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segunda-feira, 3 de junho de 2024
HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 03/06/2024
COLETÂNEA DE HOMÍLIAS DIÁRIAS, COMENTÁRIOS E REFLEXÕES DO EVANGELHO DO DIA, DE ANOS ANTERIORES - 03/06/2024
ANO B
Mc 12,1-12
Comentário do Evangelho
A " vinha" símbolo do povo
Jesus fala aos sacerdotes, aos escribas e anciãos. O contexto em que se insere a parábola, no evangelho de Marcos, é o do conflito final, no Templo de Jerusalém, entre Jesus e as elites religiosas. A referência ao "filho amado" é uma alusão direta a Jesus, possivelmente indicando uma redação tardia das comunidades sob a tradição da ressurreição. A vinha, na tradição profética, simboliza o povo de Israel. Os líderes religiosos se apropriaram do povo, explorando-o e oprimindo-o. Inclusive mataram os profetas enviados por Deus. Agora, também procuram eliminar Jesus, o próprio Filho de Deus.
José Raimundo Oliva
Oração
Pai, porque és misericordioso, nunca te cansas de querer levar a mim e a toda a humanidade para junto de ti. Que eu perceba e acolha a manifestação deste teu imenso amor.
Fonte: Paulinas em 04/06/2012
Comentário do Evangelho
Vamos matá-lo, e a herança será nossa!
Estamos na segunda parte do evangelho segundo Marcos, em que predominam os relatos pré-marcanos da paixão. A imagem de fundo da parábola é Is 5,1-7, que recomendamos seja relido. Esta parábola, com modificações importantes, está presente também nos outros dois sinóticos (Mt 21,33-46; Lc 20,9-19). O cerco sobre Jesus vai se fechando cada vez mais; a sua morte se aproxima. Jesus parte para o ataque. Os destinatários da parábola são os chefes do povo. O texto é a história da rejeição do dom de Deus desde tempos remotos até Jesus, inclusive, que será morto fora dos muros de Jerusalém: “Desde o dia em que vossos pais saíram da terra do Egito até hoje, enviei-vos os meus servos, os profetas, cada dia os enviei, incansavelmente. Mas não me escutaram, nem prestaram ouvidos, mas endureceram a sua cerviz e foram piores que seus pais” (Jr 7,25-26).
Para a tradição bíblica, o povo, simbolizado pela vinha, é a herança de Deus (Jr 50,11; Sl 79,1). A parábola permite-nos concluir que uma das causas da morte de Jesus foi a cobiça: os chefes do povo, de meros administradores, quiseram para si tudo o que era de Deus; quiseram se apossar do que não lhes pertencia. A cobiça elimina quem quer que seja, até o verdadeiro herdeiro; ela traz em si mesma um dinamismo de morte: “Este é o herdeiro. Vamos matá-lo, e a herança será nossa!” (v. 7).
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, porque és misericordioso, nunca te cansas de querer levar a mim e a toda a humanidade para junto de ti. Que eu perceba e acolha a manifestação deste teu imenso amor.
Fonte: Paulinas em 03/06/2013
Vivendo a Palavra
Como aqueles agricultores, nós nos apegamos com avidez aos bens do mundo, aos tesouros que a ferrugem corrói, esquecendo-nos de que eles nos são emprestados para serem cultivados e partilhados com os irmãos. Só assim conseguiremos o tesouro definitivo do Reino de Deus, que permanece para a Vida.
Fonte: Arquidiocese BH em 04/06/2012
Vivendo a Palavra
A Vinha do Senhor continua plantada e nós somos os arrendatários do dia. O que temos feito com os emissários do Dono da vinha – os seus profetas: os pobres, órfãos, viúvas, doentes, presos e tantos outros – que chegam até nós para que resgatemos nossa dívida? Eles são acolhidos com generosidade e desapego?
Fonte: Arquidiocese BH em 03/06/2013
Vivendo a Palavra
Quando nós chegamos ao mundo, tudo estava pronto para nos receber. O Dono da vinha a preparara para nós. Cabe-nos administrá-la e usufruir dela, sem nos esquecermos de partilhar com os mensageiros do Dono – os Pobres que Ele coloca perto de nós – os frutos que colhermos. Eles são a parte que devemos pagar pelo ‘arrendamento’ da vinha.
