deus, vós que quereis que cada um de nós viva plenamente, dai-nos forças para lutarmos contra tudo e contra todos os que desrespeitam a vida. Fazei, Senhor, cair as estruturas injustas e opressoras. Devolvei aos povos oprimidos sua esperança de vida digna e melhor. Tornai, com nossa cooperação, este mundo uma "casa habitável", onde não haja fome nem sofrimento provocados pelo egoísmo humano.

Outros Santos do dia - São Eustáquio (invocado nas Situações Difíceis) Votirino (bispo); Justo, Castério, Estiríaco, Tobias, Eudóxio, Agapito, Pegásio, Alfônio, Elpidéforo, Amempodisto, Hermento, Papias, Tobias, Acindino, Públio, Vitor(márts); Teódoto, Jorge (bispo); Ambrósio (ab); Marciano (cf);

Fonte: ASJ

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 02/11/2013

2 de novembro de 2013

ANO C


Jo 11,17-27

Comentário do Evangelho

Intervenção confiante.

O fundamento de nossa fé é a ressurreição de Jesus Cristo: “Se temos esperança em Cristo somente para esta vida, somos os mais dignos de compaixão de todos os homens. Cristo ressuscitou dos mortos, primícias dos que adormeceram” (1Cor 15,19-20). 
 Nosso texto do evangelho é parte do capítulo 11 do evangelho segundo João, que podemos caracterizar como sendo uma catequese sobre a ressurreição. Com a chegada de Jesus, Marta vai ao seu encontro, enquanto sua irmã, Maria, permanece sentada. Marta se destaca do grupo, formado pela irmã e pelos judeus, caracterizado pelo luto. Deixando o grupo para ir ao grupo do Senhor, Marta se dissocia do luto e se coloca do lado do Senhor dos vivos. Diante de Jesus, ela se coloca como uma mulher de fé que confia em Jesus: “Senhor, se estivesses estado aqui… Mesmo assim, eu sei que o que pedires a Deus, ele te concederá” (vv. 21.22).
A intervenção confiante de Marta é constituída de uma dupla fórmula: a presença de Jesus teria livrado o seu irmão da morte e a presença de Jesus permite reavivar toda a esperança. “Teu irmão ressuscitará” (v. 23), diz Jesus. Diante disso, Marta afirma a sua adesão ao credo do judaísmo sobre a ressurreição.
Mas ante a nova afirmação de Jesus: “Eu sou a ressurreição e a vida”, ela supera a fé judaica na ressurreição, para professar: “Eu creio…” (v. 27). É exatamente nisso que ela é cristã. O diálogo de Jesus com Marta é o cume do capítulo 11. A profissão de Marta equivale à de Pedro, em Jo 6,69.
Carlos Alberto Contieri, sj
Vivendo a Palavra
Em Lázaro, Jesus deixa o seu sinal. A partir daqui, nós podemos celebrar os mortos na certeza da ressurreição. Caminhando pela fé, estamos confiantes de que ao deixar este corpo iremos todos para junto do Pai Misericordioso – vivendo a plenitude do seu Reino, cuja semente o Filho já plantou em nós.

Recadinho - Jo 14, 1-6


Você pensa na realidade da morte?

- Por que muitos não querem pensar nela?

- Procura prestar solidariedade com alguém que perdeu um ente querido?

- Não é daqueles que procuram ignorar em vez de se fazer presente mostrando seu verdadeiro amor para com o próximo?

- Jesus nunca ficou indiferente. Sentiu, e muito, a realidade da morte. Chorou a morte do amigo Lázaro. E, isto, para nos ensinar a encarar esta realidade não com lamentos constantes, perenes, mas sentir, porque somos humanos, e su­perar, porque aprendemos e tornamos realidade a mensagem de Jesus para nós!
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R

REFLEXÕES DE HOJE


02 DE NOVEMBRO - SÁBADO



Liturgia comentada - Lc 14,1.7-11

SABADO – XXX SEMANA DO TEMPO COMUM
(Verde - ofício do dia)