Fonte: Arquidiocese BH em 30/05/2016
Vivendo a Palavra
Nós somos hoje os arrendatários da vinha do Senhor. O Pai nos emprestou este Planeta-jardim para que desfrutássemos dele, partilhando-o com os irmãos, e coloca perto de nós seus mensageiros – os empobrecidos – para que lhes entreguemos a parte que lhes é devida. Mais do que de generosidade, trata-se de justiça! O que temos feito com esses enviados do Pai?
Fonte: https://arquidiocesebh.org.br/para-sua-fe/espiritualidade/meu-dia-em-oracao/a-pedra-deixada-de-lado-tornou-se-a-mais-importante/ (04/06/2018)
Reflexão
O que aconteceu com os vinhateiros apresentadas na parábola do evangelho de hoje pode acontecer a todos nós principalmente quando nos deixamos levar pelo desejo de ter poder e de ter riquezas, que nos leva à tentação de nos apossarmos de tudo, inclusive das coisas de Deus e até mesmo do próprio Deus e a queremos usar de tudo isso em nosso próprio benefício. Quando fazemos isso, estamos na verdade rejeitando a presença do próprio Cristo em nossas vidas, que se dá também por meio dos pobres e necessitados que procuram a misericórdia do nosso coração e não o nosso autoritarismo e a nossa prepotência em relação a eles.
Fonte: CNBB em 04/06/2012, 03/06/2013 e 30/05/2016
Reflexão
O público é o mesmo: são os representantes das autoridades máximas de Israel. É para elas que, em forma de parábola, Jesus resume a história da salvação. A vinha simboliza o povo eleito de Deus. O dono da vinha é Deus. Os agricultores são os dirigentes do povo. Os empregados são os profetas que vêm para comprovar a existência de boas obras. São rechaçados, banidos e assassinados. Deus envia outros profetas, que têm o mesmo trágico fim dos anteriores. Restava enviar o “filho amado”, Jesus. Acabam com ele. A pergunta é: o que fará o dono da vinha com esses agricultores irresponsáveis e cruéis? Eis a parábola, eis o recado, que os dirigentes logo entenderam que era contra eles. Jesus ressuscitado se torna a pedra fundamental do novo povo de Deus.
(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 04/06/2018
Meditando o Evangelho
A PEDRA REJEITADA
Possivelmente a similaridade fonética entre as palavras hebraicas ben (filho) e eben (pedra) levou Jesus a recorrer à citação de um salmo para ilustrar a sua situação. Ele, como Filho, sentia-se como uma pedra rejeitada pelos construtores, que acabou se tornando pedra de sustentação de um edifício. O destino dado pelos primeiros construtores foi superado por quem faria a edificação definitiva.
Assim se passava com Jesus. As lideranças religiosas rejeitavam-no, pois não aderiam à sua pregação e nem reconheciam o testemunho de suas obras. Tinham-no na conta de uma pessoa perigosa que devia ser evitada. Não sabiam como encaixá-lo em seus esquemas, por ser demasiadamente desconforme com tudo quanto eles ensinavam.
Todavia, o curso da história de Jesus não estava nas mãos dessas lideranças. Apenas ao Pai competia determinar tudo o que se referia a seu Filho. Não seriam elas que haveriam de frustrar os planos divinos.
A pedra rejeitada estava destinada a ocupar um lugar fundamental na história de Israel. Garantiria salvação e segurança para o povo, e seria penhor de bênçãos para ele. Por meio dela, o Pai realizaria maravilhas e prodígios, exatamente como proclamava o salmo, em relação ao antigo Israel.
Coube ao Pai desdizer o veredicto dos líderes religiosos a respeito de Jesus.
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total)
Oração
Espírito de sintonia com o Pai, faze-me compreender o seu desígnio a respeito do Filho Jesus, enviado como penhor de salvação para toda a humanidade.
Fonte: Dom Total em 30/05/2016
Meditando o evangelho
AS CHANCES PERDIDAS
Jesus sofreu oposição cerrada por parte de uma ala do judaísmo, refratário à sua pregação e agressiva diante de seus questionamentos. Ele interpretou esta atitude de fechamento como sinal de recusa em atender aos contínuos convites de Deus, e compreendeu sua pregação como a última chance de conversão oferecida ao povo de Israel.
A atitude carinhosa e paciente de Deus para com seu povo é comparada à atenção de um homem com sua vinha. Os cuidados iniciais de plantar, protegê-la com um fosso, colocar uma torre de vigia e entregá-la a quem pudesse fazê-la frutificar é a imagem do amor de Deus em relação a Israel. Esse foi seu povo escolhido entre tantos outros e preparado para dar os frutos. O tempo de participar do fruto da vinha corresponde à longa história do povo, quando esse foi incapaz de agir conforme o projeto de Deus, deixando-se contaminar pelas idolatrias e injustiças. Os sucessivos enviados evocam a espera paciente de Deus de que tudo pudesse ser diferente. Que nada! Por fim, enviou seu próprio filho, Jesus, também morto por aqueles que deveriam ter dado ouvido à sua pregação. Como o povo escolhido rejeitou as contínuas propostas de Deus, esse entregou sua vinha a outros lavradores, dos quais se podia esperar frutos.
Jesus percebeu ser inútil continuar a dirigir-se a seu povo. Era tempo de buscar quem acolhesse a sua mensagem e a fizesse frutificar.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Senhor Jesus, faze-me produzir, no devido tempo, frutos de justiça e amor.
Fonte: Dom Total em 04/06/2018
COMENTÁRIO DO EVANGELHO
1. A VINHA É O POVO DE DEUS
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total a cada mês)
Esta parábola, contada por Jesus como crítica aos chefes religiosos do templo de Jerusalém, sacerdotes e proprietários de terras, parte da imagem de um conflito social entre um latifundiário e os agricultores. É, assim, bem inteligível para estes chefes religiosos. Na aplicação da parábola, apesar da prepotência e violência nela contida, Deus pode ser entendido como o proprietário da vinha. A vinha, conforme a tradição profética, é o povo amado por Deus. Os agricultores violentos são os chefes religiosos, que oprimem, exploram o povo e procuram eliminar quem busca libertação. Eles entenderam que Jesus falava deles. Irritam-se e procuram prendê-lo.
Fonte: NPD Brasil em 04/06/2012
COMENTÁRIO DO EVANGELHO
1. A PEDRA REJEITADA
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total a cada mês)
Possivelmente a similaridade fonética entre as palavras hebraicas ben (filho) e eben (pedra) levou Jesus a recorrer à citação de um salmo para ilustrar a sua situação. Ele, como Filho, sentia-se como uma pedra rejeitada pelos construtores, que acabou se tornando pedra de sustentação de um edifício. O destino dado pelos primeiros construtores foi superado por quem faria a edificação definitiva.
Assim se passava com Jesus. As lideranças religiosas rejeitavam-no, pois não aderiam à sua pregação e nem reconheciam o testemunho de suas obras. Tinham-no na conta de uma pessoa perigosa que devia ser evitada. Não sabiam como encaixá-lo em seus esquemas, por ser demasiadamente desconforme com tudo quanto eles ensinavam.
Todavia, o curso da história de Jesus não estava nas mãos dessas lideranças. Apenas ao Pai competia determinar tudo o que se referia a seu Filho. Não seriam elas que haveriam de frustrar os planos divinos.
A pedra rejeitada estava destinada a ocupar um lugar fundamental na história de Israel. Garantiria salvação e segurança para o povo, e seria penhor de bênçãos para ele. Por meio dela, o Pai realizaria maravilhas e prodígios, exatamente como proclamava o salmo, em relação ao antigo Israel.
Coube ao Pai desdizer o veredicto dos líderes religiosos a respeito de Jesus.
Oração
Espírito de sintonia com o Pai, faze-me compreender o seu desígnio a respeito do Filho Jesus, enviado como penhor de salvação para toda a humanidade.
Fonte: NPD Brasil em 03/06/2013
COMENTÁRIOS DO EVANGELHO
1. Um grande Amor não correspondido...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)
Na história dos grandes romances, o pior que pode acontecer é quando um grande e sincero amor não é correspondido, ou o Amado é traído pela amada. Em nossos tempos a história real ou fictícia, dessa dor de amar sem ser amado, acaba virando moda de viola no cancioneiro sertanejo, ou nos compositores românticos remanescentes dos bons tempos em que se ouvia boas músicas...
Há nos profetas algo ligado a esse tema "Meu amigo tinha uma vinha...", onde alguém, muito chegado do amado traído, ou não correspondido, como um compositor de música sertaneja, faz uma canção - poesia, para contar da decepção de um amigo que amou alguém e deu tudo de si, mas que não foi correspondido.
No evangelho de hoje Jesus, o Filho de Deus (o Amado não correspondido) conta essa história da Vinha e pergunta aos seus interlocutores, que fazem parte dos que rejeitam esse Amor de Deus, que atitude deverá tomar esse Homem que fez o possível e o impossível para que a sua "Vinha" frutificasse, e que de maneira surpreendente, além de não dar os frutos desejados, ainda trataram com violência os servos que ele enviou, para lhe trazer os frutos que eram seus, por direito.