Toma o último lugar... (Lc 14, 1.7-11)
A sociedade tem classes: escravos, servos da gleba, proletários e burgueses, nobres e reis. Na Índia, existem até castas incomunicáveis, rigidamente estratificadas: brâmanes, xátrias, vaicias, sudras e, no nível mais baixo, os párias. Mesmo na Igreja, há uma hierarquia: cardeais, bispos, sacerdotes, leigos. Não é assim no Reino do céu...
No Reino de Deus, o último lugar já está ocupado: Jesus Cristo tomou posse dele. Sendo Deus, fez-se homem, ao se encarnar. Sendo homem, fez-se servo, lavando os pés dos apóstolos. Desceu ainda mais e se fez escravo, morrendo na cruz (tormento que não podia ser aplicado a um cidadão romano, pois sua dignidade o proibia). Sem se deter, Cristo desce ainda mais: ao túmulo. Prossegue seu movimento para baixo e “desce à mansão dos mortos”. E como se fosse pouco, desce sobre o altar, todos os dias, sob a aparência de pão: isto é, matéria, abaixo da pessoa humana...
Esta é a kênosis, o despojamento voluntário que o Servo sofredor abraçou para nos salvar. Nada foi baixo demais, humilde demais para ele. Determinado a nos salvar, foi até o fim (cf. Jo 13, 1). Por isso mesmo, Jesus deve ter sofrido com a atitude de seus discípulos, que discutiam aqui e ali a respeito de quem seria o maior no Reino (aqui, entendido como um reinado temporal, quando Israel iria recuperar a glória e o poder dos tempos de Salomão).
No Evangelho de hoje, temos um banquete – exatamente a imagem recorrente na Bíblia para designar a Ceia do Cordeiro, isto é, o “céu”. Os banquetes da Palestina eram servidos em mesas em forma de “U”. O anfitrião e seus convidados mais nobres ficavam na curva do “U” e, lógico, eram os primeiros a serem servidos. Na “ponta da mesa” ficavam os menos cotados...
E Jesus nos dá uma pista para ir ao céu: ocupar o último lugar! Por absurdo que pareça, após a morte se produz notável inversão, como se viu na parábola de Lázaro, o mendigo, e do rico Epulão (cf. Lc 16, 25). Os fracos se tornam fortes, os pobres ficam ricos, os humilhados ocupam os primeiros lugares. Quem foi privado das regalias deste mundo acabará compensado no outro. “Os últimos serão os primeiros.” (Mt 20, 16.) “Quem se humilha será exaltado.” (Lc 14, 11.) E será muito agradável ouvir do próprio Mestre, nosso anfitrião: “Amigo, chega-te mais para cima!”
Que posição nós temos procurado?
Orai sem cessar: “Derrubou do trono os poderosos, exaltou os humildes...” (Lc 1, 52)
Texto de  Antônio Carlos Santini, da Comunidade Católica Nova Aliança.
santini@novaalianca.com.br
Qual sentido damos à nossa vida?
O dia de hoje nos convida a refletirmos sobre o sentido que damos à nossa vida. Para que caminhamos nesta terra?
“Então Jesus disse: ‘Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, mesmo que morra, viverá. E todo aquele que vive e crê em mim não morrerá jamais’” (Jo 11,25-26).
Hoje, todos nós acordamos com o nosso coração saudoso, lembrando de todos aqueles nossos entes queridos que faleceram, que já partiram para a eternidade. Faz parte da nossa obrigação cristã, do nosso compromisso cristão, ir à Missa, ao cemitério e rezarmos em nossa oração particular por nossos irmãos que já faleceram, que já partiram para outra vida.
É um dever de caridade, mas, acima de tudo, é um gesto de amor orarmos pelas almas que precisam e necessitam da nossa oração. A verdade é que o dia de hoje nos convida a refletirmos sobre o sentido que damos à nossa existência. Para que caminhamos aqui nesta terra? Nós não temos morada permanente aqui embaixo; nascemos para a eternidade. Aqui, nós apenas estamos em busca de um bem maior que nos espera no Céu.
Na verdade, para aqueles que olham para a sua vida material, a morte é uma tristeza, uma calamidade. Mas para nós que cremos, ela é a porta de abertura para a eternidade, é o nosso encontro definitivo com Deus, nosso Pai.
No dia de hoje, não devemos apenas visitar nossos mortos no cemitério e termos saudades de quem já se foi, mas refletirmos sobre a nossa própria vida. Eu vivo buscando as coisas do Alto? Eu tenho esperança nos bens celestes ou vivo a minha vida só para esta terra? O sentido da minha vida está só no tempo presente, nas coisas que eu vivo aqui neste mundo? Nós não podemos perder o sentido de eternidade, nós não podemos nos esquecer de que fomos feitos para o Céu, para vivermos para sempre junto de Deus.
Então, por mais que bata a dor da saudade, por mais que qualquer partida deixe um vazio em nosso coração, esse é preenchido pela chama da esperança, da Ressurreição, da vida gloriosa que o Senhor mesmo nos prometeu. A Ressurreição do Senhor deve ser a luz que conduz os nossos passos, a chama acesa em nosso coração.
O nosso Deus não é o Deus da morte, mas da vida! E o que nós esperamos é também um dia participarmos da eternidade feliz junto d’Ele.
Que as almas de todos os fiéis do purgatório, dos nossos entes queridos, de todos aqueles que já partiram, gozem da presença eterna do Pai.
Deus abençoe você!




Padre Roger Araújo

Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.Facebook Twitter

LEITURA ORANTE

A vida nova!



- A nós todos, a paz de Deus, nosso Pai,
a graça e a alegria de Nosso Senhor Jesus Cristo,
no amor e na comunhão do Espírito Santo.
- Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!