Volto aos anos 70 quando não tínhamos e-mails, Orkut, WhatsApp, Messenger, Skype e outros canais de comunicação imediata, quando gostávamos pra valer de uma menina, e ela não acreditava na sinceridade do afeto, costumávamos mandar recados através dos amigos mais chegados, até que um belo dia, tínhamos que ir pessoalmente se declarar...
O Filho do Dono da Vinha não veio para se vingar dos que rejeitaram os servos e bateram neles, mas com certeza Deus pensou "Chega de recados, eu mesmo vou lá declarar o meu amor por eles"... Mas deu no que deu... Pegaram o Filho do Homem e planejaram matá-lo para ficar com a Vinha. O que isso significa? Exatamente a criação de um amor que é caricatura do Amor Único e Verdadeiro, os homens se apossaram de algo que não lhes pertencia e o tomaram para si, criando um amor falsificado e sem nenhum valor, não quiseram saber de uma relação autêntica e sincera com Aquele que é o Amor, mas preferiram os amantes... Entretanto, Deus não desistiu do seu projeto e levou o seu Amor até as últimas consequências e este venceu e superou o amor medíocre que os maus empregados tinham transformado o que pertencia a Deus.
Em toda essa trama que envolve a mais bela, verdadeira e sublime História de Amor, diante dessa parábola, é forçoso que nos perguntemos: o amor que vivemos na comunidade, em nossas relações com as pessoas, vem de onde? Daquele que é o Amor, ou dos empregados corruptos, ladrões e assassinos. Falamos e testemunhamos o Amor Verdade, ou vivemos no amor medíocre e mentiroso...?
2. Que fará o dono da vinha?
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)
Jesus se dirige ainda às autoridades judaicas com uma parábola, pequena história que contém uma crítica a quem a ouve. Jesus fala de si mesmo e da rejeição que sofre por parte das autoridades e denuncia com clareza que querem matá-lo. Os chefes entendem a crítica e procuram prender Jesus. Não o fazem porque o povo estava com Jesus. A trama, porém, tem seu início e crescerá até a condenação de Jesus como ele mesmo tinha anunciado.
Fonte: NPD Brasil em 04/06/2018
HOMILIA DIÁRIA
Jesus tem de ser o primeiro em nossa vida
Postado por: homilia
junho 4th, 2012
Jesus, depois de ter terminado os vários conflitos com os fariseus durante o seu ministério em Caná da Galileia, agora censura os chefes de Israel em Jerusalém.
Nessa parábola, o Senhor está mostrando o caráter dos líderes judeus, os quais haviam rejeitado os profetas e estavam se preparando para rejeitar e matar o Filho amado de Deus.
A parábola contada por Jesus – dos trabalhadores de uma vinha – está diretamente relacionada à questão da autoridade de Jesus rejeitada pela liderança judaica. Assim como rejeitaram Sua autoridade divina sobre suas vidas e condutas, também rejeitaram a soberania do filho do dono da vinha e o mataram.
A metáfora de Israel, como a vinha do Senhor, era bem conhecida no texto de Isaías 5,1-7. Em Isaías, a vinha deu frutos bravos em vez de frutos doces e bons. Ela representa os líderes judaicos e também nós quando não produzimos as boas obras de Deus.
Na parábola de Cristo, o problema não está com a vinha, mas com os empregados, ou seja, os agricultores que não quiseram reconhecer a autoridade do legítimo dono, matando primeiramente os empregados e, finalmente, o próprio filho do proprietário. Estes são os fariseus a quem Deus tinha confiado a direção de Seu povo. Somos nós, porque somos devedores dos dons que recebemos d’Ele.
Para nós, a questão de aceitar ou não a autoridade divina em nossa vida é algo de vida ou morte – como o foi para os líderes religiosos dos dias de Cristo. Se não nos submetermos às vontades do Senhor, faremos a nossa vontade, que é perversa, egoísta e má, e nos colocaremos no caminho da perdição eterna.
A verdade é que, se Jesus não for o primeiro em nossa vida, Ele não será nada para nós, pois, no que diz respeito à salvação, não há meio termo: ou somos de Cristo por inteiro ou nossa experiência religiosa é uma hipocrisia completa.
Somos maus agricultores. Sendo assim, não entraremos no reino do céu, porque “nem todo aquele me diz ‘Senhor, Senhor’ que entrará no Reino do Céu, mas somente quem faz a vontade do meu Pai, que está no céu!”
Padre Bantu Mendonça
Fonte: Canção Nova em 04/06/2012
HOMILIA DIÁRIA
Não despreze a presença amorosa da Palavra de Deus
Não despreze a presença amorosa da Palavra de Deus no meio de nós, não despreze Jesus, que nos fala pelos fatos, pelos acontecimentos, pelas pessoas simples.
Louvamos e bendizemos a Deus pelos mártires São Carlos Lwanga e seus companheiros mártires que deram suas vidas para a causa de Cristo no Evangelho, no continente africano, onde a escravidão culminou por muitos anos, a colonização estrangeira.
São Carlos Lwanga e seus companheiros foram capazes de dar suas vidas por causa de Cristo. Na mensagem do Evangelho de hoje, é o próprio Jesus quem está mostrando a nós, por meio dessa parábola, que um homem planta sua vinha, cuida dela e, depois, a concede aos agricultores e viaja para longe. Quando volta, este homem manda o empregado aos agricultores para receber a sua parte pelos custos da vinha. Os agricultores, então, pegam o empregado, batem nele e o desprezam.
Então, o dono da vinha manda outro empregado e os agricultores novamente desprezam o empregado enviado, e este é morto.
Restou, então, ao senhor da vinha, o seu filho querido. Ele o enviou para que fosse aos agricultores e pensou consigo: “Pelo menos, com meu filho, terão mais respeito”. Muito pelo contrário, os agricultores também bateram, humilharam e mataram o herdeiro, pensando em ficar com sua herança. Os judeus, ouvindo Jesus contar essa parábola, ficaram indignados.
Jesus é enviado para os Seus, mas estes não O recebem e O desprezaram. Ele, muitas vezes, quer entrar em nossa vida, em nosso meio, nas nossas situações, porque, onde Jesus está, Ele traz a salvação. Cristo quer nos salvar do poder da morte, quer nos salvar do pecado, mas nós, muitas vezes, O desprezamos e também a Sua Palavra.
Não despreze a presença amorosa da Palavra de Deus no meio de nós, não despreze Jesus, que nos fala pelos fatos, pelos acontecimentos, pelas pessoas simples; não despreze o Senhor que fala por seus profetas nem Jesus presente vivo na Sua Palavra, na Eucaristia, pois suas manifestações amorosas, no meio de nós, é a presença do próprio Deus.
Que nós não caíamos nesse terrível mal, nesse terrível engano de desprezar Jesus no meio de nós; muito pelo contrário, vamos nos despojar, despir-nos do nosso orgulho, da nossa autossuficiência e acolher Jesus, cada vez mais, no meio de nós.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 03/06/2013
HOMILIA DIÁRIA
Peçamos a Deus um coração acolhedor
Precisamos pedir um coração acolhedor, sábio, sensível às coisas divinas para não desprezarmos o que é de Deus
“Então agarraram o filho, o mataram, e o jogaram fora da vinha." (Marcos 12,8)
Na parábola que escutamos no Evangelho de hoje, aconteceu um fato muito triste e dramático ao mesmo tempo. Veja bem: o homem plantou sua vinha, cuidou dela com muito amor e carinho, mas arrendou sua vinha para alguns agricultores, porque precisou viajar para longe. Mesmo distante, mandou que seu empregado fosse aos agricultores para saber como estava a sua vinha.
Os agricultores que estavam apenas cuidando da vinha daquele homem bateram e insultaram o empregado enviado, mandaram-no de volta e não o acolheram. O dono da vinha repetiu o mesmo, mandou um outro empregado ao encontro dos agricultores, que também foi rejeitado por eles, de modo que o mataram. Assim, tantos outros que foram ao encontro dos agricultores saber como estava a vinha.
Para tomar uma satisfação completa, para tomar posse da sua vinha, o agricultor mandou seu próprio filho ao encontro deles. Porém, nem o próprio filho respeitaram; agarram, mataram e jogaram-no para fora da vinha.
A parábola pode nos dizer tantas coisas, mas, no fundo, ela representa, na história da humanidade, todos os enviados que vieram pregar em nome do Senhor, mas não foram aceitos nem acolhidos; foram rejeitados, desprezados e jogados para fora.
O caso, por excelência, é o próprio Filho de Deus, Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, que não foi acolhido nem aceito, mas morto numa cruz como o “desprezado”.