Preparo-me para a Leitura, rezando

o Salmo 111:
- De todo o coração, Senhor, vos quero louvar, no conselho dos justos e na assembleia.
- São grandes as obras do Senhor, dignas de estudo para quem as ama.
- A sua obra é esplendor e majestade, a sua generosidade permanece para sempre.
- Ele fez maravilhas memoráveis.
- O Senhor é piedade e compaixão: dá alimento aos que o temem, lembrando-se sempre da sua aliança.
- Ao seu povo mostrou a força do seu agir, entregando-lhe a herança das nações.
-Justiça e Verdade são as obras das suas mãos, todos os seus preceitos merecem confiança.
- São estáveis para sempre e eternamente, vão cumprir-se com verdade e retidão.
- Enviou a libertação ao seu povo, confirmando a sua aliança para sempre.
- O seu Nome é santo e terrível.
- O princípio da sabedoria é o temor do Senhor. Todos quantos o praticam têm bom senso.
- O louvor do Senhor permanece para sempre.

1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Leio atentamente o texto: Mt 5,1-12a, na Bíblia e observo o código da felicidade de Jesus Mestre.
Quando Jesus viu aquelas multidões, subiu um monte e sentou-se. Os seus discípulos chegaram perto dele, e ele começou a ensiná-los. Jesus disse:- Felizes as pessoas que sabem que são
espiritualmente pobres, pois o Reino do Céu é delas.
- Felizes as pessoas que choram,
pois Deus as consolará.
- Felizes as pessoas humildes,
pois receberão o que Deus tem prometido.
- Felizes as pessoas que têm fome e sede
de fazer a vontade de Deus, pois ele as deixará
completamente satisfeitas.
- Felizes as pessoas que têm misericórdia
dos outros, pois Deus terá misericórdia delas.
- Felizes as pessoas que têm o coração puro,
pois elas verão a Deus.
- Felizes as pessoas que trabalham pela paz,
pois Deus as tratará como seus filhos.
- Felizes as pessoas que sofrem perseguições
por fazerem a vontade de Deus,
pois o Reino do Céu é delas.
- Felizes são vocês quando os insultam, perseguem e dizem todo tipo de calúnia contra vocês por serem meus seguidores. Fiquem alegres e felizes, pois uma grande recompensa está guardada no céu para vocês. Porque foi assim mesmo que perseguiram os profetas que viveram antes de vocês.

O "Sermão da Montanha" é como a Constituição do povo de Deus, o manifesto do Mestre Jesus Cristo, um código de felicidade, talvez bem estranho ao muno de hoje. Os estudiosos da Bíblia o lêem com Moisés e o Sinai observando as correspondências. Jesus viu as multidões e sentado - atitude de que ensina - falou a elas. Este discurso é exigente, um convite a uma constante superação de si mesmo, uma denúncia às mesquinhezas e infidelidades e, ainda, oferece a misericórdia de Deus. Através daquela comunidade, Jesus Mestre se dirige a todas as comunidades de todos os tempos. Viver as bem-aventuranças é ser fermento de uma nova sociedade. É aceitar o código de Jesus para ser feliz.

2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim, hoje?
Releio o texto. Reflito e me examino para ver se me enquadro entre estes felizes de que fala Jesus. Posso me questionar:
sou espiritualmente pobre?
Humilde?
Procuro fazer a vontade de Deus?
Tenho o coração puro?
Trabalho pela paz?
Os bispos, em Aparecida, nos ajudaram a refletir sobre isto: "No seguimento de Jesus Cristo, aprendemos e praticamos as bem-aventuranças do Reino, o estilo de vida do próprio Jesus: seu amor e obediência filial ao Pai, sua compaixão entranhável frente à dor humana, sua proximidade aos pobres e aos pequenos, sua fidelidade à missão encomendada, seu amor serviçal até a doação de sua vida. Hoje, contemplamos a Jesus Cristo tal como os Evangelhos nos transmitiram para conhecer o que Ele fez e para discernir o que nós devemos fazer nas atuais circunstâncias." (DAp 139).

3.Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo a
Oração do Amor:
Senhor, fazei-me instrumento da vossa paz.
Onde há ódio que eu leve o amor.
Onde há ofensa que eu leve o perdão.
Onde há discórdia que eu leve a união.
Onde há erro que eu leve a verdade.
Onde há dúvida que eu leve a fé.
Onde há desespero que eu leve a esperança.
Onde há trevas que eu leve a luz.
Onde há tristeza que eu leve a alegria.
Ó Mestre, fazei que eu procure mais consolar que ser consolado,
compreender que ser compreendido,
amar que ser amado, pois é dando que se recebe,
é perdoando que se é perdoado, e
é morrendo que se vive para a vida eterna.
Jesus Mestre, Caminho, Verdade e Vida, tem piedade de nós.

4.Contemplação (Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Vou olhar o mundo e a vida com os olhos de Deus. Vou eliminar do meu modo de pensar e agir aquilo que não vem de Deus, que não é conforme o Projeto de Jesus Mestre e a sua Constituição, as bem-aventuranças.
nção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

Ir. Patrícia Silva, fsp
Oração Final
Pai Santo, que o teu Espírito em nós nos ajude a compreender o programa de vida que está contido no texto que estamos meditando. E que nos dê coragem, força e perseverança para viver seguindo o modelo do Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.