Sabe, meus irmãos, ouvindo a Palavra de Deus que vem hoje ao nosso encontro, precisamos pedir ao Senhor a graça de não desprezarmos as profecias, os ensinamentos divinos nem os enviados d’Ele. Peçamos a Deus um coração aberto para as Suas manifestações em nossa vida!
Alguns podem dizer: “Ah, eu não desprezo ninguém!”. Muitas vezes, Deus fala conosco nas pequenas coisas e situações, mas nos falta uma atitude de acolhida, falta-nos dar atenção à Palavra de Deus a cada dia, à Eucaristia, que é a presença por excelência de Deus no meio de nós.
Precisamos pedir um coração acolhedor, sábio, sensível às coisas divinas para não desprezarmos o que é de Deus! E aí algo muito importante: não permita que o ressentimento e a mágoa apaguem a graça enviada ao seu coração. Não permita que decepções com situações mal vividas e mal resolvidas na casa de Deus apaguem o dom da graça do Senhor!
Deus abençoe você!
Fonte: https://homilia.cancaonova.com/pb/homilia/pecamos-a-deus-um-coracao-acolhedor/?sDia=30&sMes=5&sAno=2016 (30/05/2016)
HOMILIA DIÁRIA
Saibamos acolher o que Deus nos fala
Saber acolher o que vem de Deus não é, simplesmente, ouvir o que queremos, mas é deixá-Lo nos formar e falar conosco
“Por último, ele mandou o filho até aos agricultores, pensando: ‘Eles respeitarão meu filho’. Mas aqueles agricultores disseram uns aos outros: ‘Esse é o herdeiro. Vamos matá-lo, e a herança será nossa.” (Marcos 12,6-7)
O Evangelho de hoje aponta-nos o drama da rejeição. É uma parábola que seguimos com bastante atenção e percebemos que os agricultores rejeitaram os empregados, os outros enviados e, por último, o filho do dono daquela vinha.
O egoísmo humano, fechado em si mesmo, só acolhe aquilo que lhe convém. Quando o coração humano é egoísta, ele só acolhe aquilo que está de acordo com o que ele pensa, acha e quer. Se não está de acordo com as suas conveniências, ele rejeita e não acolhe. E assim cada um vai formando a sua fé ou a sua consciência de fé, de acordo com as suas subjetividades.
Deus nos fala, muitas vezes, ou deixa de nos falar pela boca daqueles que nós rejeitamos, a começar pelas crianças. Deus fala pela boca dos pequeninos, pela boca das pessoas mais simples, pelos mais pobres, por aqueles aos quais não damos valor.
Criamos um protótipo de Deus e, por causa disso, criamos o protótipo de quem fala em nome d’Ele e de quem não fala. Só podemos acolher o que é do Senhor se o coração se desarmar, tirar as cercas que colocamos nele, para que não entre o que não queremos. O coração precisa desarmar pela via da humildade, para que Deus fale à profundeza do nosso coração, para que Ele fale no mais íntimo de nós.
Saber acolher o que vem de Deus não é, simplesmente, ouvir o que queremos, mas é deixá-Lo nos formar e falar conosco, deixá-Lo nos direcionar e nos consertar, é acolher aquilo que não queremos ouvir, para que Ele vá nos formando e quebrando as raízes do nosso orgulho e da nossa soberba.
Deus fala muito, mas, muitas vezes, nós O escutamos pouco, porque escutamos somente o que queremos.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 04/06/2018
Oração Final
Pai Santo, dá-nos o dom do desapego às riquezas do mundo. Ensina-nos, Pai amado, a recebê-las com gratidão, a cultivá-las com respeito e a reparti-las entre os próximos com generosidade e alegria. Pelo Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 04/06/2012
Oração Final
Pai Santo, sabemos que tudo é dom de teu Amor misericordioso e gratuito. Inspira-nos, Pai amado, a ousar o passo seguinte, que é colocar a serviço dos irmãos o que recebemos de tua generosidade. E que o façamos de forma discreta, humilde e sem interesses subalternos ou egoísticos. Por Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 03/06/2013
Oração Final
Pai Santo, não permitas que a ambição e o egoísmo sufoquem nossa consciência de que tudo que somos e que temos é puro dom do teu Amor Misericordioso e se destina à partilha com os peregrinos que caminham conosco de volta ao Lar Paterno, a tua Morada Santa. Por Jesus Cristo, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo. Amém.
Fonte: https://arquidiocesebh.org.br/para-sua-fe/espiritualidade/meu-dia-em-oracao/a-pedra-deixada-de-lado-tornou-se-a-mais-importante/ (04/06/2018)
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